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Todos os produtos fabricados pela ROSQUINEL IND. DE MAQ. LTDA estão cobertos por uma
garantia de um (1) ano contado da entrega, que cobre quaisquer defeitos de fabricação e/ou
funcionamento devidamente comprovados, salvo os decorrentes de uso inadequado e/ou
imperícia do operador.
MÁQUINA MODELO:
CLIENTE:
TENSÃO:
MÁQUINA Nº.
DATA DA ENTREGA:
09980-240 - Diadema - SP
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
FUNDAÇÃO
Não é necessária fundação especial para fixá-la pois sua vibração durante o trabalho é
mínima. Entretanto, poderá ser fixada através de chumbadores.
NIVELAMENTO
Ao instalar a máquina é importante que ela fique ligeiramente inclinada para direita a fim de
que o óleo de corte retorne rapidamente ao deposito.
LUBRIFICAÇÃO INICIAL
É importante que se faça uma limpeza inicial, das partes deslizantes lubrificando-as depois
com óleo.
Colocar óleo no reservatório hidráulico e no reservatório de óleo de corte.
Óleo hidráulico recomendado 32.
O redutor já contem óleo.
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LIGAÇÃO ELETRICA
Tomar cuidado para que a chave geral da máquina esteja desligada antes de iniciar a ligação
elétrica.
Conectar os fios de alimentação nos bornes correspondentes, observando atentamente o
esquema elétrico.
Verificar o sentido de rotação do motor, a fita de serra movimenta-se da esquerda para a
direita. Caso isso não ocorra, inverter os fios.
OBSERVAÇÃO: Sempre que à máquina ficar desligada por longo período, DISTENSIONAR a
fita.
A fita de serra deve ser guiada corretamente para proporcionar precisão no corte. Deve ser
torcida, também, a fim de ficar perpendicular à face da mesa. Isso é feito com quatro
rolamentos guias, dois em cada lado da fita. Os rolamentos superiores, em balanço, apóiam o
dorso da fita. Ambos os lados da fita guiados por quatro insertos de metal duro, dois em cada
lado. Há dois insertos fixos e dois móveis, aos pares. Os insertos móveis atuam sobre a fita
por meio de molas calibradoras, a fim de manterem sem folga entre elas. Por esta razão
deve-se manter apertado o parafuso tensionador dos insertos.
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MECANISMO DE TRAÇÃO DA FITA E VELOCIDADES
A fita de serra é acionada por um motor elétrico de 3CV CV, que transmite a força ao volante
de tração por meio de polias e correia em “V” através de um redutor, totalmente imerso em
óleo, assegurando um funcionamento macio e silencioso.
A velocidade da fita de serra é alterada mudando-se a posição da correia nos canais das
polias.
Para mudar a correia de posição, basta soltar os parafusos que prendem o esticador do
motor, empurrando-o para frente e mudando-se a correia para a posição necessária. Puxar o
motor para trás, para esticar a correia, e apertar novamente os parafusos.
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TENSÃO DA FITA
O equipamento de tensão da fita de serra está incorporado ao eixo que guia o volante não
tracionado. A tensão exerce muita influencia na precisão de corte da fita, daí a necessidade
de mantê-la apropriada e constante.
Para tencionar a fita, girar o manípulo do mecanismo para a direita. O fuso de tensão e o
volante se movimentarão simultaneamente, aplicando uma tensão à fita.
Para distensionar a fita, basta girar o manípulo em sentido contrário.
O bom funcionamento da máquina depende de uma boa preparação para operação. Para isso
deve-se observar os seguintes itens: Verificar nível de óleo de refrigeração/corte;
Para se determinar o tempo em que o material deverá ser cortado, deve-se consultar na
tabela (do fabricante de fita), o índice de corte.
Para o cálculo, basta dividir a área do material a cortar pelo respectivo índice de corte, como
no exemplo abaixo:
Ex: Material ABNT 1045, d= 5,08cm (2”), ic= 65cm / min, vc= 70m/min
OBS.: Para cortes que exijam velocidades de corte diferentes das possíveis pela máquina,
usar sempre a velocidade menor mais próxima.
Não esquecer que as fitas de serra novas exigem um período de amaciamento respeitando
esse período, estará sendo garantida maior vida útil da fita.
Os guias da fita de serra são suportados por braços reguláveis conforme a necessidade do
corte que se fará. Os braços, possuem em suas bases superiores, manípulos de aperto para
fixá-los na posição.
Estando solto, basta deslocá-lo na direção desejada, fixando-o na posição. Deve-se observar,
antes de iniciar o ciclo de corte, se a guia ao descer não baterá no material.
Isso poderá ocorrer se a guia for posicionada muito próxima ao material. Entretanto, a guia
poderá ficar distante, pois isso poderá provocar vibração da fita na área de corte.
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PAINEL DE COMANDO
LIGANDO A MÁQUINA
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SUBSTITUIÇÃO DA FITA DE SERRA
Para substituir a fita de serra basta soltar os parafusos tensionadores que mantêm os insertos
apertados e, distensionar a fita, girando o manipulo do tensionador da fita, fazendo com que
o volante recue. Depois de colocar nova fita, tensioná-la novamente, e reapertar os insertos
das guias.
OBSERVAÇÃO:
Ao trocar a fita de será, verificar com atenção a posição dos dentes de corte. O sentido de
corte da fita é da esquerda para a direita, estando-se à frente da máquina.
Quando a fita for colocada e os dentes ficarem em posição invertida, deverá ser retirada dos
volantes e virada (como se fosse virar pelo avesso).
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SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO E LUBRIFICAÇÃO DA FITA
Uma bomba centrifuga de imersão é usada para enviar o óleo de refrigeração/corte até os
furos de saída A e B nos braços/guias.
O fluxo de óleo poderá ser regulado através do parafuso existentes nas conexões dos
braços/guias.
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DEPOSITO DE CAVACO
O deposito de cavaco é suficiente para receber cavacos por longos períodos de corte. O
deposito de cavaco é separado do reservatório de óleo de corte por uma bandeja com tela de
arame que filtra o óleo de corte que retorna ao reservatório, impedindo quase que totalmente
a penetração de cavacos, não havendo perigo de danificação da bomba.
Periodicamente é necessário efetuar a limpeza desse deposito, removendo-se a bandeja com
cavaco
ESCOVA DE AÇO
A serra fita possui uma escova de aço acionada por um motor e micro redutor. Move-se
simultaneamente com a fita, removendo as partículas dos dentes da fita de serra durante o
corte. A altura da escova pode ser ajustada de maneira que as pontas da escova atinjam os
dentes da fita de serra, não penetrando demasiadamente.
Observar o desgaste natural da escova, substituindo-a quando necessário.
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-TREINAMENTO DE OPERADOR DE MAQUINAS DE SERRAR
Embora um operador de maquinas de serrar não tenha que ser um profissional especializado, como por
exemplo um torneiro mecânico ou frezador, é absolutamente necessário que ele receba na própria
industria, um treinamento básico adequado para que possa exercer sua função com segurança e
desembaraço.
A um operador de máquinas de serrar devem ser dadas como primeiras instruções, as precauções a
serem tomadas para salvaguardar sua integridade física, dado o grau relativamente alto de
periculosidade dessa operação.
As tarefas confiadas a um operador de máquinas de serrar variam significativamente de uma para outra
empresa, dependendo as vezes do porte ou do tipo de organização de cada uma.
De um modo geral, um operador de máquinas de serrar deve ter como base para exercer sua função os
seguintes conhecimentos.
-Saber manusear cuidadosamente um fita soldada evitando ferir-se ou danificar os dentes da serra ao
dobrar a mesma.
-Conhecer o funcionamento de suas máquinas pelo menos no que diz respeito a: sistema de mudança de
velocidades; dispositivo de regulagem de pressão de corte; sistema de fixação do material; sistema
refrigeração de corte e pontos de lubrificação das maquinas.
-Saber manusear com desembaraço uma tabela de instruções de corte a fim de poder selecionar as
dentições e velocidades recomendadas para as diversas medidas e tipos de material, bem como saber
ajustar a pressão de corte, para obter o tempo correto ou o índice de corte indicado na tabela para cada
tipo de material.
-Ser capaz de descobrir quando algo está errado com a operação de corte para que sejam tomadas as
providencias necessárias para corrigir o problema.
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LOCALIZAÇÃO E ELIMINAÇÃO DE PROBLEMAS DE CORTE COM SERRAS DE FITA
Os problemas mais comumente encontrados em operações de corte de metais, com serras de fita são os
seguintes:
Vejamos quais as causas desses problemas e o que pode ser feito para saná-los.
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PROLEMAS CAUSAS SOLUÇÕES
Quebra de dentes. Muitos dentes em contacto com a Uma dentição mais grossa, com
secção cortada, causando dentes de garganta mais profundos
entupimento das gargantas pelos facilitará a remoção de cavacos.
cavacos.
Fita deixada sob tensão quando não Alivie a tensão da fita ao final do
usada. turno de trabalho, especialmente
em fins de semana.
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PROLEMAS CAUSAS SOLUÇÕES
Desvio de corte Pressão excessiva de corte. Reduza a pressão de corte.
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TABELA DE CORTE PARA AS SERRAS DE FITA DE AÇO RAPIDO BIMETAL POWERBAND
STARRETT
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