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Curso Lubrificação
Avançada
Curso Lubrificação Avançada
Curso Lubrificação
Avançada
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Curso Lubrificação Avançada
Estratégias de Manutenção
Geração 1: Manutenção Reativa, baseada na troca quando quebra. Puram ente corretiva,
com alto custo de reparo e grandes tempos de paradas.
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Curso Lubrificação Avançada
Geração 4 : Gestão de ativos, foco em Confiabilidade, alta disponibilidade, interação em
tempo real entre máquina e homem, sistemas de monitoramento online, efetividade nos
custos.
Estratégias de Manutenção
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Proativa x Preditiva
Curva da Banheira
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Curso Lubrificação Avançada
Pareto na Lubrificação
Quais são os modos de falha para cada falha funcional? O que causam estes modos de
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falha?
O que pode e / ou deve ser feito para prever ou prevenir cada falha?
O que deve ser feito se uma tarefa proativa adequada não puder ser determinada?
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Tribologia e Lubrificação
(ADICIONAR TEXTO)
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Estudo de Ernest Rabinowicz
Desgaste Abrasivo
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Desgaste Adesivo
Mesmo com o melhor polimento disponível, peças continuarão contendo
irregularidades. Assim, quando as superfícies entram em contato, o que realmente está em
contato serão os picos das rugosidades . Dessa forma, gera deformação plástica e uma
adesão intermetálica pode ocorrer, devido ao calor gerado pelo atrito entre os componentes.
Tipos de atrito
O atrito é classificado em dois grupos, o atrito sólido que pode ser de deslizamento ou
de rolamento e atrito fluido, quando temos um filme lubrificante separando duas superfícies.
Atrito por
deslizamento
Unidades de medidas
Lubrificação trabalha com Mícron
Quais as partículas
são prejudiciais aos
componentes?
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Folgas típicas
Qual a folga típica dos componentes?
•De 0,5
Bomba de Palheta
•Até 1 Mícron
As partículas com tamanhos
inferiores às folgas causam danos
Bomba de •De 0,5
por desgaste abrasivo a 3 corpos.
Engrenagem •Até 5 mícrons
•De 1
Servo válvulas •Até 63 Mícrons
•Acima de 10 microns
Rolamentos
E o filme lubrificante?
O filme lubrificante mede em média 10 mícrons!!!
Viscosidade de Componentes
Película química
óleo sólidos
Aditivos EP (Enxofre,
Regimes fósforo) Bissulfeto de
hidrodinâmico e Aditivos AW (ZDDP) Molibdênio,
elastohidôdinamico Grafite, PTFE
Agentes de
oleosidade (Ácidos
Graxos)
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Regimes de Lubrificação
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Lubrificação Limite
Lubrificação Mista
Lubrificação Hidrodinâmica
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Falhas em Rolamentos
Armazenagem e
Causas manuseio
desconhecidas inadequados
6% 3%
Erros de Lubrificação
montagem inadequada
18% 34%
Contaminação
19%
Desalinamento
20%
LIMPO
SECO
FRIO
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Óleos Básicos
A História do Lubrificante
Galhos de árvores
Sebo de Boi
Óleo de Baleia
Começou no Egito Antigo, com a necessidade de “transportar” colossos e blocos para a construção
Esfinges e Pirâmides. Como a lubrificação era desconhecida, os egípcios utilizavam galhos de
árvores para arrastar e puxar os trenós com aproximadamente 60 toneladas de blocos. A função dos
galhos de árvores (roletes) era reduzir o atrito de deslizamento entre o trenó e o solo,
transformando-os em atrito de rolamento.
Em 2006 a.C. foi encontrado o 1º vestígio de lubrificação nas rodas do trenó que pertenceu a Ra-
Em-Ka (Rei do Egito), comprovado por análise que o lubrificante era sebo de boi ou de carneiro.
Após esta descoberta concluiu-se que no Antigo Egito utilizou-se este sebo como lubrificante em
baixo dos trenós, para facilitar o deslizamento.
De 776 a.C. – 393 d.C. celebrava-se na Grécia os primeiros Jogos Olímpicos, uma tradição que se
seguiu de 4 em 4 anos. Uma das modalidades desta Olimpíada era a corrida de Bigas, que também
tinham seus eixos lubrificados por gordura animal.
Em 200 d.C. os romanos também utilizaram as Bigas como meio de transporte, que por sua vez
também eram lubrificadas por gordura animal.
Na Idade Média, mais precisamente do Séc. V ao X, a gordura animal foi usada em pouca
quantidade para lubrificar o mecanismo de abertura dos portões dos castelos que rangiam e nas
rodas das carruagens que transportavam reis e rainhas.
No final do Séc. VIII na Noruega, ano de 780, os vikings, guerreiros e aventureiros marítimos eram
experts na construção de barcos. Construíram os primeiros e aperfeiçoados Drakkars – compridos
barcos a vela. Foi usado por um bom tempo o óleo de baleia para lubrificar o suporte de articulação
das velas e o eixo do leme.
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Petróleo
Óleos Básicos
Os óleos bases são os principais constituintes dos lubrificantes, a maioria originado
do petróleo, elas são combinadas com aditivos especiais que lhes conferem melhores
propriedades físico químicas para suportarem as exigências do trabalho empregado.
As bases minerais são obtidas através do refino do petróleo cru. As bases sintéticas
são obtidas através da síntese de compostos relativamente puros com propriedades
adequadas ao uso lubrificante.
As bases vegetais são obtidas através do refino de óleos vegetais, d e acordo com o
tipo de semente.
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O petróleo é aquecido até a sua ebulição, então os vapores dos compostos vão subindo pela
torre. Os hidrocarbonetos com moléculas maiores permanecem líquidos na base da torre. Os
mais leves são vaporizados e vão subindo pela coluna até atingirem níveis de temperaturas
menores que o seu ponto de ebulição, e assim se condensam e saem da coluna.
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Grupos III e IV podem ser chamados de óleos sintéticos de acordo com a NAD.
Processo de refino visa:
• Extração de aromáticos;
• Desparafinação;
• Hidroacabamento;
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Lubrificante Semissintético
Temperaturas de aplicação
Mineral x Sintético
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Lubrificantes Sintéticos
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Aditivos
Os aditivos para lubrificantes são substâncias químicas adicionadas a óleos básicos que
intensificam suas características, minimizando propriedades indesejáveis.
Dispersantes
Antioxidantes
Agentes Antidesgaste
Antiespumantes
Corantes
Agentes de Oleosidade
Melhoradores de IV
Agentes Demulsificantes
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Aditivos – Funções
Inserção de
Melhorar as Extinguir propriedades
propriedades
propriedades dos óleo maléficas dos óleos
inexistentes nos óleos
básicos básicos
básicos
Inibidor de
Aditivos EP Abaixadores do
Corrosão
ponto de fluidez
Aditivos AW Antioxidantes
Melhoradores
Desativadores de Índice de
Antiespumantes Viscosidade
de Metais
Aditivos em Lubrificantes
Composição dos aditivos em cada aplicação.
Aditivos Polares
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Detergentes e Dispersantes
Emulsificante de água
Aditivos Antidesgaste
Cabeças Polares
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Extrema Pressão
Formam uma película na superfície dos componentes que quando submetida à altas cargas,
que resultam em alta pressão e temperatura de contato formam um sabão metálico dúctil.
Podem ser encontrados também na forma de aditivos sólidos suspensos no óleo.
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Antioxidantes
Dispersantes
Detergentes
Antiespumantes
Este tipo de aditivo tem a propriedade de desfazer as bolhas de ar, e, dessa maneira, evita
que as espumas sejam formadas. O problema da espuma é que ela é considerada um
eficiente isolante térmico. Seu excesso fará com que o controle da temperatura se torne
bastante difícil, o que pode vir a causar problemas sérios.
O antiespumante não se dissolve no lubrificante, ficando suspenso e tendo tamanhos
próximos de 10 microns, o que faz necessária uma atenção quanto ao uso de filtros com
micragem muito baixa.
Alguns c omponentes como água, sabão, reduzem o desempenho do antiespumante
devido ao aumento da tensão superficial do óleo.
Anticorrosivos
Este tipo de aditivo é utilizado para proteger o motor contra agressões químicas decorrentes
do processo de combustão.
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Viscosidade
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Viscosidade Absoluta
𝐹
𝜏 = – Chamado de Tensão tangencial
𝐴
𝜇 = 𝜏 / (𝑑𝑣/𝑑𝑦)
μ = Viscosidade Dinâmica ou absoluta
Unidades de Medida:
Pa.s, N.s/m², Poise
Viscosidade Cinemática
Viscosidade cinemática é a resistência do óleo ao fluxo e cisalhamento através da ação da
força de gravidade.
Viscosidade Absoluta
Massa específica
Unidades de Medida:
mm²/s , cSt (centistokes) 30
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Óleos Multiviscosos
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Índice de Viscosidade – IV
300 cSt
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Fluidos hidráulicos
• Viscosidade correta
• Índice de viscosidade apropriado
• Proteção ao desgaste
• Proteção contra corrosão
• Boas características de Resistência À formação de espuma
• Não compressível
• Boa Desmulsibilidade
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• HL – Turbinas
Redução em média de
20% na vida útil de
rolamentos e bombas.
Água glicol - conhecido como HFC é composto por 40% de água misturada com 60% de
glicol. O resultado é uma solução. Esta mistura tem a vantagem de poder trabalhar a uma
temperatura mais baixa do que uma emulsão, sendo capaz de produzir uma característica de
viscosidade de temperatura melhorada.
Emulsões Ésteres de fosfato - também conhecidos como HFDR, esses fluidos são resistentes
ao fogo e não inflamarão a menos que alcancem acima da temperatura de 550 ° C.A principal
desvantagem com eles é a sua tendência a ser quimicamente ativa, o que leva a eles
decapagem de tinta e destruição de borracha.Isso significa que é necessário usar certos tipos
de mangueiras, vedações, etc. que são capazes de suportar a ação química. Eles também
podem derreter o isolamento externo dos cabos elétricos se eles vazarem sobre eles. Eles
também são conhecidos por serem bastante caros.
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FATOR NDm = n (D + d)
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Onde,
n = velocidade em rpm
D = Diâmetro externo em mm
d = Diâmetro interno em mm
D = 160 mm
d = 75 mm
Rotação = 1180 rpm
Óleo Graxa
Gotejamento – Até1.500.000
Outros fatores influenciam, como tipo do mancal, tipo do espessante, óleo básico.
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38 cSt
14 cSt
Fator K = 4
K = v/v1
4 = v / 38 mm²/s
v = 38 . 4
v = 150mm²/s
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Planos Axiais
I. Fator Ndm > 300.000
II. Potência motor x rotação > 2,7 milhões
III. Velocidades constantes
< 50 ISO VG 220, 320 ISO VG 320, 460 ISO VG 460, 680, 1000
50 - 100 ISO VG 150, 200 ISO VG 220, 320 ISO VG 460, 680
100 - 300 ISO VG 100, 150 ISO VG 150, 220 ISO VG 320, 460
300 - 500 ISO VG 68,100 ISO VG 100, 150
500 - 1000 ISO VG 32, 46 ISO VG 68, 100
1000 - 2000 ISO VG 22 ISO VG 32, 46
2000 - 5000 ISO VG 15
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Óleos automotivos
Categorias API
Motores a Gasolina
Categorias API
Motores a Diesel
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Óleos utilizados em motores Diesel possuem em média 80% mais aditivos ZDDP que os óleos
para motores a gasolina, além de possuírem maior aditivação detergente e dispersante.
•Fatores:
Viscosidade Adequada •Tamanho das engrenagens, velocidade, carga, temperatura de
trabalho.
•Fatores:
Controle da Corrosão •Proteção das superfícies contra os componentes corrosivos do
ambiente e formados internamente.
•Fatores:
Estabilidade Química e •Manter a estabilidade à oxidação por mistura com ar em altas
temperaturas.
Demulsibilidade •Evitar a formação de lodo e outros agentes indesejáveis causados pela água.
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Curso Lubrificação Avançada
A seleção correta da
viscosidade é um ponto chave
para manutenção da vida útil
das engrenagens. Fatore s a
serem considerados na
seleção são a potência, a
velocidade, temperatura de
operação e condição das
engrenagens em uso.
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Graxas
Graxas Lubrificantes
Definição clássica: É uma combinação semi -sólida de um óleo e um sabão ou mistura de
sabões, adequada para certos tipos de lubrificantes.
O National Lubricating Grease Institute é uma associação comercial internacional que atende
à indústria de graxas e lubrificantes de engrenagens. Existe para promover a pesquisa e o
desenvolvimento da tecnologia de lubrificação.
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Espessante:
• Sabão Metálico
• Sabão Metálico Complexo
• Não-Sabão
3 a 30%
Óleo Básico:
• Óleo mineral
• Óleo Sintético
• Óleo Vegetal
70 a 95%
Aditivos:
• Bissulfeto de Molibdênio
• Grafite
• Melhoradores das
propriedades físico-
químicas.
0 a 10%
Fabricação de graxas
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Graxas – Bônus
• Conveniência - graxas ficam facilmente fixadas onde são aplicadas, o que reduz a
contaminação de produtos
• Persistência - o filme de lubrificante fica retido nas superfícies durante as paradas;
• Proteção - devido ao mínimo escoam ento, forma -se uma camada de proteção contra
corrosão;
• Proporciona melhor vedação que os óleos, dificultando a entrada de contaminantes.
• Possibilidade de utilização de aditivos sólidos que se mantém suspensos na graxa.
Graxas – Ônus
• Menor dissipação de calor – Os óleos removem o calor dos pontos de contato, enquanto a
graxa manter o calor no mesmo lugar.
• Maior atrito fluido – Devido maior viscosidade efetiva da graxa ela possui limitações em
relação à velocidade dos rolamentos afim de reduzir a geração de calor.
• Menor resistência a oxidação – Alguns espessantes não fornecem boas propriedades de
resistência à oxidação.
• Maior dificuldade em controlar o volume aplicado.
• Análise do lubrificante mais difícil de ser realizada.
• Menor dissipação de calor – Os óleos removem o calor dos pontos de contato, enquanto
a graxa manter o calor no mesmo lugar.
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Graxas – Solicitações
Graxa – Consistência
A consistência é uma medida de rigidez da graxa, podendo ser definida tam bém como sua
capacidade de resistência à deformação quando submetida a uma força mecânica.
Penetrômetro - Método ASTM D217:
Penetração em repouso.
Penetração trabalhada.
Trabalhada Prolongada.
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Graxas – Consistência
Grau NLGI
Fatores de influência:
Formulação:
Viscosidade do óleo
básico.
Tipos de espessante.
Concentração de
espessante.
Condições de campo:
Temperatura.
Trabalho e
cisalhamento.
Pressão.
Contaminação.
Exudação.
O Ponto de Gota indica a temperatura em que o produto se torna fluido, capaz de gotejar
através do orifício padronizado, dentro das condições exigidas pela ASTM (Método ASTM
D-566).
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O teste realizado pelo Timken consiste em um bloco estacionário carregado com uma força contra
um anel rotativo, que é lubrificado pela amostra a ser testada.
O anel é rotacionado a uma certa velocidade. A cargas exigidas podem chegar até mais de 100 lbs
(~455kg) e temperatura do reservatório de óleo pode ser controlado pelo microprocessador,
enquanto isso um alimentador fornece graxa sob condições ambientes.
As cargas são aumentadas até que ocorra ranhuras no bloco, neste momento é anotada a carga
TIMKEN.
Carga de 40 OK
Carga de 80 OK
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Teste ASTM D -1742 – As graxas apresentam uma tendência à separação do óleo quando
armazenadas por muito tempo. Este ensaio utiliza uma amostra da graxa que é colocada em
uma tela cônica, perfurada, de níquel, a 100°C em um período entre 30 a 50 horas. Teste
para graxa armazenada
Teste ASTM D-1263 – Ensaio que mede a tendência de vazamento da graxa em condição de
operação extrema, como alta temperatura e carga.
Bombeabilidade
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Curso Lubrificação Avançada
Baixas consistências:
Mancais de rolamentos de baixa velocidade com alta viscosidade.
Operações em baixas temperaturas.
Necessidade de melhor bombeamento.
Caixa de engrenagem lubrificada para a vida.
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Volatilização:
Altas temperaturas
Baixo ponto de fulgor
Craqueamento
Exudação:
Centrifugação
Altas temperaturas
Vibração
Baixas viscosidades de óleo básico
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Biodegradabilidade Primária
Óleo é contaminado com água de esgoto durante 21 dias a 25°C, caso sobre no máximo
20% do óleo ele passa no teste.
Ensaio ASTM D5864
Os lubrificantes considerados atóxicos passam pelo teste onde é inserido 100 ppm de óleo
em uma água com trutas arco-íris por 96 horas. Caso mais de 50% das trutas sobrevivam o
óleo passa no teste.
Plano de Lubrificação
O plano de lubrificação é responsável por orientar a equipe de lubrificação nas ações que
devem ser realizadas afim de garantir as melhores práticas de lubrificação.
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Curso Lubrificação Avançada
Os Certos da Lubrificação
Correto produto e qualidade.
Correto local e procedimento
Correta Quantidade.
Correto tempo.
Correta atitude
Plano de Lubrificação
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Curso Lubrificação Avançada
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Curso Lubrificação Avançada
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Curso Lubrificação Avançada
Identificação de Lubrificantes
Qual bomba tem a graxa que eu preciso?
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Curso Lubrificação Avançada
LubLub
AW 46 Lubmax
68 EP
Lubma
x 150
EP
Lubsint
220
Lubrificante utilizado
Onde colocar:
Tanques de armazenamento
Recipientes de transporte
Carros de filtragem
Recipientes de óleo usado
Equipamentos diversos
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Curso Lubrificação Avançada
Onde colocar:
Mancais
Bombas de graxa
Tambores de armazenamento
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Curso Lubrificação Avançada
Curva P-F
Análise de Vibração
Todo equipamento emite vibrações durante seu funcionamento, sendo importante que os
níveis de vibração gerados estejam dentro dos limites toleráveis.
A Análise de Vibração é utilizada para detectar sinais prematuros de falhas nos componentes.
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Curso Lubrificação Avançada
Através dos sinais de vibração podem ser detectadas várias falhas, como:
• Desbalanceamento
• Folgas
• Deficiência de lubrificação
• Desgaste em engrenagens
• Defeitos em rolamentos (pistas, gaiola, folgas)
• Falta de rigidez
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Curso Lubrificação Avançada
Ultrassom
São medidas as ondas ultrasônicas de componentes para monitorar e medir tendências de
suas condições.
Um disco piezoelétrico é excitado e transmite pulsos ultrassônicos, estes pulsos são enviados
ao componente e o instrumento de medição recebe um sinal de volta.
Utilizada para detectar vazamentos, falha no filme lubrificante, condições de rolamentos e
engrenagens, condições operacionais de bombas, motores, etc.
Termografia
Termografia é a técnica que estende a visão humana através do espectro infravermelho.
O infravermelho é uma freqüência eletromagnética naturalmente emitida por qualquer corpo,
com intensidade proporcional a sua temperatura. São, portanto, emissões de infravermelho
através de uma tela de TV, produzindo imagens técnicas chamadas de termogramas, que,
em resumo, permitem a visualização da distribuição de calor na região focalizada.
Assim, através do termovisor, fica extremamente fácil a localização de regiões quentes ou
frias, através da interpretação dos termogramas que fornecem imagens, em faixas de
temperatura que podem cobrir de –40 a 1500 ºC.
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Curso Lubrificação Avançada
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Curso Lubrificação Avançada
Lubrificação manual
O método mais utilizado na indústria para lubrificação de mancais é o método manual,
utilizando bombas de graxa diversas.
Vantagens:
Ferramentas relativamente baratas e de fácil manuseio.
Boa durabilidade.
Desvantagens:
Maior risco de contaminação.
Necessidade de aproximação do equipamento em operação em alguns casos.
Aplicação em excesso é comum.
Periodicidade de relubrificação pode ser comprometida.
Informações técnicas:
Pistola graxeira:
Vazão média: 1 a 3g / acionamento.
Volume médio: 500 gramas.
Pressão de trabalho: 5.000 a 10.000 psi (345 690 bar).
Pressão máxima que pode atingir: (15.000 psi (1035 bar).
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Bombas manuais:
Vazão média: 7 a 12g / acionamento.
Volumes: 3 a 14 kg
Pressão de trabalho: 3.000 a 10.000 PSI
Pressão máxima que pode atingir: (15.000 psi (1035 bar).
Medidor de vazão:
Utilizar na mangueira de saída de bomba.
Ideal que se tenha um para cada bomba.
Pode ser utilizado para aferição de vazão da bomba.
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Curso Lubrificação Avançada
Aferição em balança:
Pode ser utilizada para aferição do volume da bomba a cada ciclo.
Recomenda-se realização periódica da aferição.
Aplicação de graxa
Dicas importantes:
Utilizados para proteger as vedações e blindagens de danos p elo excesso de pressão durante
a lubrificação. Quando a pressão do lubrificante dentro da caixa mancal excede a pressão da
válvula, ela se abre drenando o excesso de lubrificante. Geralmente possui pressão de
trabalho entre 0,5 a 1 bar (7,3 a 14 psi).
Vedações como retentores podem se danificar a uma pressão de 35 bar (500 psi), enquanto
pistolas graxeiras podem atingir 15.000 psi.
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Curso Lubrificação Avançada
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Curso Lubrificação Avançada
Relubrificação
Onde:
Tr é o tempo de relubrificação em
horas.
K é o produto dos fatores de correção
de acordo com a tabela ao lado.
n é a velocidade em rpm.
d é o diâmetro interno em mm.
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Curso Lubrificação Avançada
Lubrificação de acoplamentos
Geralmente é preferível uma graxa com alto teor de óleo de óleo de alta viscosidade e
classificação NLGI 1 de consistência.
As especificações da graxa podem incluir limites de velocidade ou certos testes, como o fator
de separação K36. Qualquer graxa terá separação de óleo com base no tempo, temperatura
e força centrífuga.
O fator K36 determina a separação máxima de óleo da graxa enquanto opera a 36.000
Gs. Um fator K36 de 8/24 significa que a separação do óleo foi de 8% em 24 horas. Em
comparação, uma graxa com fator K36 de 3/24 sig nificaria que não separou tanto quanto a
graxa com fator K36 de 8/24.
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Curso Lubrificação Avançada
Uma das maiores vantagens que a poliureia possui em relação às graxas de sabão é a
excelente estabilidade à ox idação e a longa vida útil em operações em altas temperaturas.
Isso se deve ao fato do espessante de poliureia não conter elementos metálicos, como lítio e
sódio, presentes nas graxas de sabão, que podem catalisar a oxidação do óleo básico.
Lubrificação centralizada
Um sistema de lubrificação centralizado executa a tarefa de fornecer pontos de lubrificação
individuais ou grupos de pontos com quantidades variáveisde lubrificante medido exatamente
de uma central local para atender às diferentes necessidades. Óleo e graxa das classes NLGI
000 a 3 são usado como lubrificante.
Conforme a norma DIN 24271, os sistemas de lubrificação centralizada são classificados de
acordo com a sua função e tipo de distribuição de lubrificantes.
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Curso Lubrificação Avançada
Benefícios:
Maior vida útil dos componentes
Redução da exposição do lubrificador em locais de risco
Redução do consumo de lubrificantes
Redução da contaminação
Redução da vibração
Redução do consumo de energia
A relubrificação tem de ser realizada quando a graxa perde 50% do óleo nela contido.
Desvantagens:
É necessário ter um monitoramento de cada ponto para detectar uma possível falha.
Limitações em relação à viscosidade e consistências altas.
As molas são pontos pontenciais de falha.
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Curso Lubrificação Avançada
Desvantagens:
Maior custo.
Necessidade de inspeção perdiodica afim de verificar se existem pontos obstruídos.
Vantagens:
Facilita o monitoramento de funcionamento e identificação de pontos que não estão
recebendo lubrificante por obstrução.
Maior confiabilidade para equipamentos críticos.
Desvantagens:
Para casos de vazamentos é necessário inspeção para detecção do ponto com falha.
Limitações em relação à distância, aconselhável utilizar no máximo linhas secundárias.
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Curso Lubrificação Avançada
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Curso Lubrificação Avançada
Inspeção:
Engrenagens fechadas
Lubrificação a graxa
Onde aplicar:
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Curso Lubrificação Avançada
• Banho de óleo
• Óleo circulante
• Jato de óleo
• Gotejamento
• Névoa
• Óleo – ar
• Elevadores de Óleo
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Curso Lubrificação Avançada
O mé todo de lubrificação por jato de óleo é uma extensão dos sistemas de óleo em
circulação. Um jato de óleo sob alta pressão é direcionado para o lado do rolamento. A
velocidade do jato de óleo deve ser suficientemente alta (≥ 15 m / s) para penetrar na
turbulência ao redor do rolamento em rotação. A lubrificação por jato de óleo é usada para
operação em velocidade muito alta, onde uma quantidade suficiente, mas não excessiva, de
óleo deve ser fornecida ao rolamento sem aumentar a temperatura operacional
desnecessariamente.
São sistemas simples com taxas de alimentação variáveis, porém podem sofrer alteração de
fluxo por causa da variação de viscosidade e podem facilitar a entrada de contaminantes em
seu manuseio.
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Curso Lubrificação Avançada
Lubrificação por Mecha
A taxa de alimentação é determinada pela viscosidade do lubrificante e pelo tipo de pavio que
está sendo usado. As mechas são codificadas por cores para coordenar as velocidades da
mecha com a necessidade do aplicativo.
Nos sistemas de lubrificação com névoa de óleo, o óleo lubrificante é atomizado no tamanho
de 2 μm a 7 μm de diâmetro. O tamanho da névoa de óleo dependerá do tamanho do mancal
e do calor gerado nos pontos de contato do mancal (ponto de carga).
• O ar deve estar filtrado (O teor de sólidos deve ser inferior a 0,1 g / m3 e o diâmetro das
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Curso Lubrificação Avançada
partículas não deve ser superior a 2 a 3 μm).
• Aumento da vida útil de rolamentos.
• Redução do consumo de óleo.
• Risco de perda da névoa
• Limitações de viscosidades
• Pode correr entupimento.
Sem dúvida é
inserir o óleo novo
Shiryuuu, qual a maior dificuldade sem causar a
para realizar uma troca de óleo contaminação
confiável? Mestre Ancião.
( ) Descartar o óleo
( ) Parar o equipamento
( ) Drenar o óleo
( ) Inserir o óleo sem contaminar
Muito bem
Shiryuuu!!
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Curso Lubrificação Avançada
Os Contaminantes
Contaminante é tudo aquilo que não faz parte da composição original do óleo (partículas,
água, fiapos, borracha, papel).
• 80 % das falhas
em sistemas
hidráulicos
• 19% das falhas
em rolamentos
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Curso Lubrificação Avançada
Proativa estruturada
Como criar meu programa de controle de contaminação?
18/15/13
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Curso Lubrificação Avançada
NORMA NAS 1638
Exemplos de Resultados:
NAS 8
NAS 9
NAS 10
17/15/13 = NAS 6
19/17/14 = NAS 8
- 9 = NAS X
Exemplos de Resultados:
AS 8
AS 9
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Curso Lubrificação Avançada
20/18/15
86
Curso Lubrificação Avançada
E a umidade?
Menor umidade no óleo, maior vida útil de rolamentos, maior DF, maior MTBF, menor custo!
Combatendo o inimigo
Partículas
• Os respiros devem ser dimensionados de acordo com a necessidade de vazão de ar do
sistema.
• A micragem deve estar em acordo com os níveis desejados.
• Deve haver atividade de inspeção da condição do respiro ou troca do mesmo por tempo.
• A altura de instalação do respiro está diretamente relacionada a sua vida útil.
• Ideal considerar a instalação de indicador de saturação no conjunto ou respiro com
indicador.
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Vedações – Funções
Labirinto de vedação
Retentor
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Desidratadores a Vácuo
Os desidratadores a vácuo atuam na separação de água dissolvida e partículas.
Bomba de
Vácuo
(0,65 atm)
65 °C
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Curso Lubrificação Avançada
Diálise
No processos de diálise uma máquinas de filtragem é instalado no reservatório do
equipamento de modo e retirar as impurezas sem que o óleo seja retirado da máquina.
Filtros Superabsorventes
A separação de água de óleos minerais com auxílio do superabsorvente embutido no
meio filtrante baseia-se numa reação física-química. O superabsorvente reage com a água
presente no fluido e, com aumento de seu volume, se converte em um gel, do qual não é
mais possível extrair a água, mesmo com aumento de pressão. É capaz de absorver água
em circulação, seja ela emulsionado ou livre. Estes elementos filtrantes no entanto não
podem extrair água dissolvida do sistema hidráulico, isto é, água abaixo do limite
de saturação do fluido.
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Curso Lubrificação Avançada
Dimensionamento
dos filtros
Selecione o Filtro:
Com base nas
informações da aplicação,
Defina a localização do busque nos catálogos dos
filtro: fornecedores os produtos
De acordo com os que melhor atenderão.
componentes mais Muitos fornecedores
Defina os objetivos de críticos do sistema e possuem programas que
limpeza: os objetivos a serem fazem o dimensionamento
Conheça as Estabeleça os níveis alcançados, encontre baseado nas informações
informações do máximos de o melhor loca para dos sistemas. Devem ser
equipamento: contaminação. instalar o filtro considerados o tamanho
Pressão de trabalho, da carcaça do filtro, a
vazão, temperatura de razão beta e micragem do
operação. elemento, a necessidade
de válvula by-pass, dentre
outros.
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Curso Lubrificação Avançada
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Curso Lubrificação Avançada
Filtros de superfície
Neste tipo de filtro as partículas ficam retidas na superfície do filtro.Este filtro possui uma alta
micragem geralmente acima de 50 microns. Muito utilizado nas linhas de retorno de fluidos
para reservatórios, as partículas passam somente uma vez pelo filtro ficando ou não retidas
de acordo a micragem.
Exemplos: Filtro de cesto, de bolsa, filtros de tela, dentre outros.
Filtros de profundidade
Na filtração de profundidade, os contaminantes seguem um caminho a ser percorrido, e são
retidos por meio de toda a profundidade do meio filtrante e não apenas na superfície de
entrada e de contato. Os filtros de profundidade geralmente são constituídos de fibras
entrelaçadas, que geram uma área maior de filtragem e retenção, obrigando a partícula a
seguir o caminho definido pelo meio poroso. O principal objetivo e característica de um filtro
de profundidade é a prevenção do carregamento da superfície filtrante, permitindo assim um
maior volume de filtragem, maior retenção de partículas e qualidade final do fluido mais
apurada.
Exemplos:
Filtros de cartucho
Celulose
Fibra de vidro
Fibra comprimida
Espuma reticulada
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Curso Lubrificação Avançada
Razão Beta
A razão beta de filtros consiste em um tipo de teste mais completo e preciso em relação a
outras formas de classificação mais usadas. A principal delas é a razão nominal, que aponta
o tamanho do contaminante que o filtro é capaz de remover, segundo o seu fabricante. Esse
método, porém, é insuficiente para comparação, já que varia conforme cada fabricante. Por
exemplo, dois filtros de mesma classificação nominal de dois fabricantes diferentes podem
não ter o mesmo desempenho.
Outro método comum é a eficiência de remoção de filtros, que mede o percentual de
partículas removidas no fluido pelo filtro.
Filtro nominal
Razão Beta
• B10 1000
• B25 200
• B3 5000
Tamanho da
partícula
Filtro absoluto
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Curso Lubrificação Avançada
Os lubrificantes após sua fabricação podem ser envazados em tambores, galões, containers,
granel, etc. O processo de fabricação gera contaminantes, mesmo existindo o sistema de
filtragem no processo de fabricação as partículas pequenas não são eliminadas.
Importante:
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Curso Lubrificação Avançada
devolução
A mistura de diferentes marcas ou tipos de lubrificantes que são incompatíveis
Gotejamentos ou derramamentos quando está sendo carregado um depósito ou
lubrificando uma máquina
Acondicionamento
incorreto – Case de
aumento de
contaminantes.
Recepção em tambores
Vantagens:
• Reutilizáveis.
• Em relação aos containers ele ocupa menos espaço.
• Podem ser manuseados.
• Elimina a necessidade de muitos galões armazenados e descartados.
• Em caso de tambores em plástico eles podem ser mais leves e não amassam como os de
aço.
Desvantagens:
• Facilita a entrada de contaminantes durante a retirada de óleo se está armazenado na
vertical.
• Componentes pesados.
• Estrutura pode se danificar e gerar ferrugem nos tambores de aço.
• Tambores de plásticos podem ser furados caso tenha contato com partes cortantes e
perfurantes.
• Os tambores plásticos podem sofrer rachaduras devido ao ressecamento e podem não se r
aceitos por algumas seguradoras.
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Curso Lubrificação Avançada
Armazenamento em tambores
Não podemos aceitar isso...
• Tambores amassados com oxidação, corrosão.
• Tambores com contato direto no solo (ação da umidade).
• Tambores abertos.
Nem isso...
Esta água pode penetrar pelo bocal.
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Data de fabricação.
Data de validade.
Códigos de cor de identificação.
Código FIFO - PEPS
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Fluido Tempo
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Curso Lubrificação Avançada
Sala de lubrificação
Indicações de boas práticas
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Curso Lubrificação Avançada
Muitas empresas tem optado por utilizar containers preparados para receber e armazenar os
lubrificantes de forma segura com as melhores práticas que irão garantir a saúde do lubrificante.
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Curso Lubrificação Avançada
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Curso Lubrificação Avançada
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Curso Lubrificação Avançada
Descarte de filtros
contaminados
O filtro usado do óleo lubrificante é classificado como Resíduo Perigoso Classe I e no
processo de reciclagem, o metal é encaminhado para siderúrgicas; o óleo contaminado para
rerrefino; e os demais componentes para coprocessamento em cimenteiras (geração
energética).
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Curso Lubrificação Avançada
Amostragem de lubrificantes
Programa de análise de Óleo
Amostragem de óleo
Itens que merecem atenção em uma coleta:
Frasco de amostragem
Pontos de amostragem
Procedimento de amostragem para cada circunstância (óleo novo, sistema pressurizado,
recirculação).
Configuração da máquinas para amostragem
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Curso Lubrificação Avançada
Frasco de amostragem
A amostragem é um ponto crucial para o sucesso do Programa de Análise de Óleo, e o frasco
utilizado possui uma importância fundamental neste processo.
Amostragem de óleo
Níveis de limpeza para frascos ISO 3722:
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Curso Lubrificação Avançada
Sistemas pressurizados:
Reservatórios:
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Curso Lubrificação Avançada
Linhas pressurizadas
Conexões minimess
Outras opções:
O melhor ponto de amostragem será o que melhor representará a informação que você quer
obter.
Agite o tambor antes de realizar a coleta afim de homogeneizar o fluido.
Defina limites de tendência para fluidos estocados.
Estratificação de aditivos
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Curso Lubrificação Avançada
Pontos de amostragem
Primários e Secundários
Ponto Prim ário de Amostragem: Local de amostragem que trata o maior número de
informações sobre seu sistema, uma visão geral.
Ponto Secundário de Amostragem: Pontos de amostragem instalados no sistema afim de
isolar os principais componentes de modo a gerar maior rastreabilidade de falhas.
A utilização de pontos primários e secundários deve ser definida de acordo com o sistema
monitorado, quantidade de componentes, criticidade dos componentes.
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Curso Lubrificação Avançada
Coleta da amostra
Coleta em redutores
Em redutores é aconselhável a utilização de válvula de amostragem conectada ao tubo de
pitot, o tubo deve ter comprimento que permita e coleta da amostragem em local de
turbulência. Importante considerar o descarte de um volume inicial afim de eliminar o volume
morto (de 5x a 10x).
Tubo de Pitot
Válvula de amostragem
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Curso Lubrificação Avançada
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Curso Lubrificação Avançada
Dicas Importantes
Fatores predominantes
Equipamentos operando em regime de trabalho
(recomenda-se 30 minutos).
para uma coleta
representativa Local de amostragem que lhe dê a informação
mais representativa (zona turbulenta, sem volume
morto).
Periodicidade de amostragem
Cada equipamento pode possuir uma periodicidade única de amostragem dependendo de
suas características:
Importância no processo (criticidade)
Severidade do ambiente (contaminantes, temperatura, ciclo de trabalho)
Idade da máquina
Tempo de operação do óleo
Exigência do sistema
Recomendações iniciais:
• Compressores: 1000 horas
• Rolamentos: 1000 horas
• Motores diesel: 300 horas
• Engrenagens: 2000 horas
• Hidráulica industrial: 1400 horas
• Hidráulica mobil: 500 horas
• Britadores cônicos: 720 horas
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Curso Lubrificação Avançada
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Características Físico-Químicas:
A análise de óleo monitora a saúde do óleo e da máquina.
Se baseia nas tendências das características físico-químicas dos óleos.
Viscosidade, oxidação, partículas, contaminantes, aditivação...
Viscosidade
A viscosidade está é a principal característica de um óleo,
estando diretamente ligada à resi stência ao cisalhamento
do filme lubrificante quando submetido a cargas. Se
cuidadosa seleção desta característica é fundamental
para a garantia de um filme lubrificante resistente que
não gere calor excessivo ao sistema. O ensaio para
determinação é baseado na norma ASTM D445.
A variação
aceitável para a o Oxidação o Contaminação por água
viscosidade é de o Formação de óxidos o Fuligem em motores
10% para +/- insolúveis o Contaminação com glicol
o Perdas por evaporação o Contaminação cruzada
Efeitos:
A variação
aceitável para a o Contaminação com o Alterações químicas no óleo
viscosidade é de combustível e solvente. o Contaminação cruzada
10% para +/- o Redução da capacidade de
aditivos
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Curso Lubrificação Avançada
Efeitos:
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Curso Lubrificação Avançada
Ensaio:
Óleo novo: ASTM D2896 (ácido perclórico)
Óleo usado: ASTM D4739 (ácido hidroclórico, ácido mais fraco para evitar reação com
metais de desgaste presente no óleo.
Faz aumentar:
Complemento com óleo novo
Perda do óleo básico por evaporação
Faz diminuir:
Contaminação por combustível, água.
Esgotamento pelo tempo de uso.
Base line
Momento de troca
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Curso Lubrificação Avançada
O processo de oxidação
A oxidação é um processo no qual o óleo vai se transformando com a polime rização das
moléculas orgânicas das quais é composto. Como consequência, as propriedades originais
do óleo vão se evoluindo.
O aumento da viscosidade e de compostos insolúveis, o entupimento do filtro, a acumulação
de depósitos e sedimentos no motor, o des gaste corrosivo e a redução da vida útil do óleo
são as causas mais frequentes provocadas pela oxidação.
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Curso Lubrificação Avançada
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Curso Lubrificação Avançada
Depleção de aditivos
A perda de aditivos no óleo pode se dar por alguns mecânicos, tais como:
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Curso Lubrificação Avançada
Analise as tendências
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Curso Lubrificação Avançada
Elementos de desgaste
Cobre
Ferro
Cromo
Molibddênio
Alumínio
Silício
Chumbo
Prata
Estanho
Titânio
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Curso Lubrificação Avançada
Aditivos
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Curso Lubrificação Avançada
Taxa de desgaste
A taxa de desgaste é uma forma de monitorar a tendência de desgaste dos componentes
internos.
𝟏𝟐𝟓
Taxa de desgaste = x 100
𝟗𝟓𝟎
Estudos de caso
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Curso Lubrificação Avançada
Análise de Tendência
–Determine quais elementos sofreram alteração
–Determine as possíveis procedências de cada elementos
–Em seguida, verifique se há correlação entre os elementos com alteração
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Curso Lubrificação Avançada
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Curso Lubrificação Avançada
Aumento de acidez.
Detecção de água
A perda de aditivos no óleo pode se dar por alguns mecânicos, tais como:
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Curso Lubrificação Avançada
REFERÊNCIAS
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https://www.dropsa.com/flex/cm/pages/ServeBLOB.php/L/PT/IDPagina/933
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intervalos-de-relubrificacao/
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https://www.quimica.com.br/lubrificantes-a-versatilidade-das-graxas-a-base-de-
poliureia/
https://www.skf.com/binary/tcm:12-75334/1-/index.html
https://www.skf.com/br/products/lubrication-management/automatic-lubrication-
systems/single-line
https://www.machinerylubrication.com/Read/1862/open-gear-lubricants
https://www.klueber.com/br/pt/girth_gear_drives/
http://www.lubes.com.br/Newsletter/News/2017/170330/agitacao-oleos-
lubrificantes.php
https://www.skf.com/ca/en/products/bearings-units-housings/super-precision-
bearings/principles/lubrication/oil-lubrication/oil-lubrication-methods/index.html
https://www.tricocorp.com/product-category/gravity-feed-oilers/vari-feed-wick-oilers/
https://alsglobal.blog/tbn-e-tan/
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-quimica/viscosidade-dos-
oleos
JOURNAL OF FUELS AND LUBRICANTS (2003), pp. 1903 -1914,
https://www.jstor.org/stable/44742410
https://biolub.com.br/blog/cor-astm-qualidade-lubrificante/
https://www.linkedin.com/pulse/o-que-%C3%A9-tbn-e-por-ele-importante-para-
motores-diesel-sandro-cattozzi/
https://www.astm.org/Standards
https://www.machinerylubrication.com/Read/1028/oxidation-lubricant
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https://portallubes.com.br/2019/07/formacao-de-verniz-parte-2/
https://www.wearcheck.co.za/shared/Tech_Bulletin_52_lowres
http://www.tribologik.com/newweb/tests.php?lang=pt
https://www.astm.org/Standards/D4739.htm
https://www.ipt.br/solucoes/268-ligas_resistentes_ao_desgaste.htm
https://en.oelcheck.com/wiki/The_elements_of_a_lubricant_check
https://testoil.com/services/oil-analysis/rpvot/
https://www.machinerylubrication.com/Read/14/lubricant-oxidation
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https://www.wearcheck.co.za/shared/Tech_Bulletin_52_lowres
http://www.tribologik.com/newweb/tests.php?lang=pt
https://www.astm.org/Standards/D4739.htm
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