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BRUNO FRANCISCO

CLEVERSON PEREIRA
DIEGO TEXEIRA
JOSE KLEYTON
MARCELO INTERAMINENSE
PAULO HENRIQUE DE MELLO

Projeto de Pesquisa

ANÁLISE DA LUBRIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS:


Lubrificantes líquidos e pastosos

MACEIÓ
2016
FACULDADE PITÁGORAS DE MACEIÓ
ENGENHARIA MECÂNICA

BRUNO FRANCISCO
CLEVERSON PEREIRA
DIEGO TEXEIRA
JOSE KLEYTON
MARCELO INTERAMINENSE
PAULO HENRIQUE DE MELLO

ANÁLISE DA LUBRIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS:


Lubrificantes líquidos e pastosos
Pesquisa apresentada como requisito oficial à
Disciplina de Projeto Integrado Multidisciplinar
I, do Curso de Engenharia Mecânica, 6º
Período, sob a Orientação do professor
Luciano Marcelo Lucena da Silva.

MACEIÓ
2016

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SUMÁRIO

1 – INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4
2 – PROBLEMAS E HIPÓTESES ...................................................................... 5
3 – OBJETIVO GERAL ...................................................................................... 6
4 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................ 7
5 – JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 8
6 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................... 9
7 – METODOLOGIA ......................................................................................... 11
8 – CRONOGRAMA ......................................................................................... 12
9 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 13

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1 – INTRODUÇÃO

Rolamentos são normalmente elementos metálicos cuja principal função


é de sustentar um sistema de transmissão. Devem operar de maneira
confiável, para isso devem ser lubrificados satisfatoriamente a fim de evitar o
contato direto de metal com metal e inibir o desgaste. A escolha de um
lubrificante adequado é, portanto, importante assim como a correta
manutenção.

A maior parte dos rolamentos são utilizados em máquinas rotativas nos


mais diferentes setores da indústria. Para a escolha da correta lubrificação
serão avaliados os rolamentos blindados e abertos quando lubrificados com
lubrificantes líquidos e pastosos.

Essa pesquisa busca o melhor aproveitamento dos recursos ativos, bem


como reduzir os custos da manutenção não programada, e assim contribuir
efetivamente rumo ao aumento da disponibilidade dos equipamentos e evitar a
perda precoce de rolamentos abertos e blindados.

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2 – PROBLEMAS E HIPÓTESES

Muitos dos rolamentos abertos e blindados perdem sua vida útil antes do
período programado devido à má lubrificação, ocasionando aumento do atrito,
aumento do desgaste, aquecimento, dilatação das peças, desalinhamento,
grimpagem e ruptura das peças. Será que em determinados rolamentos,
submetidos às forças de transmissão, lubrificantes líquidos poderiam
apresentar melhor desempenho que os lubrificantes pastosos? Ou do contrário,
lubrificantes pastosos poderiam apresentar melhor desempenho que os
lubrificantes líquidos?

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3 – OBJETIVO GERAL

Analisar qualitativamente a lubrificação de rolamentos com lubrificantes


líquidos e lubrificantes pastosos, em rolamentos blindados e abertos, quando
submetidos a forças radiais e/ou axiais no eixo de rotação,visando a melhora
da vida útil dos rolamentos.

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4 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Verificar o tempo de vida útil dos rolamentos, comparar os efeitos da


oleosidade da graxa e do óleo, avaliar os limites de velocidades de rotação
com os lubrificantes distintos.

Analisar os métodos de lubrificação, a julgar sua eficácia quanto ao


prolongamento da vida útil dos rolamentos. Avaliar os efeitos físicos, pós-
lubrificação, por meio da literatura técnica.

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5 – JUSTIFICATIVA

Os rolamentos representam uma parcela importante no setor industrial,


sendo um elemento essencial ao funcionamento de qualquer planta produtiva.
A gestão em confiabilidade e disponibilidade de equipamentos torna
imprescindível a análise destes elementos, uma vez que tem importância
capital nos resultados da empresa. Se os equipamentos não estiverem
confiáveis e disponíveis, os prejuízos serão inevitáveis.

Por meio da verificação dos manuais dos fabricantes de rolamentos e


lubrificantes, e a avaliação dos documentos técnicos e artigos existentes,
procuraremos respostas para possivelmente prolongar a vida útil dos
rolamentos.

E dentro dessas análises, propor recomendações de compatibilidade


entre lubrificantes e rolamentos.

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6 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Os rolamentos abertos e blindados são amplamente utilizados nas


indústrias. Variam de dimensões e especificações. É um elemento utilizado em
conjunto com o mancal com o propósito de causar maiores redução de atrito de
escorregamento com o eixo.

Os rolamentos reduzem o atrito por meio de rolo ou esferas de metal


liso, que rolam sobre superfícies internas e externas igualmente lisas.

Para que haja um bom funcionamento dos rolamentos é preciso uma


boa lubrificação, do contrário o seu funcionamento estará comprometido e
propício a desgastes e perda de vida útil.

Segundo o catálogo da NTN DO BRASIL LTDA (2016, p. A-72) “o propósito


da lubrificação dos rolamentos é prevenir o contato metálico direto entre os corpos
rolantes e as pistas”.

A lubrificação para rolamentos blindados e abertos quanto à oleosidade


do lubrificante (óleo ou a graxa), visa à redução do atrito e do desgaste,
dissipação do calor por atrito, vida do rolamento prolongada, prevenção contra
a oxidação e proteção contra elementos nocivos. Para alcançar esses efeitos é
preciso um lubrificante confiável e de boa qualidade.

Ainda segundo o catálogo da NTN DO BRASIL LTDA (2016, p. A-72)


“existem dois métodos básicos de lubrificação: por óleo e por graxa. Deve-se tomar
cuidado para selecionar um destes a partir das condições de funcionamento”.

Logo o método de lubrificação por óleo ou por graxa deve ser levado em
consideração no momento da manutenção. Segundo SILVEIRA (2011, p. 3) “Uma
ampla gama de graxas e óleos está disponível para a lubrificação de rolamentos e
existem também lubrificantes sólidos, por exemplo, para condições de temperaturas
extremas. A escolha de um lubrificante depende principalmente das condições
operacionais, ou seja, da faixa de temperatura e das velocidades, bem como da
influência do ambiente ao redor”.

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Fazendo um comparativo entre a lubrificação líquida e a pastosa, para
operações funcionais nas mesmas condições, é provável que o tempo de vida
útil e o desempenho dos rolamentos estejam relacionados ao tipo de
lubrificação que o rolamento é submetido. Sendo que os limites e velocidade
destes rolamentos também podem estar sendo influenciado pelo método de
lubrificação.

Segundo SILVEIRA (2011, p. 3) “A graxa é mais vantajosa que o óleo


por aderir mais facilmente no arranjo do rolamento, especialmente onde os
eixos estão inclinados ou estão na vertical, e também contribui para vedar o
arranjo contra contaminantes, umidade ou água”.

Ainda segundo SILVEIRA (2011, p. 3) “Para aumentar a vida útil do


rolamento, todos os métodos de lubrificação de rolamento que utilizam óleo limpo são
preferidos”.

Através da verificação dos manuais dos fabricantes, podemos traçar um


comparativo que irá nortear a otimização do tempo de vida útil dos rolamentos
através de suas lubrificações, levando em conta as suas faixas de velocidade e
cargas submetidas. Contribuindo dessa forma para o aumento da
disponibilidade dos equipamentos e reduzindo os custos com a manutenção
não programada.

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7 – METODOLOGIA

Por meio de pesquisa bibliográfica analisaremos o comportamento dos


rolamentos quando submetidos aos dois métodos de lubrificação, utilizando a
literatura de documentos técnicos e artigos relacionados, abordaremos o
conteúdo de forma analítica. A biblioteca Pitágoras Maceió e conteúdos online
serão o alicerce de nosso estudo.

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8 – CRONOGRAMA

SEMESTRES
ETAPAS 2016.2 2017.1
SETEMBRO DEZEMBRO MARÇO ABRIL
APROFUNDAMENTO
X
DE PESQUISA
ANÁLISE TÉCNICA X

SÍNTESE DA PESQUISA X

ENTREVISTAS X
TESTES
X
EXPERIMENTAIS
CONCLUSÃO X

APRESENTAÇÃO DOS
X
RESULTADOS

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9 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

WOLF, Alyson; RIGO, Jean; SOUZA, Marlon. Manutenção e Lubrificação de


Mancais de Rolamentos e Rolamentos Industriais. Universidade Estadual de
Maringá, Maringá, 17 mar. 2010. Departamento de Engenharia Mecânica

Telecurso 2000. Curso profissionalizante – Elementos de Máquinas, Editora


Globo SA, 2000.

NTN. Catálogo Geral, São Paulo, 13 jan. 2016. Disponível em


<http://www.ntn.com.br/index.php>. Acesso em: 05 mai. 2016.

WEBER, Abílio; FILHO, Dario; JUNIOR, João; CUNHA, José; ARAUJO, Pedro.
Curso técnico Mecânico. 1ª. ed. Contagem: SENAI-CFP, 2008.

SILVEIRA, Leonardo. Técnicas de Lubrificação, Blumenau, 14 jun. 2011.


Disponível em <
http://supremelub.com.br/downloads/tecnicas/lubrificacao_de_rolamentos.pdf>.
Acesso em: 20 mar. 2016.

PAULI, Evandro; ULIANA, Fernando. Mecânica Lubrificação. 1ª edição.Vitória:


SENAI-CST, 1997.

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