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LUBRIFICAÇÃO

DA ORIGEM À APLICAÇÃO
ATRITO: A FORÇA OCULTA

No nosso dia-a-dia, realizamos uma série de ações que nos


levam aonde devemos e queremos ir, seja através de uma
simples caminhada, ao mudarmos um móvel de posição em
nossa sala, e até a locomoção de um carro. Mas como isso
é possível, se não vemos nada mais além de um passo
dado, ou de certa distância é percorrida? Será magia, ou
algo sobrenatural?
Não, nenhuma das alternativas anteriores está correta. O
motivo para que você possa dar um simples passo está
relacionado a um fenômeno da física, chamado ATRITO, ou
FORÇA DE ATRITO.
DEFINIÇÃO DE ATRITO
O Atrito é a interatividade de
resistência que um corpo
desenvolve quando ele se
movimenta sobre outro, ou seja, é
a dificuldade resultante que um
material tem em deslizar sobre
outro. Em geral, a força que um
corpo aplica resulta em um
movimento que se opõe ao outro
corpo.
Isso acontece quando nós damos
um passo ao caminhar. Exercemos
uma força para trás e o solo
impulsiona o homem para frente,
como mostrado na figura ao lado.
ETAPAS DO ATRITO

Como mostra a figura,


durante o movimento, uma
das superfícies em contato
gera uma força de atrito,
que, por consequência faz
com que a outra superfície
em contato gere uma força
motriz, de sentido oposto,
que origina o
deslocamento do objeto.
TIPOS DE ATRITO
Quando se fala em Atrito, existem dois tipos de Força de Atrito:

• ATRITO ESTÁTICO

 Atrito que ocorre


antes do movimento dos
corpos, ou quando a
força não é suficiente
para mover o objeto.
Geralmente, a energia
usada para mover um
objeto parado é grande.
TIPOS DE ATRITO
• ATRITO CINÉTICO

 Atrito que ocorre


após o início do
movimento dos
corpos. A quantidade
de energia
empregada é bem
menor do que no
Atrito Estático.
DESCRIÇÃO DO DESGASTE
DURANTE O ATRITO
Como demonstrado na figura ao
lado, durante o contato das
superfícies, os pontos mais altos
entre elas, conhecida como
PICOS, entram em contato. Ao
se tocarem, é gerado calor entre
eles, originando pontos de
uniões entre as superfícies,
chamadas de
MICROSSOLDAS. Com a
continuação do movimento, as
microssoldas se rompem,
originando o desgaste.
OS PRÓS E CONTRAS DO
ATRITO
Muitas pessoas se perguntam: Para que existe atrito? A
resposta está bem mais à vista de todos do que imaginamos.
Quando você se senta em uma cadeira, é o atrito que mantém
seu corpo preso na cadeira, ou quando você dirige um carro, o
atrito da superfície do pneu sobre o solo é que garante o
movimento do carro. Mas o mesmo atrito que possibilita tais
coisas, é, em determinados casos, indesejável. Como exemplo,
as partes móveis de um motor, que com o tempo de
funcionamento, se desgaste em virtude do atrito.
No entanto essa força não pode deixar de existir, pois se ela
não existisse, o movimento também não existiria. Mas isso
pode ser atenuado? A resposta, veremos em uma pequena
viagem pela História da Humanidade.
EGITO: O BERÇO DA TECNOLOGIA.
O NASCIMENTO DA TRIBOLOGIA

Na História do homem, há
relatos de grandes feitos,
principalmente na tecnologia,
em construções de cidades e
monumentos. Tomemos como
exemplo os egípcios. Eles
ergueram as grandes
Pirâmides. E eles também
tiveram seus problemas em
relação com o atrito. Alguns
materiais eram transportados
de fontes com cerca de 800 km
de distância.
Essa tarefa de trazer esses blocos de pedra demorava
dias, pois as pedras eram arrastadas em contato direto
com o solo. Com o tempo, eles observaram que apoiar
os blocos em troncos e rolá-los facilitava o transporte.
Nasce assim, a primeira solução contra o Atrito.
Durante os anos, os egípcios buscavam formas de
atenuar o desgaste de seus veículos de transporte.
Com o avanço da arquitetura e das ciências
tecnológicas na época dos Faraós, os egípcios se viram
em um grande dilema. Para realizar tais feitos, eles
buscaram um modo de atenuar a perda de tempo
originada do atrito, pois carregar os materiais
necessários para as construções era dispendiosa.
Surge, durante a Era Faraônica, a TRIBOLOGIA.
CONCEITO DE TRIBOLOGIA

Tribologia (do grego Tribos = esfregar, e logos = estudo ) é


a ciência que estuda as relações interativas de movimento
entre duas superfícies. Em outras palavras, é a ciência que
estuda as relações e causas do movimento em relação ao
atrito, visando a diminuição do desgaste entre as superfícies,
para se obter melhor conservação das mesmas.
Neste desenho encontrado em escavações, vemos os egípcios
aplicando os conceitos da tribologia.
ESTRUTURA DA TRIBOLOGIA
MODERNA

ATRITO SECO TRIBOLOGIA ATRITO MISTO

APLICAÇÃO (ÓLEOS
CIÊNCIA TRIBOLÓGICA TRIBOENGENHARIA
LUBRIFICANTES)

RESULTADOS OBTIDOS
PESQUISAS E ENSAIOS (DADOS SOBRE O ENGENHARIA DA
SOBRE O ATRITO DESGASTE E O ATRITO) LUBRIFICAÇÃO

ATRITO CAMADA ATRITO FLUIDO


E é no Egito que se tem os primeiros registros de uso de
substâncias para reduzir o atrito e o desgaste. Durante
escavações, foram encontrados registros de que, no ano
2600 a.C, o Faraó Ra-Em-Ka usava substâncias para diminuir
o desgaste existente em suas carruagens. Analises realizada
nos restos delas comprovaram que foram usados sebo de boi
e de carneiro, tendo assim, dado origem ao uso de
determinadas substâncias para funcionarem na redução do
desgaste. Nasce, a partir desta data, os primeiros eventos de
uso da LUBRIFICAÇÃO.
CONCEITO DE
LUBRIFICAÇÃO
É processo pelo qual se usa
técnicas e/ou
procedimentos, onde se é
aplicado uma substância
entre duas superfícies em
contato durante um
movimento relativo, para
haver separação parcial ou
total entre elas, a fim de
reduzir o atrito e o desgaste.
POR QUE A LUBRIFICAÇÃO
DEVE EXISTIR?

A lubrificação hoje tem fundamental importância no cotidiano


de vários ramos da indústria. Se um rolamento de uma
máquina, ou as engrenagens do câmbio de um automóvel
não fossem lubrificados, o tempo de funcionamento deles não
seria o desejado, desgastando-se prematuramente, e assim,
o equipamento não funcionaria como o desejado.
A lubrificação trás inúmeras vantagens dentro da cadeia
industrial, tais como:

• Redução de Atrito;
• Controle da Temperatura;
• Aumento da vida útil do equipamento;
• Melhora e otimiza o funcionamento;
• Aumento do intervalo entre manutenções;
• Diminuição dos custos de manutenção.
Hoje, os custos efetivos com a lubrificação na manutenção
chegam a no máximo 3% do orçamento da manutenção. É
um valor irrisório, e por ser tão pequeno, tido como
desnecessário. Mas para título de informação, no Brasil, as
paradas de produção por quebra variam entre 25% e 45%,
das quais 50% são paradas por quebra de rolamentos, e
dessas quebras de rolamento, cerca de 80% são por falha de
lubrificação.
TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO
Existem cinco perfis de lubrificação:

• HIDROSTÁTICA: O lubrificante é introduzido sob pressão, para separar as


partes, afim de que as saliências entre as superfícies fiquem distantes umas
das outras. Não há movimento até que o lubrificante preencha todos os
espaços.
• HIDRODINÂMICA (Cunha de Óleo): A película lubrificante é formada pelo
movimento das duas superfícies em contato.
• LUBRIFICAÇÃO TOTAL: A espessura da camada lubrificante é superior à
soma das alturas das rugosidades. Por não haver contato das superfícies, o
desgaste e atrito são pequenos.
• LUBRIFICAÇÃO LIMITE: A espessura da película é apenas igual a soma das
alturas das saliências. O desgaste é considerável.
• LUBRIFICAÇÃO MISTA: Até que se inicie o movimento a camada de
lubrificante não tem espessura suficiente para separar totalmente as
superfícies (lubrificação limite). Quando se inicia o movimento, há a formação
da cunha de óleo (lubrificação total).
LUBRIFICANTES

São as substâncias que


tem como função realizar
a separação total ou
parcial entre duas
superfícies em contato.
Sua classificação se dá
em virtude de seu e
estado de matéria e sua
origem
FUNÇÕES DO LUBRIFICANTE
REDUÇÃO DE ATRITO:
A finalidade dos
lubrificantes é criar entre
as superfícies de contato
uma meio de separação
entre as superfícies de
contato, chamado de
PELÍCULA
LUBRIFICANTE, com
finalidade de reduzir o
desgaste.
FUNÇÕES DO LUBRIFICANTE

 CONTROLE DE
TEMPERATURA:
A película lubrificante
recebe o calor gerado
durante o contato entre
as superfícies, e o
distribui para todo o
fluído, homogeneizando
e dissipando o excesso,
refrigerando todo o
conjunto, evitando o
aquecimento excessivo.
FUNÇÕES DO LUBRIFICANTE

 CONTROLE DE
CORROSÃO: A
película
lubrificante evita o
contato das
superfícies
diretamente com o
oxigênio, evitando
assim a oxidação,
e sucessivamente
a corrosão.
FUNÇÕES DO LUBRIFICANTE

 LIMPEZA: O lubrificante
remove sedimentos
proveniente do eventual
desgaste dos componentes,
levando-os para o elemento
filtrante ou depositando no
fundo do reservatório,
mantendo o sistema limpo
(Detergente/Dispersante).
FUNÇÕES DO LUBRIFICANTE

• VEDAÇÃO: O
lubrificante impede que
partículas sólidas,
outros fluídos e gases
entrem no sistema.
Além disto, impede a
perda significativa do
lubrificante.
CLASSIFICAÇÃO DOS
LUBRIFICANTES

Os lubrificantes podem ser classificados, de acordo com seu


estado de matéria, em quatro classes distintas:

• LUBRIFICANTES SÓLIDOS;
• LUBRIFICANTES SEMI-SÓLIDOS;

• LUBRIFICANTES LÍQUIDOS;

• LUBRIFICANTES GASOSOS;
DEMONSTRATIVO DE USO DOS
LUBRIFICANTES NA INDÚSTRIA
LUBRIFICANTES SÓLIDOS

São os lubrificantes que tem formação cristalina. Eles geralmente criam


uma película de revestimento, atuando como lubrificante. São exemplos
de lubrificantes sólidos:

• GRAFITE;
• TALCO;
• MICA;
• BISSULFETO DE MOLIBIDÊNIO.
Grafite e Bissulfeto de Molibidênio
Os Lubrificantes Sólidos são usados, geralmente, em locais cujo índice
de contaminação do lubrificante é elevado, podendo prejudicar a ação
lubrificante. Como exemplo, as máquinas de Cardar Algodão, onde a
sujeira é elevada.

Máquina de Cardar
Algodão
PRÓS E CONTRAS DOS
LUBRIFICANTES SÓLIDOS
VANTAGENS DESVANTAGENS

• Estabilidade a temperaturas • Baixa resistência ao cisalhamento;


elevadas; • Aplicações limitadas;
• Elevado limite de elasticidade; • Endurecimento superficial quando
• Alto índice de adesividade; fica em alta exposição;
• Resistência à impurezas • Impregnação e sujeira do sistema.
abrasivas.
GRAXAS LUBRIFICANTES

São os lubrificantes que se encontram em estado semissólido,


pastoso ou com alta viscosidade. São responsáveis por cerca
de 10% do ramo da lubrificação. São formado de três
elementos:

• ELEMENTO ESPESSANTE;

• ÓLEO LUBRIFICANTE ;

• ADITIVO.
Graxa Lubrificante
ELEMENTO ESPESSANTE

É a substância responsável por manter o lubrificante no local,


atuando como o condutor do mesmo até o meio a ser
lubrificado. Funciona como uma esponja, que absorve o
lubrificante e o retém. Durante o trabalho, ele libera o
lubrificante, realizando assim a lubrificação do local desejado.
São compostos por substâncias chamadas sabões, que
podem ser de origem orgânica (sílica gel, betonite, etc.),
metálica (sódio, cálcio, alumínio, lítio.), e inorgânica ( poli-
uréia e fluorcabono).
ÓLEO

São substâncias responsáveis pela lubrificação. O óleo lubrificante é


usado para realizar a lubrificação do elemento mecânico. Ele pode
ser de origem mineral ou sintética, e fica retido no espessante. Será
visto em mais detalhes na sessão de Óleos Lubrificantes
ADITIVOS

Substâncias químicas responsável por dar características especiais ao


lubrificante, ou melhorar as já existentes. As principais qualidades que os
aditivos podem dar são:

 Aumento de adesividade;
 Antioxidantes;
 Anticorrosivos;
 Inibidores de ferrugem;
 Aditivos de alta-pressão, etc.
CARACTERÍSTICAS DAS
GRAXAS
Existe uma gama de características que as graxas precisam
possuir para garantir um bom desempenho. Abaixo serão
citadas as principais:

 Consistência: Capacidade da graxa que indica sua dureza


relativa e sua resistência à penetração;
 Estrutura: A aparência e características obtidas no contato
entre a graxa e determinada superfície;
 Filamentação: Capacidade da graxa criar fios ou filamentos
em sua estrutura;
 Adesividade: Capacidade de aderência em determinada
superfície;
 Ponto de Fusão ou Gotejo: Valor de temperatura onde a
graxa passa para o estado líquido.
PRÓS E CONTRAS DAS
GRAXAS LUBRIFICANTES

VANTAGENS DESVENTAGENS

• Dificuldade em verificar
• Baixo Custo; deterioração da graxa;
• Boa vedação; • Penetração de impurezas;
• Baixa Manutenção; • Menor dissipação de calor;
• Fácil aplicação. • Baixa resistência em altas
velocidades;
• Baixa resistência à oxidação.
LUBRIFICANTES LÍQUIDOS
São os lubrificantes no
estado líquido. São,
atualmente os
lubrificantes mais
empregados na
atualidade, em todos os
segmentos da Industria.
São responsáveis por
cerca de 83% da
utilização de lubrificantes.
O representante mais
conhecido é o óleo
lubrificante.
ÓLEOS LUBRIFICANTES

Os óleos lubrificantes são os


lubrificantes líquidos mais
utilizados em toda a história. Sua
aplicação abrange vários
segmentos, como a indústria têxtil,
naval, aeronáutico e aeroespacial.
Sem o uso dos óleos lubrificantes,
a indústria praticamente parava,
dada a sua multiaplicação. Os
óleos lubrificantes podem receber
aditivos para melhorar seu
desempenho. Este será o
lubrificante mais comentado
durante nossa apresentação.
CARACTERÍSTICAS DOS
ÓLEOS LUBRIFICANTES
Os óleos lubrificantes possuem características especiais que
conferem aos óleos as propriedades necessárias para sua
utilização, dentre elas:

• VISCOSIDADE: Capacidade de escoamento em determinada


superfície;
• ÍNDICE DE VISCOSIDADE: O fator de variação da viscosidade
em função da variação de temperatura;
• DENSIDADE: Indica o volume de uma massa a uma certa
temperatura.
ADITIVOS PARA ÓLEOS
LUBRIFICANTES
São os componentes químicos usados para adicionar novas
características ou melhorar as propriedades já existentes dos
óleos lubrificantes. Dentre os aditivos, estão:

Antioxidantes;
Anticorrosivos;
Antiespumantes;
Detergentes/dispersantes;
Melhoradores do Índice de viscosidade;
Agentes de extrema pressão;
Antidesgaste, etc.
CLASSIFICAÇÃO DOS
ÓLEOS LUBRIFICANTES

Existem inúmeras formas de classificação dos óleos. Hoje são mais


usados três tipos de classificação, que se baseiam nos seguintes
aspectos:

• Sua origem;
• Sua viscosidade;
• Tipo de utilização.
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO
SUA ORIGEM

Um dos primeiros critérios usados na classificação dos óleos


lubrificantes baseia-se na origem de sua matéria-prima de
composição e origem de sua fabricação. Sua classificação
divide-se em:

• Óleos graxos;
• Óleos minerais;
• Óleos sintéticos.
ÓLEOS GRAXOS

São os óleos cuja matéria-prima é oriunda de origem animal ou


vegetal. Eles foram os primeiros lubrificantes de estado líquido
usados durante a história. Como eram obtidos facilmente, logo
foram largamente empregados em vários ramos. Foram
empregados durante muito tempo, caindo em desuso com o
advento do petróleo. Hoje, ele é usado em casos específicos, não
sendo mais uma unanimidade na indústria.
ORIGEM DOS ÓLEOS GRAXOS

Os óleos graxos são divididos em duas fontes de origem:

• VEGETAL: Ex.: óleo de mamona, óleo de girassol, óleo de


algodão e óleo de babaçu.
• ANIMAL: Ex.: óleo de baleia, espermacete, sebo de
carneiro, banha de porco.
PRÓS E CONTRAS DOS ÓLEOS
GRAXOS
VANTAGENS DESVENTAGENS

• Baixo Custo; • Baixa resistência à oxidação;


• Fácil fabricação. • Alto índice de formação de
gomosidades;
• Formação de ácidos
• Rancificação;
• Envernização.
ÓLEOS MINERAIS
São os óleos lubrificantes produzidos a partir de petróleo.
Hoje o óleo lubrificante mineral é o mais utilizado no mundo,
devido a atual abundância de petróleo no mundo.
O advento do óleo mineral começou em 1859, quando Edwin
Laurentine Drake, conseguiu realizar a perfuração do primeiro
poço petrolífero, iniciando a exploração do petróleo. Com a
Revolução Industrial e o avanço tecnológico que as máquinas
empregavam, foi-se notando que o petróleo resistia melhor às
intempéries do que os óleos graxos , começando a serem
empregados nas máquinas industriais e em locomotivas,
primeiramente o petróleo cru. No entanto, o petróleo cru
possuía muitas impurezas.
Para suprir a necessidade de um óleo mais puro, as empresas
de petróleo começaram a buscar afinar e purificar o petróleo cru.
Surgiam, assim, as primeiras refinarias.
Existem três tipos de óleos lubrificantes minerais:

BASE PARAFÍNICA: Sua composição possui parafina, com


estrutura molecular em correntes. São resistentes à reações químicas
e de alta temperatura. Sua desvantagem é seu comportamento em
baixas temperaturas.
BASE NAFTÊNICA: Sua composição possui cadeias cíclicas. São
ideais para produção de lubrificantes que sejam utilizados em baixa
temperatura. A desvantagem é a incompatibilidade com materiais
sintéticos e elastômeros.
MISTOS: Sua composição leva a junção dos óleos de base
parafínica e naftênica, com características dos dois óleos, para
variadas utilidades.
PRÓS E CONTRAS DOS
ÓLEO MINERAIS
VANTAGENS DESVENTAGENS

• Inflamável;
• Uso em locais sem muita • Baixa resistência à cargas;
exigência;
• Não suporta altas temperaturas;
• Baixa Manutenção;
• Não suporta altas rotações;
• Fácil aplicação.
• Contaminação do meio ambiente.
ÓLEOS SINTÉTICOS
São os óleos lubrificantes que são produzidos artificialmente. Hoje
são o advento da lubrificação, devido aos inúmeros benefícios que
eles possuem. Sua fabricação se dá através de processos
químicos, onde são retirados todas as impurezas, além de
melhoramentos em suas características, para ter melhor
desempenho. São considerados os óleos top de linha.
O advento dos óleos sintéticos veio com a necessidade em alguns
países de produzir lubrificantes de outras fontes, já que o petróleo
era escasso. A Alemanha foi o berço do desenvolvimento de
lubrificação sintética. Na Segunda Guerra Mundial, praticamente
todos os tanques de guerra eram lubrificados com óleo sintético. E
com o surgimento do motor a jato, a lubrificação sintética ganhou
importância no cenário industrial.
CLASSIFICAÇÃO DOS
ÓLEOS SINTÉTICOS
Quando falamos em óleos sintéticos, classificamos em cinco tipos
de óleos:

• HIDROCARBONETOS SINTÉTICOS: São fabricados a partir de óleos de


origem mineral, onde sofrem processo de sinteticação, para eliminar as
impurezas. São usados na indústria automotiva.
• POLIÉSTERES: Formados a partir de éster em sua composição química.
São usados em casos especiais e sistemas hidráulicos.
• DIÉSTERES: Criados a partir ligações feitas entre os álcoois e ácidos. São
largamente usados na aviação
• BASE DE SILICONE: São feitos a partir de sílica, e são amplamente
empregados na indústria.
• POLIÉSTERES PERFLUORADOS: feitos a partir flúor ou
fluorclorocarbono, tem estabilidade contra reações químicas. No entanto,
ao ser elevado a temperatura, solta vapores tóxicos. São usados por
exemplo, em bombas geradoras de vácuo.
PRÓS E CONTRAS DOS ÓLEOS
SINTÉTICOS
VANTAGENS DESVANTAGENS

• Suporta cargas elevadas;


• Suporta altas rotações;
• Resiste à altas e baixas
temperaturas; • Alto custo de pesquisa e produção;
• Recomendados em locais de • Valor de mercado maior do que o
lubrificação especial ou onde o óleo mineral.
ambiente não permite contaminação
(Indústria alimentícia, Farmacêutica,
etc.);
• Não é inflamável;
• Boa relação custo x benefício.
PRODUÇÃO DOS ÓLEOS SINTÉTICOS
COM BASE DE HIDROCARBONETOS

No Brasil, considera-se óleo sintético a partir do 2º processo. Na


Europa, a partir do 4º processo.
CLASSIFICAÇÃO DOS ÓLEOS
SEGUNDO A VISCOSIDADE

Baseado em sua viscosidade, os óleos lubrificantes podem ser


classificados segundo a norma SAE (Society of Automotive Engineers –
EUA), composto de um número, que indica seu grau de viscosidade
precedido ou não da letra W, de WINTER, que significa INVERNO, e se
divide em:

• MONOVISCOSO: São os óleos que trabalham em um regime de


temperatura de relativa uniformidade. Sua viscosidade é baseada na
temperatura: quanto mais alta a temperatura, maior será a viscosidade ele.
Ex.: SAE 20 (verão), SAE W5 (inverno).
• MULTIVISCOSO: São os óleos que sua viscosidade se molda em virtude
da faixa de temperatura de trabalho, ou da temperatura ambiente. Em
ambientes frios, o óleo assume uma menor viscosidade. Em ambientes de
alta temperatura, ele assume uma maior viscosidade. Ex.: SAE 20W 50.
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O
TIPO DE UTILIZAÇÃO

Segundo o tipo de utilização, a API (American Petroleum Institute),


criou uma norma que classifica os óleos de acordo com o nível de
desempenho deles, ou seja, de acordo com o equipamento
realizará. Sua classificação é feito por meio de duas letras, onde a
primeira indica o combustível a ser utilizado e a segunda ao
trabalho que ele exerce.
Por exemplo, para motores de quatro tempos a gasolina, álcool ou
GNV, determinado óleo recebe a classificação SJ (S de Spark
Ignition = Ignição por Faísca, J descrevendo a evolução do óleo).
Já os óleos para motores a Diesel recebem classificação CI (C de
Compression Ignition = Ignição por Compressão, I da evolução do
óleo), e os de caixas de transmissão recebem a classificação GL
(GL de Gear Lubrificant = Lubrificante de engrenagem).
LUBRIFICANTES GASOSOS

São os lubrificantes que se encontram em forma de gás. São usado


geralmente em locais onde a lubrificação convencional não pode
ser usada ou em locais cuja a penetração do lubrificante é difícil.
Esses gases são elevados a altas pressões, para que possam
preencher os espaços e assim criar a película lubrificante. São mais
usados o ar comprimido seco, nitrogênio, halogênio e o argônio.
Esse tipo de lubrificação apresenta diversas desvantagens, como
elevadas pressões e falhas nas vedações, sendo usados apenas
em casos restritos, como por exemplo, em alguns amortecedores
de impacto.
MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO

Existem hoje vários métodos de aplicação dos


lubrificantes. A função deste métodos é garantir que o
lubrificante chegue ao elemento mecânico, que vá em
quantidade certa no momento certo. Além disto, garante
ao equipamento um funcionamento adequado e
esperado pelo setor de produção. Vamos expor alguns
deles agora:
LUBRIFICAÇÃO MANUAL

O lubrificante é
aplicado ao
conjunto pelo
lubrificador através
de almotolias. Não
é eficiente, por não
produzir uma
camada de
lubrificante
homogênea.
LUBRIFICAÇÃO POR
PISTOLA DE GRAXA

O lubrificante é aplicado
ao conjunto pelo
lubrificador através de
pistolas para graxa,
onde chegarão ao
elemento mecânico
através de furos de
lubrificação e pinos
graxeiros
LUBRIFICAÇÃO POR PINCEL

É o método que se
aplica sobre a superfície
a ser lubrificada uma
película de óleo ou
graxa com a ajuda de
um pincel.
LUBRIFICAÇÃO POR COPO
STAUFFER

A graxa é colocada
em um copo,
apoiado em um
eixo roscado com
um orifício. Quando
a tampa é girada o
copo desce pela
rosca, forçando o
deslocamento da
graxa até o ponto a
ser lubrificado.
LUBRIFICAÇÃO POR COPO
COM AGULHA OU VARETA

Dispositivo composto
com copo que possui
uma agulha metálica
situado em um orifício
com diâmetro
levemente maior que a
agulha. A ponta da
agulha ao tocar o eixo,
realiza um movimento
alternado gerando o
fluxo de lubrificante.
LUBRIFICAÇÃO POR COPO
CONTA-GOTAS

É o sistema tipo copo


mais utilizado. Possui
um parafuso de
regulagem do fluxo,
possibilitando o
controle ou a
interrupção do
lubrificante, quando
necessário.
LUBRIFICAÇÃO POR COPO
COM MECHA
O copo possui uma
mecha (pavio). Esse
pavio fica mergulhado no
óleo, e por capilaridade
fica encharcando-o e
assim transmitindo o
lubrificante. A vazão
depende do tamanho da
mecha e do comprimento
do mesmo.
LUBRIFICAÇÃO POR
ESTOPA OU ALMOFADA:
Um elemento
absorvente (feltro,
estopa ou flanela) é
embebido em
lubrificante, e a parte
inferior fique apoiada
na superfície a ser
lubrificada. A ação
capilar faz com que o
lubrificante escoe em
direção à superfície de
contato
LUBRIFICAÇÃO POR SALPICO

O óleo fica no
cárter, e é borrifado
por uma ou mais
partes móveis. Em
velocidades mais
elevadas, o óleo se
pulveriza e atinge
todas as partes
móveis.
LUBRIFICAÇÃO POR ANEL OU
CORRENTE

Neste sistema, o
óleo fica no cárter,
abaixo do eixo ou do
mancal.um anel ou
corrente é colocado
em volta do eixo. O
movimento do eixo
movimenta o anel
ou corrente, levando
o lubrificante até as
partes necessárias.
LUBRIFICAÇÃO POR COLAR

Este sistema é
similar ao de anel,
mas ao invés do
anel, é fixado um
colar ranhurado no
eixo. Como gira na
mesma rotação do
eixo, é ideal para
velocidades
maiores e
lubrificantes mais
viscosos.
LUBRIFICAÇÃO POR BANHO DE
ÓLEO
As peças ficam
imersas total ou
parcialmente no
óleo lubrificante. O
excesso é levado
às outras peças
através de
ranhuras. Uma
outra função deste
sistema é refrigerar
o conjunto. Muito
empregados em
mancais de
rolamentos.
LUBRIFICAÇÃO POR PERDA

O óleo é levado de
um reservatório
externo através de
uma bomba e
força-o para os
espaços entre as
peças. A perda é
expulsa do sistema,
necessitando de
reposição
constante. Usado
em compressores.
LUBRIFICAÇÃO POR
CIRCULAÇÃO
O óleo é bombeado
de um depósito,
geralmente
acoplado no
equipamento e
levado até as
partes a serem
lubrificadas. Após a
lubrificação, o óleo
volta para o
depósito, para a
repetição do ciclo.
LUBRIFICAÇÃO POR
ENCHIMENTO

Utilizado muito em
mancais de
rolamento. A graxa
é colocada no
mancal até que a
graxa atinja a
metade da
capacidade do
mancal.
CUIDADOS NA LUBRIFICAÇÃO

Ao se realizar um lubrificação, devem ser observados


os seguintes cuidados ao fazê-lo:

• ÓLEO

 Substituir o óleo antigo pelo novo;


 Realizar uma limpeza geral no reservatório ou
superfície a ser lubrificada;
 Verificar se o sistema de lubrificação está
funcionando corretamente, sem obstruções ou
entupimentos.
CUIDADOS NA LUBRIFICAÇÃO

• GRAXA

 Verificar se o pino graxeiro está funcionando


corretamente;
 Verificar se o orifício de lubrificação está
desobstruído;
 Retirar toda a graxa usada do rolamento ou mancal.
Uma dica é colocar graxa até a graxa nova começar
a ser expulsa.
A LUBRIFICAÇÃO NOS TEMPOS
ATUAIS
Nos tempos atuais, vem se buscando meios para
garantir o bom funcionamento de um equipamento. Com
a demanda de consumo aumentando, se torna cada vez
mais necessário que a indústria produza para atender
essa demanda. Sendo assim, a indústria esta cada vez
mais acelerando e otimizando os processos para
atender a todos no seu devido prazo.
Para se atender os pedidos, a indústria está
funcionando mais, e por mais tempo. Isso significa que
cada vez mais as máquinas continuam rodando. As
máquinas que rodavam antigamente apenas 8 horas
hoje roda em regime de 24 horas.
Tomemos como exemplo uma indústria de tingimento de
tecidos. Tanto o tecido, quanto os produtos químicos
usados para o processo são custo para empresa. Agora
imaginemos se, em determinado momento do processo
a máquina para por quebra de um redutor causado por
falta de lubrificação? Veja o tamanho do prejuízo desta
quebra, pois, a interrupção do processo causou uma
série de prejuízos para a empresa, pois seu tecido não
foi tingido no tempo correto, causando manchas, e o
produto químico que foi usado foi perdido. Isso pode ser
evitado adotando um PLANO/GESTÃO DE
LUBRIFICAÇÃO.
PLANO/GESTÃO DE
LUBRICAÇÃO

É o sistema responsável pelo controle da lubrificação. Pode ser


feito manualmente, através de anotações em planilhas e livros, ou
de forma automatizada, através de programas especializados.
Cada gestor ou profissional deve escolher o melhor sistema de
plano/gestão de lubrificação, para atender as condições técnicas
dos equipamentos e as necessidades da indústria.
Para se implantar um plano de lubrificação, é necessário coletar
algumas informações sobre o setor ao qual ele será usado, como:

• Quantidade de máquinas no setor, e se estão em funcionamento;


• Se há disponibilidade de dados técnicos sobre os equipamento,
como manuais, catálogos, etc.;
• Verificar se o fabricante descreve o lubrificante usado ou as
características do mesmo.
De pose destas informações, implanta-se o plano de lubrificação.
Cada máquina a ser lubrificada é realizado uma série de
procedimentos, conhecidos como rotas de lubrificação, com os
seguintes itens:

• Código da máquina no sistema;


• Descrição da máquina;
• Setor de alocação da máquina;
• Número de pontos a ser lubrificado, devidamente identificados;
• Lubrificante a ser utilizado;
• Quantidade de lubrificante usado em cada ponto;
• Data da última lubrificação;
• Periodicidade (data da próxima lubrificação).
TABELA DE LUBRIFICAÇÃO
O gestor de manutenção deve fazer com que o plano de
lubrificação transcorra dentro do previsto, e dentro das
especificações técnicas de trabalho, para garantir a mais completa
e total eficiência do plano de lubrificação a ser ou já implantado.
Deve garantir ao profissional lubrificador, condições técnicas
necessárias, tais como a devida capacitação, fornecimento de
material, e motivação humana. O profissional lubrificador, por sua
vez, deve fazer o plano fluir de forma correta, realizando à risca as
lubrificações em seus respectivos intervalos, registrado todos os
procedimentos, bem como alterações no plano ou eventuais
problemas em sua execução, para a devida correção e
readaptação do plano, sem que o mesmo deixe de garantir o bom
funcionamento dentro de suas especificações, e garantir um bom
rendimento para o setor produtivo.
MITOS E VERDADES SOBRE
LUBRIFICAÇÃO

Vamos ver agora alguns mitos que surgiram ao longo do


tempo sobre a lubrificação em geral, seja por
desconhecimento, ou por distorção dos conhecimentos
adquiridos.
1º MITO

• PODE-SE
APENAS
COMPLETAR O
ÓLEO JÁ
EXISTENTE.
MITO

O ÓLEO VELHO POSSUI IMPUREZAS E CONTAMINA O ÓLEO NOVO.


RECOMENDA-SE A TROCA TOTAL DO ÓLEO.
2º MITO

• NÃO É
PRECISO
SUBSTITUIR O
FILTRO EM
TODA A
TROCA.
MITO
O FILTRO DE ÓLEO ARMAZENA AS IMPUREZAS DO SISTEMA. SE
FOR TRCADO APENAS O ÓLEO, AS IMPUREZAS DO FILTRO VÃO
PARA O NOVO ÓLEO, CONTAMINANDO-O.
3º MITO

• PODE-SE
USAR ÓLEO
DE
FABRICANTES
DIFERENTES.

VERDADE
DESDE QUE ATENDAM AS ESPECIFICAÇÕES DO EQUIPAMENTO E
AS CARACTERÍSTICAS QUE O LUBRIFICANTE EXIGE, PODE-SE
USAR ÓLEO DE QUALQUER FABRICANTE.
4º MITO

• DEVE-SE
TROCAR O
ÓLEO COM O
MOTOR DO
CARRO
QUENTE.
VERDADE

COM O CARRO QUENTE, O ÓLEO FICA COM A VISCOSIDADE MAIS


BAIXA, ESCOANDO MELHOR PARA O RESERVATÓRIO
5º MITO

• NÃO SE DEVE
TROCAR O ÓLEO
SE O CARRO NÃO É
UTILIZADO COM
FREQUÊNCIA OU
FICA PARADO NA
GARAGEM.

MITO
SE O CARRO FICA PARADO MUITO TEMPO, O ÓLEO PODE CRIAR
CROSTAS, EM VIRTUDE DO DESUSO. RECOMENDA-SE, NESSES
CASOS, A TROCA A CADA 6 MESES.
6º MITO

• É PRECISO COLOCAR
ADITIVOS COM O
ÓLEO LUBRIFICANTE,
PARA MELHORAR O
DESEMPENHO.

MITO
O LUBRIFICANTE INDICADO PARA O EQUIPAMENTO JÁ POSSUEM OS
ADITIVOS NECESSÁRIOS PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO MOTOR.
O USO DE ADITIVOS É OPCIONAL.
7º MITO

• DEVE-SE
COLOCAR
GRAXA ATÉ
COMPLETAR
O
RESERVATÓ
RIO.
MITO
O EXCESSO DE GRAXA PROVOCA AQUECIMENTO E ATÉ
TRAVAMENTO DO ROLAMENTO.
8º MITO

• DEVO SUBSTITUIR
O ÓLEO QUE EU
USO POR
PRODUTOS QUE
PROMETEM
MELHOR
RENDIMENTO E
BAIXA
MANUTENÇÃO.

MITO
NÃO SE DEVE SUBSTITUIR JAMAIS O ÓLEO QUE ESTÁ SENDO
USADO POR PRODUTOS QUE PROMETEM MAIOR VIDA ÚTIL E
ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL.
9º MITO

• ÓLEO ESCURO
SIGNIFICA QUE
O MOTOR ESTÁ
MAIS LIMPO.

VERDADE
O ÓLEO LUBRIFICANTES POSSUEM ADITIVOS QUE REALIZAM A FUNÇÃO
DE DETERGENTES/DISPERSANTES, COLETANDO AS IMPUREZAS DO
MOTOR. A COR ESCURA SIGNIFICA ESTE PROCESSO, GERALMENTE
COM ACOR MARROM.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Lubrificação – Curso de Formação Técnica de Nível Médio em Manutenção
Industrial. 2011

• Trabalho de Química aplicada -


http://www.iqm.unicamp.br/~wloh/offline/qg661/trabalho12.html, acessado
em 12/09/2011, ÀS 06:57H;
• Lubrificantes: Rede Raio -
http://www.rederaio.com.br/produtos-e-servicos/lubrificantes,12/09/2011, ás
10:34h;
• Internacional Lubrificantes Especiais -
http://www.internacional.ind.br/site/index.php?
option=com_content&view=article&id=77:tipos-de-
lubrificantes&catid=27:manual-de-lubrificacao&Itemid=68, acessado em
10/08/2011, ÀS 12:21H;
• Wikipedia – Óleo Mineral: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93leo_mineral -
12/09/2011, ÀS 16:09h;
• Wikipedia – Óleo Mineral http://pt.wikipedia.org/wiki/Óleo_lubrificante -
12/09/2011, ÀS 19:28h
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Motoviajante’s – Diferença entre os óleos -
http://motoviajante.wordpress.com/2010/11/04/diferencas-dos-oleos-
sintetico-mineral-e-semi-sintetico/ - 12/09/2011, ÀS 20:00h;
• Auto-motivo - http://escolademecanica.wordpress.com/2007/11/18/oleo-
mineral-semi-sintetico-e-sintetico-diferencas/ - 13/09/2011, ÀS 06:21h;
• Postokem.Lubrificantes: Conceito -
http://www.postokem.com.br/Produtos/Lubrificantes/Lubrificantes%20-
%20conceito.htm#cinco - 13/09/2011, ÀS 07:17h; Ambiente Brasil –
Ambiente Brasil – Re-refino -
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/oleos_lubrificantes/
processos_de_re-_refino.html?query=refino- 15/09/2011 - às 13:32h
MUITO OBRIGADO A TODOS
POR PARTICIPAREM DESTA
PALESTRA. ATÉ A
PRÓXIMA!

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