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Pegar no batente
Ao manobrar, é comum segurar a direção hidráulica no fim do curso. Nesse
momento, pode-se ouvir a bomba da direção chiando e até mesmo a correia. Não
adianta ficar forçando o volante no batente, pois as rodas já estão esterçadas ao
máximo. Isso apenas desgasta a bomba da direção e reduz sua vida útil. Ao
perceber que o volante está no fim do curso, alivie a pressão e manobre
normalmente. Seu bolso agradece.
Acelerar, não frear
Forçar a barra
Nunca suba em calçadas sem rebaixamento do meio-fio. É um hábito que destrói
ou abrevia a vida útil dos pneus, ainda mais se estiverem com baixa pressão.
Dependendo do ângulo de entrada e da velocidade, os danos se estendem à
direção e à suspensão. Se por uma emergência tiver de subir na calçada (para fugir
de um alagamento ou acidente), faça-o sempre em baixa velocidade e entre
perpendicularmente, tocando ao mesmo tempo as duas rodas no meio-fio. Por falar
em pneus, vale lembrar que mantê-los calibrados é o melhor recurso para fazê-los
durar mais e economizar dinheiro. Pneus murchos aumentam o consumo de
combustível em até 20%, além de acelerar seu desgaste.
Parar sem freio
Não deixe um carro automático estacionado na posição P sem o freio de mão
acionado. Isso força a trava do câmbio, pois todo o peso estará apoiado nela – não
projetada para o esforço –, provocando dificuldades de engate posteriormente. O
ideal é colocar a alavanca na posição N, puxar o freio de mão, soltar o pedal de
freio para se certificar de que o automóvel está totalmente imobilizado e só depois
pôr a alavanca em P. O mesmo vale para a transmissão manual, a fim de evitar
danos na engrenagem da marcha engatada.
Relaxar no câmbio
Alavanca de câmbio manual só serve para trocar as marchas, não para descansar
a mão quando está num congestionamento. O péssimo hábito desgasta aos poucos
o trambulador, peça que faz a comunicação da alavanca com o câmbio. Em alguns
automáticos, como nos BMW mais novos, pode surgir uma folga na alavanca ou
problemas nos contatos. E nada de descansar levemente o pé no pedal de
embreagem ao dirigir, um vício que desgasta o disco de embreagem. Isso diminui
sua vida útil em até 50%, dependendo da pressão no pedal. A mesma dica se aplica
a quem não pressiona o pedal de embreagem até o fim do curso ao trocar a
marcha: desgastará o disco em excesso sem perceber.
Acelerar ao desligar
Ainda tem gente que costuma dar uma última acelerada antes de desligar o motor.
É um mito que vem da época do motor de dois-tempos, no qual o óleo era
misturado ao combustível. Acreditava-se que assim as paredes dos cilindros
estariam mais lubrificadas e facilitariam a partida no futuro. Outros acreditavam que
no motor de quatro tempos o excesso de combustível ficaria na câmara e ajudaria
na combustão no próximo uso. Com a injeção eletrônica, nada disso faz sentido. O
procedimento só desperdiça combustível. Em alguns modelos com motores turbo,
ainda há o risco de a última acelerada interromper a lubrificação da turbina antes de
ela parar de girar. A lógica vale também para o hábito que muitos têm de manobrar
o veículo dando várias aceleradas. Puro desperdício.
B – 50 km/h
C – 60 km/h
D – 65 km/h
E – 70 km/h
F – 80 km/h
G – 90 km/h
J – 100 km/h
K – 110 km/h
L - 120 km/h
M - 130 km/h
N – 140 km/h
P – 150 km/h
Q -160 km/h
R – 170 km/h
S – 180 km/h
T – 190 km/h
U – 200 km/h
H - 210 km/h
V – 240 km/h
W – 270 km/h
Y - 300 km/h
Carros com tração dianteira devem colocar os pneus da frente atrás em linha reta e
os de trás na dianteira cruzando. Ou seja, o pneu traseiro direito fica na dianteira
esquerda, enquanto o traseiro esquerdo fica na dianteira direita. Já em carros com
tração traseira, o processo é invertido. Quem cruza são os pneus dianteiros e os de
trás vão para a frente em linha reta. No caso de modelos com tração 4x4, o
recomendado é fazer o rodízio dos quatro pneus em X, ou seja, cruzando todos.
Mas é importante ficar atento, já que alguns pneus possuem somente um sentido
de rodagem, indicado por meio de um desenho na lateral. Nesses casos, eles
devem sempre ser trocados em linha reta, da frente para trás e vice-versa. E depois
de fazer o rodízio, faça o alinhamento e o balanceamento. Se o rodízio de pneus
não for feito, eles sofrem desgaste irregular, reduzindo sua vida útil.
Como fazer a limpeza dos pneus?
A maior parte dos fabricantes recomenda usar apenas água e sabão neutro, já que
alguns produtos químicos podem reagir com a borracha, reduzindo sua vida útil. O
importante é nunca utilizar derivados de petróleo.
Como saber se está na hora de trocar o pneu?
Por lei, a altura mínima dos sulcos é de 1,6 milímetro. Abaixo disso, o pneu é
considerado careca, devendo ser trocado imediatamente ou fica sujeito à
apreensão do veículo. Para facilitar a identificação, existe um marcador de
desgaste em relevo na base dos sulcos na banda de rodagem. Ele é chamado TWI
e indica o momento certo de fazer a troca. Para localizar o marcador, procure por
um triângulo ou pela sigla TWI na lateral do pneu. Siga, então, uma linha reta do
triângulo até a banda de rodagem para localizar o marcador. Se ele estiver visível,
significa que está na hora de fazer a troca.
Pneu tem garantia?
Sim, sendo que o prazo de garantia é, em geral, de cinco anos contados a partir da
data da compra. Ela cobre defeitos de fabricação, mas o produto deve passar pela
avaliação de um técnico da empresa que irá constatar se o defeito não é
proveniente do mau uso do produto. A garantia não cobre, por exemplo, avarias
causadas por acidentes (bolhas, raspagens ou furos gerados em choques contra
buracos ou guias) ou decorrentes da utilização indevida dos pneus ou do veículo
(como falta de manutenção, desgaste irregular proveniente de problemas
mecânicos, patinagem ou uso abrupto dos freios).
Pneu tem prazo de validade?
Sim, em geral, ele é de cinco anos após a data de fabricação, descrita na lateral do
pneu por meio de quatro algarismos. Os dois primeiros indicam a semana e os dois
últimos o ano de fabricação. Por exemplo, em um pneu com o número 4609,
significa que ele foi feito na 46ª semana de 2009.
O que são pneus verdes?
Os pneus verdes ou com baixa resistência ao rolamento utilizam sílica misturada à
borracha – no lugar do tradicional negro de carbono - para aumentar a dureza do
pneu, fazendo com que ele fique menos suscetível a deformações e ofereça menor
resistência. Segundo as fabricantes, eles reduzem entre 5% e 6% o consumo de
combustível.
Você sabia que comer, fumar ou se maquiar enquanto dirige é infração? E pilotar
uma moto com a viseira do capacete levantada também? E que tal dirigir com seu
bichinho de estimação no colo? É bom ficar atento, pois alguns hábitos comuns dos
motoristas são passíveis de multa - que, vale lembrar, vão ficar mais caras a partir
do próximo mês.
De acordo com o artigo 169 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), dirigir sem
atenção e os cuidados indispensáveis à segurança é infração leve, com multa de
R$ 53,20 e três pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Isso inclui pegar
um objeto no banco traseiro, comer, namorar, entre outras atitudes. O Detran de
São Paulo informou que, de janeiro a julho deste ano, foram registradas 17.379
multas deste tipo e, ao longo de todo o ano passado, foram 28.045.
Veja abaixo as ações que podem gerar multas:
1. Arremessar, sobre os pedestres ou veículos, água ou detritos
Infração média: 4 pontos na CNH e multa de R$ 85,13
Tal configuração não a torna apenas menor como faz ela ser mais leve. O platô
único e o torque mais baixo melhoram a dissipação de calor, o que permite abrir
mão do óleo que banha as embreagens e de todos os componentes por trás disso,
como filtros e radiador de óleo, além do próprio peso dos seis litros de óleo que iam
ali. Porém, ela mantém o 1,7 litro de óleo que arrefece atuadores e engrenagens
dentro da transmissão.
Seguindo a lógica, o fato de ser menor facilita seu uso em carros menores, que,
consequentemente, serão mais leves. A consequência negativa é o barulho
metálico ouvido pelos donos dos carros que usam a DQ 200 ao passar por pisos
irregulares, como paralelepípedos.
Este barulho, porém, não tem relação com defeitos como marchas que não
engatam ou câmbio que deixa de funcionar: isso está ligado ao projeto do câmbio e
é mais raro nas versões dimensionadas para motores maiores, imersas em óleo.
Siga o mestre
– Óleo
– Filtro de óleo
– Filtro de combustível
– Filtro de ar
– Filtro de ar-condicionado
– Velas de ignição
– Correia dentada
– Fluido dos freios
– Óleo de câmbio manual
Você comprou um automóvel usado porque soube que ele é capaz de fazer 10
quilômetros com 1 litro de combustível. Mas descobriu que ele não está passando
dos 7 km/l.
Ou, então, você comprou um carro zero e após um ou dois anos de uso percebeu
que ele está bebendo bem mais do que quando saiu da concessionária.
Em geral o grande culpado é um só: falta de manutenção. Se for isso, a solução é
simples e – melhor de tudo – barata.
Às vezes, basta um filtro de óleo entupido para o gasto ser até 20% maior. Caso
várias peças tenham problemas, o consumo pode dobrar. Entram nessa lista velas,
catalisador e filtros de ar e combustível, sem falar do próprio óleo, que pode estar
fora da especificação correta – afinal, não falta motorista que confia mais no
frentista que no manual do proprietário.
Os sintomas começam a se agravar por volta dos 50.000 quilômetros, mas podem
aparecer já aos 20.000. Tudo vai depender da condição de uso severo (trânsito
urbano pesado, excesso de estradas de terra), abastecimento com combustível de
má qualidade ou a simples falta de troca de filtros.
“O que acontece é que a pessoa compra um automóvel novo e não faz mais nada.
Nem as revisões de autorizada ela respeita.
Quando alguém compra esse carro como usado, pode estar levando para casa uma
verdadeira bomba-relógio”, afirma o mecânico Vinicius Losacco. “O mais curioso é
que basta você gastar uns 400 reais para deixar o carro em ordem.”
Em parte, esse problema ocorre porque os automóveis estão mais duráveis e,
portanto, suportam mais tempo sem a manutenção obrigatória. Mesmo assim, não
há milagres. Um filtro de ar, por exemplo, deve ser trocado em média a cada 10.000
quilômetros.
“E não vale dar aquela batidinha, não. A sujeira que é acumulada internamente não
sai batendo”, diz Losacco. Aliás, tanto a tal batidinha quanto o uso de jato de ar
comprimido podem provocar danos na estrutura do elemento filtrante.
A mesma displicência se vê com o filtro de óleo, responsável por impedir a
circulação de impurezas no motor.
Como quem vai vender o carro geralmente não está tão preocupado com a
manutenção preventiva, o consumo de combustível a mais causado por um simples
filtro de óleo sujo pode chegar a 20%.
O óleo sujo perde suas propriedades de lubrificação, aumentando o atrito entre os
componentes móveis dentro do motor. E, assim, ele passa a beber mais.
Principal veneno para o automóvel, o combustível adulterado é responsável pela
“asfixia” do motor.
Câmara de combustão contaminada, válvulas com folga além do especificado e
filtro sujo fazem com que o automóvel perca rendimento.
A reação do motorista é automática: pisar mais para compensar a falta de potência.
Neste caso, checar a abertura da folga da vela determina a qualidade da queima do
combustível. Para cada motor, há uma especificação própria.
Por fim, um dos itens que mais sofrem é o catalisador, que chega a derreter com o
tempo. No passado, havia uma moda de retirar o catalisador para ganhar potência.
Mas esse ganho só acontece a 6.000 ou 6.500 rpm, sem falar que o carro perde
torque. E isso se traduz em maior consumo.
Vale dizer que tudo é uma reação em cadeia: gasolina batizada entope o filtro,
assim como velas ruins com filtros contaminados vão sobrecarregar o trabalho do
catalisador. Este último, aliás, é um sofredor. Tudo o que estiver errado antes será
descontado no catalisador.
Outro problema do catalisador é a pirataria, estimulada pelos preços altíssimos
praticados pelas redes autorizadas. Segundo o setor de reposição, mais de 80% do
mercado é atendido com peças falsas. As conseqüências extrapolam o consumo
alto. Os falsos poluem acima do permitido e causam problemas de saúde. Aí o
prejudicado deixa de ser só seu bolso.
Obs 1: Na
dúvida, siga sempre o manual do proprietário do veículo.
Obs 2: Uso severo entende-se por tráfego urbano intenso, quando a velocidade
média é menor que 10 km/h, ou em estradas de terra muito empoeiradas e
esburacadas.