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Tipos de EPIs

Existem vários tipos de EPIs, cada qual com sua finalidade e modo de

usar, com especificações muito particulares dependendo da atividade

laboral a ser executada. Citam-se aqui alguns exemplos gerais:

a. luvas: destinadas à proteção das mãos, dedos e braços contra

riscos mecânicos, térmicos e químicos. São confeccionadas

em vários materiais, dependo da proteção desejada.

b. calçados, botas e botinas: destinados à proteção dos pés,

dedos, e pernas contra riscos térmicos, umidade, produtos

químicos, quedas e animais peçonhentos.

c. aventais, capas, calças e blusas: destinados à proteção

do corpo em geral contra calor, frio, produtos químicos e

umidade.

d. óculos: destinados à proteção dos olhos contra partículas, luz

intensa, radiação e respingos de produtos químicos.

e. cintos de segurança: proteção contra quedas com diferença de


nível

máscaras: proteção da face contra partículas, respingos de

produtos químicos e ainda proteção respiratória contra poeiras,

névoas, gases e vapores.

g. capacetes: proteção do crânio contra impacto, choque elétrico

e combate a incêndio.

h. gorros: proteção dos cabelos contra respingos de produtos

químicos e proteção do ambiente contra partículas do cabelo.

i. capuz: proteção do crânio contra riscos térmicos, respingos de

produtos químicos e contato com partes móveis de máquinas.

j. cremes diversos: proteção da pele contra a ação de produtos

químicos em geral.
Periodicidade de troca dos EPIs

Não há norma que indique o tempo de validade de EPIs, pois como

é um item de proteção, a qualquer momento pode sofrer alguma

alteração oriunda de um acidente. Assim, o EPI pode fazer seu papel,


mesmo com minutos de utilização.

Os Equipamentos de Proteção como luvas, calçados, aventais, capas

de chuva, óculos sofrem desgaste natural decorrente do uso e muitas

vezes, basta um exame visual para se notar que precisam ser trocados.

Todo EPI deve passar por testes visuais que devem ser realizados

diariamente; se apresentar qualquer deterioração que possa prejudicar

seu desempenho e segurança, deve ser solicitada sua substituição junto

à área de Segurança do Trabalho.


A proteção individual dos empregados depende de outros fatores, não

somente do fornecimento do EPI e de sua utilização correta.

O Setor de Gestão de Pessoas acredita que a proteção à saúde dos

empregados depende da percepção do risco no trabalho aliado à

orientação permanente dos empregados sobre segurança, bem como

do controle de exposição aos riscos de acidentes, fornecimento de

EPIs, treinamento e planejamento de ações eficazes para garantir tal

proteção.
Entende-se que o envolvimento dos empregados é de extrema

importância para evitar acidentes de trabalho por falta ou não uso de EPI.

Contamos com a colaboração de todos os empregados da Unidade,

abrindo espaço para emissão de opinião e sugestões para melhoria

deste materia

BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho – CLT - 1943. Disponível

em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm>

Acesso em: 10 dez. 2012.

DEFINIÇÃO

Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) é todo um conjunto de regras,

procedimentos, métodos, sistemas ou meios, fixos ou móveis destinados à

preservação da saúda e da integridade física de trabalhadores ou usuários

coletivamente.

1.2 APLICAÇÃO

A NR4 (2010) (SESMT) tem no item 4.1.2 a seguinte redação:

“4.12 Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados


em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: (Alterado pela

Portaria SSMT nº 33, de 27 de outubro de 1983):

a) aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do

trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive

máquinas e equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali

existentes à saúde do trabalhador;

b) determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação

do risco e este persistir, mesmo reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de

Equipamentos de Proteção Individual - EPI, de acordo com o que determina

a NR 6, desde que a concentração, a intensidade ou característica do agente

assim o exija”.

Desta forma, fica claro que a utilização de EPCs tem prioridade

sobre EPIs, independentemente de questões econômicas. Quando no estudo

e implantação de medidas de proteção coletivas, deve-se, seguir a seguinte

ordem hierárquica de objetivos:

I- medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes


prejudiciais à saúde;

II- medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no

ambiente de trabalho;

III- medidas que reduzam os níveis de concentração desses agentes no

ambiente de trabalho.

2 TIPOS DE EPCs

Devido à diversidade da natureza dos equipamentos de proteção coletiva,

objetiva-se a apresentação dos principais tipos, categorizados de acordo com o

risco a proteger, tipo de proteção oferecida ou ainda natureza da proteção.

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Equipamento de proteção individual

roupas ou equipamentos de proteção projetados para ajudar a proteger um indivíduo contra lesões,
infecções ou outros perigos

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Equipamento de proteção individual (EPI) é qualquer meio ou dispositivo destinado a ser utilizados por
uma pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma
determinada atividade. Um equipamento de proteção individual pode ser constituído por vários meios
ou dispositivos associados de forma a proteger o seu utilizador contra um ou vários riscos simultâneos.
O uso deste tipo de equipamentos só deverá ser contemplado quando não for possível tomar medidas
de controles de engenharia e controles por meio de procedimentos organizacionais, que permitam
eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade. [1]

Roupas para manuseio de produtos químicos

Médicos utilizando vestimentas de proteção individual durante a pandemia de COVID-19.

Esses equipamentos de proteção sempre foram usados nas áreas de trabalho que viam a necessidade,
mas após a covid-19 o cuidado aumentou mais ainda. Os serviços, cuja utilização de EPI se faz necessária
apresenta normas próprias, porém a padronização para descartar após o uso é a mesma praticamente.
[2]

Índice

Normativas europeias (aplicáveis em Portugal)

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Capacete com viseira e protetor auricular

Na União Europeia este tipo de equipamentos está abrangido pelas seguintes directivas:

Directiva 89/686/CEE, de 21 de Dezembro, modificada pelas directivas

93/68/CEE

93/95/CEE

96/58/CE

Em Portugal estas directivas foram transpostas para a legislação nacional através dos seguintes diplomas
legais:
Decreto-Lei 128/93, de 22 de Abril;

Decreto-Lei 348/93, de 14 de Novembro;

Portaria 1131/93, de 4 de Novembro;

Decreto-Lei 139/95, de 14 de Junho;

Portaria 109/96, de 10 de Abril;

Portaria 695/97, de 19 de Agosto;

Decreto-Lei 374/98, de 24 de Novembro.

Normativas brasileiras

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Óculos de proteção

No Brasil, a legislação básica sobre EPI é a Norma Regulamentadora No. 6 (Equipamento de proteção
individual), aprovada pela Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 e atualizada por
diversas portarias subsequentes.[3]

O órgão público responsável pela regulamentação das normas sobre os EPIs é o MTE Ministério do
Trabalho e Emprego. Atualmente vários outros órgãos auxiliam na auditoria e na concessão de CAs -
Certificados de Aprovação.

Tipos de EPI

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Máscara facial com insuflamento de ar

Os EPI podem dividir-se em termos da zona corporal a proteger:


Proteção da cabeça

Capacete

Proteção auditiva

Abafadores de ruído (ou protetores auriculares) e tampões / plugues

Abafadores de ruído de alta eficiência Thunder Honeywel

Os protetores auriculares, conhecidos também por dispositivo de proteção auditiva, têm por finalidade
diminuir os riscos existentes no ambiente e prevenir possíveis doenças ocupacionais, protegendo o
indivíduo, externamente, de elementos como frio, intrusão por água e outras condições ambientais,
detritos ou especificamente contra ruído,[4] utilizado nesse aspecto, na prevenção da perda auditiva
induzida por ruído (PAIR) que ocorre devido a exposição a elevados níveis de pressão sonora, como é o
caso da exposição ocupacional.[5][6]

Proteção respiratória

Máscaras; aparelhos filtrantes próprios contra cada tipo de contaminante do ar, evitando a
contaminação: gases, aerossóis por exemplo.

Respiradores faciais completo

Respiradores semifaciais

Respiradores descartáveis dobráveis

Respiradores semi-descartáveis

Proteção ocular e facial

Óculos, máscaras e face shield (protetores faciais)

Proteção de mãos e braços

Luvas, feitas em diversos materiais e tamanhos conforme os riscos contra os quais se quer proteger:
mecânicos, químicos, biológicos, térmicos ou elétricos.

Proteção de pés e pernas

Sapatos, coturnos, botas, tênis, apropriados para os riscos contra os quais se quer proteger: mecânicos,
químicos, elétricos e de queda

Proteção contra quedas


Cinto de segurança, sistema anti-queda, arnês, cinturão, mosquetão.

Proteção do tronco

Avental - devem ser de manga longa, punhos de malha ou elástico

Mangotes

Referências

Ministério do Trabalho e Previdência Social. «Equipamentos de Proteção Individual». República


Federativa do Brasil. Consultado em 9 de junho de 2016

Moura, Maria Sauanna Sany de; Santos e Silva, Renata Kelly dos; Mendes, Priscila Martins; Sousa,
Antônia Sylca de Jesus; Carvalho Neto, Francisco João de (25 de outubro de 2021). «Knowledge and use
of personal protective equipment by nursing professionals during the Covid-19 pandemic». Revista da
Escola de Enfermagem da USP (em inglês): e20210125. ISSN 0080-6234. doi:10.1590/1980-220X-
REEUSP-2021-0125. Consultado em 9 de junho de 2023

Ministério do Trabalho e Previdência Social. «Legislação». República Federativa do Brasil. Consultado


em 9 de junho de 2016

«Personal Protective Equipment for Reducing Noise Exposure | NIOSH | CDC». www.cdc.gov (em
inglês). 22 de junho de 2020. Consultado em 2 de julho de 2020

Sułkowski, Wiesław; Owczarek, Kalina; Olszewski, Jurek (31 de agosto de 2017). «Contemporary noise-
induced hearing loss (NIHL) prevention». Otolaryngologia Polska. 71 (4): 1–7. ISSN 0030-6657.
doi:10.5604/01.3001.0010.2241

Sonego, Marília Trevisan; Santos Filha, Valdete Alves Valentins dos; Moraes, Anaelena Bragança de
(junho de 2016). «Equipamento de proteção individual auricular: avaliação da efetividade em
trabalhadores expostos a ruído». Revista CEFAC. 18 (3): 667–676. ISSN 1516-1846. doi:10.1590/1982-
0216201618317115

Bibliografia

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MTE (2008). «Equipamentos de Proteção Individual - EPI». MTE. Consultado em 8 de março de 2008

QAS Portugal (Página visitada em 26/09/2014)


Ligações externas

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Lista de legislação portuguesa sobre EPI - ISHST (Portugal)

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Equipamento de Proteção Individual (EPI) para a aplicação de agroquímicos

MAP. Jaime Brenes Madriz, Eng. Agro

Instituto Tecnológico de Costa Rica

Laboratorio de Biocontrol, Escuela de Biología

Outubro de 2017*

Para obter êxito na produção, é necessário cumprir uma série de fatores que vão, desde a preparação
do solo, a qualidade da semente, a aplicação de agroquímicos, os cuidados com o plantio e a colheita.

Aplicação correta dos agroquímicos em todas as categorias (fungicidas, inseticidas, herbicidas e demais
grupos), nos permite obter uma colheita de qualidade. A aplicação correta destes produtos, seguindo as
recomendações técnicas ou a experiência do agricultor, ajudam na obtenção exitosa no
desenvolvimento das culturas, tanto as raízes, como também de superfície, uma vez que protegem do
ataque dos patógenos e fornecem nutrientes.
Como todos os produtos químicos, a não utilização das medidas preventivas correspondentes e os
equipamentos de segurança, podem resultar em problemas. Dentre os problemas que podem ser
ocasionados no corpo humano por um agroquímico, temos:

Sintomas de intoxicação por pesticidas:

Náusea, dor de cabeça, tontura, dores no peito, bolhas na pele, diarreia, visão turva.

Sintomas de intoxicação avançada:

Vômito, dificuldade para respirar, pupilas dilatadas e inconsciência.

Todas as embalagens de pesticidas devem conter um rótulo, o qual deve indicar as instruções no idioma
do país onde o produto foi registrado, além disso, deve indicar os equipamentos de proteção individual
que devem ser utilizados na aplicação e os cuidados após a aplicação.

Os responsáveis pelo plantio devem avaliar inicialmente se há a necessidade da aplicação de pesticidas,


uma vez que a decisão for pela aplicação, escolha o produto que seja eficaz contra a praga que se quer
combater e considere minimizar os riscos para o aplicador e ao meio ambiente. A compra dos
agroquímicos deve ser feita em local autorizado para esta finalidade, deve contar com um engenheiro
agrônomo ou um técnico capacitado para recomendar a melhor alternativa para o problema a ser
resolvido.

A escolha e a compra dos equipamentos que serão utilizados para a aplicação do pesticida é importante.
Por exemplo, podem ser encontrados diversos equipamentos de pulverização no mercado, porém, os
mais baratos às vezes não são os mais indicados do ponto de vista da segurança. Podem ser de péssima
qualidade e ocasionar vazamentos. Isso vale também para a escolha do equipamento de proteção
individual (https://training.itcilo.it/actrav).

O período para realizar o trabalho, particularmente em climas quentes, é importante neste caso, por
exemplo, a pulverização de agroquímico deve ser realizada nas horas mais frescas do dia.
Todos que manipulam pesticidas (aplicadores, misturadores/carregadores) têm a obrigação legal de
seguir todas as instruções de EPIs que aparecem no rótulo do produto. No rótulo são indicados quais os
EPIs mínimos devem ser utilizados para a aplicação de pesticidas.

A seguir, detalhamos os diferentes equipamentos que podem ser utilizados para a proteção dos
aplicadores.

Higiene pessoal

A higiene pessoal tem como objetivo manter o corpo limpo e não deixar que nenhum elemento nocivo
permaneça por um longo período de tempo, uma vez que pode ser absorvido pela pele. É igualmente
importante evitar inalar ou ingerir pequenas quantidades, mesmo que insignificantes, de agroquímicos,
por conta dos efeitos nocivos à saúde.

As normas básicas de higiene pessoal na manipulação de agroquímicos são as seguintes:

Evitar a exposição aos agroquímicos seguindo as recomendações indicadas e utilize roupas e


equipamentos de proteção quando necessário.

Lavar minuciosamente as partes expostas do corpo após o trabalho, antes de comer, beber ou fumar, e
após a utilização do banheiro.

Examinar o corpo regularmente para se assegurar de que a pele está limpa e saudável.

Proteger qualquer parte do corpo onde haja cortes ou inflamação.

Evitar auto contaminação a todo o momento, particularmente quando na descontaminação ou na


remoção da roupa de proteção.

Evitar situações de risco, como soprar o bico do pulverizador para desbloqueá-lo (utilize um instrumento
para esta finalidade).

Não portar itens contaminados como panos sujos, ferramentas ou bicos de troca nos bolsos da roupa de
proteção.

Retirar e lavar separadamente todos os dias a roupa de proteção individual contaminada.

Manter as unhas de todos os dedos limpas e cortadas.

Evitar a manipulação de qualquer produto que cause reação alérgica, como uma erupção cutânea.
Abaixo, são indicadas outras medidas de higiene que devem ser respeitadas:

Ainda que no rótulo do produto não especifique o uso de roupa de proteção, procure cobrir o corpo o
máximo possível, utilizando roupas leves, por exemplo, camisas de manga longa, um chapéu ou uma
toalha na cabeça, calça de tecido comprida (melhor que de plástico ou material similar que possa causar
desconforto);

Buscar assessoria sobre os agroquímicos que não requeiram o uso deste tipo de roupa. Lea o rótulo, e
antes de comprar, pergunte ao fornecedor.

A maioria dos agroquímicos causam riscos ao usuário, que devem ser evitados tomando as precauções
técnicas de controle. Quando as medidas acima mencionadas não forem suficientes, cabe a utilização de
equipamento de proteção individual.

Normalmente, a roupa utilizada pelo trabalhador não é considerada como EPI, uma vez que são de
tecido, que absorvem qualquer vazamento de pesticida. O aplicador deve fazer uso de trajes de uma
única peça, ou duas, a parte de cima, que fica sobre a calça e nunca deve ser colocada por dentro da
parte de baixo, estes trajes devem ser feitos de material sintético, impermeável, e devem ser ajustados
ao corpo e não devem apresentar aberturas além das necessárias (mãos, pés e cabeça). As botas e
aventais destinados a resistir à contaminação por concentrados devem ser igualmente resistentes.
Macacões ou aventais devem ser impermeáveis quando o usuário estiver sob uma árvore na
pulverização dos frutos. Se a exposição a respingos ocasionais, pó seco ou grânulos, um macacão feito
de material têxtil como algodão tratado ou poliéster, deve servir.

Clique na imagem para baixar o pôster

equipamento de proteção individual

Proteção para a cabeça

A cabeça pode ser protegida por uma única peça ou como parte de um macacão com capuz. A vantagem
na combinação deste tipo de roupa, garante a proteção do pescoço e impede que o agroquímico
derramado sobre o capuz suje a roupa de trabalho utilizada por baixo. A proteção da cabeça deve cobrir
todas as partes acima dos ombros, exceto o rosto. O material utilizado deve ser resistente à penetração
de agroquímicos.
Proteção dos olhos e rosto

Deve-se utilizar uma máscara que cubra todo o rosto até abaixo da mandíbula para proteger contra
respingos acidentais de líquidos perigosos enquanto os recipientes são abertos ou ao despejar o líquido.
Utilizar óculos transparentes ao manusear pós e grânulos.

Equipo Proteccion Personal Ojos y Cara

Retirado de: https://www.agro-tecnologia-tropical-com

Proteção respiratória

As máscaras de proteção respiratória podem cobrir a metade do rosto, o nariz e a boca, ou todo o rosto,
ou seja, nariz, boca e olhos. Sua função é impedir a inalação de substâncias agroquímicas perigosas. Um
dispositivo de filtro na máscara remove substâncias perigosas por absorção, adsorção ou simples
filtração. A filtração é realizada por um filtro metálico. Em se tratando de agroquímicos altamente
perigosos, o ar é filtrado por um tubo ou filtro que contém outras substâncias químicas (carvão ativado)
que fixam as partículas perigosas. O usuário deve se assegurar do ajuste correto da máscara no nariz e
na boca e de que tenha recebido as informações corretas e necessárias sobre a utilização e manutenção.
Os tubos devem ser renovados periodicamente e as máscaras devem ser substituídas regularmente para
garantir sua eficácia.

Tipos de máscaras utilizadas na aplicação de agroquímicos:

Equipo Proteccion Personal MascarillaEquipo Proteccion Personal Mascarillas

Luvas de proteção

As luvas são necessárias quando há a manipulação de agroquímicos concentrados, particularmente


pesticidas. É muito comum sua absorção pela pele ou que causem queimaduras. Devem ter pelo menos,
0,4 mm de espessura, sem perder a flexibilidade para tarefas simples como a abertura de recipientes ou
a mudança de bico. O tipo de luva para uma atividade específica dependerá do agroquímico e do tempo
de contato. Por exemplo, podem ser utilizadas luvas que cubram os punhos para a aplicação
convencional de pesticidas tóxicos, luvas que chegam até os cotovelos para a manipulação de grânulos e
luvas que chegam até o ombro para a imersão de plantas em pesticidas. Geralmente, luvas fabricadas
com neoprene, nitrila ou viton não podem ter espessura inferior a 0,4 mm, para resistirem a maior parte
dos agroquímicos. As mangas dos macacões devem ficar sobre as luvas, para que os respingos de
pesticida caiam no solo e não dentro das luvas.

Equipo Proteccion Personal Guante

Retirado de: www.agro-tecnologia-tropical.com

Roupas de trabalho

São roupas pessoais utilizadas na realização do trabalho na manipulação de agroquímicos. Incluem,


camisas, calças, saias, meias, sapatos ou botas. Em várias ocasiões os itens de vestuário serão a principal
cobertura da pele, por exemplo, na utilização de produtos de baixo risco, aplicados no tratamento de
animais.

As roupas de trabalho utilizadas na manipulação de agroquímicos devem ser mantidas sempre limpas,
lavadas imediatamente após sua utilização. As roupas contaminadas com agroquímicos podem causar
um envenenamento ou irritação na pele.

Geralmente as roupas de trabalho devem:

Ser confortáveis, permitindo livre movimento do corpo e dos membros sem maiores dificuldades;

Utilizadas pela mesma pessoa todos os dias e não haver trocas entre indivíduos;

Estarem em bom estado, costuradas ou remendadas, quando necessário;

Estarem limpas e desprovidas de depósito de agroquímicos. Uma roupa de trabalho suja deve ser limpa
separadamente da roupa familiar;
Utilizadas sob a roupa de proteção, desde que estejam completamente cobertas e não expostas a
contaminação acidental.

Guardadas separadamente da roupa de proteção para evitar contaminação cruzada.

Equipamento protecao

Retirado de: CASAFE

Bibliografia:

Johnson, M; Easter, E., Horstman, H. sf. Equipo protector personal para los aplicadores de pesticidas.
Agriculture, Food and Environment. University of Kentucky. Traduzido por Megan L. Potter.
https://entomology.ca.uky.edu/pat6esp

Fishel, F. 2015. Equipo de Protección Personal para la Manipulación de Pesticidas 1. Departamento de


Agronomía, Instituto de Alimentos y Ciencias Agrícolas, Universidad de Fl.

Paunero I. Que sabemos sobre el uso seguro de agroquímicos. INTA. Argentina.


https://es.slideshare.net/gastonmeza/uso-seguro-de-agroqumicos

Programa internacional de Seguridad en las Sustancias Químicas. Guía sobre seguridad y salud en el uso
de productos agroquímicos. sf. https://training.itcilo.it/actrav_cdrom2/es/osh/kemi/pest/pesti3.htm

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Equipamento de Proteção Coletiva: o que é e por que utilizar?

fev 13, 2023 | Segurança do Trabalho | 0 Comentários

equipamento de proteção coletiva

Um ambiente de trabalho seguro é imprescindível para qualquer área de atuação. O Equipamento de


Proteção Coletiva é autoridade quanto à segurança do trabalhador.
Além de evitar acidentes e fornecer bem estar ao colaborador, evita multas e autuações para o
empregador. Sendo assim, é benéfico para todos.

Apesar de estar presente em todos os ambientes de trabalho (ou ao menos deveria estar), às vezes
passam despercebidos. Portanto, neste artigo, vamos falar sobre as características e vantagens de
implantar este tipo de equipamento no ambiente de trabalho.

Leia também: Quais são os riscos mecânicos presentes nas empresas? – Clinimed

O que é EPC?

Segundo a Justiça do Trabalho, houve um crescimento de 30% em acidentes de trabalho no ano de


2021, quando comparado com o ano anterior.

Fica clara a importância de investir em segurança do trabalho e, parte desses investimentos, são os
EPCs.

Os EPCs são dispositivos que devem ser disponibilizados pelas empresas, a fim proteger seus
trabalhadores dos riscos presentes no ambiente de trabalho, coletivamente. Eles garantem a segurança
do trabalho enquanto um grupo de pessoas executa uma determinada tarefa.

EPCs têm como objetivo:

Prevenir os trabalhadores ou terceiros de possíveis acidentes;

Reduzir ou anular qualquer risco comum à todos que o ambiente de trabalho possa fornecer;

Minimizar perdas e aumentar a produtividade, fornecendo aos trabalhadores um local seguro.

Os equipamentos são instalados nos postos de trabalho, sendo fixos ou móveis e, diferentes dos
Equipamentos de Proteção Individual, protegem mais de um trabalhador ao mesmo tempo, ao exemplo
de um guarda-corpo na beira de um edifício em construção.
Na maioria dos casos, EPCs são mais eficientes que EPIs, pelo simples fato de agirem coletivamente,
reduzirem riscos no ambiente de trabalho, seus custos relacionados a acidentes de trabalho e por não
haver a necessidade do uso direto do funcionário.

Em diversos casos, no entanto, o uso em conjunto dos dois tipos é a maneira mais eficiente de proteger
os trabalhadores.

Tipos de EPCs

Cada ambiente de trabalho tem suas exigências quanto ao tipo de EPC necessário ou indicado para
reduzir impactos aos trabalhadores. A seguir se destacam os Tipos de EPCs comumente instalados em
diferentes indústrias:

Kit de primeiros socorros (Possuindo todos os itens básicos em caso de acidentes);

Kit para limpeza (Em caso de derramamento químico, radioativo ou biológico);

Chuveiros de emergência, lava-olhos;

Capela Química (Usada em locais onde se manuseiam produtos químicos, evitando contato entre o
operador e a substância ou alguma contaminação ambiente);

Exaustores, sistemas de controle de temperatura e ventilação (Em locais fechados suscetíveis à


temperaturas elevadas;

Redes de proteção, guarda-corpo e corrimão (Em construções, evitando quedas);

Detectores de fumaça e Sprinklers (Em qualquer local comercial, esportivo, industrial, etc., para
prevenção de incêndios);

Isolação acústica (Em caso de exposição a ruídos constantes danosos à audição);

Sinalização (Cones, placas. Para sinalizar qualquer risco ambiente, como buracos, piso escorregadio,
etc.)

A adoção de EPC

Independente do ambiente de trabalho, é fundamental verificar a manutenção, capacidade, efetividade,


economia e impactos do EPC gerados na saúde e segurança dos trabalhadores. O serviço deve ser
realizado por profissionais especializados.
Leia também: Ergonomia x produtividade: Qual a relação entre elas? – Clinimed Joinville

Contar com um profissional da SST nesse momento é essencial para avaliar e definir quais
procedimentos devem ser adotados em cada segmento, considerando, claro, as necessidades de cada
uma das funções e os riscos aos quais o trabalhador está exposto.

Mesmo em empresas que já atuam na segurança do trabalho, um profissional da área pode ser
interessante para quem quer implementar o uso de EPC. Nesses casos, além dos detalhes já citados, o
profissional da SST também avalia o seguinte checklist:

Há procedimentos de operacionalização, manutenção e uso do EPC no ambiente de trabalho?

Qual é a frequência de avaliação do EPC?

Quais são as limitações do equipamento de proteção coletiva e atividades realizadas pelos


trabalhadores?

Para entender tamanha importância de fazer uma boa gestão de riscos em sua empresa, devemos
ressaltar que, no Brasil se registra uma das maiores porcentagens de acidentes de trabalho e doenças
ocupacionais no mundo, e os EPCs são fundamentais para a redução destes números.

Além disso, esse cuidado com segurança no ambiente de trabalho pode trazer inúmeros outros
benefícios para sua empresa. Confira alguns deles:

Principais benefícios do uso de equipamento de proteção coletiva

O uso de EPC reduz afastamentos, aumenta a produtividade, evita multas e traz qualidade de vida ao
trabalhador. Sendo assim, destacam-se as principais vantagens a serem alcançadas com sua
implantação:

Seu custo é mais baixo e há longo prazo para suas medidas preventivas, pelo fato de serem instalados e
permanecerem no local;

Além de proteger trabalhadores, protege também qualquer outra pessoa que esteja no ambiente;
Não há riscos para o trabalhador não usá-lo, já que está disposto no ambiente de trabalho, e não
diretamente no trabalhador.

Além de tudo, é obrigação legal do empregador, pois em caso de acidentes, se for constatado que a
empresa não fornecia as devidas medidas de proteção coletiva, ela será responsabilizada pelo ocorrido.

A proteção dos trabalhadores deve ser prioridade de qualquer empresa, já que o bem estar, segurança e
qualidade de vida são fatores essenciais para um bom desempenho e clima amistoso entre sua equipe.

Conte com a Clinimed Joinville para ajudar sua empresa a se adequar a todas as diretrizes de SST.
Conheça nossos serviços.

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[13/09, 19:52] 708235456: Um incêndio é uma ocorrência de fogo não controlado, que pode ser
extremamente perigosa para os seres vivos e as estruturas. A exposição a um incêndio pode produzir a
morte, geralmente pela inalação dos gases, ou pelo desmaio causado por eles, ou posteriormente pelas
queimaduras graves.

Bombeiros apagando um incêndio num edifício.


Um incêndio na Califórnia.

Índice

Propagação do fogo

Editar

Os incêndios em edifícios podem começar através de falhas na instalação elétrica, na cozinha, com velas
de cera, ou pontas de cigarro. O fogo pode propagar-se rapidamente para outras estruturas,
especialmente se elas não estiverem de acordo com as normas de segurança; por isso, muitos
municípios contam com os serviços do corpo de bombeiros, para extinguir possíveis incêndios
rapidamente.

Os incêndios propagam-se de quatro formas:

por Irradiação, onde acontece transporte de energia de forma omnidireccional através do ar suportada
por infravermelhos e ondas electromagnéticas;

por Convecção, onde a energia é transportada pela movimentação do ar aquecido pela combustão;

por Condução, onde a energia é transportada através de um corpo bom condutor de calor;

por projecção de partículas inflamadas que pode ocorrer na presença de explosões e fagulhas
transportadas pelo vento.

Os Incêndios Florestais, podem ser feitos de forma controlada ou acidental, mas ainda assim causam um
impacto ecológico e econômico a uma grande área.

Factores de risco

Editar

Mangueira para incêndio.


Nem todos os fogos podem ser considerados incêndios, este é no entanto um tema que o senso-comum
tem ao longo dos séculos banalizado de forma a que praticamente qualquer foco de fogo tem sido visto
como "incêndio".

O Incêndio para ser caracterizado como tal tem que possuir certos factores inerentes ao mesmo para ser
considerado como tal.

Alguns desses factores são:

A área ardida;

As dimensões da destruição que o mesmo causou;

A localização do mesmo.

As normas sobre protecção de Incêndios classificam o risco que se apresenta em cada tipo de edifício
segundo as suas características, para adequar os meios de prevenção.

O Risco atende a três factores:

Ocupação: maior ou menor quantidade de pessoas e o conhecimento que possuem os ocupantes do


edifício;

Composição: A construção do edifício em si, de que materiais é construído, qual é sua altura, etc;

Conteúdo: Materiais mais ou menos inflamáveis, dentro do edifício, podem determinar o factor de risco
de um incêndio.

Métodos de extinção

Editar

Um extintor de incêndios.

Há várias formas de se conter um incêndio, dentre as quais:


Arrefecimento ou limitação do calor

Editar

Ver artigo principal: Extinção por resfriamento

Neste método, a água é o meio mais utilizado para arrefecer o sistema. É necessário que a temperatura
do combustível seja inferior à temperatura da combustão ou queima.

Abafamento

Editar

Este método consiste num isolamento do combustível do comburente ou na redução substancial deste
no ambiente do sistema.

[13/09, 19:54] 708235456: 1 - Conhecimento do Problema

Conceitua-se incêndio como a presença de fogo em local não desejado e capaz de provocar, além de
prejuizos materiais: quedas, queimaduras e intoxicações por fumaça.

O fogo, por sua vez, é um tipo de queima, combustão ou oxidação; resulta de uma reação química em
cadeia, que ocorre na medida em que atuem: a) combustível, b) oxigênio, c) calor e d) continuidade da
reação de combustão.

incendio.jpg

TEORIA DA COMBUSTÃO

Combustão é um processo de oxidação rápida auto sustentada, acompanhada da liberação de luz e


calor, de intensidade variáveis. Os principais produtos da combustão e seus efeitos à vida humana são:

GASES (CO, HCN, CO2, HCl, SO2, NOx, etc., todos tóxicos);

CALOR (pode provocar queimaduras, desidratação, exaustão, etc.);

CHAMAS (se tiverem contato direto com a pele, podem provocar queimaduras); e

FUMAÇA (a maior causa de morte nos incêndios, pois prejudica a visibilidade, dificultando a fuga).

Para que ocorra a combustão são necessários:

incendio.jpg
Material oxidável (combustível)

Material oxidante (comburente)

Fonte de ignição (energia) e

Reação em cadeia

Combustível é o material oxidável (sólido, líquido ou gasoso) capaz de reagir com o comburente (em
geral o oxigênio) numa reação de combustão.

Comburente é o material gasoso que pode reagir com um combustível, produzindo a combustão.

Ignição é o agente que dá o início do processo de combustão, introduzindo na mistura


combustível/comburente, a energia mínima inicial necessária.

Reação em cadeia é o processo de sustentabilidade da combustão, pela presença de radicais livres, que
são formados durante oprocesso de queima do combustível.

As fontes de ignição mais comuns nos incêndios, são: chamas, superfícies aquecidas, fagulhas, centelhas
e arcos elétricos (além dos raios, que são uma fonte natural de ignição).

Combustível + Comburente = Luz + Calor + Fumaça, Cinzas, Gases, etc.

triangulo do fogoAté pouco tempo atrás, havia a figura do triângulo de fogo, que agora foi substituída
pelo TETRAEDRO DO FOGO, pela inclusão da reação em cadeia.

tetraedro do fogoEliminando-se um desses 4 elementos, terminará a combustão e, consequentemente,


o foco de incêndio. Pode-se afastar ou eliminar a substância que está sendo queimada, embora isto nem
sempre seja possível. Pode-se eliminar ou afastar o comburente (oxigênio), por abafamento ou pela sua
substituição por outro gás não comburente. Pode-se eliminar o calor, provocando o resfriamento, no
ponto em que ocorre a queima ou combustão. Ou pode-se interromper a reação em cadeia.

Os materiais naturais mais combustíveis, são aqueles ricos em matéria orgânica, quase sempre
presentes, em grande quantidade, na zona rural. A velocidade de queima é menor nos combustíveis
líquidos e gasosos, do que nos sólidos. Os plásticos com celulose, nem precisam de oxigênio para
incendiarem.

incendio.jpgOs riscos de incêndio, na zona rural, são agravados pelo hábito do agricultor de fazer
queimadas, com a finalidade de limpar o terreno para o plantio; essa prática condenável é responsável
por muitos incêndios, quando o fogo, saltando os aceiros mal feitos, foge ao controle do homem e
alastra-se pelo terreno.

Na colheita da cana-de-açúcar pelo método tradicional, também, há o hábito de queimar-se antes a


palhada, o que provoca grandes incêndios nos canaviais.

Ainda, na renovação das pastagens e na eliminação de certas doenças, recomenda-se erradicar toda a
planta e queimá-la, alí mesmo, no local de plantio, resultando grandes fogueiras.

A baixa umidade relativa do ar durante o inverno e o lançamento ao solo de pontas de cigarros acesos,
também é a causa frequente de grandes incêndios, em algumas regiões do Brasil, como a região Central
no entorno de Brasília-DF.

Outros objetos e locais passíveis de risco de incêndio são:

VEÍCULOS

onibus.jpg Em geral pelo envelhecimento da mangueira de borracha que leva o combustível para o
motor e este, aquecido, provoca o incêndio.

Portanto, deve-se ter o cuidado de manter sempre dentro do prazo de validade o extintor de incêndio
que, pelo Código Nacional de Trânsito, é obrigatório em cada veículo automotivo.

SILOS e ARMAZÉNS

silo2.jpgA poeira (liberada pelos grãos ou pela terra) apresenta um grande risco de explosão, pois tem
uma grande superfície aparente de contato, acelerando a velocidade de reação.

Os armazéns, dependendo do produto que se encontra nas prateleiras e nos depósitos, podem
representar um grande risco de incêndios e explosões.

RESIDÊNCIAS

residencia.jpgNas residências rurais, os riscos de incêndio ficam por conta: do uso de velas próximo a
cortinas; das faíscas saidas do fogão à lenha em direção à cobertura da casa feita com folhas de
palmeiras; do uso indevido dos bujões à gás; da sobrecarga na fiação elétrica pelo uso de vários
aparelhos numa mesma tomada; fios desencapados; etc.

FLORESTAS

floresta.jpgNas florestas, os riscos de incêndio e da perda de controle da situação são ainda piores, pois
as altas chamas, o terreno normalmente inclinado, os obstáculos representados pelos troncos e o perigo
da queda de árvores impor obstáculos à fuga, são muito grandes.
As técnicas de combate ao fogo são especiais: abafadores, aviões dotados de tanques com água ou
produto químico extintor, helicopteros com bolsas d'água, etc. Mesmo assim, muitas vezes, somente
uma chuva é capaz de terminar o incêndio.

2 - Classificação dos Incêndios

Os incêndios, de acordo com a sua localização, são classificados em 5 grupos:

em veículos- sejam automóveis, caminhões, ônibus, como em tratores e outras máquinas agrícolas;

residenciais - domicílio, agrovila, zona comercial;

industriais - silos, armazéns, abatedouros e indústrias rurais;

agrícolas - pastos (renovação), canavial (colheita), preparo do terreno; e

florestais - nas florestas nativas e cultivadas.

INCÊNDIOS FLORESTAIS

De acordo com o material consumido, os incêndios podem pertencer a 4 classes:

CLASSES DE INCÊNDIO

Classe Exemplos de Materiais Combustíveis

A Incêndios em materiais sólidos fibrosos, tais como: madeira, papel, tecido, etc. que se
caracterizam por deixar após a queima, resíduos como carvão e cinza.

B Incêndios em líquidos e gases inflamáveis, ou em sólidos que se liquefazem para entrar em


combustão: gasolina, GLP, parafina, etc.

C Incêndios que envolvem equipamentos elétricos energizados: motores, geradores, cabos, etc.

D Incêndios em metais combustíveis, tais como: magnésio, titânio, potássio, zinco, sódio, etc.

bombeiro.gifOs incêndios, em seu início, são muito fáceis de controlar e de extinguir. Quanto mais
rápido o ataque às chamas, maiores serão as possibilidades de reduzi-las e eliminá-las.

A principal preocupação no ataque, consiste em desfazer ou romper o tetraedro do fogo. Mas, que tipo
de ataque se faz ao fogo em seu início ? Qual a solução que deve ser tentada ? Como os incêndios são
de diferentes tipos, as soluções também serão diferentes e os equipamentos de combate ao fogo
também serão de tipos diversos.
3 - Métodos para o Contrôle e Extinção

Retirada ou exclusão do combustível = isolamento, bloqueio ou substituição

Cobertura do oxigênio = abafamento, com tampa ou espuma

Retirada ou redução do calor (temperatura do combustível)= resfriamento

Diluição = da fase líquida ou gasosa

Emulsionamento

Interrupção da reação em cadeia

4 - Agentes Extintores

É preciso conhecer, identificar bem o incêndio que se vai combater, antes de escolher o agente extintor
ou equipamento de combate ao fogo. Um erro na escolha de um extintor pode tornar inútil o esforço de
combater as chamas; ou pode piorar a situação, aumentando ainda mais as chamas, espalhando-as, ou
criando novas causas de fogo (curtos-circúitos).

Os principais agentes extintores são os seguintes:

Água na forma líquida (jato ou neblina)

Espuma mecânica (a espuma química foi proibida)

Gases e vapores inertes (CO2, N, Vapor d ´água)

Pó químico

Agentes halogenados (e respectivos alternativos)

AGENTES EXTINTORES

CLASSES DE INCÊNDIO H2O ESP PQ CO2

SIM SIM NÃO NÃO

NÃO SIM SIM SIM

NÃO NÃO SIM SIM


LEGENDA: H20=água ; ESP=espuma ; PQ=pó químico ; CO2=gás carbônico.

FONTE: Hydrant.com.br.

DESCRIÇÃO DOS VÁRIOS TIPOS DE EXTINTORES

5 - Número de Extintores

Nas ocupações ou locais de trabalho, a quantidade de extintores será determinada (segundo a NR23 do
MTE) pelas condições seguintes, estabelecidas para uma unidade extintora (U.E.):

CÁLCULO DO NÚMERO DE EXTINTORES

Ao usar um extintor, lembre-se de:

agir com firmeza e decisão, sem se arriscar demais

manter a calma e afastar as pessoas

desligar os circúitos elétricos envolvidos

constatar não haver risco de explosão

usar o agente extintor correto

observar para que não haja reincidência dos focos

Num ambiente tomado pela fumaça, use um lenço molhado para cobrir o nariz e a boca e saia
rastejando, respirando junto ao piso.

Molhe bastante suas roupas e mantenha-se vestido para se proteger.

Vendo uma pessoa com as roupas em chamas, obrigue-a a jogar-se no chão, envolva-a com um
cobertor, cortina, etc.
Início de Acidente

[13/09, 20:03] 708235456: Glossario

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Classes de Incêndio

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InícioHAGAR MMA Glossário Classes de Incêndio

Com o objetivo de se agrupar os incêndios pelas propriedades dos materiais combustíveis e, com isto,
tornar mais eficiente sua extinção, a NFPA elaborou uma classificação de incêndios que se divide em
quatro classes e é adotada pela maioria dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil:

Classe “A”: Combustíveis sólidos;

Classe “B”: Combustíveis líquidos;

Classe “C”: Equipamentos energizados;

Classe “D”: Metais pirofóricos.

Classe A

Os combustíveis agrupados nesta classe são todos aqueles que são sólidos e comuns, tal como a
madeira, o papel, o plástico, a borracha, entre outros.
Estes combustíveis queimam em razão de sua largura, comprimento e profundidade e, ainda, deixam
resíduos após sua queima. Portanto, o método mais indicado para a extinção deste tipo de incêndio é o
resfriamento com a utilização de água, embora já existam gases, pós e espumas capazes também de
realizar esta extinção.

Classe B

Os combustíveis agrupados nesta classe são os líquidos inflamáveis, líquidos combustíveis e gases
inflamáveis, dado que todos eles queimam em superfície e não deixam resíduos provenientes de sua
queima.

Quando se trata de líquidos, os métodos de extinção mais utilizados são o abafamento (espumas) e a
quebra da reação em cadeia (pós), mas quando se trata de gases, o mais utilizado é o isolamento, ou
seja, a retirada ou controle do material combustível (retirando as fontes ou fechando registros, por
exemplo).

Classe C

São agrupados nesta classe os equipamentos que estão submetidos à energia elétrica, já que a utilização
de água, nestes casos, pode resultar na condução da energia e em risco para quem combate o fogo.

Deve-se levar em consideração que, uma vez que o material não está mais energizado, se é sólido,
assume características de incêndio classe A, mas, caso possua capacitores ou equipamentos que
mantém a energia elétrica ainda que ele esteja desligado de uma fonte de energia, os procedimentos de
extinção a serem observados são os prescritos para a classe C.

Classe D

Talvez os combustíveis com maior número de particularidades, os agrupados na classe D tem uma
característica que inspira bastante cuidado: a impossibilidade de se utilizar água como agente extintor,
ou como parte dele.
Esta classe engloba os metais combustíveis (maioria alcalinos). Muitos deles queimam de forma
violenta, com elevada produção de luz e calor e, pelo explicado acima, o fogo oriundo desta queima
exige pós especiais para sua extinção, que atuarão por abafamento e a quebra da reação em cadeia.

Significado Alternativo:

Classes de incêndio

!-- wp:paragraph --

Muito embora a reação de combustão, representada pelo tetraedro do fogo, ocorra nos incêndios dos
diferentes tipos de materiais, é necessário que os materiais combustíveis sejam classificados em classes
distintas, para que as formas de queima e as propriedades dos materiais sejam levadas em consideração
na escolha das melhores táticas e técnicas de combate e dos melhores agentes extintores a se utilizar.

!-- /wp:paragraph -- !-- wp:heading --

Materiais Combustíveis

!-- /wp:heading -- !-- wp:paragraph --

Combustível é toda substância suscetível de se inflamar e alimentar a combustão, além de ser o


elemento que serve de campo de propagação ao fogo. Os combustíveis podem ser líquidos, sólidos ou
gasosos, mas, a grande maioria precisa passar pelo estado gasoso para que, então, se combine com o
oxigênio e se inflame.

!-- /wp:paragraph -- !-- wp:heading --

Combustíveis Sólidos

!-- /wp:heading -- !-- wp:paragraph --

Combustíveis como a madeira, o papel, os tecidos, entre outros, são conhecidos como combustíveis
sólidos.

!-- /wp:paragraph -- !-- wp:image {"align":"left","id":14788,"sizeSlug":"full","linkDestination":"none"} --


!-- /wp:image -- !-- wp:paragraph --

Na maioria dos casos, são os vapores emanados deles, após seu aquecimento, que se inflamam, no
entanto, sólidos como o ferro, cobre, bronze e a parafina, quando aquecidos, tornam-se, previamente,
líquidos para só então emanar os vapores que se inflamarão.

!-- /wp:paragraph -- !-- wp:paragraph --

!-- /wp:paragraph -- !-- wp:paragraph --

!-- /wp:paragraph -- !-- wp:paragraph --

!-- /wp:paragraph -- !-- wp:paragraph --

!-- /wp:paragraph -- !-- wp:paragraph --

!-- /wp:paragraph -- !-- wp:heading --

Combustíveis Líquidos

!-- /wp:heading -- !-- wp:paragraph --

Combustíveis líquidos são classificados como combustíveis e inflamáveis, dependendo do seu ponto de
fulgor. Quando o seu ponto de fulgor é inferior a 37,8°C (padronização da NFPA/EUA - National Fire
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Sobre o Autor

Meu nome é Diones Chelenper, sou profissional com formação técnica na área de Saúde e Segurança do
Trabalho, Bombeiro Civil, Instrutor de Brigadas de Incêndio e Supervisor de Trabalhos em Altura. Atuo
há mais de uma década na área prevencionista capacitando recursos humanos para a prevenção de
acidentes do trabalho, prevenção de incêndio e capacitação no atendimento de primeiros socorros,
junto à Prevenseg Treinamentos, onde sou Responsável Técnico e Instrutor Técnico.

Página " prevencaoemfogo"

05 Classes de Incêndios

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Os incêndios são divididos em classes de incêndios e essa classificação varia conforme o tipo de material
combustível que estiver alimentando as chamas.

Os incêndios podem se espalhar rapidamente e dependendo do material combustível em chamas, estes


podem apresentar perigos e riscos diferentes.

Portanto, fazer uso do agente extintor certo fará toda a diferença, não apenas na eficácia do combate ao
fogo, mas também para a segurança do combatente.

Basicamente os incêndios são divididos em cinco classes de incêndios distintas e para cada uma delas há
um agente extintor eficaz, recomendado ou proibido seu uso.

Continue lendo esse post e saiba mais sobre as classes de incêndios e seus agentes extintores.

O que são classes de incêndios?

classes de incêndios

Classes de incêndios é uma variável que devemos levar em consideração antes de iniciar o combate,
pois um combate eficaz e seguro depende da escolha do agente extintor certo, que irá variar conforme a
classificação do incêndio e que está relacionado ao material combustível em chamas.
As classes de incêndios são:

Classe A;

Classe B;

Classe C;

Classe D;

Classe K;

Materiais combustíveis de cada classe de incêndio

Classe A – São considerados incêndios de classe A, àqueles que queimam materiais sólidos, como:

Madeira;

Papel;

Borracha;

Plástico;

Tecido;

Lona, etc.

Classe B – São considerados incêndios de classe B àqueles em líquidos inflamáveis, tais como:

Gasolina;

Óleo diesel;

Álcool;

Querosene;

Graxa;
Solvente, etc.

Classe C – Os incêndios de classe C são àqueles que queimam materiais elétricos eletrônicos
energizados. Não basta ser elétrico eletrônico, tem que estar ligado à rede elétrica para ser considerado
incêndio de classe C.

Classe D – São considerados classe D os incêndios em materiais chamados pirofóricos, que são alguns
metais combustíveis, tais como:

Magnésio;

Titânio;

Lítio;

Alumínio fragmentado;

Zircônio;

Potássio;

Classe K – Os incêndios considerados classe K são aqueles em óleos de cozinha e gorduras.

São comuns em cozinhas industriais e comerciais onde se faz uso de:

Fritadeiras;

Chapas;

Churrasqueiras;

Grelhas, etc.

Características e técnicas de extinção

agentes extintores

Classe A – Os incêndios de classe “A” tem como características o fato de que queimam em superfície e
profundidade e deixam resíduos (cinza e brasa).
A técnica de extinção mais eficaz para combate a incêndios de classe “A” é o resfriamento e o agente
extintor mais eficaz é a água, pois esta tem como característica o fato de que combate em superfície e
profundidade.

Classe B – Os incêndios de classe “B” queimam apenas em superfície e não deixam resíduos.

O combate aos incêndios de classe “B” é realizado através da técnica de abafamento, podendo ser
utilizado como agente extintor o Pó Químico Seco (PQS), o Dióxido de Carbono (CO²) e também pode ser
utilizada a espuma.

Classe C – O combate aos incêndios de classe “C” é através do abafamento e podem ser utilizados no
combate os agentes PQS e CO², porém, apesar de ser eficaz no combate, o PQS não é recomendado,
pois o agente cola nas placas do equipamento e danifica-os.

Observação: o uso de água ou espuma é proibido em incêndios de classe C, pois são condutores de
eletricidade e coloca a segurança do combatente em risco.

Classe D – Os incêndios de “D” queimam em altas temperaturas e o combate pode ser realizado por
abafamento com uso de Pó Químico Seco Especial, ou seja, não é o mesmo PQS utilizado no combate a
incêndios das classes “B” e “C”.

Por queimar em altas temperaturas é proibido o uso de água ou espuma em seu combate, pois estes
podem além de aumentar as chamas, causar explosões.

Classe K – Os incêndios de classe “K” também podem ser extintos por abafamento com uso de PQS ou
CO², porém, esta classe de incêndio tem um agente extintor próprio para seu combate.

Este agente extintor é um composto de acetato de potássio o qual em contato com o fogo cria uma
solução aquosa sobre as chamas e o extingue por abafamento.
Atenção! É proibido o uso de água em incêndios de classe “K”.

Se você gostou do post de hoje, deixe a sua curtida abaixo e não deixe de compartilhar com outros
leitores, amigos e familiares, para que mais pessoas tenham acesso à esta informação.

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Diones

Meu nome é Diones Chelenper, sou profissional com formação técnica na área de Saúde e Segurança do
Trabalho, Bombeiro Civil, Instrutor de Brigadas de Incêndio e Supervisor de Trabalhos em Altura. Atuo
há mais de uma década na área prevencionista capacitando recursos humanos para a prevenção de
acidentes do trabalho, prevenção de incêndio e capacitação no atendimento de primeiros socorros,
junto à Prevenseg Treinamentos, onde sou Responsável Técnico e Instrutor Técnico.

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[13/09, 20:16] 708235456: Ciências da

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Química »
Materiais e equipamentos de laboratório

Por Renata Tomaz Quevedo

Graduação em Química (Faculdades Anhanguera, 2016)

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Os laboratórios químicos fazem uso de diversos tipos de vidrarias, materiais e equipamentos para que as
análises possam ser realizadas com a maior precisão possível, são utilizados também descartáveis e
consumíveis de uso único, além dos equipamentos de proteção individual e coletiva, que fazem parte
das rotinas.

A seguir, veremos uma relação com diversos materiais e equipamentos que são utilizados nas rotinas
analíticas em laboratórios e para que finalidade são utilizados.

Conteúdo deste artigo

Agitador / Aquecedor Magnético

Barra Magnética para Agitador

Almofariz com pistilo

Béquer ou Becker

Balão de fundo chato

Erlenmeyer

Balão de fundo redondo

Tubos de ensaio
Anel ou argola

Bureta

Bastão de vidro

Balança de precisão

Bico de bunsen

Deionizador de água

Cabine de fluxo laminar

Capela

Cápsula de porcelana

Cromatógrafo

Condensador

Coluna de fracionamento

Dessecador

Espectrofotômetro

Estante para tubos de ensaio

Funil de Büchner

Funil de Bromo

Funil de vidro

Frasco de Kitassato

Placas de Petri

Pipeta graduada

Pipeta volumétrica

Pissete ou Pisseta

Pinça metálica

Micropipeta
pHmetro

Proveta

Refratômetro

Suporte universal

Tela de amianto

Tripé de ferro

Tamisadora

Agitador / Aquecedor Magnético

É um equipamento utilizado para aquecer e agitar soluções, através da utilização de “peixinho” dentro
do recipiente que contém a solução a ser agitada, através de campo magnético que fixa o peixinho no
fundo do recipiente, o mesmo realiza movimentos circulares que agitam e uniformizam a solução.
Alguns equipamentos possuem aquecimento na placa agitadora, aquecendo e misturando a solução ao
mesmo tempo.

Barra Magnética para Agitador

São barras magnéticas em diferentes formatos e tamanhos, popularmente conhecidas como “peixinho”
que são inseridas no recipiente que contém a solução a ser agitada através do equipamento de agitação
magnética.

Almofariz com pistilo

Confeccionado normalmente em material cerâmico ou em vidro, é utilizado para trituração e maceração


de sólidos em pequena escala, a fim de diminuir o tamanho das partículas, facilitando a dissolução em
meio aquoso.

Almofariz e pistilo. Também chamado de cadinho. Foto: Studio 37 / Shutterstock.com


Béquer ou Becker

Podem ser feitos em vidro (Borosilicato) ou material plástico (Polipropileno), possuem diversos volumes
disponíveis, comumente confeccionados em formato cilíndrico com fundo chato e diferentes alturas e
diâmetros. São graduados, contudo oferecem medidas pouco precisas. Podem ser aquecidos
(normalmente para este fim utilizam-se os feitos em vidro), sobre telas de amianto, em aquecedores,
estufas, etc. Os béqueres são vidrarias simples de laboratório que normalmente são utilizados para
trabalharmos com líquidos, ou com sólidos dissolvidos em meios líquidos.

Béquer. Foto: chromatos / Shutterstock.com

Balão de fundo chato

Normalmente são fabricados em vidro (Borosilicato) ou plástico (Polipropileno) com diversos volumes
disponíveis. São utilizados para conter líquidos ou gases, podem ser aquecidos (normalmente para este
fim utilizam-se os feitos em vidro), sobre telas de amianto, em aquecedores, estufas, etc., e são muito
utilizados para o preparo e diluição de soluções com agitação manual ou em agitadores magnéticos.
Quando calibrados, possuem volumetria bastante precisa

Balão de fundo chato. Ilustração: Matthew Cole / Shutterstock.com

Erlenmeyer

Serve para recolher frações de materiais destilados ou para conter misturas que serão homogeneizadas.

Erlenmeyer. Foto: totojang1977 / Shutterstock.com

Erlenmeyer. Foto: totojang1977 / Shutterstock.com

Balão de fundo redondo


Balão de fundo redondo. Foto: smereka / Shutterstock.com

Tubos de ensaio

Recipientes de vidro onde ocorrem reações e análises. Também utilizados para coleta de amostras em
pequena quantidade.

Tubo de ensaio. Foto: K-Kwan Kwanchai / Shutterstock.com

Anel ou argola

Suporte confeccionado em metal que sustenta o funil. Fica preso à uma haste no Suporte Universal.

Bureta

Trata-se de um aparelho utilizado para análises titulométricas e volumétricas. Composto por um tubo de
parede uniforme com graduação na parte externa, com linhas bem delineadas para facilitar a leitura.
Possui em sua extremidade inferior uma torneira para controlar o fluxo de líquido que sai do aparelho.

Bureta. Foto: i4lcocl2 / Shutterstock.com

Bastão de vidro

Trata-se de um bastão fino de vidro que é utilizado para agitar soluções e auxiliar no momento de
transferir soluções entre recipientes.
Bastão de vidro sendo utilizado para misturar solução em Erlenmeyer. Foto: Shuttertum /
Shutterstock.com

Balança de precisão

É um equipamento utilizado para media a massa de reagentes e compostos, que possui alta precisão na
pesagem, e pode ser classificada de acordo com sua precisão na pesagem em: Balanças Industriais,
Balanças de uso geral, Balanças semi-analíticas e Balanças analíticas.

Balança de precisão. Foto: Timof / Shutterstock.com

Bico de bunsen

Trata-se de um equipamento que possui uma chama de elevada intensidade, que é amplamente
utilizado para aquecimento de soluções em laboratório e criação de ambientes estéreis.

Bico de Bunsen. Foto: Italianvideophotoagency / Shutterstock.com

Deionizador de água

É utilizado para remover cátions e ânions, metais pesados, entre outros componentes químicos que
podem influenciar as análises e produção de compostos químicos.

Cabine de fluxo laminar

Trata-se de um equipamento onde são feitos procedimentos químicos e biológicos que possui
direcionamento uniforme do fluxo de ar dentro da cabine, evitando contaminação com o meio externo.
Capela

É um equipamento utilizado para dissipar gases nocivos. Utiliza-se a capela para realizar trabalhos com
soluções voláteis, ácidos fortes, bases fortes, entre outros.

Cápsula de porcelana

É utilizada para realizar evaporação de compostos, calcinação, secagem e outras análises. Pode ser
utilizada diretamente no fogo ou sobre tela de amianto.

Cromatógrafo

É o equipamento utilizado para realizar análises cromatográficas. Tem por finalidade a separação e
purificação de misturas através da detecção de massas por afinidade com a coluna cromatográfica
utilizada.

Cromatógrafo. Foto: khawfangenvi16 / Shutterstock.com

Condensador

Realiza a condensação de vapores e gases através da circulação de água na parte externa do


equipamento. Podem ser dos tipos Liebig (retos), os de bolas e os de serpentina. Seus tamanhos são
variáveis, e vão normalmente de 10 cm à 170 cm.
Condensador. Foto: chromatos / Shutterstock.com

Coluna de fracionamento

É um equipamento utilizado para realizar o fracionamento de destilados. Pode ser utilizado em


processos analíticos laboratoriais e industriais. Utilizado no craqueamento do petróleo.

Dessecador

É um equipamento utilizado para manter substâncias higroscópicas que passam por processo de
secagem ou desumidificação em um ambiente onde há pouca ou nenhuma umidade, em seu interior é
adicionado Silica Gel, que absorve a umidade do ambiente interno do dessecador para si. O
equipamento é mantido com pressão positiva em seu interior através de vácuo e sua tampa é lubrificada
com vaselina sólida ou silicone e vedada hermeticamente para que o ar externo não penetre o interior
do equipamento.

Dessecadores. Foto: NATTHAWAT101 / Shutterstock.com

Espectrofotômetro

É um instrumento analítico que mede a intensidade de radiação para cada comprimento de onda do
espectro visível de uma determinada substância (amostra ou espécime). Utilizado em análises biológicas
e químicas. Pode ser de dois tipos: Feixe Simples e Duplo Feixe.

Espectrofotômetro. Foto: sruilk / Shutterstock.com


Estante para tubos de ensaio

São prateleiras utilizadas para alocar os tubos de ensaio, evitando queda dos mesmos durante sua
utilização.

Suporte para tubos de ensaio. Foto: Kai Keisuke / Shutterstock.com

Funil de Büchner

É um instrumento de laboratório feito em porcelana que possui orifícios em seu interior. Utilizado
juntamente com frasco Kitassato, para realizar filtrações à vácuo.

Funil de Büchner. Foto: Alljal from ja (CC-BY-SA-3.0 (http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/),


via Wikimedia Commons

Funil de Büchner. Foto: Alljal from ja (CC-BY-SA-3.0), via Wikimedia Commons

Funil de Bromo

É um balão de vidro que é acoplado à uma argola de ferro em um suporte universal, onde é inserida
uma mistura heterogênea para realização do processo de decantação. Na sua parte inferior possui uma
saída com uma torneira para controle do fluxo das fases da mistura após decantação.

Funil de bromo. Foto: PNOIARSA / Shutterstock.com

Funil de vidro

Trata-se de um instrumento de vidro para realização do processo de separação de misturas através da


filtração. Um seu interior é alocado um papel filtro (meio filtrante) e em seguida a mistura de interesse
passa pelo sistema onde a parte sólida fica retida no papel filtro (formando a torta) e a parte líquida sai
pela parte inferior do funil (filtrado).
Funil de vidro. Ilustração: Matthew Cole / Shutterstock.com

Funil de vidro. Ilustração: Matthew Cole / Shutterstock.com

Frasco de Kitassato

Recipientes de vidro que possuem uma ou mais saídas laterais onde acopla-se o sistema de pressão para
a sucção do filtrado. Utilizado em filtrações à vácuo.

Kitassato ou Frasco de Büchner. Foto: Danielle Keller / via Wikimedia Commons

Kitassato ou Frasco de Büchner. Foto: Danielle Keller / via Wikimedia Commons

Placas de Petri

Utilizadas comumente em laboratórios biológicos como recipiente para cultura de bactérias e células.
Também pode ser utilizado para realizar análises de concentração de componentes de misturas, em
processo tradicional de secagem em estufa e pesagem.

Cientista segurando placa de Petri. Foto: arrideo / Shutterstock.com

Pipeta graduada

Utilizada para medir e transferir soluções e líquidos. Possui graduação para medição de volume.

Pipeta graduada. Foto: Rabbitmindphoto / Shutterstock.com

Pipeta volumétrica
Utilizada para medir e transferir soluções e líquidos. Possui volume definido e calibrado, não podendo
ser utilizado para medir volumes diferentes dos quais as mesmas são fabricadas para medir. São muito
mais precisas que as pipetas graduadas.

Pipetas volumétricas. Foto: Rabbitmindphoto / Shutterstock.com

Pissete ou Pisseta

Recipiente feito normalmente em Polipropileno, utilizado para alocar soluções e reagentes, tais como a
água destilada ou deionizada, detergentes, entre outros. Possui em sua parte superior bico aplicador
para transferir o líquido da pisseta para o recipiente de interesse sem que o líquido espirre.

Pissetas. Foto: science photo / Shutterstock.com

Pinça metálica

Utilizada para remover e manusear reagentes sólidos, utensílios quentes, materiais para descarte, entre
outros.

Micropipeta

Utilizada para transferir e medir pequenos volumes (microlitros) de soluções. Muito utilizadas em
aplicações que requerem precisão.

Micropipeta. Foto: SatawatK / Shutterstock.com

pHmetro
São equipamentos analíticos que realizam a medição do potencial hidrogeniônico (pH) das soluções
através de um eletrodo. Podem ser dos tipos de bancada ou de bolso.

pHmetro. Foto: photong / Shutterstock.com

Proveta

Recipiente volumétrico para medir líquidos com média / baixa precisão. Também é utilizado para
realizar transferências de soluções para outros recipientes com maior facilidade.

Provetas. Ilustração: DesignPrax / Shutterstock.com

Refratômetro

Equipamento Analítico que mede o índice de refração da luz de uma amostra translúcida. Pode ser
digital ou analógico.

Refratômetro. Foto: Halawi / Shutterstock.com

Bastão ou baqueta: é um bastão maciço de vidro. Serve para agitar e facilitar as dissoluções ou manter
massas líquidas em constante movimento.

Bastão de vidro dentro de um béquer. Foto: chromatos / Shutterstock.com

Bastão de vidro dentro de um béquer. Foto: chromatos / Shutterstock.com


Proveta ou cilindro graduado: Serve para medição aproximada de volumes maiores de líquidos.

Provetas. Ilustração: DesignPrax / Shutterstock.com

Provetas. Ilustração: DesignPrax / Shutterstock.com

Suporte universal

Utilizado para sustentar outros utensílios tais como garras, argolas, anéis, entre outros.

Tela de amianto

Utilizada para sustentar recipientes que serão aquecidos com uso do Bico de Bunsen, evitando contato
direto da chama com o recipiente. A placa de amianto presente na tela distribui o calor uniformemente
na base do recipiente.

Tripé de ferro

Utilizado para alocar a tela de amianto e sustentar a vidraria que será aquecida através do uso de Bico
de Bunsen.

Tripé de ferro. Foto: Rabbitmindphoto / Shutterstock.com

Tamisadora
É um equipamento utilizado para realizar análise granulométrica em sólidos, constituído de uma mesa
agitadora e uma coluna de peneiração, com uma panela (peneira fechada que retém as partículas mais
finas) na base da coluna e diversas peneiras com diferentes malhas (cada malha possui um mesh que é a
quantidade de espaços por polegada linear). Os sólidos atravessam as malhas em ordem decrescente de
tamanho de partícula, sendo alimentadas de cima para baixo.

Tamisadora da marca WS Tyler.

Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/quimica/material-de-laboratorio/

Arquivado em: Materiais de Laboratório, Química

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SOMA > Blog > Primeiros socorros para queimadura

Primeiros socorros para queimadura

Na maioria das queimaduras, o passo mais importante é esfriar rapidamente a pele para que as camadas
mais profundas não continuem queimando e provocando lesões.

No entanto, dependendo do grau da queimadura, os cuidados podem ser diferentes, especialmente nas
de 3º grau que devem ser avaliadas o mais rápido possível por um médico para evitar complicações
graves como destruição de nervos ou músculos.

O que fazer na queimadura de 1º grau


A queimadura de primeiro grau afeta apenas a camada superficial da pele causando sinais como dor e
vermelhidão na região. Nestes casos é recomendado que:

Coloque a região queimada debaixo de água fria por, pelo menos, 15 minutos;

Mantenha um pano limpo e umedecido em água fria na região durante as primeiras 24 horas, trocando
sempre que a água aquecer;

Não aplique qualquer produto como óleo ou manteiga na queimadura;

Passe uma pomada hidratante ou cicatrizante para queimaduras, como Nebacetin ou Unguento.

primeiros-socorros

Este tipo de queimadura é mais comum quando se fica muito tempo ao sol ou quando se segura um
objeto muito quente. Geralmente a dor desaparece ao fim de 2 ou 3 dias, mas a queimadura pode
demorar até 2 semanas para cicatrizar, mesmo com o uso de pomadas.

Geralmente, a queimadura de 1º grau não deixa qualquer tipo de cicatriz na pele e raramente apresenta
complicações.

O que fazer na queimadura de 2º grau

A queimadura de 2º grau afeta as camadas intermédias da pele e, por isso, além da vermelhidão e da
dor no local, podem surgir outros sintomas como bolhas ou inchaço do local. Neste tipo de queimadura
é aconselhado que:

Coloque o local afetado debaixo de água corrente fria por, pelo menos, 15 minutos;

Lave cuidadosamente a queimadura com água fria e sabão de pH neutro, evitando esfregar com muita
força;

Cubra a região com uma gaze molhada durante as primeiras 48 horas, trocando sempre que necessário;

Não fure as bolhas e não aplique qualquer produto no local, para evitar o risco de infecção;

Procure ajuda médica se a bolha for muito grande.

primeiros-socorros2
Esta queimadura é mais frequente quando o calor está mais tempo em contato com a pele, como
acontece quando se derrama água quente sobre a roupa, por exemplo.

Na maioria dos casos, a dor melhora ao fim de 3 dias, mas a queimadura pode demorar até 3 semanas
para desaparecer. Embora as queimaduras de 2º grau raramente deixem cicatrizes, a pele pode ficar
mais clara no local.

O que fazer na queimadura de 3º grau

A queimadura de 3º grau é uma situação grave que pode colocar a vida em risco, uma vez que as
camadas mais profundas da pele estão sendo afetadas. Por isso neste caso é recomendado que:

Chame imediatamente uma ambulância, ligando para o 192 ou leve a pessoa rapidamente para o
hospital;

Coloque cuidadosamente uma gaze esterilizada ou um pano limpo sobre a região afetada, até a chegada
da ajuda médica;

Não coloque nenhum tipo de produto na região afetada.

Em alguns casos, a queimadura de 3º grau pode ser tão grave que provoca falha em vários órgãos.
Nestes casos, caso a vítima desmaie e deixe de respirar deve-se iniciar a massa gem cardíaca.

primeiros-socorros3

Uma vez que todas as camadas de pele estão afetadas, os nervos, glândulas, músculos e até órgãos
internos podem sofrer lesões graves. Neste tipo de queimadura pode não se sentir dor devido à
destruição dos nervos, mas é necessária ajuda médica imediata para evitar complicações graves, assim
como infecções.

Quando ir ao hospital
A maioria das queimaduras podem ser tratadas em casa, no entanto, é aconselhado ir ao hospital
quando a queimadura é maior que o palmo da mão, surgem muitas bolhas ou é uma queimadura de
terceiro grau, que afeta as camadas mais profundas da pele.

Fonte: Tua Saúde

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[14/09, 17:42] 708235456: DRAGANOV, Patricia Bover. Cartilha de Primeiros Socorros – Para a
comunidade. São Paulo, 2007. SOUSA, Lucila Medeiros Minichello. Primeiros Socorros – Condutas
Técnicas. 2 edição. Editora Saraiva Educação. São Paulo, 2018. MARSICO, Giovanni Antonio MARSICO.
ALMEIDA, André Luiz. AZEVEDO, Dirceo Edson. MATHIAS FILHO, Ivam. Mobile intrapericardial bullet. Rev
Bras Cir Cardiovasc vol.24 no.1 São José do Rio Preto Jan./Mar. 2009. PRIMEIROS Socorros: Noções
Básicas. São Paulo, 2011. Manual.

Fonte: Instituto Brasileiro de Ensino Profissionalizante - INBRAEP

[14/09, 17:42] 708235456: Os ferimentos são caracterizados por rompimentos na pele, podendo ser
superficiais ou profundos e serem ocasionados por diferentes situações de acidentes ou conflitos. Uma
vez que ocorre a lesão, diferentes sintomas podem surgir em cada vítima de ferimento, variando de
acordo com a gravidade do mesmo, bem como, da ação do agente causador. Pensando nisto, são
indicados determinadas condutas para cada tipo de ferimento, sejam eles leves e superficiais ou
extensos e profundos. Entenda a seguir quem são os agentes causadores, quais os sintomas e quais
condutas de cada ferimento:

Fonte: Instituto Brasileiro de Ensino Profissionalizante - INBRAEP

[14/09, 17:44] 708235456: Os cortes são ferimentos que acontecem com frequência em casa. Existem
diversas formas de se machucar, seja com uma faca na cozinha, escorregando no chão molhado,
pisando em um caco de vidro ou esbarrando em objetos pontudos. É importante saber cuidar do
ferimento para que ele não infeccione. Veja como devem ser os primeiros socorros em casos de cortes.

Primeiros socorros em cortes superficiais

1. A primeira coisa a ser feita é ter certeza de que a ferida não é grave. Em seguida deve-se lavar as
mãos com água e sabão;

2. Lave a ferida com muito cuidado com água e sabão. Certifique-se de que o local ficou bem limpo e
livre de partículas que poderiam causar infecção;

3. Aplique um anti-séptico e seque o local em volta da ferida;

4. De acordo com a lesão, coloque uma gaze ou pano limpo para cobrir o ferimento. Não use algodão,
pois as fibras do material podem colar na ferida, provocando novamente sangramento ao retirar o
curativo;

5. Mantenha o corte limpo e seco para facilitar a cicatrização.

Primeiros socorros em cortes profundos

1. É preciso manter a calma e controlar a hemorragia imediatamente;


2. Pressione uma gaze ou pano limpo sobre o corte. Se ele não for tão profundo, o sangramento deve
parar em alguns minutos. Em seguida lave a ferida com água e sabão;

3. Caso a água não seja suficiente para remover a sujidade do corte, use uma gaze para retirar as
partículas que ficaram coladas dentro do machucado;

4. Se houver um pedaço de cristal ou outro objeto cravado no corte não tente retirá-lo, pode provocar
uma hemorragia maior;

5. Em casos de sangramento intenso, uma boa dica é elevar o membro para reduzir o fluxo de sangue;

6. Com a compressa de gaze contendo o sangramento, o médico deverá ser consultado imediatamente
para avaliar o corte e realizar uma sutura;

7. Após a sutura, os curativos devem ser realizados para que a cicatrização seja eficaz.

Dicas de cuidados gerais

Jamais coloque álcool, pomadas e outros produtos sobre o ferimento. Somente lave com água e sabão;

Não assopre o ferimento para não contaminar o local;

Procure ajuda médica se surgirem sinais de infecção na região do corte;

Não use algodão para estancar o sangue, porque as fibras grudam na ferida e são difíceis de serem
retiradas.
Os cortes podem ser provocados por vários fatores e normalmente causam sangramento leve ou
intenso. No caso dos cortes superficiais, o tratamento pode ser feito em casa e os primeiros socorros já
resolvem. Porém, os cortes profundos exigem cuidados especiais e até mesmo acompanhamento
médico, já que necessitam de sutura. Aposte nas dicas citadas acima e realize os primeiros socorros em
cortes.

FONTE: mundodastribos.com

[14/09, 17:48] 708235456: Pular para o conteúdo

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Intoxicação

Você está aqui:

InícioPrimeiros-SocorrosIntoxicação

O que é?

Intoxicação consiste de um conjunto de sinais e sintomas derivados de uma reação do organismo a algo
tóxico que podemos entrar em contato de diversas formas como inalar um gás, ingerir um alimento
contendo bactérias, fungos ou até mesmo agrotóxicos, produtos químicos (acidentalmente ou não),etc.
Inalação de Gases:

Alguns gases não possuem cheiro e, por isso, pode ser mais difícil de identificá-los. Ao manipular gases
ou mesmo produtos químicos voláteis (que evaporam), primeiro verifique os riscos de intoxicação que
podem estar na própria embalagem ou em uma ficha de segurança anexa a este.

Ingestão de Produtos Químicos:

Intoxicações por ingestão de produtos químicos são muito comuns em crianças pela inocência do
desconhecimento e curiosidade em experimentar tudo. Por isso, não deixe produtos químicos ao
alcance de crianças, inclusive “caixa” de cuidados com as unhas que contem acetona, esmaltes, etc. A
cozinha, dispensa, lavanderia e banheiro também são fontes de produtos tóxicos quando ingeridos.

Intoxicação alimentar:

Decorrente de falta de higiene pessoal no preparo dos alimentos ou má conservação. \pode ser causada
por bactérias, vírus, fungos e mais raramente por produtos químicos utilizados no alimento.

Inalação de Gases

Ao socorrer uma vítima que inalou vapores ou gases tóxicos, devemos ter algumas precauções para não
colocarmos nossa própria segurança em risco:

Utilize máscara.

Antes de adentrar o lugar em que a vítima está, para socorrê-la, procure vestir máscaras, que são
capazes de diminuir a quantidade de gás inalado por você.

Não provoque faíscas.

Dependendo do tipo de gás, faíscas (ou o simples fato de ligar um interruptor de luz, por exemplo)
podem ocasionar uma explosão, colocando você e a vítima em risco.

Lembre-se, sua segurança deve sempre ser colocada em primeiro lugar. De nada adianta um socorrista
que se descuida e sofre com o mesmo mal que afeta a vítima! Após ter sua segurança garantida, é hora
de atender a vítima. Para isso, confira os passos abaixo, que ajudam muito nos casos de inalação de gás:

1. Mova a vítima para um local arejado.

2. Monitore os sinais vitais.

3. Aplique RCP, se necessário.


4. Peça ajuda.

Ingestão de Produtos Químicos

A ingestão de produtos químicos possui algumas características em seu socorro que devem ser levadas
em consideração para não piorar o estado da vítima. A principal delas é não induzir o vômito sem
orientação.

1. Não induza o vômito.

Induzir o vômito pode provocar complicações principalmente nos casos de ingestão de soda cáustica,
derivados de petróleo (querosene, gasolina, removedores), ácidos, água de cal, amônia, alvejantes de
uso doméstico, tira ferrugem e desinfetante de banheiro.

2. Não dê álcool, azeite, óleo ou leite.

3. Ligue para o centro de intoxicações. 0800.722.6001

Imediatamente ligue para o centro de sua cidade ou região e siga as orientações. Se possível , tenha em
mãos o rótulo ou embalagem do produto ingerido ou inalado.

4. Observe constantemente a respiração e o pulso.

5. Encaminhe-a um pronto socorro, levando a embalagem.

Se possível, tenha a embalagem do produto em mãos ao ligar. Encontre o número que deve ligar em sua
região no link abaixo:

Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox)

Intoxicação Alimentar

Intoxicação alimentar é um termo geral utilizado para designar doenças causadas pela ingestão de
alimentos contaminados por bactérias ou produtos químicos. Os sintomas são comuns e velhos
conhecidos: náuseas, vômitos, diarréias e a febre, que pode estar presente ou não. A maioria das
intoxicações são causadas por bactérias ou pelas toxinas que elas produzem contaminando alimentos e
bebidas. Elas se reproduzem facilmente quando um alimento é manipulado ou estocado de forma
inadequada e/ou sem refrigeração. Confira o que fazer em casos de intoxicação alimentar:

1. Saiba sobre o alimento.


Cheque junto à vítima o que ela ingeriu nas últimas 24 horas, a origem e, se possível, as condições de
preparo e estocagem destes alimentos.

2. Procure ajuda médica.

Encaminhe a vítima para cuidados médicos. Geralmente, há tempo o bastante para isso, desde que essa
providência seja tomada logo no início dos sintomas.

Os alimentos mais facilmente contaminados são ovos e derivados (maionese, recheio de bolos e etc),
carnes (brancas e vermelhas) e laticínios (leite, iogurtes e etc), pois devem ser manipulados e
conservados com todos os cuidados de temperatura e higiene.

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[14/09, 17:54] 708235456: Intoxicação pode ser definida como o conjunto de sinais e sintomas
decorrentes da exposição a substâncias químicas em quantidade suficiente para prejudicar o organismo.

Esta forma de envenenamento pode ser causada por inalação, ingestão, absorção pela pele, olhos ou
mesmo por injeção, de forma acidental ou não.

O veneno, por sua vez, é a própria substância tóxica, que pode causar danos temporários ou
permanentes de naturezas diversas.

Quais são os tipos de intoxicação?

A intoxicação pode ser de dois tipos: exógena e endógena. Veja a diferença entre elas:

Intoxicação exógena: esta ocorre quando a substância intoxicante está no ambiente, podendo
contaminar a pessoa por meio de inalação, ingestão, absorção cutânea.

Intoxicação endógena: esta ocorre pelo acúmulo de substâncias prejudiciais produzidas pelo próprio
organismo.

A intoxicação também é classificada como aguda ou crônica. Na aguda, os sinais e sintomas de


intoxicação decorrem de apenas um único contato com a substância, enquanto na crônica as
consequências são fruto do acúmulo de elementos no corpo.

Vias de acesso

Conheças as principais de acesso da intoxicação por produtos químicos:

Vias respiratórias: Aspiração de vapores, gases, névoas, poeiras emanadas de agentes químicos. Esta é a
via mais comum e mais rápida de entrada de substâncias químicas.

Boca: Ingestão de substância tóxica.

Pele: Contato direto com substâncias tóxicas. A intoxicação pode ser localizada e superficial,
ocasionando uma irritação primária, ou generalizada, caso em que a substância reage com as proteínas
da pele ou penetra através dela, caindo na corrente sanguínea
[14/09, 17:55] 708235456: Orientações gerais sobre intoxicação por produtos químicos

Na presença de sinais e sintomas que possam estar associados a intoxicação é importante agir
rapidamente para que o paciente possa ser socorrido a tempo, evitando sequelas e consequências
graves.

O tratamento adequado depende de vários fatores, incluindo a substância química que a pessoa teve
contato, a quantidade e estado físico em que a pessoa se encontra.

Medidas de segurança para evitar intoxicação por produtos químicos

Medidas de segurança para evitar intoxicação por produtos químicos

Conheça algumas ações gerais de primeiros socorros que podem ser aplicadas no caso de intoxicação
até a remoção da pessoa até o pronto-socorro mais próximo.

Em caso de contato com a pele: Lavar o local afetado com água corrente e abundante. Afrouxar a
vestimenta e retirá-las em caso de contaminação.

Em caso de contato com os olhos: lavar com água corrente durante 15 minutos.

Em caso de inalação: remover a vítima para local arejado.

Em caso de ingestão: não provocar o vômito. Não oferecer água, leite ou qualquer outro líquido.

Em todos os casos é recomendado procurar o serviço médico o mais rápido possível. O número do
SAMU é 192.

A FISPQ (Ficha de Segurança de Produtos Químicos) é um documento extremamente importante para o


desenvolvimento do trabalho com produtos químicos, uma vez que ela traz informações sobre os
perigos relacionados aos produtos químicos e as condutas de primeiros socorros. Devem estar
disponíveis a todos os trabalhadores que exercem essa atividade

[14/09, 17:59] 708235456: InícioApoio ao ClientePrimeiros Socorros

Primeiros Socorros

O choque eléctrico
A Electricidade pode matar ou produzir uma grande variedade de ferimentos, incluindo graves
queimaduras. As lesões ocasionadas pelo choque eléctrico são resultantes da acção directa da corrente
eléctrica e da conversão da energia eléctrica em energia térmica durante sua passagem pelo corpo
humano. A acção da energia eléctrica pode atingir a pele (queimadura), músculos, coração (arritmia
cardíaca), vasos sanguíneos e sistema respiratório.

A extensão dos ferimentos vai depender de alguns factores:

Da intensidade da descarga eléctrica;

Do tempo em que a vítima ficou exposta a ela;

Do tipo de isolante que protegerá a vítima.

Acidentes com Electricidade são muito comuns no dia-a-dia e devemos ter muito cuidado,
principalmente com as crianças. A principal medida para evitar os acidentes com o choque eléctrico é o
estabelecimento de cuidados para evitar o contacto com a electricidade, usando objectos de borracha e
tendo atenção com as tomadas e fios sem protecção.

Em caso de Choque eléctrico

Alguns cuidados são muito importantes na ocorrência de um choque eléctrico:

Jamais toque em uma vítima de acidente eléctrico até ter certeza de que você não corre risco de levar
um choque.

Se a vítima estiver em contacto com a fonte de energia, a primeira coisa a fazer é desligar a força.

Se você não tiver como desligar a fonte, tente empurrar a pessoa para longe usando um material
isolante (por exemplo, um cabo de vassoura).

De preferência, procure pôr-se de pé sobre um material isolante, com um jornal dobrado e seco
(lembre-se que a água é um excelente condutor de electricidade).
Verifique, então, se a vítima está consciente e respirando. Se a pessoa não acorda ou estiver com
dificuldade para respirar, ligue para um serviço de emergência conhecido e procure ajuda médica.

Primeiros Socorros

O que fazer

Se houver parada cárdio-respiratória, aplique a ressucitação.

Cubra as queimaduras com uma gaze ou com um pano bem limpo.

Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com as pernas elevadas. Se estiver inconsciente, deite-
a de lado.

Se necessário, cubra a pessoa com um cobertor e mantenha-a calma.

Procure ajuda médica imediata.

[14/09, 18:03] 708235456: Primeiros Socorros em casos de Estado de Choque Publicado por INBRAEP
em 1 de julho de 2020 Você sabe o que é o estado de choque? O estado de choque ocorre quando o
sistema circulatório não consegue fornecer oxigênio suficiente para os tecidos do corpo. Dessa forma, os
órgãos deixam de funcionar corretamente e causam riscos à vítima. É preciso chamar o atendimento
médico para tratar casos como estes, pois o choque é um evento pré-terminal em muitas doenças.
Sinais e sintomas: Pulso fraco e rápido; Respirações curtas, rápidas e irregulares; Pele pálida, úmida,
pegajosa e fria; Suor na testa e na palma das mãos; Frio, chegando às vezes a ter tremores; Náusea e
vômito; Fraqueza; Tontura; Sede; Extremidades frias e arroxeadas; Queda da pressão arterial; Olhar
indiferente e profundo com pupilas dilatadas, Agitação; Medo (ansiedade); Respostas insatisfatórias a
estímulos externos; Perda total ou parcial de consciência; Taquicardia. Ao notar que uma pessoa está
em estado de choque, é preciso chamar imediatamente o serviço de emergência e iniciar os
procedimentos de primeiros socorros. Alguns procedimentos recomendados são: Afrouxar suas roupas
no pescoço, peito e cintura para facilitar a respiração e circulação; Deve-se observar o pulso da vítima.
Durante o estado de choque o pulso apresenta-se rápido e fraco. É necessário observar se ela não está
sentindo frio e perdendo calor. Se for preciso, a vítima deve ser agasalhada com um cobertor, casacos
ou semelhantes. Com a vítima consciente, é necessário tranquilizá-la, mantendo-a calma. Permanecer
junto a ela para lhe dar segurança e para monitorar alterações em seu estado. O estado de choque pode
ocorrer em diversos casos e, dependendo da circunstância, deve ser acompanhado pelas medidas
necessárias. Por exemplo, se a vítima em estado de choque entra em parada cardiorrespiratória, a
pessoa que lhe presta socorro deve iniciar a RCP, ou se possuir hemorragias, estas devem ser tratadas
de acordo com os procedimentos adequados. Concluindo, é possível perceber que o estado de choque é
um fenômeno que pode ocorrer em diversas situações, e em todas elas a vítima deve ser atendida de
maneira apropriada e receber auxílio da equipe de emergência. O INBRAEP – Instituto Brasileiro de
Ensino Profissionalizante – possui o curso profissional de Primeiros Socorros. Neste curso, o profissional
irá obter conhecimento sobre os diferentes tipos de procedimentos a serem realizados diante de
acidentes ou emergências, que irão contribuir para a proteção e saúde das vítimas e colaborar com a
prevenção de riscos. Para mais informações, acesse nosso curso de Primeiros Socorros. Referências
STONE, C. K.; HUMPHRIES, R. L. Current – Medicina de Emergência – Diagnóstico e Tratamento. 7. ed.
Porto Alegre: AMGH Editora, 2013. IFRS, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia. Rio
Apostila de prevenção e combate a incêndio e primeiros socorros. Porto Alegre, 2015. GOVERNO DO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO (ES). Corpo de Bombeiros Militar. Curso de formação de brigadistas
profissionais: Socorros de urgência. [S. l.: s. n.] BRASIL, Ministério da Saúde.Manual de Primeiros
Socorros. Rio de Janeiro. Fundação Oswaldo Cruz, 2003. Referencial dessa publicação: INBRAEP -
INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE (Brasil). Primeiros Socorros em casos de Estado
de Choque. Santa Catarina: Equipe INBRAEP, 1 de julho de 2020. Disponível em:
https://inbraep.com.br/publicacoes/estado-de-choque/. Acesso em: 14 de setembro de 2023

Fonte: Instituto Brasileiro de Ensino Profissionalizante - INBRAEP

[14/09, 18:09] 708235456: O que fazer frente a uma parada cardiorrespiratória

Uma parada cardiorrespiratória pode acontecer em qualquer lugar e vitimar inclusive pessoas
consideradas saudáveis. Passeios em família, festas, locais públicos ou de trabalho, qualquer ambiente
pode ser palco dessa situação.

Para se ter uma ideia, de acordo com a SOBRAC, Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, das PCRs
que acontecem fora dos hospitais, 86% delas ocorrem em casa e 14% em lugares públicos ou
corporativos. E esses casos representam 200 mil das 300 mil mortes por PCR que ocorrem todos os anos
no Brasil.

Esses números indicam que a grande maioria das pessoas não está em ambiente hospitalar ou mesmo
home care quando apresentam o problema, o que pode refletir diretamente no seu socorro.

Aqui, é fundamental lembrar também que após 10 minutos do início da PCR, as chances de reversão são
mínimas devido ao comprometimento dos órgãos, conforme explicado acima. Por tudo isso, é essencial
saber como agir nesses casos, os quais podem acontecer com pessoas próximas a você, a qualquer
momento ou hora do dia.
Considerando todas essas orientações, veja abaixo a maneira certa de proceder.

– Identifique a PCR

Nem toda pessoa que está desmaiada está em parada cardiorrespiratória. Esse é um erro de
identificação muito comum cometido por pessoas leigas, ou seja, por aquelas que não são profissionais
da área de saúde.

Infelizmente, não é raro vermos prestações de socorro nos quais a vítima está desacordada e, uma
pessoa na intenção de ajudar, inicia as manobras de reanimação sem constatar se esse procedimento é
realmente necessário.

Assim, o primeiro passo é identificar se a pessoa está mesmo em PCR. Para isso, comece chamando-a e
verificando se ela consegue lhe responder. Verifique também se a vítima está respirando.

Chame a emergência

Confirmando que a vítima realmente está desacordada e sem respirar, antes de iniciar a manobra de
reanimação é preciso entrar em contato com a emergência, ligando para o SAMU no telefone 192,
especialmente se não houver outras pessoas com você.

Caso tenha alguém próximo, determine que realize a ligação. Além disso, é fundamental solicitar que
tragam o Desfibrilador Externo Automático (DEA) o quanto antes, enquanto você inicia os próximos
passos.

– Inicie a reanimação cardiopulmonar

Confirme se você e a vítima da parada cardiorrespiratória estão em um local seguro, a fim de evitar
outros acidentes. Verificado isso, inicie a reanimação cardiopulmonar (RCP).
A RCP é o procedimento utilizado para reverter quadros de parada cardiorrespiratória. Consiste em um
conjunto de manobras que visam manter a circulação sanguínea até que o funcionamento do coração se
normalize.

Uma vez iniciada, só pode ser interrompida em 3 momentos: para que o desfibrilador faça sua análise,
quando o atendimento médico especializado chegar ou o paciente retomar a consciência.

De acordo com a American Heart Association (AHA), responsável pelas diretrizes desse procedimento, a
indicação atual da reanimação cardiopulmonar é:

Para leigos:

100 a 120 compressões por minuto;

2 polegadas (5 cm) de profundidade, pelo menos.

Se necessário, revezar as pessoas nas compressões para não interromper por mais de 10 segundos.

Para socorristas treinados:

30 compressões por 2 respirações;

100 a 120 compressões por minuto;

2 polegadas (5 cm) de profundidade, pelo menos.

Veja abaixo as instruções para realizar a RCP corretamente:

coloque a pessoa deitada com barriga para cima em uma superfície firme;

ajoelhe-se ao seu lado, de frente para o seu tronco e localize o centro do tórax, especificamente a linha
entre os mamilos;

você deve estender seus braços, sobrepor as mãos e entrelaçar os dedos;


coloque-as sobre o ponto localizado anteriormente e, usando seus joelhos como apoio, inicie as
compressões, jogando o peso do seu corpo sobre o tórax da vítima.

mantenha os braços retos durante todo o procedimento e comprima constantemente o peito da vítima,
dando total atenção ao ritmo, profundidade e velocidade.

Nesse último ponto, você pode se guiar pelo ritmo da música “Stayin’ Alive, dos Bee Gees. A
comunidade médica reconhece que a canção fornece a batida ideal para realizar as compressões no
peito para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). Tente cantar a música, ou repassá-la mentalmente,
para adequar cada pressão ao ritmo das batidas da música.

Para uma RCP precisa e que gere resultados, é fundamental que o tórax da pessoa em PCR volte à
posição normal ao final de cada compressão.

Caso haja por perto quem possa auxiliar no socorro, é indicada a troca do socorrista a cada dois
minutos, evitando cansaço e o comprometimento do atendimento.

[14/09, 18:12] 708235456: logo Manual da Química

HOME FÍSICO-QUÍMICA SOLUÇÕES SOLUÇÕES QUÍMICAS

Soluções Químicas

As soluções químicas são formadas por misturas homogêneas de duas ou mais substâncias e podem
estar nos três estados físicos (sólido, líquido e gasoso).

As soluções químicas usadas em laboratório são geralmente formadas pela dissolução de um sólido num
líquido

As soluções químicas usadas em laboratório são geralmente formadas pela dissolução de um sólido num
líquido

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Soluções são sistemas homogêneos formados pela mistura de duas ou mais substâncias.
As soluções são constituídas de dois componentes: o soluto, que é o que se dissolve e se encontra em
menor quantidade, e o solvente, que é o componente em maior quantidade e que atua dissolvendo o
soluto.

Por exemplo, quando misturamos o sal na água, produzimos uma solução em que o sal é o soluto e a
água é o solvente.

Devido à sua capacidade de dissolver uma grande quantidade de substâncias, a água é denominada de
solvente universal.

Em determinadas situações podem surgir dúvidas quanto à determinação do soluto e do solvente. Um


exemplo é quando se misturam partes iguais de álcool etílico e água, em que as duas substâncias
dissolvem entre si infinitamente. Assim, essa determinação se torna uma simples questão operacional e
qualquer um dos dois pode ser classificado como solvente, dependendo da utilidade.

Na maioria dos casos, porém, é possível identificar quem atua como soluto e quem atua como solvente.

A principal característica das soluções é serem homogêneas, pois isso significa que o soluto está
dissolvido de modo uniforme por toda a sua extensão. Isso é importante porque mostra que as soluções
possuem propriedades iguais em todos os seus pontos. Se um técnico colher várias amostras de
determinada solução, todas terão as mesmas propriedades, pontos de fusão e ebulição, densidade e
composição.

Mas existem outras características importantes que distinguem as soluções verdadeiras, que são:

As partículas do soluto são menores que 1 nm: Isso significa que nem mesmo com um ultramicroscópio
a mistura deixa de ser homogênea. Isso é importante porque existem casos de misturas que parecem
ser soluções a olho nu, mas que na verdade são misturas heterogêneas quando olhamos no
microscópio.
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Dois exemplos são o leite e o sangue. Abaixo vemos a imagem desses compostos, que na verdade não
são soluções:

Leite e sangue vistos sob microscópio

Seus componentes não podem ser separados por métodos físicos, apenas químicos: Isso é resultado do
tamanho de suas partículas dispersas, que não podem ser retidas por um filtro e também não se
sedimentam sob a ação de uma ultracentrífuga.

O sangue, por exemplo, conforme já dito, não é uma solução verdadeira, e isso pode ser visto na figura
abaixo, em que seus componentes foram separados pela ação de uma ultracentrífuga:

Sangue centrifugado

Já no caso de separarmos, por exemplo, uma solução de sal e água, seria necessário usar um processo
químico, como a destilação.

Geralmente, quando nos referimos a soluções químicas pensamos num sólido dissolvido num líquido.
No caso das soluções usadas em laboratório, a maioria é assim, porém existem soluções nos três
estados físicos. Veja alguns exemplos:

Exemplos de soluções químicas nos três estados físicos


Aproveite para conferir nossas videoaulas sobre o assunto:

Por Jennifer Rocha Vargas Fogaça

Videoaulas

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[14/09, 18:14] 708235456: TodaMatéria

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Soluções químicas

Carolina Batista Escrito por Carolina Batista Professora de Química

As soluções químicas são misturas homogêneas formadas por duas ou mais substâncias.

Os componentes de uma solução são denominados de soluto e solvente:

Soluto: representa a substância dissolvida.

Solvente: é a substância que dissolve.

Geralmente, o soluto de uma solução está presente em menor quantidade que o solvente.

Um exemplo de solução é a mistura de água e açúcar, tendo a água como solvente e o açúcar como
soluto.

A água é considerada o solvente universal, devido ao fato de dissolver uma grande quantidade de
substâncias.

Exemplos de soluções químicas


As soluções químicas estão presentes em nosso cotidiano

Classificação das soluções

Como vimos, uma solução consiste de duas partes: o soluto e o solvente.

Solução química

Formação de uma solução

Porém, esses dois componentes podem apresentar diferentes quantidades e características. Como
resultado, existem diversos tipos de soluções e cada uma delas baseia-se em uma determinada
condição.

Quantidade de soluto

De acordo com a quantidade de soluto que possuem, as soluções químicas podem ser:

Soluções saturadas: solução com a quantidade máxima de soluto totalmente dissolvido pelo solvente. Se
mais soluto for acrescentado, o excesso acumula-se formando um corpo de fundo.

Soluções insaturadas: também chamada de não saturada, esse tipo de solução contém menor
quantidade de soluto.

Soluções supersaturadas: são soluções instáveis, nas quais a quantidade de soluto excede a capacidade
de solubilidade do solvente.

Solução saturada e insaturada

Exemplo de soluções saturada e insaturada

Veja também: Soluto e Solvente: o que são, diferenças e exemplos

Estado físico

As soluções também podem ser classificadas de acordo com o seu estado físico:

Soluções sólidas: formadas por solutos e solventes em estado sólido. Por exemplo, a união de cobre e
níquel, que forma uma liga metálica.
Soluções líquidas: formadas por solventes em estado líquido e solutos que podem estar em estado
sólido, líquido ou gasoso. Por exemplo, o sal dissolvido em água.

Soluções gasosas: formadas por solutos e solventes em estado gasoso. Por exemplo, o ar atmosférico.

Veja também: Estados Físicos da Matéria

Natureza do soluto

Além disso, segundo a natureza do soluto, as soluções químicas são classificadas em:

Soluções moleculares: quando as partículas dispersas na solução são moléculas, por exemplo, o açúcar
(molécula C12H22O11).

Soluções iônicas: quando as partículas dispersas na solução são íons, por exemplo, o sal comum cloreto
de sódio (NaCl), formado pelos íons Na+ e Cl-.

Para entender a diferença entre íons e moléculas, sugerimos esses textos:

O que é molécula?

Íon, cátion e ânion

Coeficiente de solubilidade

Solubilidade é a propriedade física das substâncias de se dissolverem, ou não, em um determinado


solvente.

O coeficiente de solubilidade representa a capacidade máxima do soluto de se dissolver em uma


determinada quantidade de solvente. Isso conforme as condições de temperatura e pressão.

Conforme a solubilidade, as soluções podem ser:

Soluções diluídas: a quantidade de soluto é menor em relação ao solvente.

Soluções concentradas: a quantidade de soluto é maior que a de solvente.

Quando temos uma solução concentrada, podemos notar que o soluto não se dissolve completamente
no solvente, o que leva a presença de um corpo de fundo.
Para calcular o coeficiente de solubilidade é utilizada a seguinte fórmula:

reto C com reto s subscrito espaço igual a espaço 100 espaço. espaço reto m com 1 subscrito sobre reto
m com 2 subscrito

Onde:

Cs: coeficiente de solubilidade

m1: massa do soluto

m2: massa do solvente

Veja também: Produto de Solubilidade

Concentração das soluções

O conceito de concentração (C) está intimamente relacionado com a quantidade de soluto e de solvente
presente em uma solução química.

Sendo assim, a concentração da solução indica a quantidade, em gramas, de soluto existente em um


litro de solução.

Para se calcular a concentração utiliza-se a seguinte fórmula:

reto C espaço igual a espaço reto m sobre reto V

Onde:

C: concentração
m: massa do soluto

V: volume da solução

No Sistema Internacional (SI), a concentração é dada em gramas por litro (g/L), a massa em gramas (g) e
o volume em litros (L).

Fique Atento!

Não devemos confundir o conceito de concentração (C) com o de densidade (d) da solução:

Concentração comum Densidade

reto C espaço igual a espaço numerador massa espaço do espaço negrito soluto negrito espaço sobre
denominador volume espaço da espaço solução fim da fração espaço reto d espaço igual a
numerador massa espaço da espaço negrito solução sobre denominador volume espaço da espaço
solução fim da fração

Para testar seus conhecimentos sobre concentração e densidade, confira os textos abaixo:

Concentração comum: exercícios com gabarito comentado

Densidade: exercícios com gabarito comentado

Diluição das soluções

A diluição de soluções corresponde à adição mais solvente em uma solução.

Como resultado, passamos de uma solução mais concentrada para uma solução mais diluída.

Diluição de solução

Diferença entre solução concentrada e solução diluída

É importante ressaltar que a mudança ocorre no volume da solução e não na massa do soluto.
Podemos concluir então que quando há o aumento do volume, a concentração diminui. Em outras
palavras, o volume e a concentração de uma solução são inversamente proporcionais.

Veja também: Diluição de soluções

Para saber mais, recomendamos a leitura desses textos:

Coloides

Substâncias puras e misturas

Misturas Homogêneas e Heterogêneas

Separação de Misturas

Exercícios sobre soluções químicas

1. (Mackenzie) Um exemplo típico de solução supersaturada é:

a) água mineral natural.

b) soro caseiro.

c) refrigerante em recipiente fechado.

d) álcool 46 °GL.

e) vinagre.

Veja também: Características do dióxido de carbono

2. (UFMG) Para limpar um tecido sujo de graxa, recomenda-se usar:

a) gasolina.

b) vinagre.

c) etanol.
d) água.

Saiba mais sobre os assuntos relacionados com essa questão:

Moléculas polares e apolares

Forças intermoleculares

3. (UFRGS) Um determinado sal apresenta solubilidade em água igual a 135 g/L, a 25 °C. Dissolvendo-se,
completamente, 150 g desse sal em um litro de água a 40 °C, e resfriando-se lentamente o sistema até
25 °C, obtém-se um sistema homogêneo cuja solução será:

a) diluída.

b) concentrada.

c) insaturada.

d) saturada.

e) supersaturada.

Veja também: Propriedades Coligativas

4. (UAM) Se dissolvermos totalmente uma certa quantidade de sal em solvente e por qualquer
perturbação uma parte do sal se depositar, qual a solução que teremos no final?

a) saturada com corpo de fundo.

b) supersaturada com corpo de fundo.

c) insaturada.

d) supersaturada sem corpo de fundo.

e) saturada sem corpo de fundo.


Veja também: Propriedades da Matéria

5. (UNITAU) Na carbonatação de um refrigerante, as condições em que se deve dissolver o gás carbônico


na bebida são:

a) pressão e temperatura quaisquer.

b) pressão e temperatura elevadas.

c) pressão e temperatura baixas.

d) baixa pressão elevada temperatura.

e) alta pressão e baixa temperatura.

Veja também: Princípio de Le Chatelier

Confira mais questões com resolução comentada em exercícios sobre soluções.

Carolina Batista

Escrito por Carolina Batista

Bacharela em Química Tecnológica e Industrial pela Universidade Federal de Alagoas (2018) e Técnica
em Química pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (2011).

Como citar?

Veja também

Concentração de soluções

Exercícios sobre soluções (com gabarito comentado)

Exercícios sobre Concentração Comum com gabarito comentado

Diluição de soluções

Soluto e Solvente: o que são, diferenças e exemplos


Misturas Homogêneas e Heterogêneas

Coeficiente de solubilidade

Coloides

Leitura Recomendada

Termoquímica: o que é, reações químicas e entalpia

Osmose

O que é pH?

Equilíbrio Químico

Reações Endotérmicas e Exotérmicas

Exercícios sobre cinética química

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Home Química Físico-Química Soluções Tipos de concentração

Tipos de concentração

Os tipos de concentração envolvem diferentes unidades de medida e os principais são: a concentração


comum, a molaridade, o título e a molalidade.

Siglas das principais formas de concentração de uma solução

Siglas das principais formas de concentração de uma solução


A concentração de uma solução (mistura homogênea) é a medida da quantidade de soluto que está
presente em uma determinada quantidade de solvente. Como as quantidades de soluto e solvente são
especificadas em unidades de medida diferentes, dizemos que existem tipos de concentração distintos.

Assim, para determinar o tipo de concentração que a solução apresenta, é necessário conhecer as
unidades de medida de todos os seus participantes (soluto e solvente).

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OBS.: Convencionou-se que qualquer dado referente ao soluto utilize o índice 1; para o solvente, índice
2; e para a solução, nenhum índice.

Veja as formas e fórmulas necessárias para o cálculo do tipo de concentração envolvendo massa e
volume.

Concentração comum (C)

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É a modalidade de cálculo da concentração de uma solução que relaciona a massa do soluto (m1) e o
volume da solução (V), como podemos observar na expressão a seguir:

C = m1

A unidade utilizada, rotineiramente, é g/L – isso quando a massa do souto estiver em gramas e o volume
estiver em litros (L).
Densidade (d)

É a modalidade de cálculo da concentração de uma solução que relaciona a massa (m) e volume (V),
como podemos observar na expressão a seguir:

d=m

Como a massa da solução é a resultante da soma (m1 + m2) da massa do soluto e da massa do solvente
(m2) e o volume da solução é resultante da soma (V1 + V2) do volume do soluto e do volume do
solvente (V2), podemos reescrever a fórmula da seguinte maneira:

d = m1 + m2

V1 + V2

A unidade utilizada em densidade, rotineiramente, é g/mL, isso quando a massa estiver em gramas e o
volume estiver em mililitros (mL).

Concentração molar (M) ou concentração em quantidade de matéria (molaridade)

É a modalidade de cálculo da concentração de uma solução que relaciona o número de mol do soluto
(n1) e o volume da solução (V), como podemos observar na expressão a seguir:

M = n1

OBS.: O volume da solução, na concentração em quantidade de matéria, é sempre trabalhado na


unidade litro (L).
Como o número de mol do soluto é o resultado da divisão entre a massa do soluto e a massa molar do
soluto (M1), temos:

n1 = m1

M1

Podemos substituir o n1 na fórmula da molalidade pela fórmula dele, da seguinte forma:

M = m1

M1.V

Título em massa (T)

Título em volume é a modalidade de cálculo da concentração de uma solução que relaciona a massa do
soluto (m1) com a massa da solução (m), como na expressão a seguir:

T = m1

OBS.: O título em massa não apresenta unidade de medida por se tratar de uma divisão de massas com
a mesma unidade, ou seja, anulam-se.

Como a massa da solução é resultante da soma (m1 + m2) da massa do soluto com a massa do solvente
(m2), podemos reescrever a fórmula do título em massa da seguinte maneira:

T = m1
m1 + m2

Título em volume (Tv)

Título em volume é a modalidade de cálculo da concentração de uma solução que relaciona o volume
ocupado pelo soluto (V1) e o volume da solução (V), como na expressão a seguir:

Tv = V1

OBS.: O título em volume não apresenta unidade de medida por se tratar de uma divisão de volumes
com a mesma unidade, ou seja, anulam-se.

Como o volume da solução é resultante da soma (V1 + V2) do volume do soluto com o volume do
solvente (V2), podemos reescrever a fórmula do título em volume da seguinte maneira:

Tv = V1

V1 + V2

Molalidade (W) ou concentração em mol/Kg

É a modalidade de cálculo da concentração de uma solução que relaciona o número de mol do soluto
(n1) e a massa do solvente (m2), como podemos observar na expressão a seguir:

W = n1

m2
OBS.: A massa do solvente, na molalidade, é sempre trabalhada na unidade quilograma (Kg).

Como o número de mol do soluto é o resultado da divisão entre a massa do soluto e a massa molar do
soluto, temos:

n1 = m1

M1

Podemos substituir o n1 na fórmula da molalidade pela fórmula dele, da seguinte maneira:

W = m1

M1.m2

Partes por milhão (ppm), bilhão (ppb) ou trilhão (ppt)

É uma modalidade de concentração que relaciona uma parte do soluto com um milhão, um bilhão ou
um trilhão de partes do solvente. Veja a representação de cada componente:

a) ppm

ppm = 1 parte

1000000 de partes

b) ppb

ppb= 1 parte
1000000000 de partes

c) ppt

ppmt = 1 parte

1000000000000 de partes

Publicado por Diogo Lopes Dias

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Home Química Química Geral Separação de misturas

Separação de misturas

Os métodos de separação são utilizados em misturas homogêneas e heterogêneas. Entre os principais


métodos estão: destilação, filtração, decantação, levigação, entre outros.

Frasco de vidro com óleo, areia e água em referência à separação de misturas.

A água está sendo usada para separar a mistura de óleo e areia.

O processo de separação de misturas é muito relevante, pois a maioria dos materiais encontrados na
natureza não é substância pura, ou seja, não é constituída de um único tipo de partículas ou moléculas;
mas, na verdade, trata-se de misturas compostas de duas ou mais substâncias diferentes.

Mas a separação dos componentes dessas misturas ou o fracionamento delas (ou ainda sua análise
imediata) são importantes para vários aspectos de nossa vida, como para separar os poluentes da água
e torná-la própria para consumo, na produção de metais e de componentes especiais que são usados
para produzir medicamentos, alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza; na obtenção do sal de
cozinha, na análise dos componentes do sangue nos laboratórios, para separar os componentes do lixo e
destiná-los ao tratamento correto ou para reciclagem e assim por diante.

No entanto, visto que as composições variam, para realizar a separação de misturas, é necessário aplicar
técnicas ou métodos especiais para cada caso. As técnicas podem ser físicas ou químicas, pois o princípio
fundamental é usar as propriedades dos componentes das misturas para separá-las. Essas propriedades
podem ser o ponto de fusão, o ponto de ebulição, a solubilidade, a densidade, entre outros.

Conhecendo bem essas propriedades, é possível então determinar se será necessário aplicar somente
um dos métodos de separação de misturas ou se será preciso aplicar vários.

Leia também: Métodos especiais de separação de misturas heterogêneas

Principais processos de separação de misturas

Catação

Método manual de separação, como quando escolhemos os feijões para cozinhar.

Ventilação

Arraste por corrente de ar de um dos componentes da mistura que seja bem leve. Exemplos: separação
das cascas de grãos de café, cereais e amendoim torrado.

Levigação

Arraste de sólidos de baixa densidade por meio de correntes de água, permanecendo no recipiente os
sólidos de densidade maior. Isso é feito pelos garimpeiros para separar a areia (menos densa) do ouro
(mais denso).

Peneiração ou tamisação
É usada para separar sólidos de diferentes tamanhos, geralmente passando por uma peneira, sendo que
os sólidos menores passam por sua malha, sendo separados dos maiores. É muito usada em construções
para separar a areia do cascalho e na cozinha quando se quer separar impurezas na farinha de trigo.

Alguns exemplos de métodos de separação de misturas: catação, ventilação, levigação e peneiração.

Alguns exemplos de métodos de separação de misturas: catação, ventilação, levigação e peneiração.

Extração por solventes

Usa-se algum líquido para extrair um ou mais componentes da mistura. Por exemplo, se adicionarmos
uma solução aquosa de cloreto de sódio em uma mistura de gasolina e álcool, agitarmos e depois
colocarmos em repouso, veremos que a água separará o etanol da gasolina. Isso se baseia na diferença
de polaridade e no tipo de forças intermoleculares.

O etanol possui uma parte polar e outra apolar, sendo que sua parte apolar é atraída pelas moléculas da
gasolina, que também são apolares, pela força de dipolo induzido. Mas a sua parte polar, caracterizada
pela presença do grupo OH, é atraída pelas moléculas de água, que também são polares, realizando
ligações de hidrogênio que são bem mais fortes que as ligações do tipo dipolo induzido.

Flotação

A flotação consiste em adicionar bolhas de ar em uma suspensão coloidal, que, por sua vez, é
classificada como uma mistura formada por partículas suspensas em um líquido, sendo que essas
partículas possuem tamanho entre 1 e 1000 nm. Por exemplo, na mineração e extração do cobre a partir
da calcopirita (CuFeS2), esta é pulverizada e combinada com óleo, água e detergente. Depois de injetar
ar através da mistura, o sulfeto mineral revestido de óleo é atraído pelas bolhas de ar e é arrastado para
a superfície com a espuma. O resíduo não desejado, que é denominado de ganga, deposita-se na parte
inferior.

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Filtração
É um método de separação de misturas heterogêneas sólido-líquido ou gases-sólidos que se baseia na
passagem da mistura por um filtro. Existem dois tipos de filtração: a comum e a vácuo. A filtração
comum é a simples passagem da mistura por um funil com papel de filtro a vácuo onde os sólidos ficam
retidos.

Já a filtração a vácuo é feita usando-se um funil de Buchner acoplado a um kitassato, que, por sua vez,
está acoplado a uma trompa de água que arrasta o ar de dentro do kitassato, causando uma região de
pressão baixa. Essa diferença de pressão leva à sucção do líquido da mistura e acelera o processo de
filtração.

Decantação, sedimentação, sifonação e centrifugação

Esses processos baseiam-se em um único princípio: a diferença de densidade entre os componentes da


mistura. Eles costumam ser usados em conjunto para separar misturas heterogêneas de dois tipos:
líquido + sólido e líquidos imiscíveis.

Esse tipo de separação inicia-se na sedimentação. A mistura é deixada em repouso para que, depois de
um tempo, as partículas do sólido em suspensão no líquido ou o líquido mais denso, por ação da
gravidade, depositem-se no fundo do recipiente. Esse processo de sedimentação pode ser acelerado
pela realização de uma centrifugação, no caso de misturas do tipo líquido + sólido. A mistura é colocada
em um tubo de ensaio dentro de uma centrífuga, que rotaciona em alta velocidade e, por inércia, faz
com que as partículas de maior densidade depositem-se no fundo do tubo.

A decantação ocorre quando se inclina o recipiente que contém a mistura, derramando em outro
recipiente o líquido menos denso, que ficou na parte de cima. Isso pode ser feito também por sifonação,
que é a transferência do líquido por meio de um sifão ou uma mangueira plástica, iniciando-se o fluxo
por sucção.

Processo de separação de mistura envolvendo sedimentação, decantação e sifonação.

Processo de separação de mistura envolvendo sedimentação, decantação e sifonação.

Veja também: Decantação com funil de bromo


Separação magnética

É a aproximação de um ímã magnético de uma mistura que contém alguma substância que é atraída
pelo ímã, como limalhas de ferro, para separá-la dos outros componentes.

Separação magnética de sucatas.

Separação magnética de sucatas.

Evaporação

Essa técnica é baseada na diferença de pontos de ebulição entre os componentes da mistura. As


misturas homogêneas sólido-líquido, isto é, as soluções químicas verdadeiras, são deixadas em repouso
ou aquecidas para que o líquido evapore, permanecendo o sólido que possui o ponto de ebulição muito
maior. Essa técnica é usada na obtenção de sal de cozinha a partir da água do mar.

Evaporação de água em salinas para obtenção do sal de cozinha, um exemplo de separação de misturas.

Evaporação de água em salinas para obtenção do sal de cozinha.

Destilação

É usada para separar cada um dos componentes de misturas sólido-líquido ou líquido-líquido miscíveis.
Existem dois tipos: a destilação simples e a destilação fracionada. A destilação simples é usada
principalmente para misturas sólido-líquido e consiste em aquecer a mistura em um balão de fundo
redondo acoplado a um condensador. O líquido de menor ponto de ebulição evapora e chega ao
condensador, onde retorna ao estado líquido e é coletado em outro recipiente.

Já a destilação fracionada é usada para misturas líquido-líquido miscíveis. A única diferença é que, antes
do condensador, há uma coluna de fracionamento, em que há uma barreira, pois esse condensador
possui bolinhas ou cacos de vidro ou de porcelana. Assim, somente o líquido que tiver menor ponto de
ebulição conseguirá passar pela coluna de fracionamento, enquanto o outro sofrerá condensação e
voltará para o balão de destilação.
Esquema de destilação simples, uma forma de separação de misturas.

Esquema de destilação simples.

Esquema de destilação fracionada, uma forma de separação de misturas.

Esquema de destilação fracionada.

Cristalização fracionada

É usada quando há vários sólidos dissolvidos em um solvente, sendo que se evapora o solvente ou a
temperatura é diminuída. Um dos componentes começa a cristalizar, enquanto os outros estão
dissolvidos. Ele é retirado, e o próximo componente cristaliza-se e assim por diante.

Acesse também: Destilação por arraste de vapor

Liquefação fracionada

É usada para separar componentes gasosos através da diminuição da temperatura ou elevação da


pressão. Um dos gases torna-se líquido primeiro, passando por posterior destilação fracionada. É uma
técnica empregada para separar os componentes do ar.

Adsorção

São usadas substâncias que retêm em suas superfícies determinadas substâncias gasosas. Por exemplo,
as máscaras contra gases venenosos possuem carvão ativo que adsorve os gases poluentes.

Máscara contra gases venenosos, um exemplo de EPI usado na adsorção, forma de separação de
misturas.

A máscara contra gases venenosos usada por soldados utiliza o princípio da adsorção.

Dissolução fracionada

A dissolução fracionada é usada para separar misturas do tipo sólido-sólido em que um dos sólidos
mistura-se em determinado solvente e o outro não. Por exemplo, se tivermos uma mistura de sal e
areia, podemos adicionar água para que o sal misture-se nela e separe-se da areia. Podem ser usados
outros processos depois, como a filtração para separar a areia, a destilação para separar a água e o sal,
ou a evaporação para obter somente o sal.

Fusão fracionada

Método aplicado para separar misturas do tipo sólido-sólido que possuam pontos de fusão diferentes. A
mistura é aquecida e um dos sólidos funde-se primeiro.

Publicado por Jennifer Rocha Vargas Fogaça

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Análise cromatográfica

Clique aqui e entenda o que é uma análise cromatográfica e como ela é feita!

Análise Cromatográfica ou Cromatografia

É um processo físico-químico de separação de misturas, mais especificamente, de sólidos em uma


solução.

Decantação
Entenda como é realizado o processo de separação de misturas que envolve a sedimentação e a
decantação.

Decantação com o funil de bromo

Clique e aprenda como realizar a separação dos componentes de uma mistura heterogênea por meio da
decantação com o funil de bromo.

Destilação

Descubra como é realizada a destilação, um dos métodos de separação de misturas mais aplicados.

Destilação fracionada do ar

Obtenção dos componentes do ar e suas utilizações.

Destilação fracionada: método usado para obter cafeína

Clique aqui e entenda como é realizado o método de destilação fracionada!

Destilação por arraste de vapor

Clique e conheça a técnica utilizada para separar componentes voláteis, denominada destilação por
arraste de vapor.

Destilação simples

Estude a destilação simples e aprenda quais são os materiais e os benefícios desse método de separação
de misturas.

Destilação simples e fracionada

Conheça as etapas e os equipamentos utilizados na destilação simples e na fracionada!

Dissolução fracionada

Clique e conheça o método de separação de componentes denominado dissolução fracionada, suas


particularidades e as misturas em que pode ser empregado.

Filtração

Veja aqui como são realizados os processos de filtração simples e filtração a vácuo, bem como a
importância desse método de separação de misturas.

Filtração a vácuo

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possibilita filtrar de forma mais veloz.
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Separação de misturas heterogêneas

Filtração, decantação, ventilação, sublimação, separação magnética, misturas heterogêneas, filtro de


algodão, filtro de papel, filtro de porcelana, limalha, pó de enxofre.

Separação de misturas homogêneas

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video icon"Matemática do Zero | Relações métricas no triângulo retângulo" escrito sobre fundo azul

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