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LUBRIFICAÇÃO BÁSICA

 INTRODUÇÃO A HIDRÁULICA
 PROPRIEDADES DOS FLUIDOS HIDRÁULICOS
 BOMBAS HIDRÁULICAS
 VÁLVULAS DIRECIONAIS
 ATUADORES LINEARES
SUMÁRIO

 MOTORES HIDRÁULICOS
 SIMBOLOGIA
 RESERVATÓRIO
 FILTROS
 TROCADOR DE CALOR
 ACUMULADORES
 ELEMENTO LÓGICO
 ELEMENTOS DE INTERLIGAÇÃO TUBOS/CONEXÕES/MANGUEIRAS
 VEDAÇÕES HIDRÁULICAS
 ACOPLAMENTO HIDRODINÂMICO
INTRODUÇÃO
LUBRIFICAÇÃ
O
INDUSTRIAL
De que Maneira Surgiu a Necessidade de Lubrificação?

Era necessário descobrir um meio de minimizar O atrito.

O meio ambiente preferido da lubrificação geralmente é a área de atrito.


O que é lubrificação?
Lubrificação é o processo de modificar o
comportamento de duas superfícies sob carga e
em movimento relativo pela inserção de um
material entre elas.

O lubrificante pode ser:


⯈Gasoso: Ar, Nitrogênio,
⯈Sólido: Grafite, Molibdênio
⯈Líquido: Óleo lubrificante
⯈Pastoso: Graxa
Principais funções dos lubrificantes:
O que é Tribologia

É a ciência e a tecnologia relacionadas com a interação das superfícies em


movimento, incluindo fricção, lubrificação, desgaste e erosão.

Em 1944, era fundada a Sociedade de Tribologistas e de Engenheiros


de Lubrificação (STLE).

Em 1966, o termo tribologia aparece, pela primeira vez, no Relatório Jost, do Dr.
Peter Jost. e na aplicação da ciência da lubrificação e da tribologia.
Atuação dos Lubrificantes
Atuação dos Lubrificantes
Os lubrificantes atuam entre dois pontos de atrito de superfícies sólidas.

Quando esses pontos são recobertos por um lubrificante, o atrito sólido


é substituído pelo atrito fluido.

Nessas condições, o contato entre as superfícies sólidas é lubrificado pelo


fluido, fazendo com que o desgaste entre as superfícies seja reduzido.
Função dos Lubrificantes

As principais funções dos lubrificantes,


nas suas diversas aplicações, são as
seguintes:
Função dos Lubrificantes

E mais:
⯈controle do atrito;
⯈controle do desgaste;
⯈controle da temperatura;
⯈controle da corrosão;
⯈transmissão de força;
⯈amortecimento de choques;
⯈remoção de contaminantes;
⯈vedação.
Definições de Atrito

Atrito, ou força de atrito, é à força de resistência ao movimento de


duas superfícies, e é proporcional a força descompressão.

Define-se o atrito externo como a resistência ao movimento de duas


superfícies em contato, sendo que tal resistência deve-se as
irregularidades microscópicas que as superfícies apresentam.
Definições de Atrito

Processo de Atrito
Definições de Atrito

Processo de Atrito
Lubrificação e Tribologia
Pareto

Aplicação do Pareto na confiabilidade de rolamentos


Lubrificação Adequada

Como escolher o lubrificante adequado?

A correta seleção de um lubrificante se


fundamenta em alguns aspectos de operação
dos equipamentos, como, por exemplo:

⯈ velocidade;
⯈ carga;
⯈ temperatura.
Lubrificação Adequada
Esses fatores identificam as propriedades que um
lubrificante deve ter, como sua viscosidade e a
quantidade ou o tipo de aditivos.

Velocidade
⯈ Quando a velocidade é elevada, ela tende a expulsar o
lubrificante pela ação da força centrífuga. Assim, é necessário
utilizar um óleo pouco viscoso para não frear o movimento.
Lubrificação Adequada
Temperatura
A temperatura, quente ou fria, interfere na viscosidade do
lubrificante.
Quando a temperatura aumenta, a viscosidade diminui e o óleo escoa
com mais facilidade.
Quando aquecidos, os lubrificantes, mesmo sendo óleos sintéticos,
tendem a diminuir; quando são esfriados, tendem a aumentar.
Lubrificação
Adequada
Carga
A carga se refere às forças externas que agem sobre um eixo,
além do seu próprio peso e também da potência que está sendo
transmitida.
Quando a carga é muito pesada, é necessária uma película
lubrificante, suficientemente viscosa para suportá-la.
Tipos de Lubrificantes

Os lubrificantes são substâncias de origem mineral,


vegetal ou animal, que podem ser derivados do petróleo
ou ser fabricados em laboratórios.

Podem ser formados pela união de dois ou mais tipos


de óleos e têm como função aumentar a vida útil das
máquinas.
Tipos de Lubrificantes
Os lubrificantes podem ser:
Tipos de Lubrificantes
Os lubrificantes têm a seguinte composição:
Características Físico-Químicas
dos Óleos Lubrificantes
O Que é Viscosidade

Viscosidade é a resistência oferecida por um fluido


(líquido ou gasoso) ao movimento ou ao escoamento.

É a propriedade principal de um lubrificante, pois está


diretamente relacionada com a capacidade de suportar
cargas

A viscosidade é consequência do atrito interno de um


fluido, isto é, da resistência que um fluido oferece ao
movimento.
Relação entre viscosidade e temperatura

A viscosidade é inversamente proporcional à temperatura, ou seja,


quanto maior a temperatura do óleo, menor será sua viscosidade.

Se submetido a uma temperatura elevada, a sua viscosidade


diminui, e ele escorre mais facilmente.
Como Medir o índice de Viscosidade – IV?
A viscosidade é medida pela dificuldade com que o óleo escoa.

O índice de viscosidade (IV), portanto, é um meio convencional


de se exprimir esse grau de variação e pode ser calculado por
meio de uma fórmula e de tabelas publicadas pela ASTM.

Quanto maior for o IV de um óleo, menor será sua variação de


viscosidade entre duas temperaturas.

Lubrificante mais viscoso, escoa com mais dificuldade, portanto


tem maior capacidade de se manter entre duas peças móveis,
fazendo a lubrificação.
Como Medir o índice de Viscosidade – IV?

Índice de viscosidade
Como Medir o índice de Viscosidade – IV?

Exemplos:
Como Medir o índice de Viscosidade – IV?
Como Medir o índice de Viscosidade – IV?
Como Medir o índice de Viscosidade – IV?
Instrumento de medição da viscosidade

Viscosímetro cinemático
Como Medir o índice de Viscosidade – IV?
Como é feita a medição da viscosidade?
Mede-se o tempo de escoamento do óleo entre a marca inicial e a
final.
Observe a imagem a seguir.
O Que é Densidade?
É a relação entre a massa (m) de um líquido e seu volume
unitário (v), a uma determinada temperatura.

A densidade dos lubrificantes indica o peso de uma certa


quantidade de óleo, a uma certa temperatura.
Conhecer a densidade dos lubrificantes é importante para
ajudar na verificação de possível contaminação ou
deterioração.
O que é Densidade?
Medição da densidade dos lubrificantes
Para medir utiliza-se a densidade API (American Petrole Institute). A
escala API é expressa pela equação:

sendo que a densidade a 60°F representa um número que é obtido


da relação entre a massa do produto e igual massa de água, ambas a
60°F.

Quanto maior a densidade relativa, menor é o grau API.


O Que é Densidade?
A massa de uma matéria pode ser medida em uma balança ou
multiplicando-se a densidade pelo seu volume. Logo:

Massa = densidade x volume

Observe a seguir os instrumentos de medição da densidade


Característica dos óleos Lubrificantes
Cor:

Apresentam variação de cor quando observados contra a luz.


São devidas às variações da natureza dos crus, da viscosidade e dos
métodos e das formas de tratamento, empregados durante a refinação.

Essas cores podem ser imitadas com a utilização de aditivos, o que


mostrar a não influência da cor no desempenho do lubrificante.
Características dos óleos
Lubrificantes

Odor

Os lubrificantes apresentam odores característicos, brandos e


não desagradáveis. Odores fortes e/ ou diferentes do habitual
indicam a presença de aditivos ou contaminação.
Características dos óleos
Lubrificantes
Fluxo a baixa temperatura

Característica fundamental dos óleos lubrificantes presentes em


equipamentos que trabalham em baixa temperatura operacional,
também conhecida por ponto de fluidez.
Características dos óleos
Lubrificantes
Fluxo a baixa temperatura

Característica fundamental dos óleos lubrificantes presentes em


equipamentos que trabalham em baixa temperatura operacional,
também conhecida por ponto de fluidez.
Características dos óleos
Lubrificantes
Acidez (AN)/basicidade (BN)

Toda substância da natureza, inclusive os óleos, apresenta


característica ácida ou alcalina.
Com base nessas características, pode-se monitorar o processo de
oxidação do óleo, detectar uma eventual contaminação e verificar o grau
de degradação da sua aditivação.

Extrema pressão

É a capacidade que um lubrificante tem de evitar que as superfícies


em movimento entrem em contato, mesmo quando a película de óleo
é rompida pela ação das elevadas pressões.
Características dos óleos Lubrificantes

Espuma
A espuma é indesejável por que:
⯈ causa uma lubrificação deficiente;
⯈ provoca cavitação;
⯈ gera um fluxo deficiente de óleo;
⯈ ocasiona menor transferência de calor;
⯈ acarreta em falha na transmissão de força.
Características dos óleos
Lubrificantes
Demulsibilidade

É a capacidade do óleo lubrificante de


separar-se da água.
Essa capacidade é obtida pelo tipo de
básico, pelo tratamento especial do óleo
básico e pela aditivação.

Emulsibilidade

É a capacidade do óleo lubrificante de


interagir com a água.
É uma característica de fundamental
importância nos óleos de usinagem
emulsionáveis.
Características dos óleos
Lubrificantes
Efeito detergência- dispersância

A dispersância ou dispersividade designa a propriedade dos óleos


lubrificantes de poderem manter em suspensão, finamente
divididas, quaisquer impurezas formadas no interior do sistema (ou
que nele penetrem), até o momento de serem eliminadas por ocasião
da troca ou purificação do lubrificante.
Classificação de Viscosidade

Sistemas de Classificação de Viscosidade

Para escolher o óleo adequado, o usuário deve levar em


consideração a viscosidade correta do óleo para cada
aplicação.

Sistema de Classificação de Viscosidade ISO para Óleos


Industriais

O sistema de classificação ISO é mais simples e leva em


consideração apenas a viscosidade do produto a 40 C.⁰
Classificação de Viscosidade

Lubrificantes Especiais e Industriais

Consiste de três partes:

 Aplicação principal,

 Aditivos especiais

 Grau de viscosidade ISO.


Métodos de
Aplicação
Métodos de Aplicação
Métodos de Aplicação
Como aplicar os óleos lubrificantes?
Lubrificação manual
Métodos de Aplicação

Sistema
Alguns métodos manuais se consideram obsoletos, mas
muitos rolamentos, engrenagens abertas, transportadores de
corrente e componentes ainda necessitam a aplicação manual
de óleo com uma almotolia ou outro dispositivo simples.

Vantagens:
⯈ Dispositivos simples;
⯈ Lubrificação de emergência;
⯈ Fácil de aplicar;
⯈ Permite a inspeção.
Métodos de Aplicação

Desvantagens:

⯈Abastecimento a mais imediatamente depois da aplicação;


⯈Vazamento excessivo;
⯈Requer frequente relubrificação;
⯈Alto risco de contaminação;
⯈Alguns pontos de lubrificação podem ser esquecidos;
⯈Risco de segurança e ambiente por vazamentos;
⯈ Custoso em termos de mão de obra e confiabilidade da
máquina;
⯈ Não pode ser efetuada geralmente em operação.
Métodos de Aplicação
Copos de gotejamento e mecha
Métodos de Aplicação

Alimentação por gotejamento


Usa a gravidade para alimentar o ponto;
A taxa de alimentação pode ser calculada por válvula.

Alimentação por mecha


Ação de capilaridade alimenta o óleo;
(Pavio)

A taxa de alimentação pode ser ajustada, aumentando o


número de fibras e o comprimento da mecha.
Métodos de Aplicação

Alimentação por gotejamento


Usa a gravidade para alimentar o ponto;
A taxa de alimentação pode ser calculada por válvula.

Alimentação por mecha


Ação de capilaridade alimenta o óleo;
(Pavio)

A taxa de alimentação pode ser ajustada, aumentando o


número de fibras e o comprimento da mecha.
Métodos de Aplicação

Vantagens

⯈Dispositivos simples;
⯈ Taxa de alimentação regulável;
⯈Fácil inspeção em nível e alimentação;
⯈ No gotejamento, pode se instalar uma válvula solenóide
para parar o fluxo automaticamente.
Métodos de Aplicação
Desvantagens

⯈ Água e contaminação podem restringir o fluxo na mecha e


entupir a válvula de gotejamento;
⯈ A taxa de fluxo é afetada pela viscosidade, nível e temperatura.
Deve ser ajustado periodicamente;
⯈ Alto risco de contaminação no abastecimento e no manuseio.
Métodos de Aplicação

Nível constante
Métodos de Aplicação

Sistema nível constante

Os frascos quase cheios são invertidos o que faz com que o fluxo
flua dentro do recipiente até que o nível chega ao nível da boca,
selando e prevenindo, dessa forma, a entrada de ar.
Quando o nível do recipiente baixa, o ar entra no frasco e o
lubrificante flui para manter o nível constante.

Vantagens
⯈Controla a contaminação (quando está vedado
corretamente);
⯈Baixa manutenção;
⯈É fácil inspecionar o nível de óleo e a condição do
Métodos de Aplicação

Desvantagens

⯈Risco de contaminação ao manusear e encher os frascos;

⯈Contaminação por água e partículas;

⯈Risco de ajustar incorretamente o nível de óleo.


Métodos de Aplicação

Vantagens

⯈Lubrificação controlada;
⯈Previne contaminação nas engrenagens ou
recirculação;
⯈Menores custos de reparos e manutenção;
⯈Recomendado para aplicações de bombeamento por
API, 8ª edição.
Métodos de Aplicação

Desvantagens potenciais

⯈Risco de perda da névoa;


⯈Limitação da viscosidade;
⯈Influência de alguns aditivos (afeta injetores);
⯈É mais difícil fazer análises de tendência de
desgaste;
⯈Problemas ocasionais por “encerramento” do
reclassificador a baixas temperaturas;
⯈Problemas ocasionais com injetores ao serem
obstruídos por lodo ou verniz.
Métodos de Aplicação

Névoa pura
⯈Usada com rolamentos;
⯈Não se mantém o nível de óleo na caixa de
rolamentos. A névoa realiza a lubrificação;
⯈Não necessita inspecionar nem trocar o óleo no
depósito.
Circulação forçada contínua
Sistemas de Lubrificação Automático

Dosador tipo cartucho é um lubrificador


automático por ponto único desenvolvido para
fornecer graxa a um único ponto de lubrificação.

Com pressão relativamente alta de 30 bar, esse


lubrificante pode funcionar em longas
distâncias, proporcionando resultados
otimizados para locais de lubrificação de difícil
acesso .
Sistemas de Lubrificação Eletromecânico - STAR

A617
A610

A618 A105
Sistemas de Lubrificação Eletromecânico

Aplicações sistemas
Geradores de energia eólica, siderúrgicas, minerações,
indústrias de papel e celulose, indústria automobilística,
robôs e outros.

Aplicações em ambientes com grandes variações de


temperaturas, equipamentos de precisão, guias de
elevadores, outros.

Sistemas robóticos, equipamentos automatizados, outros.


Sistemas de Lubrificação Eletromecânico

Instalação

As unidades são fornecidas com a posição da chave fixada para


um período de 6 meses, devendo o usuário ligar a chave na
posição “ON”.

Quando no ponto de lubrificação constatar-se insuficiência de


volume de lubrificante, deve-se colocar outro (novo) cartucho,
mudando a posição das chaves de indicação do tempo (1, 3, 6
ou 12 meses) para um período mais curto e iniciar um novo
processo de lubrificação.
LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA
Sistemas Centralizado de Lubrificação
Sistemas Centralizado de Lubrificação

1.Reservatório de Graxa
2.Distribuidor
Sistemas Centralizado de Lubrificação

Objetivos da Lubrificação Centralizada:

Proporcionar Lubrificação Perfeita


Cada mancal recebe, rigorosamente, a
quantidade de lubrificante exigida, no
momento exato.

O Lubrificante é conduzido em circuito


hermético, do reservatório aos pontos,
eliminando qualquer contaminação.
Sistemas Centralizado de Lubrificação

Objetivos da Lubrificação Centralizada:

Reduzir Custos: Os custos de produção e manutenção ficam


reduzidos, permitindo a produção contínua, sem paradas
programadas para lubrificação.

Economia de Mão-de-obra: O atendimento a milhares de


pontos pode ser reduzido a um só homem, que apenas se encarrega
do abastecimento dos reservatórios dos sistemas. A economia de
pessoal chega a ser de 95%.
Sistemas Centralizado de Lubrificação

Objetivos da Lubrificação Centralizada:

Redução de Consumo
Através do fornecimento da quantidade estritamente necessária,
o consumo do lubrificante é reduzido, podendo atingir até 80%,
em relação à lubrificação manual.

Prolongar a Vida Útil do Equipamento


A lubrificação centralizada prolonga a vida útil dos mancais, de
400 a até 1000%, mantendo as ajustagens e tolerâncias originais.
Sistemas Centralizado de Lubrificação

Objetivos da Lubrificação Centralizada:

Oferecer Segurança Pessoal


Com os sistemas centralizados, as máquinas são lubrificadas em
operação, automaticamente, sem riscos de acidentes.

Diminuir a Dependência Homem / Lubrificação


Eliminando, portanto, negligências e esquecimentos,
possibilitando controle absoluto sobre a lubrificação.

Reduzir Consumo de Energia


De 10 até 40%.
Sistemas Centralizado de Lubrificação

Sistema de Linha Simples

A figura a seguir ilustrará um sistema desta natureza,


o qual emprega válvulas de pistão com avanço
hidráulico, e retorno por ação de mola.

A cada ponto deverá corresponder uma válvula,


normalmente agrupadas em barras de fixação de
tamanhos variáveis, conforme o agrupamento dos
pontos.
Sistemas Centralizado de Lubrificação

Sistema de Linha Dupla

No sistema linha dupla, a ação conjugada do alívio e respectivo


retorno dos pistões dos distribuidores, para o novo ciclo, é efetuado
hidraulicamente, através de uma segunda linha principal.
Sistemas Centralizado de Lubrificação
Sistema de Linha Dupla

FIGURA 1

O lubrificante sob pressão entra pela passagem


A, desloca o pistão de controle 1 para cima e
abre a passagem B, fluindo até a parte inferior
do pistão 2.
Sistemas Centralizado de Lubrificação

FIGURA 2

Quando o pistão 2 se desloca para


cima, o lubrificante do ciclo anterior
é forçado à sair pela passagem C. O
rebaixo do pistão 1 permite que o
lubrificante vá ao ponto pela
passagem 3.
Sistemas Centralizado de Lubrificação
Sistema de Linha Dupla

FIGURA 3
Quando a bomba inverte, o
lubrificante passa a ser
pressionado pela passagem
D; o pistão de controle 1
desce e, através da
passagem C, o pistão 2 é
pressionado para baixo.
Sistemas Centralizado de Lubrificação

Sistema de Linha Dupla

FIGURA 4
Quando o pistão 2 desce, o lubrificante
antes depositado sob ele é forçado para
o ponto através da passagem B, do
rebaixo do pistão 1 e, novamente, pelo
duto 3.
Terminado este ciclo, o distribuidor já
terá lubrificante reservado sobre o
pistão 2 para o próximo ciclo.
Sistemas Centralizado de Lubrificação

Nas bombas de acionamento manual, o inversor é,


novamente, de comando também manual.

Nas bombas automáticas, acionadas


por motorredutores, a inversão é
sempre automática, podendo ser
mecânica, hidráulica ou elétrica
Sistemas Centralizado de Lubrificação

Sistema de linha Progressiva

O sistema consiste sempre de uma única bomba e de um número


variável de distribuidores interligados, dispostos de forma a
atingir todas os pontos da máquina.

No sistema progressivo, os pistões encontram-se sempre


na linha principal, sendo que cada qual deve funcionar
positivamente, forçando uma quantidade dosada de
lubrificante para o mancal correspondente antes que o
fluxo proveniente da bomba acione o próximo, na
seqüência.
.
FUNCIONAMENTO DISTRIBUIDOR
LINHA PROGRESSIVA
LEGENDA
COR VERMELHO SIGNIFICA LUBRIFICANTE SOBRE PRESSÃO, ENTRADA DISTRIBUIDOR 120 A 150 BAR

COR AMARELO SIGNIFICA


COR VERDE SIGNIFICA PILOTO LUBRIFICANTE BOMBEADO NAS
INTERNO DOS PISTÕES A , B , C LINHAS DE SAÍDAS N1, N2, N3, N4, N5
E N6
Posição meio ciclo
Sistemas Centralizado de Lubrificação
Os distribuidores, permanecendo em ciclo contínuo, dividem
rigorosamente o lubrificante recebido, até a paralisação do fluxo.
Sistemas Centralizado de Lubrificação
Além das secções intermediárias, cada distribuidor
possui, sempre, dois cabeçotes em suas extremidades,
para desvio do fluxo interno.
Sistemas Centralizado de Lubrificação
Existem outros tipos de indicadores de performance, os quais
normalmente possuem pinos que se elevam no exato momento do
bloqueio.
Sistemas Centralizado de Lubrificação
O sistema continua a funcionar normalmente com exceção da linha
bloqueada, enquanto o lubrificante é expelido através do disco
rompido, tornando fácil a localização da linha bloqueada.

Indicadores de Alívio Distribuidor Progressivo MJ


Sistemas Centralizado de Lubrificação

Distribuidor Progressivo MX
Distribuidor Progressivo M
Sistemas Centralizado de Lubrificação
As chaves de ciclo têm por finalidade fornecer eletricamente a
evidência de que o lubrificante está fluindo no sistema. Atuadas pelo
indicador de ciclo do distribuidor, são ligadas ao controlador.

Chaves de Ciclo
Falhas e Correções
⯈ Duração do ciclo de lubrificação permanece constante e
depende da vazão da bomba, de volume do lubrificante
contido no sistema e sua compressibilidade.

⯈ Qualquer aumento na duração desse ciclo pode significar


presença de ar ou desgaste da bomba.

⯈ Se a bomba opera com reservatório vazio, o ar será
introduzido na tubulação e deverá ser eliminado.

⯈ O procedimento para eliminação do ar da tubulação, da


bomba e do reservatório, será o mesmo como se o sistema
fosse abastecido pela primeira vez.

⯈ A purga da bomba deverá ser feita com a mesma


desconectada do sistema.
Falhas e Correções

⯈ A pressão de funcionamento de um sistema pode variar


um pouco por efeito da temperatura.

⯈ Há uma tendência em aumentar quando a temperatura


diminui, e vice-versa.

⯈ Por outro lado, após a paralisação do sistema por várias horas,


a pressão de funcionamento e o tempo de ciclo durante as
duas três primeiras operações, poderão ser de 10 a 15%
superiores aos normais
Sistemas Centralizado de Lubrificação

Procedimento

PROCEDIMENTO PARA ESCORVAR SISTEMA

Como remover ar de um sistema progressivo


Sujeira e corpos estranhos são os piores inimigos
de qualquer sistema de lubrificação.

Qualquer conserto deve ser executado nas


melhores condições possíveis de limpeza.
Não inserir objetos metálicos duros nos cilindros (punções,
chaves de fenda, etc).

Utilizar somente hastes de latão ou alumínio e pressão


manual.

Se o pistão ou cilindro estiverem danificados, uma nova seção deve


ser instalada.

Todos os pistões são ajustados micrometricamente nos cilindros para


obtenção da tolerância correta.

Deve-se tomar muito cuidado para instalar o pistão na mesma seção


intermediária do qual ele foi removido.
UTILIZAR SOMENTE LUBRIFICANTE ADEQUADO E
LIMPO

Sujeira e corpos estranhos são os piores inimigos de


qualquer Sistema de Lubrificação
Monitoramento

O monitoramento é um procedimento necessário à


verificação e à manutenção da lubrificação de
máquinas e motores.

Ele nos permite:


⯈ aumentar a disponibilidade de máquina;
⯈ reduzir os custos de manutenção;
⯈ aumentar a produtividade;
⯈ reduzir os custos de compra;
⯈ tomar decisões rápidas e seguras;
⯈ assegurar um rígido controle da qualidade.
Monitoramento

Custos de um monitoramento precário:

⯈ elevado custo com parada de equipamento e


peças para reposição;

⯈ manutenção não-programada;

⯈ quebra de equipamento;

⯈ perda da produção.
Monitoramento
Procedimento de análise de óleo
⯈Identificação específica da necessidade do
cliente;

⯈Registro de informações relevantes;

⯈Retirada de amostra(s);

⯈Testes laboratoriais;

⯈Diagnósticos de falha e/ou recomendações

⯈Relatórios.
Monitoramento

Análise de Óleo:
Técnicas utilizadas para análise qualitativa dos óleos de
redutores industriais e unidades hidráulicas.

Comumente são utilizadas as seguintes metodologias para


determinar problemas em óleos e graxas lubrificantes:

⯈Ferrografia;

⯈Análise Físico-Química;

⯈Contagem de Partículas

⯈Espectrometria.
FERROGRAFIA
A ferrografia é uma técnica poderosa e de grande valia na
diagnose da condição de equipamentos e componentes, trazendo
benefícios comprovados:

⯈ Aumento da vida útil do equipamento;

⯈ Redução dos custos pelo adiantamento controlado de


paradas programadas;

⯈ Aplicação em máquinas de todo tipo e dimensões;

⯈ Mais segurança;

⯈ Maior disponibilidade operacional.


Análise físico-química

Cada fabricante possui sua própria tecnologia e


soluções para o melhor desempenho em cada
aplicação específica.

Para o bom desempenho do sistema como um


todo, é importante cuidar da qualidade do
lubrificante.
Análise físico-química

Estas análises proporcionam as seguintes vantagens:

⯈Diminuição de custos de manutenção;

⯈Otimização da produção;

⯈Aumento da vida útil dos componentes;

⯈Redução de paradas inesperadas;

⯈Maior qualidade de manutenção.


Monitoramento
Contagem de Partículas
O ensaio de contagem de partículas auxilia a gestão dos
equipamentos através da:

⯈ Verificação do grau de contaminação de componentes, a partir


de ensaios executados seguindo procedimentos descritos em
normas específicas;

⯈ Redução de retrabalhos, do retorno de conjuntos em


garantia por desgaste antecipado;

⯈ Aumento do período de garantia para os clientes finais.

⯈ Com os resultados do ensaio de contagem de partículas é


possível conhecer e identificar qual a principal fonte inicial de
contaminação
Espectrometria

A análise de espectrometria identifica a presença de


elementos químicos na amostra de óleos lubrificantes
e hidráulicos.

O método mais famoso é a espectrometria por


absorção atômica.
Monitoramento

Coleta de óleo para análise

E a coleta de amostras de óleo é o aspecto mais


crítico da análise de óleo.
Uma coleta mal feita põe em descrédito toda a
análise de óleo.

Como o objetivo da análise de óleo é o


monitoramento rotineiro de contaminação do
óleo, deve ser tomado cuidado considerável para
evitar a "contaminação do contaminante
Monitoramento

Registro de informações do cliente

⯈Identificação da amostra
⯈Número da amostra;
⯈Data da retirada da amostra;
⯈Nome da companhia e endereço;
⯈Identificação da máquina (TAG);
⯈Tempo de uso de lubrificante;
⯈Lubrificante usado;
⯈Ponto de amostragem.
Monitoramento
Como coletar as amostras?
1. Use sempre frascos limpos, esterilizados e apropriados;

2. Não retire a amostra imediatamente após a troca do óleo ou


após a reposição do nível;

3. Retire amostra durante a circulação do óleo ou


imediatamente após a parada total do equipamento;

4. Se possível, faça a coleta do lubrificante quando estiver em uso


por horímetros e planos de manutenções(rotas)

5.Seguir sempre as recomendações do fabricante do


equipamento
Monitoramento

1. Limpe a área ao redor do ponto de amostragem;


2. Se possível, use uma válvula ou bomba apropriada para
coleta;
3. Retire amostra do óleo em circulação ou do fluxo
turbulento, antes do filtro;
4. Opere o sistema pelo menos 30 minutos antes da
coleta;
5. Limpe a área próxima à válvula ou à bomba antes de
retirar a amostra;
10. Identifique a amostra;
11. Os intervalos de amostra não devem exceder a 6
meses.
Os 10 mandamentos das tarefas do
lubrificador

1. Nunca misturar lubrificantes de fabricações diferentes;

2. Nunca misturar lubrificantes diferentes, mesmo sendo do


mesmo fabricante, sem conhecer a grade de aditivos dos
produtos;

3. Nunca misturar óleo com graxa;

4.Manter sempre um estoque mínimo dos produtos;

5.Evitar o contato prolongado com a pele.


6 .Sempre consultar o serviço técnico especializado em caso
de dúvidas;

7. Sempre respeitar os períodos de troca recomendados;

8.Sempre utilizar as quantidades recomendadas pelo


manual do fabricante ,respeitando as normas de segurança

9. Utilize sempre os EPIs,

10. Utilize a FISQP para recomendações dos fabricantes


Classificação dos Óleos Lubrificantes
Classificação dos óleos Lubrificantes
ISO – International Standardization Organization

A ISO é uma organização criada para padronizações em


geral.
ISO 4406
Os números de partículas
maiores de 4 ,6 e 14 mícron , em
um certo volume ,geralmente
em 100 mililitros, assim sendo
usado como ponto de referência
para partículas sedimentadas
Estas partículas contribuem
para falhas catastróficas do
componente.
CONTROLE DA CONTAMINAÇÃO EM SISTEMAS HIDRÁULICOS
O QUE SIGNIFICA SAE 10W40, 15W30 E 5W40?
 CADA FABRICANTE DETERMINOU UMA VISCOSIDADE ÓLEO ESPECÍFICA
PARA SEU MOTOR(CONSULTAR MANUAL)
 A LETRA W , SIGNIFICA A PALAVRA ”WINTER” , SIGNIFICA EM
INGLÊS(INVERNO)
 O PRIMEIRO NUMERO INDICA A VISCOSIDADE EM BAIXAS
TEMPERATURA, MOTOR EM REPOUSO
 O SEGUNDO NUMERO INDICA A VISCOSIDADE DO ÓLEO 100 C ,
QUANDO O VEÍCULO EM MOVIMENTO.

ÓLEO SAE
NORMA 10W40
SAE J 300 VEÍCULOS DA
RENAULT
Tecnologia das Graxas
Consistência de graxas
O aparelho de ensaio para medir a consistência de uma graxa é o penômetro.
Para medir a consistência usa-se um cone, um copo com o material a ser analisada e uma
escala em 1/10 mm.
O ensaio é feito com 25°C e mede-se, quantos mm o cone penetra na massa.
A classificação mais simples de consistência de graxa lubrificante é dividida em
9 classes e medida como penetração trabalhada ( 60 ciclos ) como por exemplo:
Consistência de graxas
Classe de consistência Penetração trabalhada
(1/10 mm)
00 400 – 430
0 355 – 385
1 310 – 340
2 265 – 295
3 235 – 255
Como Determinar a consistência de uma graxa?

Por meio do processo apresentado na imagem anterior,


o penetrômetro mede o grau de consistência da graxa.
DIN 51502

O QUE SIGNIFICA NLGI ???


(NATIONAL LUBRICATING GREASE INSTITUTE)

 PENETRAÇÃO PROLONGADA
 A GRAXA E SUBMETIDA A 100 MIL CURSOS DE
PENETRAÇÃO , DISPOSITIVO TRABALHADOR DE GRAXA.
 DEPOIS A DIFERENÇA PENETRAÇÃO 60 CURSOS E
INFORMADA EM 10^-1MM.

 ROLAGEM
 Uma amostra de graxa é colocada em um cilindro com
rolo interno. O cilindro é girado por 72 ou 100 horas a
80 ou 100 °C (175 ou 210 °F).

 TESTE V2F
 Mancal ferroviário é submetida a choques de vibração
de 1 Hz, usando-se uma marreta e produzindo um nível
de aceleração de 12 a 15 g. Após 72 horas a 500
r/min.,
Especificações DIN 51502 para graxas

Consiste em:

Tipo de graxa,
Aditivos especiais,
Componente
sintético (se
aplicável),
Número NLGI,
temperatura máxima
K Graxas para mancais planos ou de rolamentos e barramentos
e mínima de
G Graxas para engrenagens fechadas
operação Graxas para engrenagens abertas e mancais (sem betumem,
OG
lubrificantes adesivos)
O primeiro ou oM Graxas para mancais planos e selos (exigências de desempenho
menores do que o tipo K)
segundo caractere
indica o tipo de Classificação Graxa DIN 51 502:
Tecnologia das Graxas

Especificações DIN 51 502


Se a graxa tiver aditivos especiais adicionais, estes serão
indicados por um caractere extra. A graxas receberão uma das
letras abaixo (ver a lista completa na seção de óleos industriais)

F Adesivos sólidos. Exemplo: grafite, bissulfeto de molibdênio

L Inibidores de oxidação e corrosão

P Aditivos antifricção e antidesgaste

Classificação Graxa DIN 51 502: 20. Fonte: Texaco


Tecnologia das Graxas
Como identificar uma graxa?

Graxa é um composto de consistência que varia de sólida a


semi- sólida, obtido pela dispersão de um agente espessante
(em geral, é sabão metálico ou argila, no caso de altas
temperaturas) em um óleo mineral ou sintético.

Fluido Lubrificante + Espessante + Aditivos =


Tecnologia das Graxas

Composição
 10% espessante;
 90% de óleo + aditivos.

Estrutura de uma graxa

 A graxa é como uma esponja;


 Tem poros cheios de lubrificantes;
 Forças mecânicas modestas libertam o lubrificante.

Sob as condições de operação, tanto a temperatura com leves


vibrações, liberam parte do lubrificante.
Tecnologia das Graxas
Tipos de espessantes

⯈sabão;
⯈não sabão (argilas ou bentonitas).
Tecnologia das Graxas

Espessantes usados na graxa

⯈Sabão de lítio;
⯈Sabão de complexo de lítio;
⯈Sabão de complexo de alumínio;
⯈Argila;
⯈Poliureia.
Tecnologia das Graxas

Observe, no quadro a seguir, os tipos de


aditivos utilizados nas graxas e sua aplicação.
Tecnologia das Graxas

Os aditivos conferem ou melhoram as propriedades


da graxa, pois são:

⯈inibidores de oxidação;
⯈inibidores de corrosão;
⯈agentes de oleosidade e untuosidade;
⯈lubrificantes sólidos;
⯈agentes modificadores de estrutura;
⯈agentes de extrema pressão;
⯈agentes de adesividade.
Quais são as características típicas das Graxas?
Ponto de gota
Quando submetida a uma determinada temperatura, a
graxa tende reduzir sua consistência causando um
perigoso escorrimento, que poderá deixar, um mancal
sem lubrificação.
A expressão “ponto de gota” é definida como a
menor temperatura em que a graxa tende a se
liquefazer.
Seleção do ponto de gota de uma graxa
A regra prática para selecionar uma graxa, em função do seu
ponto de gota, é:
⯈Pegar a informação do ponto de gota na folha de informação de
produto (IP);

⯈Diminuir 60ºC, obtendo como resultado uma temperatura


confiável de operação – nessa temperatura, a graxa ainda
apresenta “corpo”.
Exemplo: Ponto de gota 170 C – 60 C= 110 C

• Temperatura confiável = 110 C⁰


Quais são as características típicas
das Graxas?
Outras características das graxas

⯈Bombeabilidade;
⯈Adesividade;
⯈Estabilidade mecânica;
⯈Pouca separação de óleo;
⯈Estabilidade à oxidação;
⯈Resistência à lavagem;
⯈Proteção contra a corrosão.
 Toda graxa deve apresentar uma pequena
separação de óleo (o excesso é prejudicial).

O máximo recomendado é 2 kg de óleo em
um tambor de 170 kg de graxa.
Como escolher a graxa
ideal?
Observe o que máquinas, motores e equipamentos exigem das
graxas:

⯈Viscosidade adequada do óleo básico;

⯈Consistência a alta temperatura;

⯈Adesividade/resistência à lavagem;

⯈Adesividade e a resistência

⯈Temperatura de operação.
Como escolher a graxa ideal?
Informações básicas para uma melhor recomendação:

⯈Diâmetro interno;

⯈Diâmetro externo;

⯈Altura;

⯈Potência (HP);

⯈Velocidade (RPM);

⯈Largura.
Como Aplicar a
Graxa?
Dispositivos de lubrificação

A graxa pode ser aplicada com pistola manual.


Entretanto, é preciso avaliar as vantagens e
desvantagens na hora de escolher a técnica de
aplicação.
Vantagen
s Como Aplicar a Graxa?
• Menor custo inicial;
• Fácil de usar;
• Baixa manutenção;
• O lubrificador pode inspecionar a
máquina durante a lubrificação.

Desvantagens
• Alto custo de mão de obra;
• Intervalos longo entre lubrificação
pode provocar carência;
• É comum lubrificação em excesso
risco ambiental e de confiabilidade;
• Alto risco de contaminação;
A presença de fumaça nas
vedações dos eixos pode ser
ocasionadas por “excesso de
lubrificação” dos mancais.
Sempre controle as bombadas ou
não bombeie quando perceber
uma contrapressão

EXCESSO DE GRAXA AUMENTA SIGNIFICAMENTE A TEMPERATURA INTERNA DOS


MANCAIS E COMPONENTES
Como Aplicar a Graxa?

Como é a operação da pistola graxeira?

⯈Tipo pistão (obsoleto);


⯈Braço de alavanca (mais popular);
⯈Pistola de gatilho (pneumático);
⯈Pneumático;
⯈Operado a bateria
Como Aplicar a Graxa?
Pressão
345 – 690 bar;
Alguns têm medidores de pressão.
Como Aplicar a Graxa?

Quais os pontos de lubrificação nos pinos graxeiros?


Tipos:
⯈hidráulicos;
⯈cabeça de botão;
⯈tipo enxague.
TIPOS DE PINO GRAXEIRO
Como Aplicar a Graxa?
Tipos de uso:
Use tampão de graxa ou limpe depois de reabastecer;
⯈ Limpe o ajuste contra as partículas;
⯈ Inspecione os ajustes, troque os com defeito;
⯈ Inspecione a cavidade dos ajustes novos (partículas,
danos).
Como Aplicar a Graxa?

Volume ideal de graxa

1. Quanta graxa se deve aplicar no abastecimento inicial


(novo e reconstituído)?

Rolamento;

2. Cavidade adjacente.
3. Quanta graxa se deve aplicar na instalação inicial do
motor?
4. Quanta graxa se deve aplicar (volume máximo) em cada
ponto de relubrificação?
Como Aplicar a Graxa?

Método de abastecimento inicial (rolamento de motor elétrico)

⯈ 100% cheio - tampa interna de rolamento, rolamento, tubo de


abastecimento e pino graxeiro.
⯈ 60 % cheio - cavidade de graxa da coberta exterior.
⯈ 0% cheio - tubo de dreno e ventilação de alívio de pressão
Como Aplicar a Graxa?
Como administrar a pressão nas pistolas ao reengraxar?
1. Instale medidores de pressão nas pistolas graxeiras;

2. Lentamente bombeie graxa ao rolamento durante entre três e cinco


segundos por disparo normal (0,1 onças ou 2,8 gramas). Aumente ou
diminua o tempo para ajustar um volume maior ou menor de saída
por disparo;
Como Aplicar a Graxa?
3. Deixe de engraxar quando sentir ou observar uma pressão
anormal de retrocesso. O limite de pressão varia dependendo da
aplicação;
4. Se a pressão de retrocesso é alta, a passagem pode
bloquear-se com espessante seco;
5. As pistolas de graxa podem produzir cerca de 15.000 psi, as
vedações de proteção podem falhar a 500 psi. Também há risco
de que se colapsem os escudos e que entre graxa no motor;
6. Se o risco é alto, instale ajustes de graxa tipo alívio de
pressão;
7. Se o risco é alto, evite usar pistolas graxeiras tipo
pneumáticas;
8. Por razões de segurança, nunca sustente o acoplamento da
pistola de graxa com sua mão durante a aplicação.
Como Aplicar a Graxa?
Como Aplicar a Graxa?
Efeitos do excesso de graxa
Nos motores elétricos, o excesso de graxa ataca o verniz do
bobinamento do motor, provocando a perda do isolamento e
produzindo um curto-circuito, o que levará à queima do motor.
Como Aplicar a Graxa?

Ao abastecer com muita graxa, essa pode ser forçada


para dentro do motor, acumulando-se no enrolamento.

Isto pode causar danos e falhas de alinhamento, dando


como resultado uma falha prematura de motor.

Os erros mais comuns na lubrificação de motores elétricos


são o excesso ou a falta de lubrificação e a
contaminação.
Como Aplicar a Graxa?
Como Aplicar a Graxa?
Os intervalos são válidos para montagem na posição horizontal e
temperaturas até 70°C para motores Mod.160 a 200 e até 85°C
para motores Mod.225 a 355.

Para montagens na posição vertical, os intervalos são


reduzidos pela metade.

* Motor dois pólos


Vantagens do Uso da Graxa

As graxas apresentam algumas vantagens em relação aos óleos


lubrificantes. Compare:
Aditivos
Aditivos
O que são aditivos?

São compostos químicos que são adicionados aos óleos


básicos.
Os aditivos são capazes de modificar as propriedades desses óleos
ou melhorar algumas já existentes, porém, em grau insuficiente.
São usados, especialmente, quando o lubrificante é
submetido a condições severas de trabalho.

Os lubrificantes podem ter as seguintes bases:


⯈sintética;
⯈semi-sintética;
⯈mineral.
Bases Lubrificantes Minerais

Observe o processo de produção das bases lubrificantes


minerais, desde a extração do petróleo.
Bases Lubrificantes Sintéticas
Efeitos Antidesgaste e extrema pressão

Formam uma película no lubrificante difícil de romper, mesmo


quando submetida a altas cargas de trabalho.
Bases Lubrificantes Sintéticas
Efeito antiferrugem

Impede o contato da água com as partes metálicas do


equipamento, evitando corrosão.
Bases Lubrificantes Sintéticas
Efeito detergencia-dispersância

A dispersância ou dispersividade designa a propriedade dos óleos


lubrificantes de poderem manter em suspensão, finamente
divididas, quaisquer impurezas formadas no interior do sistema (ou
que nele penetrem), até o momento de serem eliminadas por
ocasião da troca ou purificação do lubrificante.
Bases Lubrificantes Sintéticas
Efeito de densidade
Esses aditivos são responsáveis pela aderência do lubrificante às peças.

Os responsáveis pela fabricação de lubrificantes já fornecem o óleo com


aditivação correta e balanceada.
Lubrificação de Motores e
Elementos de Máquinas
Motores Diesel

Esse tipo de motor foi inventado, em 1892, por Rudolpho Diesel,


e difere do motor a gasolina por comprimir apenas a mistura de
ar.

A razão dessa compressão é mais elevada (12.1 a 18.1), o


que pode proporcionar uma pressão da ordem de 35 Kgf/cm2
a 39 Kgf/cm2, superior a dos motores a gasolina (9 Kgf/cm2)

Nessas condições, a temperatura se eleva o suficiente (cerca de


445 ºC) para tornar possível a combustão espontânea do
combustível injetado na câmara de combustão.
Motores Diesel

Combustível

Teoricamente, existem dois métodos para injetar o combustível na


câmara de combustão. Na prática, somente um deles é utilizado
até hoje – injeção por ar.

Injeção por ar

É um sistema que utiliza um jato de ar comprimido para injetar


o combustível na câmara de combustão.

Vale destacar que, quanto maior a quantidade de combustível,


maior é a força produzida.
Motores Diesel

Controle do motor

O regime do motor diesel é unicamente controlado pela


quantidade de carburante que é pulverizado para dentro da
câmara de combustão.

A interrupção do fornecimento de combustível dá-se quando


se corta a corrente que alimenta o sistema que fornece
energia elétrica para os motores do Ciclo de Otto, e a bomba
injetora para motores diesel.
Motores Diesel

O Ciclo de Otto também é chamado de ciclo a quatro tempos de


um motor a explosão.
Atualmente, é ele é o ciclo mais usado para propósitos
automotivos e industriais.

O ciclo a quatro tempos é mais eficiente e sua combustão é


menos poluente que a do ciclo a dois tempos, porém requer mais
partes móveis e maior habilidade do construtor.

Isso resulta em um motor maior e mais pesado que o usado no


ciclo a dois tempos, com a mesma potência.
Motores Diesel
Motor de navio
Observe a imagem de um tipo de motor de navio, com
suas especificações.

Versões de: 10, 12 e 14


cilindros, turbo/diesel.
Motor: 25.480 litros.
Peso: 2.300 toneladas.
Potência: 108.920 HP.
Torque: 5.608.312 libras à 102
RPM.
Comprimento: 27 metros.
Largura: 14 metros.
Motores Diesel

Virabrequim
Motores Diesel

Motor de locomotiva

As locomotivas a diesel podem ser de três tipos: diesel-


elétricas, diesel-hidráulicas e diesel-mecânicas.

A potência dessas locomotivas varia entre 300kW e 4.920kW. No

entanto, para as locomotivas de trens de carga e de


passageiros, a variação é de 1.120kW a 2.200kW.
Lubrificação do Motor

Todas as partes do motor que trabalham em contato umas com


as outras estão sujeitas a resistências e atritos.

Esses atritos, porém, devem ser minimizados de forma a


prolongar a sua duração e economizar a força motriz.

Esse efeito é conseguido por meio da interposição entre as


superfícies de uma fina camada de uma substância líquida –
combustível que permite que as superfícies escorreguem umas
sobre as outras, sem que exista contato direto.
Funções dos lubrificantes no motor:

⯈ dissolver impurezas;

⯈ neutralizar ácidos resultantes da combustão;

⯈ vedar;

Lubrificação do Motor ⯈ arrefecer;

⯈ proteger contra a corrosão;

⯈ amortecer o ruído.
Lubrificação do Motor

Lubrificação do motor

Nesse esquema, é utilizada uma bomba para aspirar o óleo, que se


encontra depositado no cárter do motor, sendo enviado sob pressão
por meio de tubos aos vários órgãos para lubrificar.
Lubrificação do Motor

Modelos de motores
Lubrificação do Motor
Lubrificação do Motor

Funcionamento do motor
O motor, ao girar, transmite seu movimento por meio do
câmbio de marchas para o eixo de transmissão, que faz girar a
coroa.
Lubrificação do Motor

Quando o carro está trafegando em linha reta, as rodas têm a


mesma rotação e os satélites estão parados.

Eles não estão girando sobre seus eixos, mas estão


transmitindo o movimento circular da coroa aos semieixos.

Se o veículo não fizesse curvas, o eixo de transmissão e a coroa


seriam capazes de realizar o processo de funcionamento.
Lubrificação dos Elementos de
Máquina
Lubrificação dos elementos de máquina

Primeiro abastecimento após a manutenção do motor elétrico.

⯈ Limpe o bico de graxa e inspecione. Troque se for


necessário;
⯈ Retire a tampa do dreno e instale a válvula de alívio se não existe
uma;
⯈ Com uma pistola graxeira manual, bombeie graxa dentro da
cavidade até que a nova graxa saia pela válvula de alívio.
Agora a cavidade está 100% cheia.
⯈ Depois da instalação, faça o seguinte:
⯈ Ligue o motor e observe pelo menos por 30 min.
Lubrificação dos Elementos de Máquina
Como lubrificar rolamentos abertos, blindagem simples e
blindagem dupla?

A blindagem de frente do abastecedor de graxa serve como


O espaço entre a blindagem e a pista interior regula a entrada de
óleo na graxa.
A blindagem faceando o motor facilita o fluxo de graxa até o
rolamento, mas ajuda a manter a graxa fora do motor;
Lubrificação dos Elementos de Máquina

Blindagem simples
É o método preferido por grandes usuários. As melhores práticas
para relubrificação podem diferir dos manuais de serviço.
Lubrificação dos Elementos de Máquina

Blindagem dupla

⯈ Os escudos impedem que quantidades excessivas de graxa


(e contaminação) sejam forçadas para dentro do rolamento
causando cizalhamento e calor;
⯈ O labirinto que retém a graxa, impede que a graxa entre no
enrolamento do motor;
⯈ O óleo que escorre da graxa revitalizará a lubrificação com
o tempo. O óleo flui entre os escudos e a pista interior;
⯈ Os motores não contam com drenos. O excesso de graxa é
expelida entre as capas do rolamento e o eixo durante a re-
lubrificação.
Lubrificação dos Elementos de Máquina

Blindagem dupla

O maior risco de colapso se dá quando:

⯈há excesso de graxa;


⯈o dreno está entupido;
⯈não existe dreno.
Lubrificação dos Elementos de Máquina
Notas sobre o abastecimento de graxa em rolamentos de motor:

⯈Pistola de temperatura ou câmara IR;


⯈Pistola graxeira com medidor sônico;
⯈Vibração;
⯈Amostragem do interior: limpador de tubos, etc;
⯈Estetoscópio;
⯈Pistola graxeira com medidor de pressão.
Lubrificação dos Elementos de Máquina
Mancais

São suportes ou guias de partes móveis presentes em todas as


máquinas.
Os mancais de rolamentos são aqueles cuja principal forma de
movimento é o rolamento.
Lubrificação dos Elementos de Máquina
Válvulas de alívio

São utilizadas para o alívio da pressão dentro dos mancais dos


motores elétricos.
Lubrificação dos Elementos de Máquina
Principais funções do lubrificante nos mancais

⯈ Evitar o atrito de deslizamento entre os separadores e roletes e


as pistas em qualquer ponto em que não exista um verdadeiro
movimento rotativo;
⯈ Resistir ao possível contato entre os elementos volantes e as
pistas;
⯈ Proteger as superfícies de trabalho altamente polidas do
mancal contra a ferrugem e corrosão;
⯈ Dissipar o calor gerado no mancal;
⯈ Ajudar na vedação do conjunto, a fim de evitar a
penetração de qualquer impureza;
⯈ Prevenir, acima de 60%, as falhas prematuras nos
rolamentos.
Lubrificação dos Elementos de Máquina
Causas das falhas dos rolamentos
Lubrificação dos Elementos de Máquina

Montagem incorreta

Cerca de 16% de todas as falhas prematuras nos rolamentos são


causadas por montagem incorreta, consequência de impactos
fortes e do desconhecimento da disponibilidade das ferramentas
de montagem corretas.

Como montar corretamente o rolamento?

⯈Utilizar métodos mecânicos, hidráulicos ou térmicos;


⯈Usar ferramentas e técnicas especializadas.
Lubrificação dos Elementos de Máquina
Lubrificação inadequada
36% das falhas prematuras são causadas por especificação
incorreta e aplicação inadequada do lubrificante.
A falta de lubrificação adequada, devido ao difícil acesso aos
rolamentos, provoca a falha muito antes do limite da sua
duração.

Como lubrificar adequadamente o rolamento?


⯈Manutenção manual;
⯈Lubrificação automática de acordo com a especificação do
fabricante;
⯈Usar só lubrificantes, ferramentas e técnicas recomendados
pelos fabricantes ajuda a reduzir significativamente o tempo de
manutenção.
Lubrificação dos Elementos de Máquina
Contaminação

Fundamentos
Em sistemas de fluido surgem os mais diversos tipos de
contaminação. Trata-se neste caso por gases (p. ex. ar), líquidos
(p. ex. água) e impurezas sólidas.
14% de todas as falhas prematuras dos rolamentos são
ocasionadas por problemas de contaminação.

O que fazer para evitar a contaminação?

Utilizar vedantes para os ambientes de operação menos


acessíveis, mais difíceis.
Lubrificação dos Elementos de Máquina
Contaminação por partículas

As partículas grandes, em parte de até vários milímetros,


podem provocar paradas espontâneas:

⯈O bloqueio de uma válvula;

⯈Danos prematuros graves em bombas;

⯈Destruição de vedações seguida de vazamentos.


Lubrificação dos Elementos de Máquina

Contaminação por partículas

Pista de rolagem de um rolamento de esfera


destruída por contaminação de partículas
Lubrificação dos Elementos de Máquina

Fadiga

34% de todas as falhas prematuras nos rolamentos são


ocasionadas pelo fato de as máquinas serem sobrecarregadas,
servidas incorretamente ou sem apoio, fazendo com que os
rolamentos sofram as conseqüências.

O que fazer para evitar a fadiga do rolamento?

Realizar o controle de monitoração de condição periódica


ou
contínua de parâmetros chave de operação.
Não se usa graxa a base de sódio se o mancal
trabalhar na presença de umidade.
Para evitar alto consumo de graxa, utiliza-se uma graxa
de consistência NLGI 2 ou 3, caso as folgas do mancal
sejam grandes ou trabalhem em condições de choque
ou vibração.
Lubrificação dos Elementos de Máquina
Como lubrificar os Mancais de Rolamentos?

1.Lubrificação a graxa
Os mancais planos, quando lubrificados a graxa, trabalham
normalmente em baixa temperatura.
Em 90% dos casos, se utiliza a graxa na lubrificação de
mancais de rolamentos.
Lubrificação dos Elementos de Máquina
Como lubrificar os Mancais de Rolamentos?
2.Banho com anel
O banho com anel é muito usado em motores elétricos, bombas e
compressores. Óleos muito viscosos são inadequados a esse sistema
porque prendem o anel.

Banho com anel


Lubrificação dos Elementos de Máquina
Abaixo do mancal fica um reservatório com óleo e ao redor do
eixo do mancal, repousa um anel com diâmetro maior que o
do eixo e com a parte inferior mergulhada no óleo.

Com o movimento do eixo, o anel também se movimenta


e transporta o óleo até um canal de distribuição.

Pode-se usar uma corrente no lugar do anel.


Lubrificação dos Elementos de Máquina

3.Lubrificação por banho


Nesse sistema, o lubrificante fica em um recipiente que,
em geral, é a própria carcaça da máquina.
A lubrificação por banho é muito usada em caixas
de engrenagem.
As partes a serem lubrificadas mergulham total ou
parcialmente no óleo. A seguir, o excesso de óleo
colhido no banho é distribuído para as outras partes.
Para isso, existem ranhuras e coletores que formam
uma rede de distribuição.
Mantenha constante o nível de óleo, pois um nível baixo
reduz a lubrificação.
Por outro lado, um nível muito alto de óleo causa excesso de
agitação, provocando a formação de espuma e o aumento da
temperatura.
Lubrificação dos Elementos de Máquina
4.Lubrificação de mancais de deslizamento
O traçado correto dos chanfros e das ranhuras de distribuição do
lubrificante nos mancais de deslizamento é o fator primordial para se
assegurar a lubrificação adequada.
Lubrificação dos Elementos de Máquina

5.Lubrificador de nível constante

É um lubrificador auxiliar para os sistemas descritos. O


dispositivo constitui-se de dois reservatórios interligados:
o primeiro reservatório é o alimentador que, em geral, é
transparente;
o segundo é o reservatório de nível constante, em que
funciona a lubrificação por anel, colar etc.
Lubrificação dos Elementos de Máquina
O funcionamento do lubrificador de nível constante ocorre quando o
nível do segundo reservatório baixa, o ar passa pelo tubo de
interligação e impulsiona o óleo do primeiro reservatório para o
segundo, restabelecendo o nível.
Lubrificação dos Elementos de Máquina
6.Banho com colar
É um sistema que substitui o anel (do sistema banho com anel)
por um colar fixo ao eixo do mancal. É adequado a
lubrificantes viscosos e em serviços com alta velocidade.

Banho com colar


Lubrificação dos Elementos de Máquina
Cabos de Aço
É um conjunto de arames de aço, reunidos em um feixe helicoidal,
composto por uma corda de metal, resistente aos esforços de tração, mas
que apresenta uma flexibilidade adequada.

Composição do cabo de aço


Os três elementos básicos que compõem um cabo de aço normal
são:
⯈os arames, que formam a perna;
⯈as pernas;
⯈a alma.
Lubrificação dos Elementos de Máquina

Funções do lubrificante no cabo de aço

⯈ Aumenta a resistência a um número de flexões muito


maior do que um cabo não lubrificado;

⯈ Suporta a taxa de atrito, que intervém nesses movimentos, que


oscila de 0,05 (para um cabo perfeitamente lubrificado) a 0,30
(para um cabo seco).
Lubrificação dos Elementos de Máquina
Lubrificação por circulação

Utiliza-se uma bomba de engrenagem, que faz a circulação do


lubrificante, fornecendo jatos atomizados sobre os dentes na área
de contato.
Lubrificação dos Elementos de Máquina
Lubrificação por banho
Na lubrificação por banho, as engrenagens são imersas em um
compartimento com óleo lubrificante.
Armazenagem e Manuseio
Armazenagem e Manuseio

É importante conhecer os contaminantes mais comuns


dos lubrificantes:

⯈água;
⯈impurezas sólidas;
⯈produtos contaminantes;
⯈misturas acidentais de óleos;
⯈temperaturas extremas.
Armazenagem e Manuseio
Armazenagem em locais abertos
Quando o local de armazenagem for aberto, proceda da
seguinte forma:
⯈use material impermeável para tampar tambores ou baldes;
⯈utilize calços de madeira quando, no espaço, só couber tambor
na posição vertical, a fim de mantê-lo inclinado;
Armazenagem e Manuseio

⯈Utilize ripas de madeiras, também chamadas de


pallets ou racks, sob os tambores, evitando o contato
com o solo, quando em posição horizontal;
Armazenagem e Manuseio
⯈Organize a carga adequadamente e tome os cuidados
necessários quando estiver enchendo recipientes esse
é um momento em que os riscos de contaminação
são altos.
Armazenagem e Manuseio

Como reduzir riscos de contaminação ao


encher recipientes?
⯈Utilize frascos específicos para cada
produto;
⯈Aplique filtros da mesma porosidade ou de
menor porosidade que o do sistema;
⯈Use mangueiras com engates rápidos;
⯈Mantenha utensílios de lubrificação,
bombas manuais e pneumáticos em bom
estado de conservação.
Armazenagem e Manuseio

Como cuidar dos recipientes de distribuição e


acessórios?

Mantenha-os:
⯈protegidos contra contaminantes externos;
⯈lavados com solvente volátil;
⯈limpos com panos que não deixem fiapos;
⯈identificados;
⯈dentro de materiais resistentes à corrosão e sem
pintura interna.
Armazenagem e Manuseio
Armazenagem e Manuseio
Dicas adicionais para uma manutenção adequada dos
recipientes de lubrificar:
⯈ nunca armazene solventes e desengraxantes na área
de lubrificantes;
⯈ mantenha o local sempre limpo.
Armazenagem e Manuseio

Fatores Críticos que Interferem na Estabilidade

Quais são os fatores críticos que interferem na estabilidade de


máquinas e motores?

⯈Contaminação excessiva do fluido;


⯈Vazamento elevado de fluido;
⯈Instabilidade química do fluido;
⯈Cavitação do fluido;
⯈Instabilidade de temperatura do fluido;
⯈Condições de desgaste severo;
⯈Desalinhamento ou distorção dos materiais.
Armazenagem e Manuseio
Tempo de armazenamento

Respeite o tempo de armazenamento de cada produto, a fim


de garantir sua eficiência:
Armazenagem e Manuseio

Quando trocar os lubrificantes?

Para determinar o período de troca dos lubrificantes, é


necessário respeitar os seguintes critérios:

⯈Observar as recomendações do fabricante do


equipamento;
⯈Realizar o monitoramento, mediante as análises do
lubrificante em uso;
⯈Estabelecer um controle de troca com base nas
análises de rotina.
Armazenagem e Manuseio

Os meios de controle mais importantes, além do controles locais


(análise de vibração, ruído e termografia) que contribuem para
a decisão da troca do lubrificante, são:

⯈análises físico-químicas;
⯈espectrofotometria;
⯈ferrografia;
⯈contagem de partículas;
⯈dosagem de aditivos.
Armazenagem e Manuseio

Como fazer a análise de rotina?

Viscosidade a 40ºC
Faixa em torno de10% do grau isso. Exemplo: para ISO 220
aceita-se a seguinte faixa: 198 a 242 cSt;
Pode-se traçar a curva de tendência, mas, normalmente, outros
ensaios determinam a troca.

Presença de água
Produto passa ou não na especificação definida como
“máximo”;
Não há curva de tendência, pois, em geral, a contaminação se dá de
forma repentina.
Saúde, Segurança e Meio
Ambiente
Saúde, Segurança e Meio
Ambiente
Saúde e Segurança

O que é saúde?
É o bom funcionamento do corpo e da mente.

A saúde pode ser mantida por meio da medicina preventiva, que


se preocupa em evitar doenças e anomalias, ou da medicina
curativa, que trata as pessoas das doenças já adquiridas.

A Vale espera que você compreenda os riscos a que sua saúde


está sujeita com o trabalho que faz e tenha atitudes preventivas
para permanecer saudável.
Saúde, Segurança e Meio
Ambiente
Quais são os riscos à saúde que os lubrificantes podem
provocar?
Saúde, Segurança e Meio
Ambiente
O que é segurança?

Segurança é tomar atitudes sem comprometer a sua


integridade física e mental e a dos outros.

Como trabalhar com segurança?

⯈Utilizar equipamentos de proteção para manuseio de


lubrificantes;
⯈Movimentar corretamente os lubrificantes.
Saúde, Segurança e Meio
Ambiente
Meio Ambiente
Principais riscos ao meio ambiente:

⯈contaminação do solo e subsolo;


⯈poluição do ar por queima descontrolada (emissões e
partículas);
⯈contaminação de rios, mares e lagos.

Alguns cuidados com o meio ambiente


A Resolução CONAMA nº. 9, de 31 de agosto 1993,
recomenda que:
⯈óleos lubrificantes usados ou contaminados devem ser
recolhidos e reciclados;
⯈em locais onde não seja possível a reciclagem, o órgão
ambiental competente poderá autorizar sua combustão para
aproveitamento energético ou incineração.
Saúde, Segurança e Meio
Ambiente
Ferramentas de apoio

Veja, a seguir, as ferramentas utilizadas para verificar os


riscos de contaminação do meio ambiente.

⯈Controle de exposição e proteção individual;


⯈Propriedades físico-químicas;
⯈Estabilidade e reatividade;
⯈Informações toxicológicas;
⯈Informações ecológicas;
⯈Considerações sobre tratamento e disposição;
⯈Informações sobre transporte;
⯈Regulamentações.

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