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ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SENAI AUTOMOTIVO

FELLIPE CUNICO
GABRIEL OLIVEIRA GRILLO

INSTALAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE UMA


INJEÇÃO PROGRAMAVEL

CAXIAS DO SUL, MARÇO DE 2022

FELIPE CUNICO
GABRIEL OLIVEIRA GRILLO
INSTALAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE UMA
INJEÇÃO PROGRAMAVEL

Relatório do projeto de 4º módulo referente à


cadeira de Oficina de Projeto do curso
Técnico em Manutenção Automotiva, SENAI,
RS, Caxias do Sul, submetido à avaliação
dos respectivos docentes:
Orientadores:
Prof. ANDRÉ OLIVIERI ALBUQUERQUE
Prof. CASSIANO DALBERTO
Prof. JOSÉ MARQUIEL PALHANO

CAXIAS DO SUL
NOVEMBRO DE 2021

FELLIPE CUNICO
GABRIEL OLIVEIRA GRILLO
INSTALAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE UMA
INJEÇÃO PROGRAMAVEL

Relatório referente ao projeto do 4º


módulo da cadeira de Oficina de
Projeto ANO-SEMESTRE submetida
à avaliação dos respectivos
professores de projeto.

APROVADO EM: ___________/___________/___________

_______________________________________________________
PROF.: ANDRÉ OLIVIERI ALBUQUERQUE

_______________________________________________________
PROF.: CASSIANO DALBERTO

_______________________________________________________
PROF.: JOSÉ MARQUIEL PALHANO
SUMÁRIO

1.1 JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 11

2 OBJETIVOS....................................................................................................... 12

2.1 OBJETIVO GERAL ...................................................................................... 12

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................ 12

3 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................ 13

3.1 MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA. ........................................................ 13

3.1.1 MOTOR DE CICLO OTTO .................................................................... 13

3.1.2 OS QUATRO TEMPOS DO MOTOR CICLO OTTO ............................. 14

3.2 INJEÇÃO ELETRÔNICA .............................................................................. 17

3.2.1 TIPOS DE INJEÇÃO ELETRONICA ..................................................... 19

3.2.1.1 INJEÇÃO MONOPONTO ................................................................ 19

3.2.1.2 INJEÇÃO MULTIPONTO ................................................................ 20

3.2.2 ATUADORES ........................................................................................ 21

3.2.2.1 BOBINA........................................................................................... 22

3.2.2.2 BICO INJETOR ............................................................................... 23

3.2.2.3 BOMBA DE COMBUSTIVEL........................................................... 24

3.2.3 SENSORES ........................................................................................... 25

3.2.3.1 SENSOR DE ROTAÇÃO ................................................................ 25

3.2.3.2 SENSOR MAP ................................................................................ 26

3.2.3.3 SENSOR DE PRESSÃO DE ÓLEO ................................................ 27

3.2.4 CENTRAL ELETRÔNICA ..................................................................... 28

3.3 INJEÇÃO ELETRONICA PROGRAMAVEL ................................................. 28

3.3.1 COMO FUNCIONA A INJEÇÃO PROGRAMAVEL .............................. 29

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 30
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Ilustração tempo de admissão....................................................................16

Figura 2: Ilustração tempo de compressão................................................................17

Figura 3: Ilustração tempo de explosão.....................................................................18

Figura 4: Ilustração tempo de exaustão. ...................................................................19

Figura 5: Ilustração injeção monoponto. ...................................................................21

Figura 6: Ilustração Injeção multiponto. .....................................................................22

Figura 7: Ilustração bobina de ignição. ......................................................................24

Figura 8: Ilustração Bico Injetor. ................................................................................25

Figura 9: Ilustração bomba de combustível. ..............................................................26

Figura 10: Sensor de Rotação. ..................................................................................27

Figura 11: Ilustração Sensor MAP. ............................................................................28

Figura 12: Ilustração Sensor de Pressão de óleo. ....................................................29

Figura 13: Ilustração ECU. ........................................................................................30


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LISTA DE ABREVIATURAS OU SIGLAS

LB/H - Libras/Hora.
MAP - Manifold Absolute Pressure Sensor.
TBI – Throttle Body Injection.
ECU - Eletronic Controle Unit.
V – Volts.
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INTRODUÇÃO

Atualmente no mundo automotivo se busca cada vez mais eficiência,

economia de combustível, segurança e menos poluentes resultantes da queima dos

gases nos motores de combustão interna. Antigamente não era prioridade,

economia de combustível, segurança e menos poluentes, naquela época os motores

eram grandes litros por (cm³), porém eram muito pouco eficientes e muito poluentes

e o sistema de alimentação (carburador e bomba de combustível mecânica, que era

acionado pelo came do comando de válvulas); era bem simples comparado aos dias

de hoje, mas com o passar do tempo a tecnologia foi evoluindo e surgiram os carros

com injeção eletrônica, que seu sistema de alimentação funciona com bicos

injetores, corpo de borboleta, módulo de injeção e bomba de combustível elétrica e

diversos sensores que fazem parte do sistema de injeção eletrônica que trouxeram

maior controle da mistura ar/combustível que entrava no motor, segurança e o

principal que é a diminuição dos gases poluentes que é o resultado da queima da

mistura ar/combustível que ocorre dentro do motor de combustão interna .

Hoje em dia os donos dos carros antigos, que tem o sistema de alimentação

carburado e com bomba de combustível mecânica, estão querendo se atualizar e

instalar um sistema de injeção eletrônica programável, para conseguir maior

confiabilidade, eficiência e economia de combustível e ao mesmo tempo manter o

estilo clássico do veículo.


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1.1 JUSTIFICATIVA

A ideia veio no momento em que o opala foi restaurado por completo (lataria ,

Interior e elétrica) e a ideia inicial era montar original (sistema de alimentação com

carburador). Mas após o andamento do curso técnico foi visto que seria muito

vantajoso fazer a instalação da injeção programável e sensores com o veículo

desmontado pois já havia essa ideia de um dia instalar uma injeção programável,

para melhorar o consumo de combustível, eficiência e confiabilidade.

Conforme diz o BLOG CHIPTRONIC :

“A

mistura de combustível e ar é dosada por meio

de sensores eletrônicos ligados ao módulo da

injeção. Além de um desempenho melhor e mais

potência, isso gera uma economia considerável no

consumo do veículo” O motor passa a utilizar o

combustível em quantidades extremamente bem

dosadas e de acordo com sua necessidade.

Assim, a economia no consumo é significativa e

pode ser rapidamente notada por quem troca de

uma moto com carburador para uma com injeção

eletrônica. ” (BLOG CHIPTRONIC).


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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

A ideia de carros antigos com desempenho e eficiência de carros modernos

(tecnológicos), porém mantendo as raízes. O principal objetivo do projeto é o melhor

aproveitamento do ar/combustível, confiabilidade e segurança que se dá por causa

do controle e monitoramento do veículo através do módulo de injeção.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Aplicar os conhecimentos adquiridos no curso Técnico em Manutenção

Automotiva;

● Unir a tecnologia atual com o estilo clássico;

● Atingir o resultado final dentro do tempo determinado;

● Melhorar a eficiência do consumo de combustível;

● Reduzir emissões de gases poluentes na atmosfera;

● Maior segurança e confiança;

● Monitoramento constante do que está acontecendo no motor do veículo;


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3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA.

Um motor de combustão interna é uma máquina termodinâmica que transforma

a energia proveniente de uma reação química em energia mecânica. O processo de

conversão desta energia se dá através de ciclos termodinâmicos que envolvem

expansão, compressão e mudança de temperatura dos gases. A sua criação se da

durante o processo de Revolução Industrial do Século XVIII. (SIMPLO, 2021)

3.1.1 MOTOR DE CICLO OTTO

Após uma década de investigações, testes e protótipos fracassados, Otto

(Nikolaus August Otto) conseguiu finalmente produzir o seu motor de combustão

interna, aplicando o ciclo já anteriormente definido e patenteado pelo engenheiro

francês Beaus de Rochas. Porém, foi o engenheiro alemão que teve o mérito de

conseguir aprimora-lo. E ele fez isso ao encontrar a fórmula que tornou possível

gerir a mistura ar-combustível em um cilindro. Foi ela que permitiu que a combustão

acontecesse de forma progressiva.

Com o tempo, o motor de ciclo Otto provou ser um dos motores térmicos com

maior rendimento energético, aproveitando a energia da queima do combustível nos

cilindros para gerar movimento que resulta em trabalho mecânico. (SIMPLO, 2021)
14

3.1.2 OS QUATRO TEMPOS DO MOTOR CICLO OTTO

O ciclo de quatro tempos denominado Otto na sua versão mais desenvolvida

é denominado como admissão, compressão, combustão e escape. (SIMPLO, 2021)

● Primeiro tempo - Admissão

No primeiro tempo do motor, a válvula de admissão está aberta, enquanto a

válvula de escape permanece fechada. O pistão se move ao ponto morto inferior

aumentando o volume de ar/combustível na câmara de combustão. (SIMPLO, 2021).

Figura 1:Ilustração tempo de admissão

Fonte: SIMPLUS, 2021 (https://blog.simplusbr.com/motor-ciclo-otto/)


15

● Segundo tempo - Compressão

No segundo tempo, as válvulas tanto de admissão quanto de escape estão

fechadas e o pistão realiza um movimento de subida e descida, comprimindo a

mistura de ar/combustível. Essa ação leva a um aumento de pressão, e a uma

diminuição do volume da mistura. (SIMPLO, 2021).

Figura 2: Ilustração tempo de compressão

Fonte: SIMPLUS, 2021 (https://blog.simplusbr.com/motor-ciclo-otto/)


16

● Terceiro tempo - Combustão

No terceiro tempo do motor de ciclo Otto, as válvulas de admissão e escape

continuam fechadas, enquanto o pistão sobe a vela de ignição libera uma centelha,

que ocasiona uma combustão dentro da câmara de combustão. Depois deste

processo se tem uma enorme quantidade de energia térmica, e parte dessa energia

é convertida em um movimento mecânico. (SIMPLO, 2021).

Figura 3: Ilustração Tempo de combustão

Fonte: SIMPLUS, 2021 (https://blog.simplusbr.com/motor-ciclo-otto/)


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 Quarto tempo - Exaustão

Depois desses três tempos, o pistão vai ao ponto morto inferior, a válvula de

escape se abre, mas a de admissão permanece fechada, o que faz com que o gás

quente seja expulso da câmara de combustão. Depois de acontecer esse processo,

o pistão volta a subir, diminuindo o volume de gases resultantes da combustão, e

serão liberados pelo sistema de escapamento. Depois disso todo ciclo se inicia

novamente. (SIMPLO, 2021).

Figura 4: Ilustração tempo de exaustão.

Fonte: SIMPLUS, 2021 (https://blog.simplusbr.com/motor-ciclo-otto/)


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3.2 INJEÇÃO ELETRÔNICA

O sistema de injeção eletrônica foi desenvolvido pela empresa Bendix

Corporation em 1957 empresa norte americana com o objetivo de substituir os

carburadores e conseguir melhorar a eficiência e desempenho dos automóveis

controlando a mistura ar/combustível através de um gerenciamento por módulo

eletrônico, que contém componentes como sensores atuadores e a central

eletrônica. Os três processos, se dão desta forma: os sensores analisam o

funcionamento do motor, a central de informações – também chamada de unidade

de comando – gerencia o funcionamento e os atuadores partem para o começarem

a atuar.

Por meio do bico injetor, o combustível vai para a câmara de combustão,

onde uma centelha (descarga elétrica) detona a mistura ar/combustível, que

empurra os pistões para cima e para baixo. Por fim, é dessa forma que a válvula,

pressionada por uma mola, se desloca e possibilita que o combustível seja

pulverizado no coletor de admissão.

Quando funciona plenamente, o sistema de injeção eletrônica proporciona ao

motor melhor rendimento, em todos os aspectos, isso se dá quando ocorre a mistura

mais eficiente de ar e combustível. (ANGELA ESPINDOLA, ALFEU).


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3.2.1 TIPOS DE INJEÇÃO ELETRONICA

Existem dois tipos de injeção eletrônica, monoponto e multiponto.

3.2.1.1 INJEÇÃO MONOPONTO

No sistema monoponto, é usado apenas um bico injetor e a injeção de

combustível são feita dentro do TBI ou corpo de borboleta.

A injeção monoponto, embora eficaz, apresenta desvantagens em relação a

sua concorrente. Seu objetivo é gerar de forma homogênea a mistura de ar-

combustível dentro da câmara de combustão. Entretanto, há desperdício, já que

parte do combustível é condensada no coletor de admissão, fora da câmara de

combustão. (ANGELA ESPINDOLA, ALFEU).

Figura 5: Ilustração injeção monoponto

Fonte: ARAUJO SERVIÇOS AUTOMOTIVOS, 2017

(https://www.vitrinesdocomercio.com/araujo-servicos-automotivos-injecao-eletronica.html/).
20

3.2.1.2 INJEÇÃO MULTIPONTO

O sistema multiponto aproveita de maneira mais eficiente o combustível.


Afinal, há um bico injetor dedicado ao cilindro e isso faz com que o uso do
equipamento seja otimizado. Sem a necessidade da mistura ser feira antes, a
admissão pode ser ampliada com o coletor apresentando maior diâmetro, o que
favorece a potência, sem necessidade de recorrer o material resistente ao
combustível.
Para qualquer modelo, a revisão de injeção eletrônica é fundamental para que
o sistema não apresente falhas. (ANGELA ESPINDOLA, ALFEU).

Figura 6: Ilustração Injeção multiponto

Fonte: ARAUJO SERVIÇOS AUTOMOTIVOS, 2017

(https://www.vitrinesdocomercio.com/araujo-servicos-automotivos-injecao-eletronica.html/).
21

3.2.1.2.1 INJEÇÃO SIMULTANEA

Na injeção simultânea, os injetores são conectados em paralelo e injeta

combustível simultaneamente, não importando em qual fase que se encontra o

cilindro. Havendo dois períodos de injeção por ciclo. (ANGELA ESPINDOLA,

ALFEU)

3.2.1.2.2 INJEÇÃO SEMI - SEQUENCIAL

Entre os modos de controle dos bicos injetores nos sistemas de injeção

eletrônica multiponto (um bico injetor por cilindro), o modo semi – sequencial injeta

combustível nos cilindros gêmeos não importando o momento em que o cilindro

está. (ANGELA ESPINDOLA, ALFEU)

3.2.1.2.3 INJEÇÃO SEQUENCIAL

Tipo de injeção de combustível multiponto que injeta a mistura em sequência,

no exato momento da admissão de cada cilindro (este momento varia ligeiramente,

pois os pistões não se movem no mesmo exato momento). (ANGELA ESPINDOLA,

ALFEU).

3.2.2 ATUADORES

Responsáveis pela queima do combustível no motor do automóvel e pela


alimentação, enviando os comandos para a Central de Informações.
22

3.2.2.1 BOBINA

A transformação de baixa para alta tensão é possível através do princípio da

indução eletromagnética. A bobina contém dois circuitos elétricos: primário e

secundário. A alimentação da bateria chega ao primário com alta corrente e baixa

tensão (de 12 V a 14 V). A variação da corrente no primário gera uma variação no

fluxo magnético da bobina, induzindo a alta tensão no circuito secundário, que atinge

entre 20 e 30 mil Volts. (LALLI, 2019)

Figura 7: Ilustração bobina de ignição

Fonte: TELCAR, 2022 (https://telcar.com.br/030905110-bobina-gol-g6-voyage-fox-up-golf-jetta-

tcbi00120/p/2022).
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3.2.2.2 BICO INJETOR

Conhecida também por válvula injetora de combustível, o bico injetor é

responsável por injetar o combustível de forma pulverizada o combustível de

maneira estequiométrica na câmara de combustão. Isso é feito através de pulsos

elétricos comandados pelo módulo de injeção (ECU). (DPKATR, 2020).

Figura 8: Ilustração Bico Injetor

Fonte: BRAGA PEÇAS, 2022 (https://www.bragapecas.com.br/bico-injetor-bosch-green-42lbs-


volvo/2022).
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3.2.2.3 BOMBA DE COMBUSTIVEL

A função da bomba de combustível é deslocar, em alta pressão, o

combustível do tanque para o sistema de alimentação do motor.

Figura 9: Ilustração bomba de combustível

Fonte: MOTORIMPORTS, 2020 (https://motorimports.loja2.com.br/5290884-Bomba-de-Combustivel-


VW-Gol-GTi-Alcool/).
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3.2.3 SENSORES

Os sensores analisam o funcionamento do motor e as informações são

transferidas para a Central que verifica os sinais enviados pelos sensores.

3.2.3.1 SENSOR DE ROTAÇÃO

O sensor de rotação envia para a unidade de comando eletrônica a

informação quanto à rotação e a posição do virabrequim. Com isso, o carro

funcionará com segurança e estabilidade, pois é exatamente este sensor que calcula

o momento exato para a injeção eletrônica trabalhar o sensor de rotação é

composto. A peça é constituída de um ímã permanente e uma bobina, que fica em

volta do ímã e compõe o indutor do sensor. (MOURA, 2021).

Figura 10: Sensor de Rotação

Fonte: R19CLUB, 2018, (http://r19club.com/mecanica/problemas-no-sensor-de-rotacao/).


26

3.2.3.2 SENSOR MAP

A sua principal função é informar à central de injeção a pressão no coletor de

admissão, seja ela negativa nos carros convencionais ou positiva no caso dos

veículos turbos.

Quando acionamos a ignição, antes de dar a partida no motor, o

sensor MAP envia para a central uma voltagem correspondente à pressão

atmosférica ambiente, ou seja, a pressão atmosférica do local onde está o veículo.

Isto é fundamental, pois para cada altitude a pressão atmosférica varia, e

consequentemente a massa de ar também. (GAUSS, 2021).

Figura 11: Ilustração Sensor MAP

Fonte: SIMPLUS, 2017 (https://blog.simplusbr.com/sensor-de-pressao-absoluta-do-coletor/)


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3.2.3.3 SENSOR DE PRESSÃO DE ÓLEO

Em um sensor normal fechado, o terminal do interruptor do óleo está

conectado em série com a lâmpada do painel do carro. Dessa forma, quando a

ignição é acionada, esta lâmpada é ligada, acendendo o símbolo de óleo (almotolia).

Ao ser acionado, o motor aumenta a pressão do óleo. Assim, a pressão do

óleo força o diafragma, e se a força da pressão do óleo se tornar maior que a força

de resistência da mola, a mola se move.

O movimento da mola abre o interruptor, e sem a conexão dele com a

lâmpada, ela se apaga e a almotolia no painel do carro some. (INTERMEC

AUTOMOTIVA, 2021).

Figura 12: Ilustração Sensor de Pressão de óleo.

Fonte: INTERME, 2018 (https://www.intermecautomotive.com.br/cebolinha-do-oleo-o-que-e/)


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3.2.4 CENTRAL ELETRÔNICA

A Central de Informações também é conhecida por unidade de comando. Os

sensores enviam os dados para a Central que controla o motor do automóvel e a

injeção de combustível e, além disso, ela ainda é responsável por armazenar as

informações necessárias. (NINOH TECH, 2021).

Figura 13: Ilustração ECU.

Fonte: CARRODEGARAGEM, 2019 (https://www.carrodegaragem.com/que-modulo-ecm-


veiculo-com-injecao-eletronica/)

3.3 INJEÇÃO ELETRONICA PROGRAMAVEL

Nada mais é do que um tipo de injeção eletrônica que permite a interface com

o proprietário, que pode fazer diversas alterações em seu funcionamento, quase em

tempo real.

E quase sempre também essas alterações são para melhor performance. Faz

parte de um mercado em expansão, que oferece melhores soluções e mais

complexidade na manufatura das injeções. (NINOH TECH, 2021)


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3.3.1 COMO FUNCIONA A INJEÇÃO PROGRAMAVEL

A injeção eletrônica programável permite alterar o tempo da injeção de

combustível, parâmetros de ignição, pressão de turbo em carros modificados, entre

outras. Com base nas informações vindas dos sensores, o sistema de

gerenciamento vai determinar qual a quantidade de combustível ideal para aquele

momento do motor. Também é possível acessar todas as informações do

computador.

Dessa forma, é possível ver no mapa principal de injeção uma série de ajustes

e compensações, como compensação da temperatura do motor e customização da

proposta para o tipo de combustível utilizado. (NINOH TECH, 2021).


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REFERÊNCIAS

INTERMEC AUTOMOTIVA. Intermec Automotiva. O que significa cebolinha do


óleo?: como funciona o interruptor de óleo?. 2021. INTERMEC AUTOMOTIVA.
Disponível em: https://www.intermecautomotive.com.br/cebolinha-do-oleo-o-que-
e/#:~:text=Em%20um%20sensor%20normal%20fechado,aumenta%20a%20press%
C3%A3o%20do%20%C3%B3leo.. Acesso em: 20 abr. 2021.

GAUSS. Gauss. Tecgauss - Artigos: qual é a função do sensor map?. Qual é a


função do Sensor MAP?. 2021. Disponível em: https://gauss.com.br/tecgauss/linha-
injecao/qual-a-funcao-do-sensor-map/. Acesso em: 01 jul. 2021.

MOURA. Você sabe o que é o sensor de rotação? 2021. MOURA. Disponível em:
https://www.moura.com.br/blog/sensor-de-
rotacao/#:~:text=Como%20funciona%20o%20sensor%20de,para%20a%20inje%C3
%A7%C3%A3o%20eletr%C3%B4nica%20trabalhar.. Acesso em: 15 abr. 2021.

DPKATR. Dpkatr. BICO INJETOR. 2020. Disponível em:


https://www.moura.com.br/blog/sensor-de-
rotacao/#:~:text=Como%20funciona%20o%20sensor%20de,para%20a%20inje%C3
%A7%C3%A3o%20eletr%C3%B4nica%20trabalhar.. Acesso em: 10 maio 2020.

LALLI, Fernando. Você sabe o real papel da bobina de ignição? Disponível em:
https://revistacarro.com.br/voce-sabe-o-real-papel-da-bobina-de-ignicao/. Acesso
em: 31 jan. 2019.

SIMPLO. Entenda o funcionamento: motor ciclo otto. Motor Ciclo Otto. 2021.
SIMPLO. Disponível em: https://blog.simplusbr.com/motor-ciclo-otto. Acesso em: 19
jul. 2020.

NINOH TECH. VOCÊ SABE O QUE É A INJEÇÃO PROGRAMÁVEL? 2021.


Disponível em: https://nihontech.com.br/blog/voce-sabe-o-que-e-a-injecao-
programavel/. Acesso em: 30 ago. 2021.
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