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DO SUL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Santa Rosa
2019
DIOGO ANDRÉ ZWAN
Santa Rosa
2019
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus em primeiro lugar por ter dado saúde, força e fé para continuar
batalhando por meus objetivos e vencendo os desafios.
Agradeço aos meus familiares e principalmente minha esposa Viviane Luisa
Schmitt pela compreensão da minha ausência em casa nas principais datas comemo-
rativas e pelas diversas vezes que não pude dar a atenção necessária em função da
necessidade de dedicar-me aos estudos.
Agradeço ao meu orientador Mateus Felzke Schonardie pelo tempo que me con-
cedeu para tirar dúvidas orientando-me da melhor forma possível na realização deste
trabalho.
Para finalizar agradeço a todos os colegas e professores do curso de engenharia
elétrica pela dedicação no ensino e amizade durante o curso.
4
ABREVIATURAS E SIGLAS
RESUMO
ABSTRACT
The present undergraduate thesis presents the theme of stability control analysis
of a quadricopter. The purpose of this is to clarify and demonstrate how the total control
of your movements is performed and how each of them should be worked out and how
to control it quickly and accurately. The stabilization control of this should be reliable,
since each movement needs an actuation of all the methods studied. For this, the es-
timated linearization matrix control method was used. Using this resource, the tech-
nique was implemented in the model and presented through simulations and verifica-
tions. The results presented at the end of this paper show how all the studies following
the linearization basis are functional, since stability in permanent regime was obtained.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................12
1.1 JUSTIFICATIVAS.........................................................................................12
1.2 OBJETIVOS.................................................................................................14
1.3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO................................................................14
2 EMBASAMENTO TEÓRICO..............................................................................16
2.1 HISTÓRIA DOS QUADRICÓPTEROS........................................................16
2.2 ESTRATÉGIAS DE CONTROLE.................................................................19
2.2.1 STARMAC ...................................................................................... 19
3 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO...................................................................25
3.1 CONSTRUÇÃO PADRÃO........................................................................... 25
3.2 COMPONENTES PRINCIPAIS....................................................................25
3.2.1 MOTORES BRUSHELLES............................................................. 25
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVAS
Segundo Leo Jeoh (Diretor do Escritório de Design da Airbus Helicópteros e líder
do projeto Skyways), “o desenvolvimento tecnológico está longe de ser o único obs-
táculo a ser superado para uma movimentação totalmente autônoma deste veículo,
por exemplo, o uso de drones para entregas entre pontos distantes. Mas pesquisas
13
em torno deste novo sistema estão bem avançadas e resultados podem ser vistos
como satisfatórios”.
Os problemas de modelagem e controle de quadricópteros vêm sendo ampla-
mente investigados conforme a passagem dos anos e suas aplicações, por que, ape-
sar destes terem um desenho formulado, alguns devem ser mais robustos para tarefas
realizadas como uso na substituição de mão de obra e outros sendo mais precisos
para trabalhos onde são exigidos agilidade e tempo de resposta menor. São citadas
algumas das funções e modelagem em trabalhos como Ritz (2011), que apresenta um
método numérico para o cálculo de manobras e verificação de agilidade e tempo de
resposta, e em também em trabalhos como Hehn (2011), o qual demonstra um con-
trole de pêndulo invertido montado no quadricóptero.
Afirma Silva Filho (2011), que, “o controle de movimento da aeronave pode ser
realizado variando-se a velocidade relativa de cada motor para alterar o empuxo e
torque produzido por cada motor, porém para que este tipo de balanceamento seja
efetivo, algumas tomadas de decisões devem estar presentes no sistema de controle
do mesmo”. Não havendo procedência entre sistema de controle e valores apresen-
tados na tomada de decisões, o controle torna-se utópico e, por conseguinte, causa o
desiquilíbrio.
Sendo o quadricóptero um sistema de segunda ordem, sua natureza o torna ins-
tável. Para que o mesmo se torne eficaz em seu comportamento, a metodologia de
controle deve ser empregada de uma forma que busque linearidade na tomada de
decisões. O sistema pode sofrer interferências externas desde que o mesmo retorne
ao seu estado original de funcionamento sem sofrer bruscas saídas do seu ponto de
set de referência
Todo o sistema do quadricóptero é controlado por sensores, estes estão presen-
tes e atuantes em todos os movimentos dos motores de elevação, mesmo quando o
equipamento se encontra na posição de “estacionamento”. São usados estes senso-
res para obter a inclinação dos eixos e seguido deste, a variação da velocidade e
controle proporcional a todo dispositivo em relação a superfície. A inclinação referen-
cial é sempre fixa, sendo que para ter um maior desempenho, afere-se um valor es-
pecifico para ponto de partida, sendo este o ponto zero de operação. Com a variação
de deslocamento, o corpo objeto está referenciado nos ângulos de Euler, e desta
forma, a aplicação de forma unitária a força de empuxo dos rotores presentes.
14
Pode-se observar que este conjunto de fatores presentes no controle total de va-
riação de escala e velocidade o torna um sistema não linear, seguindo a linha de apli-
cação, o trabalho propõe uma modelagem dinâmica do mesmo, aplicação de um con-
trole PID buscando a melhor forma de controle e eliminação de erros transitórios no
sistema.
1.2 OBJETIVOS
Este trabalho tem por objetivo analisar como é realizado controle de estabilidade
de um quadricóptero. Tem ainda com objetivos específicos, analisar de que forma o
controle de estabilidade são aplicados aos quadricópteros, seguindo os procedimen-
tos:
sentados gráficos e valores referentes aos testes teóricos e como estes são relacio-
nados aos movimentos do veículo,conseguinte, dá-se a conclusão do trabalho, a indi-
cação para trabalhos futuros a as referências.
16
2 EMBASAMENTO TEÓRICO
2.2.1 STARMAC
No trabalho de Hoffmann (2004), é apresentado o projeto STAMARC (The
Stanford Tested of Autonomous Rotorcraft for Multi Agent Control) apresentado na
figura 7, que é um sistema de controle onde mais de uma aeronave pode voar dentro
20
de um determinado ambiente, tanto externo como interno, sem que colidam. As aero-
naves podem executar de maneira conjunta a trajetória e rastreamento com operação
autônoma.
Figura 7 - STAMARC
2.2.5 HELIO-COPTER
Em Fowers (2008) é proposto a construção do “Helio-copter” figura 10, cuja prin-
cipal capacidade de realizar voos autônomos é por meio do sistema Vision. Nesse
caso, não há a necessidade de uma estação base ou algum tipo de transmissão de
dados via wireless. O sistema Vision consiste na obtenção de dados da posição da
aeronave por meio da análise das imagens obtidas por câmeras de vídeo. Os dados
são processados e a posição da aeronave pode ser corrigida. O processador de ima-
gens VHDL (hardware besign language), desenvolvido pelo Robotic Vision da Brigham
Young University,, foi utilizado nessa pesquisa. Primeiramente, foi usado como base
o quadricóptero Draganflyer, que se mostrou incapaz de atender as demandas do
projeto, sendo necessária a construção de uma aeronave customizada. A técnica de
controle adotada foi a PID. (Ost, 2016)
23
Figura 10 - Helio-copter
3 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
3.2.3 ACELERÔMETRO
O acelerômetro é um dispositivo usado para medir a aceleração própria de um
sistema em relação a gravidade, ou seja, um acelerômetro em repouso sobre a
superfície da terra indicará uma aceleração g (9,81 m/s²) para cima, pois, em relação
a um objeto em queda livre, o acelerômetro está acelerado a 9,81 m/s² para cima. Por
outro lado, quando em queda livre, um acelerômetro indicará aceleração nula, embora
a aceleração de coordenadas (isto é, a aceleração em seu sentido convencional), seja
bastante diferente em cada um dos casos. Essas medições podem ser feitas em até
três dimensões.
3.2.4 GIROSCÓPIO
O giroscópio foi inventado em 1850 por Jean Bernard Léon Foucault (1819 -
1868), que o utilizou para mostrar que a Terra de fato gira sobre seu próprio eixo, é
um dispositivo cujo eixo de rotação mantém sempre a mesma direção na ausência de
forças que o perturbem, seja qual for a direção do veículo que o conduz. O eixo em
rotação tem um efeito de memória que guarda direção fixa em relação ao círculo
máximo, dispensando as coordenadas geográficas. Ao acoplar um giroscópio a um
acelerômetro, as informações obtidas pela malha de controle tornam-se mais
28
precisas. Velocidade, posição, rotação dos motores e equilíbrio são suas principais
funções a serem aplicadas aos quadricópteros.
3.2.6 BATERIA
A bateria terá o papel de alimentar todos os sistemas atuantes e fornecer um
tempo estimado de uso para o quadricóptero. As baterias comumente usadas para
estes veículos são de polímero de íon de lítio, estas baterias tem a propriedade de ser
carregada até 80% da sua capacidade em carga rápida e então os outros 20% de
carga lenta, possibilitando assim uma maior vida útil.
Referência da
base ao corpo
Referência da
terra ao corpo
Norte
Oeste
Baixo
quadricóptero não fizer acrobacias os ângulos de Euler podem ser definidos como
limites de dados.
Segundo Newton, define-se que um corpo estará em equilíbrio estático se a
soma de todas as forças (4.1) e a soma de todos os momentos (4.2) devem ser igual
33
𝑅 (4.3)
𝑐𝑜𝑠 𝜓 𝑐𝑜𝑠𝜃 𝑐𝑜𝑠 𝜓 𝑠𝑖𝑛𝜃 𝑠𝑖𝑛 𝜙 − 𝑠𝑖𝑛𝜓 𝑐𝑜𝑠 𝜙 𝑐𝑜𝑠𝜓 𝑠𝑖𝑛𝜃𝑐𝑜𝑠 𝜙 + 𝑠𝑖𝑛𝜓 𝑠𝑖𝑛𝜙
= 𝑠𝑖𝑛 𝜓 𝑐𝑜𝑠𝜃 𝑠𝑖𝑛 𝜓 𝑠𝑖𝑛𝛩𝑠𝑖𝑛𝜙 + 𝑐𝑜𝑠𝜙 𝑐𝑜𝑠𝜓 𝑠𝑖𝑛𝜓 𝑠𝑖𝑛𝜃 𝑐𝑜𝑠𝜙 − 𝑐𝑜𝑠 𝜓 𝑠𝑖𝑛𝜙
− 𝑠𝑖𝑛𝜃 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑠𝑖𝑛𝛷 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑐𝑜𝑠 𝜙
Usando a teoria dos elementos das lâminas (Fay, 2001, Prouty, 2002) é possível
calcular as forças atuando paralelamente e perpendicularmente ao eixo do rotor, bem
como os momentos atuando em torno do rotor, eixo e cubo. Assumindo que os rotores
são rígidos, a força paralela ao eixo do rotor é definida como empuxo 𝑇 do rotor e as
forças perpendiculares ao eixo do rotor são definidas como as forças do cubo 𝐻.
Também dois momentos trabalham no rotor: o momento de arrasto 𝑀 e o momento
de rolagem 𝑀 . Pode-se supor que o levantamento que age na lâmina é cerca de uma
ordem de grandeza maior do que o arrasto. Na figura 17, essas forças e momentos
são claramente visíveis.
34
Onde:
𝜎𝑎 : relação de esforço (taxa de solidez do rotor) =
𝑎 : inclinação de elevação
𝜃 : torção de passo (𝑟𝑎𝑑)
̇
𝜆 : relação de vazão do movimento =
𝜇 : proporção avançada
Onde:
𝑀 : momento resultante das forças no centro do rotor
𝐶 1 𝜃 𝜃 𝜆 (4.9)
= (1 + 𝑢 )𝐶̅ + 𝜆( − − )
𝜎𝑎 8 6 8 4
Onde:
𝐶 : coeficiente de translação do momento
𝑎 : inclinação de elevação
Como as pás se movem horizontalmente pelo ar, a lâmina que avança produzirá
mais sustentação do que a lâmina que retrai, resultando em um momento de
laminação global sendo produzido no rotor. As equações correspondentes a esta
verificação são apresentadas em 4.10 e 4.11.
𝑀 =𝐶 𝜌𝐴(Ω𝑅) 𝑅 (4.10)
Onde:
𝑀 : momento global produzido no rotor
𝐶 : coeficiente de translação do momento
𝜇 : proporção avançada
Das equações da dinâmica, onde a força resultante que atua sobre um corpo é
fruto do produto da massa do corpo por sua aceleração, devido ao layout do
quadricóptero, supõe-se que os produtos cruzados da matriz de inércia 𝐽 podem ser
desprezados, isto é, os valores dos elementos 𝑎 onde 𝑖 ≠ 𝑗 são iguais a zero, pode
ser verificado na equação 4.12.
𝐼 0 0 (4.12)
𝐽= 0 𝐼 0
0 0 𝐼𝑧𝑧
Onde:
𝐼 ,𝐼 ,𝐼 : Componentes inerciais (𝑘𝑔 𝑚²)
Usando as equações gerais dos movimentos, encontradas em Mulder (2006),
define-se então os momentos externos (𝑀 , 𝑀 , 𝑀 ). Estes são apresentadas em 𝑀𝑥
na equação 4.16, em 𝑀𝑦 na equação 4.17 e 𝑀𝑧 em 4.18, aplicados sobre o corpo e
as forças resultantes 𝐹 , 𝐹 , 𝐹 externas que agem sobre o corpo referenciadas nas
equações 𝐹𝑥 em 4.13, 𝐹𝑦 em 4.14 e 𝐹𝑧 em 4.15.
𝐹 = −𝑊𝑠𝑖𝑛 𝜃 + 𝑋 = 𝑚(𝑢̇ + 𝑞𝑤 − 𝑟𝑣) (4.13)
Onde:
𝑚 : massa (𝑘𝑔)
𝑢̇ : aceleração horizontal para frente em relação ao referencial do corpo ( )
𝑀 = 𝐿 = 𝐼 𝑝̇ + 𝐼 − 𝐼 𝑞𝑟 (4.16)
Onde:
𝐼 : componente inercial em 𝑥
𝐼 : componente inercial em 𝑧
𝐼 : componente inercial em 𝑦
𝑀 = 𝑀 = 𝐼 𝑞̇ + (𝐼 − 𝐼 )𝑟𝑝 (4.17)
Onde:
𝐼 : componente inercial em 𝑦
𝐼 : componente inercial em 𝑥
𝐼 : componente inercial em 𝑧
𝑀 = 𝑁 = 𝐼 𝑟̇ + (𝐼 − 𝐼 )𝑝𝑞 (4.18)
Onde:
𝐼 : componente inercial em 𝑧
𝐼 : componente inercial em 𝑦
𝐼 : componente inercial em 𝑥
Onde:
𝐻 : Hélice dos propulsores ( )
(4.21)
− 𝐻
Onde:
𝐻 : Hélice dos propulsores ( )
1 (4.22)
− 𝐶 𝐴 𝜌𝑣|𝑣|
2
Onde:
𝐶 : coeficiente de araste na translação
𝐴 : área da translação
Onde:
𝐻 : Hélice dos propulsores ( )
𝐽 𝑞Ω (4.25)
Onde:
𝐽 : matrix inercial em relação a referência ( )
𝑙(−𝑇 + 𝑇 ) (4.26)
Onde:
𝑙 : comrimento da alavanca que sustenta o propulsor
𝑇 : propulsor correspontende (𝑖 = 𝑛)
(4.27)
−ℎ 𝐻
Onde:
ℎ : distância vertical entre o centro de gravidade e o plano dos propulsores (𝑚)
(4.28)
(−1) 𝑀
Onde:
𝑀 : momento em relação ao raio do propulsor (m)
𝑢 : velocidade horizontal para frente ao referencial do corpo ( )
𝑙(−𝑇 + 𝑇 ) (4.30)
Onde:
𝑙 : comrimento da alavanca que sustenta o propulsor
𝑇 : propulsor correspontende (𝑖 = 𝑛)
(4.31)
ℎ 𝐻
Onde:
ℎ : distância vertical entre o centro de gravidade e o plano dos propulsores (𝑚)
(4.32)
(−1) 𝑀
Onde:
𝑀 : momento em relação ao raio do propulsor (m)
𝑢 : velocidade horizontal para frente ao referencial do corpo ( )
(4.34)
−ℎ 𝐻
Onde:
ℎ : distância vertical entre o centro de gravidade e o plano dos propulsores (𝑚)
43
𝑙(𝐻 −𝐻 ) (4.35)
Onde:
𝑙 : comrimento da alavanca que sustenta o propulsor
𝑙(−𝐻 +𝐻 ) (4.36)
Onde:
𝑙 : comrimento da alavanca que sustenta o propulsor
1 (4.44)
𝑚𝑢̇ = −𝑚(𝑔 sin 𝜃 − 𝑞𝑤 + 𝑟𝑣) − 𝐻 − 𝐶 𝐴 𝑝 |𝑢|
2
Onde:
𝑚: massa (𝑘𝑔)
𝑔 : Constante de gravidade (9.8065 )
1 (4.41)
𝑚𝑣̇ = 𝑚(𝑔 cos 𝜃 𝑠𝑖𝑛𝜙 − 𝑟𝑢 + 𝑝𝑤) − 𝐻 − 𝐶 𝐴 𝑝 |𝑣|
2
Onde:
𝑚: massa (𝑘𝑔)
𝑔 : Constante de gravidade (9.8065 )
1 (4.42)
𝑚𝑤̇ = 𝑚(𝑔 cos 𝜃 cos 𝜙 − 𝑝𝑤 + 𝑞𝑢) − 𝑇 − 𝐶 𝐴 𝑝 |𝑢|
2
Inclinação total
Ângulo de
flapping Corpo ro-
tor
Movimentação rotor
Fonte: Sammy Omari, 2013 (modificado)
A deformação especifica de flapping ascendente das pás do rotor, faz com que
este gere uma força de elevação em cada lâmina. Para os dois lados de batimento
destas pás, os ângulos são inversamente simétriocos em relação ao cubo do rotor,
fazendo com que os momentos de flapping se anulem. A deflexão total de uma pá do
rotor afasta-se da horizontal nas coordenadas do corpo em relação a qualquer ponto
de rotação, a equação que representa este ângulo de batimento está descrito através
da equação 4.43, que define 𝑎 como deflexão da lamina devido ao momento cônico
exercido pelo rotor e 𝑎 𝑒 𝑏 como deflexões da lamina devido ao efeito de flapping.
46
4 CONTROLE APLICADO
desejado deve ser igual a variável que é controlada no processo. À medida que o
desvio cresce, a variável manipulada aumenta até o máximo. O valor de desvio que
provoca a variável manipulada ao máximo define a banda proporcional. Com a banda
proporcional alta, a saída da variável manipulada assume um valor alto para corrigir o
processo de desvio alto, caso contrário ela assume valores altos de correção para o
processo mesmo para pequenos desvios. Em resumo, conforme demonstrado na
figura 21, quanto menor for o valor da banda proporcional, mais forte é a ação
proporcional de controle.
ocorrer. Apesar de estável, o processo não atingiu o setpoint SV, existindo o chamado
erro em regime permanente.
Na figura 22 B, onde no instante assinalado, foi incluída a ação integral, há a
gradual elevação do valor de MV e consequentemente eliminando o erro em regime
permanente. Com a inclusão da ação integral, o valor de MV é alterado
progressivamente no sentido de eliminar o erro de PV, até que PV e MV alcancem um
novo equilíbrio, mas agora com PV=SV.
A ação integral funciona da seguinte forma: em intervalos regulares, a ação
integral corrige os valores de MV, somando está o valor de desvio SV-PV. Este
intervalo de atuação se chama tempo integral, que pode também ser expresso por
seu inverso. O aumento da taxa integral inversa, aumenta a atuação do integral no
controle do processo.
A ação integral tem como único objetivo eliminar o erro em regime permanente,
e a adoção de um termo integral excessivamente atuante pode levar o processo a
instabilidade. A adoção de um integral pouco atuante, retarda em demasia a
estabilização PV=SV.
Um sistema dinâmico pode ser definido como um sistema com memória em que
o estado presente depende dos estados passados. Modelos matemáticos são
utilizados para projetar sistemas dinâmicos com o intuito de simular e controlar
fenômenos do mundo real utilizando técnicas de construção de modelos matemáticos
53
B
A
Fonte: Autor,2019
Para o modelo a ser controlado, usou-se o controle de linearidade estimada do
simulador Simulink para exemplificar como é realizada a afinação de controle do
quadricóptero. Os valores assumidos para o controlador inicial aplicados ao projeto
são de ordem em degrau para uma melhor exemplificação do esquema como um todo.
Na figura 29 é mostrado como o valor definido como degrau de entrada em 1s
de simulação comporta-se, sendo que para o teste de simulação total, definiu-se um
tempo de acomodação do sistema de entrada/referência em 20s.
Figura 29 - Entrada sinal / saída de sinal
do sistema para que este esteja a uma maior proximidade da exatidão do controle.
Isso pode ser observado na figura 35.
Figura 37 – Comparativo e ajuste matriz linearizada
4.3 CONCLUSÃO
4.4 REFERÊNCIAS
PHANTOM BRASIL. Disponível em: . Acesso em: 14 abr. 2017. POUNDS, P.;
MAHONY, R.; HYNES, P. A. R. J. Design of a four rotor aerial robot. Proceedings
of theAustralasian Conference on Robotics and Automation. Auckland, Australia:
[s.n.]. 2002.
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Internal-loop Compensator) Based Flight Control of a Quad-Rotor Type UAV,”
Proceedings of the IEEE/RSJ International Conference on Intelligent Robotics and
Systems, Edmonton, Alberta, August 2005.
Pounds, P., Mahony, R., and Corke, P., “Modelling and Control of a Quad-
Rotor Robot,” In Proceedings of the Australasian Conference on Robotics and
Automation, 2006.
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Foundation, 2016. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Quadrotor&oldid=47558385>. Acesso em:
25 dez. 2016.
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four rotor helicopter applying vision,” Proceedings of the AACC American Control
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Educação Ciência e Tecnologia.
SOUZA, C. et al. Controle Baseado em Passividade de uma Aeronave VTOL.
XIX Congresso Brasileiro de Automática”, CBA 2012. Rawashdeh, O.A., et al.,
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TRANSFORMANDO O FUTURO DAS ENTREGAS. Base de dados. Disponível
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entregas-por-drones/ > Acesso em: 19/04/2019
Valenti, M., Bethke, B., Fiore, G., How, J. P., and Feron, E., “Indoor Multi-
Vehicle Flight Testbed for Fault Detection, Isolation, and Recovery,” In
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WIEREMA, M. Design, implementation and flight test of indoor navigation
and control system for a quadrotor uav. Monografia de Mestrado em Aerospace
Engineering. Delft University of Technology. Delft, Holanda. 2008.
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Quadrotor Testbed Control Design: Integral Sliding Mode vs. Reinforcement
Learning,” In Proceedings of the IEEE/RSJ International Conference on Intelligent
Robotics and Systems 2005, Edmonton, Alberta, August 2005,