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GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA

THIAGO FRANÇA MONTREZOL (B3130D-7) – EC5Q17

Projeto de pesquisa

LUBRIFICANTES INDUSTRIAIS

Sorocaba/SP
2014.5
2

THIAGO FRANÇA MONTREZOL


(B3130D-7)

CLASSIFICAÇÃO, ORIGEM, COMPOSIÇÃO, PRINCIPAIS E


CRITERIOS DE SELEÇÃO.

Projeto de pesquisa sobre Lubrificantes


Industriais, apresentada como requisito
parcial de avaliação da disciplina de
QUIMICA APLICADA, para conclusão da
NP2 do quinto semestre do curso de
Engenharia Civil da Universidade Paulista
Unip, campus de Sorocaba/SP.

Sorocaba/SP
2014.5
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Resumo
Os óleos lubrificantes são largamente utilizados nos mais diversos
setores da indústria. Este é um produto que a princípio deve cumprir a função
principal de reduzir o atrito e o desgaste entre partes móveis de um objeto. No
entanto, também são funções do lubrificante, dependendo da sua aplicação, a
refrigeração e a limpeza das partes móveis, a transmissão de força mecânica, a
vedação e proteção do conjunto ou de componentes específicos, e até a
transferência de determinadas características físico-químicas a outros produtos. O
presente trabalho tem como objetivo nortear o tema lubrificantes industriais de
maneira a compor os principais tópicos relacionados ao tema. Sendo assim, serão
abordados desde a composição das matérias-primas e seu beneficiamento para a
produção de óleos básicos, até os problemas ambientais relacionados a produção,
aplicação e descarte de lubrificantes. Durante o estudo, serão abordadas ainda as
principais análises de laboratório relacionadas ao desenvolvimento e monitoramento
de óleos lubrificantes. Este estudo foi realizado baseado em uma revisão da
literatura e pode assim ressaltar a importância do tema, lubrificantes industriais,
como uma fonte rica em possibilidades de pesquisa e desenvolvimento de novas
tecnologias.
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Sumário
Introdução...................................................................................................................................5
Química Industrial.....................................................................................................................6
Lubrificação................................................................................................................................6
Atrito.............................................................................................................................................6
Tipos de Lubrificação...............................................................................................................7
Substâncias Lubrificantes.......................................................................................................7
Lubrificantes Líquidos..............................................................................................................7
Produzidos a partir do petróleo.............................................................................................8
Os mais utilizados.....................................................................................................................8
Quanto a origem, podem ser:.................................................................................................8
Òleos sintéticos.........................................................................................................................8
Compostos de borracha natural ou sintética.....................................................................8
Viscosidade.................................................................................................................................9
Antiespumantes.........................................................................................................................9
Lubrificantes Semi-Sólidos ou Graxas.................................................................................9
Agente Espessante...................................................................................................................9
Aditivos para Graxas..............................................................................................................10
Ensaiose Características das Graxas.................................................................................10
Consistência.............................................................................................................................10
Ensaios e Características das Graxas................................................................................10
Lubrificantes Sólidos..............................................................................................................11
Características dos óleos lubrificantes..............................................................................11
Graxas........................................................................................................................................12
Conclusão..................................................................................................................................13
Referencias...............................................................................................................................14
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Introdução
Existem vários tipos de lubrificantes que são normalmente utilizados na
indústria, embora a finalidade básica do produto seja o mesmo: assegurar que as peças
móveis funcionem de forma mais suave com redução de atritos que causam danos aos
equipamentos ao longo dos anos de uso. A utilização do lubrificante industrial correto e
mais adequado pode reduzir a necessidade de manutenção não planejada, ajuda a
prolongar a vida útil dos componentes da máquina e, finalmente, poupa o dinheiro da
empresa ao reduzir custos.
Os lubrificantes industriais também variam muito em termos de composição
química - alguns contêm fluidos à base de silício, mineral ou alguns óleos derivados do
petróleo, enquanto outros podem conter óleos naturais. Alguns contêm alto teor de
água, e são conhecidos como fluidos HWCF. Normalmente, esse tipo de fluido tem um
alto nível de resistência ao calor e também acelera o processo de resfriamento.
Uma das decisões mais importantes quando se trata de escolher um
lubrificante automotivo é decidir entre o líquido ou sólido, sendo que os lubrificantes
líquidos ou fluidos incluem os óleos e refrigerantes. Um exemplo disso seria o
refrigerante no radiador, dispositivo que fica próximo ao motor dos automóveis, e o
líquido que passa pelo motor serve para resfriá-lo, evitando o superaquecimento.
Alguns lubrificantes automotivos também podem ser diluídos com diferentes
quantidades de água caso seja necessário.
Um exemplo de um lubrificante sólido que é amplamente utilizado seria um
composto, tais comografite em flocos hexagonais ou nitreto de boro. Normalmente, os
lubrificantes sólidos são particularmente eficazes quando se trata de manter a umidade,
bem como reduzir o desgaste geral.
Dependendo de necessidades das indústrias, os gestores e engenheiros,
bem como pessoal de manutenção, têm a oportunidade de escolher um lubrificante com
recursos ou características específicos. Alguns lubrificantes industriais são
biodegradáveis, resistentes ao fogo ou inibem a oxidação. Muitos são também inodoros
e incolores. A maioria dos fluidos sintéticos oferece excelentes propriedades de
arrefecimento e de resistência ao fogo, tornando-os particularmente versátil. Os fluidos
sintéticos podem ser utilizados de forma diluída, geralmente com concentrações
variando de 3% a 10%.
Certas indústrias precisam de determinados tipos de lubrificantes -
lubrificantes utilizados na indústria alimentar são projetados especificamente para
serem seguros, caso eles entrem em contato com os alimentos. Uma característica
importante dos lubrificantes é a viscosidade cinemática - o tempo que leva para uma
quantidade de líquido a fluir através de um tubo com um tamanho definido. Viscosidade,
ou fluxo, é medida em duas temperaturas - 100 graus de F e 210 graus F.
O mundo dos lubrificantes industriais está constantemente mudando,b e
novos avanços são conquistados quase que diariamente. A tendência é que os
lubrificantes forneçam mais de uma vantagem - por exemplo, um lubrificante, que
oferece proteção contra a corrosão e também pode ser eficaz em altas
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Química Industrial

Abordagem dos processos de conservação de energia do âmbito da


Química.Dar condições ao futuro engenheiro de interagir com os principais processos
envolvidos nas suas atribuições no exercício da engenharia como a Lubrificação, a
Corrosão e a Proteção Contra a Corrosão.
Capacitar os estudantes de engenharia para a seleção, formas de uso e
aplicação dos lubrificantes. Alertar os mesmos quanto às causas da corrosão, seus
tipos, e as formas de proteção.
Lubrificantes industriais. Classificação, origem, composição, principais
características dos mais comuns. Critérios de seleção características e
propriedades.Viscosidade, Índice de
Viscosidade, Ponto de Gota das graxas.
Noções gerais sobre corrosão eletroquímica e sobre a proteção 2
Lubrificação e Lubrificantes

Lubrificação
É um dos mais importantes processos de conservação de energia utilizados
no mundo atual. É a aplicação de uma substância (lubrificante) entre duas superfícies
em movimento relativo para evitar o contato direto. Evita-se as perdas de energia pela
diminuição:
 Do atrito do desgaste e da geração de calor
Atrito
Um corpo só desliza sobre outro se for vencida a força contrária imposta
pela aspereza ou rugosidade das superfícies de contato dos corpos (força de atrito)

SÓLIDO – Ocorre entre corpos rígidos sem qualquer elemento entre eles
FLUIDO – Se houver um fluido entre as superfícies.
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Atrito

ESTÁTICO – Enquanto o corpo não se desloca


DINÂMICO – A partir do início do movimento. É menor que o estático já que não atua
mais a força de inércia.
Tipos de Lubrificação
Assim, a parte mais importante do processo de lubrificação está na escolha
do lubrificante adequado. Os lubrificantes derivados de petróleo se mostram excelentes
para a maior parte das situações. Possuem boas propriedades físicas, além de elevada
oleosidade. Hoje, o preparo do lubrificante a ser aplicado é complexo devido a alta
tecnologia associada ao estudo da lubrificação. Há dois tipos básicos de lubrificação
para a grande maioria dos casos. Apenas os mancais de rolamento e alguns
mecanismos especiais são tratados particularmente. Os lubrificantes proporcionam a
limpeza das peças, protegendo contra a corrosão devida a processos de oxidação,
evitam a entrada de impurezas, podem ser agentes de transmissão de força e
movimento. Um lubrificante deve ser capaz de satisfazer aos requisitos da lubrificação
industrial. Tanto os lubrificantes naturais como os sintéticos podem ser sólidos, semi-
sólidos ou pastosos, líquidos e gasosos 20

Substâncias Lubrificantes
Lubrificantes Gasosos
São de uso restrito geralmente em locais de difícil penetração ou e em
lugares onde não seja possível a aplicação dos lubrificantes líquidos convencionais.
Alguns dos lubrificantes gasosos utilizados são ar seco, nitrogênio e gases
halogenados. Este tipo de lubrificação apresenta problemas devido às elevadas
pressões requeridas para manter o lubrificante entre as superfícies além de problemas
de vedação 21

Lubrificantes Líquidos
São os preferidos porque penetram entre partes móveis pela ação
hidráulica, mantém as superfícies separadas e atuam como agentes removedores de
calor.
Podem ser divididos em:
(a) óleos minerais
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(b) óleos graxos (vegetais ou animais)


(c) óleos sintéticos óleos minerais

Produzidos a partir do petróleo.


Composição muito variada, formados por grande número de
hidrocarbonetos de três classes principais: parafinicos, naftênicos e aromáticos. A
origem do petróleo predominante, acarreta grande variação de características quanto à
viscosidade, volatilidade, resistência à oxidação, etc. 23 óleos minerais. Os óleos
lubrificantes são produzidos como alguns tipos de óleos básicos, que constituem a
matéria prima para a fabricação da grande variedade de óleos lubrificantes existentes
no mercado. Óleos minerais aditivados são encontrados normalmente nos postos de
serviço. Com especificação correta, eles atendem às necessidades da grande maioria
dos motores dos carros nacionais. 24 óleos graxos.Foram os primeiros lubrificantes a
serem utilizados.
A pequena resistência a oxidação apresentada pelos óleos graxos faz com
que os mesmos se decomponham facilmente formando gomas.
Foram substituídos pelos óleos minerais devido a evolução das máquinas e
das exigências de desempenho.

Os mais utilizados

Vegetais: de rícino, de coco, de oliva, de semente de algodão, de mamona


dentre outros.
Animal: de baleia, de peixe, de foca, de espermacete, de mocotó, de banha
(banha de porco). São poucos, pois oxidam facilmente 26.
Quanto a origem, podem ser:
Vegetais ou animais óleos sintéticos.
Mistura complexa de compostos e elementos químicos. São óleos que
suportam altas condições de cargas e temperaturas, mantendo estáveis suas
características.
Os mais conhecidos são aqueles a base de “glicois polialcalicos” (ou
polialquilenoglicois).

Òleos sintéticos

Usados em temperaturas que variam desde valores abaixo de zero grau


centígrado até 400 ⁰C; não formam resinas e não afetam

Compostos de borracha natural ou sintética.

Podem ser solúveis em água ou insolúveis, dependendo do tipo e


apresentam ampla variedade de viscosidade.
Tendem a manter a viscosidade independentemente da temperatura de
funcionamento do motor, o que evita a carbonização do motor

São produtos relativamente caros para uso geral.


Óleos minerais com aditivação sintética atendem a motores sofisticados,
como os importados 29 óleos sintéticos características físicas dos lubrificantes
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densidade 20/4ºC ponto de fulgor e ponto de inflamação número de dez emulsão mede
a capacidade que possuem os óleos de se separarem da água ponto de névoa de um
óleo a temperatura em que a parafina ou outras substâncias semelhantes, presentes no
óleo, começam a se separar formando minúsculos cristais tornando o óleo turvo.
Características físicas dos lubrificantes ponto de fluidez a menor temperatura na qual o
óleo ainda pode escoar nas condições do teste. resíduo de carbono, perdas por
evaporação em extrema pressão.

Viscosidade
 Classificação SAE de óleos para carter de motores.
 Classificação ISO (international organization for standartization) 32
características físicas dos lubrificantes.
A evolução tecnológica de máquinas e motores trouxe a necessidade do
aumento dos padrões de desempenho apresentados pelos lubrificantes a fim de atender
a requisitos cada vez mais exigentes.
A aditivação tornou-se uma das partes mais importantes da evolução
tecnológica dos lubrificantes. 3 aditivos para lubrificantes
De acordo com as propriedades que atribuem aos óleos, os aditivos são
classificados como:
detergentes/dispersantes antioxidantes anti-corrosivos

Antiespumantes

Aumentadores do índice de extrema pressão viscosidade aditivos para


lubrificantes. O óleo fica preso numa trama de fibras de sabão que se assemelha aos
pelos de uma escova pela ação de forças de atração.
Se a graxa é submetida a tensões, as forças são vencidas; o arranjo é
desfeito, o lubrificante flui. Se a força cessa as fibras de sabão tendem a se agrupar
novamente devolvendo à graxa a consistência inicial. 36

Lubrificantes Semi-Sólidos ou Graxas

Componentes das Graxas


Basicamente as graxas compõem-se de um lubrificante líquido e de um
agente espessante. O lubrificante líquido pode ser: óleo mineral ou óleos sintéticos.
Os agentes espessantes podem ser ou não sabões metálicos.
lubrificante líquido
A seleção do lubrificante é função direta da aplicação que deverá ser dada a
graxa.
Temperaturas de trabalho; velocidade e cargas que deverão ser suportadas
pela graxa relacionam-se com a viscosidade do óleo mineral
Os óleos sintéticos podem substituir os óleos minerais, para obtenção de
produtos especiais como por exemplo, graxas para temperaturas muito baixas (-30º a
-60ºC) ou temperaturas muito altas.

Agente Espessante

O mais usado é o sabão.


O sabão, (éster metálico de um ácido graxo), é também um lubrificante e a
formação da película lubrificante se dá por polaridade da molécula.
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Os sabões mais comuns que dão consistência aos óleos lubrificantes são os de sódio,
cálcio, alumínio e lítio. Cada tipo de sabão influencia diferentemente as características
da graxa obtida. 39

Aditivos para Graxas

São compostos químicos que adicionados ao produto reforçam algumas de


suas qualidades ou lhe cedem novas ou ainda eliminam as propriedades indesejáveis.
Os mais usuais são: inibidores de oxidação, inibidores de corrosão, agentes
de oleosidade, lubrificantes sólidos (grafite, bissulfeto de molibdênio, mica e amianto
pulverizado), agentes modificadores da estrutura, agentes de extrema pressão, agentes
de adesividade.

Ensaiose Características das Graxas

Os ensaios a que são submetidas as graxas costumam ser divididos em três


grupos:
 Ensaios de caráter geral
 Ensaios especiais
 Ensaios de desempenho

Consistência

Consistência é uma medida de qualidade de graxas lubrificantes. O aparelho


de ensaio para medir a consistência de uma graxa é o penetrômetro.

Para medir a consistência usase um cone, um copo com o material a ser


analisada e uma escala em décimos de milímetro. O ensaio é feito a 25°C e mede-se
quantos milímetros o cone penetra na massa. 42 consistência de graxas conforme
tabela NLGI (National Lubricating Grease Institute).
Classe de consistênciaPenetração trabalhada (m/10) 00400 –430 0355 –385
1310 –340 2265 –295 3235 –255
A quantidade de espessante usado na fabricação influencia mais a
consistência do que a viscosidade do óleo básico.

Ensaios e Características das Graxas


 Ponto de gota estabilidade ao trabalho
 Viscosidade aparente
 Separação de óleo
 Corrosão
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 Oxidação
 Prova de carga
 Capacidade de bombeamento
 Resistência à água
 Estabilidade 4

Lubrificantes Sólidos
A finalidade é substituir a película fluída por uma película sólida,
principalmente em casos de lubrificação limite.
São usados para trabalho em altas temperaturas.
Podem sermisturados com lubrificantes líquidos ou pastosos (graxas) para
melhorar sua resistência ao calor gerado pelo atrito entre superfícies.
Os mais utilizados são: grafite coloidal, bissulfeto de molibdênio e teflon 45
grafite
A principal vantagem dos lubrificantes grafitados é sua capacidade de
formar filmes sobre as superfícies metálicas proporcionando assim baixos coeficientes
de atrito.
Nas temperaturas ordinárias, o grafite não é atacado por ácidos, álcalis e
halogênios em geral: não se combina com o oxigênio até que prevaleçam temperaturas
de ordem de 593ºC bissulfeto de molibdênio
É usado em pó ou misturado com graxas ou óleos ou como dispersão em
água.
Resiste a pressões extremas. A eficácia como lubrificante aumenta com a
pressão desenvolvida, assegurando a lubrificação em pressões superiores a 28.0
kg/cm² (muito acima do limite elástico de qualquer metal).
Apresenta coeficientes de atrito menores do que o grafite, a temperaturas
inferiores a 900ºC. 47 teflon
O “teflon” pode ser utilizado como lubrificante, apresentando baixo
coeficiente de atrito.
Resiste a quase todos os agentes químicos e apresenta excelente
resistência a oxidação.
Pode ser incorporado em forma de pó ao metal sinterizado para formar
superfícies de mancais.

Vantagens: aumento a vida útil das peças, diminuição do custo de


manutenção, facilita a limpeza, permite uma lubrificação mais eficiente, mais prolongada
e de melhor qualidade.
Características dos óleos lubrificantes
Os óleos lubrificantes, antes de serem colocados à venda pelo fabricante, são
submetidos a ensaios físicos padronizados que, além de controlarem a qualidade do
produto, servem como parâmetros para os usuários.
Tipo de ensaio O que determina o ensaio

Viscosidade Resistência ao escoamento oferecida pelo


óleo. A viscosidade é inversamente
proporcional à temperatura. O ensaio é
efetuado em aparelhos denominados
viscosímetros. Os viscosímetros mais
utilizados são Saybolt, o Engler, o Redwood e
o Ostwald.

Indice de viscosidade Mostra como varia a viscosidade de um óleo


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conforme as variações de temperatura. Os


óleos minerais parafínicos são os que
apresentam menor variação da viscosidade
quando varia a temperatura e, por isso,
possuem índices de viscosidade mais
elevados que os naftênicos.

Desnidade relativa Relação entre a densidade do óleo a 20°C e a


densidade da água a 4°C ou a relação entre a
densidade do óleo a 60°F a densidade da água
a 60°F

Ponto de fulgor (flash point) Temperatura mínima à qual pode inflamar-se o


vapor de óleo, no mínimo, durante 5 segundos.
O ponto de fulgor é um dado importante
quando se lida com óleos que trabalham em
altas temperaturas.

Ponto de comustão Temperatura mínima em que se sustenta a


queima do óleo.

Ponto de mínima fluidez Temperatura mínima em que ocorre o


escoamento do óleo por gravidade. O ponto de
mínima fluidez é um dado importante quando
se lida com óleos que trabalham em baixas
temperaturas.

Resíduos de carvão Resíduos sólidos que permanecem após a


destilação destrutiva do óleo.

Graxas
As graxas são compostos lubrificantes semi-sólidos constituídos por uma
mistura de óleo, aditivos e agentes engrossadores chamados sabões metálicos, à
base de alumínio, cálcio, sódio, lítio e bário. Elas são utilizadas onde o uso de óleos
não é recomendado. As graxas também passam por ensaios físicos padronizados e
os principais encontram-se no quadro a seguir.

Tipo de ensaio O que determina o ensaio

Consistência Dureza relativa, resistência à penetração.

Estrutura Tato, aparência.

Filamentação Capacidade de formar fios ou filamentos.

Adesividade Capacidade de aderência.

Ponto de fusão ou gotejo Temperatura na qual a graxa passa para o


estado líquido

Conclusão
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Existem vários tipos de lubrificantes, todos com a finalidade de proteger o


desgaste de peças solidas e permitir qualquer superfície de contato entre engrenagens
e fios que necessitem desse tipo de aderência em conceito e objetivos da lubrificação é
uma operação que consiste em introduzir uma substância apropriada entre superfícies
sólidas que estejam em contato entre si e que executam movimentos relativos. Essa
substância apropriada normalmente é um óleo ou uma graxa que impede o contato
direto entre as superfícies sólidas. Quando recobertos por um lubrificante, os pontos de
atrito das superfícies sólidas fazem com que o atrito sólido seja substituído pelo atrito
fluido, ou seja, em atrito entre uma superfície sólida e um fluido. Nessas condições, o
desgaste entre as superfícies será bastante reduzido. Além dessa redução do atrito,
outros objetivos são alcançados com a lubrificação, se a substância lubrificante for
selecionada corretamente: · menor dissipação de energia na forma de calor; · redução
da temperatura, pois o lubrificante também refrigera; · redução da corrosão; · redução
de vibrações e ruídos; · redução do desgaste. Os lubrificantes podem ser gasosos como
o ar; líquidos como os óleos em geral; semi-sólidos como as graxas e sólidos como a
grafita, o talco, a mica etc. Contudo, os lubrificantes mais práticos e de uso diário são os
líquidos e os semi-sólidos, isto é, os óleos e as graxas.Classificação dos óleos quanto à
origem Quanto à origem, os óleos podem ser classificados em quatro categorias: óleos
minerais, óleos vegetais, óleos animais e óleos sintéticos. Óleos minerais- São
substâncias obtidas a partir do petróleo e, de acordo com sua estrutura molecular, são
classificadas em óleos parafínicos ou óleos naftênicos. Óleos vegetais- São extraídos
de sementes: soja, girassol, milho, algodão, arroz, mamona, oiticica, babaçu etc. Os
lubrificantes são substâncias que colocadas entre duas superfícies móveis ou uma fixa
e outra móvel, formam uma película protetora que tem por função principal reduzir o
atrito, o desgaste, bem como auxiliar no controle da temperatura e na vedação dos
componentes de máquinas e motores, proporcionando a limpeza das peças, protegendo
contra a corrosão decorrente dos processos de oxidação, evitando a entrada de
impurezas, podendo também ser agente de transmissão de força e movimento.
A lubrificação é um dos principais itens de manutenção de máquinas
industriais e automotivas e deve, portanto, ser entendida e praticada para garantir um
real aumento da vida útil dos componente Os lubrificantes apresentam-se
principalmente nos estados sólido (grafite), pastoso (graxas) e líquido (óleos
lubrificantes). Os lubrificantes de base mineral são formulados com óleos básicos
derivados do refino do petróleo. São compostos de frações de hidrocarbonetos podendo
ser classificados como parafínicos, naftênicos ou aromáticos de acordo com
acomposição química, origem do petróleo e com os processos de refino.
Os óleos sintéticos possuem composição química bem definida, e são obtidos a partir
de reações químicas de polimerização de insumos provenientes da indústria
petroquímica. Podemos dizer que os óleos sintéticos foram desenvolvidos
exclusivamente para serem utilizados como lubrificantes, sendo assim, possuem
características excelentes para desenvolverem este papel. Seu processo de fabricação
requer cuidados especiais, refletidos no produto final. Os óleos sintéticos, por sua maior
estabilidade e detergência, mantêm suas propriedades por um período mais longo que
os óleos minerais

Referencias
14

http://wwwp.feb.unesp.br/jcandido/manutencao/Grupo_16.pdf
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABn_wAI/lubrificacao-lubrificantes?part=4
http://www.internacional.ind.br/site
http://www.br.com.br/wps/portal/portalconteudo/produtos/lubrificantesindustriais
www.ufrrj.br/graduacao.com.br
http://www.postokem.com.br/

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