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Um EPI para construção civil é essencial, visto que os colaboradores ficam expostos a riscos a
todo momento. Logo, gestores e engenheiros de segurança do trabalho devem ter controle
sobre a distribuição e o uso correto desses equipamentos.
Pensando nisso, criamos uma lista de EPIs para construção civil que não podem faltar no seu
canteiro de obras. Confira!
1. Capacete de segurança
impactos em obstáculos;
Tipos de capacetes
capacete com aba frontal (tipo II): tem foco na região da face, protegendo a visão do
usuário com eficiência. É utilizado por diversos setores industriais, inclusive por
distribuidoras de energia elétrica;
capacete sem aba (tipo III): sua principal característica é a ausência total da extensão
que contorna o perímetro do crânio. Além disso, normalmente, vem equipado com
jugular de 4 pontos. É indicado para diversas funções e o seu uso é obrigatório para
atividades em altura e espaços confinados.
Classes
classe A: é indicada para diversas funções, menos para atividades que envolvam
energia elétrica, pois não conta com isolamento elétrico;
2. Óculos de proteção
antirrisco;
antiembaçante;
antirreflexo;
3. Luvas de segurança
As luvas são utilizadas para o manuseio seguro de equipamentos e ferramentas a fim de evitar
lesões.
materiais cortantes;
perfurações e abrasões;
choques elétricos.
Tipos de luvas
A NR 6 elenca nove riscos contra os quais as luvas devem ser projetadas para proteger os
colaboradores:
luvas para proteção contra agentes químicos (materiais corrosivos e gases/vapores que
podem ser absorvidos pela pele);
luvas para proteção contra umidade (água e outras soluções, como produtos de
limpeza);
Importante: algumas atividades manuais podem apresentar mais de um risco, logo, as luvas
devem proteger contra diversas situações.
4. Cinturões de segurança
O cinto é um EPI para construção civil recomendado para profissionais que trabalham em
altura e, segundo a NR 35, é considerado obrigatório para alturas superiores a 2 metros do
piso, como atividades em andaimes, escadas e plataformas suspensas.
5. Máscaras e respiradores
Praticamente todas as obras contam com o preparo de argamassa. Durante esse processo, as
partículas do cimento são inaladas pelo colaborador, prejudicando seu sistema respiratório.
Para amenizar ou evitar esses danos, é indicado o uso da máscara ou do respirador.
autônomos (facial total): protegem toda a face e são indicados para ambientes com
alto nível de exposição aos contaminantes.
PFF1 (S): proteção contra poeiras e névoas à base de água (eficiência mínima de 80% e
penetração máxima de 20%);
PFF2 (S): proteção contra poeiras, névoas à base de água e fumos metálicos e/ou
plásticos. Pode ser utilizado para proteção contra agentes biológicos em ambiente
hospitalar não cirúrgico (eficiência mínima de 94% e penetração máxima de 6%);
PFF2 (S) “carvão”: proteção contra poeiras, névoas à base de água e fumos metálicos
e/ou plásticos. Pode ser utilizado para proteção contra agentes biológicos em ambiente
hospitalar não cirúrgico. Também indicada para alivio de odores de certos tipos de
vapores orgânicos até metade do limite de ação (eficiência mínima de 94% e
penetração máxima de 6%);
PFF3 (S): proteção contra poeiras, névoas à base de água, fumos metálicos e/ou
plásticos e radionuclídeos. Pode ser utilizado para proteção contra agentes biológicos
em ambiente hospitalar não cirúrgico (eficiência mínima de 99% e penetração máxima
de 1%).
6. Protetores auditivos
Como as obras envolvem trabalhos com equipamentos que emitem ruídos elevados acima de
85 dB, a NR 15 determina o uso obrigatório de protetores auriculares para preservar o sistema
auditivo dos funcionários.
Os possíveis elementos danosos enfrentados quando da não utilização dos protetores são:
déficit de atenção;
distúrbios neurais;
pressão arterial;
problemas cardiovasculares.
7. Calçados
São utilizados para dar maior aderência e conforto aos pés, além de protegê-los contra diversos
riscos e situações durante as atividades laborais.
abrasões;
cortes;
choques elétricos;
escoriações;
escorregões;
umidade.
Tipos de calçados
impermeáveis ou não;
E então, o que achou da nossa lista de EPI para construção civil? Agora, basta considerar as
condições e demandas do seu canteiro de obras para verificar quais equipamentos ainda
faltam no seu catálogo.
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Como já citado os EPC’s são essenciais para a segurança dos trabalhadores, sendo comumente
usados em obras para evitar quedas, com guarda corpos nas beiradas de andares elevados e
buracos, e para proteção das máquinas.
Os EPC’s são adotados de 3 formas nas obras, duas já citadas, em relação à própria obra e em
relação às máquinas e equipamentos, e a terceira, que seria a adoção em casos específicos,
como adotar sistemas de comunicação.
Cavaletes;
Cones;
Placas;
Sinalizações luminosas
Sinalização de Segurança
Todos os anos, milhares de trabalhadores deste setor sofrem acidentes, muitas vezes fatais ou
incapacitantes, acidentes estes que poderiam ser facilmente evitados pelo uso adequado de
EPI’s.
Além disso, podemos utilizar como referência as 15 irregularidades mais identificadas pelo
Radar de Inspeções nos Canteiros de Obras para de fato começar resolvendo e implementando
as exigências mínimas estabelecidas pela NR 18.
Um bom exemplo disto são as quedas de altura, um dos acidentes que mais ocorrem todos os
anos e tem como sua principal causa a falta de EPI, o simples uso de cinturões anti-queda
poderia evitar inúmeros destes acidentes de trabalho registrados.
Os EPI’s salvam vidas, a construção civil é um setor crítico no quesito SST e requer extrema
atenção e cuidados, o uso de EPI é obrigatório e não deve em hipótese alguma ser deixado de
lado.