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WELLINGTON DA SILVA NASCIMENTO

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL

MACEIÓ
2019
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WELLINGTONDA SILVA NASCIMENTO

LUBRICAÇÃO INDUSTRIAL

Projeto apresentado ao Curso de


Engenharia Mecânica Bacharelado da
Instituição Pitágoras.

Orientador: Cássia Roberta Pontes

Maceió
2019

SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO..................................................................................................4

1.1 O PROBLEMA...............................................................................................4

2OBJETIVOS.............................................................................................................. 5

2.1 OBJETVO GERAL ............................................................................................... 5

2.2 OBJETIVO ESPECIFICO ....................................................................................5

3 JUSTIFICATIVA ..............................................................................................5

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................6

4.1 A IMPORTANCIA DA LUBRIFICAÇÃO NA INDÚSTRIA..............................6

4.2 BENEFICIOS DA LUBRIFICAÇÃO EM MAQUINAS INDUSTRIAIS.............6

4.3 LUBRIFICANTES LIQUIDOS...............................................................................7

4.4 LUBRIFICANTES PASTOSOS......................................................................9

4.5 LUBRIFICANTES SÓLIDOS........................................................................10

4.6 MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO.................................................................11

4.7 ADITIVOS....................................................................................................14

4.8 LUBRIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS......................................................15

4.9 GESTÃO DA LUBRIFICAÇÃO....................................................................17

5 METODOLOGIA...........................................................................................18

6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO.................................................19

7 REFERÊNCIAS.............................................................................................20
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1 INTRODUÇÃO

O setor industrial tem sofrido constantemente com suas maquinas e


equipamentos, pois estes possuem superfícies em constate movimento uma
em relação com a outra sofrendo durante seu funcionamento, sofrendo assim
uma força adversa ao movimento que é chamado de atrito que por sua vez é o
principal causador de desgaste nas peças, isso acaba ocasionando a perca de
desempenho e consequentemente paradas indesejadas nas maquinas,
atrapalhando o processo produtivo.
A lubrificação é um dos principais itens na manutenção de maquinas e
motores, pois o uso de lubrificantes corretos agregado a manutenções
preventivas e a uma boa gestão de lubrificação podem render resultados
satisfatórios, no desempenho e funcionamento de maquinas e equipamentos
dentro da indústria.
Quando as partes são recobertas por lubrificantes corretos, os pontos de
atritos das partes sólidas se transformam em atritos de fluidos, isso quer dizer
um atrito entre uma parte sólida e um fluido. Dessa forma os desgastes entre
as superfícies serão bastante reduzidos.
Os benefícios da lubrificação quando se tem a aplicação correta de um
lubrificante são diversos: redução de temperatura, evita corrosão, diminui os
desgastes, diminui as vibrações e ruídos e também aumenta a vida útil da peça
onde aplicada.

1.1 O PROBLEMA

Dados históricos afirmam que há mais de mil anos a.C o homem já


utilizava os processos de diminuição de atrito, sem conhecer como nos dias de
hoje que são chamados de lubrificação. Embora não esteja muito a amostra,
pois sua região de trabalho muitas vezes é escondida entre as engrenagens de
um equipamento, a lubrificação tem uma importante função em qualquer
maquina e motor.
Com todo conhecimento e estudos da atualidade, qual a importância e
como se aplicar corretamente a lubrificação?
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2OBJETIVOS

2.1OBJETIVOS GERAIS

Este trabalho tem como objetivo conhecer a importância da


lubrificaçãomecânica na vida útil de motores e maquinas, e a aplicação correta
para cada tipo de lubrificante.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Discutir a redução de atritos com o uso correto de lubrificantes.


 Conhecer os tipos e aplicações dos lubrificantes.
 Entender a importância da lubrificação para vida útil de peças,
motores e maquinas.

3 JUSTIFICATIVA

Este trabalho tem como objetivo principal conhecer e se aprofundar em


lubrificação. Esta a operação que consiste em aplicar uma substancia
apropriada entre duas substancias solidas. Com o objetivo maior de evitar
atritos ou desgastes entre elas.
A importância desse trabalho se dá pelo ponto de vista abordado, para
que os métodos e processos de lubrificação sejam devidamente entendidos e
aplicados visando conservar e manter o rendimento de maquinas e motores na
indústria.

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 IMPORTANCIA DA LUBRIFICAÇÃO NA INDÚSTRIA


De acordo com Rabiniwicz, (1986), cita que a degradação da superfície
das peças, ou seja, o seu desgaste, responde por 70% das causas de paradas
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de um equipamento, e na maioria dos casos, a lubrificação inadequada é uma


das razões pela qual levam as falhas.
A lubrificação é um quesito muito importante relacionado a os
maquinários industriais, pois é um método de preservação do equipamento,
buscando sempre trazer um melhor funcionamento desses elementos
industriais. Em um mercado que nos dias de hoje é bem competitivo é
importante levar em questão a conservação e o bom funcionamento dos
maquinários dentro de uma empresa, com o projeto de redução de custo
através da conservação do material, entender a lubrificação que é um dos
pontos principais nisso é de suma importância no bom funcionamento dos
equipamentos
Especialistas afirmam que a lubrificação é a parte fundamental de todo o
conjunto de um equipamento e representa menos de 5% de insumos dentro de
um mundo industrial, e na maioria das vezes é a causa de desgaste
prematuros em itens de movimentação devido à falta de atenção ou má
aplicação de lubrificantes.
Segundo Belmiro e Carreteiro (2006), todo e qualquer tipo de fluido pode
ser utilizado como lubrificante, e também com o mesmo intuito alguns sólidos
tem o poder de reduzir o atrito entre superfícies.

4.2 BENEFÍCIOS DA LUBRIFICAÇÃO EM MAQUINAS INDUSTRIAIS


Nos tempos atuais, a lubrificação é um ponto essencial no poder de
competitividade, podendo ser uma fonte de ganhos, proporcionando melhorias
no desempenho dos equipamentos e, principalmente, na redução dos custos
com a manutenção.
Qualidade, produtividade, custo e segurança são fatores para o
crescimento das empresas. Esses fatores estão relacionados entre si e
também com a lubrificação.
Uma lubrificação correta e organizada pode apresentar as seguintes
vantagens:
 Aumenta a vida útil dos equipamentos em até dez vezes ou mais;
 Reduz o consumo de energia em até 20%;
 Reduz custos de manutenção em até 35%;
 Reduz o consumo de lubrificantes em até 50%;
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 Maximiza a disponibilidade do equipamento e a eficiência operacional;


 Melhora significativa da segurança operacional.

4.3 LUBRIFICANTES LIQUIDOS

Os lubrificantes líquidos são normalmente os mais utilizados na


lubrificação, pelo fato de ter um elevado ponto de fluidez. Esse lubrificante
sofre bastante com reações externas, como: corrosão, temperatura e
contaminantes.
Os óleos lubrificantes, antes de serem colocados à venda pelo fabricante,
são submetidos a ensaios físicos padronizados que, além de controlarem a
qualidade do produto, servem como referência para os usuários.
Podem ser subdivididos em: óleos minerais puros, óleos graxos, óleos
compostos, óleos aditivados e óleos sintéticos.

4.3.1 Óleos minerais


Os óleos lubrificantes de base mineral são extraídos do petróleo e são os
óleos mais usados em tratores e máquinas agrícolas. De acordo com sua
estrutura molecular, são classificadas em óleos parafínicos ou óleos naftênicos.
Os óleos parafínicos são bastante utilizados na fabricação de lubrificantes
automotivos, por possuírem um melhor comportamento de viscosidade e
também a variação de temperatura
Os óleos minerais naftênico podemos classificar como um óleo sendo
oposto aos parafínicos. O naftênico contido nele faz com que esse tipo de
lubrificante trabalhe em temperaturas baixas. Existe uma desvantagem nesse
tipo de óleo que é sua incompatibilidade com compostos sintéticos.

4.3.2 Óleo sintéticos


Segundo Simon (2012) esse tipo de lubrificante possui benefícios tal
como: alta viscosidade, compacto a oxidação, ponto de fluidez baixo e mantem
suas propriedades em elevadas temperaturas de trabalho.
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São produzidos em indústrias químicas que utilizam substâncias


orgânicas e inorgânicas para fabricá-los. Estas substâncias podem ser
silicones, ésteres, resinas, glicerinas etc.
Eles tendem na maioria das vezes, a possuir um bom comportamento de
viscosidade-temperatura com pouca tendência de coqueificação em
temperaturas elevadas, baixo ponto de solidificação em baixas temperaturas,
alta resistência contra temperatura e influências químicas.

4.3.3 Óleos graxos


São óleos de origem vegetal ou animal. Foram os primeiros lubrificantes a
serem utilizados, e satisfaziam as modestas necessidades da época em que
predominava a tração animal. Atualmente são pouco recomendados,
principalmente por não suportarem temperaturas elevadas, oxidando-se
facilmente, tornando-se rançosos e formando ácidos. Exemplos: óleo de
mamona, óleo de banha.

4.3.4 Características dos lubrificantes


Os óleos lubrificantes, podendo ser mineral quanto o sintético, são
utilizados na indústria atualmente e possuem características físicas que devem
ser observadas e estudadas antes da aplicação, que são: densidade,
viscosidade, índice de viscosidade, ponto de fulgor e ponte de fluidez.
Densidade: é a massa por unidade de volume de uma substância. Ela
existe para determinar a quantidade de matéria que está presente em uma
determinada unidade de volume. A grande importância da analise e estudo da
densidade dos óleos, é para sua conversão para conseguir chegar a conclusão
da quantidade de litros possui certa massa de óleo.
Viscosidade: é uma das principais características a serem analisadas em
um óleo lubrificante. Resumindo a viscosidade é a propriedade física de um
fluido que quando escoa demonstra sua resistência ao cisalhamento
interno. Existem vários fatores a ser analisado para o estudo da viscosidade do
óleo como: velocidade, pressão, temperatura e folgas.
Índice de viscosidade: pode-se definir índice de viscosidade como o
número que indica a mudança de viscosidade de acordo com o aumento ou a
diminuição da temperatura. Quando ocorre o aumento da temperatura o óleo
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tende a perder viscosidade, quando diminuir ocorrera o aumento da


viscosidade.
Ponto de fulgor: De acordo com Carreteiro (2006) ponto de fulgor é a
temperatura que o óleo atinge quando começa a liberar os primeiros vapores .
Ou seja, é a menor temperatura na qual um líquido irá se transformar em vapor
perto de sua superfície. A análise desse atributo é de grande importância, pois
o óleo não deve atingir esse ponto, para que não possa ocasionar a perca de
suas ações lubrificantes.
Ponto de fluidez: é quando em alguma situação o óleo é submetido a
baixas temperaturas mesmo assim ainda consegue fluir, Para Pauli (1997)
essa característica deve ser analisada para que quando ocorrer trabalhos em
ambientes muito frio, o lubrificante ainda consiga se manter apto para lubrificar.

4.4LUBRIFICANTES PASTOSOS (GRAXA)


Carreteiro (2006) define graxa como uma substancia semissólida formada
por derivados do petróleo e um sabão. As graxas são lubrificantes consistentes
feitos de óleo de base e um espessante (substância que pode aumentar a
viscosidade de um produto sem alterar suas propriedades) particularmente
selecionado. Aditivos são adicionados às graxas lubrificantes para intensificar
certas propriedades. As graxas lubrificantes são elementos estruturais,
especialmente quando usadas como lubrificantes de longa duração para que
haja uma lubrificação permanente.
As graxas são utilizadas nos locais onde os óleos lubrificantes não são
capazes de chegar, por causa do elevado ponto de fluidez, ou também, na
utilização de selo, para prevenir a entrada de agentes contaminantes. As
graxas mostram várias vantagens. Nos mancais de rolamentos permite boa
retenção, mínimo vazamento, eliminas contaminações, poucas aplicações e
baixo consumo. Os tipos de graxa são classificados e se diferenciam com base
no sabão metálico utilizado em sua fabricação.

4.4.1 Tipos e aplicações

- Graxa à base de alumínio


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Esse tipo de graxa tem grande resistência à água, possui uma ótima
estabilidade, pode ser empregada em temperaturas de até 71º C. Com aspecto
macia e fina.
Aplicação: mancais de rolamento de baixa velocidade e em chassis.
 
- Graxa à base de cálcio
Mole e incolor esse tipo de graxa também é resistente a água, pode-se
aplicá-la facilmente com o uso da pistola (ferramenta de lubrificação). Ela
apresenta uma resistência a temperatura de até 77º C.
Aplicação: chassis e em bombas d’água.

- Graxa à base de sódio


Tipo de graxa não resistente a agua, porem também possui uma
estabilidade estrutural razoável, podendo trabalhar sobre temperaturas de até
150 º C.
Aplicação: mancais de rolamento, mancais de rodas, juntas universais,
dentre outros.
 
- Graxa à base de bário
Resistente à água e com um bom equilíbrio estrutural em seu uso, tem a
característica de trabalho em altas temperaturas de até 150º C.
Aplicação: veículos automotivos e na aviação, principalmente.
 

- Graxa mista
Esse tipo de graxa, é feita através de uma mistura. É possível encontrar
graxas mistas á base de sódio-cálcio, sódio-alumínio e etc.

4.5 LUBRIFICANTES SÓLIDOS


Existem sim os lubrificantes sólidos. Eles são considerados sólidos por
não fluir como liquido e não ter a mesma forma pastosa das graxas, ele tem a
feição de uma areia muito fina.
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Os lubrificantes secos ou sólidos podem ter alta resistência à degradação


oxidativa e térmica e ainda possuem outras vantagens em relação aos demais
tipos de lubrificantes, exemplo : elevado limite de estabilidade, estabilidade a
temperaturas elevadas.
De acordo com Ronaldo P Carreteiro (2006) os lubrificantes sólidos são
divididos em dois grupos, os sólidos laminares e os sólidos de compostos
orgânicos de acordo com sua origem. Abaixo uma lista com os principais
componentes dos laminares e orgânicos.

Laminares: Orgânicos:
- Grafita - Parafinas
- Bissulfeto de molibdênio - Ceras
- Bissulfeto de tungstênio - Sabão
- Mica - Gorduras
- Talco - Plástico em geral
- Sulfato de prata
- Bórax

4.6 METODOS DE LUBRIFICAÇÃO

Existem várias formas de lubrificar maquinas e equipamentos dentro de


uma indústria. São divididos em sete grupos: por gravidade, por capilaridade,
por salpico, por anel, por imersão, por sistema forçado e por graxa.

4.6.1 Por gravidade


• Lubrificação Manual
A lubrificação manual é feita por meio de almotolias e não é considerada
muito eficiente, pois, não produz uma camada homogênea de
lubrificante.Grando (2008) defende que um dos fatores da ineficácia desse
método é pela dependência da mão-de-obra humana.
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• Copo com agulha ou vareta


De acordo com Carreteiro (2006) diz que nesse processo pode-se obter
um controle de quantidade e lubrificantes que será usado, essa é uma das
vantagens dessa técnica.
Esse processo é basicamente uma agulha da qual a ponta fica sobre o
eixo. Quando acontece o giro do eixo, no caso um movimento alternado a
agulha, assim é liberado o fluxo de lubrificantes continuo de acordo com o
movimento do eixo.

• Copo conta gotas


Esse sistema é um dos mais utilizados na lubrificação industrial,
apresenta também o benefício de regular a quantidade de lubrificante inserido
no mancal.

4.6.2. Por capilaridade


•Copo com mecha 
Carreteiro (2006) define que nesse sistema o lubrificante é aplicado
através de um pavio que fica molhado com óleo. O escoamento vai variar de
acordo com a temperatura, do tamanho do pavio e da viscosidade do óleo
aplicado.

•Lubrificação por estopa ou almofada


Uma quantidade de estopa ou uma almofada feita de tecido éensopada
de lubrificante e colocada em contato com a parte de baixo do eixo. Por meio
de ação capilar o óleo escorre em direção ao mancal.

4.6.3. Por salpico


De acordo com Carreteiro (2006) comenta que esse tipo de lubrificação é
muito utilizado em motores. Esse método é dividido em dois modos: por anel
ou corrente e por colar
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 •Lubrificação por anel ou por corrente


Nesse método existe um anel fixado no eixo, onde sua parte inferior está
mergulhada no óleo, de acordo com a rotação do eixo o anel se movimenta
levando o lubrificante para o ponto de contanto entre eles.
Pauli (1997) cita que se acontecer da necessidade de uma quantidade
maior de lubrificante, recomenda-se o uso de corrente invés de um anel para
distribuir o óleo.

•Lubrificação por colar


Segundo Grando (2008) cita que na lubrificação por colar o sistema
utilizado é o mesmo do anel, só que o mesmo é substituído por um colar que
faz o transporte do óleo por meio das ranhuras existentes nele. Emprega-
se esse método em eixos de maior velocidade ou quando se quer óleo
mais viscoso.·. 

4.6.4Por imersão
As peças são mergulhadas totalmente em um recipiente com óleo. O
excesso de lubrificante é dividido entre as outras peças através de cortes das
outras peças. Utiliza-se essa forma de lubrificação em mancais de rolamentos
de eixos horizontais, e em caixas de engrenagens.
De acordo com Carreteiro (2006) fala que nesse método o óleo além de
lubrificar ele age como resfriador, então é necessário um controle constante da
utilização.

4.6.5Por sistema
 Lubrificação por perda
Segundo Grando (2008) cita que esse método ocorre por meio de uma
bomba que recolhe o lubrificante de um reservatório e o força entre as
superfícies.
 Lubrificação por circulação
A lubrificação acontece por meio de um bombeamento de óleo até o
local desejado, em seguida o óleo circula pela peça e volta para o reservatório.
Ocorrendo assim uma circulação.
4.6.6 Por graxa
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•Lubrificação manual com pincel ou espátula


De acordo com Pauli (1997) esse método acontece quando a graxa é
depositada sobre o local de aplicação com um pincel ou uma espátula.
É um método que por meio de um pincel ou espátula aplica-se uma
película de graxa sobre o material desejado.
•Lubrificação manual com pistola
De acordo com Carreteiro (2006) fala que a lubrificação manual com
pistola, aquela onde o lubrificante é aplicado por meio de uma ferramenta de
lubrificação chamada pistola.

•Copo Stauffer
De acordo com Grando (2008) fala que a lubrificação nesse método
ocorre quando acontece o movimento da tampa do copo onde a graxa é
depositada.
Nesse sistema de lubrificação copos com graxas, seguram a tampa e a
graxa é induzida a sair pela abertura, localizada na parte de baixo de copo.

•Lubrificação por enchimento


 É basicamente a aplicação de graxa até a metade do reservatório.
Utilizam-se muito nos mancais de rolamento.

4.7 ADITIVOS
Segundo Carreteiro e Belmiro (2006) A junção de aditivos dá uma melhor
característica aos lubrificantes, permitindo controlar a sua eficácia e qualidade,
além de possibilitar o direcionamento do seu uso.
De acordo com Matos (2011), existem dois principais tipos de aditivos
para os lubrificantes, o primeiro é o tipo que causa uma alteração física no
lubrificante, alterando o ponto de fluidez, viscosidade, espuma e outras
características físicas. O segundo, adquiri a função de alteração na química do
lubrificante, excluindo algumas ameaças como, por exemplo: oxidação,
agentes químicos e outros.
Aditivos são basicamente substâncias que existem na formulação de
óleos e graxas para adiciona-los certas propriedades, entre elas: o aumento da
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resistência a oxidação e corrosão, elevar o índice de viscosidade, evitar


geração de resíduos de carbono.

4.8 LUBRIFICAÇÕES DE EQUIPAMENTOS

4.8.1Mancais
Budynas (2011) define mancal como uma peça que serve de suporte para
as partes móveis, geralmente é encontrado em praticamente todos os tipos de
maquinas.
Esse equipamento é de suma importância para o bom funcionamento
mecânico de várias máquinas.
Os mancais se dividem em dois tipos, que são:

- Mancais de deslizamento
Carreteiro (2006) cita que a lubrificação desse elemento de máquina é de
grande importância, visto que por meio dos mancais de deslizamento é que
acontece o amortecimento das vibrações.
Nos mancais de rolamento é necessária uma lubrificação constante por
serem elementos sujeitos as forças de atrito.

-Mancais de rolamento
De acordo com Carreteiro (2006) estabelece que algumas condições
influenciam no funcionamento desse tipo de mancal como: velocidade de
trabalho, a carga e a viscosidade do lubrificante.

Os principais fatores que fazem com que o mancal tenha um bom


funcionamento são a carga, velocidade de trabalho e viscosidade do
lubrificante. Nos mancais de rolamentos a lubrificação pode ser feita tanto por
óleo quanto por graxa. Quando a escolha para lubrificar é o óleo deve se levar
em consideração sua viscosidade.
A graxa é um bom lubrificante para mancais de rolamento, por apresentar
algumas vantagens sobre o óleo, possui a necessidade de uma quantidade de
reposição menor, tem o intervalo maior para troca e por fazer também uma boa
vedação.
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4.8.2 Lubrificação de engrenagem fechada


Niemann (2010) diz que um fator importante é a quantidade correta de
lubrificante aplicado, pois se for uma quantidade pequena acontecerá à falta de
lubrificação e se for uma alta quantidade levara a uma temperatura elevada.
As engrenagens precisão de uma camada fina de óleo para que não
ocorra contato direto entre os dentes. Sua lubrificação pode ser feita por
circulação ou por salpico.

4.8.3 Lubrificação de engrenagem aberta


Nos equipamentos que possuírem engrenagens abertas deve-se possuir
uma lubrificação periódica, com intervalos de trocas razoáveis. As engrenagens
abertas trabalham e expostas ao ambiente, é indicado um óleo lubrificante mais
econômico levando em consideração que a perda é muito grande. A
lubrificação nesses equipamentos pode ser feita por salpico.

4.8.4 Lubrificação de corrente


O principal motivo para mal funcionamento das correntes é a falta de
lubrificação. De acordo com Carreteiro (2006) a lubrificação de correntes
acionadoras é feito por vários processos, sendo eles: manual, gotejamento,
banho e até mesmo lubrificação forçada. Normalmente a lubrificação é feita por
gotejamento, onde se é aplicado gotas de lubrificantes entre os conectores e os
pinos em sua parte inferior.
O índice de perda na lubrificação de correntes é auto por esse motivo é
indicado utilizar um óleo mais econômico.
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4.9 GESTÃO DA LUBRIFICAÇÃO

Segundo Otani e Machado (2008) A falta de um bom planejamento de


lubrificação muitas vezes pode trazer danos a produção irreversíveis como a
parada da produção.
De acordo com Mobley (2007) umas das atividades primordiais da
manutenção industrial é a lubrificação industrial, pois a mesma é de extrema
importância para garantir a disponibilidade operacional e a eficácia das
maquinas. A execução da atividade de lubrificação em si, fundamentada nos
planos preventivos de manutenção.
Uma correta gestão da lubrificação industrial tem como objetivo examinar
o monitoramento e o controle dos recursos técnicos e materiais, por exemplo,
mão de obra, lubrificantes e ferramentas para aplicação correta.
É a lubrificação preventiva que possibilita a indústria manter integridade
de seus equipamentos diminuindo custos, sem comprometer a disponibilidade,
a segurança e a confiabilidade. Com isso sempre manter os planos de
lubrificação em dia é fundamental para que a produção e a disponibilidade de
equipamento estejam sempre ativas.
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5 METODOLOGIA

O projeto de pesquisa buscará de forma bibliográfica relatar a eficiência


do processo de lubrificação, associado a o uso de lubrificantes devidamente
corretos, para assim acontecer uma melhor gestão de manutenção, se
baseando em estudos e artigos relacionados sobre o tema.
De acordo com Rodrigues (2007, p.02) “a metodologia é um conjunto de
abordagens, técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e
resolver problemas de aquisição objetiva do conhecimento, de uma maneira
sistemática”.
Por meio de artigos, trabalhos de outros autores e fontes da internet
publicados nos últimos 13 anos, tendo como palavras chaves: lubrificação
Industrial, lubrificantes mecânico, e métodos de lubrificação, será possível de
uma maneira breve descrever os processos estudados, e a sua importância na
indústria.
Desse modo, será possível com a análise do material, se ter uma noção
para o entendimento das técnicas de lubrificação e do uso correto de
lubrificantes, visando diminuir custos sem comprometer a disponibilidade, a
segurança e a confiabilidade da máquina ou equipamento.
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6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e


do Trabalho de Conclusão de Curso.

2019 2019
ATIVIDADES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Escolha do tema. Definição do
problema de pesquisa
x x X

Definição dos objetivos,


justificativa.
x X X

Definição da metodologia.
X X
Pesquisa bibliográfica e
elaboração da fundamentação
teórica. X X

Entrega da primeira versão do


projeto.
X

Entrega da versão final do projeto.


X

Revisão das referências para


elaboração do TCC.
X X X

Elaboração do Capítulo 1.
X X
Revisão e reestruturação do
Capítulo 1 e elaboração do
Capítulo 2. X X
Revisão e reestruturação dos
Capítulos 1 e 2. Elaboração do
Capítulo 3. X X

Elaboração das considerações


finais. Revisão da Introdução.
X
Reestruturação e revisão de todo o
texto. Verificação das referências X
utilizadas.

Elaboração de todos os elementos


pré e pós-textuais.
X

Entrega da monografia.
X

Defesa da monografia.
X

7REFERÊNCIA
20

BUDYNAS, Richard G; NISBETT, J Keith. Elementos de máquinas de Shigley.


8.ed. Porto Alegre. Amgh, 2011. 1084 p.

CARRETEIRO, Ronald P; BELMIRO, Pedro Nelson A. Lubrificantes e


lubrificação industrial. 1. Ed. Rio de Janeiro. Inter ciência, 2006.

GRANDO, Enrico Giorge. Métodos de aplicações de lubrificantes. 2010.


Monografia (Graduação em Engenharia Mecânica) – Faculdade de Engenharia
de Bauru, Universidade Estadual Paulista, Bauru, 2010.

MANUNTENÇÃO EM FOCO,Carlos Cyrino.Lubrificação e seus métodos.


Disponível em: <https://www.manutencaoemfoco.com.br/lubrificacao-e-seus-
metodos/> Acesso em: 01 de maio, 2019.

PAULI, Evandro Armini; ULIANA, Fernando Saulo. Lubrificação mecânica.


1997

RODRIGUES, William Costa. Metodologia Científica, 2007. Disponível em: .


Acesso em: 18/08/2015.Disponível em:
http://i.femc.edu.br/enade/wp-content/uploads/2013/08/TUDO-METODOLOGIA-
CIENTIFICA.pdf Acesso em: 07 de maio, 2019.

SILVA, Wellington Pereira. Lubrificação de equipamentos industriais. 2017.


Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em
Engenharia Mecânica) – Faculdade Pitágoras, Poços de Caldas, 2017

SIMON, C Tung; GEORGE, E Totten. Lubrificantes e testes automotivos.


São Paulo. SAE International, 2012. 518 p.

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