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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL-EPI

Equipamento de protecção individual é todo dispositivo de uso individual destinado a


proteger a saúde e a integridade física do trabalhador. Deve ser usado apenas para a
finalidade a qual se destina e não deve ser usado fora do ambiente no qual seu uso está
previsto.

IMPORTÂNCIA E FUNÇÃO

Importância e função O EPI tem a função de proteger individualmente cada empregado de


possíveis lesões quando da ocorrência de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
Portanto, o EPI não evita os acidentes em si, mas protege o empregado quando o risco
estiver ligado à função ou ao cargo do trabalhador e à exposição ao agente. A
obrigatoriedade do uso correto e contínuo dos EPIs ajuda consideravelmente a reduzir o
número de incidentes de trabalho, além de minimizar os impactos em casos de acidentes.
Isso porque os EPIs garantem ao corpo humano isolamento físico (evitando cortes,
torções, pancadas etc.), químico (protegendo de intoxicação por fluidos corrosivos, por
exemplo) e biológico (impedindo contaminações virais e bacterianas). Há tarefas em
ambientes industriais que são impossíveis de serem executadas sem o auxílio dos EPIs.
Exemplificando, para colaboradores que atuam na construção civil, a não utilização de
capacete de segurança pode acarretar risco de morte, uma vez que há riscos tanto de
choque eléctrico quanto o de impacto com objectos em queda livre. A importância do EPI
fica ainda mais esclarecida após analisarmos esses parâmetros. Acima de tudo, eles jamais
devem ser considerados como custo ou gasto desnecessário, mas, sim, como um
investimento. Isso se deve ao fato de eles reduzirem os acidentes de trabalho, garantirem
o bem-estar dos empregados, evitarem problemas com colaboradores e, sobretudo,
resguardarem a saúde humana. Especificações Como os EPIs existem para proteger a
saúde do trabalhador, devem ser testados e aprovados pela autoridade competente para
comprovar sua eficácia. Toda empresa deve cobrar esses certificados como forma de
garantia da qualidade do EPI adquirido e da seriedade do fabricante.
TIPOS DE EPIs

Tipos de EPIs Existem vários tipos de EPIs, cada qual com sua finalidade e modo de usar,
com especificações muito particulares dependendo da actividade laboral a ser executada.
Citam-se aqui alguns exemplos gerais:

Luvas
As luvas protegem as mãos durante manipulações de substâncias corrosivas. Não se esqueçam
que as mãos devem ser sempre lavadas antes e, principalmente, depois da utilização de luvas.

A eficiência das luvas é medida através de três parâmetros: Degradação – mudança em alguma das
características físicas da luva; Permeação – velocidade com que um produto químico atravessa o
material da luva; Tempo de residência – tempo decorrido entre o contato inicial com o lado
externo da luva e a ocorrência do produto no seu interior.

É importante lembrar que nenhum material utilizado na confecção de luvas protege contra todos
os produtos químicos. Para diferentes aplicações existem diferentes tipos de luvas.

Tipos de luvas e suas aplicações


Calçados, botas e botinas
Destinados à proteção dos pés, dedos, e pernas contra riscos térmicos, umidade, produtos
químicos, quedas e animais peçonhentos.

Avental ou roupas de proteção


O avental recomendado para manuseio de substâncias químicas deve ser de algodão grosso, pois
esse material queima mais devagar e reage com ácidos e bases, evitando assim que essas
substâncias atinjam a pele. Para proteção adequada do corpo, o avental deve ter mangas
compridas e comprimento até os joelhos. Recomenda-se também que o avental tenha
fechamento frontal com velcro, para facilitar a sua remoção em caso de derramamento de
produtos químicos. Evite adquirir aventais com detalhes soltos, como bolsos e tiras na cintura,
pois, além de não terem utilidade, podem causar acidentes. O avental deve ser usado sempre
fechado e deve ser despido ao se sair do laboratório. óculos: destinados à proteção dos olhos
contra partículas, luz intensa, radiação e respingos de produtos químicos. Cintos de segurança
Proteção contra quedas com diferença de nível. 16 Manual de equipamento de proteção
individual.

Máscaras
Os equipamentos de protecção respiratória podem ter as seguintes características:

 Respiradores com filtros mecânicos: apresentam uma barreira física e são eficientes contra a
inalação de partículas;

 Respiradores simples com filtros químicos: possuem filtros adsorvedores capazes de reter gases
e vapores de substâncias químicas;

 Respiradores motorizados com filtros químicos: possuem um motor capaz de bombear maior
volume de ar, que passa através do filtro para retenção dos contaminantes. Esse tipo de
respirador é utilizado quando a concentração de oxigênio no ar for reduzida;

 Respiradores por adução: utilizam um tanque de ar comprimido. São utilizados quando a


concentração e a toxicidade do contaminante são muito elevadas. Esses equipamentos devem ser
utilizados apenas quando as medidas de protecção colectiva (capelas com exaustão adequada)
não existirem ou forem insuficientes.

O uso de respiradores deve ser esporádico e para operações não rotineiras. Os respiradores ou
máscaras devem ser utilizados nos seguintes casos:

 Em acidentes, nas operações de limpeza e salvamento;

 Em operações de limpeza de almoxarifados de produtos químicos;  Em procedimentos onde


não seja possível a utilização de sistemas exaustores. Antes de optar pelo uso de respiradores,
deve-se tentar adotar os procedimentos de proteção coletiva, diminuir a exposição e, se possível,
substituir as substâncias tóxicas por outras que apresentem menores toxicidades.

Protecção facial/ocular
Esse tipo de proteção deve estar disponível no laboratório, sendo que o seu uso é obrigatório em
qualquer actividade onde houver a probabilidade de respingos de produtos químicos. Estes
protetores podem ser de dois tipos: óculos de segurança ou protetor facial.

Esses equipamentos devem apresentar algumas características especiais:

 Não devem distorcer imagens ou limitar o campo visual de observação;  Devem ser resistentes
aos produtos químicos que serão manuseados;

 Devem ser confortáveis e de fácil limpeza e conservação;

 Devem ser fáceis de serem retirados, no caso de acidentes. Os protetores faciais e oculares não
precisam ser utilizados constantemente nos laboratórios, sendo requeridos apenas na execução
de algumas operações específicas.

Operações de laboratório nas quais o uso da protecção facial/ocular é requerido.

O uso de lentes de contacto no laboratório apresenta aspectos positivos e negativos.


Entre os aspectos positivos estão:

 Uma melhor visão periférica;

 São mais confortáveis e atrapalham menos que os óculos de grau;

 Podem funcionar como uma barreira para alguns gases e partículas que se direccionam
aos olhos;
 São mais adequados do que óculos em atmosferas húmidas, pois não embaçam
facilmente;

 São mais adequados para se trabalhar com instrumentos ópticos que não tem ocular
ajustável;

 São mais apropriados para a utilização com os óculos de segurança;

 Não apresentam problemas de reflexo, comum a vários tipos de lentes de óculos.

Por outro lado, os aspectos negativos são:


Partículas podem ficar retidas sob as lentes de contacto causando grande irritação ao
olho;

 As lentes podem ser danificadas (descolorir ou tornarem-se turvas) em contacto com


alguns tipos de vapores químicos;

 As lentes gelatinosas podem secar em ambientes com pouca humidade;

 Alguns vapores e gases podem ser absorvidos pelas lentes e causar irritação nos olhos.

Capacetes
Protecção do crânio contra impacto, choque eléctrico e combate a incêndio.
Gorros
Protecção dos cabelos contra respingos de produtos químicos e protecção do ambiente
contra partículas do cabelo.
Capuz
Protecção do crânio contra riscos térmicos, respingos de produtos químicos e contato com
partes móveis de máquinas.
Cremes diversos
Protecção da pele contra a acção de produtos químicos em geral.

Periodicidade de troca dos EPIs


Não há norma que indique o tempo de validade de EPIs, pois como é um item de proteção, a
qualquer momento pode sofrer alguma alteração oriunda de um acidente. Assim, o EPI pode fazer
seu papel, mesmo com minutos de utilização. Os Equipamentos de Proteção como luvas, calçados,
aventais, capas de chuva, óculos sofrem desgaste natural decorrente do uso e muitas vezes, basta
um exame visual para se notar que precisam ser trocados. Todo EPI deve passar por testes visuais
que devem ser realizados diariamente; se apresentar qualquer deterioração que possa prejudicar
seu desempenho e segurança, deve ser solicitada sua substituição junto à área de Segurança do
Trabalho. Abaixo estão listados os EPIs utilizados, assim como a periodicidade de troca estipulada
para cada um:

Calçado de segurança

Periodicidade de troca: deverá ser substituído anualmente ou sempre que apresentar algum dano
que comprometa a protecção do usuário.

Capacete

Periodicidade de troca: deverá ser substituído anualmente ou sempre que apresentar trincas,
perfuração, deformação ou outra danificação resultante de impacto ou desgaste que possa reduzir
o grau de segurança original.

Conjunto para combate a incêndio (calça, camisa e capuz)

Periodicidade de troca: deverá ser substituído quando rasgar, sofrer exposição a arco elétrico,
receber respingos de solda ou metais fundidos, apresentar desgaste significativo ou por indicação
da área de Segurança do Trabalho.

Conjunto para aplicação de defensivos (calça, camisa, avental e capuz)

Periodicidade de troca: deverá ser substituído quando rasgar, apresentar desgaste significativo, ter
sido lavado pelo número de vezes indicado pelo fabricante ou por indicação da área de Segurança
do Trabalho.

Cinto de segurança, talabartes e mosquetões

Periodicidade de troca: Os equipamentos devem ser substituídos a cada dois anos ou sempre que
fitas ou costuras estiverem danificadas e desgastadas (felpudas), depois de entrar em contato com
substâncias químicas, particularmente substâncias ácidas, caso existam sujeiras que não possam
ser removidas (betume, graxa, óleo), depois de um impacto severo (queda), após estresse por
temperaturas extremas através de fricção ou contato em que possam ser identificados sinais de
derretimentos ou quando a segurança do trabalho considerar necessário.

Roupas (calça, camisas, jalecos, aventais, macacões e bonés)

Periodicidade de troca: substituir quando rasgadas, furadas ou de alguma forma danificadas.

Conjuntos de irrigação, câmara fria e capas de chuva

Periodicidade de troca: a vestimenta deverá ser substituída quando rasgar e não tiver conserto,
apresentar desgaste significativo ou indicação da área de Segurança do Trabalho.

Luvas isolantes para electricistas

Periodicidade de troca: quando reprovado nos ensaios elétricos aplicáveis ou anual ou caso
estejam furadas ou rasgadas, com deformidades ou desgastes intensos
Luvas (nitrílicas, malha de aço, látex, kevlar, nitrilon, neopreme, grafatex, malha algodão,
vaqueta e raspa de couro)

Periodicidade de troca: substituir quando rasgadas, furadas ou de alguma forma danificadas

Luvas de vaqueta para proteção de luvas isolantes

Periodicidade de troca: substituir anualmente ou quando rasgadas, furadas ou com outra avaria
que comprometa a proteção da luva isolante de borracha.

Óculos de protecção

Periodicidade de troca: deverá ser substituído anualmente ou quando apresentar avaria que
comprometa o uso ou a proteção.

Perneira

Periodicidade de troca: deverá ser substituída anualmente ou quando rasgar ou apresentar outra
avaria que comprometa o seu uso.

Protetor auricular tipo concha

Periodicidade de troca: substituição obrigatória do conjunto anualmente.

Protetor auricular tipo plug de inserção

Periodicidade de troca: deverá ser substituído a cada 2 meses, independente da frequência de


utilização.

Protetor facial em plástico transparente

Periodicidade de troca: todo o protetor deve ser substituído anualmente ou quando apresentar
trincas, furos, deformações ou esfolamento excessivo.

Protetor facial Soldador

Periodicidade de troca: o visor do protetor deverá ser substituído anualmente ou quando muito
arranhado ou com sujeira incrustada no material. Todo o protetor deve ser substituído quando
apresentar trincas, furos, deformações ou esfolamento excessivo.

Respirador semi facial

Periodicidade de troca: esse modelo de respirador será trocado anualmente; a manutenção do


equipamento, realizada sempre que necessária e a substituição dos filtros será feita da seguinte
forma:

Cartucho Químico – substituição a cada 6 meses ou se algum cheiro, sabor ou irritação for
detectado.

Pré-filtro – substituição a cada 30 (trinta) dias, ou se algum cheiro, sabor ou irritação for detectado
de acordo com recomendação do fabricante.

Respirador peça facial sem manutenção


Periodicidade de troca: O respirador deve ser trocado por outro novo quando estiver saturado,
deformado, rasgado, faltando elástico ou clipe nasal. A saturação ocorrerá quando apresentar
sensação de entupimento ou dificuldade para respirar, ou quando o cheiro do produto químico
puder ser sentido dentro do respirador. O usuário é quem define o momento adequado para a
troca do respirador.

Regras gerais de segurança no laboratório químico

A ocorrência de acidentes em laboratório de química, infelizmente, não é tão raro como


se possa supor. Com a finalidade de reduzir a frequência e a gravidade desses acidentes,
torna-se absolutamente imprescindível que, durante os trabalhos realizados, se observe
uma série de normas de segurança.

Ao se iniciar o trabalho em um laboratório, é fundamental conhecer-se os procedimentos


de segurança que irão permitir uma atuação com um mínimo de risco. Lembre-se sempre:
você é parte integrante de uma equipe. Sua responsabilidade perante o laboratório
estende-se a seus colegas. A segurança no trabalho depende da ação de todos, e não
apenas das pessoas encarregadas especificamente de promovê-la.

Para inicio de discussão, o trabalho em laboratório exige concentração máxima. Dessa


forma, não converse desnecessariamente nem distraia seus colegas. Aja com calma e
cautela em situações de emergência. Evite atos de heroísmo e não se afaste do local
quando estiver esperando que uma reação acabe, pois podem ocorrer acidentes.

Abaixo estão reunidas outras recomendações importantes a serem seguidas durante o


trabalho:

 Não fume nas dependências do laboratório.


 Não pipete nenhum tipo de produto tóxico com a boca, use pipetas
automáticas ou peras de aspiração.
 Não faça uso de bebidas alcoólicas durante o serviço.
 Trabalhe sempre com o avental abotoado (fechado).
 Use calçados fechados, de couro ou similar, nunca chinelos.
 Não use roupas de tecido sintético ou outro material facilmente inflamável.
 Não deixe de usar óculos de segurança nos laboratórios onde seu uso é
obrigatório. Use-os quando for executar uma operação que represente riscos.
 Não coloque materiais de laboratório em roupas ou gavetas de uso pessoal.
 Não leve as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manipulando produtos
químicos.
 Lave cuidadosamente as mãos com bastante água e sabão antes de cada lanche ou
refeição.
 Não coloque alimentos nas bancadas, armários e geladeiras dos laboratórios.
 Não utilize vidraria de laboratório como utensílios domésticos.
 Não se alimente nas salas de laboratório, procure as salas especiais.
 Não use lentes de contato, elas podem ser danificadas por produtos químicos
causando graves lesões.
 Não se exponha às radiações ultravioleta, infravermelho ou luminosidade intensa
sem proteção adequada (óculos com lentes filtrantes).
 Feche todas as gavetas e portas antes de sair.
 Certas dosagens bioquímicas se alteram em presença de luz de iodo, neste caso só
acender a luz na hora de fazer a leitura.
 Os laboratórios de bacteriologia devem ter seus balcões limpos pelo menos uma
vez por semana com uma solução de formol.
 Quando da coleta de sangue, nunca deixar a seringa com ar dentro antes de fazer a
coleta. Pode MATAR o paciente!
 Os materiais após seu uso e suspeitos não devem ser colocados na pia, sem antes
um tratamento químico.
 Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho.
 Ao esvaziar um frasco de reagente, limpe-o com água antes de colocá-lo para
lavagem.
 Rotule imediatamente todo e qualquer preparado, reagente ou solução e amostras
coletadas.
 Retire da bancada os materiais, amostras e reagentes empregados no trabalho
logo após terminá-lo.
 Jogue papéis e materiais usados no lixo somente quando não apresentarem riscos.
 Use pinças de tamanho adequado em perfeito estado de conservação.
 Limpe imediatamente todo e qualquer derramamento de produtos e reagentes.
 Em caso de derramamento de líquidos inflamáveis, faça o seguinte:
o interrompa o trabalho.
o avise as pessoas próximas sobre o ocorrido.
o solicite ou efetue a limpeza imediatamente.
o alerte o responsável pelo laboratório.
o verifique e corrija o problema.

REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO

1. A prática das Ciências da Natureza ( Física química, seja a nível


profissional ou de aprendizado, exige que regras de segurança sejam
rigorosamente seguidas para evitar acidentes e prejuízos de ordem
humana ou material. Os acidentes podem, se tomadas as devidas
precauções serem evitados, ou, ao menos terem suas conseqüências
minimizadas.
2. A seguir estão relacionadas algumas regras de segurança que você
deverá colocar em prática para sua segurança e de seus colegas: Use
sempre o guarda-pó de algodão de mangas compridas, na altura dos
joelhos e fechado ( o esquecimento do jaleco será computado
como falta a prática e o aluno levará um comunicado de ocorrência;
Use calçados fechados de couro ou similar; Não use relógios,
pulseiras, anéis ou qualquer ornamento durante o trabalho no
laboratório;
3. Não beba e não coma no laboratório; Nunca use material de
laboratório para beber ou comer Caminhe com atenção e nunca corra
no laboratório; Nunca teste amostras ou reagentes pelo sabor e os
odores devem ser verificados com muito cuidado; Não leve a mão à
boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos;
Aventais de laboratório, luvas, óculos de proteção ou outras
vestimentas não devem ser usados fora do laboratório;
4. Em caso de acidentes, mantenha a calma e chame o professor ou
técnico responsável; Objetos pessoais como bolsas, blusas, etc,
devem ser guardados em áreas externas aos laboratórios;
Brincadeiras são absolutamente proibidas nos laboratórios passíveis
de suspensão e ocorrências; As substâncias inflamáveis devem ser
manipuladas em locais distantes de fontes de aquecimentos; O uso de
pipetadores é requerido em qualquer circunstância ao utilizar pipetas;
5. Lentes de contato não devem ser usadas em laboratórios, pois podem
absorver produtos químicos e causar lesões nos olhos; Óculos
protetores de segurança são requeridos durante todo o período de
trabalho no laboratório; Nunca jogue reagentes ou resíduos de
reações na pia, procure o frasco de descarte; Ao final de cada aula,
as vidrarias utilizadas durante o trabalho de laboratório devem ser
esvaziadas nos frascos de descarte e enxaguadas com água antes de
serem enviadas para limpeza; Vidrarias trincadas, lascadas ou
quebradas devem ser descartadas e o técnico ou responsável deve
ser avisado;
6. Antes de manipular qualquer reagente deve-se ter conhecimento de
suas características com relação à toxicidade, inflamabilidade e
explosividade; Os reagentes e soluções devem ser claramente
identificados e as soluções apresentar data de preparo, validade e o
nome do analista que a preparou; Siga corretamente o roteiro de aula
e não improvise, pois improvisações podem causar acidentes, use
sempre materiais e equipamentos adequados; Todas as substâncias
são tóxicas, dependendo de sua concentração. Nunca confie no
aspecto de uma droga, deve-se conhecer suas propriedades para
manipulá-la;
7. Todas as substâncias são tóxicas, dependendo de sua concentração.
Nunca confie no aspecto de uma droga, deve-se conhecer suas
propriedades para manipulá-la; Atrasos não serão tolerados Lembre-
se que a nota dos Laboratórios será dada a cada aula portanto se
faltar uma aula perde uma nota.Brincadeiras ,práticas fora do roteiro
e ‘cópias’ de resultados serão computados como zero na prática dada.
MANUSEIO DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS

São considerados materiais nocivos aqueles que durante a fabricação, transporte,


armazenamento, manuseio ou uso, possam afectar a saúde das pessoas que entrarem em
contacto. Muitos acidentes ocorrem devido ao uso incorrecto dos produtos, inclusive em
domicílios. Em escala industrial ou comercial, as consequências são ainda mais graves. Para se
proteger é imprescindível ficar alerta a todos os procedimentos de segurança, tendo em conta que
antes de manusear qualquer produto químico é muito importante consultar a sua ficha de
emergência, mais conhecida como FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico.

Nesta ficha constam todas as informações sobre o produto químico, procedência, reacção
química, manuseio, telefones úteis em caso de acidente, entre outras. A seguir temos algumas
dicas de como manusear qualquer produto químico de forma mais segura:

-Leia atentamente as instruções de uso no rotulo de produto;

-Não reutilize embalagens que armazenaram produtos químicos;

-Jamais guarde os produtos líquidos em cima dos sólidos;

-Armazene os produtos em recipientes bem fechados e em local fresco e seco;

-Para ter acesso aos produtos e necessário ter recebido orientações sobre os mesmos;

-Se houver vazamento de produto no local, limpe imediatamente; -Feche as embalagens após o
uso.

Segurança nas Operações de Manuseio


 Conhecimento, treinamento e habilidade;

 Evitar o manuseio por pessoas não habilitadas; Usar o produto recomendado na dose certa;

 Não lavar os equipamentos contaminados em águas de rios lagos e nascentes, atentando para o
seu descarte;

 Usar EPI adequados;

 Atentar para o uso de fardamento contaminado, que pode causar dermatite de contato;

 Lavar cuidadosamente as mãos antes das refeições;

 Criar facilidades para a descontaminação dos EPI;

 Instalar chuveiro e lava-olhos em lugares estratégicos


Armazenamento de substâncias químicas

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