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Os lubrificantes gasosos se emprega em equipes e mecanismos que trabalham a alta velocidade e baixas cargas,
exemplo: em morangos dentais. Requer de superfícies com alta exatidão e acabamentos superficiais.
Os lubrificantes sólidos: usam-se sob condições específicas tais como temperaturas muito altas que podem
ocasionar inflamação ou a formação excessiva de carvão e portanto não é possível o uso de graxas ou azeites.
Quando se empregam algumas substâncias sólidas como o grafite sua função é preencher os vales das
superfícies em contato para diminuir o atrito. Outros lubrificantes sólidos reagem com o metal formando uma capa
protetora.
Os lubrificantes líquidos e semissólidos são os mais amplamente empregados na técnica moderna.
A aplicação das graxas requer superfícies elaboradas com alta exatidão e baixas rugosidades superficiais.
Em geral os azeites minerais são melhores lubrificantes que os sintéticos para temperaturas desde – 10 até 90 0
C. A temperaturas superiores os azeites minerais se oxidam e perdem suas faculdades rapidamente. A baixas
temperaturas são preferíveis os lubrificantes sintéticos de sob ponto de congelamento.
Propriedades dos azeites lubrificantes
O conhecimento das propriedades dos lubrificantes permite:
1) Selecionar o lubrificante adequado.
2) Controlar a qualidade de:
- Fabricação.
- Do lubrificante adquirido (correspondência com as especificações).
- Durante a exploração e o armazenamento.
ADITIVOS
Compostos químicos que se acrescentam aos lubrificantes com o objetivo de melhorar suas propriedades ou lhe
conferir alguma que não possui.
Os aditivos se utilizam principalmente nos azeites, embora também se empregam nas graxas e fluidos especiais.
Geralmente se acrescentam em quantidades desde 0,0001 – 40 %.
Os principais elementos que justificam o emprego dos aditivos radicam nos seguintes aspectos:
Os azeites básicos (sem aditivos) apresentam limitações com respeito às temperaturas máximas e mínimas de
trabalho.
As cargas limites dos azeites sem aditivos não deve exceder 400 – 600 MPa.
Os azeites derivados do petróleo bem refinados não provocam a oxidação dos metais ferrosos, mas
tampouco protege estes da ação oxidante da água.
Os azeites minerais puros provocam a dilatação de selos e juntas.
O emprego dos aditivos tem os seguintes objetivos gerais:
1. Limitar a deterioração dos lubrificantes por causa da ação do meio circundante.
2. Proteger as superfícies no atrito da ação de poluentes prejudiciais.
3. Melhorar as propriedades físico- químicas do lubrificante ou lhe proporcionar outras novas.
Requisitos que devem cumprir os aditivos.
Boa solubilidade no azeite tanto a baixas como altas temperaturas.
Alta estabilidade, sobre tudo durante um prolongado armazenamento.
Resistência à umidade. Ausência de influência antagônica sobre as propriedades do azeite não
relacionadas com a ação funcional do aditivo.
Principais tipos de aditivos:
Melhoradores do índice de viscosidade. Oferecem maior estabilidade da viscosidade em função da temperatura.
Anticongelantes. Diminuem o ponto de congelamento dos azeites.
Antioxidantes. Diminui a capacidade de oxidação. Emprega-se fundamentalmente em Motores de combustão
interna, Turbinas, compressores, transmissões, processos de maquinado por arranque de aparas.
Anticorrosivos. Diminui a atividade corrosiva. Emprega-se em motores de combustão, almofadinhas de rolamento
e deslizamento.
Antiherrumbre. Elevam a função protetora frente à água.
Detergentes. Contribuem a evitar a formação de crosta e melhorar a limpeza no sistema.
Dispersantes. Evitam a formação de sedimentos, nos motores de combustão interna dispersa os lodos durante o
funcionamento em frio.
Antiespumantes. Evitam a formação de espuma durante a circulação do azeite. A espuma influi de forma negativa
na formação da cunha durante a lubrificação hidrodinâmica e pode provocar cavitação nas bombas, flutuações na
pressão em sistemas hidráulicos, etc.
Demulsificantes. Evitam a formação de emulsões, empregam-se em máquinas expostas à água.
De Untuosidade. Oferecem a possibilidade de aderência de uma pequena capa de lubrificante às superfícies
evitando o contato direto entre elas.
De extrema pressão. Capacidade de reagir quimicamente com as superfícies formando uma capa de separação
entre estas evitando o agarramento.
Para assentamento. Acrescenta-se ao azeite durante o período de assentamento das superfícies recém
elaboradas diminuindo o período de dito assentamento.
Principais aditivos utilizados nas máquinas e mecanismos mais difundidos.
Denominação Aditivos
Motores de Gasolina. Antioxidante, inibidores da corrosão, melhoradores
do IV, detergentes, dispersantes.
Motores Diesel. Idem motores de gasolina + antiespumante y
antidesgaste.
Transmissões dentadas. Antioxidante, inhibidores da corrosão,
antiespumante, antidesgaste, de extrema pressão
Turbinas e compressores. Antioxidante, anticorrosivos, antiespumantes, de
extrema pressão, demulsificantes.
A Fiabilidade do artigo…
Projeta-se durante seu desenho e cálculo.
Assegura-se em sua produção mediante a eleição correta da tecnologia de elaboração, o sistema de
controle da qualidade empregado.
Conserva-se utilizando métodos corretos de armazenamento e transporte.
Mantém-se com sua correta exploração, manutenções e reparações.
Medição da Fiabilidade:
Para deduzir as várias expressões matemáticas relativas à fiabilidade, há que ter em consideração as
seguintes variáveis:
t-- Probabilidade
Assim, num dado momento t, a probabilidade de sobrevivência de um determinado componente é dada por:
Como as situações de sobrevivência e de falha são mutuamente exclusivas, isto é, a intersecção dos
elementos de sobrevivência com os elementos de falha formam um conjunto vazio, as duas probabilidades
são efetivamente complementares. Deste modo, fica:
BIBLIOGRAFIA
1. Kragelski. I.V Friction, Wear and Lubrication. Tribology handbook. Mir Publisher. 1986.
2. Fuller, D.D. Teoria e Prática da Lubrificação. Edições Revolucionárias, Havana 1967.
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4. Díaz del Castillo Rodríguez. Felipe. Tribología: Fricción, Desgaste Y Lubricación. Cuautitlán Izcalli. 2007