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TRABALHO DE GRADUAÇÃO
Novembro de 2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Curso de Graduação em Engenharia Mecânica
Belo Horizonte
Escola de Engenharia da UFMG
Novembro de 2011
DEDICATÓRIA
Este trabalho foi elaborado com ajuda de várias pessoas às quais presto os meus
agradecimentos:
Ao professor Ricardo Nicolau Nassar Koury, por ser o orientador deste trabalho, pelos
conhecimentos transmitidos e pela ajuda nesta importante etapa.
Ao professor Luiz Machado pelo constante apoio e incentivo antes e durante o curso.
Ao meu esposo pelo apoio, revisão e sugestões, sempre me encorajando a seguir em frente.
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................06
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.........................................................................................08
2.1. Ferramenta computacional................................................................................18
3. MATERIAIS E MÉTODOS............................................................................................21
3.1. Metodologia de análise......................................................................................22
3.1.1. Google Skecthup.................................................................................23
3.1.2. Open Studio………..............................................................................24
3.1.3. EnergyPlus..........................................................................................24
3.1.4. Variáveis de entrada...........................................................................24
3.1.5. Arquivo climático...............................................................................25
3.1.6. Variáveis de saída...............................................................................26
3.1.7. Características construtivas................................................................26
3.2. Cargas internas..................................................................................................27
3.2.1. Pessoas...............................................................................................27
3.2.2. Equipamentos....................................................................................28
3.2.3. Iluminação.........................................................................................28
3.2.4. Infiltração..........................................................................................28
3.2.5. Ventilação..........................................................................................28
3.3. Cronograma de utilização e ocupação dos ambientes.......................................29
3.4. Simulações realizadas........................................................................................29
3.5. Carga térmica.....................................................................................................30
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.....................................................................................31
4.1. Consumo de energia elétrica do sistema SPLIT ..............................................35
4.2. Consumo de energia elétrica do sistema VRV.................................................37
4.3. Comparação do consumo de energia elétrica entre os sistemas........................39
5. CONCLUSÕES................................................................................................................42
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................43
7. ANEXOS..........................................................................................................................47
1. INTRODUÇÃO
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de refrigerante, proporcionando um grande potencial para a redução do consumo de
energia. Adicionalmente, possui um sistema integrado de controle que permite a
automação, assegurando a facilidade de operação e manutenção do sistema. Possui
soluções de controles individuais e centrais, além de soluções de gerenciamento
energético.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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O método de variação da velocidade do compressor oferece várias vantagens que incluem:
melhor eficiência em regime permanente quando operando em carga parcial; super
dimensionamento reduzido, promovendo redução no custo; controle de temperatura mais
eficiente; correção do fator de potência reduzindo gastos de operação.
O sistema VRV pode ser considerado como uma versão maior do SPLIT, em que uma
unidade condensadora localizada ao ar livre está ligada a diversas unidades internas
denominadas evaporadoras. O sistema é capaz de regular a taxa de fluxo de refrigerante
aos terminais individualmente, de acordo com a demanda de refrigeração da zona servida
por cada unidade interna (Zhou et al., 2008 ).
O sistema VRV pode ser projetado considerando cargas parciais. Como a carga térmica
depende de uma série de fatores que variam durante os meses, dias e horas, a tecnologia
inverter utilizada nos sistemas VRV evita o desperdício de energia elétrica, pois o sistema
pode operar em cargas parciais. Com isto, o seu dimensionamento pode ser reduzido em
até 30% da capacidade total, ou seja, faz-se um levantamento da carga térmica total dos
ambientes sendo que a carga total de evaporadoras pode ser até 130% superior à carga total
da condensadora.
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Na unidade externa, denominada condensadora, existe a placa eletrônica principal e a placa
inverter, que controla a velocidade do compressor. O compressor trabalha com velocidade
variável e quanto maior a velocidade do compressor mais refrigerante estará circulando na
linha frigorígena. A placa eletrônica principal da condensadora é interligada, através de um
cabo de comando, com a placa de cada evaporadora. A cada instante existe um somatório
das posições de cada válvula eletrônica das evaporadoras que comunicam com a placa
inverter da condensadora, controlando a velocidade que o compressor precisa trabalhar.
Um outro diferencial, é que a distância entre as unidades internas e externas pode chegar
até 1.000 metros lineares de tubulação, dependendo da capacidade da unidade
condensadora. Como no sistema VRV o ventilador e o compressor do condensador
possuem inversores de frequências, o nível de ruído da unidade condensadora é menor
quando comparado com outros sistemas de ar condicionado.
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O sistema VRV, sendo um sistema de expansão direta, apresenta restrições no controle de
umidade e pureza do ar, pois trabalha com nível de desumidificação maior do que nos
sistemas de expansão indireta. O sistema de filtragem do ar no sistema VRV é permitido
com filtro G3 somente em 2 modelos de evaporadores (cassete e embutido para duto).
Os principais tipos de sistemas VRV são: sistema VRV com condensação a ar; sistema
VRV com condensação a água; sistema VRV 3 turbos com condensação a ar; sistema VRV
3 turbos com condensação a água e sistema VRV geotérmico.
O sistema VRV com condensação a ar possui um trocador de calor a ar que ocupa quase
todo o espaço do condensador e a troca térmica acontece entre o gás refrigerante R-410A e
o ar. O esquema de funcionamento está respresentado na figura 2.1. No sistema VRV com
condensação a água a troca térmica é entre o gás refrigerante R-410A e a água, sendo a
troca térmica mais eficiente, o condensador possui dimensões menores neste sistema, mas
é necessária a instalação da torre de resfriamento evaporativa. A figura 2.1 ilustra o
esquema do sistema VRV a ar.
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Figura 2.1 – Esquema do sistema VRV a ar.
No sistema VRV geotérmico a unidade condensadora fica enterrada e ele é mais utilizado
em países onde as temperaturas são mais rigorosas. No Brasil ainda não temos aplicação
para este tipo de sistema.
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Apresentamos a seguir uma revisão de alguns componentes do sistema VRV:
A válvula de expansão eletrônica é com motor de passo modulada por largura de pulso e
nelas o atuador eletrônico muda diretamente a vazão do refrigerante. A figura 2.3 mostra o
esquema de uma válvula de expansão eletrônica com motor de passo. O controlador analisa
o valor do superaquecimento do sistema e envia um sinal elétrico ao motor. A rotação do
motor é reduzida através de engrenagens (redutor) e transformado em movimento retilíneo
de subida e descida por um atuador de passo de rosca. A abertura ou o fechamento da
válvula se dá pela ação do atuador sobre o diafragma (Resende, 2001). A válvula modulada
por largura de pulso não é nada mais do que uma válvula solenóide com um dispositivo de
expansão incluído. O fluxo refrigerante é controlado por uma determinada porcentagem de
abertura ou fechamento da válvula por um período entre 3 a 6 segundos corresponderá a
um escoamento médio de 50% do fluxo máximo.
14
Figura 2.3 – Esquema de uma válvula de expansão eletrônica com motor de passo.
O compressor utilizado nos sistemas VRV é geralmente do tipo scrool inverter e apresenta
várias vantagens, tais como: aumento do rendimento térmico do sistema em regime
permanente quando em operação à carga parcial; redução do super dimensionamento
resultando em um menor custo do equipamento e melhor aproveitamento do espaço;
controle de temperatura mais eficiente; correção do fator de potência implicando em um
menor custo de operação. Em sistemas com velocidade variável tem-se um ajuste contínuo
da capacidade em função da carga (Tassou,1998). O compressor pode operar a baixa
velocidade e capacidade de evaporação a maior parte do tempo e aumentar a rotação
quando houver uma grande variação na carga térmica. A redução na velocidade tem como
consequência a redução na vazão mássica, na potência de refrigeração e na diferença de
temperatura e pressão entre o evaporador e o condensador. Esta redução na pressão resulta
em um aumento na eficiência do compressor (Binneberg, 1999). A mudança na velocidade
pode ser feita através de um sistema de controle em resposta a uma ou mais variáveis de
entrada (Woodall, 1997).
Durante a década de 80, decobriu-se que substâncias como CFCs podem atravessar intactas
as camadas mais baixas da atmosfera e se acumularem nas camadas superiores onde a
radiação ultravioleta é suficientemente forte para decompor as moléculas, liberando cloro
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em quantidade suficiente para reagir como o oxigênio (O2) , destruindo assim a camada de
ozônio (O3). Reconhecendo que a destruição da camada de ozônio é um problema global,
24 nações e a Comunidade Econômica Européia assianaram o Protocolo de Montreal para
regular a produção e a comercialização de substâncias nocivas à camada de ozônio (Jung e
Radermacher , 1991).
O gás refrigerante R-410A é uma mistrura de dois fluidos refrigerantes à base de HFC que
não possui potencial de degradação da camada de ozônio. Ele possui pressões e capacidade
de refrigeração mais altas que o R22. A composição do R-410A é 50% HFC-32
(Difluormetano – CF2H2 – Peso molecular: 52) e 50% HFC-125 (Pentafluoretano –
CF2CHF2 – Peso molecular: 120). Ele é compatível apenas com lubrificante a base Poliól
éster (POE).
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Tabela 2.2 - Propriedade físicas dos gases R-407C; R-410A e R-22.
Propriedades Físicas Unidade (R-407C) (R-410A) HCFC-22
Peso Molecular (Média) g/mol 86,20 72,58 86,47
kPa abs 1174,1 1652,9 1043,1
Pressão do Vapor a 25°C (77°F)
psia 170,29 239,73 151,40
°C -43,56 -51,53 -40,80
Ponto de Ebulição (1 atm)
°F -46,40 -60,76 -41,40
°C 86,74 72,13 96,24
Temperatura Crítica
°F 188,13 161,83 205,24
kPa abs 4619,10 4926,10 7980,71
Pressão Crítica
psia 669,95 714,50 722,39
kg/m³ 527,30 488,90 524,21
Densidade Crítica
lb/ft 32,92 30,52 32,73
kg/m³ 1134,00 1062,40 1194,68
Densidade Líquido a 25°C (77°F) 3
lb/ft 70,80 66,32 74,53
kg/m³ 41,98 65,92 44,21
Densidade, Vapor Saturado a 25°C (77°F) 3
lb/ft 2,62 4,12 2,76
kJ/kg.K 1,54 1,84 1,24
Calor Específico, Líquido a 25°C (77°F)
Btu/lb.°F 0,367 0,440 0,296
Calor Específico, Vapor a 25°C (77°F) (1 kJ/kg.K 0,830 0,832 0,685
atm) Btu/lb.°F 0,198 0,199 0,157
Pressão do Vapor de Líquido Saturado a 25° kPa abs 1173,40 1652,90 1043,10
(77°F) psia 170,30 239,73 151,40
Calor de Vaporização no Ponto de Ebulição kJ/kg 245,10 276,20 233,50
Normal Btu/lb 105,40 118,80 100,40
Condutividade Térmica a 25°C (77°F)
W/m.K 0,0819 0,0886 0,0849
Líquido
Btu/hr.ft³F 0,0455 0,0511 0,0458
W/m.K 0,01314 0,01339 0,01074
Vapor (1 atm)
Btu/hr.ft³F 0,00758 0,00772 0,00621
Viscosidade a 25°C (77°F)
1,60 x -4 -4
Líquido Pa.S -4 1,20 x 10 1,59 x 10
10
1,23 x -5 -5
Vapor (1 atm) Pa.S -5 1,27 x 10 1,30 x 10
10
Limites de Flamabilidade no Ar a 1 atm % vol. Nenhum Nenhum Nenhum
Potencial de Degradação do Ozônio (ODP) CFC-11=1,0 0 0 0,05
Potencial de Aquecimento Global dos
CFC-11=1,0 0,38 0,46 0,34
Halocarbonos
CO²=1,0
Potencial de Aquecimento Global 1600 1890 1700
(100-yr ITH)
Situação do Inventário da TSCA incluído sim sim sim
ppm
(8h a 12h
com
Limite de Exposição a Inalação* 1000 1000 1000
distribuição
uniforme no
tempo)
* O limite de exposição é calculado com base no Limite de Exposição Aceitável da DuPont AEL
(Acceptable Exposure Limit) para cada componente da mistura. O AEL é um limite de exposição
aérea estabelecido pela DuPont que especifica concentrações médias com distribuição uniforme no
tempo as quais praticamente todos os operários podem estar expostos de maneira repetida sem
efeitos adversos durante períodos diários de trabalho de 08 a 12 horas e semanas de 40 horas.
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Figura 2.5 – Diagrama pressão-entalpia do refrigerante R-410A.
18
O programa possui algumas inovações na capacidade de cálculo do balanço de calor, o
qual pode ser detalhado em intervalos menores que 1 hora (até 1 minuto), simulação de
sistemas modulares que são integrados para o cálculo do balanço de calor na zona térmica,
além da entrada e saída de dados possibilitando a sincronização com outras interfaces. O
usuário pode solicitar diversos tipos de relatórios do programa, com dados estimados
durante o processo de simulação, incluindo temperatura interna de cada zona térmica,
consumo de energia por uso final e carga térmica retirada ou adicionada pelo sistema de
condicionamento de ar.
A entrada e saída de dados utilizam o formato ASCII (American Standard Code for
Information Interchange), um dos códigos de caracteres mais utilizados em computadores
para representação de informações. Torna-se usual para usuários avançados a utilização de
editor de texto comum para dados de entrada (input) e de planilha eletrônica para analisar
dados de saída (output).
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Trabalhos recentes utilizando simulação computacional e levantamentos em campo
revelam que o ar-condicionado representa 37-60% do total de energia consumida em
edifícios de escritórios. A eficiência energética por meio de simulação tem se tornado uma
preocupação para os profissionais desta área (Zhou et al., 2007).
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
O sistema VRV em estudo é um sistema que foi instalado para climatizar salas do 3º
pavimento do bloco 3 do Centro de Atividades Didáticas 2 – Faculdade de Ciências
Humanas - FAFICH da UFMG, conforme planta do 3º pavimento representada na figura
3.1, planta de cobertura do bloco 3 mostrando a localização da unidade condensadora
representado na figura 3.2 e o corte DD do bloco 3 representado na figura 3.3. Os seis
ambientes em estudo estão hachurados na planta da figura 3.1 e são denominados : Setor
de Vendas, Setor de Marketing, ADM, RH, Reuniões e Setor de Informática.
21
Figura 3.3 - Corte DD - Bloco 3
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A escolha do EnergyPlus foi feita com base em determinadas razões. A primeira, por ter
versões recentes e gratuitas, que estão de acordo com as normas climáticas, e em constante
desenvolvimento para atender às novas demandas de engenharia e arquitetura no que se
refere ao desempenho da edificação. Além disso, o programa foi validado através de testes
comparativos pelo IEA BESTest (International Energy Agency Building Energy
Simulation Test), de acordo com a norma ANSI/ASHRAE Standard 140-2007, dentre
outros, e através de testes analíticos de HVAC (Heating, Ventilating and Air-Conditioning)
reconhecidos e baseados na ASHRAE.
Setor Marketing
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3.1.2. Open Studio
É um plugin que permite a utilização das ferramentas do Google Sketchup para a criação
de zonas e superfícies utilizadas pelo EnergyPlus. Ele proporciona a exploração dos
arquivos de entrada do EnergyPlus, utilizando os recursos do Google Sketchup,
possibilitando a visão geométrica de qualquer ponto de vista, aplicação de diversos tipos de
renderização e avaliação dos efeitos de sombreamento. Desenvolvido pelo Laboratório
Nacional de Energias Renováveis, do Departamento de Energia dos Estados Unidos
(DOE), o Open Studio está na versão 1.0.6, e pode ser adquirido gratuitamente na página
do DOE (Stein, 2011).
3.1.3. EnergyPlus
24
térmica. Por fim, informam-se as cargas internas da edificação, como número de pessoas,
equipamentos, iluminação, infiltrações e ventilação para renovação de ar.
Os dados climáticos podem ser obtidos através do site do EnergyPlus e são organizados
pela WMO (Weather Meteorological Organization) que disponibiliza tais dados para mais
de 1100 localidades. De acordo com este órgão, a América do Sul é caracterizada como
zona bioclimática 3. O arquivo climático disponibilizado para a cidade de Belo Horizonte
(região da Pampulha) utilizado neste trabalho é da SWERA (Solar and Wind Energy
Resource Assessment) e possui extensão EPW (EnergyPlus Weather), cujo formato é
utilizado pelo EnergyPlus.
A evolução da temperatura de bulbo seco de Belo Horizonte pode ser vista na Figura 3.5.
25
Figura 3.5: Evolução anual da temperatura de bulbo seco externa para Belo Horizonte.
26
Tabela 3.1: Caracterização das superfícies que constituem a edificação. FONTE: ABNT, 2003.
Condutividade Calor
Densidade
Superfície Camadas Material Espessura térmica específico
[kg/m3]
[cm] [J/m.K] [J/kg.K]
1 Argamassa 2 1,15 1000 2000
Paredes Bloco
externas 2 concreto 9 1,75 1000 2400
3 Argamassa 2 1,15 1000 2000
1 Argamassa 2 1,15 1000 2000
Paredes Bloco
internas 2 concreto 9 1,75 1000 2400
3 Argamassa 2 1,15 1000 2000
Piso 1 Concreto 10 1,75 1000 2400
Laje 1 Concreto 10 1,75 1000 2400
Portas 1 Madeira 2,54 0,14 2300 600
Janelas 1 Vidro 0,6 0,9 x x
3.2.1. Pessoas
Tabela 3.3: Taxa de dissipação de calor dos equipamentos. FONTE: ABNT NBR 16401-1/2008.
Anexo C.
3.2.3. Iluminação
3.2.4. Infiltração
Considerou-se para todas as zonas climatizadas 0,5 troca por hora. As infiltrações
obedecem às recomendações da ASHARE.
3.2.5. Ventilação
Considerou-se para todas as zonas climatizadas 17m3/h por pessoa para o ar de renovação,
mesmo valor considerado para o cálculo da carga térmica pelo método passo a passo
(Creder,1996).
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3.3. Cronograma de utilização e ocupação dos ambientes
Para fazer a simulação com o sistema de ar-condicionado SPLIT foi utilizado um arquivo
exemplo existente no banco de dados do software EnergyPlus. Este arquivo é denominado
HVACTemplate-5ZoneFurnaceDX.idf e ele possui três menus específicos para o sistema
de ar-condicionado: HVACTemplate:Thermostat; HVACTemplate:Zone:Unitary;
HVACTemplate:System:Unitary. No menu HVACTemplate:Thermostat é inserido o
termostato com os schedules de resfriamento e aquecimento.
No presente estudo foi definido como setpoint de resfriamento a temperatura de 24oC entre
os horários de 8:00 às 18:00 hs e para o setpoint de aquecimento a temperatura de 20oC
entre os horários de 8:00 às 18:00 hs. Nos demais menus foram inseridos um SPLIT por
ambiente com COP = 3,3 e o modo autosize foi definido para fazer o dimensionamento do
sistema. O COP considerado é referente a equipamentos do tipo SPLIT HI-WALL com
rotação fixa e capacidades de 9.000 btu/h para os ambientes ADM., RH. e Reuniões. O
Split de 18.000 btu/h foi considerado para os ambientes Setor de Marketing e Setor de
Vendas, ambos com ciclo reverso, 220V e que possuem selo Procel com classificação A
(INMETRO, 2011). O equipamento Split de 12.000 btu/h para o ambiente Setor de
Informática com ciclo reverso, 220V, selo Procel com classificação A possui COP = 3,8
(INMETRO, 2011).
29
Para a simulação do sistema VRV foi utilizado o arquivo modelo
MultiSpeedHeatPump.idf. Na atual versão 6.0 do software EnergyPlus ainda não existe
um modelo específico para o sistema VRV. O arquivo modelo utilizado é o que mais se
aproxima do sistema VRV, o compressor possui 4 velocidades diferentes de rotação. Nos
diversos menus que caracterizam o sistema de ar-condicionado, o modo autosize foi
definido para fazer o dimensionamento do sistema com COP = 3,22. O COP considerado é
referente a condicionadores de ar resfriados a ar com capacidade de 28 kW e que possuem
selo Procel com classificação A (RTQ-C, 2010).
Para o cálculo da carga térmica dos seis ambientes em estudo três métodos foram
utilizados: Metódo passo a passo, cujos cálculos estão no Anexo I deste trabalho, o
software E20 foi utilizado pelo Engenheiro responsável técnico pelo projeto do sistema de
ar-condicionado para o Centro de Atividades Didáticas 2 – Ciências Humanas da UFMG e
o software EnergyPlus.
30
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A tabela 4.1 mostra o comparativo entre as três ferramentas utilizadas para o cálculo de
carga térmica dos seis ambientes em estudo: o Método passo a passo, cuja memória de
cálculo pode ser vista no Anexo I, o Software E20 utilizado pelo responsável técnico pelo
projeto de ar-condicionado para o Centro de Atividades Didáticas 2 – Ciências Humanas
da UFMG e o software EnergyPlus. Pela figura 4.1 nota-se que o Método passo a passo
apresentou resultados superiores aos outros dois métodos por considerar cargas máximas
de utilização e um dia de projeto no verão: 21 de janeiro às 15 horas. O horário de
ocupação dos ambientes também não é considerado por este método.
31
Tabela 4.1: Comparativo dos Métodos de cálculo para carga térmica.
Comparativo Métodos de Cálculo para Carga Térmica
Ambientes Método passo a passo Software E20 EnergyPlus
(Btu/h) (Btu/h) (Btu/h)
Setor Marketing 21.745 18.356 15.806
Setor Vendas 21.602 16.239 14.282
ADM 10.124 9.079 9.056
RH 10.124 7.697 6.289
Reuniões 11.925 6.716 6.810
Setor Informática 15.833 11.968 11.273
A figura 4.1 mostra os valores elevados da carga térmica pelo Método passo a passo e os
resultados mais próximos do Software E20 e EnergyPlus.
32
Tabela 4.2: Comparativo dos Métodos de cálculo para carga térmica: Potência
equipamentos = Projeto.
A figura 4.2 mostra a superposição dos perfis de carga térmica entre os dois softwares:
E20 e EnergyPlus após a inserção dos valores das potências dos equipamentos utilizados
no projeto do sistema de ar-condicionado nos Setores: Marketing, Vendas e RH.
Figura 4.2: Perfis de carga térmica das seis zonas térmicas: Potência dos equipamentos =
Projeto.
33
A figura 4.3 mostra os perfis de carga térmica, o ganho de calor devido ao envidraçamento,
o ganho de calor devido a fontes internas, o perfil de temperatura interna sem o controle de
temperatura e o perfil de temperatura externa do ambiente Setor de Marketing ao longo de
um dia no mês de Janeiro. Observa-se no gráfico que o perfil de carga térmica e ganho de
calor por fontes internas são em função do horário de funcionamento 8:00 às 12:00hs
(100% de ocupação), 12:00 às 14:00hs (20% de ocupação), 14:00 às 18:00hs (100% de
ocupação). Neste dia a temperatura externa atinge um máximo de 32,88oC às 14:00hs e a
temperatura interna atinge o máximo de 46,96oC às 16:00hs, considerando o ambiente
totalmente fechado e sem ventilação natural.
Figura 4.3: Perfis de carga térmica, ganho de calor devido ao envidraçamento e fontes
internas, temperatura externa e temperatura interna sem controle de temperatura ao longo
de um dia no mês de Janeiro da Zona térmica Setor de Marketing.
A figura 4.4 mostra os mesmos perfis da figura 4.3 apenas com uma alteração: o perfil de
temperatura interna foi alterado para perfil de temperatura interna com controle de
temperatura à 24oC. Observa-se a temperatura constante de 24oC ao longo do horário de
funcionamento de 8:00 às 18:00hs 100% controlado. Não foi considerado o desligamento
do sistema de controle no horário de 12:00 às 14:00hs.
34
Figura 4.4: Perfis de carga térmica, ganho de calor devido ao envidraçamento e fontes
internas, temperatura externa e temperatura interna com controle de temperatura ao longo
do dia 18/01/1995 da Zona térmica Setor de Marketing.
35
Figura 4.5: Consumo de energia elétrica mensal para o sistema de ar-condicionado SPLIT.
36
Figura 4.6: Participação dos componentes no consumo elétrico total anual dos 6 ambientes
para o sistema de ar-condicionado SPLIT.
37
Figura 4.7: Consumo de energia elétrica mensal para o sistema de ar-condicionado VRV.
38
Figura 4.8: Participação dos componentes no consumo de energia elétrica total anual dos 6
ambientes para o sistema de ar-condicionado VRV.
O gráfico da figura 4.9 representa uma comparação no consumo de energia elétrica mensal
entre os dois sistemas de ar-condicionado: SPLIT e VRV.
Figura 4.9: Comparação do consumo de energia elétrica mensal entre os sistemas de ar-
condicionado SPLIT e VRV.
39
Analisando o gráfico da figura 4.10 verifica-se que há uma diferença de consumo de
energia elétrica entre os sistemas de ar-condicionado SPLIT e VRV e que ela ocorre mais
significativamente no mês de Março. O consumo de energia elétrica do sistema de ar-
condicionado SPLIT neste mês é de 1415,66 kWh e o do sistema de ar-condicionado VRV
é de 984,33 kWh, ou seja, uma diferença de 431,33 kWh entre os dois sistemas. Já no mês
de Julho esta diferença de consumo de energia elétrica entre os dois sistemas ocorre de
maneira menos significativa, sendo 182,35 kWh. No mês de Março as temperaturas são
mais elevadas e o sistema de ar-condicionado SPLIT consome mais energia por causa do
tipo de compressor on-off, ou seja, ele desliga-liga mais frequentemente, buscando atingir
o set-point de 24 oC, por isso, consume mais energia. No mês de Julho as temperaturas são
mais amenas e o sistema de ar-condicionado quando atinge o set-point de 24o C permanece
nesta temperatura durante mais tempo, sem muitas oscilações. Isto explica a menor
diferença no consumo de energia elétrica entre os dois sistemas.
Figura 4.10: Comparação do consumo de energia elétrica anual entre os sistemas de ar-
condicionado SPLIT e VRV.
A figura 4.11 mostra o custo da energia elétrica em R$, gasto mensalmente para os dois
sistemas de ar-condicionado: SPLIT e VRV. Este custo foi obtido utilizando uma tarifa de
R$ 0,48/kWh , conforme (CEMIG, 2011). Verifica-se que o maior conumo de energia
elétrica para o sistema de ar-condicionado SPLIT ocorreu no mês de Março, cujo valor é
de R$ 679,52 e para o sistema de ar-condicionado VRV o maior consumo de energia
elétrica ocorreu no mês de Janeiro, cujo valor é de R$ 493,30.
41
5. CONCLUSÕES
O presente trabalho não realizou uma análise de retorno de investimento. Assim, fica como
sugestão para trabalhos futuros a análise de retorno de investimento (payback), para
verificar se mesmo com um menor gasto com energia elétrica a instalação do sistema de
ar-condicionado VRV seria economicamente viável. Outra sugestão é fazer a simulação
com o arquivo template do sistema VRV que será disponibilizado na próxima versão do
EnergyPlus.
42
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AYNUR, Tolga N. Variable refrigerant flow systems: A review. Energy and Buildings 42
(2010) 1106–1112
43
CEMIG (2011), Companhia Energética de Minas Gerais Disponível. Disponível em:
http://portalcemig/Atendimento/Paginas/ValoresDeTarifaEServicos.aspx. Acesso em
06/10/2011.
DOMANSKI, P.A. e McLinden, M.O. A simplified cycle simulation model for the
performance rating of refrigerants and refrigerants mixtures. Rev. Int. Froid, Vol.15, No 2,
1992.
HUANG, Hu., Li, Qihe., Yuan, Dongxue., Qin, Zhenchun e Zhang, Zhongbin. An
experimental study on variable air volume operation of ducted air-conditioning with
digital scroll compressor and conventional scroll compressor. Applied Thermal
Engineering 28 (2008) 761–766.
44
MURPHY, W.E. e Goldschmidt, V.W. Cycling characteristics of a residential air
conditioner-modeling of shutdown transients. ASHRAE Transactions, v.92, part 1 A,
p.186-202, 1986.
PEDERSEN, P.H., Poulsen, C.S. e Gundtoft, S. Refrigerators and freezers with variable
th
speed compressors. 20 International Congress of Refrigeration IIR/IIF, Sydney, p.1-7,
paper code 153, preprints, 1999.
45
STOECKER, Wilbert F., Jones, J.W. Refrigeração e ar condicionado. São Paulo,
McGraw-Hill do Brasil, 481p., 1985.
ZHOU, Y.P., Wu, J.Y., Wang, R.Z. e Shiochi, S. Energy simulation in the variable
refrigerant flow air-conditioning system under cooling conditions. Energy and Buildings
39 (2007) 212–220.
ZHOU, Y.P., Wu, J.Y., Wang, R.Z., Shiochi,S. e Li,Y.M. Simulation and experimental
validation of the variable-refrigerant-volume (VRV) air-conditioning system in
EnergyPlus. Energy and Buildings 40 (2008) 1041–1047.
46
ANEXO I: Cálculo da Carga Térmica Método passo a passo
Dados do Ambiente:
Temperatura
DTexterno=11°C
DTinterno=5°C
Considerações: Não é permitido fumar nos ambientes denominados acima, por isso todos os
cálculos relacionados ao fumo são desprezíveis.
CONDUÇÃO:
Equações utilizadas:
Teto: Qs=U.A.[(Te-Ti)+DT]
Janelas: Qs=U.A.(Te-Ti)
Observações:
• A condução devido ao teto e piso do 3º pavimento será nula, pois foi considerado
superfícies adiabáticas.
47
1 - Condução através das janelas e paredes – 3º pavimento:
a)- Setor de Marketing:
Parede interna (divisória) norte: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm +
Tijolo de concreto furado (10cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm + Tijolo de concreto furado (10cm)
+ Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Parede externa leste: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm + Tijolo de
concreto furado (20cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Parede interna (divisória) oeste: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm +
Tijolo de concreto furado (10cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Σ Qs = 1850,60 kcal/h
48
b)- Setor de Vendas:
Parede interna (divisória) norte: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm +
Tijolo de concreto furado (10cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm + Tijolo de concreto furado (10cm)
+ Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.Tijolo de concreto furado (20cm).
Parede interna (divisória) leste: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm +
Tijolo de concreto furado (10cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Parede interna (divisória) oeste: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm +
Tijolo de concreto furado (10cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Σ Qs = 1.814,53 kcal/h
49
c)- ADM.:
Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm + Tijolo de concreto furado (10cm)
+ Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Parede interna (divisória) sul: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm +
Tijolo de concreto furado (10cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Parede interna (divisória) leste: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm +
Tijolo de concreto furado (10cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Parede interna (divisória) oeste: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm +
Tijolo de concreto furado (10cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Σ Qs = 670,60 kcal/h
50
d)- RH.:
Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm + Tijolo de concreto furado (10cm)
+ Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Parede interna (divisória) sul: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm +
Tijolo de concreto furado (10cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Parede interna (divisória) leste: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm +
Tijolo de concreto furado (10cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Parede interna (divisória) oeste: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm +
Tijolo de concreto furado (10cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Σ Qs = 670,60 kcal/h
51
e)- Reuniões:
Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm + Tijolo de concreto furado (10cm)
+ Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Parede interna (divisória) sul: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm +
Tijolo de concreto furado (10cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Parede interna (divisória) leste: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm +
Tijolo de concreto furado (10cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Parede interna (divisória) oeste: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm +
Tijolo de concreto furado (10cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Σ Qs = 686,50 kcal/h
52
f)- Setor Informática:
Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm + Tijolo de concreto furado (10cm)
+ Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Parede interna (divisória) sul: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm +
Tijolo de concreto furado (10cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Parede interna (divisória) leste: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm +
Tijolo de concreto furado (10cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Parede interna (divisória) oeste: Camadas: Filme ar exterior + Reboco externo de 2cm +
Tijolo de concreto furado (10cm) + Reboco externo de 2cm + Filme ar interior.
Σ Qs = 1.250,00 kcal/h
53
2- Insolação:
Equação utilizada: Qs=Área.(Fator Solar).(Coeficiente de redução)
O fator solar (FS) foi escolhido para o dia 21 de janeiro às 15 horas. Ele foi escolhido
levando-se em consideração a época do ano (Verão) e um horário provável de permanência
nos ambientes.
Janela externa de vidro, voltada para sul. Área=12,76 m²; FS=41 Kcal/h.m². Para
esquadrias metálicas multiplica-se por 1,15.
Janela externa de vidro, voltada para sul. Área=12,76 m²; FS=41 Kcal/h.m². Para
esquadrias metálicas multiplica-se por 1,15.
c)- ADM.:
Janela externa de vidro, voltada para norte. Área=4,08 m²; FS=38 Kcal/h.m². Para
esquadrias metálicas multiplica-se por 1,15.
d)- RH.:
Janela externa de vidro, voltada para norte. Área= 4,08 m²; FS=38 Kcal/h.m². Para
esquadrias metálicas multiplica-se por 1,15.
e)- Reuniões:
Janela externa de vidro, voltada para norte. Área= 4,21 m²; FS=38 Kcal/h.m². Para
esquadrias metálicas multiplica-se por 1,15.
54
Qs=4,21.38.1,15 = 184,00 Kcal/h
Janela externa de vidro, voltada para norte. Área= 8,50 m²; FS=38 Kcal/h.m². Para
esquadrias metálicas multiplica-se por 1,15.
3- Equipamentos e Iluminação
Equações utilizadas:
Qs = (Quantidade de equipamentos).Potência.Fator
c)- ADM.:
55
Qs=9,82.16 = 157,12 W = 135,45 Kcal/h
d)- RH.:
d)- Reuniões:
4 - Pessoas
Equações utilizadas:
Qs=(número de pessoas).Fator
Ql=(número de pessoas).Fator
Pessoas = 4
Pessoas = 4
c)- ADM.:
Pessoas = 2
d)- RH.:
Pessoas = 2
e)- Reuniões:
Pessoas = 4
Pessoas = 3
57
5 – Infiltração - Calor sensível e latente
Equações utilizadas:
Ar pelas frestas:
• 1 janela c/ caixilho metálico com vedação (9,00 metros lineares) = 1,8 m³/h
Ar pelas portas:
Ar pelas frestas:
• 1 janela c/ caixilho metálico com vedação (9,00 metros lineares) = 1,8 m³/h
Ar pelas portas:
c)- ADM.:
Ar pelas frestas:
• 1 janela c/ caixilho metálico com vedação (4,14 metros lineares) = 1,8 m³/h
Ar pelas portas:
d)- RH.:
Ar pelas frestas:
• 1 janela c/ caixilho metálico com vedação (4,14 metros lineares) = 1,8 m³/h
Ar pelas portas:
e)- Reuniões:
Ar pelas frestas:
• 1 janela c/ caixilho metálico com vedação (4,30 metros lineares) = 1,8 m³/h
Ar pelas portas:
Ar pelas frestas:
• 1 janela c/ caixilho metálico com vedação (7,14 metros lineares) = 1,8 m³/h
Ar pelas portas:
60
Qs=0,29.70,25.(35-24)= 224,10 Kcal/h
a) Setor Marketing:
b) Setor Vendas:
c) ADM.:
61
d) RH.:
e) Reuniões:
f) Setor Informática:
a) Setor Marketing:
62
Calor latente[Kcal/h]
b) Setor Vendas:
Calor latente[Kcal/h]
63
c) ADM.:
Calor latente[Kcal/h]
Qs= 1.737,93Kcal/h
d) RH.:
Calor latente[Kcal/h]
Qs= 1.737,93Kcal/h
64
e) Reuniões:
Calor latente[Kcal/h]
f) Setor Informática:
Calor latente[Kcal/h]
65