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GARANTIA

Todos os produtos fabricados pela ROSQUINEL IND. DE MAQ. LTDA estão cobertos por uma
garantia de um (1) ano contado da entrega, que cobre quaisquer defeitos de fabricação e/ou
funcionamento devidamente comprovados, salvo os decorrentes de uso inadequado e/ou
imperícia do operador.

Componentes elétricos, ou aqueles de desgaste natural como ferramentas de corte /trabalho


quando for o caso, não estão cobertos pela garantia.

Mesmo no período de garantia, correrão por conta do comprador as eventuais despesas de


transporte e estadia do assistente técnico. As passagens de ida e volta as empresas
localizadas fora do estado de São Paulo, serão obrigatoriamente aéreas.

ROSQUINEL INDUSTRIA DE MÁQUINAS LTDA

MÁQUINA MODELO:

CLIENTE:

TENSÃO:

MÁQUINA Nº.

DATA DA ENTREGA:

ASSISTÊNCIA TECNICA e reposição de peças permanente.

ROSQUINEL IND. DE MAQ. LTDA.

Av. Poeta Francisco das Chagas Fonseca, 558

09980-240 - Diadema - SP

Tel. (11) 4056-2899


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LUBRIFICAÇÃO PERIODICA

-Lubrificar com graxa o fuso da morsa semanalmente.


-Lubrificar com graxa o fuso do tensionador semanalmente.
-Lubrificar com graxa o prisma do braço guia da fita semanalmente.
-Lubrificar com graxa o mancal do bsculante (2 bicos), semanalmente.

A cada 2.000 horas de trabalho, trocar o óleo do sistema hidráulico.


Ao fazer a troca, nunca misturar diferenters marcas de óleo, pois os
aditivos e inibidores de cada marca podem não combinar com os do
outro.
No redutor o óleo deve ser trocado a cada 2.000 horas de
trabalho.

MARCA REDUTOR/2,5L HIDARULICO 400 ML


CASTROL ILO SP 460 HYSPIN AWS 32
ESSO SPARTAN SP 460 NUTO # 32
SHELL OMALA 460 TELLUS 32

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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
FUNDAÇÃO

Não é necessária fundação especial para fixá-la pois sua vibração durante o trabalho é
mínima. Entretanto, poderá ser fixada através de chumbadores.

NIVELAMENTO

Ao instalar a máquina é importante que ela fique ligeiramente inclinada para direita a fim de
que o óleo de corte retorne rapidamente ao deposito.

LUBRIFICAÇÃO INICIAL

É importante que se faça uma limpeza inicial, das partes deslizantes lubrificando-as depois
com óleo.
Colocar óleo no reservatório hidráulico e no reservatório de óleo de corte.
Óleo hidráulico recomendado 32.
O redutor já contem óleo.

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LIGAÇÃO ELETRICA

Tomar cuidado para que a chave geral da máquina esteja desligada antes de iniciar a ligação
elétrica.
Conectar os fios de alimentação nos bornes correspondentes, observando atentamente o
esquema elétrico.
Verificar o sentido de rotação do motor, a fita de serra movimenta-se da esquerda para a
direita. Caso isso não ocorra, inverter os fios.

OBSERVAÇÃO: Sempre que à máquina ficar desligada por longo período, DISTENSIONAR a
fita.

GUIAS DA FITA DE SERRA

A fita de serra deve ser guiada corretamente para proporcionar precisão no corte. Deve ser
torcida, também, a fim de ficar perpendicular à face da mesa. Isso é feito com quatro
rolamentos guias, dois em cada lado da fita. Os rolamentos superiores, em balanço, apóiam o
dorso da fita. Ambos os lados da fita guiados por quatro insertos de metal duro, dois em cada
lado. Há dois insertos fixos e dois móveis, aos pares. Os insertos móveis atuam sobre a fita
por meio de molas calibradoras, a fim de manterem sem folga entre elas. Por esta razão
deve-se manter apertado o parafuso tensionador dos insertos.
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MECANISMO DE TRAÇÃO DA FITA E VELOCIDADES

A fita de serra é acionada por um motor elétrico de 3CV CV, que transmite a força ao volante
de tração por meio de polias e correia em “V” através de um redutor, totalmente imerso em
óleo, assegurando um funcionamento macio e silencioso.
A velocidade da fita de serra é alterada mudando-se a posição da correia nos canais das
polias.
Para mudar a correia de posição, basta soltar os parafusos que prendem o esticador do
motor, empurrando-o para frente e mudando-se a correia para a posição necessária. Puxar o
motor para trás, para esticar a correia, e apertar novamente os parafusos.

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TENSÃO DA FITA

O equipamento de tensão da fita de serra está incorporado ao eixo que guia o volante não
tracionado. A tensão exerce muita influencia na precisão de corte da fita, daí a necessidade
de mantê-la apropriada e constante.
Para tencionar a fita, girar o manípulo do mecanismo para a direita. O fuso de tensão e o
volante se movimentarão simultaneamente, aplicando uma tensão à fita.
Para distensionar a fita, basta girar o manípulo em sentido contrário.

PREPARAÇÃO PARA OPERAÇÃO E CORTE

O bom funcionamento da máquina depende de uma boa preparação para operação. Para isso
deve-se observar os seguintes itens: Verificar nível de óleo de refrigeração/corte;

• Verificar lubrificação da máquina;


• Verificar nível de óleo de refrigeração/corte;
• Verificar se a dentição da fita está de acordo com o material a cortar;
• Verificar a tensão da fita de serra;
• Fixar as guias da fita de serra em posição adequada;
• Verificar-se os parafusos tensionadores das pastilhas das guias da fita de serra estão
devidamente ajustados e apertados;
• Determinar o tempo de corte seguindo especificações do fabricante de fitas de serras;
• Fixar se necessário, o limitador de comprimento de peças, de acordo com o
comprimento desejado.
Para se determinar o tipo de fita (se aço carbono ou bimetal), a velocidade e a dentição
apropriada para o material a cortar, consultar a tabela fornecida pelo fabricante de fitas de
serra - STARRET.
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TEMPO DE CORTE

Para se determinar o tempo em que o material deverá ser cortado, deve-se consultar na
tabela (do fabricante de fita), o índice de corte.
Para o cálculo, basta dividir a área do material a cortar pelo respectivo índice de corte, como
no exemplo abaixo:

Ex: Material ABNT 1045, d= 5,08cm (2”), ic= 65cm / min, vc= 70m/min

Formula: a = d x 0,7854 Onde,


tc = a : ic a = Área do material (cm )
Cálculo: a = 5,08 x 0,7854 = 20,27 d = Diâmetro do Material (cm)
Tc = 20,27- 65 = 0,311 min ic = índice de corte (cm / min)
(ou seja, 0,311 min x 60 segundos = 18,66 seg.) tc = Tempo de corte (min)
vc = velocidade de corte (m/min)

Esse tempo limite deverá ser obedecido experimentalmente, mediante a regulagem da


válvula de controle de avanço da fita de serra, para isso deve-se começar a regulagem com
valores de tempo altos, isto é, baixa velocidade de avanço de corte, e aumentá-la
gradativamente até conseguir-se o tempo ideal, onde a máquina estará pronta para iniciar
sua produção dentro dos limites ideais de corte, grande produção com alto rendimento e
longa vida da fita de serra.

OBS.: Para cortes que exijam velocidades de corte diferentes das possíveis pela máquina,
usar sempre a velocidade menor mais próxima.
Não esquecer que as fitas de serra novas exigem um período de amaciamento respeitando
esse período, estará sendo garantida maior vida útil da fita.

POSICIONAMENTO DOS BRAÇOS SUPORTES DAS GUIAS DA FITA DE SERRA

Os guias da fita de serra são suportados por braços reguláveis conforme a necessidade do
corte que se fará. Os braços, possuem em suas bases superiores, manípulos de aperto para
fixá-los na posição.
Estando solto, basta deslocá-lo na direção desejada, fixando-o na posição. Deve-se observar,
antes de iniciar o ciclo de corte, se a guia ao descer não baterá no material.
Isso poderá ocorrer se a guia for posicionada muito próxima ao material. Entretanto, a guia
poderá ficar distante, pois isso poderá provocar vibração da fita na área de corte.

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PAINEL DE COMANDO

LIGANDO A MÁQUINA

1. Ligar chave geral ao lado do painel.


2. Ligar hidráulico da máquina.
3. Ligar fita (serra).
4. Ligar descida controlada.
5. Regular descida de corte.

SUBIDA E DESCIDA DA FITA DE SERRA

Ao terminar o corte o motor da fita é desligado e o basculante fica parado no descanso


mecânico. Retire a peça cortada. Para fazer o basculante subir é necessário pressionar o
botão cogumelo. O movimento de subida se dará enquanto o botão estiver pressionado. Para
a descida rápida ou aproximação rápida do material somente pressionar o botão, ela só
funcionara quando a fita estiver desligada.

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SUBSTITUIÇÃO DA FITA DE SERRA

Para substituir a fita de serra basta soltar os parafusos tensionadores que mantêm os insertos
apertados e, distensionar a fita, girando o manipulo do tensionador da fita, fazendo com que
o volante recue. Depois de colocar nova fita, tensioná-la novamente, e reapertar os insertos
das guias.

OBSERVAÇÃO:

Ao trocar a fita de será, verificar com atenção a posição dos dentes de corte. O sentido de
corte da fita é da esquerda para a direita, estando-se à frente da máquina.
Quando a fita for colocada e os dentes ficarem em posição invertida, deverá ser retirada dos
volantes e virada (como se fosse virar pelo avesso).

REGULAGEM E FIM DE CURSO

Havendo desregulagem no dispositivo de fim de curso do corte, teremos as seguintes


situações:
a) Não terminar o corte e desligar;
b) Terminar o corte e não desligar;
c) Não terminar e não desligar.

Para solucionar as situações, deve-se:


1) Regular o parafuso que aciona a chave elétrica.
2) Regular o parafuso do encosto mecânico.

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SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO E LUBRIFICAÇÃO DA FITA

Uma bomba centrifuga de imersão é usada para enviar o óleo de refrigeração/corte até os
furos de saída A e B nos braços/guias.
O fluxo de óleo poderá ser regulado através do parafuso existentes nas conexões dos
braços/guias.

Bico A – para resfriamento e lubrificação. Não é necessário uma grande quantidade de


óleo de refrigeração/corte
Bico B – para resfriar e remover resíduos aderentes à fita. É necessário grande
quantidade de óleo de refrigeração/corte.

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DEPOSITO DE CAVACO

O deposito de cavaco é suficiente para receber cavacos por longos períodos de corte. O
deposito de cavaco é separado do reservatório de óleo de corte por uma bandeja com tela de
arame que filtra o óleo de corte que retorna ao reservatório, impedindo quase que totalmente
a penetração de cavacos, não havendo perigo de danificação da bomba.
Periodicamente é necessário efetuar a limpeza desse deposito, removendo-se a bandeja com
cavaco

ESCOVA DE AÇO

A serra fita possui uma escova de aço acionada por um motor e micro redutor. Move-se
simultaneamente com a fita, removendo as partículas dos dentes da fita de serra durante o
corte. A altura da escova pode ser ajustada de maneira que as pontas da escova atinjam os
dentes da fita de serra, não penetrando demasiadamente.
Observar o desgaste natural da escova, substituindo-a quando necessário.

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-TREINAMENTO DE OPERADOR DE MAQUINAS DE SERRAR
Embora um operador de maquinas de serrar não tenha que ser um profissional especializado, como por
exemplo um torneiro mecânico ou frezador, é absolutamente necessário que ele receba na própria
industria, um treinamento básico adequado para que possa exercer sua função com segurança e
desembaraço.

A um operador de máquinas de serrar devem ser dadas como primeiras instruções, as precauções a
serem tomadas para salvaguardar sua integridade física, dado o grau relativamente alto de
periculosidade dessa operação.

As tarefas confiadas a um operador de máquinas de serrar variam significativamente de uma para outra
empresa, dependendo as vezes do porte ou do tipo de organização de cada uma.

De um modo geral, um operador de máquinas de serrar deve ter como base para exercer sua função os
seguintes conhecimentos.

-Saber manusear cuidadosamente um fita soldada evitando ferir-se ou danificar os dentes da serra ao
dobrar a mesma.

-Saber julgar a qualidade da solda de uma serra de fita.

-Saber colocar corretamente a fita na máquina e tensiona-la de maneira correta.

-Conhecer os tipos e medidas dos material a serem cortados em suas máquinas.

-Conhecer o funcionamento de suas máquinas pelo menos no que diz respeito a: sistema de mudança de
velocidades; dispositivo de regulagem de pressão de corte; sistema de fixação do material; sistema
refrigeração de corte e pontos de lubrificação das maquinas.

-Ter nítida noção do que seja uma refrigeração eficiente de corte.

-Saber manusear com desembaraço uma tabela de instruções de corte a fim de poder selecionar as
dentições e velocidades recomendadas para as diversas medidas e tipos de material, bem como saber
ajustar a pressão de corte, para obter o tempo correto ou o índice de corte indicado na tabela para cada
tipo de material.

-Ser capaz de descobrir quando algo está errado com a operação de corte para que sejam tomadas as
providencias necessárias para corrigir o problema.

-Manter suas máquinas, bancadas e imediações em estado ideal de limpeza e organização.

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LOCALIZAÇÃO E ELIMINAÇÃO DE PROBLEMAS DE CORTE COM SERRAS DE FITA

Os problemas mais comumente encontrados em operações de corte de metais, com serras de fita são os
seguintes:

-Desgaste prematuro dos dentes;


-Quebra dos dentes;
-Quebra da serra de fita na solda,
-Quebra da serra de fita fora da solda;
-Desvio de corte;
-Mau acabamento de corte;
-Rebarba na costa da fita;

Vejamos quais as causas desses problemas e o que pode ser feito para saná-los.

PROLEMAS CAUSAS SOLUÇÕES


Desgaste prematuro dos dentes. Velocidade da serra muito alta. Diminua a velocidade da serra para
reduzir a fricção dos dentes no
material.

Dentição muito grossa para o tipo Aumente a pressão de corte.


de material cortado. Certifique-se de qual os dentes
estão removendo cavacos.

Falta de refrigeração. Em cortes de materiais muito


duros, um numero maior de dentes
por polegada pode melhorar a ação
de corte. Use uma dentição mais
fina.

PROLEMAS CAUSAS SOLUÇÕES


Quebra de dentes. Pressão e corte excessiva. Reduza a pressão e corte até obter
uma penetração moderada dos
dentes no material.

Dentes encavalando no material, Use serra com dentição mais fina.


ou carga muito grande para cada
dente devido ao pequeno numero
de dentes por polegada.

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PROLEMAS CAUSAS SOLUÇÕES
Quebra de dentes. Muitos dentes em contacto com a Uma dentição mais grossa, com
secção cortada, causando dentes de garganta mais profundos
entupimento das gargantas pelos facilitará a remoção de cavacos.
cavacos.

Comecando corte sobre quina do Modifique a posição do material


material. na morsa se possível.

Falta de refrigeração, causando O calor gerado na zona de corte


soldagem de cavacos nos dentes. deve ser dissipado

PROLEMAS CAUSAS SOLUÇÕES


Quebra da serra de fita na solda. Solda defeituosa, muito dura, mal Faça o alinhamento periférico da
alinhada oi mal recozida. solda. Faça duplo recozimento em
temperatuda adequada.

PROLEMAS CAUSAS SOLUÇÕES


Quebra da serra de fita fora solda. Guias fora de alinhamento ou Certifique-se de que as guias estão
muito distantes do material. bem alinhadas. Ajuste-as o mais
próximo possível do material.

Tensão da fita excessiva ou Aplique uma tensão adequada na


insuficiente. fita.

Fita deixada sob tensão quando não Alivie a tensão da fita ao final do
usada. turno de trabalho, especialmente
em fins de semana.

Velocidade da serra muito baixa e Atenção! A combinação correta da


pressão de corte muito forte. velocidade da serra e da pressão
de corte é muito importante.

Fita com pequeno numero de Evite i encavalamento dos dentes


dentes por polegada (dentes muito no material. Use serra com
grandes). dentição mais fina.

Falta de refrigeração. Use refrigeração abundante de


corte.

Fadiga natural da fita pelo uso Substitua a fita.


prolongado.

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PROLEMAS CAUSAS SOLUÇÕES
Desvio de corte Pressão excessiva de corte. Reduza a pressão de corte.

Guias localizados muito longe do Ajuste as guias o mais próximo


material ou desalinhadas. possível do trabalho, e alinhe-as
corretamente.

Muitos dentes em contacto com a Isto causa o entupimento das


secção cortada. gargantas pelos cavacos,
prejudicando a penetração dos
dentes. Use dentição mais grossa.

Máquina em mau estado de Solicite revisão da máquina.


manutenção.

PROLEMAS CAUSAS SOLUÇÕES


Corte muito lento Pressão de corte insuficiente. Verifique se os dentes estão
penetrando no material.

Muitos dentes em contacto com a Experimente uma fita de dentição


secção cortada. mais grossa

Fita com dentes desgastados. Substitua a fita..

PROLEMAS CAUSAS SOLUÇÕES


MAU ACABAMENTO DE Velocidade da serra muito baixa e Uma boa combinação da
CORTE pressão de corte muito alto. velocidade da serra com a pressão
de corte ajuda a melhorar o
acabamento.

Vibração no corte devido as más A vibração diminui a vida útil da


condições de manutenção da serra devido a intermitência de
máquina. carga, além de produzir mau
acabamento. Solicite o reparo da
máquina.

Falta de refrigeração Evite cortar sem refrigeração.

PROLEMAS CAUSAS SOLUÇÕES


Rebarba na costa da fita. Alinhamento precário das guias. Certifique-se que a costa da fita
Apenas um dos roletes em contato está apoiada contra os dois roletes
com a costa da fita da guia.
Tensão insuficiente da fita.
Aplique a tensão adequada á fita.

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TABELA DE CORTE PARA AS SERRAS DE FITA DE AÇO RAPIDO BIMETAL POWERBAND
STARRETT

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