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2010/2011
Desgaste e Corrosão
Orientado por:
Eng.º João Carrapichano
1. ÍNDICE
2. INTRODUÇÃO______________________________________________3
3. LUBRIFICAÇÃO_____________________________________________4
3.1. Regimes de Lubrificação___________________________________________5
3.2. Técnicas de Lubrificação___________________________________________6
3.3. Organizações que estudam a Lubrificação_____________________________7
4. LUBRIFICANTES_____________________________________________8
4.1. Tipos de lubrificantes_____________________________________________8
4.2. Óleos Lubrificantes_______________________________________________8
4.2.1. Produção__________________________________________________________8
4.2.2. Propriedades_______________________________________________________9
4.2.3. Métodos de Aplicação_______________________________________________10
4.3. Massas Lubrificantes_____________________________________________11
4.3.1. Produção_________________________________________________________11
4.3.2. Propriedades______________________________________________________11
4.3.3. Métodos de aplicação_______________________________________________12
4.3.4. Vantagens e Desvantagens___________________________________________13
5. EMPILHADORAS___________________________________________14
5.1. Empilhador Linde H 25T / H 30 T / H 35 T com motor a gás_______________14
5.1.1. Tipos de Lubrificantes_______________________________________________15
5.1.2. O que Lubrificar?___________________________________________________16
5.2. Empilhadora retráctil Paletrans PR 20_______________________________20
5.3. Empilhadora eléctrica traccionária PT16_____________________________21
5.4. Outros empilhadores_____________________________________________22
6. BIBLIOGRAFIA_____________________________________________24
7. ANEXOS__________________________________________________25
Com este trabalho pretendo dar uma visão geral do “mundo” da Lubrificação, como os
tipos, os vários lubrificantes usados e seus tipos, métodos de aplicação, etc.
Finalmente, e mais concretamente, este trabalho falará dos sistemas de Lubrificação
de vários tipos de Empilhadora, todo o tipo de lubrificantes utilizados e a sua manutenção.
3. LUBRIFICAÇÃO
Além dessa redução do atrito, outros objectivos são alcançados com a lubrificação:
Menor dissipação de energia na forma de calor;
Redução da temperatura;
Redução da corrosão;
Redução de vibrações e ruídos;
Redução do desgaste;
Quando os pontos de atrito das superfícies são cobertos por um lubrificante, o atrito
sólido é substituído pelo atrito fluido, isto é, passa a existir atrito entre as superfícies e o
lubrificante. Nestas condições, o atrito entre as superfícies será bastante reduzido.
SEM LUBRIFICAÇÃO
COM LUBRIFICAÇÃO
4.2.1.
Lubrificação por película espessa
Lubrificação
Elastohidrodinâmica
Lubrificação Limite
Lubrificação Mista
h
R=
∑ Ra
Sendo h a espessura da película lubrificante e R a a rugosidade das superfícies.
A espessura da película lubrificante (h) está representada na figura seguinte.
Uma zona para a qual R > 4-5 que corresponde à separação completa das duas
superfícies por uma película lubrificante. Este regime de lubrificação é
denominado “Lubrificação por película espessa”.
Uma zona intermédia em que existe algum contacto metálico suportando parte da
carga, sendo a outra parte suportada por efeito hidrodinâmico. Este regime é
designado por “Lubrificação Mista”.
NLGI National Lubricating Grease Institute (Instituto Nacional de Massas Lubrificantes dos
EUA) Organismo emissor de classificações de massas segundo a sua consistência.
4.2.1. Produção
a) Viscosidade
É a resistência ao movimento (fluxo) que um fluido apresenta a uma determinada
temperatura.
O método de medição mais empregado
actualmente é o de viscosidade cinemática. Neste
método, é medido o tempo que um volume de líquido
gasta para fluir (sob acção da gravidade) entre dois
pontos de um tubo de vidro capilar calibrado. A
unidade de viscosidade cinemática é expressa em
mm2/s, conforme o sistema internacional.
A viscosidade é uma das propriedades mais
importantes a serem consideradas na selecção de um
lubrificante, pois este deve ser suficientemente viscoso
para manter uma película protectora entre as peças
Figura 9 - Viscosímetros
em movimento relativo, e também não ser tão viscoso
que ofereça resistência excessiva ao movimento entre
as peças. As análises de viscosidade por capilaridade são reguladas pelas normas ASTM D445 e
D2161.
c) Ponto de Fluidez
É a menor temperatura que um óleo flui livremente, sob condições pré-estabelecidas
de ensaio. Esta característica é bastante variável, e depende de diversos factores como: origem
do óleo cru, tipo de óleo e processo de fabricação.
d) Densidade
É a relação entre o peso do volume do óleo medido a uma determinada temperatura e
o peso de igual volume de água destilada. Também é conhecida como massa específica.
A maior parte dos produtos líquidos de petróleo são manipulados e vendidos por
volume, porém, em alguns casos, é necessário conhecer o peso do produto. Conhecendo-se a
densidade, é possível converter volume para peso e vice-versa.
e) Cor
A coloração por transparência, pode fornecer indicações quanto ao tipo
de refinação mais ou menos rigorosa a que o óleo foi
submetido:
Uma coloração forte num óleo novo
indica tratamento pouco rigoroso;
Uma coloração leve significa boa
refinação;
Em óleos usados se a cor se encontrar
bastante carregada em relação ao óleo novo será Figura 10 - Óleos e as várias cores
sinal de forte oxidação.
Por gravidade
Por capilaridade
Por salpico
Por imersão
Por sistema forçado
Uma massa lubrificante pode ser definida como um material sólido a semi-sólido,
constituindo por um agente espesso (sabão metálico) disperso num lubrificante líquido (óleo).
O lubrificante líquido, que em geral compõe 70 a 95% em peso da massa, proporciona a
lubrificação propriamente dita, enquanto o agente oferece uma consistência semelhante ao
gel para manter o lubrificante líquido no lugar. Muitas vezes, acrescenta-se aditivos para
intensificar certas propriedades à massa. Devido a sua consistência semelhante ao gel, prefere-
se as massas em vez dos óleos em aplicações onde ocorreria um derrame de óleo, onde a
acção de vedação natural da massa é necessária ou onde é requerida a espessura extra da
película da massa.
Em geral, quase todas as massas amolecem em serviço, porém recuperam sua
consistência original quando deixadas em repouso.
4.3.1. Produção
Figura 14 - Ensaio de
Penetração
b) Ponto de Gota
Indica a temperatura em que a graxa passa do estado sólido ou semi-sólido para o
líquido. Na prática, esta medida serve como orientação para a mais alta temperatura a que
certa massa pode ser submetida durante o trabalho. Deve-se considerar como limite
operacional uma temperatura 20% inferior ao seu ponto de gota.
c) Estabilidade de massa
Define-se empilhadora como um veículo auto propulsor de três rodas (pelo menos),
projectado para levantar, transportar e posicionar materiais. As empilhadoras constituem um
dos equipamentos mais versáteis no transporte interno. Destina-se tanto à movimentação
vertical quanto horizontal de praticamente todos os tipos de materiais, sem limitações de
trajecto. As cargas são carregadas em garfos, com movimento para cima e para baixo, sobre
um quadro situado na parte dianteira do veículo. As rodas traseiras são direccionadas e as
frontais são de tracção, podem ser motorizadas ou manuais. É uma máquina onde o peso da
carga movimentada é balanceado por um contrapeso colocado na parte traseira do veículo.
As empilhadoras podem ser: a gasolina, a diesel, a gás, a álcool e a electricidade.
Os componentes principais
destas empilhadoras são: motor,
sistema hidráulico, comando
eléctrico/electrónico, travões,
direcção e instalação eléctrica. No
nosso caso, será objecto de estudo
o Motor e o Sistema Hidráulico,
porque são os componentes que
utilizam mais a Lubrificação para o
seu funcionamento.
São equipadas com motores a gás de 4 cilindros a quatro tempos. O motor, além de
promover o movimento da empilhadora, também acciona as bombas hidráulicas, através de
um certo número de rotações dependente das cargas. Através de um circuito de refrigeração
fechado, estes motores são arrefecidos. Para a lubrificação do motor, é usada uma bomba de
lubrificação no cárter através de um canal de circulação.
Os motores de combustão interna montados nestes empilhadores caracterizam-se
pela sua tecnologia mais moderna e têm as seguintes vantagens:
Alto binário do motor;
Poupança de combustível;
Poucas emissões de gases de escape;
Silencioso
Óleo do Motor
Óleo Hidráulico
Aplicação mais dura: Óleo hidráulico ISO-L-HM 100 segundo ISO 6743 - 4
Temperatura média constante> 80°C
Massa Lubrificante
Inspeccionar o
nível de óleo do motor e
do sistema hidráulico
o No mínimo, óleo
Figura 21 - Lubrificação das Correntes
do motor deve ser mudado todos os 12 meses;
Antes de ser aplicada a massa consistente, a sujidade deverá ser limpa com um
jacto de vapor;
Lubrifique através nos niples de lubrificação até que a massa lubrificante saia
lateralmente.
Lubrificação
· Lubrificar todas as peças móveis
· Lubrificar rolamentos dos roletes que suportam a bateria.
· Lubrificar correntes de elevação com spray para correntes.
· Lubrificar as pistas de rolamento dos perfis da torre de elevação
· Engraxar rolamentos das polias das correntes e das mangueiras
· Engraxar engrenagem e pinhão do motor de direcção eléctrica / redutor da tracção.
Sistema hidráulico
Óleo mineral
Viscosidade de 46cSt @ 40°C, DIN 51524
Redutor de tracção
Sistema Hidráulico
Óleo mineral
Viscosidade 40ºC cSt68
Redutor de tracção
Óleo mineral
Viscosidade 40ºC cSt90
Corrente de Elevação
Óleo 90/Molysil
Guia Ascendente
Massa lubrificante de Lítio NLGIo
Hidráulica Bartran HV 32
Fluído hidráulico de base mineral, de elevado rendimento com elevado índice
de viscosidade, contendo aditivos anti-desgaste isentos de zinco aliado a uma excelente
capacidade de filtragem. As suas características principais são: densidade a 15 °C = 0,872 g/ml
(ASTM D1298); Indíce de viscosidade = 155 (ASTM D2270); e viscosidade cinemática a 40 °C =
22 mm2/s (ASTM D445).
http://www.sintetica.pt
http://www.crowmatec.com.br
http://www.nordhydraulic.se/
http://www.bp.pt
http://www.total.pt/
http://barloworld.stet.pt/index.cfm?sec=1302040400
http://www.grupovei.pt/detalhe.aspx?fid=1222
http://www.lubrificantes.net/lub-001.htm
http://www.bozza.com/quem/hist_lub.asp
http://www.linde-mh.pt/lindept/content?
http://www.motorep.com.br/partec.asp