Você está na página 1de 60

UNOCHAPECÓ

Disciplina: Mecanização Agrícola

Sistemas de lubrificação
“A lubrificação é a vida do motor”.

Yuri Daniel Moratelli


Sistemas de lubrificação

O motor trabalha em situações diversas:

• Altas temperaturas,

• Elevadas pressões e esforços nos componentes movéis,

• Operação contínua durante muitas horas

• Épocas longas períodos inativos,

Podendo haver um certo nivel de contaminação resultante da


combustão, principalmente devido ao enxofre presente no
óleo diesel.

2
Sistemas de lubrificação

Óleos lubrificantes
• São fluídos utilizados na lubrificação de motores e
sistemas de transmissão.

Sistema de válvulas
Sistema de transmissão

3
Sistemas de lubrificação

Sistema de lubrificação
Nos motores de quatro tempos o óleo lubrificante é armazenado no
cárter e o fluxo de óleo é feito sob pressão através de galerias
existentes no motor.
Nos motores de dois tempos do ciclo Otto o óleo lubrificante fica
misturado com o combustível no tanque.
Óleo lubrificante

4 2
tempos tempos
OTTO/DIESEL OTTO

Cárter do motor Tanque de


combustível
4
Sistemas de lubrificação

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

Objetivo impedir o engripamento e diminuir o trabalho


perdido por atrito, interpondo entre dois corpos uma película de
fluído lubrificante que tem atrito inferior e produz menos calor.

FUNÇÕES DIRETAS
• Impedir contato direto entre partes;
• Arrefecer paredes lubrificadas;
• Ajudar na vedação da compressão;
• Amortecer o efeito das cargas sobre as bronzinas;

5
Sistemas de lubrificação

Além de lubrificar, o óleo desempenha outras funções:

• Evitar a corrosão das pecas;

• Auxiliar na troca de calor (arrefecimento).

• Promover a limpeza interna, graças a aditivos


(detergentes) presentes no óleo.

6
Sistemas de lubrificação

As principais características dos óleos lubrificantes são:

• Viscosidade ou índice de viscosidade (IV) e a densidade.

Viscosidade
• Mede a dificuldade com que o óleo escoa; quanto mais
viscoso for um lubrificante (mais grosso), mais difícil de
escorrer, portanto será maior a sua capacidade de manter-se
entre duas peças móveis fazendo a lubrificação das mesmas.

Densidade
• Indica o peso de uma certa quantidade de óleo a uma certa
temperatura, importante para indicar se houve contaminação
ou deterioração de um lubrificante.
7
Sistemas de lubrificação

Características de Lubrificantes

• Cor – não interfere na qualidade ou desempenho do óleo


lubrificante.
• Ponto de Fulgor – é a temperatura em que o óleo desprende os
primeiros vapores que se inflamam momentaneamente ao contato
de uma chama. (segurança).
• Ponto de Combustão – é a temperatura ao qual o óleo
aquecido inflama-se de maneira contínua.
• Ponto de Fluidez – é o ponto em que o óleo para de fluir ou
escorrer, isto é congela.. O óleo deve fluir livremente,
principalmente durante a partida de maneira a prover todo o
sistema de lubrificação.

8
Sistemas de lubrificação

Qualidade do óleo lubrificante

• Com base na CLASSIFICAÇÃO API do Instituto


Americano de Petróleo;
• Função das condições em que o óleo deve ser usado;
• Define os aditivos.

9
Sistemas de lubrificação

Em condições severas de trabalho ou conferir-lhes certas


propriedades especiais são adicionados produtos químicos aos
óleos lubrificantes, que são chamados aditivos.

Os principais:

• Anti-oxidantes,
• Anti-corrosivos,
• Anti-ferrugem,
• Anti-espumantes,
• Detergente-dispersante,
• Melhoradores do Índice de Viscosidade, agentes de
extrema pressão.

10
Sistemas de lubrificação

Classificação dos óleos lubrificantes


(SAE e API)
Os óleos lubrificantes são substâncias utilizadas para reduzir
o atrito lubrificando e aumentando a vida útil das máquinas.

Os óleos lubrificantes podem ser:

• Origem animal ou vegetal (óleos graxos),


• Derivados de petróleo (óleos minerais)
• Produzidos em laboratório (óleos sintéticos),
• Mistura de dois ou mais tipos (óleos compostos).

11
Sistemas de lubrificação

Classificação dos Óleos Lubrificantes

Duas grandes instituições SAE e API classificam os


óleos lubrificantes.

SAE (Sociedade dos Engenheiros Automotivos)


• Classificam os óleos pela sua viscosidade,

API (Instituto Americano do Petróleo)


• Classifica os óleos lubrificantes quanto ao
desempenhos (tipos de serviços).

As duas entidades separam os óleos em dois grandes


grupos, os óleos para motores e óleos para transmissão.
12
Sistemas de lubrificação

Classificação SAE

A viscosidade, é indicada por um número.


Quanto maior este número, mais viscoso é o lubrificante,
divididos em três categorias:

· Óleos de Verão: SAE 20, 30, 40, 50, 60.

· Óleos de Inverno: SAE 0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W.

· Óleos multiviscosos (inverno e verão): SAE 15W-40. ***

Exemplo: óleo para motor Diesel SAE 20 W 40 (temp.: – 10o a 40oC)


SAE 40 (temp.: 15oC a 40oC)
Óleo de transmissão: 70 W, 75 W, 80 W, 90, 140, 250 W

13
Sistemas de lubrificação

Classificação SAE
Cárter Transmissão
SAE 5W SAE 75W
SAE 10W SAE 80
SAE 20 SAE 90
SAE 30 SAE 140
SAE 40 SAE 250
SAE 50

14
Sistemas de lubrificação

Multiviscosidade
Os óleos multiviscosos são produzidos adicionando aditivos
modificadores do índice de viscosidade à sua composição
básica.

Função:
• Reduzir o efeito de engrossamento do óleo a baixa
temperatura ,
• Retardar a diminuição de sua viscosidade a altas
temperaturas do motor,

o comportamento da viscosidade num óleo multigrau é mais


adequado ao equipamento do que os óleos convencionais.

16
Sistemas de lubrificação

Principais vantagens:

• Partida a frio mais fácil;


• Lubrificação adequada em faixa ampla de viscosidade;
• Menor desgaste o motor;
• Menor consumo de combustível;
• Menor consumo de lubrificante;
• Maior durabilidade da bateria.

17
Sistemas de lubrificação

A viscosidade do óleo lubrificante vem estampada na lata.


Quanto maior o número mais alta é a viscosidade do óleo.

• Para motores turbinados ou aspirados;


• Óleo lubrificante multiviscoso:
SAE 15W-40.

18
Sistemas de lubrificação

Classificação API (American Petroleum Institute)

Define as classes de serviços tanto para motores a Diesel como


a gasolina e estabelece testes necessários.
S – indica motores com ignição por centelha
ex: SE, SF, SH (letras E; F; G; H – são referentes a qualidade do óleo
quanto a oxidação, níveis de resíduo, desgaste, ferrugem, corrosão.)
C – indica motores com ignição por compressão
ex: CC, CD, CD II, CE e CF-4 (Segunda letra indica o desempenho do
lubrificante)

ÓLEOS DE TRANSMISSÃO (sistema API)


São identificados pelas letras GL (lubrificantes para
engrenagens) seguidas de um número que identifica o tipo de serviço a
que se destina.
Ex: GL 4 e GL 5
19
Sistemas de lubrificação

Classificação API
Em função do ciclo do motor
• Motores do ciclo OTTO
• Motores do ciclo DIESEL
Em função do uso do trator
• Leve
• Médio
• Pesado e intermitente
• Pesado e contínuo
• Muito pesado e velocidades elevadas e contínuas
• Extremamente pesados em grandes velocidades
20
Sistemas de lubrificação

API para motores OTTO

1. SA - Serviços leves
2. SB - Serviços médios
3. SC - Serviços pesados e intermitentes
4. SD - Serviços pesados e contínuos
5. SE - Serviços muito pesados e velocidades elevadas e contínuas
6. SF - Serviços extremamente pesados em grandes velocidades

21
Sistemas de lubrificação

API para motores DIESEL-Tratores

1. CA - Serviços leves
2. CB - Serviços médios
3. CC – Motor aspirado serviço normal
4. CD – Motor aspirado serviço pesado
5. CE – Motor turbinado serviço normal
6. CF – Turbinado serviço pesado

Seguir recomendações do fabricante do trator

22
Sistemas de lubrificação

Óleos para motores de tratores


Ultramo Turbo
• Para motores turbinados ou aspirados operando em condições
normais;
• Óleo lubrificante monoviscoso, SAE 10W, 20W, 30, 40 e 50.
Classificação: API CF

• Para motores aspirados operando em condições normais;


• Óleo lubrificante monoviscoso, SAE 10W, 30 e 40.
•Classificação: API CC

23
Sistemas de lubrificação

MILITAR

(Exército americano, + comum para ciclo diesel)

Militec
Motores (gasolina, álcool, diesel): 60ml por litro de óleo, a cada 20.000 km
ou 500 horas.

Em condições severas dobre a quantidade (trabalhos superiores a 5.000 rpms).

24
Sistemas de lubrificação

Câmbio manual: 60ml por litro de óleo, a cada 48.000 km ou 1.000


horas.

Câmbio automático: 30ml por litro de óleo, a cada 48.000 km ou


1.000 horas.

Diferenciais: 30ml por litro de óleo, a cada 48.000 km ou 1.000 horas.

Caixas de redução e compressores de ar: 100ml por litro de


óleo, na primeira aplicação.

Sistemas hidráulicos: 20ml por litro de fluido hidráulico, a cada


troca de fluido.

25
Sistemas de lubrificação

Fluídos hidráulicos
São compostos complexos que são cuidadosamente
preparados para atingir as exigências de suas tarefas. Além
do que para ter um fluido base, os fluidos hidráulicos
contem aditivos especiais para fornecer características
desejadas:

Essencialmente, um fluido hidráulico tem quatro funções


primarias:
1. Transmitir potencia
2. Lubrificar partes moveis
3. Vedar folgas entre conjuntos
4. Dissipar calor
26
Sistemas de lubrificação

Para realizar de forma apropriada essas funções de ponto de vista de


segurança e custo, deve ter as seguintes propriedades:

1. Boa capacidade de lubrificar


2. Viscosidade ideal
3. Estabilidade química e ambiental
4. Compatibilidade com os materiais do sistema
5. Extenso modulo de compressibilidade
6. Resistência ao fogo
7. Boa capacidade de transferir calor
8. Baixa densidade
9. Resistência a espuma
10. Não ser tóxico
11. Baixa volatilidade
12. Ser barato
13. Facilidade de utilização
27
Sistemas de lubrificação

Lubrificantes Especiais

Óleo do Sistema hidráulico – características: viscosidade


adequada; estabilidade; resistência a corrosão; compatibilidade
com material dos retentores; antiespumante.
Classificação ISO – de acordo com densidade variação de 10%
a mais ou a menos.
Ex: ISO VG 68

Óleo Multifuncional – Sem classificação, possuem boas


características de densidade e garantem boa proteção a motores.

Indicação: Transmissão
Sistema Hidráulico
28
Sistemas de lubrificação

Substâncias Lubrificantes

De acordo com seu estado de agregação os lubrificantes


podem ser classificados em:
Sólidos – grafite; talco; mica; etc.
Pastosos – graxas
Liquidos – óleos

29
Sistemas de lubrificação

GRAXAS LUBRIFICANTES:

Graxa = Óleo Mineral + espessante + aditivo

Função: reduzir atrito, desgaste, aquecimento e proteger contra


corrosão
Principais Caracterísitcas:
Consistência e Estabilidade
Capacidade de Bombeamento
Resistência à água
Oxidação
Separação do Óleo

Classificação segundo NLGI


(National Lubrificating Grease Institute)

30
Sistemas de lubrificação

Classificação das graxas pela sua consistência

Cifra NLGI Grau de Consistência


0 Semifluída
1 muito leve
2 leve
3 média
4 dura
5 Muito dura
6 duríssima

31
Sistemas de lubrificação

Tipos de graxas

Graxas com sabão de Lítio: São chamadas de


graxa de múltiplas aplicações (multipurpose),
devido a sua resistência a água e altas
temperaturas, estabilidade a oxidação e ao
trabalho, mantendo estas características mesmo a
baixas temperaturas.

32
Sistemas de lubrificação

Tipos de graxas

Graxas com sabão de Sódio: Possui a


desvantagem de se decompor devido a ação da
água, mas por outro lado absorve pequenas
quantidades de água, protegendo peças contra a
ferrugem, além disso possuem boa resistência a
temperatura, podendo trabalhar em temperaturas
mais elevadas (entre 10 e1500 °C).

33
Sistemas de lubrificação

Tipos de graxas

Graxas com sabão de Cálcio: São insolúveis em


água, mas pouco resistentes a altas
temperaturas. Por possuir características
satisfatórias para uso em mancais e pelo seu
preço relativamente baixo representa grande parte
das graxas utilizadas. Não deve trabalhar em
temperaturas superiores a 50 °C

34
Sistemas de lubrificação

Tipos de graxas

Graxas sem sabão: Usam como agentes


espessantes principalmente a sílica-gel e argilas
especiais (bentonita), que são dispersos no fluido
lubrificante, que pode ser mineral ou sintético. Este
tipo de graxa não se funde, sendo utilizadas em
locais de altas temperaturas; tem, entretanto baixa
resistência a água.

35
Sistemas de lubrificação

36
Sistemas de lubrificação

37
Sistemas de lubrificação

LUBRIFICANTES SÓLIDOS
• Grafite;
Derivado da mineração.

Grafite refinado: contém carbono, enxofre, SiO2 e pó vulcânico.


A qualidade de cristalização de grafite é determinada pelo
maior teor de carbono, melhorando a lubricidade e resistência
à oxidação.

38
Sistemas de lubrificação

Tipos de sistemas de lubrificação

1. sistema de mistura com o combustível;


2. sistema por salpico;
3. sistema de circulação e salpico;
4. sistema de circulação sob pressão.

39
Sistemas de lubrificação

SISTEMA POR SALPICO

• Utilizado em motores estacionários monocilíndricos de uso


agrícola;
• Neste sistema o pé da biela apresenta um prolongamento
afilado denominado pescador;
• Uma bomba alimenta com óleo o pescador;
• Ao girar o motor o óleo é borrifado pelo pescador nas paredes
dos cilindros e nas demais partes móveis no interior do bloco.

40
Sistemas de lubrificação

Sistema de lubrificação por salpico

EIXO DE COMANDO DE VÁLVULAS

MANCAIS EXCÊNTRICOS
MANCAIS FIXOS

PESCADOR CALHA DE SALPICO

SUPRIMENTO
FILTRO
DE ÓLEO P/A
BANDEJA DE BOMBA
SALPICO
41
Sistemas de lubrificação

SISTEMA DE CIRCULAÇÃO SOB PRESSÃO


Utilizado nos motores de tratores agrícolas;
• Óleo sob pressão;

• Passa através dos eixos (manivelas, comando de válvulas e balancins);

• A parte superior dos cilindros e dos pistões é lubrificada pelo óleo que escapa
de furos existentes nas conexões das bielas com os pinos dos pistões;

• A parte inferior das paredes dos cilindros e dos pistões é lubrificada pelo óleo
pulverizado de furos existentes nas conexões da árvore de manivelas com as
bielas.

• Devido a longa distância e diversas galerias percorridas pelo óleo a pressão na


maioria dos motores dos tratores varia de 15 a 40 psi, podendo em alguns casos
chegar até 65 psi.

44
Sistemas de lubrificação

Sistema de circulação sob pressão


EIXO DOS PISTÃO
BALANCINS
CAMES

GALERIA PRINCIPAL
DE ÓLEO

VÁLVULA DE ALÍVIO

ÁRV.MANIVELAS BOMBA E FILTRO

45
Sistemas de lubrificação

Componentes
1. Reservatório de óleo
2. Bomba de óleo
3. Galerias
4. Filtro de óleo
5. Válvula de alívio
6. Manômetro
7. Radiador de óleo (em alguns sistemas)

46
Sistemas de lubrificação

Bomba de óleo lubrificante


• Localizada no cárter;

• Acionada pelo movimento do eixo de manivelas ou pelo eixo


pelo eixo de comando de válvulas;

• Sua função é suprir óleo lubrificante sob determinada pressão


as diversas partes do motor;

• As bombas de óleo na sua maioria são do tipo de engrenagens.

47
Sistemas de lubrificação

Bomba de engrenagens
• São constituídas por um par de engrenagens encerradas em uma
caixa fechada;
• O óleo entra por uma das extremidades da caixa e é forçado a passar
entre as engrenagens;
• A medida que as engrenagens giram é obtido o aumento de pressão.

ENTRADA DE ÓLEO SAÍDA DE ÓLEO


BAIXA PRESSÃO ALTA PRESSÃO

48
Sistemas de lubrificação

Filtro de óleo lubrificante


• Localizado na parte externa do bloco do motor;
• Tem como função reter partículas indesejáveis visando promover a
limpeza do óleo lubrificante;
• As impurezas reduzem significativamente a vida dos motores,
desta forma os filtros devem sempre ser trocados de acordo com a
recomendação do fabricante do trator.

49
Sistemas de lubrificação

Filtro de óleo lubrificante


FILTRO

ÓLEO
FILTRADO

ÓLEO NÃO FILTRADO


ALÍVIO
BOMBA DE ÓLEO

DEPÓSITO DE ÓLEO

50
Sistemas de lubrificação

Cuidados com o sistema de lubrificação


• Verificar diariamente (pela manhã) o nível de óleo;
• Consultar o manômetro com freqüência;
• Adicionar somente óleos recomendados pelo
fabricante;
• Trocar o óleo dentro do período estabelecido.

51
Sistemas de lubrificação

PROBLEMAS DO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

Manômetro deixa de marcar – falta de óleo,


entupimento do sistema ou ruptura;
Manômetro marca pouca pressão – óleo diluído,
motor quente demais, motor desgastado;
Consumo excessivo de óleo – vazamento em uniões
e/ou perdas nos anéis, óleo saindo pela descarga;
Água no cárter – fugas na junta do cabeçote, camisa
furada por quebra de anéis.

52
Sistemas de lubrificação

Procedimento para troca de óleo do motor


• Motor deve estar quente, deixar o trator em local nivelado;
• Abrir o bujão de drenagem do cárter ;
• Retirar o filtro de óleo lubrificante;
• Deixar escorrer todo o óleo;
• Colocar filtro de óleo novo;
• Colocar o bujão de drenagem do cárter;
• Adicionar óleo, preferencialmente da mesma marca e tipo até o
nível máximo da vareta;
• Ligar o motor e deixar funcionando em marcha lenta até o
manômetro indicar pressão.

53
Sistemas de lubrificação

Perguntas ?

1. No que consiste a lubrificação?

1. Em termos práticos, quais são os lubrificantes mais utilizados?

1. Quanto à origem, como se classificam os lubrificantes?

1. O que é viscosidade?

1. O que são graxas?

1. Um mancal de deslizamento que opera sob alta pressão e em baixa


rotação deve ser lubrificado com óleo ou graxa? Justifique.

54
Sistemas de lubrificação

55
Sistemas de lubrificação

56
Sistemas de lubrificação

* Atrito
Quando duas superfícies deslizam entre si manifestam-se fenômenos de atrito, ou
seja, uma força contrária a este movimento.
Existem circunstâncias em que o atrito é fundamental, um exemplo é o atrito
existente entre a sola do sapato e o piso. Mas também existem outras
circunstâncias em que o atrito é dispensável pois o mesmo provoca desgaste,
ruídos e gastos de energia. É portanto de grande importância a diminuição do
atrito entre os elementos, e isto é obtido com a interposição de substâncias
lubrificantes.

57
Sistemas de lubrificação

Tipos de Sistema de Lubrificação:


Lubrificação por salpico – motores de baixa rotação
Lubrificação forçada – lubrificação proporcional em todo motor
Lubrificação por emulsão – motores dois tempos com carburador.

58
Sistemas compartilhados
Sistemas de lubrificação

Viscosidade de Óleos
Viscosidade ou tenacidade de um liquido se entende a resistência que as
moléculas de um liquido fazem contra um deslocamento. Essa resistência e
também chamada atrito interno.

· Viscosidade cinemática
Relação viscosidade/densidade indicada em mm2/s ( antigamente, centistoke).

· Viscosidade dinâmica
E a medida da resistência interna que o óleo lubrificante forma contra o fluxo
(por exemplo, fluxo através de tubulações, fluxo na fenda de lubrificação).
A visc.dinâmica e denominada em Centipoise (cP).

Para medir as viscosidades (viscosímetros).


A indicação e em mm2/s, antigamente se utilizavam graus Engler (°E ) ou
Centistokes (cSt).

60
Sistemas de lubrificação

Indicações

Nível de desempenho do óleo API Service SJ

Viscosidade SAE
5w-40

Conservação de energia
(economia de combustível) Energy Conserving

61

Você também pode gostar