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SISTEMAS DE FREIOS E

PLANO DE MANUTENÇÃO

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Plano De Manutenção Para
Conferir Suspensão, Peças E
Fluidos Do Seu Carro
Entenda ou não do assunto, quem leva o carro à revisão sempre fica com a
pulga atrás da orelha se realmente está na hora de fazer a manutenção deste
ou daquele componente. O engenheiro mecânico Francisco Satkunas,
conselheiro da SAE Brasil, montou um plano de manutenção com dicas e a
quilometragem média para a troca de cada item. Mas lembre-se, essas
informações devem ser usadas como base para identificar se os serviços
executados no seu carro estão dentro de uma média geral, não substituindo o
que foi determinado pelo fabricante, imprescindível para manter a garantia, se
for o caso.

SUSPENSÃO

Amortecedor: deve durar ao menos 30 mil quilômetros. Não existem


instrumentos precisos para detectar a hora da troca. Esqueça aquele método
de empurrar o carro para baixo para ver se o amortecedor está bom. É
necessário verificar se existe algum vestígio de vazamento na peça e se o
carro está firme nas curvas.

Mola: também deve durar pelo menos 30 mil quilômetros, mas pode chegar
aos 100 mil quilômetros, dependendo dos cuidados, tipo de piso.

Freio

Pastilha: dura de 40 mil a 50 mil quilômetros para veículos com câmbio


manual e de 20 mil a 30 mil quilômetros naqueles com câmbio automático.

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Geralmente, os carros com câmbio automático menos sofisticados não fazem o
freio-motor, exigindo mais do freio e desgastando mais a pastilha. Alguns
modelos têm um sistema simples que acusa o desgaste da pastilha onde uma
chapa de aço encosta no disco, produzindo barulho. É necessário ficar atento
pois, muitas vezes, a luz espia do freio acende no painel e não é falta do fluido.
Na verdade, essa luz está avisando que a pastilha já está bastante desgastada
e a necessidade de substituí-la.

Saiba mais

 Manutenção do veículo garante segurança para dirigir


durante a chuva

 Cinco dicas de manutenção para elas


 Carros também precisam de cuidados para limpeza e


manutenção. Saiba como cuidar do seu veículo

Disco: é difícil mensurar quanto tempo pode durar, já que depende de vários
fatores. Enquanto o disco estiver dentro da espessura mínima, não é
necessário substituí-lo. Se houver alguma parte proeminente, é necessário
retificar a peça, o que, dependendo da relação entre o preço da peça nova e o
do serviço, pode valer a pena.

Lona: a cada duas trocas da pastilha é preciso verificá-la. Dura de 70 mil a 80


mil quilômetros.

]Freio de estacionamento: dispensa manutenção, mas se a alavanca “subir”


muito pode ser um indicativo de que a lona está desgastada.

Embreagem: se usada normalmente, pode durar até 80 mil quilômetros. Mas


se o motorista com o pé apoiado no pedal ou arrancar com rotações elevadas
pode se preparar para trocá-la com 40 mil quilômetros. Os sintomas de uma
embreagem ruim são vibração do pedal, um ruído (arranhão) quando se troca
as marchas e patinação.

Bico injetor: a limpeza só deve ser feita se o carro estiver falhando. Se quiser
prevenir, use um tanque de gasolina aditivada para cada três da convencional.

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Alinhamento: só fazer quando necessário. O motorista pode fazer um teste
posicionando o carro no centro de uma rua, onde não existe a inclinação para
escoar a água pluvial para os cantos. Se o carro está tendendo para algum dos
lados, principalmente quando o freio é acionado, é sinal de que está
desalinhado. Mas se ele se mantiver no centro está tudo ok.

Correia dentada: é normal a troca entre 60 mil e 80 mil quilômetros. Também


é necessário avaliar o estado da polia e do tensionador. Há quem prefira trocar
esses componentes mesmo quando estão em bom estado para ficar tudo novo.
É aconselhável também trocar a correia Poly V, que alimenta acessórios como
o ar-condicionado, alternador e direção hidráulica.

Velas: limpar por volta dos 15 mil quilômetros e trocá-las aos 30 mil
quilômetros. Uma vela suja faz com que o consumo fique 5% maior. Algumas
velas mais sofisticadas duram até 100 mil quilômetros.

Catalisador: dura pelo menos 60 mil quilômetros.

FILTROS

De óleo: deve ser trocado junto com o óleo, com 5 mil quilômetros ou seis
meses no mineral ou 10 mil quilômetros no sintético.

De combustível: pode ser trocado aos 15 mil quilômetros.

De ar: em veículos que rodam na cidade, pode ser trocado aos 15 mil
quilômetros, porém deve ser verificado sempre quando o óleo for trocado.
Neste caso, se tiver uma poeira dura e com algumas manchas, deve ser
trocado. Mas se for uma poeira fina pode-se remover o excesso com um leve
jato de ar e novamente utilizar o filtro. Agora, se o veículo rodar na terra a
atenção deve ser maior, podendo a substituição ser feita já com 2 mil
quilômetros. Um filtro de ar sujo pode aumentar em 5% o consumo de
combustível.

Do ar-condicionado: deve ser trocado aos 25 mil ou 30 mil quilômetros.

FLUIDOS

Óleo: deve ser trocado com 5 mil quilômetros no caso do mineral e 10 mil
quilômetros se sintético.

Do radiador: se o sistema estiver lacrado, a troca varia entre 30 mil a 50 mil


quilômetros. Agora, se o sistema estiver vazando na mangueira ou na bomba
d’água, é preciso abastecer com fluido a cada seis meses.

Do câmbio automático: a troca do óleo varia de 50 a 60 mil quilômetros, mas


em alguns casos não é necessário fazer qualquer manutenção.

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Da direção hidráulica: o fluido não precisa ser trocado, mas se houver
vazamento no sistema é preciso corrigi-lo e repor o fluido, que é inflamável e
pode ser perigoso.

De freios: deve durar dois anos, independentemente da quilometragem.


Recomenda-se usar marca indicada pelo fabricante ou conhecidas.

Não vacile!

Rodar com pneus abaixo da pressão indicada e com filtro de ar e velas sujos
aumenta o consumo de combustível em 15%.

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