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Lubrificação

Composição lubrificantes

Óleos Graxas Pastas Lubrificantes Emulsões Lubrificantes


lubrificantes lubrificantes aderentes sólidos
1. Óleo em
água
2. Água em
óleo

Óleo base - 90 % - 80 % - 70 % - 70 % 1. < 50 %

Espessante - - 30 % -6% -5% 2. > 50 %

Aditivos - 10 % -5% -5% - 11 % 2 -5%

Lubrificantes - 10 % -2% 10-50 % -5% - sem/com


sólidos estrutura laminar
– plásticos
– metais
Causas de Avarias %
21%

43%

27%
9%

Lubrificação Incorreta
Fadiga de Material
Montagem Incorreta
Outras Causas

Lubrificação
Estatísticas de falha prematura - rolamentos
As razões da lubrificação nos rolamentos

Para resistir a cargas


As razões da lubrificação nos rolamentos

Por um giro suave e silencioso


As razões da lubrificação nos rolamentos

Para evitar aquecimento excessivo


Composição Graxa

Aditivos
Óleo Básico

Espessante

… antioxidante
Inibidor
corrosão

melhorador
resistência a película
Estabilizadores
Extrema Pressão

Outros aditivos
Óleos minerais
 Estrutura química mais frágil (instável), ou seja,
oxidam mais em relação aos óleos sintéticos;

 Boa lubricidade;

 Fácil de aditivar;

 Custo baixo;

 Indicado até 80ºC (máx.100ºC);

 Praticamente neutro frente às vedações (NBR), pinturas e materiais;

 Comportamento deficiente frente às temperaturas altas e baixas;

 Fraca biodegradabilidade;

 Recomendado em aplicações com grandes contaminações e vazamentos.

 
Óleos sintéticos

 Estrutura química definida (estável),ou seja,vida útil superior aos óleos minerais;

 Reduzido ponto de fluidez(mais favorável para baixas temperaturas);

 Baixa Volatilidade (evaporação reduzida);

 Comportamento favorável viscosidade-temperatura(ampla temperatura de serviço);

 Elevada resistência ao envelhecimento (longos períodos);

 Boa resistência à oxidação (a temperaturas elevadas);

 Alguns tipos são rapidamente biodegradáveis);

 Alguns óleos sintéticos atendem às exigências de Grau Alimentício.

 
Tipos de Espessantes

SIMPLES LÍTIO, CÁLCIO, SÓDIO,


ALUMÍNIO, BÁRIO.

SABÕES
MISTOS CÁLCIO, LÍTIO.

COMPLEXOS LÍTIO, ALUMINIO, CÁLCIO,


ESPESSANTES SÓDIO.

INORGÂNICOS ARGILA, SILÍCIO.

NÃO
SABÕES
ORGÂNICOS POLIURETANO, POLÍMEROS
PETROLATOS.
Principais Espessantes

Li COMPL.
(1)
PROPRIEDADES LÍTIO CÁLCIO ARGILA POLIURÉIA

SABÃO SABÃO
ESPESSANTE SABÃO Ñ-SABÃO Ñ-SABÃO
160
TEMPERATURA MAX., °C 120 80 200 180

90 280
PONTO DE GOTA, °C 190 >300 >300
MUITO BOA
RESISTÊNCIA À ÁGUA BOA EXCELENTE BOA EXCELENTE

BOA EXCELENTE
ESTABILIDADE MECÂNICA BOA BOA BOA

BAIXO ALTO
CUSTO MÉDIO ALTO MUITO ALTO
Aditivos

 Melhoram as propriedades dos óleos base


(ex.: desempenho à baixa temperatura, relacionamento
viscosidade-temperatura);

 Fornecem aos óleos base novas propriedades


(ex.: proteção à corrosão, propriedades EP).
Aditivos

Aditivo Ação Objetivo


Anti-oxidantes O aditivo oxida no lugar do Prevenir a modificação do
lubrificante lubrificante

Otimizador do Variação da solubilidade a Diminuição da dependência


índice de altas e baixas temperaturas da viscosidade em relação à
viscosidade temperatura

Otimizador do Prevenir a cristalização das Redução do ponto de fluidez


ponto de fluidez moléculas de parafina

Detergentes/ Manter os resíduos de Melhorar a suspensão das


dispersantes oxidação em solução impurezas
Aditivos

Aditivo Ação Objetivo

Aditivos EP A superfície metálica é Melhorar a capacidade em


(extrema pressão) "quimicamente polida" suportar cargas

Inibidores de corrosão Formação de um filme protetivo Prevenir a formação de


na superfície do metal ferrugem

Aditivos anti- Aumentar a tensão superficial Prevenir a formação de


espumantes espuma (capacidade de
suportar carga)
Compatibilidade
Compatibilidade
Viscosidade

O que é viscosidade?
Viscosidade é a resistência de um líquido a fluir.

Por que fazemos este teste?

Na temperatura de operação, é a viscosidade que determina


se e quando a fricção fluida se inicia.
Índice de Viscosidade (IV)

O que é índice de viscosidade (IV)?

O IV é a medida do comportamento viscosidade-temperatura,


sendo determinada de forma empírica por Dean e Davis.

O que significa um baixo ou alto IV?

• alto IV (> 100) = bom comportamento viscosidade-temperatura;

• baixo IV (< 100) = comportamento viscosidade-temperatura


inferior.

 Óleo base Mineral: IV 90 – 110

 Óleo base Sintética:IV > 100 até 500 ou superior


Ponto de Fulgor

O que é ponto de fulgor?

O ponto de fulgor é a mais baixa temperatura na qual se forma o vapor do


líquido que está sendo testado. Esses vapores se combinam com o ar para
formar uma mistura inflamável óleo-vapor-ar.

O ponto de fulgor não representa a máxima temperatura de


serviço. Ele é determinado e indicado por razões de
segurança.
Ponto de Fluidez Crítica

O que é o ponto de fluidez crítica?

O ponto de fluidez crítica é a menor temperatura na qual um óleo,


resfriado sob condições determinadas, ainda continua a fluir.

Por que este teste é realizado?

O ponto de fluidez crítica é uma importante característica que


determina a menor temperatura na qual o óleo ainda é
bombeável.
Ponto de gota

O que é o ponto de gota?

O ponto de gota é uma indicação da resistência ao calor da graxa


lubrificante.

Por que fazemos este teste?

O ponto de gota de uma graxa é aquela temperatura na qual o


lubrificante passa do estado semi-sólido para o estado líquido.
Numa fina película todo o poder lubrificante

A película ideal
Viscosidade do óleo base e seu efeito no limite de
velocidade das Graxas
Tipos de Graxa Viscosidade do óleo base Limite de Velocidade n.d m
mm²/s à 40°C
Mineral/ Lítio MoS² 1000.......1500 50.000

Mineral/Complexo Lítio 400 ......500 200.000

Mineral/complexo Lítio 150 .......200 400.000

Éster/Poliuréia 70 .......100 700.000

Éster /Complexo Cálcio 15 .......32 1600.000

Diester/ Lítio 10 ...... 20 1600.000


Volume de Graxa

4
 
V    B  D 2  d 2  10 9  G
7800
 m3

V = 100 % do Espaço Livre do rolamento

m3 x 106 = cm3

cm³ x Densidade do Produto = gr


Quantidade de graxa
Baixas rotações Preencher 90% espaço livre
n/ng< 0,2 do rolamento
ka.n.dm<90.000
Médias rotações Preencher 67% espaço livre
0,2<n/ng<0,4 do rolamento
90.000<ka.n.dm<500.000
Altas rotações Preencher 33% espaço livre
0,4<n/ng<0,8 do rolamento
500.000<ka.n.dm<1.000.000
Altas rotações Preencher 25% espaço livre
n/ng>0,8 do rolamento
ka.n.dm>1.000.000

n: rotação de trabalho (rpm)


ng: limite de rotação à graxa
ka: fator de correção – tipo do rolamento
dm: diâmetro médio do rolamento Quantidade de graxa
1 1,1 1,4 1,67 2,5

Fator de correção ka para cálculo de


quantidade de graxa conforme o tipo de
rolamento
Quantidade de graxa - Relubrificação

M1 = D.B.X
Onde:
X = 0,002 (semanalmente)
X = 0,003 (mensalmente)
X = 0,004 (anualmente)
M1 em cm3
D = diâmetro externo do rolamento em mm
B = largura do rolamento em mm
Armazenamento
Armazenamento
Armazenamento
Lavar com qual
produto o
rolamento ??
Lubrificador automático
ng : número limite de rotação do rolamento p/ lubrificação a óleo
n – número de rotação de serviço

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