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Regulagem de

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Regulagem de máquinas

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Montagem e Alinhamento de Máquinas - Regulagem de Máquinas

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Montagem e Alinhamento de Máquinas - Regulagem de Máquinas

Regulagem de máquinas
A regulagem de máquinas é uma operação longa e de alto custo, porque necessita do
emprego de mão-de-obra qualificada e de equipamentos especiais.
É feita para permitir o funcionamento da máquina dentro das melhores condições, as
quais vão permitir a manufatura de produtos dentro das especificações exigidas pelos
clientes.
O emprego da regulagem de uma máquina permite a realização de produtos confiáveis,
por exemplo, dimensionalmente, o que nos dará o retorno do custo desta regulagem em
pouco tempo.
Por ser uma operação demorada e exigir mão-de-obra especializada, deverá ser feito
antecipadamente um planejamento desta regulagem, por um departamento de engenharia
ou de projetos, para fornecer a ordem de operações da regulagem.
Para conhecermos as condições de regulagem será necessário o conhecimento da
máquina. Portanto, vamos utilizar, como exemplo, a regulagem de um homogeneizador.

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Homogeneizador
10

8
Cilindro

M 1

Especificações técnicas

Motor • Fabric: Leroy Somer


• Kw 1080 – Y V 440
• 1680 RPM
• Motor Assincrono

Redutor • Marca: Flender


• Tipo: D 4 290 Bocholt
• RPM Entr.: 1800
• RPM Saída: 228
• Tipo óleo: VG 680 H 04 JH 00000
• Quant. Óleo: 22 1

Funcionamento O motor ref. 1, quando acionado, gira o parafuso s/ fim ref. 3 através do acoplamento 2. O parafuso
s/ fim 3 movimenta a coroa ref. 5. Por estar solidária ao sem fim ref. 4, faz c/ que o mesmo gire, girando
a coroa ref. 6. Estando ligada ao parafuso ref. 7, por estrias cujo ajuste é deslizante, faz com que o
mesmo gire permitindo o deslocamento axial.
O parafuso 7 está montado na porca de bronze ref. 8 que é fixa à estrutura da máquina.
Conseqüentemente, quando o mesmo gira, desloca-se axialmente. O parafuso 7 é fixado
“axialmente” ao mancal ref. 10 através do flange de ligação ref. 9, o que faz com que o mancal e o
cilindro se movimentem.

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A cada giro completo do parafuso, o cilindro desloca 12 mm.

Parâmetro Modo operatório Norma Obs.

Cilindro
traseiro
A B 0,1
0,1
0,2 0,2

C
100 100
Cilindro
dianteiro

M M

• Aperto mínimo – aproximar os cilindros para que os mancais encostem nas placas de
segurança com leve compressão.

A = B = 0,5 + 0,1
C=0

• Aperto máximo – abrir os cilindros para retirar as folgas, após parada a fim de aproximá-
los, ajustando o fim de curso para que ocorra a parada do cilindro na cota desejada.

A = B = 0,7 + 0,2
C = 0,2

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• Desaperto máximo – abrir os cilindros e ajustar o fim de curso, após parada, a fim de que
atinjam a cota desejada.

A = B = 30 + 0,5

• Paralelismo

A – B // 0.2

• Ferramentas necessárias – calibre de folgas, bloco padrão de 30 mm e chave fixa de 13 mm.

Seqüência para obter um


paralelismo

A
P ∆

D B

X C

Alinhamento paralelo (P // 0,30 mm)

Este alinhamento deve ser feito com relógio.


1º - Montar a base do relógio no tambor do freio, conforme esquema apresentado.
2º - Girar o acoplamento lado motor para verificar a excentricidade, que deve ser menor
que 0,05 mm.
3º - Com o acoplamento do motor parado, tomar referência em um dos pontos (A, B, C ou
D) para zerar o relógio. Após, girar o tambor passando pelos demais pontos, anotando
os valores da cota P nas posições A, B, C ou D. A diferença máxima deverá ser menor
que 0,3 mm. Caso não seja, será necessário corrigir a altura do motor (colocando ou
retirando calços) e o deslocamento lateral.

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Alinhamento angular

O objetivo deste alinhamento é deixar o ângulo ∆ formado entre as linhas de centro do


motor e do redutor zero.
Com os dois acoplamentos parados, verificar o valor da cota X nos pontos A, B, C e D
introduzindo o calibre. A diferença máxima entre os pontos opostos deve ser menor que
0,30 mm. Caso não seja, corrigir o ângulo da linha de centro do motor.
XA – XC < 0,30 mm
XB – XD < 0,30 mm
1,6 < X < 12,7

Materiais utilizados

Relógio comparador centesimal com base magnética, martelo de bronze, martelo de 500 g, cabo de
aço para 3.000 kg, chaves Allen de 6,0 mm/impacto de 36/fixa de 13 e 17/inglesa de 6’’, calibre de lâminas.

Normas internas
Em nossa indústria utilizamos métodos de regulagem planejados, como, por exemplo, o
referencial geométrico para qualidade assegurada utilizado nas máquinas de confecção de
carcaças e bandagens.
O objetivo deste planejamento é organizar os diversos parâmetros da máquina que
influenciam na qualidade do produto. Neste planejamento encontramos normas, modos
operatórios e demais aspectos necessários para uma boa regulagem e verificação da máquina.
Trata-se de um conjunto de parâmetros geométricos, que tem uma incidência sobre a
qualidade do produto, com o objetivo de constatar a posição dos elementos da máquina e
transcrever os resultados da mediação para cada parâmetro. A verificação desse referencial deve
ser feito por pessoal qualificado e com ferramentas adequadas.
Elementos do referencial geométrico:
- Eixo X
- Eixo Y
- Mesa
- Postos da mesa (produtos)
- Posto de referência
- Posto PS
- Posto FE
- Traçador (barra traçadora)
- Roletagens e posicionador de aros
- Spots do FE

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Materialização dos eixos X e Y


rolamentos guias

alvo 6 BM MESA

alvo 1

cota gabarito
711
estação B
1365

377
ponto B 271
BT
eixo Y
alvo3 alvo 5
alvo 4
870
764
1668
1562

PS

711
5300

alvo 2

cota gabarito

(FE)
linha S
CXIII

estação A
ponto A
trilho

eixo X

Como achar o eixo X

• Montar o teodolito sobre a estação A (ver montagem do teodolito no próximo item).


Mirar o alvo 1, depois mirar o alvo 2. Os dois alvos devem estar perfeitamente alinhados.

Como achar o eixo Y

• Montar o teodolito sobre a estação B (ver montagem do teodolito no próximo item).


Mirar o alvo 3, depois mirar o alvo 4. Os dois alvos devem estar perfeitamente alinhados.

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1. O alvo ou ponto fixo no piso, devidamente alinhado na montagem estrutural


da máquina, serve como referência para o posicionamento do teodolito.
2. O alvo ou ponto é uma perfuração feita no solo (concreto), após ser colocado
um cilindro metálico, de acordo com as especificações. Acima deste cilindro é
colocado o alvo (disco de alumínio traçado centralizado-importado) e, para
protegê-lo, adiciona-se o produto Sikadur (resina de poliester transparente).

Montagem do teodolito
Meios
- Teodolito
- Base para teodolito
- Nível de precisão
- Mesa micrométrica

Modo operatório
A implantação do teodolito deve ser feita conforme
descrito a seguir.
• Colocação do tripé dentro das marcações no solo.
Verificar se o tripé está fixado na base, e se não se
movimenta.
• Regular o suporte, colocando o mesmo no nível para receber o teodolito.
• Colocar o teodolito sobre este suporte.
• Apertar o parafuso de fixação com a mão, porém com pouca folga.

Regulagem do nível do teodolito

A - Regulagem de nível aproximativa pela bolha do nível esférico:


• Fazer centragem do teodolito (sobre o ponto de referência no solo).
• Pela mira óptica.
B - Olhar pela mira óptica e colocar o ponto central na mira exatamente superposto ao
ponto da referência do eixo da máquina.

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C - Fazer regulagem fina de nível do teodolito com o nível tubular.


• Essa regulagem fina deverá ser feita com muita atenção, pois está condicionada à
precisão das medidas feitas pelo teodolito, e especialmente para a utilização horizontal
do aparelho.
• Fazer a regulagem sobre os tripés, de maneira a obter o nível perfeito sobre o nível
tubular em posições.
• Pode acontecer que, completada as três verificações do nível tubular, apresente-se
incorreta. Neste caso, é necessário dividir esta diferença sobre os pontos de verificação.
D - Reverificar a centragem com a mira ocular. Caso não esteja OK, corrigir e refazer o
nivelamento com o nível tubular.
E - Apertar definitivamente o parafuso de fixação.

Utilização da mesa micrométrica

- Montar o tripé do teodolito.


- Nivelar o tripé.
- Montar base de adaptação da mesa micrométrica sobre o tripé. É importante que o
micrômetro fique perpendicular ao eixo, o qual estamos medindo.

X Alvo atrás

X Alvo à frente

Micrômetro

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- Nivelar a mesa micrométrica sobre o tripé.


- Montar o teodolito sobre a mesa micrométrica.
- Nivelar o teodolito.
- Mirar o alvo atrás (exemplo: ponto B).
- Mirar o alvo à frente (exemplo: ponto A).

B B+ B

+A A A
y
eixo de movimento da
T
mesa micrométrica

Vista do operador sobre o teodolito

- O valor y é o resultado encontrado do desalinhamento entre os alvos A e B (máximo de


4,0 mm).
- Medir as distâncias entre os pontos (alvos A e B) e o centro do tripé (TA). Utilizando a
fórmula que segue, achar a medida d.

TA
d= y • ______
AB

AB
A
TA

y d Centro do teodolito

T
ponto O

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- Achando o valor d, deslocar mais este valor a partir do valor y, ou seja, y + d é a diferença
total a partir do zero.

Exemplo:
Diferença de alinhamento y = 2,0 mm
Valor de d = 3,0 mm
Valor total a partir do zero = 5,0 mm

- Soltar a mesa do teodolito e mirar o alvo B. O teodolito estará alinhado em A e B.

Teodolito e prisma autocolimador

O teodolito é um instrumento óptico destinado a medir com precisão ângulos horizontais


e ângulos verticais, e, em alguns casos, distâncias por processo indireto.
O prisma autocolimador é um componente de auxílio ao teodolito para montagem e
alinhamento de máquinas em geral (acessório).
A autocolimação é um processo no qual se aponta a um espelho opticamente plano, com
o foco orientado para o infinito. A retícula tem que estar iluminada do lado da ocular. Uma
silhueta da retícula iluminada se projeta até o espelho e é refletida para formar uma imagem no
plano da retícula. Se o espelho está exatamente em 90 graus com respeito à linha de mira, a
retícula coincide com sua imagem (figura a seguir).

Autocolimação

Retífica e imagem refletida

Para muitas tarefas é necessário uma referência somente para medir ângulos horizontais.
Se tem que se mover o teodolito e, sobretudo, se tem que se trocar de altura, o uso de um espelho
como referência é impossível. Para vencer esta dificuldade, utiliza-se o prisma autocolimador.

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O prisma autocolimador é uma


combinação entre um espelho plano e
um refletor. O plano horizontal funciona
como um espelho autocolimador (figura
anterior), no vertical funciona como
retrorrefletor (figura a seguir).

Concluindo, um espelho define uma linha de referência, o prisma autocolimador define


um plano de referência.

Exemplo de aplicação de prisma autocolimador

A B C D E F G
eje de la
máquina

a c d e GAP 1

1 linea de control 2
b f g

E G
A C
F
B D

1 2

Controlando o paralelismo de rolos

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Em plantas laminadoras e com certos tipos de máquinas é fundamental alinhar os rolos


com precisão. Tem que ser exatamente paralelo uns aos outros e estar na linha correta.
Os rolos A, B, C, ... G devem ser alinhados. Uma linha de controle com os pontos terminais
1 e 2 se estabelece no piso da fábrica paralelamente ao eixo longitudinal da máquina. Centrar o
teodolito no ponto 1 e o prisma autocolimador no ponto 2. Enfocar e apontar no ponto 2 para
alinhar o foco ao largo da linha de controle 1 – 2. Colocar o foco no infinito, apontar ao prisma
autocolimador e girar o prisma até que resulte a autocolimação com o traço vertical da retícula.
O prisma está agora perpendicular à linha de controle e se pode usar como referência para
definir planos verticais paralelos à linha de controle.
Para controlar o rolo A: colocar o teodolito em a. Observe-se que não se pede mais do que
centrar com respeito à linha de controle dentro de uns 2 ou 3 cm. Autocolimar com o prisma (se
necessário, possibilidade de ler na escala milimétrica do prisma, à direita ou à esquerda da linha
de controle, o deslocamento do teodolito) e dar um giro de 90 graus. Aplicar uma escala a cada
extremidade do rolo e controlar o alinhamento. Observe-se que para medições do rolo com
precisão de 0,05 mm se pode adaptar um micrômetro de placa planoparalela no foco do teodolito
(lente). Os demais rolos se encontram do mesmo modo. As vantagens do método estão no fato
de que a centragem perde a importância e para tanto não podem ocorrer erros devido à
centragem, e que o teodolito pode ser montado em diferentes alturas de rolos, já que a
autocolimação acontece em todos os casos com o traço vertical da retícula.
Exemplos de aplicações típicas da autocolimação.

1 2

3 4

1 – Uma referência perfeita para medir ângulos horizontais sempre que as distâncias dos
pontos sejam limitadas.
2 – Controle de paralelismo e eixos de alinhamento com o teodolito em diferentes alturas.

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3 – Estabelecimentos de marcos ópticos ao redor de estruturas para montar, alinhar e


controlar partes constituintes.
4 – Transferência de direções em níveis diferentes para montagem de máquinas,
alinhamento de eixos, colocação de vias condutoras, construção.

: Teodolito : Prisma autocolimador

Verificação geométrica de
uma fresadora

Objetivo

Verificar se a fresadora está regulada para uso.


Vejamos como o conhecimento de geometria se aplica à situação.

b-c

a-c

Objeto de medida

Deslocamento do console:
- Plano de simetria da máquina;
- Plano perpendicular ao ponto de simetria;
- Basculamento.

Material utilizado

Comparador e esquadro.

Tolerância em mm

Admissível = 0,02/300 mm

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Ajuste do subconjunto forma rolo/


rolo raspador

+1,0 bar
+1,0 bar p2=4-
d1=4,0 mm d2=4,0 mm
P1=4-

x x
Cilindro Cilindro
dianteiro traseiro

d3

tapete elevador

calço

• Cotas d1 e d2, cotas entre rolo raspador e cilindro, devem estar com 4,0 mm cada.
Utilizando uma chave fixa de 24 mm, atuar (girando) o munhão na ponta da haste do
cilindro até obter a folga desejada, que é determinada pelo curso total do cilindro (cota X).
Se necessário, usinar o munhão.
• Cotas d3, cota entre formador de rolos e tapete, deve ficar 12 ± 1,0 mm.
Para realizar esse ajuste, utilizamos chave Allen de 8 mm e calibre de folgas. A folga se consegue
usinando ou colocando calços entre os batentes. Esta folga deve ser mínima para evitar a
passagem do produto; porém, o tapete e a emenda não devem tocar o rolo ao passar.
Ressaltamos que todo o trabalho deve ser feito com a máquina em segurança, com o rolo
em posição alta e travado mecanicamente.

d1=d2=4 mm D1=D2=8 mm

Cilindro Cilindro

rolo descolador rolo descolador

came came
detetor
detetor

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• Cota D1 = D2 = 8,0 mm, cota entre rolo raspador e cilindro.


Utilizando calço de 8,0 mm, regular o came do detetor utilizando dois calços de 8 mm
entre o cilindro e rolo raspador (a 100 mm da extremidade de cada lado), para que o
mesmo saia da área de detecção, caindo em defeito.

Verificação de concentricidade
de tambor
A norma pede, para este caso, menos de 0,50 mm.
Utilizando relógio comparador e base magnética, montar o relógio comparador como
mostra a figura a seguir . Montar do lado R. Fazer girar em uma volta o tambor.

Bati
mandrin

Rail

Ao girar o tambor, levantar o pino do relógio a cada vez que passar em


algum obstáculo existente.

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Regulagem de perpendicularismo de tambor

Com o auxílio de gabarito especial, verificamos o perpendicularismo de tambor na


fabricação.

x1

frente Tambor

Árvore guia da luneta

Referência lateral X 1=X2 < 0,25

x2
trás
Plano de referência
(Plano de vista)

Teodolito

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Posicionamento do teodolito para verificação


de postos

posto Y
mesa
GI

posto
BT

alvo 5

posto
PS
alvo 1 posto
CXIII

ba
ti alvo 7
ma
nd
rin
alvo 2
tri
lho

Estação de teodolito no posto de BT


ponto B

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Praticando
1. Para verificação e regulagem da folga dos cilindros de homogeneizadores, necessitamos
de calibre de folgas, bloco padrão de 30 mm e chave fixa de 13 mm.
( ) certo ( ) errado

2. Se, num acoplamento entre dois flanges, apoiamos um relógio comparador em um


flange e o apalpador em outro, é necessário girar os dois flanges para se obter o desalinhamento
entre os eixos.
( ) certo ( ) errado

3. O objetivo do alinhamento angular é deixar o ângulo formado entre as linhas de centro


do motor e do redutor o mais próximo do zero.
( ) certo ( ) errado

4. Indique porque se utiliza um martelo de 500 g no alinhamento angular dos cilindros de


homogeneização.
A – Para utilizar como batedor no movimento dos cilindros.
B – Para utilizar como o batedor de bronze.
C – Para fixar o cabo de aço de 3.000 kg.
D – Para bater na chave de impacto os parafusos Allen.
E – É um erro utilizar martelo na obtenção de um alinhamento angular.

5. A correção do alinhamento paralelo entre o acoplamento do lado do motor e do lado do


redutor, num homogeneizador, deve ser feita se ultrapassar 0,03 mm.
( ) certo ( ) errado

6. Na regulagem planejada das máquinas de confecção de carcaças e bandagens, temos


como objetivo:
A – colocar pontos alvos no solo.
B – montar teodolitos para verificação de linhas e planos.
C – fixar todos os componentes das máquinas na posição certa.
D – organizar os diversos parâmetros que influenciam na qualidade do produto.
E – interferir na geometria da máquina.

7. Ao encontrarmos um alvo no solo, próximo de uma máquina, podemos entender de


imediato que se trata de ponto de verificação geométrica desta máquina.
( ) certo ( ) errado

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8. A resina de poliéster utilizada sobre o alvo de alumínio tem a função de aumentar a


visibilidade do alvo por ser transparente e funcionar como uma lente.
( ) certo ( ) errado

9. A regulagem do teodolito no local de utilização deve ser feita inicialmente regulando o


suporte no nível para receber o teodolito.
( ) certo ( ) errado

10. Na utilização do prisma autocolimador, temos possibilidade de:


A – colocar diversos cilindros paralelos.
B – definir um plano de referência.
C – mover o teodolito sem interferir no processo de alinhamento.
D – as respostas a, b e c estão corretas.
E – nenhuma das respostas anteriores.

11. Se o espelho do autocolimador está exatamente em 90 graus com respeito à retícula,


a linha de mira coincide com sua imagem.
( ) certo ( ) errado

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Máquinas de ajuste fino


As máquinas de ajuste fino são máquinas que exigem atenção muito maior do fabricante,
do utilizador, do regulador, em relação à sua composição física. São máquinas onde gabaritos
especiais são montados a fim de se atender aos ajustes necessários, o que possivelmente não
seriam alcançados sem o mesmo.
Ajuste fino é sinônimo de tolerância pequena, e portanto, em todos os equipamentos
onde houver essa necessidade, podemos considerar que é uma máquina de ajuste fino.
Para elucidarmos melhor, vamos apresentar algumas máquinas onde estas tolerâncias são
utilizadas.
Por exemplo, em determinado setor da fábrica temos um equipamento que necessita, para
um processo de medida, de uma alta qualidade das medições (figura a seguir).

Comparador

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Para obter uma alta qualidade das medições, é necessário ajustar um ângulo conforme
descrito a seguir.
• O ajuste do ângulo se faz posicionando-se o excêntrico B7 em relação ao eixo descentrado B5.
• Calcular a diferença (d) entre o valor (X) a regular e o valor (I) encontrado, ou seja, X – I = d.
• Parar o motor.
• Posicionar o braço B23 no máximo de elongação, girando o motor manualmente no
sentido normal.
• Colocar o comparador a zero.
• Desbloquear a peça B15.
• Desaparafusar de 2 ½ voltas aproximadamente até sentir uma segunda resistência; é
suficiente então fazer ¼ de volta suplementar para descalçar o excêntrico B7 do eixo B5.
• Aparafusar novamente, sem bloquear o parafuso B15 somente o necessário para repor
em contato B7 com B5.
• Posicionar duas hastes diâmetro 8 nos furos de B5 e B7 previstos para este fim.
• Manter B5 e agir sobre B7 para levar o comparador a zero, depois aumentar ou diminuir,
conforme o caso, a indicação do valor d/2.
• Rebloquear em seguida o parafuso B15.
• Controlar a amplitude total, fazendo girar o motor manualmente.
• Tolerâncias de ajuste: X +
- 0,005 mm.

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Praticando

1. Por que é necessário posicionar duas hastes diâmetro 8 nos furos B5 e B7?

2. O posicionamento do braço B23, no máximo de elongação, é para que finalidade?

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SENAI-RJ 93
FIRJAN
CIRJ
SESI
SENAI
IEL

FIRJAN SENAI Av. Graça Aranha, 1 – Centro


Federação Serviço Nacional CEP: 20030-002 – Rio de Janeiro – RJ
das Indústrias de Aprendizagem Tel.: (0xx21) 2563-4526
do Estado do Industrial do Central de Atendimento:
Rio de Janeiro Rio de Janeiro 0800-231231

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