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MANUAL DE UTILIZADOR

Português

TEUS00023-02-POR
Agosto-2006
Estimado cliente,

Obrigado por adquirir o nosso analisador automático A15. Estamos seguros de que as suas características farão dele
um instrumento valioso para o seu laboratório. Embora seja manipulado de forma lógica e simples através de um
programa no ambiente Windows, é necessário ler detalhadamente este manual. Vai ajudá-lo tanto na instalação como
na correcta programação, utilização e manutenção do instrumento, permitindo-lhe obter o máximo rendimento das suas
muitas possibilidades.

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ÍNDICE
Introdução ................................................................................6
1. Descrição do instrumento ..................................................7
1.1. Partes constituintes .................................................................................................. 7
1.1.1. Braço manipulador .................................................................................................................. 7
1.1.2. Sistema dosificador ................................................................................................................. 7
1.1.3. Rotor de reacções e leitura .................................................................................................... 8
1.2. Teoria de funcionamento .......................................................................................... 8
1.3. Colocação em funcionamento ................................................................................. 9
1.4. Características funcionais ........................................................................................ 9
2. Método geral de operação ................................................ 12
2.1 Instalação do programa ............................................................................................ 12
2.2. Procedimento de operação .................................................................................... 12
2.2.1. Introdução ............................................................................................................................... 12
2.2.2. Procedimento de arranque, funcionamento e paragem. .................................................. 13
2.2.3. Monitor .................................................................................................................................... 14
2.2.4. Programação .......................................................................................................................... 16
2.2.5. Guardar/carregar ficheiro de técnicas ................................................................................. 21
2.2.6. Preparação da Sessão de Trabalho ..................................................................................... 21
2.2.7. Memorização de Sessões ..................................................................................................... 25
2.2.8. Resultados actuais ................................................................................................................. 25
2.2.9. Alarmes actuais e Histórico de alarmes .............................................................................. 26
2.2.10. Históricos de Resultados ........................................................................................................ 26
2.2.11. Dados de Paciente.................................................................................................................. 28
2.2.12. Configuração ........................................................................................................................... 28
2.2.13. Acerca de.... ............................................................................................................................ 30
2.2.14. Utilidades ................................................................................................................................ 30
2.2.15. Controlo de qualidade interno .............................................................................................. 32
2.3. Alarmes e avisos ...................................................................................................... 33
3. Procedimentos de medição e de cálculo ........................ 36
3.1. Ponto final ................................................................................................................. 37
3.1.1. Absorvância .............................................................................................................................. 37
3.1.2. Concentração ............................................................................................................................ 37
3.1.3. Réplicas ..................................................................................................................................... 37
3.2. Diferencial Bi-reactivo .............................................................................................. 37
3.2.1. Absorvância .............................................................................................................................. 37
3.2.2. Concentração ............................................................................................................................ 38
3.2.3. Réplicas ..................................................................................................................................... 38
3.3. Tempo fixo ................................................................................................................ 38
3.3.1. Absorvância .............................................................................................................................. 38
3.3.2. Concentração ............................................................................................................................ 39
3.3.3. Réplicas ..................................................................................................................................... 39
3.4. Cinética ..................................................................................................................... 39
3.4.1. Variação da Absorvância por unidade de tempo ................................................................. 39
3.4.2. Concentração ............................................................................................................................ 40
3.4.3. Réplicas ..................................................................................................................................... 40

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Manual de utilizador

Introdução
O analisador A15 é um analisador automático para Diag- reagentes, dependendo unicamente da capacidade do dis-
nóstico In Vitro de acesso aleatório, especialmente con- co rígido do computador. O analisador permite trabalhar
cebido para realizar análises clínicas de bioquímica e com 5 tipos de amostra: soro, urina, plasma, líquido
turbidimetria. O controlo do instrumento realiza-se on-line cefalorraquidiano e sobrenadante. Para cada um deles é
em tempo real a partir de um computador PC externo dedi- possível adaptar cada procedimento de medição. Durante
cado. O analisador efectua as análises paciente a pacien- uma sessão de trabalho, o utilizador pode ir introduzindo,
te e permite a introdução contínua de amostras. Os resul- de forma contínua, amostras normais ou urgentes no
tados são apresentados imediatamente após realizar cada analisador, sem que se interrompam as medições em cur-
medição. A elevada velocidade de preparação das reac- so. É possível realizar pré-diluições de amostra. O
ções torna-o idóneo para laboratórios automatizados de analisador, de forma automática, ordena os testes de cada
capacidade média. A flexibilidade do sistema de conjuntos paciente para evitar incompatibilidades entre reagentes e
de amostras e de reagentes permite adaptar perfeitamente optimizar as prestações. A partir da janela Monitor, emi-
a capacidade do analisador às necessidades específicas nentemente gráfica, o analisador mantém informado o
de cada laboratório. utilizador do estado de funcionamento e do processo de
obtenção de resultados. Todas estas características junto
Em cada um dos elementos do analisador A15, a com a variedade de modos de análises possíveis: ponto
BioSystems utilizou a tecnologia mais avançada para con- final mono-reactivo ou bi-reactivo (monocromático ou
seguir óptimas prestações analíticas, sem esquecer a eco- bicromático), diferencial bi-reactivo, tempo fixo mono-reac-
nomia, a robustez, a facilidade de manipulação e a tivo ou bi-reactivo e cinético mono-reactivo ou bi-reactivo,
facilidade de manutenção. Um braço manipulador carte- tornam o analisador A15 num instrumento muito versátil e
siano de três eixos executa a preparação das reacções. eficaz para o laboratório de análises clínicas.
A dosificação realiza-se através de uma bomba dosificadora
de pistão cerâmico através de uma ponta desmontável
termostatizada com controlo PID.. Uma estação de
lavagem garante que a ponta se mantenha perfeitamente
limpa durante todo o processo. As reacções têm lugar
dentro de um rotor termostatizado, em que realizam direc-
tamente as leituras de absorvância mediante um sistema
óptico integrado.

O elaborado programa de aplicação permite controlar


facilmente a extensa funcionalidade do analisador. A inter-
face de utilizador é ágil, simples e muito gráfica, com uma
separação clara de tarefas de rotina e tarefas menos
frequentes. Todos os dados e resultados são armazenados
de forma segura com possibilidade de serem exportados.
Podem configurar-se várias opções de inicialização,
funcionamento e encerramento do analisador. O utilizador
pode programar um número indefinido de procedimentos
de medição (técnicas), perfis de técnicas e conjuntos de
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1. Descrição do instrumento
O analisador A15 prepara as reacções através de um braço e colida com algum objecto situado na parte inferior ou
manipulador cartesiano de três eixos. Este braço suporta com a caixa do instrumento. Se o utilizador desejar deslocar
e desloca uma ponta dosificadora que pré-termostatiza as manualmente o braço até à posição de descanso, este
preparações a 37°. A dosificação realiza-se através de uma deve assegurar-se de que a ponta está na posição supe-
bomba de pistão cerâmico de baixa manutenção. O rior. Para isso, deve elevá-la completamente, pressionando
analisador pode efectuar uma preparação a cada 24 se- para cima a peça vertical do braço manipulador. O sistema
gundos. As preparações são dispensadas dentro de um de retorno evita que a ponta desça e o utilizador pode,
rotor de reacções termostatizado a 37°C. As leituras ópti- então, mover o braço sem perigo de danificar a ponta ou
cas de absorvância realizam-se directamente sobre este de sofrer algum dano com ela. O braço manipulador só
rotor. realiza preparações se a tampa geral do analisador estiver
fechada. Se se levantar a tampa enquanto este está a fun-
cionar, o braço, automaticamente, aborta a tarefa em cur-
1.1. Partes constituintes so e coloca-se na posição de paragem para evitar qualquer
lesão ao utilizador.
O analisador A15 é constituído por três elementos bási-
cos: o braço manipulador, o sistema dosificador e o rotor
de reacções e leitura. 1.1.2. Sistema dosificador

Este sistema consiste numa ponta termostatizada,


1.1.1. Braço manipulador suportada e deslocada pelo braço manipulador, ligada a
uma bomba dosificadora. A ponta desmontável para faci-
É um mecanismo cartesiano XYZ de 3 eixos. Os eixos X e litar a sua limpeza ou substituição. O analisador dispõe
Y deslocam a ponta dosificadora sobre o plano do de detecção de nível de capacidade para controlar o nível
analisador e o eixo Z desloca-a verticalmente. É acciona- dos frascos e tubos e evitar que a ponta penetre
do por três motores passo a passo. Em cada ciclo de excessivamente nos líquidos correspondentes, minimizan-
preparação de 24 segundos, o braço manipulador realiza do, desta forma, a contaminação. Um sistema automáti-
as seguintes acções: primeiro aspira o reagente do fras- co de ajuste avisa o utilizador se a ponta não estiver mon-
co correspondente. Em seguida, a ponta lava-se externa- tada ou se estiver excessivamente dobrada. A ponta
mente na estação de lavagem e aspira a amostra do tubo dispõe de um sofisticado sistema de termostatização,
correspondente. Volta a lavar-se externamente e dispen- capaz de termostatizar as preparações a aproximadamente
sa a amostra e o reagente no rotor de reacções. Final- 37°. A dosificação realiza-se através de uma bomba de
mente, lava-se externa e internamente de forma exaustiva pistão cerâmico de baixa manutenção, accionada por um
para proceder com a seguinte preparação. O braço dispõe motor passo a passo. Pode dispensar entre 3 e 1250 µL.
de um sistema de controlo do movimento vertical para de- O sistema dosificador do analisador utiliza para o seu
tectar se a ponta colidiu ao descer. No caso de suceder funcionamento líquido de sistema, que o utilizador deve
uma colisão como, por exemplo, se se deixou um frasco preparar, adicionando 6 ml de líquido de sistema concen-
de reagentes com o tampão colocado, o braço reinicia-se trado, fornecido com o analisador, ao recipiente
automaticamente, verifica a rectidão da ponta e prossegue correspondente cheio de água destilada até à parte supe-
emitindo o respectivo aviso ao utilizador. Um sistema de rior (aproximadamente 3000 ml). Nunca se devem realizar
retorno do eixo vertical eleva automaticamente a ponta no análises utilizando apenas água destilada no sistema do-
caso de falha de fornecimento eléctrico e evita que desça sificador, uma vez que as prestações analíticas e a vida do
sistema podem degradar-se notavelmente. O exterior da
ponta mantém-se constantemente limpo através de uma
estação de lavagem, que consiste numa fonte especial-
mente concebida para limpar e secar a ponta, integrada
na bandeja de conjuntos. Um sistema de bomba transpor-
ta os resíduos ao recipiente.

O analisador A15 dispõe de uma bandeja com 4 posições


livres para conjuntos de reagentes ou de amostras. Cada
conjunto de reagentes pode alojar até 10 reagentes, em
frascos de 20 ml ou 50 ml. Cada conjunto de amostras
pode conter até 24 tubos de amostras. As amostras podem
ser pacientes, calibradores ou controlos. pode configurar-
se o analisador para trabalhar com tubos de amostra de
13 mm ou 15 mm de diâmetro e até 100 mm de longitude
ou com poços pediátricos. Pode montar-se qualquer

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Manual de utilizador

configuração de conjuntos possível, desde 1 conjunto de com redutor. Um sistema Peltier com controlo PID encarrega-
reagentes (10 reagentes) e 3 conjuntos de amostras (72 se da termostatização do rotor a 37 °C.
amostras) até 3 conjuntos de reagentes (30 reagentes) e 1
conjunto de amostras (24 amostras). Nos conjuntos pode Um sistema óptico integrado no rotor realiza as leituras di-
colocar-se os frascos de água destilada, solução salina, rectamente sobre os poços de reacção. A fonte de luz é
as pré-diluições automáticas e solução de lavagem. uma lâmpada de halogéneo de 10W. O detector é um foto-
diodo de silício. A selecção do comprimento de onda realiza-
Na parte esquerda do analisador, estão situados os reci- se através de um tambor com 9 posições disponíveis para
pientes de líquido de sistema (marcado a azul) e de resíduos filtros ópticos. Os filtros são facilmente substituíveis pelo
(marcado a vermelho). O analisador controla constante- utilizador a partir do exterior do analisador, sem necessidade
mente o nível destes recipientes e emite avisos oportunos de desmontar o tambor de filtros. Um motor passo a passo
se o líquido de sistema está a acabar ou se o recipiente de encarrega-se de posicionar o tambor. O sistema óptico é
resíduos está cheio. capaz de realizar 1.25 leituras por segundo, com ou sem
alteração de filtro entre elas. O feixe de luz da lâmpada passa
através de um filtro interferencial compensado para selec-
cionar o comprimento de onda desejada e através de umas
lentes de focalização. Em seguida, passa através do poço
do rotor e, finalmente, chega ao fotodiodo onde o sinal lumi-
nosos se converte num sinal eléctrico. Um sofisticado siste-
ma integrador-conversor analógico digital converte o sinal
eléctrico num valor digital com o qual o analisador obtém os
valores de absorvância. O sistema óptico continua a funcio-
nar quando a tampa geral do analisador está aberta, pelo
que o analisador pode continuar a realizar leituras enquanto
o utilizador manipula, por exemplo, os tubos de amostras
ou os frascos de reagentes. A tampa do rotor deve estar
colocada para que o sistema óptico possa funcionar correc-
tamente. Um detector indica ao analisador a presença desta
tampa. O analisador aborta as leituras se o utilizador retirar
a tampa do rotor enquanto o sistema óptico está a realizar
medições fotométricas. Se o rotor não estiver tapado, o
analisador avisa o utilizador para que coloque a tampa do
rotor quando este enviar amostras a analisar. O analisador
também emite um aviso se não houver nenhum rotor de
reacções colocado no seu interior.
1.1.3. Rotor de reacções e leitura

As preparações são dispensadas dentro de um rotor de


1.2. Teoria de funcionamento
reacções de metacrilato de qualidade óptica termostatizado
a 37°C. As leituras ópticas de absorvância realizam-se di- O A15 é um analisador automático de acesso aleatório,
rectamente sobre este rotor. Cada reacção pode ser lida especialmente concebido para realizar análises clínicas
durante 10 minutos. As leituras realizam-se conforme estejam de bioquímica. O analisador efectua as análises paciente
programadas em cada procedimento de medida. Os poços a paciente e permite a introdução contínua de amostras.
de reacção foram concebidos para facilitar a mistura de O controlo do analisador realiza-se a partir de um compu-
amostra e reagente durante a dispensa. Cada rotor dispõe tador pessoal dedicado, em permanente comunicação com
de 120 poços de reacção. A longitude do passo de luz é de o instrumento. O programa de aplicação, instalado no com-
6 mm. O volume mínimo necessário para poder realizar a putador, mantém o utilizador constantemente informado
leitura óptica é de 200 µL. Os poços têm uma capacidade sobre o estado do analisador e do progresso das análises.
útil máxima de 800 µL. Quando o rotor de reacções estiver À medida que se vão obtendo resultados, o computador
totalmente cheio, o utilizador deve substituí-lo por um vazio, apresenta-os imediatamente ao utilizador.
limpo e seco. Os rotores de reacções podem ser reutilizados
se forem adequadamente limpos imediatamente após a Quando se inicia uma Sessão de Trabalho, o analisador
utilização. No capítulo Limpeza do rotor de reacções propõe a realização dos brancos, calibradores e controlos
semidescartável do Manual de instalação e manutenção programados para os procedimentos de medição que deve
descreve-se como se podem limpar os rotores. Os rotores efectuar. O utilizador pode escolher ou não realizar os
devem ser substituídos em caso de deterioração perceptível. brancos e os calibradores. Se não os realizar, o analisador
O utilizador dispõe de um teste no programa de aplicação utiliza os últimos dados memorizados disponíveis. Os
que pode utilizar para verificar o estado do rotor. O acciona- controlos também se podem activar ou não. Durante uma
mento do rotor realiza-se mediante um motor passo a passo sessão, enquanto o analisador está a trabalhar, o utilizador
pode introduzir novas amostras a analisar, normais ou ur-

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gentes. Cada vez que se adiciona uma nova amostra, o 1.4. Características funcionais
analisador propõe automaticamente os possíveis novos
brancos, calibradores ou controlos que seja necessário Todas as funções do analisador se controlam a partir do
realizar. Uma sessão de trabalho pode permanecer aberta programa de aplicação instalado no computador. Este pro-
durante um ou mais dias. Quando se fecha uma sessão e grama possui uma interface ágil, simples e muito gráfica,
se abre uma nova (Reset Sesión), o analisador propõe de com uma separação clara de tarefas de rotina e tarefas
novo a realização de brancos, calibradores e controlos. menos frequentes. A sua flexibilidade permite que a
Recomenda-se iniciar a sessão em cada dia de trabalho. utilização de rotina do analisador seja extremamente sim-
ples. Também se pode aceder facilmente a inúmeras
O analisador determina as concentrações dos analitos a funções para personalizar completamente o funcionamento
partir de medições de absorvância óptica. Para a medição do analisador. Todos os dados e resultados são
da concentração de um determinado analito numa armazenados de forma segura e podem ser exportados.
amostra, o analisador efectua a pipetagem de um volume Os dados de configuração e programação podem actuali-
determinado da amostra e do reagente correspondente, zar-se ou guardar-se comodamente.
termostatiza-os rapidamente dentro da mesma ponta e
dispensa-os no rotor de reacções. A própria velocidade ESTADOS DO ANALISADOR
de dispensa junto com a geometria do poço provocam a
agitação da mistura e inicia-se a reacção química. Nos - Modo de Descanso (Sleeping): O analisador está liga-
modos bi-reagentes a reacção inicia-se quando o analisador do à rede eléctrica e com o interruptor na posição (I),
dispensa, posteriormente, um segundo reagente no mesmo mas não se encontra em funcionamento. O analisador
poço de reacção. As reacções podem ser de bioquímica pode deixar-se indefinidamente neste estado. O consu-
ou de turbidimetria. Em ambos os casos, a reacção ou a mo de energia eléctrica é mínimo.
cadeia de reacções produzidas geram substâncias que - Inicialização (Warming up) Estado transitório durante o
atenuam certos comprimentos de onda da luz, quer seja qual o analisador inicializa todos os seus elementos e
por absorção quer por dispersão. Comparando a intensi- realiza todas as verificações necessárias para poder
dade luminosa de um determinado comprimento de onda começar a realizar análises. Uma vez terminada a
que atravessa um poço quando há reacção e quando não inicialização, o analisador fica em Modo de Espera, pre-
há reacção, pode determinar-se a concentração do analito parado para executar análises.
correspondente. Esta comparação quantifica-se com a
magnitude física denominada absorvância. Em alguns ca- - Processo de Desligar (Shutdown): Estado transitório
sos, a concentração é uma função directamente da durante o qual o analisador desliga adequadamente to-
absorvância, noutros casos é função da variação da dos os seus elementos para os manter em óptimas con-
absorvância no tempo, dependendo do modo de análise. dições para futuros trabalhos de análises. Uma vez ter-
minado, o analisador fica no Modo de Descanso.

1.3. Colocação em funcionamento Desaligar


electricidade
Power off
Uma vez instalado o analisador, pode proceder-se ao arran-
que. Os passos a seguir para efectuar a primeira colocação
em funcionamento são os mesmos que se indicam no Modo
capítulo Procedimento de arranque e paragem para a Descanso
colocação em funcionamento rotineiro. O analisador deve Sleeping
Proceso de
estar no modo de descanso, ou seja, ligado à rede eléctri- Desligar
ca e com o interruptor na posição (I). Deve ligar-se o com- Shutdown
putador e o programa de aplicação. A partir da janela Moni- Modo de Inicializaçao
espera Warming up
tor do programa de aplicação, clicar no botão Warm Up Stand by
para começar a inicialização. O analisador realiza
automaticamente todas as verificações necessárias para
o correcto funcionamento e informa continuamente o esta- Modo
do através desta janela. Não é necessário nenhum ajuste trabalho
manual. Se por algum motivo for necessária a intervenção Running
do utilizador, o analisador emite o aviso correspondente
através do computador. Uma vez terminada a inicialização,
o analisador fica em modo de espera, preparado para Modo Trabalho
aperas leituras
trabalhar. Sampling Stop

Modo de
Alarma

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Manual de utilizador

- Modo de Espera (Stand by): O analisador está em PROGRAMAÇÃO


comunicação com o computador PC. Se se efectuou a
Inicialização, o analisador está preparado para realizar - Técnicas: número ilimitado, dependendo da capacidade
análises. do disco rígido do computador. Programáveis para 5
tipos de amostra: soro, urina, plasma, líquido
- Modo de Trabalho (Running): O analisador está a reali- cefalorraquidiano e sangre.
zar análises (preparações e leituras ou apenas leituras
sem que exista qualquer preparação pendente). - Perfis de técnicas: número ilimitado, com um número
ilimitado de técnicas.
- Modo de Trabalho com apenas leituras, sem preparação
de reacções (Sampling Stop): O analisador pode estar - Calibradores múltiplos: até 10.
a realizar leituras, mas o braço manipulador está na
- Controlos múltiplos: até 20.
posição de paragem e não se preparam as reacções
pendentes. Neste estado o utilizador pode manipular - Contaminações:número ilimitado.
os frascos e recipientes do analisador sem qualquer
perigo, por exemplo, para adicionar uma nova amostra. - Conjuntos de reagentes: número ilimitado.

- Modo de Alarme: Se durante qualquer das operações


ocorrer alguma anomalia que requeira a intervenção do
OPERAÇÃO
utilizador e cuja correcção seja indispensável para conti-
nuar o processo, o analisador entra no modo de alarme JANELA MONITOR
e através do computador, emite o aviso correspondente.
- Inicialização e processo de desligar do analisador
- Desligar a electricidade: Interruptor (0) (Power Off): O (Warming up / Shutdown)
interruptor está na posição (0). O analisador está com-
pletamente desligado. Pode, então, desligar-se da rede - Cancelamento das preparações e leituras em curso
eléctrica. (Abortar)

- Monitorização em tempo real do estado do analisador e


do desenvolvimento da sessão de trabalho. Visualização
MODOS DE ANÁLISE das tarefas enviadas para o analisador e do avanço da
sua execução.
- Ponto final. Mono-reactivo ou bi-reactivo.
Monocromático ou bicromático. - Acesso aos resultados das medições, com possibilidade
de impressão automática.
- Diferencial bi-reactivo.
- Avisos e alarmes. Acesso a explicações detalhadas.
- Tempo fixo. Mono-reactivo ou bi-reactivo.
- Acesso à introdução de novas amostras a qualquer mo-
- Cinético. Mono-reactivo ou bi-reactivo. Leituras a cada
mento.
24 s, até 10 min. Análise de regressão linear, com
avaliação da linearidade. Branco cinético subtraído auto- - Interrupção e nova junção da preparação de reacções
maticamente. (Sampling stop / Continuar).

TIPOS DE CALIBRAÇÃO PREPARAÇÃO DA SESSÃO DE TRABALHO


- Factor - Classes de amostra: Paciente Normal, Paciente Urgen-
te, Branco, Calibrador e Controlo.
- Calibrador único (Calibrador Monoponto). Pode ser es-
pecífico (para uma técnica determinada) ou múltiplo - Um mesmo paciente pode ter até 5 tipos de amostras
(comum para várias técnicas). diferentes.
- Vários calibradores (Calibrador Multiponto). Pode ser - Fácil atribuição das técnicas e perfis a realizar sobre
específico (para uma técnica determinada) ou múltiplo uma ou várias amostras.
(comum para várias técnicas). Até 8 pontos e até 3 re-
plicas para cada um deles. Cálculo da Curva de - Até 50 réplicas para amostras de paciente. Até 3 répli-
Calibração (spline, regressão linear, regressão cas para brancos, calibradores e controlos.
quadrática ou poligonal, com eixos lineares ou
logarítmicos). - Atribuição automática de brancos e calibradores.
Possibilidade de armazenamento dos resultados de
brancos e calibradores.

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- Envio parcial ou total do trabalho ao analisador. - Controlo de Qualidade Interno com até 2 materiais de
controlo por técnica. Cálculo manual ou estatístico. Grá-
- Possibilidade de introduzir os Dados de Paciente ficos de Levey-Jennings e algoritmo de Westgard.
enquanto o analisador realiza as análises.

- Selecção automática dos reagentes necessários e


indicação dos volumes mínimos requeridos.

- Atribuição de amostras e reagentes nos conjuntos de


forma gráfica, automática ou manual.

- Resumo de posições imprimível para facilitar a


colocação das amostras e os reagentes nos conjuntos.

- Reordenação automática das técnicas de cada amostra


para optimizar o trabalho e evitar as contaminações en-
tre técnicas programadas.

- Verificação automática dos recursos disponíveis no


analisador para poder proceder com as análises reque-
ridas. Emissão de avisos com instruções para o utilizador
se for necessária a sua intervenção.

GESTÃO DE RESULTADOS

- Relatórios actuais ou históricos, por pacientes ou por


técnicas, com possibilidade de repetição para confirmar
os resultados.

- Base de dados de pacientes.

- Relatórios de controlo de qualidade interno.

- Histórico de alarmes e avisos.

- Exportação de resultados.

CONFIGURAÇÃO

- Instalação do programa de utilizador (Idiomas, Impressão,


Relatórios).

- Opções de funcionamento do analisador (Lavagens, Tubo


de Amostras, Tambor de Filtros, Detecção de Tampas,
Detecção de conjuntos).

UTILIDADES

- Utilidades de teste, preparação e manutenção do


analisador (Desmontagem da Ponta, Alimentação,
Lavagem, Verificação de Rotor, Substituição de
Lâmpada, Comunicações PC-Analisador,
Demonstração).

CONTROLO DE QUALIDADE

- Controlo de limites analíticos para cada técnica: branco,


linearidade, detectabilidade, factor.

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Manual de utilizador

2. Método geral de operação


Neste capítulo descrevem-se as instruções básicas de programados pelo utilizador a partir da janela de
utilização da máquina. Embora a utilização do analisador Programação de técnicas.
seja muito simples e evidente, recomenda-se que leia aten- Em função das técnicas a realizar, o analisador propõe
tamente este capítulo para poder usufruir, o mais automaticamente a realização dos brancos, calibradores
rapidamente possível e sem esforço, de todas as suas e controlos correspondentes. O utilizador pode escolher
funções. realizá-los ou então reutilizar os dados da sessão anterior.
Enquanto não se reiniciar a sessão de trabalho, o
2.1 Instalação do programa
analisador não proporá a repetição dos brancos,
calibradores e controlos já realizados, mesmo que se des-
Para instalar o programa, é necessário executar os ligue o analisador, mantendo toda a informação da sessão
seguintes passos: em curso. Para obter a máxima qualidade dos resultados
a) Iniciar o computador analíticos, recomenda-se a realização de todos os brancos,
calibradores e controlos correspondentes em cada dia de
b) Desinstalar a versão antiga com a opção Adicionar e trabalho. Isto supõe reiniciar a sessão de trabalho diaria-
Remover programas do Windows mente e escolher sempre a realização de novos brancos,
c) Inserir o CD-ROM com a versão nova. calibradores e controlos.
d) Pressionar em Iniciar, seleccionar Executar e escrever: Uma vez introduzidas as amostras, o utilizador deve fixar
nome da unidade de CD-ROM:\setup (por as posições às amostras e aos reagentes necessários e
exemplo:D:\Setup). colocá-los fisicamente no analisador. Através da janela
Posições distribuem-se as amostras e os reagentes nos
diversos conjuntos da bandeja do analisador. Esta
A partir da versão 2.5.0, o programa guarda uma cópia de distribuição pode ser feita de forma automática ou manual.
todos os ficheiros de dados da versão anterior instalada,
no subdirectório \anteriores do directório da aplicação Enquanto se distribuem os elementos necessários, pode
(geralmente c:\ficheios de programa\A15). iniciar-se a sessão de trabalho. Visualiza-se
automaticamente a janela Monitor, que contém um resu-
No caso de ocorrer algum erro durante a instalação, o mo da informação principal recebida do analisador e
utilizador pode voltar a instalar a versão anterior e recupe- apresenta a evolução da sessão de trabalho. A partir desta
rar os dados antigos. Seguir os passos para recuperar uma mesma janela pode aceder a outras janelas que descrevem
versão anterior: mais pormenorizadamente a informação de resultados e
a) Desinstalar a versão que tiver causado o problema, não alarmes. O utilizador pode cancelar a sessão de trabalho
apagar os subdirectórios criados nem os ficheiros se detectar resultados incorrectos.
gerados pela aplicação. Em qualquer momento o utilizador pode introduzir amostras
b) Instalar a versão anterior urgentes ou adicionar novas amostras normais à sessão
c) Executá-la. No momento de iniciar a aplicação, esta de trabalho em curso a partir da janela de Introdução de
restabelecerá os ficheiros antigos de dados. Este novas amostras sem perder a informação das amostras
processo realizar-se-á unicamente a partir da versão 2.5.0 envidadas previamente. Se a amostra é normal, adiciona-
se ao final da lista. Se é urgente, e não existem outras
2.2. Procedimento de operação amostras urgentes em curso, interrompe-se a amostra
actual e introduz-se a urgência em primeiro lugar. Se
2.2.1. Introdução existem outras amostras urgentes, adiciona-se ao final do
A gestão do analisador realiza-se de forma fácil e simples grupo de amostras urgentes. Se se adicionar uma nova
através do programa de utilizador a partir do computador amostra, com alguma técnica que não se tenha realizado
PC dedicado. Este programa está subdividido em diversas na sessão actual, o analisador propõe os novos brancos,
janelas que têm uma funcionalidade específica, que se calibradores e controlos correspondentes. O utilizador volta
descrevem com mais detalhes nos capítulos seguintes. a ter a possibilidade de escolher realizá-los ou não.

Em primeiro lugar, o utilizador deve colocar em O sistema pode, de forma automática, bloquear amostras
funcionamento o analisador e o programa de utilizador, e ou técnicas em função da informação recebida do
iniciar o analisador a partir da janela Monitor. Para iniciar analisador. Isto pode suceder, por exemplo, quando se
uma sessão de trabalho devem-se introduzir as amostras estiver esgotado uma amostra ou então um reagente.
a analisar, através da janela Introdução de Novas Amostras, Quando o utilizador corrige o problema e o notifica ao
indicando os procedimentos de medição que se deseja analisador a partir da janela Posições, as amostras ou
realizar. Cada procedimento de medição ou técnica está técnicas bloqueadas desbloqueiam-se automaticamente
definido por um conjunto de parâmetros que podem ser e as amostras afectadas convertem-se em pendentes,
passando a ser analisadas posteriormente.

12
O utilizador pode aceder aos resultados enquanto se vão horizontal permite aceder às funções principais da
obtendo e imprimir os relatórios dos pacientes cujas técni- aplicação, enquanto que a vertical permite controlar o
cas já se tenham finalizado. funcionamento do analisador. Deve clicar no botão Warm
As janelas básicas do programa de utilizador são as Up da barra de menu vertical para inicializar (Warming up).
seguintes: O analisador realiza automaticamente todas as verificações
necessárias para o correcto funcionamento e o programa
- Janela Monitor: Janela principal que aparece ao iniciar o informa continuamente o utilizador do estado do analisador.
programa de utilizador. Apresenta o estado do analisador Não é necessário qualquer ajuste manual. Se, por algum
e a sessão de trabalho em curso. Permite ao utilizador motivo, for necessária a intervenção do utilizador, o
intervir na evolução da sessão de trabalho. Contém os analisador emite o aviso correspondente através do com-
botões principais de controlo do analisador. putador. Quando termina a inicialização, o analisador per-
- Janelas de Programação: Permitem a programação de manece no modo de espera (Stand by), preparado para
técnicas, perfis, calibradores múltiplos, controlos trabalhar.
múltiplos, contaminações e conjuntos de reagentes. Uma vez preparada a sessão de trabalho a partir das janelas
- Janelas de Preparação da Sessão de Trabalho: Permitem correspondentes e terminada a inicialização, clicando no
preparar a sessão de trabalho e armazenar dados que botão Start da barra de menu vertical, o analisador começa
podem ser utilizados em sessões posteriores. a realizar as análises. Ao iniciar as análises, o analisador
Basicamente, o utilizador pode introduzir novas amostras entra no modo de trabalho (Running). Se durante o modo
a analisar e posicionar as amostras e os reagentes de trabalho desejar introduzir uma amostra ou um reagente
correspondentes no analisador. fisicamente no analisador, clicando no botão Sampling Stop
da barra de menu vertical, o analisador entra no modo de
- Janela de Resultados: Permitem visualizar os resulta-
trabalho apenas com leituras, sem preparação de amostras
dos e visualizar e imprimir relatórios com os resultados
(Sampling Stop). O utilizador pode então levantar a tampa
obtidos na sessão actual ou em anteriores. Os relatórios
e colocar com total segurança a amostra ou o reagente.
podem organizar-se por pacientes ou por técnicas.
Fechando a tampa e clicando no botão Continuar da mesma
- Janelas de Alarmes: Mostram informação detalhada dos barra, o analisador volta ao modo de trabalho. Quando o
alarmes e avisos ocorridos na sessão actual ou em an- analisador termina as análises, volta automaticamente ao
teriores e permitem imprimir relatórios. modo de espera. Se desejar interromper a preparação de
- Janela de Dados de Paciente: Permite introduzir e modi- novas reacções e também as leituras em curso deve clicar
ficar os dados dos pacientes que se enviam ao analisador. no botão Abortar, situado na mesma barra. Neste caso o
analisador pede confirmação e, se a resposta for afirmati-
- Janelas de Configuração: Permitem configurar o modo
va, interrompe as preparações e as leituras em curso,
de trabalho do programa de utilizador e do analisador.
voltando ao modo de espera.
- Janela de Utilidades: Permitem ao utilizador aceder a
Para desligar o analisador, clique no botão Shutdown da
diversas utilidades de teste, preparação e manutenção
barra de menu vertical a partir do modo de espera. O pro-
do analisador.
grama pede confirmação e em caso afirmativo o analisador
- Janelas de Controlo de Qualidade: Permitem aceder aos realiza a sequência programada de desligar (Shutdown) e
resultados de controlo de qualidade interno do analisador. fica no modo de descanso. O analisador pode ficar indefi-
Nos capítulos seguintes descrevem-se estas janelas e as nidamente neste estado. O consumo de energia eléctrica
suas funcionalidades com maior detalhe. Pode aceder-se é mínimo. O programa de utilizador pode ser fechado e o
facilmente a qualquer uma delas através da barra de menu computador desligado. Se desejar desligar completamen-
principal e de botões específicos. te o analisador, por exemplo para realizar alguma operação
de manutenção ou a reparação de alguma avaria, deve
2.2.2. Procedimento de arranque, funcionamento e colocar o interruptor posterior na posição (0) (Power Off) e
paragem. desligar o cabo da rede eléctrica.
Antes de colocar em funcionamento o analisador, o Se durante qualquer uma das operações, ocorrer alguma
utilizador deve verificar se o recipiente de resíduos está anomalia que requeira a intervenção do utilizador e cuja
vazio, que o de líquido de sistema está cheio e que está correcção é indispensável para continuar o processo, o
correctamente instalado um rotor de reacções. Para colo- analisador entra no modo de alarme e através do computa-
car em funcionamento o analisador, este deve estar em dor emite o correspondente aviso. Uma vez que o utilizador
modo de descanso (Sleeping), ou seja, ligado à tomada e resolveu o problema e o indicou ao analisador, este verifica
com o interruptor posterior na posição (I). Deve iniciar-se o que efectivamente está solucionado e volta ao modo em
computador e o programa de utilizador. O computador co- que estava previamente.
munica automaticamente com o analisador e este passa
O LED tricolor (verde, laranja e vermelho) situado na parte
ao modo de espera (Stand by). A janela que aparece ao
frontal direita do analisador indica o estado actual do
iniciar o programa é a janela Monitor. O programa mostra
analisador.
uma barra de botões horizontal e outra vertical. A barra

13
Manual de utilizador

Estados do Analisador LED mero de rotores que são necessários para a levar a cabo.

Modo de Descanso (Sleeping) Laranja - O estado em que se encontra o analisador em cada


momento: Descanso, Inicialização, Processo de Desli-
Inicialização (Warming up) Verde gar, Espera, Trabalho, Trabalho apenas com leituras ou
Alarme. As transições entre estados em alguns casos
Processo de Desligar (Shutdown) Verde são automáticas e noutros são solicitadas pelo utilizador.
Modo de Espera (Stand by) Verde - O controlo do tempo de inicialização, que permite can-
celar a espera, e o controlo da realização das linhas
Modo de Trabalho (Running) Verde base fotométricas.
Modo de Trabalho apenas com - O estado do rotor de reacções: número de poços utiliza-
leituras (Sampling Stop) Vermelho dos, número de poços livres e barra gráfica da
percentagem de poços utilizados. O controlo do tempo
Modo de Alarme Vermelho de termostatização ao colocar um rotor novo, que permi-
intermitente te cancelar a espera.
Desligar da electricidade: - O estado da tampa do analisador (aberta ou fechada) e
Interruptor (0) (Power Off) Desligado da tampa do rotor (colocada ou não colocada). O
analisador também emite um aviso se não houver nenhum
rotor colocado no analisador.
2.2.3. Monitor - O controlo da vida útil da lâmpada.
É a janela principal que aparece ao iniciar o programa de - O estado dos sistemas de termostatização da ponta e
utilizador. Permite ao utilizador supervisionar e intervir na do rotor.
evolução da sessão de trabalho ou de qualquer outra tarefa - Os níveis dos recipientes de líquido de sistema e de
enviada para o analisador. Visualiza o estado do analisador resíduos.
e da sessão de trabalho em curso, dando informação grá-
fica de qualquer alarme que se produza. O conteúdo desta - Outros alarmes.
janela é a seguinte: - A lista de amostras da sessão de trabalho actual. Esta
- Estado do analisador e da sessão de trabalho. lista apresenta todas as amostras a realizar na sessão
actual de trabalho, segundo a ordem de execução. Para
- Barra de botões vertical que permite controlar o indicar o estado de cada amostra utiliza-se um código
funcionamento do analisador. de cor e ícones:
- Barra de botões horizontal que permite aceder às funções - Pendentes (Amarelo): Amostras que não começaram
principais da aplicação. a ser analisadas.
- Em Curso (Vermelho): Amostras que já estão a ser
analisadas.
- Terminadas (Verde): Amostras que já foram totalmen-
te analisadas sem incidências em qualquer das técni-
cas realizadas. Os resultados destas amostras são
aceites automaticamente.
- Terminadas com Incidências (Verde + Ícone de
Atenção): Amostras às quais não se realizaram todas
as análises programadas devido a alguma incidência.
- Bloqueadas (Ícone Bloqueio): Amostras nas quais não
se puderam realizar quaisquer análises devido a alguma
incidência (falta de amostra, falta de reagente, erro na
realização de Branco ou Calibrador,...)

2.2.3.2. Bloquear amostras pendentes


2.2.3.1. Estado do analisador e da sessão de A partir do ecrã Monitor, é possível bloquear amostras
trabalho pendentes a analisar. Ao pressionar o botão detalhes, o
O monitor informa em tempo real o estado do analisador e ecrã desdobra-se e é visualiza-se cada paciente com to-
o desenvolvimento da sessão de trabalho: das as suas técnicas programadas. Se se clicar duas vezes
sobre qualquer técnica, aparecerá um ícone de uma mão
- O tempo total da sessão de trabalho programada e nú-
indicando que esta técnica está bloqueada. Também é

14
possível bloquear todo o paciente fazendo duplo clique Shutdown: Realiza o processo de desligar do analisador
sobre o código do paciente. Não é possível bloquear os (Passa de Stand by a Sleeping, realizando o Shutdown).
brancos, calibradores e controlos. Fazer duplo clique uma
segunda vez sobre a mesma amostra desbloqueia a 2.2.3.4. Barra de botões horizontal
mesma. Esta barra de botões permite aceder às funções principais
da aplicação e está acessível a partir de todas as janelas
2.2.3.3. Barra de botões vertical de controlo do do programa, não apenas a partir da janela monitor. Estas
analisador funções e outras cuja utilização não é tão frequente podem
Esta barra contém os botões principais para o controlo do também ser acedidas através do menu de texto situado na
funcionamento do analisador, que permitem ao utilizador parte superior das janelas. Os botões são os seguintes:
mudar o seu estado e realizar diversas acções. Pode aceder Configuração A15: Permite aceder à janela de configuração
a esta barra também directamente a partir da janela de do analisador.
posicionamento de reagentes e amostras nos conjuntos.
Os botões são os seguintes: Programação de técnicas: Permite aceder à janela de
programação de técnicas.
Ligação: Restabelece a ligação entre o computador e o
analisador no caso do analisador se ter desligado Programação de perfis: Permite aceder à janela de
acidentalmente ou então se ter desligado o computador programação de perfis (grupos de técnicas).
(Passa de Sleeping para Stand by). Se o analisador está Nova amostra: Permite aceder à janela de introdução de
no modo de descanso (Sleeping) e se coloca em novas amostras.
funcionamento o programa de aplicação, a ligação reali-
Posicionar: Permite aceder à janela de posicionamento de
za-se de forma automática.
reagentes e amostras na bandeja de conjuntos.
Warm Up: Inicializa o analisador (Realiza o Warming up e
Monitor: Permite voltar à janela monitor a partir de qualquer
deixa o analisador em Stand by pronto para trabalhar).
outra janela.
Start: O analisador começa a realizar as análises progra-
Resultados actuais: Permite aceder à janela de resulta-
madas (Passa de Stand by a Running).
dos actuais. Estes podem ser visualizados ordenados
Continuar: Permite continuar com as preparações caso por pacientes ou por técnicas em tempo real durante a
estas tenham sido detidas pelo próprio analisador ou execução das análises.
então pelo utilizador. (Passa de Sampling Stop a Alarmes actuais: Permite aceder à janela de alarmes
Running). Também continua quando se adicionam novas actuais onde é apresentada informação mais detalhada
amostras a uma sessão acabada. (Passa de Stand by a dos avisos e alarmes que tenham surgido na janela Mo-
Running). nitor durante a sessão actual.
Sampling Stop: Permite interromper as preparações, sem
Utilidades: Permite aceder à janela de utilidades.
interromper as leituras das amostras em curso e a
recepção de resultados do analisador (Passa de Running Repor Sessão: Reinicia a sessão de trabalho.
a Sampling Stop).
2.2.3.5 Botões especiais no ecrã monitor
Abortar: Permite interromper a sessão de trabalho, tanto
Tabela de preparação por poço: Botão para abrir uma janela
leituras como preparações, ou seja, cancela a execução
que indica em cada poço do rotor que amostra, técnica
das análises em curso (Passa de Running, Sampling
e replicado foi preparado.
Stop ou Stand by para Final de Rotor a Stand by e con-
sidera a sessão acabada). Imprimir finais: Este botão permite imprimir os resultados
de cada paciente que se terminou antes de finalizar toda
Novo Rotor: Botão para indicar ao analisador que se instalou
um novo rotor vazio. Apenas está activo quando o
analisador está em Stand by. O analisador controla o
tempo necessário para a termostatização do rotor novo,
que é de aproximadamente 5 minutos. O utilizador pode
cancelar este tempo de espera se introduzir um rotor
previamente termostatizado a 37°C.
Novo Recipiente de Líquido de Sistema: Botão para indi-
car ao analisador que se voltou a encher o recipiente de
líquido de sistema. O analisador realiza então uma
alimentação automática do sistema de dispensa para
evitar que se possa acumular ar neste e prejudicar a
execução das análises. Está activo quando o analisador
está em Stand by, Running ou Sampling Stop, mas a
alimentação só se realiza em Stand by ou Running.

15
Manual de utilizador

a lista. Apenas imprimirá os pacientes finalizados que


tenham o símbolo de uma impressora na coluna das
impressões.
Legenda de ícones e cores do monitor: Este botão abre
uma janela extra que dá uma explicação do que indica
cada cor e símbolo.
Detalhes: Este botão permite desdobrar o ecrã Monitor e
visualizar para cada pacientes que técnicas tem progra-
madas. Pressionar novamente o mesmo botão permite
regressar ao ecrã anterior.

2.2.4. Programação
Várias janelas permitem a programação dos parâmetros
de técnicas, perfis, calibradores múltiplos, controlos
múltiplos, contaminações e conjuntos de reagentes. Es-
tes parâmetros permanecem constantes durante grandes processo e verifica se os dados introduzidos estão den-
períodos de tempo uma vez que o analisador foi adaptado tro das margens esperadas. Caso contrário, emite avi-
às necessidades do laboratório onde está a ser utilizado. sos ao utilizador (os avisos aparecem na barra de esta-
A programação requer um conhecimento profundo do do e não permitem continuar a introdução de dados até
analisador e do processo de análise. Não é possível modi- corrigir o dado incorrecto).Para identificar a técnica cria-
ficar qualquer dos parâmetros programados enquanto estão da como uma técnica de utilizador diferente das técni-
a ser utilizados numa sessão de trabalho. cas originais, a cor do ícone de técnica muda para laranja.
As técnicas originais têm uma cor azul
2.2.4.1. Programação de Técnicas Imprimir: Permite imprimir os parâmetros das técnicas
Esta janela permite programar novas técnicas, consultar seleccionadas.
ou modificar parâmetros de técnicas já programadas e eli-
Eliminar: Permite eliminar as técnicas seleccionadas.
minar técnicas que não estejam a ser utilizadas. Também
facilita a ordenação da lista de técnicas e a impressão dos Guardar: Quando clicar neste botão, depois de realizar
parâmetros das mesmas. As técnicas que aparecem por modificações, armazenam-se os novos parâmetros de
defeito são as pré-programadas pela BioSystems para uti- forma provisória.
lizar a linha de reagentes adaptada ao analisador. O nú- Aceitar: Clicando neste botão, todas as alterações reali-
mero total de técnicas programáveis é ilimitado e só de- zadas são definitivamente armazenadas no ficheiro de
pende da capacidade do computador. A janela está dividi- técnicas.
da em duas partes:
Cancelar: Permite recuperar o ficheiro de técnicas inicial,
- Lista de Técnicas. sem ter em conta as alterações realizadas desde que
- Informação de parâmetros, agrupada em cinco pastas: se abriu a janela de programação de técnicas.
Geral, Procedimento, Calibração, Controlos, Opções.
Parâmetros programáveis
Podem consultar-se os parâmetros de uma técnica, se-
Os parâmetros programáveis para cada técnica são os
leccionando-a na lista com um clique do rato. Se desejar
seguintes:
modificar os parâmetros de uma técnica, seleccione-a com
um duplo clique do rato ou prima Enter. Não é possível Geral
modificar qualquer dos parâmetros programados de uma - Nome da Técnica: Nome da técnica até 16 caracteres.
técnica se se tiver programado numa sessão de trabalho.
- Modo de Análise: Ponto Final Mono-reactiva, Ponto Fi-
Pode ordenar-se a lista de técnicas arrastando uma técni-
nal Bi-reactiva, Diferencial Bi-reactiva, Tempo Fixo Mono-
ca até à nova posição desejada dentro da lista ou
reactiva, Tempo Fixo Bi-reactiva, Cinética Mono-reactiva,
alfabeticamente carregando no nome da lista.
Cinética Bi-reactiva.
Se modificar algum parâmetro da técnica, os resultados
- Tipo de Amostra: Cada técnica pode conter parâmetros
armazenados de Branco e Calibrador são automaticamente
específicos para cinco tipos distintos de amostra: Soro
repostos e devem voltar a ser efectuados.
(SER), Urina (URI), Líquido Cefalorraquidiano (LCR), san-
Botões gre totale (WBL) ou Plasma (PLM). Com o botão Apa-
gar Tipo pode apagar todos os dados relativos a um certo
Vários botões permitem ao utilizador realizar as seguintes
tipo de amostra de uma técnica.
acções:
- Unidades: Unidades que se utilizam para expressar to-
Nova: Permite criar uma nova técnica e introduzir os seus
das as concentrações associadas à técnica. Pode se-
parâmetros nas pastas correspondentes. O programa
leccionar alguma das unidades memorizadas ou introduzir
introduz alguns parâmetros por defeito para agilizar este
uma nova.

16
- Tempos: Dependendo do tipo de análise, activam-se as
- Técnica de turbidimetria: Indica ao programa que a técni- células correspondentes para programar os diversos
ca programada é uma técnica especial. O analisador faz tempos de leitura ou de dispensa do segundo reagente.
um ciclo diferente com as técnicas de turbidimetria. Os tempos podem introduzir-se em segundos ou em ci-
- Tipo de Reacção: Crescente ou decrescente. clos. Cada ciclo equivale a 15 s.

- Decimais: Número de decimais a utilizar para expressar Calibração


a concentração nos relatórios. - Tipo de Calibração: Factor, Calibrador Múltiplo ou
- Réplicas: Número de vezes que se efectua cada Calibrador Específico. Se utilizar factor, deve introduzir o
preparação para as amostras do paciente (de 1 a 50). O seu valor no campo correspondente. Se o calibrador for
resultado final obtido é a média das réplicas realizadas e específico, aparecem os campos para introduzir os valo-
aceites. res de concentração, dependendo do número de
calibradores. Para os calibradores múltiplos, estes da-
- Nome do Constituinte Associado: Opcionalmente, pode dos são introduzidos na janela de programação de
introduzir-se o nome do constituinte que se mede com a calibradores múltiplos, à qual se acede directamente a
técnica. Se for introduzido, aparece nos relatórios. partir desta janela.
Procedimento - Curva de Calibração: Para Calibrador Multiponto (Múltiplo
- Tipo de Leitura: Monocromática ou Bicromática (apenas ou Específico). Pode ser Poligonal, Regressão Linear,
para Ponto Final). Spline ou Parábola de Regressão. Os eixos x e y podem
ser normais ou logarítmicos.
- Volumes de Amostra e Reagentes: Volume de amostra
(entre 3 µl e 40 µl), volume de Reagente 1 (entre 10 µl e - Pode-se programar a curva de calibração como crescente
440 µl), volume de Reagente 2 (entre 10 µl e 200 µl). O ou decrescente.
volume de Reagente 2 estará activo ou não conforme o - Réplicas de Calibrador: Nº de vezes que se mede o
modo de análise usado. O programa controla a calibrador (1,2 ou 3). O resultado final obtido é a média
manutenção do volume total da reacção entre 200 µl e das réplicas realizadas e aceites.
800 µl.
- Réplicas de Branco: Nº de vezes que se mede o branco
- Volume de Lavagem: Volume de lavagem interno da ponta do reagente (1,2 ou 3). O resultado final obtido é a média
que o analisador efectua automaticamente depois da das réplicas realizadas e aceites.
preparação da técnica (1200 µl, 1000 µl ou 800 µl).
- Calibrador Alternativo: Opção que permite analisar um
- Repetição automática: Indica ao programa que essa téc- determinado tipo de amostra utilizando os resultados da
nica repete-se automaticamente se o resultado sair dos calibração de outro tipo de amostra diferente. Por
limites. exemplo, permite utilizar a calibração para soro para
- Factor de Pós-diluição: É o factor de pós-diluição da analisar uma amostra de urina.
amostra quando realiza uma repetição automática. Controlos
- Factor de Pré-diluição: Factor de pré-diluição da amostra. - Nº de Controlos: Número de controlos que o analisador
A pré-diluição pode ser realizada de forma automática propõe realizar em cada sessão de trabalho (0, 1 ou 2).
pelo analisador ou manualmente pelo utilizador.
- Critério de Rejeição: Critério para rejeitar uma série ana-
- Filtros: Um ou dois filtros à escolha, conforme o tipo de lítica (entre 0,1 e 4 desvios padrão).
leitura. Só podem escolher-se filtros que estejam
fisicamente no tambor de filtros (é possível verificar a - Réplicas: Nº de vezes que se mede o controlo (1,2 ou 3).
partir da janela de Configuração A15) O resultado final obtido é a média das réplicas realiza-
das e aceites.
17
Manual de utilizador

- Tipo de Controlo: Múltiplo ou Específico. Se o controlo No rótulo de calibradores mostram-se o nome do calibrador,
for específico, aparecem os campos para introduzir Nome, o lote e o número de calibradores. O número de calibrado-
Lote, Concentração Máxima e Concentração Mínima, para res pode ir de 1 (calibrador único) até um máximo de 8. Na
cada um dos controlos. Para os controlos múltiplos, lista de técnicas com calibrador múltiplo aparecem as téc-
estes dados são introduzidos na janela de programação nicas programadas para serem calibradas com calibrador
de controlos múltiplos, à qual se acede directamente a múltiplo. Mostram-se o nome da técnica, o tipo de amostra,
partir desta janela. o nome do calibrador atribuído e o respectivo lote. Para
- Modo de Cálculo: Indica o método utilizado para decidir atribuir ou alterar o calibrador de uma técnica, clique com
se uma série de resultados é aceite ou rejeitada. Pode o rato no nome ou no lote do calibrador e escolha o
ser Manual ou Estatístico. No modo estatístico, o calibrador desejado a partir da lista que se encontra na fila
utilizador deve introduzir o Número de Série. No capítulo correspondente à técnica. Se modificar um calibrador que
Controlo de Qualidade Interno explica-se detalhadamente tenha sido atribuído a uma ou mais técnicas, as atribuições
o seu funcionamento. são eliminadas. Uma vez atribuído um calibrador a uma
determinada técnica, o utilizador deve programar os
Opções parâmetros de calibração da técnica:
- Limite de Absorvância do Branco. Nas técnicas cinéticas - Dados de Concentração: Valores atribuídos de
ou com tempo fixo este limite refere-se à leitura inicial concentração do calibrador (monoponto) ou calibradores
de absorvância programada. (multiponto) para a técnica, introduzidos de maior a me-
- Limite de Branco Cinético nor. Os factores correspondentes calculam-se
- Limite de Linearidade automaticamente a partir das concentrações
introduzidas.
- Limite de Detecção
- Dados da Curva de Calibração: Para calibradores
- Limites do Factor multiponto deve seleccionar-se o tipo de curva (Poligonal,
- Intervalo de Referência Regressão Linear, Spline ou Parábola de Regressão) e o
tipo de eixos x e y (normal ou logarítmico).
- Limites de repetição
Seleccionando um calibrador com um clique de rato ou
- Branco só com reagente
com as teclas de seta, podem consultar-se os respectivos
- Branco com solução salina dados e as técnicas atribuídas a este calibrador. As técni-
cas atribuídas aparecem seleccionadas na lista de técni-
2.2.4.2. Programação de Calibradores Múltiplos
cas. Se desejar modificar os dados de um calibrador, se-
Um calibrador múltiplo é aquele que pode ser utilizado para leccione-o com um duplo clique do rato ou prima Enter. Os
calibrar mais de uma técnica. Podem programar-se até 10 dados podem modificar-se no próprio rótulo. Não é possível
calibradores múltiplos. Cada um destes calibradores pode modificar qualquer dos dados programados de um calibrador
ser monoponto ou multiponto, ou seja, utilizar um calibrador enquanto este está a ser utilizado numa sessão de trabalho.
único ou vários calibradores. Só é possível aceder à janela Pode ordenar-se o rótulo dos calibradores arrastando um
de programação de calibradores múltiplos através da janela calibrador até à nova posição desejada dentro do rótulo.
de programação de técnicas, a partir da pestana de Podem consultar-se os parâmetros de calibração de una
Calibração. A janela contém: técnica seleccionando-a com um clique de rato ou com as
- Rótulo de calibradores teclas de seta. Para editar os parâmetros de calibração de
uma técnica, deve seleccionar-se com um duplo clique de
- Lista de Técnicas com calibrador múltiplo rato ou com Enter.
- Informação de parâmetros

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controlos (geralmente 2 níveis: alto e baixo), deve atribuir-
Botões se cada um deles separadamente. Se modificar um con-
Vários botões permitem ao utilizador realizar as seguintes trolo que tenha sido atribuído a uma ou mais técnicas, as
acções: atribuições são eliminadas. Uma vez atribuído um controlo
a uma determinada técnica, o utilizador deve programar os
Novo: Permite criar um novo calibrador. Introduza o nome, parâmetros de calibração da técnica:
lote e número de calibradores.
- Dados de Concentração: Valores atribuídos de
Imprimir: Permite imprimir os dados dos calibradores se- concentração máxima e mínima do controlo para a téc-
leccionados. nica.
Eliminar: Permite eliminar os calibradores seleccionados Seleccionando um controlo com um clique de rato ou com
do rótulo. as teclas de seta, podem consultar-se os respectivos da-
Guardar: Quando clicar neste botão depois de realizar dos e as técnicas atribuídas a este controlo. As técnicas
modificações, armazenam-se os novos parâmetros atribuídas aparecem seleccionadas na lista de técnicas.
introduzidos de forma provisória. Se desejar modificar os dados de um controlo, seleccio-
ne-o com um duplo clique do rato ou prima Enter. Os da-
Aceitar: Clicando neste botão, todas as alterações reali-
dos podem modificar-se no próprio rótulo. Não é possível
zadas são definitivamente armazenadas nos ficheiros de
modificar qualquer dos dados programados de um contro-
calibradores e de técnicas.
lo enquanto este está a ser utilizado numa sessão de
Cancelar: Permite recuperar os ficheiros de calibradores trabalho. Pode ordenar-se o rótulo dos controlos arrastando
múltiplos e de técnicas iniciais, sem ter em conta as um controlo até à nova posição desejada dentro do rótulo.
alterações realizadas desde que se abriu a janela de Podem consultar-se os parâmetros de controlo de una téc-
programação de calibradores múltiplos. nica seleccionando-a com um clique de rato ou com as
teclas de seta. Para editar os parâmetros de controlo de
2.2.4.3 . Programação de Controlos Múltiplos
uma técnica, deve seleccionar-se com um duplo clique de
Um controlo múltiplo é aquele que pode ser utilizado para rato ou com Enter.
controlar mais de uma técnica. Podem programar-se até
Botões
20 controlos múltiplos. Só é possível aceder à janela de
programação de controlos múltiplos através da janela de Vários botões permitem ao utilizador realizar as seguintes
programação de técnicas, a partir da pestana de Calibração. acções:
A janela contém: Novo: Permite criar um novo controlo. Deve introduzir-se o
nome e o lote.
- Rótulo de Controlos
Imprimir: Permite imprimir os dados dos controlos selec-
- Lista de Técnicas com controlo múltiplo
cionados.
- Informação de parâmetros
Eliminar: Permite eliminar os controlos seleccionados do
No rótulo de controlos mostram-se o nome do controlo e o rótulo.
lote. Na lista de técnicas com controlo múltiplo aparecem
Guardar: Quando clicar neste botão depois de realizar
as técnicas programadas para serem controladas com
modificações, armazenam-se os novos parâmetros
controlo múltiplo. Mostram-se o nome da técnica, o tipo
introduzidos de forma provisória.
de amostra, o nome do controlo atribuído e o respectivo
lote. Para atribuir ou alterar o controlo de uma técnica, Aceitar: Clicando neste botão, todas as alterações reali-
clique com o rato no nome ou no lote do controlo e escolha zadas são definitivamente armazenadas nos ficheiros de
o controlo desejado a partir da lista que se encontra na fila controlos e de técnicas.
correspondente à técnica. Se uma técnica requerer 2
19
Manual de utilizador

Cancelar: Permite recuperar os ficheiros de controlos Eliminar: Permite eliminar os perfis seleccionados.
múltiplos e de técnicas iniciais, sem ter em conta as Guardar: Quando clicar neste botão depois de realizar
alterações realizadas desde que se abriu a janela de modificações, armazenam-se os novos parâmetros de
programação de controlos múltiplos. forma provisória.
2.2.4.4. Programação de Perfis Aceitar: Clicando neste botão, todas as alterações reali-
Esta janela permite programar perfis de técnicas. Um per- zadas são definitivamente armazenadas no ficheiro de
fil de técnicas é um conjunto de técnicas, identificado por perfis.
um nome. A utilização de perfis de técnicas programados Cancelar: Permite recuperar o ficheiro de perfis inicial, sem
simplifica a preparação da sessão de trabalho. Ao atribuir ter em conta as alterações realizadas desde que se abriu
um perfil a uma amostra, automaticamente são-lhe a janela de programação de perfis.
atribuídas todas as técnicas contidas no perfil. Cada perfil
tem associado um único tipo de amostra. Se desejar criar 2.2.4.5 técnicas calculadas
um mesmo perfil para distintos tipos de amostra, é Neste visor exibem-se as técnicas calculadas que o anali-
necessário programar um perfil para cada tipo diferente. O zador pode efectuar, assim como os seus parâmetros.
número total de perfis programáveis é ilimitado e só de-
Para obter o resultado de uma técnica calculada realizam-
pende da capacidade do computador. A janela contém:
se os cálculos com os valores das concentrações das téc-
- Lista de Perfis nicas associadas.
- Lista de Técnicas programadas Ao executar uma técnica calculada, o analizador determi-
- Lista de técnicas contidas no perfil seleccionado na primeiro as concentrações das técnicas associadas e
depois calcula o resultado da operação.
Podem consultar-se os parâmetros de um perfil, seleccio-
nando-o na lista com um clique do rato. Se desejar modi- Nesse visor mostra a seguinte informação associada a cada
ficar os parâmetros de um perfil, seleccione-o com um duplo técnica calculada:
clique do rato ou prima Enter. Não é possível modificar • As técnicas que intervêm na operação e a fórmula aplica-
qualquer dos parâmetros programados de um perfil enquanto da.
estão a ser utilizados numa sessão de trabalho. Pode or-
denar-se a lista de perfis arrastando um perfil até à nova • As classes de referência de normalidade
posição desejada dentro da lista ou alfabeticamente • As unidades da técnica calculada
carregando no nome da lista.
• Indica se no relatório final por paciente estão impressos
Botões
os valores parciais das técnicas experimentais.
Vários botões permitem ao utilizador realizar as seguintes
acções:
Novo: Permite criar um novo perfil.
Adicionar Técnicas (Seta >) e Eliminar Técnicas (Seta <):
É possível adicionar ou eliminar técnicas a um perfil que
está a ser editado, seleccionando as técnicas desejadas
da lista de técnicas ou do perfil e clicando no botão
correspondente.
Imprimir: Permite imprimir o conteúdo de um ou mais perfis.

Ao atribuir uma técnica calculada a uma amostra,


automaticamente se atribuem todas as técnicas asocia-
das no cálculo, como se fosse un perfil.

2.2.4.6. Programação de Conjuntos de Reagentes


Programar um conjunto de reagentes consiste em guardar
uma determinada configuração de frascos de reagentes
de um conjunto, identificado por um nome. Ao preparar
uma sessão de trabalho, para posicionar os reagentes,
pode carregar-se um conjunto programado e
20
Imprimir: Permite imprimir os dados dos conjuntos progra-
mados seleccionados.
Eliminar: Permite eliminar os conjuntos programados se-
leccionados da lista.
Guardar: Quando clicar neste botão depois de realizar
modificações, armazena-se o conjunto programado de
forma provisória.
Aceitar: Clicando neste botão, todas as alterações reali-
zadas são definitivamente armazenadas no ficheiro de
conjuntos programados.
Cancelar: Permite recuperar o ficheiro de conjuntos pro-
gramados inicial, sem ter em conta as alterações reali-
zadas desde que se abriu a janela de programação de
conjuntos.
automaticamente atribui-se a distribuição de reagentes
guardada. Se o utilizador utiliza frequentemente os mesmos 2.2.5. Guardar/carregar ficheiro de técnicas
reagentes, é muito prático utilizar conjuntos programados
para agilizar o trabalho. Pode programar-se um número O utilizador pode guardar a programação das técnicas num
ilimitado de conjuntos de reagentes, dependendo apenas ficheiro externo, basta executar a opção Guardar Ficheiro
da capacidade do computador. Pode aceder à janela de Técnicas do menu de programação. Esta opção guarda
programação de conjuntos directamente a partir do menu todos os dados das técnicas num ficheiro comprimido, é o
de programação do menu principal do programa. A partir próprio programa que se encarrega de comprimir e
da janela de posicionamento podem também ser guarda- descomprimir o ficheiro sem necessidade de intervenção
dos conjuntos de amostras comum determinado número do utilizador.
de identificação. Não é possível aceder aos conjuntos de Para carregar um novo ficheiro de técnicas, o utilizador
amostras a partir da janela de programação de conjuntos tem que executar a opção Carregar Ficheiro Técnicas do
de reagentes. Pode ser útil, por exemplo, guardar um con- menu de programação que substitui automaticamente to-
junto de calibradores e controlos que se utilize das as técnicas da aplicação.
frequentemente. A janela de programação de conjuntos de
Este processo só está activo com as opções seguintes:
reagentes contém:
- Quando se trabalha sem palavras-passe ou é utilizador
- Lista de Conjuntos Programados de Reagentes
Supervisor.
- Informação de parâmetros
- Quando o analisador está no estado SLEEPING ou
A interface de parâmetros contém uma lista com todos os STANDBY
reagentes associados às técnicas programadas no
- Quando não houver nenhuma lista de trabalho. No caso
analisador, o nome do conjunto seleccionado e um gráfico
de ter uma lista programada realizar um RESET.
destes conjuntos representando as posições reais dos
reagentes, os respectivos nomes e os respectivos volumes. 2.2.6. Preparação da Sessão de Trabalho
Pode adicionar, eliminar ou reordenar os frascos do con-
As janelas de Introdução de Novas Amostras e de
junto arrastando-os com o rato. Pode alterar o tipo de fras-
Posicionamento de Amostras e Reagentes permitem ao
co (50 ou 20 ml) como botão correspondente. Seleccio-
utilizador preparar a sessão de trabalho de forma fácil, rá-
nando um conjunto programado com um clique de rato ou
pida e cómoda. Além disso, permitem armazenar dados
com as teclas de seta, podem consultar-se os respectivos
que podem ser utilizados em sessões posteriores.
parâmetros. Se desejar editar um conjunto programado,
seleccione-o com um duplo clique do rato ou prima Enter. 2.2.6.1. Introdução de Novas Amostras
Não é possível modificar um conjunto programado enquanto
Esta janela contém a interface para introduzir os dados de
este está a ser utilizado numa sessão de trabalho. Pode
cada amostra e as listas de Novas Amostra e de Amostras
ordenar-se a lista de conjuntos programados arrastando
Enviadas.
um conjunto até à nova posição desejada dentro da lista
ou alfabeticamente carregando no nome da lista. Interface para introduzir dados de amostras
Botões O utilizador pode seleccionar a classe de amostra (pa-
ciente normal, paciente urgente, branco, calibrador ou con-
Vários botões permitem ao utilizador realizar as seguintes
trolo) e o tipo de amostra (soro, urina, líquido
acções:
cefalorraquidiano, sangue total, plasma). Uma lista em
Novo: Permite criar um novo conjunto programado. árvore mostra todas as técnicas, técnicas calculadas e
perfis programados no analisador. O utilizador pode selec-
cionar ou introduzir o código de paciente (alfanumérico).
21
Manual de utilizador

Se o código introduzido não existir na sessão de trabalho 5. Adicionar à lista de amostras clicando no botão Adicio-
actual, adiciona-se o novo paciente com a respectiva nar (Seta >).
amostra. Se já existir, selecciona-se a amostra do pacien- Pode alterar o código de um paciente na própria lista
te em questão e seleccionam-se, na árvore de técnicas, clicando no botão direito do rato sobre o código existente.
as técnicas que se atribuíram previamente, para uma Depois de realizadas as alterações desejadas, clique em
possível edição. Se o utilizador não introduzir o código Enter. É possível adicionar técnicas ou perfis a uma amostra
paciente, o programa adiciona a amostra de paciente com de paciente já introduzida previamente. Podem introduzir-
um identificador numérico correlativo. Se desejar introduzir se amostras de tipos diferentes do mesmo paciente e o
várias amostras normais ou urgentes com as mesmas téc- programa agrupa-as automaticamente. Também podem
nicas a realizar, introduza no campo Número de Amostras adicionar-se, de uma única vez, técnicas, técnicas calcu-
de Paciente o número desejado e, automaticamente, o ladas ou perfis a várias amostras de igual tipo de distintos
programa adiciona toda as amostras, atribuindo-lhes um pacientes.
código de paciente correlativo. Por defeito, o Número de
Amostras de Paciente é 1. O valor máximo é 120. Se o Listas de amostras
utilizador dispuser de um leitor de código de barras, pode As listas de Novas Amostras e de Amostras Enviadas
utilizar o referido leitor para introduzir o código do pacien- apresentam a informação agrupada por classe de amostra.
te. Posicionar o cursor no quadrado do código do paciente Cada uma delas contém um rótulo de pacientes, uma de
e ler com o leitor o código a introduzir. brancos e calibradores e uma de controlos. Por defeito,
A lista de Novas Amostras apresenta todas as amostras, visualiza-se o rótulo de pacientes a partir da lista de novas
agrupadas por classes, que foram introduzidas e que pos- amostras.
teriormente o utilizador pode enviar para o analisador. A Os rótulos de Novas Amostras permitem modificar a
lista de Amostras Enviadas apresenta as que o utilizador informação que contêm. Os rótulos de brancos e
enviou para o analisador, agrupadas também por classes. calibradores e de controlos enchem-se automaticamente
Para introduzir uma nova amostra à lista de novas amostras, ao adicionar pacientes. Se o utilizador desejar, também
os passos a seguir são os seguintes: pode introduzir brancos, calibradores ou controlos manual-
1. Seleccionar a classe de amostra mente. A partir dos rótulos correspondentes é possível
activar ou desactivar a realização de brancos, calibradores
2. Seleccionar o tipo de amostra e controlos alterando o valor dos campos Novo ou Em
3. Introduzir, se desejar, o código de paciente Utilização, respectivamente (sempre que existam resulta-
4. Seleccionar as técnicas, técnicas calculadas e perfis dos de uma sessão anterior armazenados). Se se
que se desejam realizar desactivarem os brancos e calibradores, o analisador utili-
zará os dados da última sessão de trabalho realizada. Se
5. Adicionar à lista de amostras clicando no botão Adicio- o utilizador desejar enviar para posicionamento nos con-
nar (Seta >). juntos e para análise determinadas amostras, deve
Se desejar introduzir um determinado número de amostras seleccioná-las e clicar no botão Posicionar. Também po-
n com igual conjunto de técnicas a realizar, siga os des ser enviadas apenas determinadas técnicas de uma
seguintes passos: amostra. Os brancos, calibradores e controlos associados
1. Seleccionar a classe de amostra e activados são enviados automaticamente. Clicando no
botão Posicionar, sem efectuar qualquer selecção prévia,
2. Seleccionar o tipo de amostra são enviadas todas as amostras introduzidas e activadas
3. Seleccionar as técnicas e perfis que se desejam reali- do rótulo correspondente. Clicando no botão Eliminar podem
zar eliminar-se as amostras ou técnicas de uma amostra se-
leccionada.
4. Introduzir o número de amostras n
22
- Enviar grupos de amostras de paciente. Neste caso,
automaticamente também se enviam os brancos,
calibradores e controlos associados e activados.
- Enviar grupos de controlos. Neste caso,
automaticamente também se enviam os brancos e
calibradores associados e activados.
- Enviar grupos de brancos e calibradores, para realizar
listas apenas de calibração. Neste caso,
automaticamente também se enviam os brancos
associados e activados.
Dados de Paciente: Permite aceder à janela onde podem
introduzir-se os dados de cada paciente. Estes dados
não são necessários para a realização das análises e
podem ser introduzidos uma vez que o analisador está
já em funcionamento.
Os rótulos de Amostras Enviadas permitem consultar as
amostras enviadas para o analisador e as técnicas a reali- 2.2.6.2. Posicionamento de Amostras e Reagentes
zar para cada amostra, mas não permitem modificações, Esta janela contém uma lista em árvore que mostra todos
nem o reenvio de amostras para o analisador. os elementos a posicionar, um gráfico da bandeja do
O botão Repor Sessão da barra horizontal reinicia a sessão analisador indicando a distribuição de conjuntos actual
de trabalho e apaga todas as listas de amostras. programada e um gráfico de conjunto ampliado que mostra
com detalhe todos os elementos contidos num determina-
do conjunto seleccionado.
Botões
Árvore de elementos a posicionar
Vários botões, alguns deles já mencionados, permitem ao
utilizador realizar diferentes acções. A seguir descreve-se Esta árvore contém todos os reagentes e amostras que é
brevemente a funcionalidade de cada um deles. necessário posicionar nos conjuntos para executar a
sessão de trabalho. Para cada um dos reagentes, a árvore
Adicionar amostra (Seta >): Devolve a informação da inter-
mostra o nome, o volume necessário e o número de fras-
face para introduzir dados de amostras no rótulo de novas
cos mínimo necessário de cada tipo (20 ou 50 ml). As
amostras correspondente.
amostras estão agrupadas por classe: calibradores,
Editar paciente (Seta <): Permite editar uma amostra de controlos e pacientes. Para os calibradores, a árvore indi-
paciente ou várias de tipo igual, dos rótulos de novas ca o nome, o número de calibradores se for multiponto e
amostras. A edição permite adicionar técnicas ou perfis se a técnica ou técnicas atribuídas têm pré-diuições pro-
ao grupo de amostras seleccionado. Também é possível gramadas, os tubos de pré-diluição necessários, com o
alterar a prioridade das amostras editadas, ou seja, factor correspondente de cada um. Para os controlos, in-
passar de urgente a normal ou vice-versa. Se alterar o dica o nome e se a técnica ou técnicas atribuídas têm pré-
código do paciente de uma amostra em edição, o pro- diuições programadas, os tubos de pré-diluição
grama adiciona um novo paciente que é uma cópia do necessários, com o factor correspondente de cada um.
anterior. Se desejar alterar apenas o código de paciente, Para os pacientes, normais ou urgentes, indica o código
sem adicionar outro paciente novo, deve efectuar a de paciente, o tipo de amostra e se a técnica ou técnicas
alteração directamente sobre o rótulo de amostras com atribuídas têm pré-diuições programadas, os tubos de pré-
o botão direito do rato. diluição necessários, com o factor correspondente de cada
Eliminar: Permite eliminar os dados de amostras de pa- um.
ciente ou controlos seleccionados. É possível eliminar A cor azul indica que os reagentes e amostras estão
técnicas, perfis de técnicas ou amostras de um pacien- posicionados completamente na bandeja de conjuntos. A
te ou pacientes completos. Apenas está activo para os cor preta indica que os reagentes e/ou amostras não estão
rótulos de novas amostras. completamente posicionados ou que o respectivo volume
Posicionar: Envia uma selecção ou uma lista completa de acabou durante a realização da sessão de trabalho.
amostras a posicionar no analisador para serem
analisadas posteriormente. Este botão está activo para
todos os rótulos de novas amostras. Permite:

23
Manual de utilizador

Bandeja de conjuntos
O gráfico da bandeja de conjuntos mostra a distribuição
de conjuntos actual no analisador. Em cada uma das 6
posições de conjuntos pode haver um conjunto de
reagentes ou um de amostras ou a posição pode estar
vazia. Nos conjuntos de reagentes o gráfico indica quais
as posições que estão ocupadas por frascos de 20 e 50
ml. Analogamente, nos conjuntos de amostras o gráfico
assinala as posições ocupadas por tubos de amostra.
O utilizador pode escolher o tipo de conjunto em cada
posição da bandeja. As configurações limite são 3 conjun-
tos de reagentes e 1 de amostras (30 reagentes / 24
amostras) e 1 conjunto de reagentes e 3de amostras (10
reagentes / 72 amostras). Nas opções do analisador, o
utilizador pode escolher que tipo de conjunto de amostras
deseja utilizar para todas as amostras da sessão actual
(tubo de amostra com diâmetro de 13 mm, tubo de amostra Vários botões, alguns deles já mencionados, permitem ao
com diâmetro de 15 mm ou poço com diâmetro de 13 mm). utilizador realizar diferentes acções. A seguir descreve-se
Além de conjuntos vazios, também podem colocar-se con- a funcionalidade de cada um deles.
juntos de reagentes programados na janela de programação
de conjuntos ou conjuntos guardados previamente a partir Posicionar Reagentes Automaticamente: O programa co-
da mesma janela de posicionamento. loca os reagentes da árvore que ainda não estão
posicionados (cor preta) nas posições livres dos conjun-
A janela permite visualizar o conjunto ampliado que está tos de reagentes da bandeja. Se for necessário, atribui
seleccionado na bandeja, permitindo manipular novos conjuntos de reagentes às posições livres da ban-
comodamente o respectivo conteúdo. Podem descarregar- deja e preenche as posições. Como máximo são permi-
se os elementos seleccionados do conjunto ou esvaziar o tidos 3 conjuntos de reagentes. Se houver elementos
conjunto completo. É possível alterar a posição de qualquer nos conjuntos que não sejam necessários para a sessão
elemento arrastando-o para uma posição livre do mesmo de trabalho actual, o programa avisa o utilizador que deve
conjunto ampliado. Pode alterar o volume de um frasco de descarregá-los. Se não couberem todos os reagentes, é
reagentes fazendo duplo clique sobre ele com o rato. também emitido um aviso ao utilizador.
Quando se efectua qualquer alteração, o programa confir-
ma se está posicionado todo o volume necessário desse Posicionar Amostras Automaticamente: O programa colo-
reagente e avisa o utilizador em caso negativo. ca as amostras da árvore que ainda não estão
posicionadas (cor preta) nas posições livres dos conjun-
O posicionamento dos reagentes e das amostras nos con- tos de amostras da bandeja. Se for necessário, atribui
juntos pode efectuar-se automática ou manualmente. Dois novos conjuntos de amostras às posições livres da ban-
botões permitem posicionar automaticamente os reagentes deja e preenche as posições. Como máximo são permi-
ou as amostras, respectivamente. Com o posicionamento tidos 5 conjuntos de amostras. Se houver elementos nos
automático o programa atribui os tipos de conjuntos conjuntos que não sejam necessários para a sessão de
necessários. Se desejar posicionar os elementos manual- trabalho actual, o programa avisa o utilizador que deve
mente, deve escolher os tipos de conjuntos necessários e descarregá-los. Se não couberem todas as amostras, é
colocar neles os elementos, arrastando-os com o rato a também emitido um aviso ao utilizador. Se forem utiliza-
partir da árvore até uma posição livre do conjunto ampliado dos diferentes tipos de conjuntos de amostra numa
correspondente. Podem posicionar-se frascos de reagentes mesma sessão, o utilizador deve reposicionar manual-
individuais ou todo o reagente necessário completo. Se mente cada amostra no conjunto correspondente segundo
arrastar uma amostra e esta tiver pré-diluições programa- o tipo de tubo utilizado, já que o analisador não dispõe
das, os tubos de pré-diluição necessários também são da informação referente ao tipo de tubo utilizado para
arrastados. Se desejar utilizar diferentes tipos de conjun- cada amostra.Os calibradores e os controlos são
tos numa mesma sessão, o utilizador deve posicionar posicionados numa rack pediátrica, ao passo que as
manualmente cada amostra no conjunto correspondente, amostras são posicionadas no tipo de rack que se
segundo o tipo de tubo utilizado. seleccionou.
Uma vez posicionados todos os elementos na janela e Descarregar: Descarrega os elementos seleccionados do
fisicamente no analisador, o utilizador pode iniciar a conjunto ampliado. Se não tiver sido efectuada qualquer
realização das análises. selecção, são descarregados todos os elementos do con-
junto. Também é possível descarregar os elementos se-
Botões
leccionados através da tecla de eliminação.

24
Guardar Conjunto: Permite guardar o conjunto ampliado, 2.2.8. Resultados actuais
de reagentes ou de amostras, para poder ser utilizado Os resultados podem ser consultados à medida que vão
posteriormente. sendo obtidos na janela de Resultados actuais, agrupa-
Resumo de Posições: Permite verificar facilmente todas dos por pacientes, por técnicas ou por técnicas calcula-
as posições atribuídas. O utilizador acede a uma janela das. Os resultados vão sendo actualizados automatica-
onde se mostra em modo de texto a distribuição actual mente em tempo real ao receber informação do analisador.
da bandeja de conjuntos, indicando o conteúdo de cada Para cada análise, visualizam-se os resultados das répli-
posição, conjunto a conjunto. É possível imprimir esta cas realizadas e a média correspondente. Uma vez finali-
informação. zadas as análises, o utilizador pode eliminar as réplicas
Aceitar: Ao clicar em Aceitar, o programa confirma se estão de amostras (brancos, calibradores, pacientes ou controlos)
posicionados todos os elementos necessários e pede a que considere errados e o programa volta calcular e
confirmação ao utilizador para guardar a informação como apresenta automaticamente os novos resultados. Os re-
definitiva. Quando não estiverem posicionados todos os sultados podem ser impressos em relatórios ordenados
elementos abre-se uma janela auxiliar de avisos. Se o por pacientes ou então por técnicas.
analisador estiver pronto para trabalhar, o botão Start da
barra de botões vertical activa-se e o utilizador pode clicar
nele para que o analisador inicie as análises. O progra-
ma passa automaticamente à janela Monitor, a partir da
qual pode supervisionar a execução da sessão de
trabalho.
Quando o analisador já está a realizar as análises, o
utilizador pode clicar no botão Sampling Stop da barra
de botões vertical para introduzir novos elementos
fisicamente no analisador. Uma vez programadas as res-
pectivas posições na janela de Posições, ao clicar em
Aceitar, o programa confirma se estão posicionados to-
dos os elementos novos necessários e pede a
confirmação ao utilizador para guardar a informação como
definitiva. O botão Continuar da barra vertical activa-se e
quando o utilizador clica nele, o programa passa à janela
Monitor e o analisador continua a realizar as análises
pendentes e os novos enviados. 2.2.8.1 Modificação do factor calculado
Cancelar: Sai da janela sem actualizar qualquer alteração O Factor calculado experimentalmente pode ser modifica-
realizada e mantém a distribuição anterior. do pelo utilizador no ecrã Resultados Actuais, uma vez
Avisos: Este botão aparece quando existem elementos finalizada a sessão actual.
não posicionados na sessão de trabalho preparada e - Para editar o factor: clicar duas vezes na célula que o
recorda ao utilizador tudo o que não é possível analisar. contém, introduzir um novo valor e aceitar pressionando
Quando não existir nada posicionado o botão Start não Enter. Esta acção volta a calcular todos os resultados
é activado. de Concentração afectados. Também muda a
programação da técnica e passa a estar programada com
2.2.7. Memorização de Sessões factor.
Ao Memorizar uma sessão de trabalho, guardam-se as -Para recuperar o valor experimental do factor: clicar em
amostras e as técnicas atribuídas, não se guardam as alguma célula assinalada ao nível da média ou do repli-
posições. Se se desejar memorizar a sessão actual deve cado. Esta acção recalcula todos os resultados de
guardar-se antes de iniciar a execução da mesma. Ao Concentração afectados.
carregar uma sessão memorizada carregam-se as técni-
cas tal como estão actualmente programadas, eliminam- 2.2.8.2. Repetições
se as técnicas que se tenham apagado do ficheiro de téc- O utilizador pode fazer repetições de brancos, calibrado-
nicas. res, controlos e amostras. As repetições podem ser
Para Carregar uma sessão memorizada é necessário rea- manuais ou automáticas.
lizar previamente um RESET da sessão. Repetições Manuais: Para realizar repetições manuais, é
Uma vez carregada, a sessão pode ser modificada o próprio utilizador que tem que seleccionar as amostras
livremente (modificar identificadores, eliminar técnicas, que quiser repetir. Uma vez finalizada a medida da
adicionar amostras ou técnicas,...) amostras, aparece o resultado no ecrã Resultados
As sessões memorizadas também se podem Eliminar. actuais, seleccionar os resultados a repetir na coluna
Rep e depois pressionar o botão de Repetir Amostras
Seleccionadas, o programa inserirá automaticamente a
25
Manual de utilizador

funcionamento anormal. Quando é necessário, o analisador


amostra a repetir na lista de trabalho. Ao nome da actua em conformidade para evitar continuar a trabalhar
amostra acrescentar-se-á (rep) no final para distingui-la em condições inseguras e notifica-o ao computador. A
da amostra inicial. No ecrã Resultados actuais aparece- janela de alarmes apresenta uma lista com todos os alar-
rá o resultado da repetição debaixo da amostra inicial, o mes e avisos gerados pelo analisador na sessão actual.
utilizador poderá escolher através da coluna OK qual dos Pode também aceder ao Histórico de alarmes e avisos,
resultados fará parte do relatório de pacientes e passará que contém uma lista com os alarmes e avisos gerados
a históricos. Por defeito, estará seleccionado o resulta- previamente noutras sessões de trabalho. Para cada alar-
do da repetição. No caso de repetir brancos e me ou aviso podem ser mostrados:
calibradores, recalcular-se-ão todos os valores - Tipo de alarme ou aviso
associados.
- Data de alarme
Repetições automáticas: Na programação da técnica
podem programar-se limites ou intervalos de referência - Definição breve do alarme (nome)
para realizar repetições automáticas se o resultado da - Descrição detalhada
amostra se encontrar fora destes intervalos, para reali-
- Solução proposta
zar automaticamente as repetições também tem que estar
seleccionado o visto de repetição automática na - Observações (permite que o utilizador introduza
programação da técnica: informações: solução aplicada, data da solução, pessoal
implicado,...)
- Se a concentração do paciente for maior do que o limite
de linearidade repete-se a amostra com o Factor de pós- Os resultados actualizam-se automaticamente em tempo
diluição reduzido. real ao receber informação do analisador. Os alarmes
pendentes de correcção podem ser editados para introduzir
- Se a concentração do paciente for menor do que o limite
texto indicando a solução implementada, a data da solução
de detecção repete-se a amostra com o Factor pós-
e o pessoal implicado. Se desejar, os alarmes corrigidos
diluição aumentado.
podem ser eliminados. As listas podem ser ordenadas se-
- Se a concentração do paciente estiver dentro da Ordem gundo os campos tipo, data ou nome. Podem ser impressos
de repetição repete-se a amostra com a mesma relação relatórios de solução de problemas com os alarmes selec-
de volumes de amostra-reagente. cionados. No capítulo Alarmes e avisos deste manual
- Se as absorvâncias da cinética em branco, calibrador, enumeram-se os principais alarmes e avisos que o
controlos e amostras não forem lineares, repete-se com analisador pode apresentar e que precisam da intervenção
a mesma relação de volume de amostra-reagente. do utilizador.

2.2.9. Alarmes actuais e Histórico de alarmes 2.2.10. Históricos de Resultados


O Monitor também apresenta informação dos alarmes ou A janela de Históricos de Resultados permite visualizar os
avisos que podem aparecer ao longo da sessão de trabalho resultados obtidos em todas as sessões de trabalho ante-
em forma de ícones identificativos, juntamente com um riores à actual e imprimir relatórios com estes resultados.
breve texto informativo. Clicando no botão correspondente, os resultados podem ser organizados por pacientes ou
o utilizador pode aceder à janela de Alarmes actuais, onde por técnicas. Podem realizar-se relatórios de pacientes
pode encontrar informação mais detalhada sobre os pro- por sessão ou também o conjunto de todas as sessões.
blemas que surgirem e a possível solução. Os alarmes e Os relatórios por técnicas só podem ser realizados selec-
avisos ocorrem quando no analisador aparecem certos cionando previamente uma determinada sessão. O botão
detectores ou sensores ou então quando este detecta algum Eliminar permite eliminar todos os dados da sessão de
trabalho seleccionada.
26
Esta janela contém: Interface de dados
- Lista das Datas das sessões realizadas Nos históricos por paciente a interface de dados contém a
- Lista de elementos: Pacientes ou Técnicas seguinte informação do paciente: nome de paciente selec-
cionado, sexo, data de nascimento, pessoa que solicitou
- Interface de dados do paciente ou técnica seleccionado a análise e campo livre para comentários. Um botão per-
na lista mite aceder à janela de Dados de Paciente, onde os da-
- Interface de resultados do paciente ou técnica seleccio- dos podem ser introduzidos ou modificados. Nos históri-
nado na lista cos por técnica a interface de dados contém a absorvância
do branco e do calibrador ou calibradores utilizados na
Lista de elementos sessão seleccionada, a data de realização destes brancos
Esta lista contém todos os elementos das sessões selec- e calibradores e o intervalo de referência da técnica.
cionadas. Nos históricos por paciente a lista apresenta os
códigos de paciente e os nomes de paciente introduzidos, Interface de Resultados
correspondentes à sessão seleccionada ou de todas as Esta interface apresenta os resultados do elemento selec-
sessões. Nos históricos por técnica a lista contém o nome cionado na lista, quer seja um paciente ou uma técnica.
das técnicas realizadas na sessão concreta selecciona- Cada registo da grelha de resultados por paciente contém:
da. Esta lista permite seleccionar elementos para consul- nome da técnica e tipo de amostra em que foi realizada,
tar, eliminar ou imprimir os dados associados, através dos valor do resultado, unidades, intervalo de referência pro-
botões correspondentes. A lista pode ser ordenada gramado na técnica (opcional), data e hora do resultado e
alfabeticamente clicando no título. Nos históricos por pa- observações sobre o resultado obtido. Cada registo da
ciente o botão Atribuir permite atribuir ao paciente selec- grelha de resultados por técnica contém: código do pa-
cionado os dados de paciente previamente introduzidos. ciente, valor do resultado, unidades, data e hora dos resul-
O botão Eliminar permite eliminar os elementos seleccio- tados e observações.
nados na lista. O botão Imprimir permite gerar um relatório Clicando na coluna correspondente, os resultados podem
com os dados e resultados dos elementos seleccionados ser ordenados por data de sessão, por técnica ou nome
e imprimi-lo ou exportá-lo para um ficheiro. O programa de paciente.
apresenta sempre uma vista prévia do relatório.
Botões gerais
A janela de históricos de resultados contém dois botões
gerais:
Eliminar: Permite eliminar Sessões históricas completas.
Aceitar: Guarda as alterações realizadas nos dados de
pacientes e nos resultados e sai da janela.
Cancelar: Sai da janela sem guardar as alterações realiza-
das.

27
Manual de utilizador

Estas janelas permitem ao utilizador configurar o modo de


trabalho do analisador e do programa de utilizador. Os di-
ferentes parâmetros podem configurar-se a partir de quatro
janelas dedicadas:
- Analisador A15
- Idiomas
- Configuração da porta série
- Nome de relatórios de resultados

2.1.12.1. Analisador A15


pode aceder-se directamente à janela de configuração do
analisador clicando no botão A15 da barra de botões hori-
zontal. As diversas opções estão separadas em três
separadores: Lavagens, Sessão e Analisador
2.2.11. Dados de Paciente Lavagens
Esta janela permite introduzir e modificar os dados dos - Lavagens inicial, final e especial entre técnicas
pacientes que se analisam frequentemente. Estes dados incompatíveis
não são necessários para a realização das análises e Sessão
podem ser introduzidos uma vez que o analisador está já
- Realização de repetições automáticas
em funcionamento. Pode aceder-se a esta janela directa-
mente a partir das janelas de Introdução de Novas - Calibradores e brancos em racks pediátricas
Amostras ou de Históricos de Resultados por pacientes - Impressão automática de relatórios por paciente
através do botão Dados de Paciente ou a partir do menu
de Históricos. Permite também atribuir a um paciente da- - Exportar a sessão ao fazer reset
dos introduzidos anteriormente. Esta janela contém uma - Tubo de amostras utilizado
lista de pacientes e uma interface de dados de paciente. Analisador
Lista de Pacientes - Balanças de controlo de nível dos recipientes
Esta lista contém o código e o nome e apelidos de todos - Detecção de conjuntos
os pacientes que tenham dados atribuídos. Para consul- - Detecção de tampas
tar os dados de um paciente, o utilizador deve seleccioná-
lo na lista. A lista pode ser ordenada alfabeticamente se- - Configuração do tambor de filtros
leccionando o título. Para editar os dados de um pacien- Lavagens inicial, final e entre técnicas incompatíveis
te, o utilizador deve clicar duas vezes com o rato no pa-
ciente da lista. O botão Novo permite introduzir novos dados O analisador realiza automaticamente uma lavagem com
de paciente. O botão Eliminar elimina os dados do pa- solução de lavagem em warm-up e em shut-down.
ciente seleccionado. O botão Imprimir imprime os dados O utilizador deve substituir o recipiente de líquido de siste-
do paciente seleccionado. ma pelo recipiente de solução de lavagem (fornecido com
o analisador, frasco com ponto verde), quando o analisador
Interface de Dados de Paciente o pedir, durante a inicialização (lavagem inicial), ou então
A interface de dados apresenta o código do paciente se-
leccionado, o respectivo nome e apelidos, sexo, data de
nascimento, pessoa que solicitou a análise e campo livre
onde se podem introduzir comentários. O utilizador pode
consultar os dados actuais, modificá-los ou introduzir novos
dados.

Botões gerais
A janela de dados de paciente contém dois botões gerais:
Guardar: Guarda todas as alterações realizadas nos da-
dos.
Cancelar: Recupera todos os dados prévios sem guardar
qualquer alteração.
2.2.12. Configuração

28
durante o processo de desligar (lavagem final). Uma vez Exportar a sessão ao fazer reset
realizada a lavagem, o analisador pede ao utilizador que Esta opção permite activar ou desactivar automaticamente
reponha o recipiente com líquido de sistema (unicamente a criação do ficheiro de exportação de resultados ao fazer
na lavagem inicial) e realiza automaticamente uma lavagem reset.
e limpeza do sistema de dosificação com líquido de siste-
ma. Com a lavagem inicial, o sistema fica preparado para
trabalhar em condições óptimas durante todo o dia, Tubo de amostras utilizado
oferecendo as suas prestações máximas. Na lavagem fi-
nal, deixa-se o circuito dosificador cheio de solução de Permite escolher numa lista pendente o tipo de tubo de amostras
lavagem até que se realize o próximo warm-up, para acon- que se deseja utilizar na sessão de trabalho. Para poder aceder
dicionar o circuito dosificador durante o descanso do a esta lista deve reiniciar-se a sessão de trabalho. Os tipos
analisador. possíveis são: tubo de 15 mm de diâmetro e altura máxima de
100 mm, tubo de 13 mm de diâmetro e altura máxima de 100
Quando o analisador não pode evitar a contaminação en-
mm e poço de 13 mm de diâmetro.
tre técnicas incompatíveis através da reordenação das téc-
nicas de cada paciente, intercala automaticamente um ciclo
especial de lavagem. O utilizador escolher se deseja reali-
Balanças de controlo de nível dos recipientes
zar estas lavagens especiais com líquido de sistema ou
utilizar também solução de lavagem. Se escolher a segun- Permite desactivar o funcionamento das balanças que o analisador
da opção, deve colocar-se no analisador um frasco de 50 utiliza para controlar o nível dos recipientes de líquido de sistema
ml com solução de lavagem. e de resíduos. Desta forma, o utilizador pode continuar a trabalhar
com o analisador no caso de avaria de alguma das balanças,
Realização automática de repetições enquanto aguarda que o serviço de assistência técnica a repare.
Esta opção permite activar ou desactivar todas as Neste caso, o utilizador deve cuidar que não se esgote o líquido
repetições automáticas. de sistema e que o recipiente de resíduos não fique cheio enquanto
o analisador está a trabalhar.
Separar Calibradores e Controlos em Racks
Pediátricas
No ecrã de Configuração A15 – Sessão, pode seleccionar- Configuração do alarme sonoro
se a opção: «Calibradores e Controlos com racks Esta opção permite configurar a activação ou desactivação do
pediátricas». alarme sonoro. Se esta opção estiver activada, produz-se um
Esta opção é tida em conta para o posicionamento Auto- alarme acústico quando o analisador está no estado de “running”
mático de amostras. Ao pressionar o botão Posicionar e aparece um dos seguintes alarmes: falta de reagente, falta de
Amostras Automaticamente do ecrã «Posicionamento de amostra, frascos de resíduos cheios, frascos de líquido de sis-
Amostras e Reagentes» posicionam-se as amostras de tema vazios, etc., além disto continua a aparecer o ícone
classe Calibrador e Controlo em racks de tipo pediátrico e correspondente. O sinal acústico indicado soará até que o
as amostras de paciente no tipo de rack seleccionado no operário intervenha na detenção do mesmo pressionando o botão
ecrã de Configuração A15-Sessão. de finalização do alarme ou pressionando qualquer um dos
botões de star, sampling&stop, continuar, novo rotor.
Impressão automática de relatórios por paciente
Esta opção permite activar e desactivar a impressão auto-
mática por paciente durante uma sessão actual sem es- Configuração do tambor de filtros
perar que finalize a lista. Esta janela permite modificar a configuração do tambor de filtros
do analisador. Para poder aceder a esta janela deve reiniciar-se
a sessão de trabalho. O tambor tem 10 posições. A posição 0
deve conter sempre um filtro tapado para que o analisador possa
realizar o ajuste de obscuridade. As posições de 1 a 9 podem
ser utilizadas para filtros ópticos. Todas as posições do tambor
devem estar ocupadas para que este funcione correctamente.
As posições que não contenham nenhum filtro devem ser ocu-
padas com um filtro tapado. O analisador inclui de série 8 filtros
ópticos nas posições 1 a 8 e dois filtros tapados nas posições 0
e 9. Se se deseja mudar um dos filtros, deve-se seleccionar a
posição desejada do tambor e clicar no botão Substituir Filtro.
Automaticamente, o analisador posiciona o tambor de filtros
adequadamente para que o utilizador possa mudar o filtro através
da janela do sistema óptico. Em seguida, o utilizador deve
introduzir, se for diferente, o comprimento de onda do novo filtro
instalado Se o filtro estiver tapado, deve introduzir-se o valor 0. O

29
Manual de utilizador

programa pede confirmação para saber se realmente se mudou


fisicamente o filtro do analisador. Em caso afirmativo, o programa
reinicia certos valores de referência utilizados para emitir avisos e
alarmes do sistema óptico.
É emitido um aviso ao utilizador se alguma das técnicas tem
filtros programados que não existem fisicamente no tambor.

2.2.12.2. Idiomas
O utilizador pode escolher o idioma do programa de utilizador
numa lista pendente que apresenta todos os idiomas
disponíveis. Ao seleccionar o idioma e clicar em Aceitar a
aplicação actualiza todos os textos para o idioma escolhido.

2.2.12.3. Porta série


Esta janela permite configurar a porta série do computador
utilizado pelo programa. O utilizador pode escolher se a
configuração se efectua de forma automática ou manual. No
- Teste do canal de comunicações PC-Analisador
caso manual, pode escolher a porta série do computador
utilizado e a velocidade de transmissão das comunicações. - Verificação do rotor de reacções
- Desmontagem da ponta dosificadora
2.2.12.4. Nome de relatórios de resultados
- Reset do histórico de linhas de base
A partir desta janela, o utilizador pode personalizar o nome dos
relatórios de resultados. É possível introduzir o nome do - Alimentação do sistema de fluidos
laboratório, morada, telefone e uma imagem em forma de ficheiro - Lavagem do sistema de dosificação
bitmap (.bmp). Pode variar-se o formato dos textos introduzidos.
- Substituição da lâmpada
2.2.13. Acerca de.... Todas as utilidades requerem que o analisador passe ao
Neste ecrã aparece a informação sobre a Versão do Pro- modo específico chamado modo Teste; não é possível
grama de Utilizador que se está a executar. Também apa- aceder a esta janela através dele quando não se estivera
rece a Versão do Firmware (programa que executa direc- preparar ou a realizar uma sessão de trabalho. Durante a
tamente o analisador) e o Número de Série do Analisador. execução de utilidades de teste o resto das funcionalidades
Para poder ver o Firmware e o N.º de Série o programa tem da aplicação ficam bloqueadas até finalizar o teste e ence-
de estar ligado com o analisador. rrar a janela de utilidades.

2.2.14. Utilidades 2.2.14.1. Teste do canal de comunicações PC-Analisador


Ao clicar no botão Teste, o computador tenta estabelecer
comunicação com o analisador. O programa indica ao
utilizador se foi possível ou não estabelecer a comunicação
com o analisador.

2.2.14.2. Verificação do rotor de reacções


O utilizador pode usar este teste par verificar o estado óptico
de um rotor de reacções. Pode escolher o filtro óptico com o
qual deseja realizar o teste. Deve colocar o rotor no analisador,
colocar a tampa do rotor, fechar a tampa do analisador e
clicar no botão Teste. O analisador enche com líquido do
sistema os 120 poços do rotor e em seguida, efectua uma
linha base em cada poço com o filtro escolhido. O analisador
mostra graficamente as absorvâncias relativas à média da
intensidade luminosa de todos os poços, bem como o desvio
padrão destas absorvâncias. Em função destes resultados,
o utilizador pode decidir se o rotor pode ser reutilizado ou se
É possível aceder directamente à janela principal de utili- deve ser substituído por um novo. É importante assinalar
dades clicando no botão Utilidades da barra de botões que o teste verifica a qualidade óptica dos poços, mas não o
horizontal. Esta janela permite ao utilizador aceder a diver- estado de limpeza químico. Dependendo das análises que
sas utilidades de teste, preparação e manutenção do se tenham realizado com o rotor, os resíduos químicos que
analisador, clicando no botão correspondente. Para algumas possam ficar nos poços podem afectar significativamente as
das utilidades o programa apresenta uma janela dedicada. análises seguintes que se realizem com o mesmo rotor. Em
As utilidades disponíveis são: caso de dúvida ou quando se desejar realizar técnicas muito
30
linha de base é correcta ou incorrecta. No caso de provo-
car muitos alarmes de falha de linha de base, então
reinicializar o histórico de linhas de base clicando no botão
referido para que se volte a gerar um histórico novo.
Ter em conta que da próxima vez que realizar uma linha de
base gerar-se-á o histórico; para isso realizará 3 linhas de
base consecutivas. A realização destas 3 linhas de base
vai demorar uns minutos mais do que o normal.

2.2.14.5. Alimentação do sistema de fluidos


Ao clicar no botão Alimentação, com a tampa geral fecha-
da, o analisador enche as condutas do sistema de fluidos
com líquido de sistema. Pode alimentar-se o sistema de
dosificação, o sistema de lavagem ou ambos
simultaneamente. Para alimentar o sistema de dosificação,
sensíveis, recomenda-se sempre a utilização de um novo o braço manipulador desloca-se até à estação de lavagem.
rotor. Após o teste, o utilizador deve retirar o rotor do analisador, Pode escolher o número de ciclos e alimentação que deseja
esvaziá-lo e secá-lo completamente antes de o utilizar para realizar. Quando se enche o recipiente de líquido de siste-
realizar análises. ma durante uma sessão de trabalho, pode realizar-se uma
alimentação do sistema de fluido, clicando directamente
2.2.14.3. Desmontagem da ponta dosificadora no botão Novo Recipiente de Líquido de Sistema da barra
Ao clicar no botão Desmontar a Ponta, o braço manipula- de botões vertical.
dor coloca-se sobre a bandeja de conjuntos. O programa 2.2.14.6. Lavagem do sistema de dosificação
adverte o utilizador para que retire todos os objectos colo-
cados debaixo do braço. Ao aceitar, a ponta desce e o Clicando no botão Lavar, com a tampa geral fechada, o
utilizador pode retirá-la para a manipular ou substituí-la. analisador lava o sistema de dosificação interna e externa-
Para retirar a ponta, desaparafuse-a segurando-a pelo fe- mente. Para realizar esta operação, o braço manipulador
cho superior. Se durante a manipulação da ponta o carro desloca-se até à estação de lavagem. O utilizador pode
subir devido à pressão exercida pelo utilizador, pode clicar escolher a lavagem com líquido de sistema ou com solução
no botão Baixar a Ponta para que a ponta volte a descer. de lavagem. Neste último caso, o analisador solicita ao
Depois de voltar a montar a ponta no analisador, clicando utilizador que coloque o recipiente da solução de lavagem,
no botão Aceitar, a ponta sobe, realiza o teste de centragem fornecido com o analisador, marcado a verde, no local do
automática e o braço retoma finalmente a sua posição de recipiente do líquido do sistema. Após efectuada a lavagem,
paragem. Estas operações devem ser efectuadas com o analisador pede-lhe que volte a colocar o recipiente com
extrema precaução, pois são realizadas com a tampa do líquido de sistema e realiza uma limpeza com líquido de
analisador aberta e a ponta pode estar contaminada. Devem sistema.
utilizar-se sempre luvas de laboratório. 2.2.14.7. Substituição da lâmpada
2.2.14.4.Reset do histórico de linhas de base Quando o utilizador coloca uma lâmpada nova, deve usar
Ao clicar no botão reset do histórico de linhas de base esta utilidade para notificar o analisador da substituição
provocará uma inicialização interna do histórico no da lâmpada e optimizar a luminosidade do sistema
analisador. O histórico referido serve para decidir se uma fotométrico. O programa pede a confirmação para saber
se realmente substituiu fisicamente a lâmpada do

31
Manual de utilizador

analisador. Em caso afirmativo, o programa reinicia certos parado com um valor esperado. Desta forma é possível
valores de referência utilizados para emitir avisos e alar- detectar a existência ocasional de anomalias no
mes do sistema óptico e o contador de vida da lâmpada. procedimento de medição. A utilização dos controlos é
Para poder aceder a esta utilidade, deve reiniciar a sessão programada de forma independente para cada
de trabalho. A lâmpada deve ser substituída com o procedimento de medição a partir janela Programação de
analisador desligado (Sleeping). Se o analisador estiver Técnicas. O analisador propõe automaticamente a
em Stand by, o programa desliga-o automaticamente. Nun- realização de controlos sempre que se reinicia a sessão
ca deve tocar na lâmpada com os dedos. Depois de insta- de trabalho, em função das técnicas programadas, e o
lada uma nova lâmpada e colocadas as tampas da óptica utilizador apenas tem de activá-los. O utilizador também
e do rotor, deve seguir as instruções que o programa vai pode activar os controlos adicionais manualmente. Reco-
apresentando. O programa coloca em funcionamento o menda-se a utilização de materiais de controlo avaliados e
analisador, confirma a intensidade luminosa do sistema calibradores BioSystems.
óptico, desliga o analisador e, em seguida, solicita ao A partir da janela de programação de técnicas, o utilizador
utilizador que retire novamente o porta-lâmpadas e que o pode programar o número de controlos (0, 1 ou 2), o critério
volte a colocar, rodando-o 180° em torno do eixo da lâmpada. de rejeição (entre 0,1 e 3 desvios padrão), o número de
O programa obriga a alguns momentos de espera para réplicas (1,2 ou 3), o tipo de controlo (múltiplo ou específi-
evitar que o porta-lâmpadas esteja demasiado quente. Se co) e o modo de cálculo (manual ou estatístico). O modo
temperatura do porta-lâmpadas continuar elevada, utilizar de cálculo indica o método utilizado para decidir se uma
umas pinças para o manipular. O programa volta a colocar série de resultados é aceite ou rejeitada.
em funcionamento o analisador, volta a medir a intensidade
· No modo estatístico, o utilizador deve introduzir o Núme-
luminosa do sistema óptico, compara a intensidade de luz
ro de Série. Este parâmetro é o número de dados utiliza-
nas duas posições possíveis e escolhe a de maior
dos para realizar a análise estatística, ou seja, para cal-
luminosidade. Se for a actual, indica ao utilizador que o
cular a média (Xm) e o desvio padrão (s). Recomenda-se
teste foi completado. Se, ao contrário, a posição óptima
que não seja menor que 20. Uma série de resultados é
era a anterior, o programa desliga o analisador e volta a
aceite se os valores dos controlos se encontrarem den-
pedir ao utilizador que retire o porta-lâmpadas e que o volte
tro do intervalo Xm ± ks, em que k é o critério de rejeição.
a colocar rodando-o 180° em torno do eixo da lâmpada,
regressando a lâmpada à sua posição inicial. · No modo manual, a série de resultados é aceite se os
resultados dos controlos estiverem entre os valores de
2.2.15. Controlo de qualidade interno Concentração Mínima (Cmin) e Máxima (Cmax) respecti-
O controlo de qualidade interno permite verificar o correcto vos. Estes valores são programados pelo utilizador na
funcionamento de cada procedimento de medição e vali- janela de programação de técnicas, para os controlos
dar ou rejeitar as séries analíticas. Uma série analítica é específicos, ou então na programação de controlos
um intervalo de tempo ou de resultados em que é razoável múltiplos, para os controlos múltiplos. O valor médio e o
supor que as características metrológicas do procedimento desvio padrão calculam-se, respectivamente, como
de medição se mantêm estáveis. Cada laboratório deve Xm = (Cmin+Cmax) / 2 e s = (Cmax-Cmin) / (2k).
estabelecer o seu próprio programa de controlo de qualidade A janela de Controlo de qualidade do programa do utilizador
interno e os procedimentos de correcção a seguir caso os permite aceder aos resultados de controlo de qualidade do
controlos não cumpram as tolerâncias aceitáveis. A ideia analisador. O programa memoriza todos os resultados de
básica do controlo de qualidade interno é muito simples: controlo, para cada técnica e para cada tipo de amostra.
intercalam-se um ou mais materiais de controlos, os O utilizador pode seleccionar uma técnica e um tipo de
controlos, entre as amostras dos pacientes e medem-se amostra e a janela indica, para cada controlo, o nome, o
em conjunto. O resultado do material de controlo é com- lote, o valor médio (Xm), o desvio padrão (s), o coeficiente
de variação CV = 100 s / Xm, e os limites de rejeição pro-
gramados. Cada vez que se introduz um novo lote para um

32
dos controlos, o programa cria automaticamente uma nova os valores implicados são representados com círculos.
folha de dados e os cálculos estatísticos são reiniciados Nas séries rejeitadas, os valores estão representados
para esta nova folha. Pode aceder a todas as folhas cria- por um triângulo. No eixo das coordenadas é indicada a
das através de uma lista existente. Um rótulo apresenta, concentração, normalizado o desvio padrão s. A linha
para cada série realizada, a data, a concentração, o erro horizontal central indica o número da série. As linhas
absoluto e o erro relativo, para cada controlo, e um aviso horizontais de traços indicam os múltiplos do desvio
para as séries rejeitadas. O erro absoluto é definido como padrão e as linhas contínuas os limites de rejeição pro-
Eabs = C - Xm, em que C é a concentração do controlo de gramados.
medição, e o erro relativo como Erel = Eabs / s. O programa Eliminar: Permite eliminar as séries seleccionadas no ró-
apresenta o aviso de rejeitar uma série quando o resultado tulo.
de um dos seus controlos se encontrar fora dos limites de
rejeição programados. Eliminar Folha: Permite eliminar a folha de resultados se-
leccionada.
Com os dados memorizados, o programa permite visualizar
os correspondentes gráficos de Levey-Jennings. Quando Imprimir: Imprime um relatório de Controlo de Qualidade
um dos controlos de uma série ultrapassa os limites do com os dados da técnica e tipo de amostra selec-
intervalo Xm ± 2s, o programa executa automaticamente o cionados. Também se pode imprimir o gráfico de Levey-
algoritmo de Westgard e representa os seus resultados Jennings.
no gráfico de Levey-Jennings. Este algoritmo é um conjun- Editar: Permite modificar o critério de rejeição e o modo de
to de regras de controlo que se examinam cálculo. As alterações afectam unicamente a folha se-
sequencialmente. O resultado deste algoritmo não é utili- leccionada.
zado pelo programa para aceitar ou rejeitar uma série.
Introduzir Série: Permite introduzir séries manualmente até
Apenas se apresenta como informação gráfica e é o
um máximo de 30 séries por folha.
utilizador que deve decidir a aceitação ou a rejeição da
série. O programa apenas apresenta o aviso de rejeição Nova Folha: Permite criar uma nova folha quando se
com base no intervalo de rejeição escolhido pelo utilizador. ultrapassarem as 30 séries da folha actual. Se não se
As regras de Westgard verificadas são: criar uma nova folha, as séries seguintes vão sobrepor-
se às séries mais antigas. De forma automática, cria-se
· 13s: O resultado obtido num dos controlos ultrapassa os uma nova folha ao alterar algum parâmetro da técnica.
limites do intervalo Xm ± 3s.
· 22s: Os resultados obtidos em dois dos controlos 2.3. Alarmes e avisos
ultrapassam, num mesmo sentido, os limites do interva- Ao premir o botão correspondente da barra de menu hori-
lo Xm ± 2s. Pode tratar-se dos dois controlos de uma zontal, o utilizador pode aceder à janela de Alarmes
mesma série ou de um único controlo em duas séries actuais, onde são apresentados os alarmes e os avisos
consecutivas. criados durante a sessão actual. Através do menu princi-
· R4s: A diferença entre os resultados dos dois controlos pal, pode também aceder ao Histórico de alarmes e avi-
de uma mesma série ou de um controlo em duas séries sos, que contém uma lista com os alarmes e avisos
consecutivas é superior a 4s. gerados previamente noutras sessões de trabalho.
· 41s: Foram obtidos quatro resultados consecutivos que A seguir são descritos os principais alarmes e avisos que
ultrapassam, num mesmo sentido, os limites do interva- podem mostrar o analisador e que determinam a intervenção
lo Xm ± 1s. Pode ocorrer com dois controlos em duas do utilizador, juntamente com a sua possível causa e
séries consecutivas ou com um único controlo em quatro solução. São assinalados os alarmes que requerem um
séries consecutivas. contacto com o Serviço de Assistência Técnica (SAT). Se
· 10Xm: Foram obtidos dez resultados consecutivos todos qualquer um dos alarmes persistir, também é necessário
eles superiores ou então todos eles menores que a média. contactar o SAT.
Pode ocorrer com dois controlos em cinco séries conse- Alarmes e avisos da Máquina
cutivas ou com um único controlo em dez séries conse-
cutivas. Gerais
- Tampa do analisador aberta. Fechar a tampa do
Botões analisador. Se o erro persistir, desactivar os sensores
A janela de Controlo de Qualidade contém diversos botões de tampas a partir da janela de configuração
que permitem ao utilizador realizar diferentes acções: correspondente e contactar o SAT. Perigo: deve fechar
Gráficos: Permite visualizar os gráficos de Levey-Jennings sempre a tampa principal do analisador quando este
da técnica seleccionada para cada controlo. Os quadrados estiver a trabalhar.
representam os valores obtidos nas séries aceites.
Quando se activa alguma regra do algoritmo de Westgard,

33
Manual de utilizador

- Falha na inicialização da electrónica. Desligar o - Erro no sistema de controlo de nível dos recipientes.
analisador e colocá-lo a funcionar novamente. Se o pro- Desactivar as balanças de controlo de nível a partir da
blema persistir, contactar o SAT. janela de configuração correspondente e contactar o
- Erro na versão de Firmware. Contactar o SAT SAT.

Braço manipulador Rotor de Reacções e Leituras

- Não se pode inicializar o braço manipulador. Verificar - Não se pode inicializar o rotor. Verificar se o rotor de
se o braço não está bloqueado e que nenhum objecto reacções não está bloqueado.
está a obstruir o seu movimento. - Ausência de Rotor. Colocar um rotor no analisador.
- Perda de passos durante o funcionamento do eixo Z. - Fim de Rotor. Foram utilizados 120 poços do rotor ac-
O braço colidiu verticalmente ou está avariado. Verifi- tual. Colocar um novo rotor vazio no analisador.
car se nenhum objecto está a obstruir o movimento do - Ausência da tampa do Rotor. Colocar a tampa correc-
braço. tamente. Se o erro persistir, desactivar os sensores de
- Dispositivo de auto-elevação de segurança avariado. tampas a partir da janela de configuração
Contactar o SAT. correspondente e contactar o SAT. Perigo: deve fechar
Sistema dosificador sempre a tampa principal do analisador quando este
estiver a trabalhar.
• Ponta
• Sistema de Termostatização do Rotor
- Não se detecta a ponta. Verificar se a ponta está co-
rrectamente instalada. - Erro na termostatização do rotor. Contactar o SAT. O
alarme apresenta informações suplementares que o
- Ponta demasiado dobrada. A ponta foi detectada fora SAT vai utilizar para o diagnóstico da avaria.
das suas margens de segurança. Verificar a rectidão
da ponta. Se for necessário, substitua-a por uma ponta Sistema Óptico
nova. - Erro na linha base: intensidade luminosa reduzida.
- Erro de detecção de nível na ponta. Contactar o SAT. Colocar um rotor novo. Se o aviso persistir, substituir a
lâmpada.
• Sistema de Termostatização da Ponta
- Vida da lâmpada. Informação relativa à insuficiente
- Erro na termostatização da ponta. Contactar o SAT. O luminosidade da lâmpada. Esta mensagem aparecerá
alarme apresenta informações suplementares que o durante o Warming up (Aquecimento) ou durante a
SAT vai utilizar para o diagnóstico da avaria. substituição do rotor. Substituir a lâmpada.
• Bomba dosificadora - Intensidade luminosa reduzida no filtro x. Substituição
do filtro x recomendável / necessária. Substituir o filtro
- Não se pode inicializar a bomba dosificadora. Contac-
correspondente.
tar o SAT.
- Não se pode inicializar o tambor de filtros. Contactar o
• Recipientes SAT.
- Não existe um recipiente de líquido de sistema. Colo- - Erro no sistema fotométrico. Contactar o SAT.
car o recipiente correctamente.
- Tempo de vida da lâmpada ultrapassado. Substituir a
- Não existe um recipiente de resíduos. Colocar o reci- lâmpada.
piente correctamente.
- Recipiente de resíduos cheio. Esvaziar o recipiente de Alarmes e avisos de Sessão de Trabalho
resíduos. Preparações
- Recipiente de líquido de sistema vazio. Encher o reci- - Volume de amostra esgotado. Adicionar mais uma
piente de líquido de sistema amostra e indicá-lo ao analisador a partir da janela de
Posições para que faça as análises. Verificar se o tubo
de amostra está colocado no lugar correcto.

34
- Volume de reagente esgotado. Adicionar mais um
reagente e indicá-lo ao analisador a partir da janela de
Posições para que faça as análises. Verificar se o frasco
do reagente está colocado no lugar correcto.
Resultados
- Absorvância > 2.5 A. Leitura com absorvância supe-
rior a 2.5 A. Repetir a análise com pré-diluição da
amostra.
- Absorvância OUT. Não foi possível medir a absorvância.
Repetir a análise.
- Limite de absorvância do branco ultrapassado.
Reagente em mau estado. Substituí-lo por um novo.
- Limite de absorvância do branco cinético ultrapassado.
Reagente em mau estado. Substituir por um novo.
- Limite de linearidade da técnica ultrapassado. Repetir
a análise com pré-diluição da amostra.
- Limite de detecção da técnica ultrapassado. Como
comprovação pode repetir-se a análise. Se o aviso per-
sistir, podemos considerar a amostra de concentração
nula.
- Valores de referência da técnica ultrapassados. O pa-
ciente apresenta resultados patológicos. Como
comprovação pode repetir-se a análise.
- Falta de linearidade na reacção cinética. Verificar o
estado do reagente. Repetir a análise. Se o aviso per-
sistir, é certo que a concentração da amostra
ultrapassa o limite de linearidade da técnica cinética.
- Erro de sensibilidade do calibrador (Limites de factor
ultrapassados). Verificar o estado do calibrador e do
reagente. Repetir a análise.
- Erro na curva de calibração. Verificar o estado do
calibrador multiponto e do reagente. Repetir a
calibração.
- Aviso do controlo de qualidade interno. Aceder à janela
de Controlo de Qualidade.

35
Manual de utilizador

3. Procedimentos de medição e de cálculo


Neste capítulo, descrevem-se os diferentes modos de são os mesmos para os brancos, calibradores, controlos
análise do analisador e os cálculos que se fazem para obter e amostras de pacientes. Os controlos são tratados da
os resultados analíticos, isto é, os valores de concentração mesma forma que as amostras de pacientes em todos os
dos diferentes analitos das amostras. Em cada caso indi- cálculos.
ca-se as várias fórmulas utilizadas. Os modos de análise

Símbolos utilizados nas fórmulas

Aamostra Absorvância da amostra (paciente ou controlo)


Acalibrador Absorvância do calibrador
Abranco Absorvância do branco
λprincipal
[...] Valor de absorvância no comprimento de onda principal
[...]λreferência Valor de absorvância no comprimento de onda de referência
TR Factor que depende do Tipo de Reacção programada. O seu valor é +1 para as reacções crescentes
e -1 para as reacções decrescentes.
Factor de Calibração
Camostra Concentração da amostra (paciente ou controlo)
Ccalibrador Concentração programada do calibrador
FUNC[...] Função ou curva de calibração (com calibradores multiponto)
namostra Número de réplicas de amostra (paciente ou controlo)
ncalibrador Número de réplicas de calibrador
nbranco Número de réplicas de branco
i Índice de réplicas
R1
[...] Valor de absorvância com o primeiro reagente num método diferencial bi-reactivo.
[...]R1+R2 Valor de absorvância depois de adicionar o segundo reagente num método diferencial bi-reactivo.
[...]T1 Valor de absorvância na primeira leitura num método com tempo fixo.
T2
[...] Valor de absorvância na segunda leitura num método com tempo fixo.

∆A
Variação da absorvância por unidade de tempo de uma amostra (paciente ou controlo)
∆t amostra

∆A
Variação da absorvância por unidade de tempo de um calibrador
∆t calibrador

∆A
Variação da absorvância por unidade de tempo de um branco
∆t branco

36
3.1. Ponto final Tendo em conta que TR2=1, esta fórmula equivale à anterior
com um factor
3.1.1. Absorvância
Ccalibrador
F = TR
A absorvância da reacção mede-se uma única vez em relação a Acalibrador − Abranco
uma linha base de água destilada. Neste procedimento podem
utilizar-se um ou dois reagentes e a absorvância pode medir-se
3.1.2.3. Vários Calibradores
num ou dois comprimentos de onda. A calibração pode basear-
se no uso de calibradores (um ou vários), múltiplos ou específi- Se utilizar um calibrador multiponto, a concentração calcula-se
cos, ou num factor programado. Para cada técnica prepara-se utilizando uma curva ou função de calibração. Esta curva obtém-
um branco utilizando água destilada em vez da amostra ou então se a partir dos valores de concentração programados dos
apenas com reagente. A absorvância do branco também se mede calibradores e os valores de absorvância medidos para cada um
em relação à linha base de água destilada. deles em relação à linha base Acalibrador, utilizando um método de
interpolação (poligonal ou spline) ou de regressão (linear ou
3.1.1.1. Mono-reactiva/ Bi-reactiva
quadrática) e eixos lineares ou logarítmicos, conforme está pro-
O procedimento é diferente para as técnicas que utilizam um ou gramado para cada técnica. Com esta curva, o analisador cal-
dois reagentes. Para as mono-reactivas, o analisador dispensa cula a concentração da amostra em função da absorvância desta
o reagente e a amostra no ciclo 1 e mede a absorvância da em relação à linha base
reacção num ciclo posterior, conforme está programado na téc-
Camostra = FUNÇ[Aamostra]
nica. Para as bi-reactivas, o analisador dispensa o reagente 1 e
a amostra no ciclo 1. Num ciclo posterior dispensa o reagente 2 3.1.3. Réplicas
no mesmo poço e mede, imediatamente, a absorvância da
reacção noutro ciclo posterior, conforme está programado na Podem programar-se até 50 réplicas para cada amostra e até 3
técnica. para cada branco, calibrador ou controlo.

3.1.1.2. Monocromática / Bicromática 3.1.3.1. Branco

A absorvância pode medir-se num ou dois comprimentos de Toma-se como absorvância do branco a média dos valores de
onda. No caso de leituras bicromáticas, toma-se como valor de absorvância medidos
absorvância a diferença entre a absorvância no comprimento de
onda principal e a absorvância no comprimento de onda de 1 nbranco
referência Abranco =
nbranco
∑A
i =1
i
branco

A = [Aamostra]λ principal - [Aamostra]λ referência


3.1.3.2. Calibrador
Acalibrador = [Acalibrador]λ principal - [Acalibrador]λ referência
Toma-se como absorvância do calibrador a média dos valores
Abranco = [Abranco]λ principal - [Abranco]λ referênciaa
de absorvância medidos
3.1.2. Concentração
ncalibrador
1
A partir do valor de absorvância obtido pode calcular-se a
concentração do analito da amostra.
Acalibrador =
ncalibradort
∑A
i =1
i
calibrador

3.1.2.1. Factor
3.1.3.3. Amostra
A concentração calcula-se, utilizando um factor programado, Os valores médios calculados para a absorvância do branco e
com a fórmula do calibrador ou calibradores utilizam-se nos cálculos descritos
Camostra = TR F (Aamostra - Abranco) no título anterior para obter a concentração de cada réplica da
amostra. Toma-se como concentração da amostra o valor médio
3.1.2.2. Calibrador Único das concentrações calculadas

Se utilizar um calibrador num só ponto, a concentração calcula- namostra


1
se com a fórmula Aamostra =
namostra
∑A
i =1
i
amostra

A − Abranco
Camostra = amostra ⋅ Ccalibrador
Acalibrador − Abranco 3.2. Diferencial Bi-reactivo
3.2.1. Absorvância

O analisador dispensa o reagente 1 e a amostra no ciclo 1. Num


ciclo posterior, mede a absorvância da mistura em relação a

37
Manual de utilizador

uma linha base de água destilada. Posteriormente, dispensa o Camostra = Funç[Aamostra]


reagente 2 no mesmo poço e a seguir mede a absorvância da
reacção noutro ciclo posterior, conforme está programado na 3.2.3. Réplicas
técnica. As absorvâncias medem-se apenas num comprimento Podem programar-se até 50 réplicas para cada amostra e até 3
de onda. Para cada técnica prepara-se um branco utilizando para cada branco, calibrador ou controlo.
água destilada em vez da amostra ou então apenas com
reagentes. As absorvâncias deste branco, com o primeiro 3.2.3.1. Branco
reagente e com os dois reagentes, também se medem em
relação à linha base de água destilada. A calibração pode basear- Toma-se como absorvância do branco a média dos valores de
se no uso de calibradores (um ou vários), múltiplos ou específi- absorvância medidos
cos, ou num factor programado. Toma-se como valor de
nbranco
1
∑A
absorvância a diferença entre a absorvância medida com os
dois reagentes e a absorvância medida apenas com o primeiro Abranco = i
branco
nbranco i =1
reagente
3.2.3.2. Calibrador
Abranco = [ Abranco ] − [ Abranco ]
R1+ R 2 R1
Toma-se como absorvância do calibrador a média dos valores

Acalibrador = [ Acalibrador ] − [ Acalibrador ]


R1+ R 2 R1 de absorvância medidos
ncalibrador
1
Aamostra = [ Aamostra ]
R1+ R 2
− [ Aamostrar ]
R1
Acalibrador =
ncalibradort
∑A
i =1
i
calibrador

3.2.2. Concentração 3.2.3.3. Amostra

A partir do valor de absorvância obtido pode calcular-se a Os valores médios calculados para a absorvância do branco e
concentração do analito da amostra. do calibrador ou calibradores utilizam-se nos cálculos descritos
no título anterior para obter a concentração de cada réplica da
3.2.2.1. Factor amostra. Toma-se como concentração da amostra o valor médio
das concentrações calculadas
A concentração calcula-se, utilizando um factor programado,
com a fórmula namostra
1
Camostra = TR F (Aamostra - Abranco)
Camostra =
namostra
∑C
i =1
i
amostra

3.2.2.2. Calibrador Único 3.3. Tempo fixo


Se utilizar um calibrador num só ponto, a concentração calcula- 3.3.1. Absorvância
se com a fórmula
Aamostra − Abranco A absorvância da reacção lê-se em dois tempos concretos em
Camostra = ⋅ Ccalibrador relação a uma linha base de água destilada, apenas com um
Acalibrador − Abranco comprimento de onda. A calibração pode basear-se no uso de
calibradores (um ou vários), múltiplos ou específicos, ou num
factor programado. Para cada técnica prepara-se um branco
Tendo em conta que , esta fórmula equivale à anterior
utilizando água destilada em vez da amostra ou então apenas
com um factor
com reagente. As absorvâncias deste branco nos dois tempos
concretos também se medem em relação à linha base de água
Ccalibrador
F = TR destilada.
Acalibrador − Abranco
3.3.1.1. Mono-reactiva/ Bi-reactiva
3.2.2.3. Vários Calibradores O procedimento é diferente para as técnicas que utilizam um ou
dois reagentes. Para as mono-reactivas, o analisador dispensa
Se utilizar um calibrador multiponto, a concentração calcula-se
o reagente e a amostra no ciclo 1 e mede a absorvância da
utilizando uma curva ou função de calibração. Esta curva obtém-
reacção em dois ciclos posteriores, nos instantes de tempo T1
se a partir dos valores de concentração programados dos
e T2, conforme está programado na técnica. Para as bi-reactivas,
calibradores e os valores de absorvância medidos para cada um
o analisador dispensa o reagente 1 e a amostra no ciclo 1. Num
deles em relação à linha base Acalibrador, utilizando um método de
ciclo posterior dispensa o reagente 2 no mesmo poço e mede,
interpolação (poligonal ou spline) ou de regressão (linear ou
imediatamente, as absorvâncias da reacção nos instantes de
quadrática) e eixos lineares ou logarítmicos, conforme está pro-
tempo T1 e T2, conforme está programado na técnica. Toma-se
gramado para cada técnica. Com esta curva, o analisador cal-
como valor de absorvância a diferença entre a absorvância medi-
cula a concentração da amostra em função da absorvância desta
da no tempo T1 e a absorvância medida no tempo T2
em relação à linha base

38
Abranco = [Abranco ] − [Abranco ]
T2 T1
nbranco
1
Abranco = ∑A i
branco

Acalibrador = [Acalibrador ] − [Acalibrador ]


T2 T1 nbranco i =1

3.3.3.2. Calibrador
Acalibrador = [Acalibrador ] − [Acalibrador ]
T2 T1

Toma-se como absorvância do calibrador a média dos valores


3.3.2. Concentração de absorvância medidos
ncalibrador
1
A partir do valor de absorvância obtido pode calcular-se a
concentração do analito da amostra.
Acalibrador =
ncalibradort
∑A
i =1
i
calibrador

3.3.2.1. Factor 3.3.3.3. Amostra


A concentração calcula-se, utilizando um factor programado, Os valores médios calculados para a absorvância do branco e
com a fórmula do calibrador ou calibradores utilizam-se nos cálculos descritos
Camostra = TR F (Aamostra - Abranco) no título anterior para obter a concentração de cada réplica da
amostra. Toma-se como concentração da amostra o valor médio
3.3.2.2. Calibrador Único das concentrações calculadas
namostra
1
∑C
Se utilizar um calibrador num só ponto, a concentração calcula-
se com a fórmula Camostra = i
amostra
namostra i =1
Aamostra − Abranco
Camostra = ⋅ Ccalibrador 3.4. Cinética
Acalibrador − Abranco
3.4.1. Variação da Absorvância por unidade de tempo
Tendo em conta que TR2=1, esta fórmula equivale à anterior
com um factor O modo cinético utiliza-se para medir a actividade catalítica de
uma enzima. A absorvância da reacção em relação a uma linha
Ccalibrador base de água destilada, mede-se periodicamente durante vários
F = TR ciclos, entre os tempos Ti e Tf programados na técnica. As
Acalibrador − Abranco
leituras realizam-se apenas com um comprimento de onda. A
3.3.2.3. Vários Calibradores partir destas medidas de absorvância, o analisador calcula a
variação da absorvância da reacção por unidade de tempo. A
Se utilizar um calibrador multiponto, a concentração calcula-se calibração pode basear-se no uso de calibradores (um ou vários),
utilizando uma curva ou função de calibração. Esta curva obtém- múltiplos ou específicos, ou num factor programado. Para cada
se a partir dos valores de concentração programados dos técnica prepara-se um branco utilizando água destilada em vez
calibradores e os valores de absorvância medidos para cada um da amostra ou então apenas com reagente. As absorvâncias
deles em relação à linha base Acalibrador, utilizando um método de deste branco também se medem em relação à linha base de
interpolação (poligonal ou spline) ou de regressão (linear ou água destilada.
quadrática) e eixos lineares ou logarítmicos, conforme está pro-
gramado para cada técnica. Com esta curva, o analisador cal- 3.4.1.1. Mono-reactiva/ Bi-reactiva
cula a concentração da amostra em função da absorvância desta O procedimento é diferente para as técnicas que utilizam um ou
em relação à linha base dois reagentes. Para as mono-reactivas, o analisador dispensa
Camostra = Funç[Aamostra] o reagente e a amostra no ciclo 1 e mede a absorvância da
reacção durante vários ciclos posteriores, entre os tempos Ti
3.3.3. Réplicas (inicial) e Tf (final), conforme está programado na técnica. Para
as bi-reactivas, o analisador distribui o reagente 1 e a amostra
Podem programar-se até 50 réplicas para cada amostra e até 3 no ciclo 1. Num ciclo posterior dispensa o reagente 2 no mesmo
para cada branco, calibrador ou controlo. poço e mede, imediatamente, as absorvâncias da reacção du-
rante vários ciclos posteriores, entre os tempos Ti e Tf, conforme
está programado na técnica.
3.3.3.1. Branco

Toma-se como absorvância do branco a média dos valores de


3.4.1.2. Comprovação de Linearidade
absorvância medidos
A actividade catalítica mede-se através da velocidade de reacção,
que é proporcional à inclinação da curva de absorvância em

39
Manual de utilizador

relação ao tempo. Esta inclinação ∆A/∆t calcula-se através do o analisador calcula a concentração da amostra em função da
método de regressão linear sobre o conjunto das absorvâncias inclinação da absorvância em relação à linha base desta
medidas entre os tempos Ti e Tf. As unidades mais comuns
para medir a inclinação são ∆A/min. Dependendo da técnica, o ∆A
período de medidas pode ser diferente. Normalmente, para as
técnicas mais habituais, obtêm-se 13 leituras com intervalos
Camostra = Funç [ ∆t ]
amostra
regulares de 15 segundos. O analisador calcula automaticamente
a melhor recta de regressão através método de mínimos 3.4.3. Réplicas
quadrados e comprova a linearidade das medidas a partir do
coeficiente de correlação. Se a linearidade é baixa, o analisador Podem programar-se até 50 réplicas para cada amostra e até 3
emite o correspondente aviso juntamente com o resultado da para cada branco, calibrador ou controlo.
técnica. 3.4.3.1. Branco
3.4.2. Concentração Se toma como inclinação de absorvância do branco a média
A partir do valor da inclinação de absorvância obtido pode calcu- dos valores de inclinação de absorvância medidos
lar-se a concentração do analito da amostra.
∆A ∆A
nbranco i
1
3.4.2.1. Factor =
∆t branco nbranco
∑ i =1 ∆t braco
A concentração calcula-se, utilizando um factor programado,
com a fórmula
3.4.3.2. Calibrador

 ∆A ∆A  Se toma como inclinação de absorvância do calibrador a média


Camostra = TR⋅ F ⋅  −  dos valores de inclinação de absorvância medidos
 ∆t amostra ∆t branco 
∆A ∆A
ncalibrador i
1
3.4.2.2. Calibrador Único =
∆t calibrador ncalibrador
∑i =1 ∆t calibrador
Se utilizar um calibrador num só ponto, a concentração calcula-
se com a fórmula
3.4.3.3. Amostra

Os valores médios calculados para a inclinação de absorvância


∆A ∆A
− do branco e do calibrador ou calibradores utilizam-se nos cálcu-
∆t amostra ∆t branco los, descritos no título anterior, para obter a concentração de
Camostra = ⋅ Ccalibrador
∆A ∆A cada réplica da amostra. Toma-se como concentração da
− amostra o valor médio das concentrações calculadas
∆t calibrador ∆t branco

Tendo em conta que , esta fórmula equivale à anterior com um namostra


1
factor Camostra =
namostra
∑C
i =1
i
amostra

Ccalibrador
F = TR ⋅
∆A ∆A

∆t calibrador ∆t branco

3.4.2.3. Vários Calibradores

Se utilizar um calibrador multiponto, a concentração calcula-se


utilizando uma curva ou função de calibração. Esta curva obtém-
se a partir dos valores de concentração programados dos
calibradores e os valores da inclinação da absorvância em relação

∆A
à linha base medidos para cada um deles , utili-
∆t calibrador
zando um método de interpolação (poligonal ou spline) ou de
regressão (linear ou quadrática) e eixos lineares ou logarítmicos,
conforme está programado para cada técnica. Com esta curva,

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