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Conceitos de

Lubrificação
Conceitos de Lubrificação

DANILO CONCEICAO CALDAS


IGOR AZEVEDO SOUZA

GCET254 - MANUTENÇÃO MECÂNICA (2023.2 - T01)

Prof.: EDILBERTO ANDRADE SILVA


Lubrificação: Fundamentos Essenciais

● Definição:
Lubrificação é o processo de introduzir uma substância adequada entre
superfícies sólidas em contato que estão executam movimentos relativos.
● Substância Apropriada:
A substância empregada, geralmente óleo ou graxa, desempenha o papel
crucial de evitar o contato direto entre as superfícies em movimento.
Lubrificação: Fundamentos Essenciais

● Redução de Atrito:
A principal função do lubrificante é reduzir o atrito entre as superfícies
sólidas, transformando o atrito sólido em atrito fluido.
● Benefícios:
Proporcionar eficácia na redução de desgaste e melhorar o desempenho do
sistema.
Visa reduzir o desgaste,
IMPORTÂNCIA DA
aumentando a vida útil do
LUBRIFICAÇÃO
equipamento e reduzindo as
ADEQUADA
paradas por avarias
Falhas de lubrificação
• Aumento do atrito; • Aquecimento;

• Aumento do desgaste; • Dilatação da peça;

• Desalinhamento; • Ruptura das peças;

• Ruídos.
Objetivos da lubrificação :
• Redução de desgastes;
• Redução da temperatura: O lubrificante também refrigera a área de contato;
• Redução de ruídos e vibrações;
• Redução de corrosão;
• Redução das “quebras” / PARADAS: As falhas impactam na qualidade de
todo o sistema ( disponibilidade operacional, satisfação do cliente x entrega no
prazo e qualidade esperadas, custos de produção)
Tarefas do lubrificador

● Saber manusear as ferramentas específicas de lubrificação;


● Gerenciamento da lubrificação através de programas de controle;
● Utilização de ferramentas eletrônicas portáteis para o
acompanhamento das rotas de lubrificação/inspeção;
● Recolhimento de amostras de óleo e análises do mesmo no campo.
Princípios do Lubrificador

● Nunca misturar óleo com graxa;


● Manter sempre um estoque mínimo dos produtos;
● Seguir sempre as recomendações do fabricante do equipamento;
● Evitar o contato prolongado dos produtos com a pele;
● Sempre respeitar os períodos de troca recomendados;
● Sempre utilizar as quantidades recomendadas pelo manual do
fabricante.
Plano de lubrificação

Elementos Críticos de um Plano de Lubrificação:

● Identificação dos pontos a serem lubrificados: Mancais,


rolamentos e outros componentes críticos.
Plano de lubrificação

● Determinação do tipo e quantidade de Lubrificante: Escolha


cuidadosa do lubrificante adequado e definição da quantidade a ser
aplicada seguindo as orientações do fabricante.

● Lubrificante:
Classe ISO VG68 ou SAE 20W.
Plano de lubrificação

● Estabelecimento da frequência de lubrificação: Definição de intervalos regulares para


garantir o desempenho ideal.

Verificação do estado do lubrificante:

A cada duas semanas;

● Criação de Rotas: Desenvolvimento de rotas para a execução e atualização sistemática do


plano.
Vantagens da lubrificação sistematizada

• Aumenta a vida útil dos equipamentos em até dez vezes ou mais;

• Reduz o consumo de energia em até 20%;

• Reduz custos de manutenção em até 35%;

• Reduz o consumo de lubrificantes em até 50%.


Estados dos lubrificantes

● Líquido ( óleos );

● Semi-sólido ( graxas );

● Sólido ( grafita; talco; etc ).


Óleos

● Sintéticos (Produzidos em Indústrias Químicas):


1. Compostos: Ésteres, silicones, resinas, entre outros;
2. Aplicações Específicas: Altas temperaturas e aplicações críticas;
3. Custo Elevado: Justificado por desempenho superior em condições
extremas.

● Minerais (Originados do Petróleo):


1. Classificação: Parafínicos ou naftênicos;
2. Ampla Utilização na Indústria: Notável estabilidade;
3. Preferência Comum: Amplamente empregados na indústria por sua
eficácia.
Óleos

● Vegetais (Origem em Soja, Mamona, etc.):


1. Adição aos Minerais: Incorporação em óleos minerais (ex:
biodiesel);
2. Diversificação de Usos: Também utilizados na alimentação humana.

● Animais (Origem em Baleias, Bacalhau, etc.):


● Baixa Utilização: Limitada aplicação na indústria atualmente;
● Histórico: Tradicionalmente utilizados, mas sua demanda diminuiu
significativamente.
Graxas

● As graxas são composições semi-sólidas constituídas por uma


mistura de óleo, aditivos e agentes absorvedores chamados sabões
metálicos, à base de alumínio , cálcio, sódio, lítio e bário. Elas são
utilizadas onde o uso de óleos não é recomendado.
Graxas

● Textura: que permite o controle eficaz das aplicações;


● Aderência: que permite a boa relação com os materiais a serem
lubrificados;
● Filamentação: que possibilita a fácil aplicação aos diferentes pontos
de lubrificação;
● Consistência: gerando a capacidade de atingir ótimos resultados de
durabilidade e desempenho;
● Ponto de fusão: onde é possível trabalhar com a graxa em mais de
uma temperatura.
Graxas
Graxas

● Graxas de Cálcio (Ca): possuem resistência à água e, dependendo da composição, podem conter água
como estabilizante. Normalmente, são indicadas para lubrificação de mancais de bucha em
temperaturas normais e cargas médias, também podem ser empregadas para a lubrificação de chassi.
● Graxas de Sódio (Na): resistentes ao calor, apresentam naturalmente boa propriedade de resistência à
ferrugem e são sensíveis à água. São ideais para mancais de bucha, superfícies deslizantes em altas
temperaturas e mancais de rolamentos.
● Graxas de Alumínio (Al): resistentes à água, naturalmente com boa adesividade e bombeamento
regular. Comumente usadas para lubrificação de chassi.
● Graxas de Lítio (Li): graxa multiuso, resistentes ao calor e à água e boas características de
bombeamento. São recomendadas para uma variedade de aplicações, incluindo altas temperaturas.
● Graxas de sabões complexos: apresentam elevado ponto de gota e boa resistência ao calor,
propriedades extrema pressão e resistência à água. Graxas de sabão complexo apresentam maior
resistência ao calor quando comparadas às graxas de sabão comum, podendo trabalhar em
temperaturas de até + 180°C.
● Graxas grafitadas: contém lubrificantes sólidos como a grafita e são úteis em condições extremas de
temperatura, como na lubrificação de moldes de fabricação de vidros.
Graxas
Seleção
PARA ÓLEOS LUBRIFICANTES: PARA GRAXAS LUBRIFICANTES:

Tipo de aplicação (rolamentos, engrenagens). Tipo de componente a ser lubrificado (rolamentos,


engrenagens).
Viscosidade adequada às condições operacionais.
NLGI Grade apropriada para a consistência da graxa.
Aditivos específicos para necessidades da Viscosidade do óleo base.
aplicação.
Aditivos para melhor desempenho em condições
Compatibilidade com materiais presentes no específicas.
sistema.
Compatibilidade com outras graxas.
Condições operacionais (temperatura, carga, Ambiente de operação (água, poeira, produtos
velocidade). químicos).
Intervalos de troca recomendados. Intervalos de relubrificação recomendados.
Métodos de lubrificação
POR GRAVIDADE POR CAPILARIDADE
Métodos de lubrificação
POR SALPICO POR IMERSÃO
Métodos de lubrificação
POR SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO FORÇADO COM GRAXA
Métodos de lubrificação
Vídeo bônus

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