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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA (ITEC)

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA (FEM)

GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA

JUAN SALES CARVALHO PINHEIRO 202202140094

JEAN CARLOS CARVALHO PINHEIRO 202302140080

ARTHUR DE LIMA FARIAS 202302140040

WENDELL FABRÍCIO DE ARAÚJO BRITO 202202140092

JOSÉ LUCAS DE CASTRO FORO 202202140091

ANDRÉ AFONSO SILVA PADILHA 202302140063

ERICK GUSTAVO BARBOSA DA SILVA 202202140093

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL

BELÉM

2023
JUAN SALES CARVALHO PINHEIRO 202202140094

JEAN CARLOS CARVALHO PINHEIRO 202302140080

ARTHUR DE LIMA FARIAS 202302140040

WENDELL FABRÍCIO DE ARAÚJO BRITO 202202140092

JOSÉ LUCAS DE CASTRO FORO 202202140091

ANDRÉ AFONSO SILVA PADILHA 202302140063

ERICK GUSTAVO BARBOSA DA SILVA 202202140093

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL

Trabalho escrito avaliativo da apresentação na


matéria de Metodologia Científica, do curso de
graduação em Engenharia Mecânica, Faculdade
de Engenharia Mecânica, Instituto de Tecnologia,
Universidade Federal do Pará.
Orientador: Dr. Antonio Luciano Seabra Moreira.

BELÉM

2023
RESUMO
O título de lubrificação industrial que foi selecionado pela equipe para a
apresentação de forma discursiva e escrito, cujo qual teve suas abordagens
expostas ao público presente de maneira aprofundada em subtópicos, tem por
objetividade estimular o pensamento da importância do conhecimento acerca da
mesma, bem como a propagação de informações necessárias. No aprofundamento
da pesquisa, será estudado o quão essencial e eficaz a presença da lubrificação
industrial mostra ser em serviço que envolva qualquer tipo de contato físico entre
superfícies para o prolongamento da vida útil dos materiais. Além de introduzir, de
modo avançado, sobre o atrito, seus males e como neutralizar, sobre os lubrificantes
e suas importantes funções, propriedades e classificações, sobre os aditivos e sua
enorme importância para os processos dos lubrificantes, tendo funções essenciais
que ajudam no equilíbrio e eficácia dos lubrificantes. A lubrificação adequada a todo
e qualquer tipo de material metálico é uma causa crucial para a melhoria, em todos
os aspectos, do desenvolvimento material e, consequentemente, da produção
industrial, pois colabora para que seja eficiente e tenha uma diminuição de gastos.

Palavras-chave: lubrificação industrial; abordagens; importância.


SUMARIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 1
2 ATRITO................................................................................................................ 2
2.1 O que é o atrito e seus efeitos? ...................................................................
2
2.2 Por que ele ocorre? ...................................................................................... 2
2.2.1 Existem dois tipos de atrito.............................................................................. 2
3 LUBRIFICANTE...............................................................................................
2
3.1 Classificação da lubrificação........................................................................
2
3.2 O que é lubrificante? .....................................................................................
3
3.3 Função do lubrificante...................................................................................
3
3.4 Origem.............................................................................................................
3
3.5 Propriedade dos lubrificantes.......................................................................
3
3.6 Aplicação........................................................................................................ 3
3.7 Tipos de lubrificantes.....................................................................................
4
3.8 Aditivos.......................................................................................................... 4
3.9 Classificação dos lubrificantes.................................................................... 4
3 ARMAZANAGEM............................................................................................ 5
4.1 Recipientes.................................................................................................... 6
4 CONCLUSÃO.................................................................................................. 8
REFERÊNCIAS............................................................................................... 9
1

1 Introdução
A lubrificação é um processo da utilização de uma substância líquida, sólida ou
gasosa para a diminuição do atrito em seu funcionamento, além de outros fatores
como o processo retardatário na corrosão das peças do equipamento, controle da
temperatura do material em funcionamento, proteção interna contra outros tipos de
ameaças nos equipamentos maquinários-como resíduos de outros produtos e o
preenchimento de pequenas cavidades, além de promover uma melhora na
facilidade da manutenção sobre esses objetos. Com essas principais funções da
lubrificação, acarreta em um prolongamento da vida das peças e, portanto, do
maquinário. Ademais, o relatório estará aprofundando também sobre a atuação do
lubrificante e o seu funcionamento, bem como alguns parâmetros que servem de
base para o estudo e melhoria da lubrificação.
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2 Atrito
2.1 O que é o atrito e seus efeitos?
A lubrificação se enquadra na Tribologia, área que estuda o desgaste, atrito e
lubrificação entre as superfícies de corpos e objetos em movimento relativo, como
rolamentos, mancais, engrenagens e etc. O atrito é a resistência ao movimento entre
duas superfícies, que pode acarretar no aumento da temperatura, o desgaste
excessivo, ruídos, liberação de partículas, podendo até mesmo causar uma micro
solda por atrito.
2.2 Por que ele ocorre?
Devido às imperfeições que há nas superfícies que, mesmo com um intenso
tratamento como lixar e polir, é impossível deixar tal 100% plana e lisa. Por mais que
uma superfície aparenta ser plana e lisa, podendo até mesmo refletir como um
espelho, se for olhada de perto com o auxílio de alguma ferramenta, percebe-se as
pequenas saliências e rugosidades no material.
2.2.1 Existem dois tipos de atrito:
a) Deslizamento: Neste os pontos de contato das superfícies ficam em constante
contato.
b) Rolamento: Nele são sucessivos contatos, mudando a todo momento do
movimento os pontos de contato. Esse tipo de atrito é menos resistente ao
movimento que o de deslizamento.
Para diminuir os efeitos do atrito, haverá a utilização dos lubrificantes.
3 Lubrificante
3.1 Classificação da lubrificação:
a) Total ou Fluida: o lubrificante separa totalmente as superfícies, não havendo
contato. Ou seja, a película lubrificante é maior que a soma da altura das
rugosidades das superfícies;
b) Limite: a película é mais fina, possuindo comprimento igual a soma das
alturas das rugosidades, podendo haver às vezes o contato;
c) Mista: ocorre os dois casos acima. Por exemplo, durante o repouso de um
eixo em um mancal, a carga desse eixo faz com que a película lubrificante
seja pressionada, podendo haver o contato. Com a movimentação desse
eixo, criasse uma pressão exercida pela rotação do eixo sobre a película,
aumentando assim o comprimento da mesma.
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3.2 O que é lubrificante?


É uma substância (sólida, líquida ou gasosa) que vai substituir o atrito entre as
superfícies pelo atrito entre o lubrificante através da criação de uma película
lubrificante. Entre os estados físicos dos lubrificantes, o mais usual é
líquido/pastoso.
3.3 Função do lubrificante:
a) Controle do atrito: substitui o atrito sólido pelo fluido;
b) Diminuição do desgaste;
c) Controle da temperatura:
d) Controle da Corrosão;
e) Transmissão de força;
f) Limpeza;
g) Vedação;
Cada uma dessas funções irá depender das propriedades do lubrificante e dos
aditivos utilizados na sua fabricação.
3.4 Origem:
a) Animal: Bacalhau, baleias, capivaras e etc;
b) Mineral: Petróleo (parafínicos ou naftênicos);
c) Vegetal: Soja, milho, girassol e etc;
d) Sintético: Produzidos em indústrias, sendo compostos por silicone, ésteres,
glicerinas e etc.
3.5 Propriedade dos lubrificantes:
a) Viscosidade: é a resistência ao escoamento da substância;
b) Índice de Viscosidade: Variedade da viscosidade em função da temperatura;
c) Ponto de Fulgor: Temperatura mínima que o lubrificante pode soltar vapores
inflamáveis;
d) Ponto de Combustão: Temperatura mínima que a superfície do lubrificante
entra em combustão;
e) Ponto de fluidez: Menor temperatura em que o lubrificante consegue fluir.
3.6 Aplicação
O lubrificante pode ser aplicado em diversas partes e componentes onde há atrito
entre superfícies móveis:
a) Rolamentos;
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b) Mancais;
c) Correntes;
d) Engrenagens;
e) Motores;
f) Transmissões;
g) Sistemas hidráulicos;
Essas são apenas algumas das áreas onde os lubrificantes são aplicados. Em geral,
eles são usados em qualquer máquina ou equipamento onde haja partes móveis.
3.7 Tipos de lubrificantes:
a) Sólidos: grafite, molibdênio, talco, etc;
b) Líquidos: óleos minerais (óleo naftênico, óleo aromático, etc), óleos sintéticos
(óleos de éster, óleo de silicone, etc), óleos semissintéticos;
c) Pastosos: graxas à base de sabão de lítio, de alumínio, de complexo de lítio,
de complexo de cálcio, de dissulfeto de molibdênio;
d) Gasosos: nitrogênio e gases halogenados.
3.8 Aditivos
São substâncias químicas adicionadas a óleos básicos que intensificam suas
características, minimizando propriedades indesejáveis e evitando possíveis danos.
Dentre os tipos se tem:
a) Detergente: atua impedindo que as impurezas do óleo sejam depositadas na
placa;
b) Dispersante: mantém a fuligem de forma isolada e pequena, evitando o
entupimento das galerias de óleo;
c) Antiferrugem: é um produto usado para recuperar metais, lubrificar e proteger
contra ferrugem e corrosão;
d) Antiespumante: tem como função diminuir a quantidade de bolhas formadas
no lubrificante;
e) Aditivos de extrema pressão: impede que a película formada pelo óleo se
desgaste e chegue ao metal quando a pressão sobre ele é acima do normal.
3.9 Classificação dos lubrificantes:
a) Society of Automotive Engineers (SAE): classifica o lubrificante de acordo
com a viscosidade em função da temperatura, sendo classificada como
monoviscoso (apresentando o número representativo da temperatura crítica
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de uso) ou multiviscoso (apresentando uma faixa ideal de temperatura para


seu uso sem alterar suas propriedades);
b) American Petroleum Institute (API): classifica os óleos lubrificantes com base
nos níveis de desempenho especificados, dividindo-os em duas categorias de
acordo com o tipo de motor para o qual foram projetados, distinguindo sua
utilização e qualidade, respectivamente.;
c) European Automobile Manufacturers Association (ACEA): é a responsável por
desenvolver as especificações dos lubrificantes de motores automotivos para
a Europa. Considera 3 blocos de especificações como sendo divididos em
veículos pesados movidos a diesel (identificada pela letra “Ex”, onde x é um
número), veículos leves movidos a diesel (identificada pela sigla “Ax/Bx”) e
gasolina e veículos leves movidos a diesel com sistema de pós tratamento de
gases da exaustão com filtro de partículas (identificada pela sigla “Cx”);
d) International Lubricant Standardization and Approval Committee (ILSAC): é
uma entidade conjunta dos fabricantes de veículos automotores dos Estados
Unidos e do Japão, que cria e estabelece os níveis mínimos de desempenho
para os lubrificantes para motores.
4 Armazanagem
As graxas e óleos lubrificantes são formulados para satisfazer tipos específicos de
serviços. Se não forem manuseados e armazenados adequadamente, podem se
deteriorar ou ser contaminados e, consequentemente, fornecer uma lubrificação
inadequada ou ser tornar resíduos que exijam descarte. As causas comuns de
contaminação, deterioração e resíduos de lubrificantes no manuseio e
armazenagem são:
a) Recipientes danificados;
b) Condensação de umidade;
c) Equipamentos de distribuição sujos;
d) Exposição a poeira ou vapores químicos;
e) Práticas de armazenagem ao ar livre deficientes;
f) Mistura de diferentes marcas e tipos;
g) Exposição a calor ou frio excessivo;
h) Prazo de validade excedido;
As costuras do tambor podem ser perfuradas ou estourar, resultando em uma
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situação de derramamento perigosa. Procedimentos de descarga corretos evitarão


danos aos tambores e ferimentos para o pessoal. Os caminhões de entrega
geralmente possuem elevadores hidráulicos para baixar os tambores até o chão ou
plataforma de descarregamento. Guindastes manuais podem fazer a mesma coisa.
Os tambores também podem ser descarregados dos caminhões ou vagões de carga
ao deslizá-los em unidades deslizantes de madeira ou metal. Antes do
descarregamento com unidades deslizantes, aplique os freios do caminhão e calce
as rodas. Conecte a unidade deslizante ao caminhão ou leito do vagão de carga
firmemente. Nunca permita que um tambor deslize ou role sob seu próprio impulso
— sempre mantenha o controle direto.
4.1 Recipientes
Tambores, baldes e latas de lubrificantes de Praticamente todos os fornecedores
são à prova de vazamentos e rotulados claramente com um nome, marca e tipo de
lubrificante neles contido. No entanto, o manuseio descuidado pode causar
vazamentos, contaminação do conteúdo, bem como borrar, rasgar ou, de alguma
forma, danificar os rótulos.O tambor de 200 litros é o recipiente de lubrificante mais
comum utilizado pela indústria. Cuidado é essencial para o manuseio seguro de
tambores. Um tambor cheio pesa cerca de 204 kg e, se manuseado sem cuidado,
pode ferir trabalhadores ou danificar a propriedade da planta. Não descarregue. uma
vez descarregados, os tambores devem ser movidos imediatamente para a área de
armazenagem. A melhor forma é por meio de uma empilhadeira, com os tambores
presos sobre Pallets ou presos pelas garras da empilhadeira. Se utilizar garras da
empilhadeira, as garras devem ter adaptadores que tomem o mesmo formato ou
curvatura do tambor de padrão de 200 litros. As garras retas padrão exigirão muita
pressão de aperto para manter os tambores elevados. Se as empilhadeiras não
estiverem disponíveis, carrinhos de tambores ou manipuladores de tambor podem
ser utilizados. Se o piso entre as áreas de descarga e armazenagem for liso, os
tambores podem ser rolados para a área de estocagem. Os aros do tambor (também
chamados de bordas) o protegerão de danos, mas é necessário tomar cuidado para
evitar rolar o tambor sobre objetos cortantes que poderiam perfurar o casco. Além
disso, nao permita que tambor bata no chão ao reposicioná-lo de sua posição
vertical para sua lateral. Duas pessoas devem lidar com qualquer reposicionamento
ou rolagem de um tambor. Novamente, nunca permita que o tambor role sob seu
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próprio impulso mantenha controle da velocidade do tambor. Baldes de óleo de 20


litros e de 20 kg para graxas são normalmente transportados em pallets. Latas
menores de lubrificante normalmente vêm em caixas de papelão. Todos devem ser
manipulados com o mesmo cuidado que se tem com os tambores. As caixas de
papelão devem permanecer seladas até que estejam na área de armazenagem a fim
de reduzir o risco de que a caixa se despedace durante a movimentação.
8

5 CONCLUSÃO
A lubrificação industrial é fundamental para o bom funcionamento dos equipamentos
industriais. Ao aplicar lubrificantes adequados, é possível reduzir o atrito, o desgaste
e a corrosão, além de dissipar o calor gerado durante as operações. Isso resulta em
maior eficiência operacional, menor tempo de inatividade e custos de manutenção
reduzidos. A escolha correta dos lubrificantes e a manutenção regular são
essenciais para evitar falhas e garantir um desempenho consistente. Com o avanço
das tecnologias, como a lubrificação automática e a análise de óleo, é possível
monitorar continuamente as condições do lubrificante e dos equipamentos,
prevenindo problemas e tomando medidas corretivas antes de falhas graves
ocorrerem. Em resumo, a lubrificação industrial contribui para a eficiência e
sustentabilidade da produção industrial.
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REFERÊNCIAS

Abecom - lubrificação industrial: lubrificantes metodos e ferramentas.

Biolub.2018 - O que é lubrificante industrial.Biolub.https://biolub.com.br

Cyrino, Luiz.2023 - Tipos de lubrificantes e métodos.Manutenção em


foco.https://www.manutencaoemfoco.com.br

Filtovali.2022 - Origem dos óleos lubrificantes.filtrovali.https://www.filtrovali.com.br

Mobil industrial – Manuseio e armazenagem de lubrificantes.

SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão), CPM - Programa de Certificação


de Pessoal de Manutenção Mecânica e Lubrificação.

2000, Telecurso - Elementos de Máquinas Apostila 2.

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