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GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
Projeto de pesquisa
Sorocaba/SP
2015.4
THIAGO FRANÇA MONTREZOL
(B3130D-7)
LUIZ CARLOS BUENO JUNIOR
(B34207-2)
LUCAS LUIZ CAMARGO ANDRIOZI
(B22193-3)
RAFAEL BRITO
(B269C-7)
Sorocaba/SP
2015.4
Sumário
1- INTRODUÇÃO.................................................................................................................................5
2- COMPACTAÇÃO DOS SOLOS...........................................................................................................7
2.1 - ENSAIO DE COMPACTAÇÃO........................................................................................................8
2.2 - ENSAIO NORMAL DE COMPACTAÇÃO........................................................................................9
2.2.1 - VALORES TÍPICOS...............................................................................................................11
2.3 - METODOS ALTERNATIVOS DE COMPACTAÇÃO........................................................................11
2.4 - ENERGIA DE COMPACTAÇÃO...................................................................................................12
2.5 - INFLUÊNCIA DA ENERGIA DE COMPACTAÇÃO..........................................................................12
2.6 - CURVA DE RESISTÊNCIA............................................................................................................14
2.7 - EQUIPAMENTOS DE CAMPO....................................................................................................15
2.8 - ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO................................................................18
2.9 - CONTROLE DE COMPACTAÇÃO................................................................................................19
3- PERMEABILIDADE DOS SOLOS......................................................................................................20
3.1 - FATORES QUE INFLUENCIAM NA PERMEABILIDADE................................................................21
3.3 - O COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE E SUA DETERMINAÇÃO.................................................23
3.4 - PERMEABILIDADE DE PAREDE RÍGIDA......................................................................................23
3.5 - PERMEABILIDADE DE PAREDE FLEXÍVEL...................................................................................25
3.5.1 - MÉTODOS DE ENSAIO (SISTEMAS DE CONTROLE).............................................................26
3.6 - ENSAIO A CARGA CONSTANTE..................................................................................................26
3.7 - ENSAIO A CARGA VARIÁVEL.....................................................................................................27
3.8 - ENSAIOS DE CAMPO (IN SITU)..................................................................................................28
3.9 - ENSAIO DE PERMEABILIDADE EM FUROS DE SONDAGEM.......................................................28
3.10 - ENSAIO COM PIEZÔMETRO....................................................................................................29
3.10.1 - PIEZÔMETRO DO TIPO ESCAVADO..................................................................................29
3.11 - FÓRMULAS EMPÍRICAS...........................................................................................................31
3.11.1 - VALORES TÍPICOS DE COEFICIENTES DE PERMEABILIDADE.............................................32
3.12 - VELOCIDADE DE DESCARGA E VELOCIDADE REAL DA ÁGUA..................................................34
3.13 - CARGAS HIDRÁULICAS............................................................................................................36
3.14 - ENSAIO DE BOMBEAMENTO..................................................................................................37
4- ENSAIO DE COMPRESSÃO SIMPLES..............................................................................................38
4.1 - EXTENSÔMETRO; ANEL DINAMOMÉTRICO; PRENSA................................................................40
4.1.1 - OBSERVAÇÕES...................................................................................................................43
5- ENSAIO DE ADENSAMENTO..........................................................................................................45
5.1 - TEORIA DO ADENSAMENTO UNIDIMENSIONAL DE TERZAGHI (1925)......................................47
5.1.2 - PROCEDIMENTO: ASTM - D - 2435....................................................................................49
6- ENSAIO DE CISALHAMENTO.........................................................................................................51
6.1 - A FORÇA QUE PRODUZ O CISALHAMENTO...............................................................................52
6.2 - COMO É FEITO O ENSAIO DE CISALHAMENTO.........................................................................52
6.3 - TENSÃO DE CISALHAMENTO....................................................................................................54
6.4 - VERIFICANDO O ENTENDIMENTO.............................................................................................54
6.5 - UMA APLICAÇÃO PRÁTICA........................................................................................................55
7- ENSAIO TRIAXIAL..........................................................................................................................57
7.1 - CÍRCULO DE MOHR...................................................................................................................58
7.2 - ESTADO PLANO DE TENSÕES....................................................................................................58
CONCLUSÃO.........................................................................................................................................59
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1- INTRODUÇÃO
Figura 01: Equipamento de Compactação
5. CURVA DE COMPACTAÇÃO
Onde:
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e – índice de vazios;
w – teor de umidade.
Figura 02: Curva de
Compactação
O ramo da curva de
compactação anterior ao valor de
umidade ótima é denominado de “ramo
seco” e o trecho posterior de “ramo
úmido” da curva de compactação. No
ramo seco, a umidade é baixa, a água
contida nos vazios do solo está sob o
efeito capilar e exerce uma função
aglutinadora entre as partículas. À medida que se adiciona água ao solo ocorre a
destruição dos benefícios da capilaridade, tornando-se mais fácil o rearranjo
estrutural das partículas. No ramo úmido, a umidade é elevada e a água se encontra
livre na estrutura do solo, absorvendo grande parte da energia de compactação.
Ensaio sem reuso do material: é utilizada uma amostra virgem para cada
ponto da curva;
Sendo:
M – massa do soquete;
Nc – número de camadas;
Ensaio Modificado
Ensaio Intermediário
Os solos não devem ser compactados abaixo da umidade ótima, por que
ela corresponde a umidade que fornece estabilidade ao solo. Não basta que o solo
adquira boas propriedades de resistência e deformação, elas devem permanecer
durante todo o tempo de vida útil da obra.
Soquetes
Rolos Estáticos
Pé-de-Carneiro
Rolo Liso
Figura 06: Rolo Liso
Rolo Pneumático
Rolos Vibratórios
Figura 8: Rol
o Vibratório
a) Solos Coesivos
Solos Granulares
Mistura de Solos
1. tipo de solo;
2. espessura da camada;
4. número de passadas;
5. tipo de equipamento;
6. umidade do solo;
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4. Caso estas especificações não sejam atendidas, o solo terá de ser revolvido,
e uma nova compactação deverá ser efetuada.
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No caso das areias o solo poderia ser visto como um material constituído
por canalículos, interconectados uns aos outros, nos quais ou há água armazenada,
em equilíbrio hidrostático, ou água flui através desses canalículos, sob a ação da
gravidade. Nas argilas esse modelo simples do solo perde sua validade, uma vez
que devido ao pequeníssimo diâmetro que teriam tais canalículos e as formas
exóticas dos grãos, intervêm forças de natureza capilar e molecular de interação
entre a fase sólida e a líquida. Portanto, o modelo de um meio poroso, pelo qual
percola à água, é algo tanto precário para as argilas, embora possa ser
perfeitamente eficiente para as areias. Infelizmente a quase totalidade das teorias
para percolação de água nos solos é baseada nesse modelo.
constituem os solos influencia no valor de “k”. Nos solos pedregulhosos sem finos
(partículas com diâmetro superior a 2mm), por exemplo, o valor de “k” é superior a
0,01cm/s; já nos solos finos (partícula com diâmetro inferior a 0,074mm) os valores
de “k” são bem inferiores a este valor. Índice de vazios - A permeabilidade dos solos
esta relacionada com o índice de vazios, logo, com a sua porosidade. Quanto mais
poroso for um solo (maior a dimensão dos poros), maior será o índice de vazios, por
conseguinte, mais permeável (para argilas moles, isto não se verifica). Composição
mineralógica - A predominância de alguns tipos de minerais na constituição dos
solos tem grande influência na permeabilidade. Por exemplo, argilas moles que são
constituídas, predominantemente, de argilo-minerais (caulinitas, ilitas e
montmorilonitas) possuem um valor de “k” muito baixo, que varia de 10-7 a 10-8
cm/s. Já nos solos arenosos, cascalhentos sem finos, que são constituídos,
principalmente, de minerais silicosos (quartzo) o valor de “k” é da ordem de 1,0 a
0,01cm/s. Estrutura - É o arranjo das partículas. Nas argilas existem as estruturas
isoladas e em grupo que atuam forças de natureza capilar e molecular, que
dependem da forma das partículas. Nas areias o arranjo estrutural é mais
simplificado, constituindo-se por canalículos, interconectados onde a água flui mais
facilmente. Fluído - O tipo de fluído que se encontra nos poros. Nos solos, em geral,
o fluído é a água com ou sem gases (ar) dissolvidos. Macro-estrutura -
Principalmente em solos que guardam as características do material de origem
(rocha mãe) como diaclases, fraturas, juntas, estratificações. Estes solos constituem
o horizonte C dos perfis de solo, também denominados de solos saprolíticos.
Temperatura - Quanto maior a temperatura, menor a viscosidade d’água, portanto,
maior a permeabilidade, isto significa que a água mais facilmente escoará pelos
poros do solo.
Q = v . A v = k . i Q = k . i . A Q = k . h/L . A
− -Pedregulhos − -Areia
− -Areia Siltosa
− -Argilas Siltosas
− -Argilas Plásticas
− Alta − Média
− Baixa
− Muito Baixa
− Baixíssima
d) Temperatura
Em solos, a água não passará por toda a área dos solos, mas apenas nos
vazios deste.
A relação entre a área dos vazios e a área total é igual a relação entre os
volumes correspondentes:
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rdd rd vvA
dr A
vvvdr
EQUIPAMENTOS
Talhador de amostras;
Berço de amostras;
Paquímetro;
Cronômetro;
Balança;
Cápsulas;
Dissecador;
Extrator de amostras;
Procedimento:
a) Preparação da amostra:
do centro e a altura a média de pelo menos duas medidas. A relação entre altura e
diâmetro deve estar entre 2 e 3.
b) Execução do ensaio:
H
Calcular a deformação axial específica: .100% H0
Onde:
= Deformação específica.
A A0
Onde:
= deformação específica.
P
Calcular a pressão exercida sobre o corpo de prova, devido a uma carga, pela
fórmula:
p A
Onde:
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p = Pressão, em g/cm²
4.1.1 - OBSERVAÇÕES
drenanda destes solos medida em ensaios triaxiais tipo UU. Ensaios de laboratório,
entretanto, têm demonstradoque a resistência à compressão simples é ligeiramente
menor. Tal fato é justificado pelo seguinte: com a redução da altura do c.p. e sendo
o ensaio não-drenado o volume se mantem constante, portanto há um aumento na
área transversal do c.p. Ora, isto introduz tensões de tração nas bordas do c.p. que
não são resistidas, abrindo-se fissuras ao longo de geratrizes do corpo de prova,
através das quais as tensões efetivas não se transmitem.”
Sensitividade
Classificação
1 insensível
1 a 2 Baixa sensitividade
2 a 4 Médias sensitividades
4 a 8 Sensíveis
5- ENSAIO DE ADENSAMENTO
Ora, parte dessa pressão, U, vai ser transmitida à água que enche os
vazios do solo; e a outra parte, P, às suas partículas sólidas, de modo que:
P0 = P + U
P0 = P(t) + U(t)
6- ENSAIO DE CISALHAMENTO
Pode ser que você não tenha se dado conta, mas já praticou o
cisalhamento muitas vezes em sua vida. Afinal, ao cortar um tecido, ao fatiar um
pedaço de queijo ou cortar aparas do papel com uma guilhotina, estamos fazendo o
cisalhamento.
Esta força
cortante,
aplicada no
plano da
seção
transversal
(plano de
tensão), provoca o cisalhamento.
É também por isso que não existem normas para especificação dos
corpos de prova. Quando é o caso, cada empresa desenvolve seus próprios
modelos, em função das necessidades.
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No caso de ensaio
de chapas, emprega-se um
estampo para corte, como o
que é mostrado a seguir.
Neste ensaio
normalmente determina-se
somente a tensão de
cisalhamento, isto é, o valor da força que provoca a ruptura da seção transversal do
corpo ensaiado. Quer saber mais sobre a tensão de cisalhamento? Então, estude o
próximo tópico.
Observe o desenho a
seguir. Ele mostra um rebite de
20 mm de diâmetro que será
usado para unir duas chapas de
aço, devendo suportar um
esforço cortante de 29400 N.
Qual a tensão de cisalhamento
sobre a seção transversal do rebite?
Deste modo:
n = 3,266 rebites
7- ENSAIO TRIAXIAL
CONCLUSÃO
Que propriedades são essas, que podem ser verificadas nos ensaios?
Veja a seguir a
representação esquemática de
alguns tipos de esforços que
afetam os materiais.
É evidente que os
produtos têm de ser fabricados
com as características
Os ensaios fornecem
resultados gerais, que são
aplicados a diversos casos, e
devem poder ser repetidos em
qualquer local que apresente as
condições adequadas.
Um exemplo que
pode se feito na oficina:
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Ensaio por lima - É utilizado para verificar a dureza por meio do corte do
cavaco. Quanto mais fácil é retirar o cavaco, mais mole o material. Se a ferramenta
desliza e não corta, podemos dizer que o material é duro.
Por meio desse tipo de ensaio não se obtêm valores precisos, apenas
conhecimentos de características específicas do material.
-físicas;
-químicas.
BIBLIOGRAFIA DE PESQUISA
http://civilnet.com.br/Files/MecSolos2/Resistencia%20ao
%20Cisalhamento.pdf
http://www.ufjf.br/nugeo/files/2009/11/07-MS-Unidade-05-Resist
%C3%AAncia-Parte-2-2013.pdf
http://www.geotecnia.ufba.br/?vai=Extens%E3o/Ensaios%20de
%20Laborat%F3rio/Triaxial