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Tratamento:
Iodo, ácido salicílico e ácido benzoico em solução alcóolica: O ácido benzóico apresenta uma
ação fungistática que impede a proliferação e o crescimento dos fungos. O iodo, apresenta ação
fungicida, eliminando os fungos por reação química ou por adsorção. O ácido salicílico além de
ser empregado como antisséptico, no produto tem por finalidade promover a remoção gradual da
camada córnea da pele, facilitando assim a penetração do Iodo.
As reações adversas mais frequentes incluem em irritação cutânea, sinais de salicismo (tontura,
dor de cabeça contínua, confusão, respiração rápida), coceira e vermelhidão da pele.
Interações medicamentosas: evitar fármacos que contenham ácido acetilsalicílico ou salicilatos, e
evitar o uso simultâneo de outros medicamentos tópicos que contenham esfoliantes, álcool,
sabões abrasivos, produtos que ressequem a pele.
Ciclopirox olamina 1%. - Amorolfina 0,025% - Terbinafina 1%. - Vaselina salicilada ou ureia
20.
UNIFACIMED – Centro Universitário
Av. Cuiabá, 3087 - Jd. Clodoaldo - 76.963-665 - Cacoal/RO
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Tratamento oral lesões pele e pelo: - Griseofulvina, Terbinafina, Cetoconazol, Itraconazol,
Fluconazol: Sendo que estes atuam em sua maioria na membrana celular, excetuando-se a
griseofulvina, que atua na síntese do ácido nucleico.
As micoses cutâneas são infecções fúngicas localizadas nas camadas superficiais da pele e
podem ser causadas por dermatófitos, leveduras ou fungos filamentosos não dermatófitos.
As micoses cutâneas, sobretudo as onicomicoses, algumas vezes são de difícil tratamento, e as
recidivas costumam ser frequentes, o que, em parte, pode ser atribuído à falta de adesão ao
tratamento pelo alto custo dos medicamentos, tratamento prolongado, má utilização ou
descontinuidade do fármaco, ineficácia ou resistência à droga e efeitos colaterais, como
hepatotoxicidade e manifestações gastrointestinais. O sucesso do tratamento está vinculado tanto
ao correto diagnóstico e prescrição adequada quanto à total adesão ao tratamento pelo paciente, o
que muitas vezes implica em persistência e alterações de hábitos, que devem ser orientados pelos
profissionais.
Os principais grupos de antifúngicos sistêmicos comumente utilizados para o tratamento de
micoses superficiais e cutâneas são:
A classe dos azóis apresenta uma toxicidade relativamente baixa, sendo mesmo alguns dos seus
elementos quase atóxicos. Por norma, são fármacos seguros e bem tolerados. A reação adversa
mais frequentemente observada consiste num desconforto gastrointestinal como náuseas,
vómitos, dor, distensão abdominal e diarreia. Podem ainda ocorrer cefaleias e exantema cutâneo.
Existem registos de anormalidades nas enzimas hepáticas (aumento das transaminases e
bilirrubina) e, muito raramente, hepatite clínica.
As micoses subcutâneas podem ser introduzidas de forma traumática através da pele. Podem
envolver camadas mais profundas da derme, do tecido subcutâneo e do osso, mas não
costumam se disseminar para órgãos distantes. O curso clínico mostra-se crônico e insidioso.
Iodeto de potássio para tratamento das formas cutâneas. – Solução saturada, sendo administrada
20 gotas, três vezes ao dia, para adultos (corresponde a dose diária de 3g).
– Crianças devem tomar doses menores (metade). Tratamento deve ser mantido por, pelo
menos, duas semanas após a cicatrização total das lesões, que, na maioria dos casos, se dá em
torno da sexta semana. – A utilização de pomadas de iodeto de potássio a 10% tem efeito
semelhante ao tratamento oral
• Itraconazol e anfotericina B em casos de esporotricose extracutânea e alguns casos de cutânea
disseminada. – Itraconazol 100mg/dia – duração depende da resposta clínica. – Anfotericina B
- IV – na dose máxima acumulativa de 3g.
A anfotericina B: É um antibiótico poliênico derivado do Streptomyces nodosus, cujo
mecanismo de ação, se baseia na ligação com os esteróis da membrana celular, provocando
uma alteração funcional com saída de metabólitos essenciais, nucleotídeos e proteínas, levando
à morte celular. Aumenta a atividade da 5-fluorocitosina porque facilita a sua entrada através
da membrana citoplasmática. As reações adversas mais comumente relatadas em estudos
clínicos controlados e abertos foram calafrios (16%), aumento de creatinina sérica (13%),
pirexia (10%), hipocalemia (9%), náusea (7%) e vômito (6%).