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LUBRIFICAÇÃO

Disciplina
FENÔMENOS DE TRANSPORTES I

UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR


Discentes
SAMANTHA MARIA
AIRAM RIBEIRO
BEATRIZ MASCARENHAS
FLÁVIO VAZ
LORENA SANTANA

Docente
MICHEL DARZÉ
Índice
1. História e Curiosidade

2. Conceitos

3. Propriedades

4. Tipos

5. Funções

6. Métodos

7. Película Lubrificante

8. Classificação Lubrificação

9. Lubrificação e Fenômenos de transporte


História e Curiosidade
os primeiros registros de lubrificação com materiais naturais como água, areia,
azeite e muitas vezes, graxas de animais, eram utilizados para reduzir o atrito em
dispositivos simples, como rodas e eixos.

a construção das pirâmides para diminuir a fricção entre os pesados blocos de pedras e
no prolongamento da vida útil das ferramentas por reduzir o atrito durante seu uso.

As máquinas impulsionadas pelo vapor e pela combustão.


mitigar o atrito e dissipar o calor, resultando na prolongação da vida útil
das máquinas e no aprimoramento de sua eficiência.

Um fato curioso é que durante os anos de 776 a.C. a 393 d.C. a Grécia celebrou os primeiros Jogos Olímpicos, os quais criaram
uma tradição que segue até hoje, a cada 4 anos sediar sempre em países diferentes, e já naquela época a lubrificação se fazia
obrigatória na corrida de Bigas, onde os eixos eram lubrificados com gordura animal, assim, como em 200 d.C. os romanos
também lubrificavam com gordura animal as Bigas para transporte.
Conceitos
O QUE É A LUBRIFICAÇÃO
Um fluido aplicado entre superfícies de contato em movimento.
Proporciona uma operação mais suave, rigorosa e eficiente dos
componentes mecânicos, e consequentemente, prolongando a
vida útil dos equipamentos.

Quando a superfície move contra a outra sem a lubrificação, gera o


atrito, surgindo o superaquecimento, os ruídos e os desgastes das
superfícies.
Propriedades dos lubrificantes
Viscosidade e Índice de Viscosidade (IV):
O índice de viscosidade um valor que determina a viscosidade
do óleo em uma determinada temperatura.
A viscosidade é como uma resistência ao escoamento dos fluidos
transmitido sob a influência da gravidade.

Ponto de Fluidez:
A menor temperatura em que o óleo lubrificante é
capaz de fluir,

quando resfriadas e analisadas de acordo com as condições


específicas, geralmente utilizados em processos que necessitam de
baixa temperatura.
Propriedades
Densidade: A densidade é a relação entre a massa e o volume das
substância em um determinada temperatura.
Basicamente, é o peso que possui o óleo básico minera.

Ponto de Fulgo ou Flash Point: Ponto de Ebulição:


Em uma determinada temperatura, solta os primeiros
vapores, ou seja, o seu ponto de fusão.
Acidez ou Basicidade:
O controle da sua acidez ou basicidade ajuda pois caso
seja muito ácido, significar uma contaminação externa ou
um acelerado processo de oxidação.
Tipos de lubrificantes
Líquido : Utilizado principalmente em aplicações que
exigem alta velocidade e alta carga.
Baixa viscosidade
Baixa elevação de temperatura

Pastoso ou Graxa : A graxa é uma substância pastosa


composta por óleo básico, aditivos e
espessantes. Os espessantes são
particulados sólidos que tem a função
de aumentar a viscosidade dos óleos
É usada numa ampla faixa de
temperaturas, velocidades e cargas
Tipos de lubrificantes
Sólidos : Aplicado entre as superfícies das peças que
trabalham em atrito.
Consegue se deformar sob cisalhamento

Gasosos : Utilizado quando deve-se ter camadas


extremamente finas.
Baixa viscosidade
Baixa viscosidade
Uso numa ampla faixa de temperatura.
Baixa capacidade de carga e demanda peças
com acabamentos muito precisos.
Função dos lubrificantes
Minimizar o desgaste Reduzir o atrito

Trocas térmicas e controle de temperatura

Os lubrificantes aumentam a eficiência dos


componentes e, consequentemente, dos
equipamentos, facilitando o movimento e
reduzindo o consumo de energia.
Função dos lubrificantes
Proteger contra a corrosão resultante da oxidação.

Facilitar a transmissão de força e movimento.

Manter as peças limpas e evitar a entrada de impurezas.

Vedar componentes de máquinas e motores.

A sua eficácia depende de como é utilizado, sua


frequência e do tipo de lubrificante usado nos
equipamentos.
Métodos de lubrificação
1- Gravidade 2- Capilaridade 3-Salpico

No copo conta gotas, o O lubrificante é O lubrificante é borrifado por


lubrificante cai sobre o depositado lentamente por meio de uma ou mais peças
componente pela ação da capilaridade na peça móveis
gravidade . Dispensa lubrificada com auxílio de
lubrificação com pincel ou estopas , almofadas ou
almotolia pavios de material fibroso
Métodos de lubrificação
4-Imersão 5-Forçada

A peça mergulha no lubrificante É um sistema que utiliza uma bomba


que é distribuído por meio das que retira óleo de um reservatório e
ranhuras e neste caso o força-o por entre as superfícies
lubrificante também tem a metálicas a serem lubrificadas
função de resfriar
Película lubrificante

A formação da película lubrificante exige A película lubrificante é classificada


que o fluido possua adesividade e como total, limite ou mista, em cada caso
coesividade para que não se rompa a a propriedade é distinta
película. Esta propriedade é denominada
oleosidade
Película lubrificante

A lubrificação total ocorre Na lubrificação limite, a película, mais


quando há uma grossa fina, permite o contato entre as
camada de lubrificante, o que, superfícies pois possui espessura
em alta velocidade, produz igual à soma das alturas das
uma pressão hidrodinâmica, rugosidades das superfícies. Na
separando os corpos lubrificação mista podem ocorrer
totalmente ambos os casos, como na partida de
máquinas
Classificação lubrificação
Lubrificantes Minerais

Provém do refinamento do petróleo


bruto,
Mais econômicos, mas possuem
propriedades limitadas.
Sua viscosidade varia com a
temperatura
Podem conter impurezas, assim,
precisando de trocas frequentes.
Classificação lubrificação
Lubrificantes Minerais

Modificações químicas do petróleo, são


mais complexos de produzir do que os
lubrificantes minerais
Oferecem alta qualidade em suas
propriedades físico-químicas
Maior capacidade de neutralizar
ácidos
mantêm a viscosidade estável
Mais resistente à pressão
Lubrificação e Fenômenos de
transportes

Lubrificação
Atrito
Forças de cisalhamento
Lei da viscosidade de Newton
Lei de Pascal
Perdas de Carga nos Escoamentos sob pressão
Referências
1- https://www.abecom.com.br/o-que-e-lubrificante/
2- https://www.abecom.com.br/lubrificacao-industrial-mecanica/
3-
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM285/Conte%FAdos/Complementos/Apostila%20Lubrificac
ao.pdf
4- https://pubhtml5.com/cqlx/jbsy/
5- https://tractian.com/blog/lubrificacao-industrial-entenda-os-tipos-e-sua-importancia
6-
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM285/Conte%FAdos/Complementos/Apostila%20Lubrificac
ao.pdf

7- https://www.2e4rodas.com/a-lubrificacao-desde-o-antigo-egito/
8-
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1982920/mod_resource/content/1/REOLOGIA%20DE%2
0FLUIDOS%20-
%20apostila.pdf#:~:text=A%20Lei%20de%20Newton%20da,proporcionalidade%2C%20a%20visco
sidade%20do%20fluido.

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