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MANUTENÇÃO EM
ELEMENTOS DE
AUTOMOTIVOS
Antenor Vicente
Sumario:
APRESENTAÇÃO..................................................................................4
1. CORREIAS.......................................................................................5
2.ELEMENTOS DE VEDAÇÃO...............................................................11
3. ROLAMENTOS................................................................................19
4. ENGRENAGENS .............................................................................27
5. FILTROS .......................................................................................30
6.CABOS DE AÇO...............................................................................34
7. CORRENTES...................................................................................40
8. BOMBAS........................................................................................43
9. ACOPLAMENTOS ...........................................................................49
11. LUBRIFICAÇÃO............................................................................55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................63
Apresentação:
Objetivos:
A quantidade de correias no carro não é a única variação que se deve considerar na hora da
vistoria. A vida útil e a aplicabilidade de cada uma delas também mudam dependendo da
marca e do veículo. A quilometragem média recomendada para troca, por exemplo, é de 40 a
50 mil km, mas existem fabricantes que garantem uma durabilidade de até 120 mil km. O
mais importante é checar as correias a cada 20 mil km, mesmo que a montadora recomende
períodos para substituição, expressos no manual do proprietário. Cada veículo passa por um
processo de deterioração diferente, que depende das condições de piso, quilometragem
diária percorrida, cuidados e manutenção.
Inspeção– As correias ficam quase sempre na frente do motor. A sincronizadora deve estar
permanentemente coberta, pois qualquer impureza pode ocasionar quebra, comprometer o
bom funcionamento do sistema e até o empenamento das válvulas. O rompimento ou falha
das outras correias também pode levar a panes de outros componentes, como o
superaquecimento do motor e a descarga da bateria.
A vistoria das correias é quase toda visual. Retire a capa protetora e verifique o espaço entre
as correias e os dentes das engrenagens. Não pode haver folga, trincas ou rachaduras em
toda a sua extensão. A existência de óleo ou qualquer outra impureza nas correias também
compromete a vida útil.
Obs.: o desgaste deve acontecer por igual. A falta de dentes ou deterioração intensificada
em apenas alguns pontos podem indicar problemas
em outros sistemas ou até montagem irregular (veja
quadro de defeitos).
No caso das correias dentadas, é necessário
vistoriar também os rolamentos esticadores, que
auxiliam na movimentação.
É muito importante realizar a Manutenção
Preventiva. O custo e o tempo de reparação são
bem menores que o trabalho corretivo, que,
dependendo do veículo, pode ter o valor aumentado
em 10 vezes e ocupar a oficina pelo menos por três dias.
Manuseio:
Tensionamento:
O correto tensionamento é um fator importantíssimo para assegurar a
durabilidade da correia e o bom funcionamento do motor. Com a correia
instalada e tensionada na correta posição do sincronismo, recomenda-se
que após sua instalação o girabrequim seja movimentado manualmente
até que se obtenha duas voltas completas. Tal procedimento assegura o
perfeito assentamento da correia. Após este procedimento, deve se
novamente ser verificada a tensão e o sincronismo da correia
http://www.bosch.com.br/br/autopecas/produtos/correias/dicas.htm
Matéria elaborada com auxílio de Pedro Luiz Scopino, consultor do oficina Brasil, instrutor técnico e proprietário da
Auto Mecânica Scopino, localizada na zona Norte de São Paulo. http://arquivo.oficinabrasil.com.br/noticias/?COD=1246
Reclamação mais comum, talvez a única: Ruído (assovio), proveniente do contato irregular
da correia na face lateral interna da aba da polia, podendo levar a correia a desfiar,
danificando todo o sistema de sincronismo do motor.
Causa: Deslocamento excessivo da correia, provocado por desalinhamentos entre os
diversos apoios da correia, ou seja, polias de desvio, tensionador e polias de engrenagem.
Existem diversas causas que podem provocar esses desalinhamentos, por exemplo
podemos citar o desgaste excessivo do virabrequim, que em última análise acaba
provocando um deslocamento das polias de engrenagem, ou outro exemplo, devido à
excessiva tensão da correia, aplicada
indevidamente no momento da montagem, o que provocaria, além de desgastes acentuados
nos dentes das polias de engrenagem, também uma deformação excessiva das polias,
deixando-as desalinhadas em relação à correia.
Uma outra causa possível, são os pequenos impactos frontais sofridos pelo automóvel,
comprometendo desta forma todo o alinhamento original do sistema de sincronismo.
Solução: Observar a melhor centralização possível da correia sobre a polia, em caso de
existência do desalinhamento, pode-se utilizar arruelas a fim de corrigir o desvio angular.
Observações importantes: A cada troca de correia, no período indicado pelo fabricante do
veículo, também é imprescindível a substituição do tensor e da polia do sistema em questão,
embora possa estar aparentando giro suave durante manuseio. Devido ao longo período de
utilização, é normal que a polia apresente liberdade de giro, mesmo estando com problemas
de lubrificação ou de seu sistema de vedação, motivo pelo qual não deve ser reutilizada, pois
pode comprometer todo o trabalho, causando grandes custos de retrabalho, além de
arranhar a imagem da Oficina/Centro Automotivo responsável.
Para atender necessidade de um trabalho tecnicamente correto, já é possível encontrar no
mercado, o Kit de polia e tensionadores acompanhado da correia de sincronismo e de
serviços.
Manutenção Preventiva: O reparador deve, de forma continuada, solicitar a seus clientes,
que façam revisões periódicas a cada 20.000 km, no sentido de diminuir o custo final de
manutenção do veículo,
Segurança!
Cuidado para não prensar os dedos ou parte da mão entre polia e correias!
Alinhamento:
Concentrando informações:
4. ELEMENTOS DE VEDAÇÃO:
VEDAÇÃO
Vedação:
ATENÇÃO!
Nunca utilize lixa de ferro na limpeza, pois poderá causar sulcos ou riscos profundos que
poderão acarretar vazamentos ou queima da junta, principalmente em bases de
alumínio.
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