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Centro Educacional de Barretos

(UNIFEB)

Lubrificação

Prof.Me: Vicente de Paulo G. Junior


Estratégias de Manutenção
A evolução do homem na manutenção
Geração 1: Manutenção Reativa, baseada na troca quando quebra. Puramente corretiva, com alto custo de
reparo e grandes tempos de paradas.
Estratégias de Manutenção
Geração 2: Geração 3:
Maior necessidade de produção, manutenção Criação de métodos de inspeção por
baseada em tempo, início da inspeção condição, implantação de análise de
sensitiva, sistemas de planejamento e controle falha, computadores mais rápidos, foco
de atividades, redução de custos. maior em segurança e meio ambiente,
processos de gestão de custos
Estratégias de Manutenção
Geração 4:
Gestão de ativos, foco em Confiabilidade, alta disponibilidade, interação em
tempo real entre máquina e homem, sistemas de monitoramento online,
efetividade nos custos.
Pareto na Lubrificação
Pareto na Lubrificação
Por que as Máquinas Falham? Desgastes e seus mecanismos.
Desgaste Abrasivo
O desgaste Abrasivo pode acontecer de duas formas, o desgaste a dois corpos e o desgaste a 3
corpos.

Algumas formas de redução do desgaste abrasivo


são a seleção correta do lubrificante, o controle
de contaminação deste lubrificante e o
tratamento de superfícies
Desgaste Abrasivo
 Pequenas partículas abrasivas de areia ou de
cavacos que eventualmente presentes no
sistema de lubrificação desgastam as pistas
de rolamento de mancais e rolamentos

 A quantidade de partículas abrasivas


aumenta à medida em que o material do
mancal vai sendo gasto. O desgaste se
torna acelerado até que o mancal perde sua
funcionalidade.
Desgaste adesivo
Mesmo com o melhor polimento disponível, peças continuarão contendo irregularidades. Assim, quando as
superfícies entram em contato, o que realmente está em contato serão os picos das rugosidades. Dessa forma, gera
deformação plástica e uma adesão intermetálica pode ocorrer, devido ao calor gerado pelo atrito entre os
componentes.

 Contato metal-metal pode ocorrer devido lubrificação inadequada.

 O calor gerado pelo atrito é suficiente para causar microfusão de asperezas .


Desgaste erosivo
Pode‐se identificar o desgaste erosivo ao se observar remoção de camadas ou recobrimentos
pouco resistentes como tintas e vernizes.

 Erosão ocorre quando partículas carregadas por um fluído (ou o próprio fluído) em velocidade, rolam contra a
superfície.
 Cada partícula em contato com a superfície promove sulcamento ou corte, removendo pequenas
partículas (debris). Milhares de partículas causam dano significativo à superfície da peça.
Folgas típicas

O filme lubrificante mede em média 10 mícrons!!!


Regimes de Lubrificação
Lubrificação Limite
A lubrificação limite é aplicada
quando a velocidade relativa
entre as superfície é muito baixa,
ou a pressão entre as superfícies é
muito alta ou ainda se o óleo não
tem viscosidade suficiente para
evitar o atrito

É o caso de engrenagens
submetidas a altas pressões
(devido a pequena área de contato
dos dentes) e quando há
 Contato entre os componentes as partes mecânicas.
combinação de movimentos como
de deslizamento e rotação.  Película não separa as superfícies de modos que os picos não
se toquem.
 Película depende de aditivos anti desgaste. (EP, AW)
 Acontece em baixas rotações, partidas, cargas de choque.
Regimes de Lubrificação
Lubrificação Mista
Á medida que a velocidade
relativa entre dois corpos
aumente, a lubrificação
limite é reduzida, então o
coeficiênte de atrito cai,
entramos no regime de
lubrificação mista. Neste
regime as partes em contato
ainda não estão totalmente
separadas pelo filme
lubrificante.
Regimes de Lubrificação
Lubrificação Hidrodinâmica
Na lubrificação
Hidrodinâmica a
viscosidade é o fator mais
importante. Não há,
teoricamente, desgaste,
uma vez que as superfícies
lubrificadas nunca entram
em contato. Após o
equipamento iniciar sua  A formação completa do filme dependerá de 3 fatores:
operação, atingindo certa viscosidade, velocidade e carga.
velocidade, forma-se então  A película lubrificante varia sua espessura entre 2-200
a cunha de óleo que permite microns.
a formação deste filme  Para formar chegar na condição hidrodinâmica, pode
lubrificante acontecer limite e mista.
Regimes de Lubrificação
Lubrificação
Elastrodinâmica
Acontece quando existe uma
movimentação entre duas partes
móveis e a zona de contato tem
uma baixa conformidade.
Uma vez que o óleo entra na
zona de contato entre a esfera e
a pista, a pressão do óleo
aumenta acentuadamente. Esta
alta pressão aumenta a
viscosidade do óleo  Neste regime os elementos mecânicos se deformam
consideravelmente e sua elasticamente para aumentar a área de contato.
habilidade de suportar cargas.  A película lubrificante possui menos de 1 micron de
Esta carga concentrada espessura.
deformará levemente o metal da
esfera ou rolo e da pista na zona
 Para aumentar em 2x a espessura da película lubrificante,
de contato é necessário aumentar a viscosidade em 4x.
Regimes de Lubrificação
Falhas em Rolamentos
Análise da causa raiz

 Filtragem do óleo antes da aplicação


 Utilização de respiros dessecantes.
 Dimensionamento correto de lubrificantes
 Capacitação
 Reconhecimento do profissional de
lubrificação
Falhas em Rolamentos
Análise da causa raiz

 Filtragem do óleo antes da aplicação


 Utilização de respiros dessecantes.
 Dimensionamento correto de lubrificantes
 Capacitação
 Reconhecimento do profissional de
lubrificação
Óleos Básicos: Contexto Histórico
Formulação do óleo lubrificante
Processo de Fabricação dos lubrificantes
Óleo Básico Mineral
Os óleos básicos minerais são compostos de hidrocarbonetos, e estes componentes se
encontram nas mais diversas formas de disposição, dentre elas destacamos as seguintes
composições do petróleo:
Óleo Básico Mineral
Os óleos básicos minerais são compostos de hidrocarbonetos, e estes componentes se
encontram nas mais diversas formas de disposição, dentre elas destacamos as seguintes
composições do petróleo:
Óleo Básico Sintético

 Obtidos através de síntese química.


 Desenvolvidos por Polimerização.
 Moléculas com estruturas idênticas.
 Maior resistência a temperaturas extremas
e suas variações.
 Maior estabilidade química.
Temperaturas de aplicação
Aditivos
Os aditivos para lubrificantes são substâncias químicas adicionadas a óleos básicos que
intensificam suas características, minimizando propriedades indesejáveis. Representam
de 0,1% a 30% da composição de um óleo
Aditivos e Funções
Antiespumantes
 Este tipo de aditivo tem a
propriedade de desfazer as bolhas
de ar, considerada um eficiente
isolante térmico.

 O antiespumante não se dissolve


no lubrificante, ficando suspenso
e tendo tamanhos próximos de 10
microns, o que faz necessária uma
atenção quanto ao uso de filtros
com micragem muito baixa.

 Alguns componentes como água,


sabão, reduzem o desempenho do
antiespumante devido ao aumento
da tensão superficial do óleo.
Viscosidade e seleção de fluidos hidráulicos para rolamentos.
Óleos Multiviscosos
Formulação de um óleo hidráulico básico
Propriedades requeridas dos fluidos Hidráulicos

 Viscosidade correta
 Índice de viscosidade apropriado
 Proteção ao desgaste
 Proteção contra corrosão
 Boas características de Resistência
à formação de espuma
 Não compressível
 Boa Desmulsibilidade
Estimar a Viscosidade de trabalho.
Encontrar a viscosidade de trabalho de um rolamento cujo o diâmetro interno é 340 mm e
o externo é 420 mm e rotação de 500 r/min
Coeficiente de viscosidade (k)
Para a determinação da viscosidade mínima do óleo básico, o diâmetro médio do rolamento dm em
[mm], a rotação do rolamento (em rpm) e a temperatura do rolamento sob condições normais de
serviço são utilizados. Condição de lubrificação
Viscosidade K=1 Para separar as superfícies de
ν operacional real do
contato do rolamento, relação
𝑘= mínima.
ν1 lubrificante [mm²/s]
K>4 Filme hidrodinâmico suficiente for
criado para uma lubrificação
adequada.
K=4 Condição recomentada pelo
fabricante SKF
Viscosidade nominal
K<1 um filme hidrodinâmico suficiente
do lubrificante mm²/s não pode ser criado e pode ocorrer
o contato de metal com metal

K < 0,4 deve ser usado um óleo com


aditivos
EP
Coeficiente de viscosidade (k)
Para a determinação da viscosidade mínima do óleo básico, o diâmetro médio do rolamento dm em
[mm], a rotação do rolamento (em rpm) e a temperatura do rolamento sob condições normais de
serviço são utilizados. Condição de lubrificação
K=1 Para separar as superfícies de
ν contato do rolamento, relação
mínima.
𝑘=
ν1 K>4 Filme hidrodinâmico suficiente for
criado para uma lubrificação
adequada.

ν K=4 Condição recomentada pelo


4= =128 mm²/s
fabricante SKF
32 K<1 um filme hidrodinâmico suficiente
não pode ser criado e pode ocorrer
o contato de metal com metal

K < 0,4 deve ser usado um óleo com


aditivos
EP
Seleção de fluido para mancais e engrenagens
Óleos automotivos
Óleo para engrenagens
Óleo para engrenagens
Lubrificante sólido: Graxas
Lubrificante sólido: Graxas

Graxas – Bônus Graxas – Ônus

• Conveniência - graxas ficam facilmente • Menor dissipação de calor – Os óleos removem o


fixadas onde são aplicadas, o que reduz a calor dos pontos de contato, enquanto a graxa
manter o calor no mesmo lugar.
contaminação de produtos • Maior atrito fluido – Devido maior viscosidade
• Persistência - o filme de lubrificante fica retido efetiva da graxa ela possui limitações em relação à
nas superfícies durante as paradas; velocidade dos rolamentos afim de reduzir a
• Proteção - devido ao mínimo escoamento, geração de calor.
• Menor resistência a oxidação – Alguns
forma-se uma camada de proteção contra espessantes não fornecem boas propriedades de
corrosão; resistência à oxidação.
• Proporciona melhor vedação que os óleos, • Maior dificuldade em controlar o volume aplicado.
dificultando a entrada de contaminantes. • Análise do lubrificante mais difícil de ser
• Possibilidade de utilização de aditivos sólidos realizada.
• Menor dissipação de calor – Os óleos removem o
que se mantém suspensos na graxa. calor dos pontos de contato, enquanto a graxa
manter o calor no mesmo lugar.
Lubrificante sólido: Graxas
Lubrificante sólido: Graxas
Grau de consistência NLGL
Lubrificante sólido: Graxas – Ponto de gota
Lubrificante de grau alimentício – Classificações.
H1 H2: H3:
É o lubrificante que são óleos comestíveis,
é quando o óleo pode
pode ser usado em normalmente usados
acidentalmente entrar
ambientes fabris de para prevenir corrosão
em contato com a
alimentos, mas não em certos equipamentos
comida, bebida,
existe possibilidade de
remédio, etc
contato direto com a
comida, remédio, etc.
Requerimentos H1:
• Incolor
• Inodoro
• Insipido
• Seguro
• Insolúvel em água
• Quase sem fluorescência
• Neutro em ensaio de tornassol
• Sem parafinas sólidas a 0°C
Manutenção Preventiva e Preditiva
Plano de Lubrificação H3:
O plano de lubrificação é responsável por orientar a equipe de lubrificação
são nas açõescomestíveis,
óleos que devem
ser realizadas afim de garantir as melhores práticas de lubrificação normalmente usados
para prevenir corrosão
em certos equipamentos

Os Certos da Lubrificação
Correto produto e qualidade.
Correto local e procedimento
Correta Quantidade.
Correto tempo.
Correta atitude
Manutenção Preventiva e Preditiva
Identificando os Componentes e Pontos de Lubrificação
H3:
são óleos comestíveis,
normalmente usados
para prevenir corrosão
em certos equipamentos
Manutenção Preventiva e Preditiva
Manutenção Preventiva e Preditiva
Manutenção Preventiva e Preditiva
Definindo Rota de lubrificação
Conhecendo o Layout da planta industrial e pontos de lubrificação
Identificação de lubrificantes.
Qual a bomba tem o lubrificante que preciso?

Contaminação cruzada é
a contaminação por
lubrificantes com
especificações diferente.
Identificação de lubrificantes.
Qual a bomba tem o lubrificante que preciso?
Armazenamento de fluido lubrificante.

Tanques de armazenamento
Recipientes de transporte
Carros de filtragem
Recipientes de óleo usado
Equipamentos diversos
Inimigos das Máquinas
Lubrificação de mancais de rolamento: Válvulas de alívio:

Pressão de Trabalho 0,5 a 1 bar


Vedações como retentores podem se danificar a uma pressão de 35 bar (500 psi), enquanto
pistolas graxeiras podem atingir 15.000 psi.
Lubrificação em Motores Elétrico

 Graxa com espessante de Poliureia

 excelente estabilidade à oxidação e a longa vida útil em


operações em altas temperaturas

 Isso se deve ao fato do espessante de poliureia não conter


elementos metálicos, como lítio e sódio, presentes nas
graxas de sabão, que podem catalisar a oxidação do óleo
básico
Lubrificação em Motores Elétrico
 O que mais desestabiliza um plano de lubrificação é a quantidade de lubrificante. Lubrificante
demais ou de menos, são prejudiciais na mesma proporção.
overgreasing (termo para excesso de lubrificação)

Falta de lubrificação
Quantidade de graxa durante a lubrificação
𝑫+𝒅
𝑭𝒂𝒕𝒐𝒓 𝑵𝑫𝒎=𝒏
𝟐
Cálculo para quantidade de graxa (Relubrificação)

G = 0,005 x B x D
Sendo:
G = Quantidade de Graxa em Gramas
0,005 = Constante da fórmula
B = Largura do Rolamento em milímetros
D = Diâmetro Externo do Rolamento em Milímetros
Exemplo de Cálculo: Rolamento 61822 SKF
G = 0,005 x B x D

G = 0,005 x 16 x 140
G = 11,2 gramas
Frequência para Relubrificação

a) Motores elétricos nessas


configurações devem ter
um intervalo menor de
relubrificação

b) A Relubrificação de
motores reserva, devem ser
feitos na proporção 1.5
quando comparados a
motores em operação;

c) Nunca exceder 58 meses;


d) Nunca exceder 40 meses;
e) Nunca exceder 22 meses;
f) Nunca exceder 11 meses.
Frequência para Relubrificação
Frequência para Relubrificação
Relubrificação pela técnica de Ultrassom

Quando um rolamento está em operação, este emite


um som, podendo ser de alta ou baixa frequência.
Utiliza-se um transdutor ultrassônico para detectar
estes sinais com pouca ou nenhuma interferência de
outros ruídos mecânicos gerados por outros
componentes próximos.
À medida que o nível de lubrificação em um
rolamento cai ou se deteriora, o potencial de atrito
aumenta. Haverá um aumento correspondente no
nível de amplitude do ultrassom que pode ser
observado e ouvido.
Lubrificação de acoplamentos

 Geralmente é preferível uma graxa com alto teor de


óleo de óleo de alta viscosidade e classificação NLGI
1 de consistência.

 O fator K36 determina a separação máxima de


óleo da graxa.

 Um fator K36 de 8/24 significa que a separação


do óleo foi de 8% em 24 horas.
Sistema de Lubrificação centralizado
É uma forma de aplicação de lubrificante (óleo ou graxa) em todos os pontos de uma máquina (ou
de um conjunto de máquinas simultaneamente), nas quantidades, pressões e frequências corretas, a
partir de uma unidade central, seja manual, elétrica, mecânica ou pneumática

Benefícios:
 Maior vida útil dos componentes
 Redução da exposição do lubrificador em locais de risco
 Redução do consumo de lubrificantes
 Redução da contaminação Redução da vibração
 Redução do consumo de energia
Sistema de Lubrificação de linha simples
Vantagens:
 Sistemas mais simples e mais baratos.
 Possui capacidade de ajuste de volume nos dosadores.
 Caso um ponto obstrua, os demais permanecem
recebendo o lubrificante.

Desvantagens:
 É necessário ter um monitoramento de cada ponto para
detectar uma possível falha.
 Limitações em relação à viscosidade e consistências altas.
 As molas são pontos potenciais de falha.
Sistema de Lubrificação de linha Dupla

Vantagens:
 Os dosadores não usam molas.
 Podem ter o número de pontos aumentado ou reduzido
com facilidade.
 Podem ser utilizados em longas linhas.
 Podem ser inseridos múltiplos pontos.

Desvantagens:
 Maior custo.
 Necessidade de inspeção periódica afim de verificar se
existem pontos obstruídos.
Sistema de lubrificação linha progressiva

Vantagens:

 Facilita o monitoramento de funcionamento e


identificação de pontos que não estão recebendo
lubrificante por obstrução.
 Maior confiabilidade para equipamentos críticos.
Desvantagens:
 Para casos de vazamentos é necessária inspeção para
detecção do ponto com falha.
 Limitações em relação à distância, aconselhável
utilizar no máximo linhas secundárias
Lubrificação de Engrenagens Abertas

Requerimentos dos lubrificantes


para engrenagens abertas:

 Alta viscosidade e capacidade para


resistir a altas cargas.
 Adesividade.
 Proteção contra corrosão
Lubrificação de Engrenagens Fechada
Aplicações

 Locais com vazamentos nas vedações


 Caixas antigas com desgaste excessivo(folgas).
 Caixas que trabalham intermitentemente,
usadas em largos intervalos de operação.
 Quando desejamos longos períodos de troca ou
mesmo lubrificação permanente.
 Caixas instaladas em locais de difícil acesso.
 Caixas instaladas em áreas de risco, onde a
presença do lubrificador é desaconselhável
Método de lubrificação por óleo

Principais métodos de aplicação:


 Banho de óleo
 Óleo circulante
 Jato de óleo
 Gotejamento
 Névoa
 Óleo – ar
 Elevadores de Óleo
Contaminantes
Contaminante é tudo aquilo que não faz parte da composição original do óleo (partículas, água,
fiapos, borracha, papel).
Custos com contaminantes.
Umidade do lubrificante.
Menor umidade no óleo, maior vida útil de rolamentos, maior DF, maior MTBF, menor custo!
Umidade do lubrificante.
 Os respiros devem ser dimensionados de acordo com a
necessidade de vazão de ar do sistema.
 A micragem deve estar em acordo com os níveis
desejados.
 Deve haver atividade de inspeção da condição do
respiro ou troca do mesmo por tempo.
 A altura de instalação do respiro está diretamente
relacionada a sua vida útil.
 Ideal considerar a instalação de indicador de saturação
no conjunto ou respiro com indicador.
Umidade do lubrificante.
 Os respiros com sílica gel devem possuir indicador de saturação por partículas.
 Utilize respiros com indicação de saturação por cor.
Vedações
Vedações em cilindros hidráulicos
 80% das falhas em sistemas hidráulicos são causadas por contaminação externa.
 90% dos contaminantes que penetram o sistema hidráulico entram pelos cilindros .
Filtragem de óleo por centrífuga
As centrífugas são equipamentos capazes de realizar a separação de contaminantes
insolúveis do seu óleo (água, partículas solidas).
 Melhor desempenho com partículas acima de 50 micros e partículas pesadas
 Melhor desempenho com baixas viscosidades
 Possui boas propriedades desmulsificantes
 Aplicação para remoção de água livre.
Filtragem de óleo por centrífuga
Diálise: Nos processos de diálise uma máquina de filtragem é instalada no reservatório do
equipamento de modo e retirar as impurezas sem que o óleo seja retirado da máquina

Exemplo de determinação tempo de


filtragem (Regra prática)
Onde instalar os filtros?
Tempo de armazenamento
 Lubrificantes armazenados por muito tempo podem ter sofrido alterações físico-
químicas, é importante realizar uma análise de óleo antes de utiliza-los.
 Fluidos com melhores qualidades de base e aditivos podem ter poucas alterações durante
o armazenamento.
Monitoramento de desgaste e aditivos
Elementos de desgastes.

Aditivos tendem a diminuir.


Elementos de desgaste tendem a aumentar.
Adição de óleo novo altera os valores e a tendência
Monitoramento de desgaste e aditivos
Aditivos.
Estudo de caso
Desgaste em componentes internos de motor Diesel.

Análise de Tendência Cu e Pb = Buchas de bronze, mancais turbina,


tubo trocador de calor
 Determine quais elementos sofreram Fe = Camisas, engrenagens, ...
alteração Si = Poeira
 Determine as possíveis procedências de cada Al = Carcaça fria turbina, poeira (silicato de
elemento alumínio) Cr = Anéis de segmento
 Em seguida, verifique se há correlação entre Si + Al = Contaminação externa (poeira).
os elementos com alteração Abrasivo
Estudo de caso
Desgaste em componentes internos de motor Diesel.

Si + Al em contato camisa = Desgaste Fe + Cr. Passagens de compressão, queima irregular,


perda eficiência, passagem material abrasivo para o óleo.
Si + Al no óleo = Desgaste Cu + Pb. Materiais macios como mancais, buchas

Fe + Si + Al + Cu = Possível falha no sistema de admissão de ar (entrada


de poeira)

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