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LABINBRAZ Comercial Ltda.
Av. Guido Caloi, 1935 – Blocos A e B – Térreo – Jardim São Luís
05802140 ‐ São Paulo/SP
CNPJ: 730.086.820/0001‐52
Fabricado por: BIOTECNICA INSTRUMENTS S.p.A.
Via Licenza, 18 – 00156 – Roma/Itália
Registro ANVISA/MS sob nº: XXXXXXXXXX
RESPONSÁVEL TÉCNICO: Dr. Celso Gastaldo de Oliveira – CRF/SP 13784
Obs.: TODOS OS PRODUTOS (REAGENTES, CALIBRADORES, CONTROLES E SOLUÇÕES DE LAVAGEM)
UTILIZADOS NESTE EQUIPAMENTO, DEVEM POSSUIR REGISTRO PRÓPRIO NA AGÊNCIA NACIONAL
DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA.
CAPÍTULO A
1. INTRODUÇÃO Pág.: 10
2. PRINCÍPIOS OPERACIONAIS BÁSICOS DO ANALISADOR Pág.: 11
3. SÍMBOLOS: explicação dos símbolos utilizados ou
Pág.: 12
aplicados
4. BREVE DESCRIÇÃO DO SISTEMA Pág.: 17
4.1. Vista frontal do analisador Pág.: 17
4.2. Painel traseiro: Controles e Conectores Pág.: 18
4.3. Módulos Pág.: 18
CAPÍTULO B
1. INSTALAÇÃO Pág.: 22
1.1. Desempacotamento do analisador Pág.: 22
1.2. Instalação Pág.: 25
1.3. Iniciando o equipamento Pág.: 29
1.3.1. Ativando o equipamento pela primeira vez Pág.: 29
1.3.2. Controles preliminares Pág.: 30
CAPÍTULO C
1. FUNÇÕES Pág.: 32
1.1. Descrição do Menu de Programas Pág.: 32
1.2. Princípios operacionais Pág.: 36
1.2.1. Cálculos Pág.: 36
1.2.2. Funções matemáticas aplicadas Pág.: 38
1.2.3. Cálculo inicial Pág.: 40
1.2.4. Técnicas de otimização para Química Clínica Pág.: 41
1.2.5. Descrição dos métodos Pág.: 42
1.3. Programação de análise Pág.: 47
1.3.1. Criando um novo código Pág.: 47
1.3.2. Testes relacionados Pág.: 48
1.3.3. Parâmetros analíticos primários Pág.: 49
1.3.4. Verificação de parâmetros Pág.: 55
1.3.5. Parâmetros analíticos secundários Pág.: 56
1.3.6. Repetições automáticas Pág.: 59
1.4. Controles Pág.: 60
1.5. Calibrações Pág.: 61
1.6. Criando perfis Pág.: 66
1.7. Criando a Bandeja de Análises atuais Pág.: 67
3
CAPÍTULO D
1. RENDIMENTO E LIMITES Pág.: 70
CAPÍTULO E
1. PROCEDIMENTO OPERACIONAL Pág.: 76
1.1. Procedimento de ativação Pág.: 76
1.2. Reagentes: inserção e eliminação Pág.: 76
1.3. Análises de Padrões e Controles (por ordem ou
Pág.: 79
programado)
1.4. Amostras Pág.: 81
1.5. Listas de trabalho Pág.: 87
1.6. Procedimento de desligamento Pág.: 91
1.7. Password (Senha) de acesso Pág.: 92
CAPÍTULO F
1. CONTROLE DE QUALIDADE Pág.: 96
1.1. Inserção/modificação de controles Pág.: 96
1.2. Gestão de dados Pág.: 98
1.3. Visualização e processamento em pares de lotes: gráfico
Pág.: 100
de Juden
1.3.1. Gráfico de Westgard Pág.: 100
1.3.2. Gráfico Diário Pág.: 102
1.4. Funções adicionais Pág.: 104
2. ESTATÍSTICAS Pág.: 105
2.1. Seleção de análise (como realizar uma consulta) Pág.: 106
2.2. Fórmulas estatísticas principais utilizadas no módulo de
Pág.: 110
Estatística populacional
2.3. Inserção de análises externas Pág.: 112
2.4. Outras funções do menu Pág.: 112
3. ARQUIVO DE PACIENTES Pág.: 114
3.1. Seleção (como realizar uma consulta) Pág.: 116
3.2. Resultados (laudos) dos pacientes Pág.: 118
3.3. Impressão dos resultados (laudos) Pág.: 120
3.4. Outras funções do menu Pág.: 122
CAPÍTULO G
1. VISUALIZAÇÃO E IMPRESSÃO DE RESULTADOS Pág.: 126
1.1. Resultados por paciente Pág.: 127
1.2. Resultados por Teste Pág.: 131
1.3. Visualização de dados em tempo real Pág.: 133
1.4. Gráficos de reação Pág.: 134
1.5. Lista de “flags” (indicadores) Pág.: 136
4
CAPÍTULO H
1. FUNÇÕES TÉCNICAS DO ANALISADOR Pág.: 140
1.1. Funções do serviço técnico Pág.: 140
1.1.1. Utilitários do analisador Pág.: 140
1.1.2. Calibrações mecânicas Pág.: 142
1.2. Funções de diagnóstico Pág.: 144
2. CONFIGURAR ANALISADOR Pág.: 148
CAPÍTULO I
1. CÓDIGO DE BARRAS E FUNÇÕES RELACIONADAS Pág.: 156
2. UTILIZAÇÃO DO CÓDIGO DE BARRAS Pág.: 156
2.1. Código de barras em amostras Pág.: 156
2.2. Código de barras em reagentes Pág.: 159
CAPÍTULO J
1. INSTALAÇÃO/OPERAÇÃO DO SISTEMA DE BOMBA DE
Pág.: 162
VÁCUO
1.1. Características funcionais Pág.: 162
1.2. Funções de controle do sistema Pág.: 163
1.3. Reservatório de resíduos (externo) Pág.: 163
1.4. Instalação e operação Pág.: 164
1.5. Manutenção e cuidado Pág.: 164
1.6. Assistência técnica Pág.: 165
1.7. Peças para manutenção Pág.: 166
CAPÍTULO K
1. MÓDULO ISE Pág.: 168
1.1. Introdução Pág.: 168
1.2. Parâmetros Pág.: 169
1.3. Programação de Padrões e Controles Pág.: 172
1.4. Substituição e instalação de eletrodos Pág.: 175
1.5. Etapas preliminares prévias para ativação Pág.: 176
1.6. Procedimento de calibração Pág.: 177
1.7. Medição de amostras desconhecidas Pág.: 179
1.8. Precauções de uso para o módulo ISE Pág.: 180
1.9. Sugestões para manter o rendimento Pág.: 181
1.10. Assistência técnica Pág.: 182
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CAPÍTULO L
1. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES Pág.: 188
1.1. Possíveis riscos durante a operação e manutenção Pág.: 188
1.2. Advertências e precauções Pág.: 189
1.3. Eliminação de resíduos Pág.: 192
1.4. Devolução do analisador ao serviço técnico Pág.: 192
1.4.1. Analisador em operação Pág.: 192
1.4.2. Analisador fora de operação Pág.: 193
1.5. Eliminação segura do analisador Pág.: 194
1.6. Eliminação de dispositivos elétricos e eletrônicos Pág.: 195
CAPÍTULO M
1. MANUTENÇÃO E CUIDADO Pág.: 198
1.1. Manutenção preventiva e lavagem extra Pág.: 198
1.2. Substituição de tubulação e acessórios Pág.: 199
1.2.1. Química Clínica Pág.: 200
1.2.2. Módulo ISE Pág.: 202
1.2.3. Lavagem extra de cubetas Pág.: 203
1.2.4. Eletrodos ISE: Na e Ref. Pág.: 204
1.2.5. Eletrodos ISE: K, Cl, CO2 Pág.: 205
1.2.6. Sistema de vácuo: bomba e filtro Pág.: 206
1.2.7. Lâmpada fotométrica Pág.: 207
1.2.8. Junta do pistão do diluidor Pág.: 208
1.3. Limpeza do equipamento Pág.: 209
2. MAU FUNCIONAMENTO Pág.: 210
2.1. Assistência técnica Pág.: 210
2.2. Mensagens na tela Pág.: 212
2.2.1. Mensagens na tela – Causas e soluções Pág.: 212
2.2.2. Mensagens que exigem assistência técnica Pág.: 214
2.2.3. Mensagens de verificação do sistema ótico Pág.: 216
CAPÍTULO N
1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Pág.: 220
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SEÇÃO II: INFORMAÇÃO ADICIONAL
CAPÍTULO 1
1. INSTRUÇÕES OPERACIONAIS RESUMIDAS Pág.: 226
1.1. Ativação e procedimentos preliminares Pág.: 227
1.2. Inserção de reagentes para Química Clínica e ISE Pág.: 230
1.3. Calibrações analíticas e Controles Pág.: 231
1.4. Introdução de Pacientes e Listas de trabalho Pág.: 234
1.5. Execução de Testes Pág.: 238
1.6. Visualização e impressão de resultados Pág.: 239
1.7. Desligamento do analisador Pág.: 243
CAPÍTULO 2
2. INSUMOS Pág.: 246
2.1. Insumos para o Analisador Pág.: 246
2.2. Insumos para o Módulo ISE Pág.: 247
CAPÍTULO 3
3. EXTENSÃO DO SOFTWARE:
Comunicação em série CB350i <-> Computador hospedeiro Pág.: 250
3.1. Geral Pág.: 250
3.2. Transmissão do paciente ao CB350i Pág.: 250
3.3. Recepção de resultados Pág.: 252
3.4. Cálculo da soma de verificação Pág.: 253
3.5. Diagrama de conexão do cabo de interface Pág.: 253
3.6. Protocolo de comunicação variável Pág.: 254
3.7. Programas para testes com comunicação em série Pág.: 265
3.7.1. Programa Comunica.exe Pág.: 265
3.7.2. Programa BTPLUS.exe Pág.: 265
CAPÍTULO 4
4. INSTALAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL Pág.: 268
4.1. Fase preliminar Pág.: 268
4.2. Configuração do Sistema Operacional Pág.: 272
4.3. Completando a instalação Pág.: 278
4.4. “Settings” (configurações) no Sistema Operacional Pág.: 280
4.5. Instalação do Programa CB350i Pág.: 285
4.6. Elevação de categoria do software de CB350i Pág.: 287
CAPÍTULO 5
5. BIBLIOGRAFIA SOBRE TEMAS AFINS Pág.: 290
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ATENÇÃO: USO DO COMPUTADOR INTERNO DO CB350i
8
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
CAPÍTULO A
1. INTRODUÇÃO Pág.: 10
2. PRINCÍPIOS OPERACIONAIS BÁSICOS DO ANALISADOR Pág.: 11
3. SÍMBOLOS: explicação dos símbolos utilizados ou
Pág.: 12
aplicados
4. BREVE DESCRIÇÃO DO SISTEMA Pág.: 17
4.1. Vista frontal do analisador Pág.: 17
4.2. Painel traseiro: Controles e Conectores Pág.: 18
4.3. Módulos Pág.: 18
AVISO IMPORTANTE
A introdução de senhas de acesso foi
declarada como obrigatória desde 2004
para tentar preservar a informação
confidencial (vide CAPÍTULO E, parágrafo
1.7.).
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1. INTRODUÇÃO
O presente sistema é um analisador automático para Química Clínica e Imunoturbidimetria, e
representa a evolução tecnológica da linha TARGA (Technology Advanced Random
Generation Analyzer), fabricada por Biotecnica Instruments S.p.A., na Itália.
O software do analisador está baseado no Windows 2000 NT® (Fig. 1). É fácil de ser aprendido
e oferece ao usuário (graças ao seu acesso aleatório seletivo), a máxima flexibilidade durante
a incorporação e a execução de testes de ROTINA e URGÊNCIA (STAT, “Single Test Actual
Time”) em soro, plasma e urina.
O analisador foi desenvolvido para uso continuo (24 horas corridas) e pode realizar a
CALIBRAÇÃO e os CONTROLES DE QUALIDADE a pedido do usuário ou em intervalos de
tempo programados.
A FUNÇÃO DE AUTO-DIAGNÓSTICO, incorporada no software operacional monitora
continuamente o sistema do analisador para garantir o seu correto funcionamento.
Além dos testes de química clínica e imunoquímica, se encontra equipado para a
determinação de íons de Na+, K+, Cl- e CO2 com eletrodos de íon seletivo (Módulo ISE,
“Ion Selective Electrodes”).
O rendimento analítico alcança 330 testes/hora para a química clínica e 204 testes/hora
para o Módulo ISE.
Os métodos utilizados são: Ponto Final, Tempo Fixo, Cinética, Velocidade Inicial (VI)
Branco de Amostra de tipo A e B, Somente Leitura, Ponto final de dois pontos,
Branco de Amostra (B-b), Ponto Final Absoluto e Ponto Final com Starter. É possível
armazenar até 500 códigos de testes diferentes, e um número ilimitado de “testes
relacionados”. Na lista de análises armazenadas, o usuário pode gerar sequências de
códigos de teste personalizados de bandejas de reagentes em uso, incluindo os testes
relacionados.
Durante a operação do analisador, a bandeja de reagentes refrigerada garante uma maior
estabilidade dos produtos em uso.
A identificação positiva por códigos de barras da posição dos reagentes elimina qualquer
possibilidade de erro durante o posicionamento dos recipientes.
É possível realizar repetições (“Re-run”) de acordo com pedido do usuário ou de forma
automática (resultados patológicos).
No caso de resultados hiperativos, a repetição do teste pode ser realizada com a diluição
automática da amostra, tal como se programa na página dos parâmetros. Também é
possível realizar testes em amostras já diluídas, graças à função automática de
processamento de dados.
Posicionamento aleatório de amostras e identificação positiva por código de barras. A
função de código de barras e a conexão ao Computador Hospedeiro permitem que o
sistema seja completamente automatizado.
Um software interno administra o CONTROLE DE QUALIDADE (estatísticas de soros
controle e dados populacionais) e o ARQUIVO DE PACIENTES, com visualização dos
dados e das saídas impressas.
Figura 1
10
2. PRINCÍPIOS OPERACIONAIS BÁSICOS DO ANALISADOR
O equipamento é um analisador automático baseado nos princípios da espectrofotometria.
As leis de absorção da luz regem o rendimento dos espectrofotômetros.
A quantidade de radiação de luz que passa através de um meio de absorção
homogêneo é definida como transmitância, T, donde:
T = I / I0
I0 = intensidade do raio incidente
I = intensidade da luz transmitida
A absorbância, A (ou extinção, E) é definida como:
A = log (1/T) = log I0/I
A Lei de Lambert-Beer estabelece a relação entre absorbância, concentração de um
composto absorvente de luz e a espessura da amostra:
A=εcd
ε = coeficiente de absorção molar do composto absorvente de luz a um determinado
comprimento de onda (λ).
c = concentração molar do composto absorvente de luz.
d = distância que a radiação de luz atravessa pela solução.
O espectro de absorção de um composto está representado por um gráfico onde a luz
absorvida (=absorbância) se relaciona com o comprimento de onda. Para uma solução
colorida, o gráfico mostrará um ou mais picos de absorbância. Estes poderão apresentar-
se na parte visível do espectro (400-700 nm), como na região ultravioleta (200-400 nm).
O analisador utiliza um sistema fotométrico especialmente desenvolvido pelo
Departamento de I+D da Biotecnica Instruments S.p.A.
Um feixe de luz é mandado através de uma cubeta que contém a solução que deve ser
analisada. O feixe de luz que saí é transmitido para um fotômetro que contém 10 filtros de
interferência de diferentes comprimentos de onda. O sinal é amplificado e logo processado
pelo sistema eletrônico específico e pelo computador. O programa então realiza os
cálculos e controles necessários, e finalmente apresenta a concentração do composto na
amostra e qualquer irregularidade encontrada na reação.
O princípio geral no qual a fotometria está baseada na química clínica é o seguinte: o
aumento ou a diminuição da intensidade da cor em uma solução específica é proporcional
à concentração procurada do composto. Em linhas gerais, quando se adiciona uma
amostra a um reagente específico, se produz uma reação que é executada por enzimas
específicas ou substratos. Esta reação provoca o aumento (ou diminuição) da cor da
solução dentro da cubeta. Durante o processo da reação, o equipamento analisa a cor por
meio de sua absorbância. O processamento final dos dados é realizado com referência em
uma calibração ou em um fator teórico, para finalmente fornecer a concentração do
composto dentro da amostra.
O módulo ISE (Ion Selective Electrodes) é um dispositivo destinado à determinação, nas
amostras, dos eletrólitos: K+, Na+, Cl-, mais um canal para um eletrodo opcional de CO2 (vide o
Capítulo K). Este dispositivo é definido como íon seletivo, já que os eletrodos utilizados
reagem com os íons correspondentes, seguindo a seguinte lei de Nernst:
E = E0 + RT/nF log aM+
aM+ = atividade iônica M+
E = potencial em Volts
E0 = constante (potencial redox padrão)
R = constante dos gases
F = constante de Faraday
T = temperatura expressa em Kelvin (ºK)
n = número de e- transferidos (carga iônica)
A vida útil média dos eletrodos é de aproximadamente um ano para os de sódio e de
11
referência, e de aproximadamente três meses para os de potássio, cloreto e dióxido de
carbono. Não obstante, a vida dos eletrodos depende do número de amostras analisadas e
dos procedimentos rotineiros de manutenção descritos neste manual.
5
8
10
6 7 9
12
BARRA DE ÍCONES DE SERVIÇO
9 – Utilitários do Analisador
10 – Calibrações Mecânicas
13
11 – a) Resultados por Paciente b) Resultados por Teste em tempo real
12 – Sem Resultados
13 – Gráficos de Reações
14 – Desligar o Sistema
Apenas posicionando o cursor sobre os ícones, aparecerá (quando esteja disponível) uma breve
descrição da função de tais ícones. Esta descrição é acompanhada (quando está disponível) da
tecla de função entre parêntesis, a qual permite realizar a mesma função ou comando do ícone.
Por exemplo, a descrição “Reiniciar (F5)” significa que a tecla de função F5 tem a mesma função
que o ícone.
Do mesmo modo, em cada menu mostram-se (quando esteja disponível) os comandos rápidos (por
exemplo, “Introduzir Batch (Ctrl+B)”) significa que a mesma função é ativada pressionando
simultaneamente no teclado as teclas Ctrl y B.
ÍCONES GERAIS
Um ícone que representa a operação do sistema de refrigeração foi adicionado à barra de status no
menu principal. O status de Refrigeração inativa pode ser necessário caso o operador decida não
utilizar o refrigerador em determinadas reações, ou mostra um erro na operação de refrigeração
gerado pelo sistema.
14
SÍMBOLOS IVD (diagnóstico In Vitro): PONTOS IMPRESSOS DA
EMBALAGEM
Número de catálogo
Fabricante
Temperatura de armazenamento
Data de vencimento
Risco Biológico
Símbolos de risco
15
SÍMBOLOS APLICADOS NO ANALISADOR
Corrente direta
Corrente alternada
Fio-terra
Terminal de massa
Equipotencialidade
16
4. BREVE DESCRIÇÃO DO SISTEMA
1 6
4
10
11 9
Figura 2
17
4.2. CONTROLES E CONECTORES DO PAINEL TRASEIRO
ABSORÇÃO TOTAL = 300
TOMADA PRINCIPAL
100‐240 V – 50/69Hz 590W
SAÍDA (SOM)
DESCARGA 1
PRECAUÇÃO
CHAVE DE FENDA PH2
PARAFUSOS COM BORDA
1) O BOTÃO BRANCO À ESQUERDA DA PARTE FRONTAL DEIXA O SISTEMA EM MODO
DE ESPERA; PARA DESLIGAR O SISTEMA, PRESSIONE O INTERRUPTOR DE
LIGADO/DESLIGADO NO PAINEL TRASEIRO.
2) PARA PREVENIR DESCARGAS ELÉTRICAS, TIRE DA TOMADA O CABO DE CORRENTE
DA TOMADA DA PAREDE E DO APARELHO ANTES DE TROCAR UM FUSÍVEL; PARA UMA VENTILAÇÃO – NÃO CUBRA
PROTEÇÃO CONTÍNUA CONTRA INCÊNDIOS, SUBSTITUA APENAS POR FUSÍVEIS
INDICADOS.
3) NÃO OPERE SEM UM BOM ATERRAMENTO EXTERNO
4) NÃO INSIRA, REMOVA OS DISPOSITIVOS DOS CONECTORES EXTERNOS COM O
APARELHO LIGADO
5) CONSULTE O MANUAL DE INSTRUÇÕES EM RELAÇÃO AOS PROCEDIMENTOS DE
INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
Figura 3
AVISO IMPORTANTE:
Os conectores do computador ilustrados na Fig. 3 podem não ser uma exata representação, devido a possíveis
modificações sem aviso que tenham ocorrido durante a vigência deste manual. Para uma correta configuração
do painel do computador, examine tal painel na parte traseira do analisador.
4.3. MÓDULOS
O analisador é constituído de uma estrutura de aço inoxidável de uma peça. O equipamento está
coberto por uma armação modelada por injeção (de Baydur®), que é colocada sobre a estrutura.
A Fig. 4 mostra a composição modular do instrumento. Cada módulo tem uma função específica.
Definição dos módulos
• CAIXA DO COMPUTADOR: Monitor de cristal líquido, Tela sensível ao toque, Placa Mãe,
Alimentação Elétrica, e Dispositivos Periféricos.
• MÓDULO DE ESTAÇÃO DE LEITURA: bandeja de cubetas, fotômetro, diluidor, unidade de
leitura, estação de lavagem, tanque de H2O e sistema eletrônico
• MÓDULO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA: principal tomada de alimentação elétrica do
analisador.
• MÓDULO DE BANDEJA DE REAGENTE: bandeja de reagente giratória, câmara de
refrigeração, leitor do código de barras e sistema eletrônico.
• MÓDULO DE BANDEJA DE AMOSTRAS: bandeja de amostras giratória, leitor de código de
barras, sensores de tubo de amostras, poços de lavagem e sistema eletrônico de controle.
18
• MÓDULO ISE: painel de eletrodos, diluidor, reservatório de reagentes e sistema eletrônico.
• BRAÇO DE PIPETAGENS DE AMOSTRAS (dois): sistema mecânico dos eixos com agulha
para tomada de amostras, com sistema eletrônico incorporado, e sensor de posição incluído
(Encoder).
DESCARGA
1
H2O LAVADO
CUBETA
REAGENTE
7
DILUIÇÃO
7
REAGENTE
VISTA MÓDULOS
4 AMOS 1 –CAIXA DO COMPUTADOR
TRA 6 2 –ESTAÇÃO DE LEITURA
1 I.S.E 3 –ALIMENTADOR
4 –BANDEJA DE REAGENTES
5 –BANDEJA DE AMOSTRAS
5 6 –MÓDULO I.S.E.
7 –BRAÇOS DE AMOSTRAGEM
LEITOR DE CÓDIGO
LEITOR DE CÓDIGO DE DE AMOSTRAS
REATIVOS
Composição dos
módulos - Fig. 4
19
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
CAPÍTULO B
1. INSTALAÇÃO Pág.: 22
1.1. Desempacotamento do analisador Pág.: 22
1.2. Instalação Pág.: 25
1.3. Iniciando o equipamento Pág.: 29
1.3.1. Ativando o equipamento pela primeira vez Pág.: 29
1.3.2. Controles preliminares Pág.: 30
21
1. INSTALAÇÃO
PRECAUÇÃO
O analisador é provido de quatro abas sobre o lado direito e esquerdo da estrutura
base. Utilize sempre estas abas para levantar ou deslocar o equipamento de um
lugar para outro. ATENÇÃO: são necessárias duas pessoas para mover o analisador.
Base
Braçadeira
Figura 1
22
♦ Verificação do conteúdo das caixas de madeira
Uma vez que você tenha recebido o analisador, verifique se todas as peças estão incluídas
e intactas ao abrir as caixas de madeira e a embalagem. O pacote básico do analisador
inclui os elementos que estão detalhados abaixo:
Quant. Descrição OK
1 ANALISADOR
1 MANUAL DO USUÁRIO
1 DISCO DE INSTALAÇÃO
1 DISCO DO PROGRAMA WINDOWS
1 CONTROLADOR (DRIVER) DO TECLADO
1 CONTROLADOR (DRIVER) UPS
1 CONTROLADOR (DRIVER) DA PLACA MÃE
1 CONTROLADOR (DRIVER) DA IMPRESSORA
Quant. Descrição OK
1 TECLADO E MOUSE SEM-FIO (P/N 662.2057)
1 1 UNIDADE UPS 1100VA (P/N 330.2132), 1 CABO DE ALIMENTAÇÃO
(P/N 330.6391), 2 CABOS DE ALIMENTAÇÃO PARA DISPOSITIVOS
PERIFÉRICOS (330.6400)
1 CABO DE CONEXÃO PARA IMPRESSORA (P/N 330.2165)
1 IMPRESSORA (P/N 330.2172)
- SISTEMA DE BOMBA DE VÁCUO (P/N 06-05161-01): 1 BOMBA PARA
ASPIRAR RESÍDUOS, 1 SONDA DE RESÍDUOS, 1 TUBO PRETO
PARA RESÍDUOS, 1 TUBO AZUL PARA RESÍDUOS, 1 TUBO
TRANSPARENTE PARA ÁGUA DESTILADA, 1 TUBO TRANSPARENTE
DE CONTROLE DE FLUXO
1 SOLUÇÃO SURFACTANTE CONC. 2x50 ml (P/N 392)
1 SOLUÇÃO DE LAVAGEM PARA CUBETA 1 litro (P/N 393)
1 EQUIPAMENTO BÁSICO ISE (P/N 947)
1 FERRAMENTA DE LIMPEZA DE ELETRODOS DE Cl (P/N 03254)
1 ABRIDOR DE TAMPA DE CONDUTOR, FERRAMENTA (90-05201-01)
2 FUSÍVEIS 250 VOLTS, 0,5 AT (P/N 330.6338)
2 FUSÍVEIS 250 VOLTS, 8 AT (P/N 330.6342B)
1 LÂMPADA DE HALOGÊNIO DE QUARTZO 12V, 35W, 9° (P/N
330.9321)
1 FERRAMENTA DE LIMPEZA PARA AGULHA DE AMOSTRAS
(662.0629)
23
Quant. Descrição OK
1 KIT DE MANUTENÇÃO SEMESTRAL (11-05337-01)
3 RECIPIENTE CUBITAINER DE 10 LITROS COM CAIXA (P/N 662.1010)
1 KIT DE MANUTENÇÃO TRIMESTRAL ISE (11-05338-01)
1 MANGA DE FIXAÇÃO DO PISTÃO DE LAVAGEM, FERRAMENTA
(662.1025)
1.000 COPO PARA AMOSTRA TRANSPARENTE 2ml (667.1040)
50 FRASCO DE REAGENTE 80 ml (667,1083)
50 FRASCO DE REAGENTE 50 ml (667,1084)
25 FRASCO DE REAGENTE 20 ml (667,1085)
25 FRASCO DE REAGENTE 10 ml (667.1086)
1 RECIPIENTE COM TAMPA DE ROSCA 50 ml (667.1080)
24
1.2. INSTALAÇÃO
O analisador deve ser colocado sobre uma mesa ou superfície que não vibre. Deve ser de
fácil acesso para que o usuário possa colocar as amostras, insumos, reagentes, etc.
Assegure-se de que a mesa possa suportar o peso do equipamento (95 kg) e que seja
suficientemente grande (vide Capítulo N, parágrafo 1. “Especificações Técnicas”). Evite a
exposição à luz direta, ao calor e correntes de ar. As laterais direita, esquerda e traseira do
equipamento devem ficar livres (pelo menos 20 cm da parede) para garantir a dispersão do
calor produzido e para facilitar a conexão de tubos e cabos. La temperatura da sala não
deve superar 32°C. Recomenda-se colocar o analisador e os periféricos sobre a mesma
mesa (distância máxima permitida: 1,5 m). A bomba de vácuo deve ser colocada debaixo
da mesa, em uma posição que permita a utilização confortável e que facilite a conexão dos
tubos de resíduos aos galões de resíduos. A impressora pode ser colocada em qualquer
local, sempre levando em conta a carga de papel, as conexões com o equipamento e as
necessidades de alimentação elétrica. É muito importante colocar o analisador longe de
campos eletromagnéticos potentes como: centrífugas, motores elétricos, refrigeradores
grandes, aparelhos de raios-X, etc.
A mesa deve ficar próxima a uma tomada que possua conexão terra e interruptor
diferencial (disjuntor).
O refrigerador do analisador produz condensação de água no compartimento dos
reagentes. Isto é importante para resfriar os reagentes nos recipientes. Caso haja uma
condensação excessiva, limpe-a com um pano sem secar completamente (nunca realize
esta operação com o analisador ligado). O equipamento pode ser nivelado através de seus
quatro pés reguláveis, para garantir a boa drenagem da condensação.
PRECAUÇÃO
O analisador é provido de quatro abas sobre o lado direito e esquerdo da estrutura
base. Utilize sempre estas abas para levantar ou deslocar o equipamento de um
lugar para outro.
Observação: todos os componentes que aparecem nas figuras a seguir podem sofrer
modificações. Portanto se recomenda verificar minuciosamente antes de qualquer
reparação ou instalação (vide os manuais específicos eventuais que estão inclusos).
CONEXÕES ELÉTRICAS
Conecte o cabo de alimentação do equipamento ao UPS e este à tomada da parede
(Figura 2). O circuito elétrico deve respeitar as leis vigentes e ter uma boa conexão terra.
ENC-APA
PARA A TOMADA
PRINCIPAL
PARA
ANALISADOR
PARA ANALISADOR
Figura 2 - UPS
25
A bomba de vácuo e a impressora devem ser conectadas aos conectores de corrente
correspondentes, no painel traseiro do analisador (junto à entrada de alimentação elétrica).
Vide Figura 3.
FUSÍVEL
CORRENTE DA
ENC-APA IMPRESSORA
ANALISADOR
CORRENTE - BOMBA
DE VÁCUO
DA UPS
Figura 3
IMPRESSORA
MOUSE/TECLADO
CONECTORES
DA UPS
Figura 4 Figura 5
Ligue o analisador e, ao finalizar o carregamento do sistema, pressione o botão “conectar”
do receptor, e em seguida o botão “conectar” do mouse. Pressione novamente o botão
“conectar” do receptor e em seguida o botão “conectar” do teclado (parte traseira). Vide
26
Figura 5. Os botões "conectar” devem estar na parte traseira e devem ser pressionados
com a ponta de um lápis ou de uma caneta. Teste o mouse e o teclado, e eventualmente
repita a sincronização, começando pelo receptor. Estes dispositivos necessitam ser
sincronizados uma única vez.
Do analisador
Do analisador
Figura 6
IMPRESSORA:
Vide Figura 6 para as conexões.
Figura 7
27
ADVERTÊNCIA
1) Não utilize o sistema da bomba de vácuo com fluídos que não sejam provenientes
do analisador. O uso no autorizado pode causar graves lesões ao usuário e
danos irreparáveis ao sistema da bomba de vácuo.
Sistema de vácuo
Verifique e sempre esvazie o recipiente
Analisador de resíduos e pressione o botão Analisador
tubo azul «Reinício» tubo negro
Reinício
Sonda resíduos
Para analisador
Pressão normal
ADVERTÊNCIA
Pressão baixa 1) Leia atentamente as instruções e advertências
do sistema de esvaziamento
2) Use luvas descartáveis para ajustar o sistema
Alarme de pressão baixa
de esvaziamento, evitando o contato das mãos
com os resíduos
biotecnica instruments
Figura 8
Sistema de bomba de vácuo P/N 06-05161-01
LUZ
DETECTOR DE NÍVEL VERMELHA
A sonda de resíduos que é mostrada acima deve ser inserida diretamente no recipiente de
resíduos, para a coleta do descarte líquido.
28
1.3. INICIANDO O EQUIPAMENTO
Figura 10 Figura 11
29
1.3.2. Controles Preliminares
Antes de usar o analisador, recomenda-se realizar os controles preliminares detalhados na
continuação. Alguns destes controles devem ser realizados diariamente e outros de forma
periódica.
TABELA DESCRITIVA
30
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
31
1. FUNÇÕES
1.1. DESCRIÇÃO DO MENU DE PROGRAMAS
Assim como está descrito no Capítulo A, o instrumento é um analisador automatizado de
química clínica destinado para a programação e realização de testes de Rotina
(programação por paciente), Batch (amostras por teste) e STAT (Urgências) em soro,
plasma e urina. As amostras individuais são aprovadas de modo aleatório.
Além da química clínica, é possível realizar testes de turbidimetria (imunoquímica) para
proteínas específicas, fármacos e drogas de abuso, leitura de potássio, sódio e cloreto
(dióxido de carbono sob pedido) com o método indireto ISE (“Ion Selective Electrodes”)
(Vide Capítulo K).
Una vez que o programa esteja carregado, aparece a página principal com acesso a todos
os menus. Estes aparecem com duas variantes: as barras de menu horizontal e vertical.
Além disso, encontra-se a barra de ícones que pode ser utilizada para um rápido acesso
aos comandos mais utilizados (vide Capítulo A, parágrafo 3).
O analisador permite o acesso aos comandos operacionais de três maneiras diferentes:
Menus
Acessos rápidos
Ícones
Menu: mova o cursor sobre o comando selecionado e clique para ativar a função.
Acessos rápidos: o aceso rápido consiste de uma combinação particular de teclas: "Ctrl
ou Alt + uma letra do nome da função” (por exemplo, "Ctrl+P" ou "Alt+A"). Proporciona
um acesso direto ao comando solicitado. Os Acessos rápidos estão disponíveis para os
elementos do menu “Pacientes” e “Testes”. Estes se encontram sempre ativados, exceto
para os programas externos, página de diagnóstico e páginas de programação de
parâmetros, ou no caso de uma notificação de erro.
Ícones: é a representação simbólica de uma função particular. Mova o cursor sobre o
ícone desejado e confirme clicando para ativar a função.
32
"Apagar lista de Pacientes”: Apaga completamente a lista de pacientes da memória. O
analisador exige uma confirmação antes de apagar.
Figura 2
Figura 3
33
"Menu Utilidades" (Fig. 4)
"Arquivo de dados": Este comando armazena os dados
de pacientes processados no arquivo de pacientes.
"Ver curvas de reação": Este comando mostra em um
gráfico as curvas de reação dos testes, com a
possibilidade de imprimir-las.
"Ver resultados de análises": Mostra os resultados dos
testes.
"Configurar analisador": Utilizado para determinar certos
parâmetros do sistema. Este comando é desabilitado
durante a operação do analisador. Consulte "Configurar
analisador" no Capítulo H, parágrafo 2.
"Repouso": Este comando coloca o analisador em estado
de repouso, durante o qual as cubetas são lavadas e o
monitor mostra a proteção de tela. Pressione o botão no
centro da tela para sair do modo de repouso. O analisador
é reiniciado e fica imediatamente pronto para operar. Esta
função é útil quando não se utiliza o analisador por um determinado tempo, mas deve
manter-se somente para restabelecer imediatamente o serviço.
Observação: O analisador muda para o modo de repouso automaticamente quando fica
inativo por mais de trinta minutos.
"Suspender atividade (Log-Off)": Este comando é utilizado para programar a ativação do
analisador em uma determinada hora e data. Aparece uma pequena janela no monitor
onde se estabelece a hora e a data de reativação. Logo que a programação é confirmada,
um procedimento o guiará através da lavagem do sistema e logo o analisador suspenderá
sua atividade. O sistema permanecerá desligado, exceto na câmara de refrigeração de
reagentes. Aproximadamente 30 minutos antes da hora de ativação programada, a
lâmpada e o Peltier das cubetas reativam-se. Na hora e data de ativação programada, o
analisador sai do modo suspenso, reiniciando o sistema. Para reiniciar a atividade do
analisador antes da hora programada, pressione uma tecla no teclado. Neste caso, o
sistema se reiniciará e logo após aproximadamente 20 minutos de aquecimento, o
analisador estará pronto para operar.
"Desligado": Para desligar o analisador, é importante seguir o procedimento de
desligamento (vide Capítulo E, parágrafo 1.6.). O programa, através de um procedimento
orientado, realizará a lavagem de desligamento, e logo o computador se desligará,
deixando ligado apenas a câmara de refrigeração de reagentes. Pressione o botão
LIGA/DESLIGA no painel traseiro para desligar também o refrigerador.
Observação: O programa do analisador orientará o operador através de mensagens na
tela durante os procedimentos de liga e desliga. Será pedido que as soluções sejam
colocadas caso seja necessário e que os procedimentos de lavagem sejam corretamente
executados. No caso de que não se executem os procedimentos de lavagem durante o
desligamento, na próxima ativação do analisador (e antes de qualquer análise de
amostras), o sistema mostrará uma mensagem pedindo ao usuário que realize as lavagens
correspondentes. Leve em conta que não é possível garantir a precisão e a exatidão dos
dados se as lavagens em os procedimentos de manutenção normais não forem realizadas.
"RS232": Este comando encontra-se ativo somente quando a comunicação em série
encontra-se habilitada (vide "Configurar analisador", Capítulo H, parágrafo 2). Permite ao
analisador enviar dados ao computador hospedeiro, a pedido do usuário.
34
Quando a entrada em série estiver ativa, aparecerão dois comandos mais: Aceitar
resultado a ser enviado e Apagar resultado a ser enviado. O primeiro envia os
resultados ao computador hospedeiro; o segundo apaga os resultados que aguardam pelo
arquivamento.
"Arquivos Log": Fornece o acesso aos arquivos onde se armazenam todas as operações
realizadas pelo analisador. Esta função divide-se em duas partes: a primeira memoriza as
operações realizadas; a segunda armazena os erros e os procedimentos incorretos. Esta
seção é apenas para leitura é muito importante para o pessoal da Assistência/Serviço
Técnico.
Figura 5
35
1.2. PRINCÍPIOS OPERACIONAIS
Geralmente, ao adicionar uma amostra ao seu reagente se produz uma reação química
(que envolve enzimas e/ou substratos) cujo efeito é aumentar (ou diminuir) a cor e
consequentemente a densidade ótica da solução na cubeta. À medida que a reação
continua, é lida pelo analisador em termos de absorbância ("A" ou "Abs" por absorbância).
Devido ao fato de que cada analito possui seu próprio reagente com suas correspondentes
características, o uso de diferentes metodologias torna-se necessário (preparação e
leitura); estas são baseadas em diferentes comprimentos de onda para cada teste. Muitos
testes baseiam-se em princípios semelhantes; deste modo apresentam em comum o
método e o comprimento de onda, mas não necessariamente os tempos de incubação e
leitura.
Para obter a concentração de um analito em uma amostra, o analisador multiplica a
absorbância (ou o delta da absorbância ΔA = variação de absorbância) obtida nesta reação
da amostra por um fator de multiplicação.
Além de algumas análises em que se utiliza um fator teórico, no geral, o fator é calculado
durante a calibração. Durante a calibração, o analisador lê a reação obtida através de uma
concentração conhecida chamada "padrão". O fator é calculado dividindo o valor da
concentração conhecida pela absorbância lida para o padrão.
Para as análises não lineares (por exemplo: testes imunoturbidimétricos), é necessário
criar uma curva de interpolação através de vários padrões em diferentes concentrações.
1.2.1. Cálculos
♦ CALCULANDO ABSORBÂNCIA ("ABS")
Ponto final
ABS = Valor médio dos últimos pontos no tempo de leitura - segunda fase – (máx. 3)
Com subtração do branco do reagente.
Cinética
Cálculo da regressão linear
ABS = (coeficiente da linha reta) x 60 seg.
Tempo fixo
ABS = Δ ABS (última leitura na segunda fase – primeira leitura na segunda fase)
Velocidade inicial
Cálculo da regressão linear
ABS = coeficiente da linha reta
Caso o teste seja instável:
Cálculo da regressão linear
Eliminação de 49% dos pontos mais distantes da linha reta
Novo cálculo de ABS
Branco da amostra (A)
ABS = última leitura da segunda fase – última leitura da primeira fase x K*
* K = fator volumétrico
36
Branco da amostra (B)
ABS = última leitura da segunda fase – última leitura da primeira fase
Ponto final 2 pontos
Caso as leituras sejam > 3:
• L1 = Primeira leitura no tempo de incubação (fase 1)
• L2 = Valor médio das últimas três leituras (fase 2)
ABS = L2 - L1
37
• ABS = ABS – Valor do Branco dinâmico
Se o Branco dinâmico não se encontra presente e o teste é Ponto final, então:
• ABS = ABS – Valor do Blanco
♦ Coeficiente de Correlação
∑ (T
n
− T )( Li − L)
CC = 1 i
n n
∑ (L
1
i − L) 2
∑ (T
1
i − T )2
onde:
n : Número de leituras
i : Número de leitura (i)
T : Tempos
L : Leituras
♦ Regressão linear
n n
n ∑ ( Li ) 2 ∑ (T ) i
2
∑ (T L ) − n
i i
1
n
1
n
M= 1
n
n 2 (∑ Ti ) 2
∑ (T )
1
i − 1
n
n
⎛ n n
⎞
∑ Li ⎜ n
⎜
∑1 Li ∑ T ⎟⎟ i
1
− ∑ (Ti Li ) − n 1
n ⎜ 1 n n ⎟
⎜ ⎟
Q= ⎝ ⎠
M
onde:
38
M : Coeficiente angular da linha
Q : Ponto final da linha
n : Número de leituras
i : Número de leitura (i)
T : Tempos
L : Leituras
♦ Distância ponto-linha
D =| Y − MX − Q |
onde:
M : Coeficiente angular da linha
Q : Ponto final da linha
X : Ponto abscissa
Y : Ponto ordenada
♦ Distância entre dois pontos
X − x0
Y= ( y1 − y 0 ) + y1
x1 − x0
onde:
X : Eixo X
Y : Eixo Y
x0 : Primeiro ponto do eixo X
x1 : Segundo ponto do eixo X
y0 : Primeiro ponto do eixo Y
y1 : Segundo ponto do eixo Y
39
Funções do Módulo ISE
♦ CALCULANDO A INCLINAÇÃO
(mVh − BLh ) − (mVl − BLl )
Si =
⎛ C − BSF ⎞
Log ⎜⎜ h ⎟⎟
⎝ Cl − BSF ⎠
onde:
S : Inclinação
i : Eletrodos
BSF : Fator baseline (linha de base)
mVh : mV Padrão alto
mVl : mV Padrão baixo
BLh : Padrão alto baseline
BLl : Padrão baixo baseline
Ch : Concentração Padrão alto
Cl : Concentração Padrão baixo
♦ CALCULANDO O RESULTADO
⎛ ⎟⎟ ⎞
⎛ ( mVi − BLi ) − ( mVsl − BLsl ) ⎞
⎜⎜
⎜
Conc = Csl + BSF ⋅10⎝
Si ⎠⎟
− BSF
⎜ ⎟
⎝ ⎠
onde:
S : Inclinação
i : Eletrodo
BSF : Fator baseline
mVi : mV Eletrodo
mVsl : mV Padrão baixo
BLi : Eletrodo baseline
Blsl : Padrão baixo baseline
Csh : Concentração Padrão baixo
40
♦ Módulo ISE
Vi − 32768
V=
52.4288
Com N < 3
1. Calcule a linha de regressão y = mX+q a partir dos pontos de leitura
2. Procure o ponto na linha no T0
Com N ≥ 3
1. Calcule os coeficientes de ajuste das curvas a partir dos pontos de leitura
2. Procure o ponto na linha no T0
No caso em que se obtenham mais de dois pontos durante o tempo de leitura, então:
1. NN = N / 3
2. Calcule a regressão lineal e guarde m e q
3. Calcule o primeiro ponto mais distante da linha y = mX+q
4. Localize o ponto na linha
5. NN = NN – 1
6. Se o NN é > 0 volte para a etapa nº 2
onde:
CC : Coeficiente de Correlação
N : Número de pontos durante o tempo de leitura
NN : Número de pontos a serem traçados
m : Coeficiente angular da linha
q : Coeficiente de linha conhecido
41
1.2.5. Descrição de métodos
Ponto final
Uma vez que a amostra é adicionada ao reagente, ocorre uma reação que causa uma variação na
cor da solução, ou seja, a absorbância (geralmente durante o tempo de incubação) que segue após
a fase em que a cor da reação permanece estável; isto é denominado “platô”.
Geralmente, o valor da absorbância (A) é lido a partir do primeiro ponto logo após o tempo de
incubação. O valor é multiplicado pelo fator calculado durante a calibração, para obter-se a
concentração do analito na amostra.
Concentração na amostra = Fator x (A3 – Branco do reagente)
A2 A3
A1
Tempo fixo
Neste tipo de reação, há um aumento (ou diminuição) da absorbância durante as fases de
incubação e de leitura. Não obstante, a inclinação da linha pode não ser o mesmo durante as duas
fases. O gráfico de reação que é mostrado ao usuário nem sempre é linear, mas pode aparecer
como linear por partes. Isto ocorre porque o gráfico é obtido a partir da união dos pontos de leitura
que podem não estar alinhados. Uma linha de regressão é calculada durante as fases de
incubação e de leitura. Isto proporciona ao usuário a informação a respeito da evolução correta da
reação. Durante o tempo de leitura, também se calcula o delta de absorbância (ΔA), o qual é
utilizado para calcular a concentração final do analito na amostra.
Por questões físicas de demora, pode ser que o equipamento não respeite os tempos e que os
testes sejam lidos em uma hora final diferente da hora estabelecida nos parâmetros. Neste caso, o
analisador realiza uma leitura mais, traça a linha de regressão entre os dois últimos pontos,
localiza-se a hora exata de leitura e deriva-se o valor de absorbância correto a partir desta.
A concentração é calculada multiplicando o delta de absorbância (durante o tempo de leitura) pelo
fator obtido da calibração:
Conc. na amostra = Fator x (A3 – A2) (A3 - A2) = ΔA
A1 A2 A3 A1 A2 A3
42
Cinética
Este tipo de reação é muito parecido à anterior, com a diferença de que a reação e o gráfico são
ambos derivados do cálculo duas linhas de regressão: um para a fase de incubação e outro para a
fase de leitura. Estas duas linhas às vezes são iguais se a reação é de boa qualidade. A linha de
regressão para a fase de leitura logo é graduada em minutos para calcular o delta de absorbância
(ΔA/min.). Este valor é multiplicado pelo fator para se obter a concentração do analito na amostra:
Conc. na amostra = Fator (A3 – A2) (A3 - A2) = ΔA/min.
A1 A2 A3 A1 A2 A3
A2
A1
R1+S R2
43
Branco da amostra (B)
Este tipo de reação é muito similar à anterior. A reação sempre ocorre em duas fases: Na primeira
fase (branco da amostra), o analisador lê a absorbância final (A1) da reação entre o primeiro
reagente e a amostra (R1+S), e na segunda fase lê a absorbância final da reação entre o segundo
reagente e a amostra (R2+S). As duas reações são diferentes e separadas, e a amostragem em
ambas as fases ocorre em duas cubetas de leituras diferentes. A absorbância final que é utilizada
para o cálculo é obtida a partir da diferença entre as duas fases:
Conc. na amostra = Fator x (A2 – A1)
A1
A2
R1+S R2+S
A1 A2 A3
Apenas leitura
Este método é utilizado para ler com Ponto Final unicamente a amostra, com branco de reagente.
Pode ser utilizado para ler uma solução já preparada (manualmente). O fator para o cálculo pode
ser derivado da calibração ou ter sido estabelecido pelo usuário:
Conc. na amostra = Fator x A final
44
Para todos os métodos, exceto Apenas Leitura, é possível trabalhar com um ou com dois
reagentes.
Estes reagentes podem estar prontos para serem utilizados ou concentrados (neste caso, o
analisador proporciona a diluição automática). Os reagentes podem estar localizados em
recipientes de diferentes volumes (50 ml, 80 ml, 20 ml e 10 ml) e no caso de reagente duplicado, os
recipientes de tamanhos diferentes se agrupam juntos (por exemplo: 80+10, 10+20, 50+50, 10+10,
etc.).
Os métodos "Ponto Final", "Tempo Fixo", "Cinética" e "IR" permitem, tanto com reagente
individual como duplo, o uso de uma função especial chamada Soro Starter. Normalmente, durante
a análise de testes, o mesmo braço segura os reagentes individuais e duplicados, além da amostra.
Ao utilizar a função Soro Starter, os reagentes são colocados na cubeta através do braço principal
e a amostra é colocada separadamente pelo braço secundário. Desta maneira, os reagentes
podem ser incubados na cubeta pelo tempo programado antes de se adicionar a amostra, a qual
inicia a reação.
SS = Starter da Amostra; Tr = Tempo de espera para R1 e R2; Ts = Tempo de incubação do soro; L = Leitura
Ponto final Branco do Reagente. Detecção de dados da reação final (ao finalizar o tempo de
incubação e leitura programada) e cálculo do valor de concentração.
Verificação de leitura do reagente. Detecção de dados durante o tempo de leitura
Tempo fixo
programado, determinação do delta de absorbância (ΔA) e cálculo do valor de
concentração.
45
programado, determinação do delta de absorbância por minuto (ΔA/min.),
processamento da regressão linear e cálculo do valor de concentração.
Velocidade inicial Verificação de leitura do reagente. Detecção de dados durante o tempo de leitura
programado, determinação do delta de absorbância por minuto (ΔA/min.),
processamento da regressão linear e cálculo do valor de concentração.
Branco da amostra Leitura de reagentes apenas para verificar (R1+R2); primeira fase (branco da
(A) amostra) com reagente 1 e amostra (detecção de dados no final do tempo de
incubação 1); segunda fase (análise), adiciona-se ao reagente 2 (detecção de
dados no final do tempo de incubação 2); determinação do delta de absorbância
(ΔA) entre a primeira e a segunda fase e cálculo do valor de concentração.
Branco de reagente (R1+R2); primeira fase (branco de amostra) com reagente 1 e
Branco de amostra
amostra (detecção de dados no final do tempo de incubação 1); segunda fase
(A-b)
(análise), adiciona-se o reagente 2 (detecção de dados no final do tempo de
incubação 2); determinação do delta de absorbância (ΔA) entre a primeira e a
segunda fase e cálculo do valor de concentração.
Branco da amostra Leitura do reagente apenas para verificar com R2 (reagente em funcionamento);
(B) primeira fase (branco da amostra) com reagente 1 e amostra (detecção de dados no
final do tempo de incubação 1); segunda fase (análise) com o reagente 2 e amostra
(detecção de dados no final do tempo de incubação 2); determinação do delta de
absorbância (ΔA) entre a primeira e a segunda fase, e cálculo do valor de
concentração.
Branco da amostra Branco do reagente com R2 (reagente em funcionamento); primeira fase (branco da
(B-b) amostra) com reagente 1 e amostra (detecção de dados no final do tempo de
incubação 1); segunda fase (análise) com o reagente 2 e amostra (detecção de
dados no final do tempo de incubação 2); determinação do delta de absorbância
(ΔA) entre a primeira e a segunda fase e cálculo do valor de concentração.
Apenas leitura * Branco do Reagente. Detecção de dados da reação final (ao finalizar o tempo de
(Ponto final) leitura programado) e cálculo do valor de concentração.
Ponto final Verificação de leitura de reagente. Detecção de dados durante o tempo de reação
2 pontos programado (primeiro dado no tempo de incubação e último dado no tempo de
leitura), determinação do delta de absorbância (ΔA) e cálculo do valor de
concentração.
Sem Branco do reagente (leitura apenas com referência de H2O). Detecção de
Ponto final
dados da reação final (ao finalizar o tempo de leitura programado) e cálculo do valor
Absoluto
de concentração. No entanto, o Branco é lido para verificar o reagente.
* Durante as análises "Apenas Leitura" (Ponto Final), o analisador utiliza o reagente apenas para
preparar o branco do reagente. Neste caso, os procedimentos de análise precisam dispensar pelo
menos 300 µl da solução final nos recipientes de amostra e colocá-los nas cubetas para a fase de
leitura. Apenas é permitido o uso do reagente único.
Para os métodos de "Ponto Final", "Cinética", "Tempo Fixo", "Velocidade Inicial" e "Ponto
Final 2 Pontos", é possível utilizar metodologias de reagente único e duplio. O método "Apenas
Leitura" utiliza somente o reagente único, e os métodos "Branco de Amostra" (A) e (B) exigem
exclusivamente metodologias de reagente duplo.
46
1.3. PROGRAMAÇÃO DE ANÁLISE
O analisador pode armazenar praticamente um número infinito de códigos de análise (com
parâmetros). Existem duas listas de códigos diferentes: uma lista "global" (Todos os
testes) onde se armazenam todos os códigos programados, e uma lista "bandeja de
reagentes em uso" (Bandeja Atual), onde se armazenam apenas os códigos das análises
que têm o seu reagente na bandeja. Os Pacientes, Padrões e Controles podem ser
programados e executados apenas para a lista em uso.
Figura 6 Figura 7
A página de programação de análise pode ser ativada a partir do menu principal
("Testes") ou a partir do ícone específico que dá acesso direto (vide Capítulo A, parágrafo
3., ícone nº 1 na Barra de Ícones de Função) (Figura 6).
Para estabelecer uma nova análise, primeiro é necessário criar o código (esta função está
habilitada apenas para "Todos os Testes") e logo determinar os parâmetros, padrões e
controles (estes também estão habilitados na "Bandeja Atual"). Para realizar qualquer
teste, é necessário mover o código de "Todos os Testes" para a "Bandeja Atual",
utilizando o comando "Modificar Bandeja Atual" (Barra de Ícones de Função, ícone nº 2).
Uma vez que a Bandeja Atual tenha sido criada, é possível determinar uma posição para
cada frasco do reagente.
47
1.3.2. Testes relacionados
Figura 8
Una vez criado o código para o teste relacionado (como mostrado na Figura 8), é possível
programar os parâmetros gerais e a função matemática relacionada. Na lista de análise,
clique sobre o código (é mostrado o símbolo de seleção) e logo selecione "Parâmetros".
Figura 9
Na janela de parâmetros (Figura 9) entre com a seguinte informação:
"Nome": Nome completo do teste
"1° Unidade": Unidade de medida. Clicando em "2° Unidade", é possível entrar com uma
segunda unidade, com seu fator de conversão (o analisador multiplicará a 1° unidade pelo
fator fornecido).
"Fator Adicional": O resultado da função matemática também será multiplicado por este
valor. Este é apenas um cálculo adicional que o analisador oferece.
"Faixa Normal": Insira o valor mínimo e o valor máximo da faixa normal para homem,
mulher e criança.
"Decimais": É possível escolher o número de decimais logo após a vírgula. Caso se deixe
a opção “automático”, o analisador seguirá o seguinte princípio (ponto flutuante):
Para valores como 0,XXX Três decimais
Para valores até 9,XX Dois decimais
Para valores até 99,X Um decimal
Para valores maiores que 100 Sem decimais
Para entrar na função matemática, selecione "Função".
48
Figura 10.a Figura 10.b
Mostra-se uma janela dividida em duas partes: uma para a calculadora e outra para a lista
de análise (bandeja atual), Figura 10.a. A função matemática pode ser composta por
valores e operações simples, ou pode fazer referência a resultados de amostras obtidos
pelo analisador (soro e urina) em outros testes (função completa). Para entrar com uma
função matemática simples, utilize a calculadora. Para entrar com uma função complexa,
selecione o código do teste a ser inserido na função. Aparecerá um pequeno campo onde
se pode selecionar entre os resultados de soro ou urina para este teste. Logo complete a
função com as operações necessárias. Para criar funções mais complexas (que incluam
mais de um resultado de teste)
Logo complete a função com as operações necessárias. Para criar funções mais
complexas (que envolvam mais de um resultado de teste), recomenda-se utilizar o
parêntese, tal como se utiliza nas funções matemáticas normais. Exemplo: para a
depuração de creatinina com urina/24hs = 900ml [(urina CRE x urina ml 24/h)/(soro CRE x
1440)], a fórmula seria: ([CRE&U] * 900) / ([CRE&S] * 1440).
O botão "Função do Teste" (Figura 10.b) é utilizado para verificar o resultado do teste
relacionado a partir do analisador, baseando-se nos valores dados para os testes
envolvidos na função. Esta opção serve para verificar o uso correto de valores e
parênteses na fórmula.
As outras opções (Figura 9) disponíveis são:
"Guardar": Salva e sai da janela.
"Imprimir": Imprime os parâmetros.
"Cancelar": Sai sem salvar.
Observação: Os testes relacionados podem ser inseridos na lista de análise disponível
para a bandeja atual, mesmo que não possuam uma posição de reagente determinada
(vide parágrafo 1.7. "Modificar a Bandeja Atual"). O resultado para um teste relacionado
pode ser obtido apenas se o próprio teste e todas as análises envolvidas na função
encontrem-se presentes na bandeja de reagentes atual.
49
Na primeira tela são mostrados os "Parâmetros Primários"; para visualizar as outras
telas, clique nas abas correspondentes.
"Parâmetros Primários"
Ponto Final
Cinética
Tempo Fixo
Velocidade Inicial (IR)
Branco de Amostra tipo (A)
Branco de Amostra tipo (B)
Somente leitura
Ponto Final 2 Pontos
Branco de Amostra (A-b)
Branco de Amostra (B-b)
Ponto Final com Starter
Ponto Final Absoluto
Figura 12
"Tipo de Processo": determina o tipo de calibração do teste: "linear", "com fator" ou
"com curva". As opções a seguir encontram-se disponíveis:
Figura 13
50
• "linear": Esta função é usada para reações lineares e exige a calibração analítica do
teste para processar o fator de cálculo.
• "com fator": Utilizada para reações lineares quando se conhece o fator de cálculo.
• "com curva": Testes não lineares, diferenciados por:
- Polinomial: Utilizado para testes não lineares. Aqui é gerada uma curva de
aproximação cúbica quase perfeita, a qual necessita de aproximações infinitas sobre
pontos muito distantes.
- Ajuste cúbico: É utilizado para reações não lineares. Cria-se uma interpolação cúbica
para resolver os problemas da curva polinomial em casos particulares; a aproximação
nos pontos é zero, e apresenta ponto de inflexão.
- Log-logit 4 e Log-logit 5: É uma aproximação logarítmica em quatro ou cinco pontos
que é utilizada para testes não lineares.
- Múlti Pontos: Função de interpolação linear para várias concentrações padrão (máx.
6). Extrapola matematicamente os dados que se encontram fora dos limites de
calibração.
- Quadrados mínimos: É utilizado em reações não lineares. Cria-se uma aproximação
de quadrados mínimos para resolver os problemas das curvas polinomiais e spline em
casos particulares; não apresenta ponto de inflexão.
- Reta de 2 pontos: Utilizada para reações lineares. Requer a calibração analítica do
teste. Processa a reta que passa para duas concentrações diferentes. Representa o
FATOR (PENDENTE) e a INTERCEPÇÃO (MUDANÇA).
"Filtro": O operador pode selecionar o valor do filtro desejado para o "1° Filtro" e para o
"2° Filtro" (filtro de referência) a partir dos comprimentos de onda disponíveis: 340, 380,
405, 436, 480, 510, 546, 578, 630, 700 nm (Figuras 14 e 15).
Para os testes bicromáticos, clique no "1° Filtro" e selecione o valor do filtro desejado a
partir do menu destacável, e logo vá para o “2° Filtro” e selecione o valor de filtro desejado
do menu destacável (o campo da 1° posição encontra-se vazio).
Para os testes monocromáticos, selecione o valor do filtro desejado no menu destacável do
"1° Filtro". Pelo fato do 2° filtro não ser utilizado para este teste, selecione (<NÃO>) na
primeira posição do menu destacável do "2° Filtro". Neste caso, o analisador utiliza um
"Filtro de referência" apenas para estabilizar as leituras.
Figura 14 Figura 15
"Direção da reação": Selecione o tipo de variação de absorbância a ser verificado durante
a reação. Encontram-se disponíveis as seguintes opções:
(h) "Crescente"
(h) "Decrescente"
(h) "Nenhuma"
51
Caso se selecione "Nenhuma", elimina-se a possibilidade de controlar a direção da
reação, e, além disso, não se realiza nenhum controle sobre os flags de Limite de
ABS e reagentes fora de faixa. Esta função é útil quando novos métodos são
testados.
Selecione a opção correta de modo que os parâmetros descritos a seguir, "ABS Final",
"ABS Inicial" e "Limite do Reagente", tenham a referência necessária em relação ao
progresso da reação.
"Reagentes": Clique neste botão para selecionar os parâmetros dos reagentes (Figura
16).
O usuário pode entrar a seguinte informação:
• "Número de reagentes": Entre com o número de reagentes solicitados pela metodologia,
como máximo 2.
• Utilize as flechas para cima/para baixo "v" ou posicione o cursor diretamente no quadro e
entre com o valor. Entre com o volume de cada reagente, selecionando a aba correspondente
(Reagente #1 e Reagente # 2, vide Figura 16), de acordo com o número de reagentes
programados.
Figura 16
• "Volume µl": Entre com os volumes de reação para cada reagente, expresso em µl
selecionando a aba correspondente (Reagente #1 e Reagente # 2, vide Figura 16). Sempre
considere que o volume mínimo para a solução final (reagente + amostra) é de 280 µl,
enquanto que o volume máximo permitido é de 700 µl.
• "Concentrado": Este campo é destinado para reagentes concentrados. Caso se utilize
reagentes prontos para uso, esta opção deverá ser desativada. Caso se ative o programa para
volume “Concentrado”, entre no quadro de texto “Volume µl" o volume de reagente concentrado
que será utilizado pelo analisador no descarte, e selecione o tipo de diluente que deverá ser
utilizado: água bidestilada (Diluição com água) ou diluente específico (“Diluição com solução”).
Entre no campo correspondente "µl Diluente" o volume de diluente que deve ser adicionado ao
reagente concentrado. Por exemplo: Para uma proporção de diluição de 1:3, entre 100µl para o
reagente concentrado e 200µl para o diluente. O diluente específico é considerado pelo analisador
como mais um reagente, e, portanto ocupa uma posição própria na bandeja de reagentes. Se o
diluente for água destilada, o analisador a obtém a partir do reservatório principal. "Amostra":
Clicando neste botão abre-se uma janela para programar os parâmetros de pipetagem
para “Soro” e “Urina” (Figuras 17 e 18). A tela de “Soro” aparece primeiramente. Para
movimentar-se entre as telas de “Soro” e “Urina”, clique na aba correspondente. O
usuário poderá entrar com a informação a seguir:
52
Figura 17
Figura 18
53
Figura 19
• "Starter da Amostra": Este parâmetro, caso esteja ativado, permite dispensar separadamente
a amostra e o reagente. Este parâmetro pode ser apenas utilizado para aplicações de reagente
duplicado. Vide também o parágrafo 1.2.5. DESCRIÇÃO DE MÉTODOS e a observação no
final deste parágrafo.
• "Tempo de Atraso": Parâmetro expresso em segundos, o qual precede o tempo de incubação
e que representa um espaço de tempo disponível para que a solução na cubeta alcance a
estabilidade. Durante o tempo de espera, não se realiza nenhuma leitura (diferente do tempo de
incubação); é útil para testes com tempo de incubação "0".
• "Tempo de incubação": Este parâmetro é expresso em segundos e representa o tempo de
incubação para a análise (reagente e amostras descartadas nas cubetas) assim como é
solicitado pela metodologia. Os valores possíveis vão desde 0 a 999 segundos. Para os
métodos de duplo reagente, é possível entrar com tempos de incubação diferentes para o
primeiro e segundo reagente, originando dinâmicas diferentes de dispensação. Durante o
tempo de incubação, o analisador realiza uma leitura para detectar previamente as reações que
se encontram fora da faixa de linearidade (vide mais adiante "Verificar Parâmetros").
• "Tempo de leitura": O usuário deve entrar com o tempo de leitura (que vem após o tempo de
incubação) em segundos, considerando que o analisador realiza uma leitura a cada 10
segundos. Os valores possíveis vão desde 0 a 990 segundos.
Observações referentes ao Starter da amostra
Quando o Starter da amostra não está ativado, o analisador dispensa os reagentes e a amostra
com dinâmicas diferentes, de acordo com o programado.
Reagentes únicos: Pipeta o reagente e o soro e descarta ambos na cubeta.
Reagente duplo: Coleta o primeiro reagente e o soro e descarta ambos na cubeta; na sequência,
pipeta o segundo reagente e o dispensa na mesma cubeta. Se o tempo de incubação do primeiro
reagente é zero, coleta tanto os reagentes e o soro e os dispensa juntos na cubeta.
Em compensação, o método com Starter da amostra permite pipetar os dois reagentes (mesmo
com tempos diferentes) e dispensar o soro na cubeta por último.
54
1.3.4. Verificar Parâmetros
Figura 20 Figura 21
Selecione a tabela "Verificar Parâmetros" (Figuras 20 e 21). Para estabelecer um
parâmetro determinado, mova o cursor sobre o quadro de texto correspondente e clique
para confirmar.
O usuário poderá entrar com as informações a seguir:
• "Limite do Reagente (mABS)": Este parâmetro indica o valor limite de absorbância (ABS)
aceitável para o reagente (máximo para reações crescentes, mínimo para reações
decrescentes) e é expresso em mABS. Se a absorbância do reagente está fora deste limite, o
analisador marca o resultado com o “flag” "O" (Reagente fora do limite). Este parâmetro
permite monitorar a qualidade dos reagentes, assim como também permite controlar qualquer
variação que seja proveniente de técnicas específicas. O parâmetro é idêntico para soro e
urina.
Observação:
Este controle possui a prioridade mais elevada entre todos os “flags”, e inibe as funções
de repetição automática.
• "Aceitação da Curva (%)": CC = Coeficiente de Correlação. Este somente se aplica aos testes
do tipo cinéticos (Tempo Fixo, Cinética e Velocidade Inicial). Os valores programáveis vão
desde 0% até 100%. Este parâmetro é idêntico para soro e urina, e indica o limite de aceitação
para qualquer instabilidade de dados que seja detectado durante o tempo de leitura
programado. Se este valor é ultrapassado, o resultado final será marcado com um “flag” "±"
(Amostra Instável – %CC maior que o valor determinado).
• "Limite do Teste (Conc.)": Este parâmetro é utilizado com todas as metodologias e permite
verificar a concentração final das análises. Representa um valor limite mais além do qual o
analisador detecta uma condição de fora de linearidade (hiperatividade). Com a opção "Re-run
hiperativo", ativada (vide parágrafo 1.3.6. "Re-runs automáticos"), o analisador executa
automaticamente uma repetição sobre o teste através da diluição da amostra tal como foi
programado nos parâmetros de soro, com o objetivo de levar a reação para a faixa de
linearidade. O resultado final se multiplica automaticamente pelo fator de diluição e é marcado
com o “flag” "I" (= Amostra Hiperativa – fora do limite de Teste).
• "ABS Inicial (mABS)": Este parâmetro é utilizado com os métodos "Cinética", "Tempo Fixo"
e "Velocidade Inicial". É expresso em mABS e determina o limite para a absorbância total
(reagente + soro) que se espera para este teste. A primeira leitura da fase de incubação se
compara com este valor. Se o valor lido é maior que o parâmetro, o analisador o considerará
como uma possível interferência do soro na reação (por exemplo: soro lipêmico), e marca o
resultado final com o “flag” "~" (= Interferência de Soro).
• "ABS Final (mABS)": Este parâmetro é utilizado apenas com os métodos "Cinética",
"Tempo Fixo" e "Velocidade Inicial". É a última leitura da reação expressada em mABS;
indica o limite (limite superior para análises crescentes, limite inferior para análises
decrescentes) mais além do qual o analisador detecta um teste fora da linearidade
55
(hiperatividade). Com a opção "Repetição hiperativa", ativada (vide parágrafo 1.3.6. "Re-runs
automáticos"), o analisador executa automaticamente uma repetição sobre o teste através da
diluição da amostra (vide Capítulo E, parágrafo 1.4. "Amostras") com o objetivo de levar a
reação até a faixa de linearidade. O resultado final é multiplicado automaticamente pelo fator de
diluição e é marcado com o “flag” "A" (= Amostra Hiperativa – fora do limite de ABS final).
• "Delta Máx. de ABS (mABS)": Este parâmetro é expresso em mABS e é utilizado em todos os
métodos exceto "Apenas Leitura". Representa o delta (Δ) máximo para a reação detectado
durante a fase de incubação. O teste é considera fora da linearidade quando este valor é
ultrapassado. O analisador verifica o processo de reação durante a fase de incubação para
todos os métodos: A reação é prolongada por um período de aproximadamente 60 segundos
para os métodos "Cinética", "Tempo Fixo" e "Velocidade Inicial"; para os métodos de
"Ponto Final" (Ponto Final, Ponto Final 2 Pontos, Ponto Final com Starter, Ponto Final
Absoluto, Blanco de Amostra A e B, Branco de Amostra A-b e Blanco de Amostra B-b), a
reação é prolongada por um período equivalente a ¼ do tempo de incubação, mas nunca por
menos de 20 segundos. O Delta Máx. de ABS determinado é comparado com aquele calculado
ao finalizar os 60 segundos ou ¼ do tempo de incubação, baseando-se neste tipo de teste.
Com a opção "Repetição hiperativa", ativada (vide parágrafo 1.3.6. "Repetições
automáticas"), o analisador executa automaticamente uma repetição sobre o teste através da
pré-diluição da amostra (vide "Amostras") com o objetivo de que a reação volte para a faixa de
linearidade. O resultado final é multiplicado automaticamente pelo fator de diluição e é marcado
com o “flag” "d" (= Amostra Hiperativa – fora do Delta Máx. de ABS).
• "Verificar Prozona" (mABS): Este parâmetro verifica a tendência de variação de ABS durante
todo o tempo de processamento do teste. No caso de uma inversão, é provável que esta ocorra
em uma situação de Prozona. O resultado final é marcado com o “flag” "C". Este parâmetro é
utilizado com todos os métodos, exceto "Apenas Leitura" e indica a inversão máxima
permitida na reação (expressa em mABS). Caso se ative o “flag” de prozona em uma amostra,
esta amostra é repetida como se fosse uma amostra hiperativa, sempre e quando a repetição
de hiperativas esteja habilitada. Além disso, no caso de um “flag” de inversão de curva, o
analisador também testa o prozona.
• Repetir Soro e Repetir Urina: Estes comandos são utilizados para habilitar as repetições
automáticas; para mais informação, vide parágrafo 1.3.6 deste capítulo.
• Observação: Os parâmetros "Limite do teste", "ABS Inicial", "ABS Final", "Delta Máx. de
ABS" e "Verificar Prozona" são diferentes para soro e urina (vide as Figuras 19 e 20).
Figura 22
56
Logo após selecionar "Parâmetros Secundários" (Figura 22), clique dentro do quadro de
texto do parâmetro desejado e confirme para iniciar a programação.
O usuário pode entrar com as seguintes informações:
• 1° Unidade: Entre com a unidade de medida neste campo. Clique na 2° Unidade para ativar a
segunda unidade de medida. Instantaneamente aparecerá um novo quadro de texto onde o
operador poderá entrar a segunda unidade de medida e o fator de conversão entre ambas as
unidades. No caso de haver duas unidades de medida, o valor do teste é expresso em dois
resultados. Nas calibrações analíticas, utiliza-se a primeira unidade de medida.
• 1° Unidade (Urina): Ao selecionar Urina, é possível entrar com uma unidade de medida
específica e logo em seguida com o fator de conversão entre a unidade de medida expressa em
soro e aquela expressa em urina.
Observação: Sempre se lembre que as calibrações são realizadas com os parâmetros
determinados no soro; leve isto em conta na hora de realizar uma análise de urina.
O campo Fator é apenas para urina e representa um fator de multiplicação. Neste campo deve-
se colocar toda a informação que permita ao analisador converter as unidades de medida de
soro naquelas para urina, converter as unidades de medida de diurese e possivelmente
compensar o volume diferente de urina em comparação ao de soro (vide a nota ao final do
parágrafo).
• Branco Dinâmico: Se este parâmetro se encontra ativo, o analisador quantifica e memoriza a
derivação fotométrica do branco do reagente processando apenas o reagente como amostra.
Após a determinação do Delta de ABS do reagente, este valor é subtraído do valor de ABS da
amostra. O valor do Delta de ABS do reagente é mostrado na página "STANDARS” adjacente
ao valor absoluto do reagente. O branco dinâmico encontra-se disponível apenas para testes
de Tempo Fixo, Cinética e Branco da Amostra A.
• Número de lavagens da agulha: Com este comando o usuário pode estabelecer o número de
lavagens que serão realizadas logo após o descarte do reagente utilizado no teste.
Normalmente, uma lavagem é suficiente; contudo, em caso de testes altamente contaminantes,
são necessários mais lavagens. Para estabelecer o número de lavagens (máximo 9), de acordo
com o poder contaminante do produto utilizado, pressione as teclas para cima/para baixo "v"
ou mova o cursor do mouse dentro do quadro específico, e entre diretamente o valor.
• Número de lavagens das cubetas: Com este comando, o usuário pode estabelecer o número
de lavagens para a cubeta utilizada na análise atual, antes de colocá-la à disposição para
outros testes. Na prática, o analisador verifica e seleciona entre todas as cubetas que tenham
finalizado as análises, aquela que requer o menor número de lavagens. Normalmente, uma
lavagem é suficiente; entretanto, no caso de testes altamente agressivos, são necessários mais
lavagens. Para estabelecer o número de lavagens (máximo 9) de acordo ao poder
contaminante do produto utilizado, pressione "v" ou mova o cursor do mouse dentro do quadro
dedicado e entre diretamente o valor.
Lavagem especial: Permite ao usuário entrar com duas lavagens adicionais na dinâmica de
descarte. Estas lavagens adicionais podem ser bastante úteis quando existe contaminação entre os
reagentes. As duas soluções utilizadas são: uma básica que deve estar localizada na posição 40
da bandeja de reagentes, e um ácido que deve estar localizado na posição 39. A lavagem adicional
pode ser realizada apenas para a agulha de coleta de amostras (marque Apenas Agulha) ou pode
ser realizada para a agulha e para a cubeta. Em ambos os casos, é possível selecionar que a
lavagem adicional seja feita com uma (marque Apenas uma lavagem) ou duas soluções: uma
ácida e uma básica. A lavagem da agulha e da cubeta é realizada antes do descarte do teste. A
lavagem normal com água da cubeta se realiza de todas as formas, e na sequência se lava com
a(s) solução(ções) adicional(ais) e se enxágua novamente com água. No caso de reagentes
duplos, a primeira lavagem da agulha é realiza simultaneamente com a lavagem da cubeta.
Se não houver nenhuma solução adicional no recipiente do reagente, o teste é marcado com o
“flag” "W" e a prova para esta análise individual é cancelada.
57
• Tempos de "Branco do Reagente": Este parâmetro é utilizado para a determinação
automática do valor de ABS para o reagente. Selecione entre as opções disponíveis na lista de
tempos de "Branco do Reagente" (vide Figura 22) uma das seguintes:
(•) "A cada análise": A determinação de absorbância para o reagente é realizada a cada início de
trabalho.
(•) "A cada dia": A determinação de absorbância para o reagente é realizada uma vez a cada dia de
trabalho (quando se inicia a primeira lista de trabalho do dia).
(•) "A cada…": A determinação de absorbância para o reagente é realizada de acordo com os
intervalos de tempo que são programados nos quadros "Hora" e "Minutos". Por exemplo, caso se
estabeleça "02" na hora e "00" em minutos, a determinação é realizada a cada duas horas. Para
estabelecer o valor, pressione "v" ou posicione o cursor do mouse dentro do quadro de texto
específico, e entre diretamente o valor.
• Decimais: Se este parâmetro é utilizado no modo "Personalizado", então deve se selecionar
a quantidade de decimais que serão utilizados para a representação numérica dos resultados.
Alternativamente, se não se programa a quantidade de decimais ("Automático"), então o
analisador estabelece automaticamente a quantidade de decimais, de acordo com o algoritmo
do "ponto flutuante".
• Fator instrumental: Esta função introduz uma correção constante nos dados finais dos testes
executados. Pode ser utilizada para se realizar ajustes aos dados de testes obtidos a partir de
métodos analíticos ou diferentes tipos de equipamentos. Cálculo: Resultado final = valor x fator
do equipamento.
• Shift: Esta função introduz uma correção quantitativa constante nos dados finais do teste. Pode
ser utilizada para realizar ajustes nos dados de testes obtidos a partir de métodos analíticos ou
diferentes tipos de instrumentos. Cálculo: Resultado final = valor + shift.
ATENÇÃO: Se o cálculo do resultado (com Fator instrumental e Shift) fornece um número menor
que zero, mostra-se <NC> (não calculável) no lugar do resultado e o “flag” associado é “M”: Erro
nos parâmetros (fator instrumental e shift). Caso os parâmetros: Fator instrumental e Shift sejam
corrigidos e o cálculo é realizado novamente (com a função de Correção, Capítulo G, parágrafo
1.1.), é possível converter o resultado <NC> para um número válido.
58
* O fator ficará em torno de 0,1 já que a relação exata é determinada através da relação de fatores
volumétricos; entretanto, a relação vol. S / vol. O pode ser utilizada como um bom guia.
59
CONSIDERAÇÕES GERAIS EM RELAÇÃO AO LIMITE DO TESTE, LIMITE DE
REAÇÃO E DELTA MÁX. DE ABS
Estes três parâmetros são utilizados para monitorar uma provável situação hiperativa em
uma amostra, seja de soro ou de urina. Com a opção de repetição automática de
amostras hiperativas ativada, o analisador produz dois resultados: O primeiro valor indica
o parâmetro específico que foi ultrapassado (por exemplo: se o limite da reação foi
ultrapassado, é mostrado o “flag” "A"), enquanto que o segundo indica o que foi detectado
logo após a repetição. Caso a repetição automática da amostra não seja suficiente para
realizar a reação dentro dos limites programados, o usuário pode inserir uma amostra
pré-diluída manualmente. Por isto adicionou-se um campo chamado "Fator de Diluição
Externo" na página de entrada do paciente. Durante a fase de entrada ou repetição de
uma amostra, é possível estabelecer um parâmetro de pré-diluição que será utilizado pelo
analisador ao calcular o resultado final. Para as amostras diluídas manualmente, caso o
resultado é hiperativo, este é marcado com o “flag” correspondente, mas o teste não é
repetido automaticamente.
Observações:
Informativos sobre o primeiro e o segundo resultado quando se repetem os testes
patológicos e hiperativos: No caso de repetições automáticas de testes hiperativos e
patológicos, o analisador mostra e imprime em tempo real um informativo resumido. O
informativo mostra os resultados obtidos a partir da primeira e da segunda determinação e
os chama de primeiro e segundo resultado. Entretanto, deve-se levar em conta que
somente o segundo resultado, aquele obtido após a repetição, é salvo no arquivo de
pacientes. Se a impressão é estabelecida em tempo real no formato de "laudo" (vide a
Configuração, Capítulo H, parágrafo 2), o resultado impresso será apenas o segundo,
assim como na impressão do arquivo de pacientes.
1.4. CONTROLES
Nas páginas "Todos os testes" e "Prato Atual", selecione o código do teste desejado,
em seguida posicione o cursor do mouse sobre o comando "Controles" e clique para
confirmar. Os parâmetros para o teste desejado encontram-se na página que é mostrada.
Os controles são divididos em "Conhecido" e "Desconhecido", e três níveis podem ser
programados para cada um:
"Conhecido": Nível 1, 2, 3
"Desconhecido": Nível 1, 2, 3
Figura 23 Figura 24
60
As primeiras telas mostradas são as de "Nível 1" para controles "Conhecidos" e
"Desconhecidos". Para selecionar, posicione-se sobre a aba correspondente e clique
para confirmar (Figura 23).
• "Conhecido": Para programar, mova o cursor sobre os quadros correspondentes e
confirme. Entre com um "Nome, lote ou número", o valor teórico e os limites mínimos
e máximos. Entre na "Posição de Amostra", a qual já se encontra estabelecida para
os controles na seção "Configurar Analisador" que está incluso no anel interior da
bandeja de amostras.
• "Desconhecido”: Entre com um "Nome, lote ou número" e "Posição de Amostra".
As posições reservadas são aquelas já estabelecidas em "Configurar Analisador", as
quais são divididas com as conhecidas.
• "Repetição temporizada": Com este programa é possível programar a execução de
controles automáticos para uma determinada análise. Para cada controle é possível
colocar a hora para a execução automática. Posicione-se sobre o campo "Repetição
temporizada" e marque o quadro.
É possível colocar intervalos de dias e horas para a execução de controles automáticos
(Figura 24):
- "Cada" (intervalo diário): Selecione a função e estabeleça o intervalo diário, logo
adicione a hora para a realização do teste (por exemplo: 1 08,30 significa todos os
dias às 08:30 ou cada vez que o aparelho seja ligado).
- "A cada" (intervalo por hora): Selecione a função e estabeleça o intervalo de hora
desejado (hora e minutos).
Cada dia ou ao expirar o tempo estabelecido, o analisador avisa automaticamente o
usuário que existem controles para serem executados. Se os reagentes e controles
estão presentes, o usuário pode confirmar diretamente a execução dos testes.
• "Ver posições usadas": Este comando mostra a disposição dos testes.
1.5. CALIBRAÇÕES
Programação
As calibrações analíticas que podem ser executadas com o analisador são divididas da
seguinte forma:
Linear e Não Linear
A seleção é realizada durante a programação dos parâmetros analíticos dos testes (vide
parágrafo 1.3.3. "Parâmetros Analíticos Primários") e pode ser executada sob ordem do
usuário ou automaticamente.
Nas páginas "Todos os testes" e "Prato Atual", selecione o código do teste desejado;
posicione prontamente o cursor do mouse sobre o comando "Standars" e clique para
confirmar. Os parâmetros de calibração, execução e verificação do teste pré-selecionado
são mostrados na página que aparece.
Sempre leve em conta que os parâmetros de soro são utilizados para as calibrações além
da amostra que será utilizada.
61
absorbância (ABS), determinados pelo analisador, em valores finais de concentração.
Aparecerá um quadro onde é possível registrar um valor de fator conhecido, declarado no
método, enquanto se representa ao mesmo tempo o valor de ABS do reagente detectado
pelo analisador.
Limite de Intervalo – Mínimo e Máximo: para verificar a validade da calibração, entre com o
limite mínimo e máximo, dentro dos qual o fator deve estar localizado. No caso de um valor fora
do limite, um alerta é ativado e o fator previamente memorizado permanece sem modificação.
Se os valores de concentração e absorbância conhecidos estiverem disponíveis, é possível
processar matematicamente o fator utilizando a tecla de função Cálculo.
Figura 25
OBSERVAÇÃO:
Os calibradores ou padrões utilizados devem estar localizados nas posições marcadas na
bandeja de amostras (leve em conta que a numeração é programada no menu Configurar
Analisador, parágrafo 2, Capítulo H). Nas análises lineares, é possível utilizar até 4
concentrações padrão ou executar até uma quantidade máxima de 4 repetições no mesmo
ponto. É possível programar as mesmas posições para várias análises caso se utilize um multi-
calibrador.
62
fator para cada descarte e atualiza o fator de cálculo utilizando a média dos fatores obtidos para
as cópias.
Figura 26
Var. Máx. (%) (máxima porcentagem de variação): parâmetro de verificação de calibração.
Representa a diferença aceitável (em porcentagem) entre os fatores calculados se forem
utilizados vários padrões ou se são realizadas cópias em um mesmo ponto. No caso de uma
variação que ultrapasse o limite programado, um alerta é ativado e o fator previamente
memorizado permanece sem modificação.
ABS Reagente: Cada vez que um branco de reagente é executado para a análise, o valor
medido é atualizado nesta janela. Se o Branco Dinâmico encontra-se ativado (subtração da
variação fotométrica do reagente, vide parágrafo 1.3.3. Parâmetros Analíticos Primários e
parágrafos seguintes), é mostrado o valor de ABS do reagente medido, mais a variação
determinada durante a leitura do branco.
% desde a última calibração: parâmetro que verifica a porcentagem entre a calibração
executada e a calibração anterior. Compara o fator determinado com aquele que está na
memória. No caso de una variação que ultrapasse o limite programado, um alerta é ativado e o
fator previamente memorizado permanece sem mudança.
Ver posições utilizadas: Abre um quadro que representa a posição dos testes em relação à
bandeja de amostras.
63
Ativar Ajuste Automático: Este parâmetro ativa ou desativa a modificação automática dos
resultados dos testes no caso de que se realize outra calibração quando os pacientes são
analisados. O usuário deve ter acesso a este nível (com senha) para modificar este parâmetro.
Última Calibração: Quadro de visualização da data e hora da última calibração do teste (com
resultado positivo). Clicando duas vezes no quadro, é possível visualizar os dados da calibração
positiva anterior; este pode ser recarregado através do comando Reiniciar, caso assim se
queira.
Repetição Temporizada: Parâmetro que é utilizado para programar a execução da calibração
automática. Uma vez que tenha passado o tempo de calibração programada, o analisador envia
uma mensagem de alerta, e se os reagentes e padrões estão presentes, é possível executar a
calibração diretamente. Coloque o tempo de calibração mediante a ativação do quadro de
seleção, e programe o intervalo em dias e horas:
Cada: Selecione a função para a programação do intervalo por dia, em seguida indique a hora
para a execução do teste (por exemplo: 1 08,30 significa todos os dias às 8:30 ou cada vez
que o analisador é ligado).
A cada: Selecione a função e programe o intervalo de tempo desejado em horas e minutos.
Imprimir: Comando para imprimir os parâmetros programados.
Guardar: Comando para salvar na memória e sair.
Cancelar: Programa para sair sem salvar as modificações.
64
Figura 27
Para todos os testes com curva de calibração, o analisador adverte ao usuário se as amostras
(pacientes) possuem resultados acima ou abaixo da curva de calibração com um “flag” (abaixo da
curva "<" e acima da curva “>”) junto com o resultado. É possível selecionar a repetição
automática para amostras que se encontram fora da curva em relação aos parâmetros de controle
(vide parágrafo 1.3.6. Repetições automáticas). Quando a absorbância do ponto menos
concentrado da curva de calibração (ou ponto com 0,0 de concentração) é negativa, esta é levada
automaticamente para zero, para prevenir resultados incorretos, por exemplo: concentrações com
sinal negativo.
Os campos: Reagente ABS, % desde a última calibração, Ver posições utilizadas, Ativar
ajuste automático, Última calibração, Repetição temporizada, Imprimir, Guardar e Cancelar
possuem a mesma programação e funções que aquelas descritas para as calibrações lineares.
65
Utilize Pré-diluição do Soro: caso seja estabelecida uma proporção de pré-diluição nos
parâmetros primários de amostras (parágrafo 1.3.3.), é possível realizar a pré-diluição dos padrões
com a mesma proporção que para a amostra.
Figura 28 Figura 29
Criando um perfil: Clique sobre o botão "Novo": Aparece o quadro de texto de "Nome"
do perfil. Coloque o nome do perfil e clique em "Análises": abre-se uma janela onde é
possível selecionar as análises para o perfil. Clique em "Guardar" para salvar as análises
selecionadas (Figura 29). É possível adicionar um código numérico no campo "Código
para Código de Barras". O analisador o reconhecerá ao ler o código de barras nas
etiquetas de Pacientes. Este código é utilizado para uma incorporação completamente
computadorizada das análises determinadas para o paciente.
Para atualizar um perfil existente, selecione-o na lista e clique em "Modificar"; em
seguida, proceda como está descrito previamente. Para apagar um perfil existente,
selecione-o e pressione "Apagar"; é necessário confirmar antes da eliminação.
66
1.7. CRIANDO A BANDEJA DE ANÁLISE ATUAL
Figura 30
A função "Modificar prato atual" cria a lista de reagentes que estão na bandeja. Pode-se
ter um aceso a partir do menu "Testes" ou a partir do ícone específico que permite o
aceso direto.
Na janela (Figura 30), é mostrada a lista de "Todos os Testes" ("Disponível") e junto a ela
estão listados os testes para a bandeja atual ("No Prato").
Para criar a lista da bandeja de reagentes, selecione um ou mais (CTRL+mouse para
seleções múltiplas) testes da janela à esquerda e transfira-os com os comandos "¾"
(mover itens selecionados para o prato atual) ou "¾¾" (mover tudo para o prato atual).
Para eliminar, selecione e transfira os códigos com os comandos "½" (remover itens
selecionados do prato atual) ou "½½" (remover todos do prato atual). Uma vez que os
testes tenham sido transferidos, o analisador determina automaticamente as posições e o
tipo de recipientes, mas o usuário pode modificar ambos, de acordo com suas
necessidades.
Para modificar, selecione o teste desejado na lista "no prato" e posicione o cursor no
quadro de texto "Posição #". Entre diretamente o número ou utilize as teclas para
cima/para baixo "v" para selecionar. O tamanho do recipiente pode ser selecionado
marcando "Grande" ou "Pequeno". Também há um campo para a seleção do volume dos
recipientes disponíveis.
No caso de "Reagentes duplos", ou reagentes "Concentrados", os quais devem ser
diluídos com solução, as posições e o tipo de recipiente são mostrados para cada produto.
É possível utilizar a mesma posição de reagente para várias análises.
A criação da lista de reagentes atual é automática quando está ativada a opção de Código
de barras (vide Capítulo I).
Os Testes Relacionados podem ser colocados na bandeja de análise. São colocados no
final da lista gerada e não se determina nenhuma posição física para eles.
"Guardar": Salva os dados na memória e sai.
“Sair”: Para sair do programa sem salvar.
"Imprimir": Para imprimir os dados da bandeja atual.
67
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
69
1. RENDIMENTO E LIMITES
RENDIMENTO
Modo Operacional “Acesso aleatório”
Métodos Testes para Química Clínica e Imunoquímica
Módulo ISE Na, K, Cl, CO2
Modo de Teste Rotina, Batch, Emergências (STAT), Perfis
Testes on line 80 reagentes refrigerados + Testes relacionados
Testes na memória 500 reagentes individuais ou duplos + Testes Relacionados ilimitados
Repetições (Re-run) de Teste Automática ou solicitada
Calibrações e Controles Automático ou solicitada
Perfis Automáticos Execução automática de perfis relacionados ou solicitados
Medição Leitura direta de 34 cubetas (feitas de cristal ótico especial)
Capacidade Bandeja de Amostras 52 posições para Amostras e STAT, 26 para Padrões e
Controles
Scanner do Código de Barras 2 scanners separados para identificação positiva de amostras e
reagentes
TEMPO REQUERIDO PARA ALCANÇAR O ESTADO REGULAR
Condições do Ambiente (Analisador): 21°C TA, 33% HA
Tempo requerido pelo analisador para alcançar o estado regular: 20 minutos
Condições do Ambiente (Câmera de refrigeração): 21°C TA, 33% HA
Tempo requerido pelos recipientes refrigerados para alcançar completamente o estado regular:
2 horas aproximadamente
QUÍMICA CLÍNICA
Ciclo de coleta de amostras: 12 segundos aproximadamente
Rendimento Analítico: Até 330 testes/hora (reagente individual)
PROCEDIMENTO ISE
Rendimento Analítico: Até 204 testes/hora (K+, Na+, Cl- e CO2)
70
FOTÔMETRO
Sistema Ótico Fotometria no Estado Sólido, (patenteada pela Biotecnica Instruments
S.p.A.)
Detectores 10 fotodiodos de silicone para UV/Visível + 1 canal de referência
PRECISÃO E EXATIDÃO
Resposta espectral: 340, 380, 405, 436, 480, 510, 546, 578, 630, 700 nm
Largura da banda: ± 5 nm máx.
Precisão Fotométrica: ± 1% de 0 a 2.000 O.D., ± 2.5% a 2-3 O.D.
Sensibilidade Fotométrica: ± 0.001 ABS
Derivação: ± 0.005 ABS/h (estado regular)
Fase de luz: 7 mm
Fonte de luz (Fotômetro): Lâmpada Halogênica dicróica Refletora, 12 VDC, 35 Watts
Vida útil: 2000 horas aproximadamente
OBSERVAÇÃO: A lâmpada pode ser utilizada com um resultado ótimo ao redor de 1.500
horas. O uso a longo prazo resultará na deterioração gradual da emissão de UV.
VOLUMES
SOLUÇÕES
Química Clínica
Volume de reação: 280 µl mín. a 700 µl máx. (reagente duplo)
Volume de amostra: 1 a 100 µl
Sistema ISE
Solução Buffer (tampão) Concentrada: 45 µl + 350 µl (H2O)
Solução de Referência Concentrada: 45 µl + 350 µl (H2O)
Volume de amostra: 30 µl
Buffer (tampão) Concentrado 10 ml: 200 testes
Solução de Referência Concentrada 10 ml: 200 testes
VOLUMES RESIDUAIS PARA RECIPIENTES DE REAGENTES
NOVA SÉRIE
RECIPIENTES 80 ml: Aproximadamente 2 ml
RECIPIENTES 50 ml: Aproximadamente 1,5 ml
RECIPIENTES 20 ml: Aproximadamente 0,6 ml
RECIPIENTES 10 ml: Aproximadamente 0,6 ml
71
MÓDULO ISE
Número de Eletrodos: 4 mais Eletrodo de Referência
Analitos: K+, Na+, Cl- e CO2
Rendimento Analítico: Até 204 testes/hora (K+, Na+, Cl- e CO2)
Reagentes: Solução Buffer e de Referência (concentrada)
Tipo de amostra: Soro, urina (completa)
Volume de amostra: 30 µl
Diluição dos reagentes concentrados: 1/9 com H2O (automaticamente)
Diluição de Soro/ Buffer: 1/14 (automaticamente)
Precisão nos testes de Soro: ± 1% para K+ e Na+, ± 2% para Cl-, ± 3% para CO2
Precisão nos testes de Urina: ± 2% para K+, Na+ e Cl-
Linearidade para testes de Soro: Na=50-200mEq/L K=1-20mEq/L
Cl =50-400mEq/L CO2=10-45mEq/L
Linearidade para testes de Urina: Na=20-400mEq/L K =2-200mEq/L
Cl =40-400mEq/L
Precisão para testes de Soro:
Intra-ensaio – Soro (20 amostras): Na+ e K+ C. V. < 1%
Cl- C. V. < 2%
CO2 C. V. < 5%
Inter-ensaio – Soro (20 amostras): Na+ e K+ C. V. < 2%
Cl- C. V. < 2,5%
CO2 C. V. < 5%
Precisão para testes de Urina:
Intra-ensaio – Urina (20 amostras): Na+, K+ e Cl- C. V. < 2%
Inter-ensaio – Urina (20 amostras): Na+, K+ e Cl- C. V. < 2,5%
Vida útil dos eletrodos: Na+ e Eletrodo de Referência 12 meses
K+ 3 meses
Cl- e CO2 3 meses
SOLUÇÃO DE SOLUÇÃO
TEMPO LAVAGEM ESPECÍFICA
UTILIZADA UTILIZADA
(aprox.) (aprox.)
Lavagem com água 5’ 200 ml
Lavagem de cubetas 7’ 250 ml 15 ml
Lavagem extra de cubetas 11’ 500 ml 15 ml
Zero com água 6’ 200 ml
Lavagem no modo de repouso 5’ 200 ml
Função FCC 15’ 300 ml 15 ml
Lavagem ISE 12’ 20 ml
Lavagem de Desligamento (cubetas e ISE) 13’ 300 ml
Lavagem única da cubeta 6 ml
Lavagem única da agulha 2 ml
Consumo por teste 8 ml
Consumo por teste ISE 10 ml
OBSERVAÇÃO: os tempos e consumos de líquidos devem ser considerados como
indicadores, já que podem variar em condições diferentes.
72
Limites Operacionais
O equipamento não garante as especificações de rendimento previamente mencionadas nas
seguintes condições:
73
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
75
1. PROCEDIMENTO OPERACIONAL
Figura 1 Figura 2
Esta função é ativada pressionando a tecla F10 ou clicando no ícone específico. Ajuda o usuário a
posicionar corretamente os recipientes de reagentes, tal como programa-se no prato atual.
A bandeja de reagentes está dividida em cinco setores removíveis, identificados com as letras A, B,
C, D e E. Cada setor tem 8 posições. A tela mostra a representação de 8+8 recipientes (Figura 1).
Os códigos de análises dos recipientes grandes são mostrados nas posições inferiores, enquanto
que as posições superiores mostram os códigos utilizados para os recipientes pequenos. A Figura
2 mostra o estado de volume dos reagentes e o diluente de amostra para o módulo ISE. Esta janela
é aberta pressionando o botão de Reagentes especiais.
Os símbolos “+” ou “XXX<2” podem ser mostrados dentro dos quadros de código (campos). O
símbolo “+” indica que a posição é utilizada para várias análises, enquanto que o símbolo
“XXX<2” indica a posição do segundo recipiente pertencente às análises do reagente duplicado.
No campo “SETOR” mostra-se o grupo ao que pertence, e a opção pré-determinada é “A”. Para
mudar de grupo, clique nos botões à esquerda e à direita. Existe duas maneiras de inserir/retirar os
76
recipientes de reagentes na bandeja: Podem-se inserir os recipientes para uma análise individual
ou para todo o setor, e o mesmo ocorre para a retirada dos recipientes.
Recipiente individual:
Clique com o botão direito sobre o código de análise. Um quadro pede ao
usuário que escolha entre “Inserir reagente” ou “Retirar reagente”.
Depois de escolher, o analisador posicionará corretamente a bandeja para
que fique igualado com a flecha que se encontra na base da bandeja. A
verificação do volume de fluído contido no recipiente fica associada ao
procedimento de inserção. Com a opção de código de barras ativada, a identificação é feita
corretamente através da leitura automática do código de barras no recipiente inserido. A mesma
função pode ser realizada manualmente mediante a ativação do comando “Scan reagente” que se
encontra debaixo dos comandos de inserção e eliminação.
Setor completo:
Clique com o botão direito sobre o campo “SETOR”. Um quadro pede ao
usuário que escolha entre a inserção “Inserir setor” ou remoção “Retirar setor”.
Depois de escolher, o analisador posicionará corretamente o setor completo
para a inserção ou eliminação. A verificação do volume de fluído presente nos
recipientes fica associada ao procedimento de inserção do setor. Com a opção
de código de barras ativada, a identificação é feita corretamente através da leitura automática do
código de barras dos recipientes inseridos. A mesma função pode ser realizada manualmente
através do comando “Scan Setor” que se encontra abaixo dos comandos de inserção e
eliminação de setor.
Observação: se a função de código de barras nos reagentes não está ativada, ao utilizar a
opção “Retirar” (para recipiente individual e para um Setor), não se realiza nenhum controle
funcional: o volume existente e o código de teste não desaparecem da janela Ver status de
volumes.
Se o código de barras nos reagentes está ativado, quando se elimina um reagente com a
função “Retirar”, o analisador realiza uma leitura da posição (ou do setor) para verificar que
o reagente tenha sido eliminado. Quando se fecha a janela Ver status de volumes, o
analisador realiza uma segunda leitura de verificação e logo move o código do teste
eliminado da bandeja em uso para a lista global.
“Scan todos os reagentes": Ativado somente quando a opção de código de barras está ligada.
Realiza automaticamente a identificação correta das posições de todos os recipientes. Mova o
cursor sobre este comando e clique.
“Verificar volumes”: Esta opção verifica, a pedido do usuário, o volume contido em todos os
recipientes que se encontram na bandeja. Clique com o mouse sobre este comando para
confirmar.
“Informação do volume”: Clicando em cada código de análise, é mostrado o volume do reagente
contido no recipiente, assim como também o número de testes que podem ser realizados com o
mesmo (Figura 3). No caso de vários testes na mesma posição, estes são listados individualmente.
A contagem dos testes executáveis é feita por análise individual, como se este estivesse apenas
nesta posição. O campo “Máximo de amostras” está relacionado ao número máximo de amostras
que podem ser executadas para a prova quando um dos reagentes tem um volume menor que o
outro. Neste caso, o reagente com o menor volume determina o número máximo de amostras que
podem ser realmente executadas.
77
Figura 3
Reagentes especiais: comando que é utilizado para verificar volume dos reagentes e as soluções
de lavagem para o módulo ISE, mais a solução diluente para as amostras. Com o comando
Verificar Volumes, o analisador verifica o volume contido em todos os recipientes. Clicando com o
botão direito do mouse, abre-se uma janela com os comandos Inserir reagente e Verificar
volumes, semelhantes aos explicados acima.
78
1.3. ANÁLISE DE PADRÕES E CONTROLES (POR ORDEM OU
PROGRAMADOS)
Figura 4 Figura 5
ANÁLISE DE PADRÕES
A calibração dos padrões pode ser executada por ordem do usuário ou automaticamente
em intervalos de tempo pré-determinados (vide Capítulo C, parágrafo 1.5. “Calibrações”).
Ambas as opções podem coexistir. Estão disponíveis nos Padrões Imediatos e nos
Padrões Temporizados (Fig. 4).
“Padrões Imediatos”: Uma vez pressionado o botão, aparece uma lista de códigos;
selecione o teste desejado e execute-o pressionando “Analisar”. Os comandos
"Selecionar tudo" ou "Desmarcar tudo" permite selecionar ou remover a lista completa.
Surge uma mensagem de pergunta ao usuário se os padrões de calibração se encontram
presentes na bandeja ou não. Se as amostras já estão presentes, clique em “Sim” e o
procedimento de calibração será automaticamente iniciado. Se as amostras de calibração
ainda não estão na bandeja, clique em “Não”; neste caso, o usuário será guiado por um
procedimento para inserir as amostras. Clicando sobre a posição da amostra, a bandeja
move-se para dar lugar à entrada do recipiente. Uma vez que se insiram os recipientes
necessários, pode-se realizar a calibração.
79
calibração automática, aparece uma mensagem na tela perguntando ao usuário se os
testes necessitam ser realizados. Se os padrões e os reagentes estão na bandeja, a
resposta é Sim. Neste momento, o tempo de calibração automático é reiniciado.
Caso a mensagem não seja respondida, ou a resposta é negativa, a contagem do tempo
de calibração começa novamente. A calibração anterior permanece na memória. Se a
cronometragem expira enquanto o analisador está em espera, automaticamente avança 10
minutos.
ANÁLISE DE CONTROLES
Os soros controles podem ser executados mediante solicitação do usuário ou
automaticamente, de acordo com os intervalos de tempo programados (vide Capítulo C,
parágrafo 1,4. “Controles”). Ambos os modos podem coexistir. Os comandos são:
“Controles Imediatos” e “Controles Temporizados” (Fig. 5).
“Controles Imediatos”:
Clique neste botão para gerar uma lista de códigos. Os comandos "Selecionar tudo" ou
"Desmarcar tudo" permitem selecionar ou remover a lista completa.
Os níveis individuais para cada tipo de controle podem
ser selecionados ao mesmo tempo para todos os
testes presentes clicando no botão correspondente, o
qual muda de cor, de verde escuro para verde claro.
Selecione as provas desejadas e execute pressionando “Analisar”.
Uma mensagem pergunta para o usuário se as amostras de controle encontram-se
presentes na bandeja ou não. Se as amostras já estão presentes, clique em “Sim” e se
executará automaticamente. Se as amostras de controle ainda não estão na bandeja,
clique em “Não”; neste caso, o usuário será orientado por um procedimento para inserir as
amostras. Clicando sobre a posição da amostra, a bandeja move-se para dar lugar à
inserção do recipiente. Após a inserção dos recipientes necessários, execute os controles.
“Controles Temporizados”:
Apenas os códigos com tempos programados estão ativados.
Os controles podem ser executados quando se selecionam os testes listados; neste caso,
o intervalo de tempo da execução automática começa quando o teste inicia-se; se não se
realizam os controles, a contagem de tempo de execução começa a partir do momento da
seleção. Una vez que haja passado o tempo de execução automática, aparecerá uma
mensagem na tela perguntando ao usuário se os testes precisam ser realizados. Se o
usuário responde que Sim, o equipamento verifica a presencia de controles e reagentes, e
inicia a bandeja.
Caso não se responda a mensagem ou a resposta é negativa, a contagem de tempo de
controle começa novamente. Se a cronometragem expira enquanto o analisador está em
espera, automaticamente avança 10 minutos.
80
se na última calibração executada, caso não tenha ocorrido erros. Esta função está
disponível na página de resultados em tempo real para pacientes (vide Capítulo G,
parágrafo 1 - Visualização e impressão de resultados).
Pressione o botão Ajustar e selecione a correção com o padrão. Desta maneira todos os
resultados são recalculados baseando-se na última calibração.
OBSERVAÇÃO:
Em caso de erros analíticos durante as calibrações, o analisador mostra o tipo de
erro e mantém as calibrações validadas previamente na memória.
1.4. AMOSTRAS
Figura 6
Observação:
Posicione o cursor na opção desejada e clique para confirmar.
81
“Repetição”: permite repetir (a pedido do usuário) testes que tenham sido realizados e
não tenham sido arquivados.
“Rotina”: Visão pré-determinada das posições dos pacientes.
“STAT”: Mostra as posições STAT (Single Test in Actual Time; ou seja, posições
urgentes).
“Controle”: Mostra as posições de controle.
“Padrão”: Mostra as posições dos calibradores.
“Nova Entrada”: Permite o procedimento de entrada de dados para Rotina, STAT e
Controles.
“Pacientes Extra”: Mostra a lista de pacientes sem posição determinada. Os pacientes
selecionados na lista de trabalho podem mover-se aqui (menu “Opções”, comando “Enviar
para Pacientes Extra”) de volta para a lista.
“Sair”: Para sair do programa.
Nova Entrada - Rotina”
Após a seleção de “Rotina”, seguida pela confirmação através do comando “Nova
Entrada”, mostra-se o quadro de incorporação de pacientes (Figura 7). O paciente
programado pode ser executado imediatamente ou ser guardado para uso posterior. Os
campos de programação e as funções são detalhados a seguir:
Duplicar Paciente
Figura 7A
Figura 7
“Grupo”: Selecione o grupo (Homem, Mulher, Criança) para uma referência correta com a
faixa de valores normais.
“Tipo”: A opção por default é “Soro”. Aqui se seleciona o tipo de amostra: Soro ou Urina.
Caso se selecione “Urina”, então se pede para entrar com o volume da diurese (de 24 hs.).
Isto é exigido para o processamento de dados adquiridos mediante o cálculo automático
nas 24 horas. Se este processamento não é solicitado, deixe o valor em “zero”.
“Grupo Designado” (“Rotina” ou “Controle”): A opção por default é: “Rotina”. É
utilizada para selecionar a categoria (Paciente ou Soro Controle) durante a programação
da amostra. Caso se selecione “Controle”, o tipo (“Conhecido” ou “Desconhecido”) e
os níveis (Nível 1, 2, 3) devem ser especificados.
82
OBSERVAÇÃO:
Com este tipo de incorporação, os controles que pertençam ao CC armazenado
utilizarão as posiciones determinadas para pacientes de rotina e não as posições
específicas.
“Ir para a posição”: Mostra a primeira posição livre disponível. Para modificar este campo
utilize as flechas horizontais “Í Î” ou escreva a posição desejada. Para aceitar, não a
modifique.
“Código”: É o número de identificação que o usuário determina ao paciente. O usuário
também pode colocar o código de um paciente salvo na lista de trabalho, mesmo que
esteja em execução. Neste caso, uma mensagem pede ao usuário que confirme a cópia
dos dados do paciente. Se a resposta é positiva, mostra-se instantaneamente toda
informação relevante ao paciente e é vinculada à posição atual. A cópia do código de um
paciente permite ao usuário obter um informativo, caso se utilize amostras diferentes. Se
não se utiliza esta opção, são obtidos informativos separados.
"Duplicar paciente": Clicando no ícone, é possível criar uma lista de trabalho com o
mesmo perfil (AutoBatch) ou também uma lista com códigos sequenciais. Quando se
entra com os pacientes utilizando o método de duplicação, seus códigos podem ser
determinados pelo analisador, ou podem ser números progressivos. No caso de números
progressivos, o operador deve entrar com o primeiro código a ser usado.
"Sobrenome", "Nome": Entre com os dados pessoais do paciente.
"Data da análise": A data do sistema é mostrada automaticamente. Para modificar, mova
o cursor do mouse sobre o quadro de texto, clique e edite.
"Observação": Informação adicional ao laudo.
"Fator de diluição externo": A opção por default é: "1". Permite a determinação da
análise sobre amostras diluídas de forma externa. Entre no campo a proporção do fator de
diluição externa utilizada na preparação da amostra. O resultado final é multiplicado de
acordo com a proporção colocada.
PRECAUÇÃO!
NESTE CASO, OS FATORES (DOS PARÂMETROS DE TESTE) PRÉVIOS E
POSTERIORES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
OBSERVAÇÃO:
Se um valor nos parâmetros de hiper-atividade é ultrapassado (isto é indicado com o
“flag” correspondente) durante a determinação das amostras diluídas de forma
externa, não se realiza a "repetição automática".
“Teste”: Gera a Lista de Análise. Selecione este ou as análises que serão realizadas.
83
Perfis, Selecionar/Desmarcar Testes
"Perfil": A lista de "Perfis" guardados (Figura 8) é mostrada através deste comando (vide
Capítulo C, parágrafo 1.6. "Criação de Perfis"). Existem disponíveis dois modos de
incorporação. O primeiro exige que se clique duas vezes no nome do perfil. O segundo,
depois ter sido escolhido o perfil com um clique, exige que se que confirme pressionando
"Selecionar".
As análises programadas desta forma podem ser modificadas. Para adicionar ou
desmarcar testes, é necessário acessar a tela "Selecionar testes" e confirmar clicando nos
quadros de texto. Com "Desmarcar" é possível eliminar um perfil previamente selecionado.
Figura 8
OBSERVAÇÃO:
Na programação de rotina, é possível incorporar um número maior de pacientes que
o número de posições disponíveis na bandeja de amostras. Todos os pacientes que
são incorporados sem posição associada são armazenados e mostrados na lista de
pacientes extra e podem ser transferidos para a lista principal sob pedido do usuário
(vide parágrafo 1.5. "Listas de Trabalho").
84
Nova Entrada - STAT:
Após a seleção de “STAT”, seguida pela confirmação através do comando “Nova
Entrada”, aparece o quadro de incorporação de STAT (Figura 9). Leve em conta que as
posições da bandeja reservadas para emergências são aquelas que são determinadas em
"Configurar Analisador" (Capítulo H, parágrafo 2.). Uma mensagem na tela alerta o
usuário quando se colocou um número de posição incorreto. Os pacientes incorporados
como "STAT" podem ser armazenados tal como foi descrito para "Rotina", mas se são
enviados para execução, são analisados imediatamente com maior prioridade.
Todos os pacientes que são incorporados sem posição associada são salvos e mostrados
na lista temporária "Pacientes extra (STAT)", a partir de onde podem ser transferidos para
a lista de trabalho sob pedido do usuário (vide parágrafo 1.5. "Listas de Trabalho").
Figura 9
Figura 10
85
Introduzir Batch:
Nesta página (Figura 11) selecione o código de análise desejado e associe as posições da
amostra. É mostrada a lista de análise e as numerações de rotina. O comando
"Selecionar" (localizado ao lado das posições da bandeja) ativa automaticamente todas as
posições colocadas nos campos "De" e "Até", e "Desmarcar" os desativa. Clique nos
boxes de verificação (pequenos quadros de seleção) para ativar ou desativar um teste.
Logo após entrar um ou mais códigos de análise, inicie a fase de trabalho pressionando
"Analisar". As posições ativadas são ressaltadas em vermelho, enquanto que os códigos
de análise são ressaltados em azul. Pressione "Sair" para terminar e sair.
O procedimento de introdução é simples e não requer a entrada de dados dos pacientes e
não faz diferenciação alguma entre soro e urina. No laudo, determina-se automaticamente
uma identificação numérica progressiva, por exemplo Batch # xx.
OBSERVAÇÃO:
Ainda que a programação seja baseada em análises, o processamento do analisador
sempre seleciona um paciente.
Figura 11
86
1.5. LISTAS DE TRABALHO
Figura 12
87
"Opções": No menu "Opções" encontra-se "Prato Atual" (Rotina, STAT e Controles). Os
seguintes comandos são mostrados:
"Scan do prato e analisar": Realiza uma rotação de leitura igual à anterior, mas executa
os testes imediatamente.
88
OBSERVAÇÃO:
Nos protocolos de impressão de código de barras dos pacientes, é possível
adicionar "Número de Perfil", o qual permite uma automatização total na
incorporação de pacientes (vide Capítulo C, parágrafo 1.6. "Criação de Perfis" e
Capítulo I, parágrafo 1. "Código de barras e funções relacionadas").
Durante a leitura do código de barras, o analisador mostra uma lista de possíveis
erros que ocorreram. Neste caso, a leitura pode ser repetida com a reativação do
comando.
“Pacientes Extra”: Mostra os pacientes incorporados que não foram inseridos na lista de
análise. Ao clicar em uma posição ativa, o usuário acessa o Registro com informação
sobre o código selecionado e as análises. É possível modificá-lo.
"Opções": O menu "Opções" permite as seguintes funções:
"Enviar a Bandeja Atual": Os pacientes selecionados são encaminhados da "Lista de
Pacientes Extra" e localizados na lista do prato atual. Os pacientes são localizados nas
posições livres começando pela primeira disponível. Utilize os comandos Selecionar
tudo ou Desmarcar tudo para selecionar ou desmarcar a lista completa. Também é
possível "arrastar e soltar" pacientes individuais na bandeja atual sobre qualquer
posição disponível.
"Imprimir": Imprime a lista das amostras (selecionadas ou todas).
"Eliminar": Elimina os pacientes (selecionados ou todos). Exige confirmação.
"Lista de Pacientes Efetuados": Esta lista mostra os códigos e as posições dos
pacientes que tenham sido completados e que se encontram disponíveis para uma
repetição. Ao clicar duas vezes em um código ativo, o usuário ativa a página de
informação do paciente, que mostra as análises determinadas e os resultados
relevantes. Ao clicar em um código de análise, é mostrado o gráfico da reação. Para
executar uma repetição, o código do paciente desejado deve ser transferido para a Lista
do Prato Atual e logo será executado novamente. Confirme com um clique o número de
posição. A confirmação é solicitada antes da transferência. Se a resposta é positiva,
então se visualiza na tela "Selecione Posição de Repetição". Caso esteja disponível,
mostra-se a posição utilizada previamente; caso contrário, mostra-se a primeira posição
vazia. Modifique-a caso seja necessário. Uma vez que se confirma o se modifica a
posição, apresenta-se o Registro com as análises relacionadas. Remova a análise que
não deve ser repetida e adicione novos testes caso seja necessário. Uma vez finalizada
a programação, confirme com o comando "Analisar" para analisar a amostra, ou
“Guardar" para salvar na memória.
OBSERVAÇÃO:
Exige-se a confirmação em todas as listas de trabalho de pacientes para realizar
Ordens de Transferência de Códigos. O analisador verifica a disponibilidade das
posições na lista de amostras e eventualmente avisa ao usuário a respeito da
impossibilidade para completar a tarefa.
"Lista de Padrões":
Ao ativar o botão de "Padrões" é mostrada uma lista (Figura 13) de posições de
calibradores "Prato Atual (Padrões)". Esta lista encontra-se no formato de somente
leitura.
89
Figura 13
Figura 14
90
1.6. PROCEDIMENTO DE DESLIGAMENTO
Para apagar o equipamento, é necessário seguir o procedimento de "DESLIGAMENTO".
Desta maneira desliga-se completamente o equipamento, exceto a refrigeração para os
reagentes. O procedimento propõe que se lavem as cubetas assim como o Módulo ISE
com as soluções de lavagem apropriadas antes de desligar. O analisador indica a posição
onde deve ser inserido o reagente para a lavagem das cubetas (vide também o Capítulo
C, parágrafo 1.1.). Em relação ao Módulo ISE, as duas soluções específicas devem estar
localizadas na cesta para reagentes ISE (Vide Capítulo K).
OBSERVAÇÃO: se as cubetas não são lavadas adequadamente durante o
desligamento, o analisador pedirá na próxima ativação que se realize uma lavagem
extra de cubetas (com solução ácida). A realização da lavagem normal (com a
solução de lavagem de cubetas) não significa que o analisador não lhe irá pedir uma
lavagem se necessário.
As condições são:
a. Se não se realizou nenhum teste antes de desligar, ao ligar o programa novamente não aparecerá
nenhuma mensagem de lavagem.
b. Se não se realizou nenhum teste antes de desligar e a lavagem foi iniciada, mas não foi finalizada
corretamente, ao ligar o programa novamente, o analisador avisará o usuário que a lavagem prévia não foi
corretamente finalizada.
c. Caso tenham sido realizados testes e a lavagem não foi realizada, ao ligar o programa novamente, o
analisador pedirá que seja realizada uma lavagem extra de cubetas e avisará o usuário que a lavagem
lavado pré não foi corretamente finalizada.
OBSERVAÇÕES:
1) Ter realizado um teste: significa ter realizado tanto um teste individual com reagentes e amostra como
qualquer procedimento que envolva soluções coloridas, como por exemplo o FCC.
2) O analisador pede a lavagem extra de cubetas já que não sabe por quanto tempo as soluções foram
deixadas dentro das cubetas antes de lavá-las.
OBSERVAÇÃO:
Recomenda-se não deixar o analisador ligado por mais de um mês, já que isto pode
ocasionar problemas nos contadores internos do Windows.
91
PRECAUÇÃO!
Caso não tenha realizado o procedimento de "DESLIGAMENTO", nunca interrompa o
analisador por meio do interruptor principal. Isto pode causar perdas irreparáveis de
informação nos arquivos e danos no programa operacional.
Figura 15
Após pressionar o botão "Acesso", abre-se uma janela onde o Administrador entra sua
nova senha pessoal.
Figura 16
92
A senha do Administrador não tem data de vencimento, enquanto que aquelas destinadas
aos usuários devem ser renovadas a cada três meses.
Não esqueça seu Nome de Usuário e Senha. Se isto ocorrer, o Administrador deverá
eliminar o perfil do usuário e criar um novo. Se o Administrador esquecer sua própria
senha, será necessário eliminar a lista completa de senhas mediante o uso de um
programa externo. Se isto for necessário, solicite ajuda ao Serviço Técnico.
Uma vez que obtenha Acesso à página de entrada de password, o Administrador deve
definir para cada usuário seu Nome de Usuário e Senha. Pressione sobre Novo Usuário.
Abre-se uma janela para entrar o Nome de Usuário e Password, e confirmar o Password.
Em seguida, o Administrador deve determinar o nível de acesso permitido para o usuário.
Figura 17
93
Para autorizar a um usuário um nível de acesso que não seja 0, é necessário conhecer a
senha do sistema que permita o acesso ao mesmo nível. Isto é exigido logo após a
seleção do nível.
As senhas do sistema podem ser mudadas na Configuração do analisador. Somente quem
possui nível 3 pode ter acesso às mesmas.
ATENÇÃO: caso as novas senhas do sistema sejam esquecidas, é necessário
formatar o disco rígido e reinstalar o programa. Neste caso, qualquer informação que
não tenha sido salva será perdida. Wiener Laboratorios não se responsabilizará por
senhas do sistema que tenham sido mudadas pelo usuário.
OBSERVAÇÃO: as senhas dos usuários DEVEM possuir pelo menos oito caracteres.
Recomenda-se o uso de senhas alfanuméricas. Evite o uso de 8 caracteres repetidos
como por exemplo YYYYYYYY ou 33333333.
Recomenda-se testar a senha cada vez que seja programada uma nova.
94
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
CAPÍTULO F
1. CONTROLE DE QUALIDADE Pág.: 96
1.1. Inserção/modificação de controles Pág.: 96
1.2. Gestão de dados Pág.: 98
1.3. Visualização e processamento em pares de lotes:
Pág.: 100
gráfico de Juden
1.3.1. Gráfico de Westgard Pág.: 100
1.3.2. Gráfico Diário Pág.: 102
1.4. Funções adicionais Pág.: 104
2. ESTATÍSTICAS Pág.: 105
2.1. Seleção de análise (como realizar uma consulta) Pág.: 106
2.2. Fórmulas estatísticas principais utilizadas no módulo
Pág.: 110
de Estatística populacional
2.3. Inserção de análises externas Pág.: 112
2.4. Outras funções do menu Pág.: 112
3. ARQUIVO DE PACIENTES Pág.: 114
3.1. Seleção (como realizar uma consulta) Pág.: 116
3.2. Laudo dos pacientes Pág.: 118
3.3. Impressão dos laudos Pág.: 120
3.4. Outras funções do menu Pág.: 122
95
1. CONTROLE DE QUALIDADE
Este é um programa externo que é usado para entrar, alterar e processar controles de
qualidade. O programa pode processar informação do analisador (controles executados
em posições de rotina ou posições específicas) e de outros instrumentos (através da
função Inserir / Modificar Dados).
Figura 1
Isto permite processar (no analisador) dados que são obtidos externamente. Para isso,
são solicitadas informações que são utilizadas para processar estatisticamente os valores
inseridos. Pressione o botão Inserir / Modificar Dados.
Figura 2
96
Clique no botão para ingressar um novo nome nos campos de Análises, Lote e
Método.
97
1.2. GESTÃO DE DADOS
Utilizado para mostrar e processar dados.
Figura 3
Figura 3a
98
As buscas de dados podem ser feitas para uma data única (Diário) ou para um intervalo
de datas (Total).
Selecione tudo que for necessário para o processamento de dados e logo pressione o
botão Procurar.
Os resultados aparecem como mostrados na Figura 3. Os dados são organizados por data
e hora. Os controles fora da faixa são indicados com um asterisco.
Para eliminar um registro, este deve ser selecionado com o botão esquerdo do mouse e
logo pode ser eliminado com o botão direito. Isto é possível somente se a busca é Diária e
não Total.
Quando se executa uma busca sobre controles desconhecidos, não se mostra a faixa e as
regras de Westgard.
Eliminação de dados: vide as Figuras 3 e 3a. Logo após ter realizado uma consulta diária,
é possível eliminar um ou mais valores de controle. Para eliminar um controle, primeiro
selecione-o e logo clique com o botão direito sobre ele e confirme.
99
1.3. VISUALIZAÇÃO E PROCESSAMENTO EM PARES DE LOTES:
GRÁFICO DE JUDEN
Logo após selecionar os parâmetros "Análise", "Lote", "Método", "Tipo"
("Conhecido/Desconhecido") e "Nível", realiza-se o processamento dos dados e a
visualização. Os controles são organizados por data e apenas no caso de controles
conhecidos indica-se a condição "Fora de limites". Vide Figura 4.
Esta função relaciona dois níveis diferentes para um mesmo lote e mostra a distribuição de
controles dentro dos limites dos lotes.
Figura 4
Clicando sobre um valor traçado no gráfico, é mostrada a informação que relaciona o par
de valores.
100
Figura 5
Figura 6
101
"Critério de Westgard"
É um procedimento para classificar os valores de um lote "conhecido" considerado para o
processamento.
Média: média entre o valor máximo e mínimo do lote
S: (valor máximo do lote – valor mínimo do lote) / 8
É realizado o seguinte procedimento para a classificação:
Regra D (R-4S): A diferencia entre dois resultados consecutivos é maior que 4S e pelo
menos um resultado excede a média em +/- 2S.
Exemplo:
2 regras E significa que 5 resultados consecutivos excedem a media em mais de 1S na
mesma direção, e pelo menos um resultado excede a média em +/- 2S; alternativamente,
dois grupos de 4 resultados consecutivos excedem a média em mais de 1S na mesma
direção e pelo menos um resultado excede a média em +/- 2S.
102
Figura 7
Figura 8
103
1.4. FUNÇÕES ADICIONAIS
Figura 9 Figura 10
O menu FUNÇÕES contém o seguinte:
"Exportar Dados": caso se selecione exportar no “Internal Format”, o analisador salva os
controles de qualidade memorizados e seleciona um "Método", "Análise", "Lote" e "Data"
determinados.
Caso se selecione "Tudo" nos campos previamente mencionados, então todos os controles serão
memorizados. Vide Figura 10. Também é possível exportar dados dos QC em formato CSV
(valores separados por vírgulas) ou em formatos de Texto, compatíveis com aplicações do tipo
Word ou Excel.
"Eliminar dados": é possível eliminar registros no arquivo por "Data", "Método", "Análise",
"Lote" ou apagar o arquivo completo (Figura 9).
PRECAUÇÃO: Não é possível restaurar dados eliminados através do comando anterior
"Eliminar dados".
Figura 11
104
O menu PREFERÊNCIA (Figura 11) contém o seguinte:
Arquivo externo: utilizado para visualizar e imprimir os controles de qualidade memorizados no
disco rígido ou em um disquete. Abre-se uma janela onde se seleciona a localização do arquivo a
ser aberto.
2. POPULAÇÃO
Figura 12
105
Funções "Back-up" e "Restauração" total e parcial (selecionadas por data e/ou grupo
e/ou tipo e/ou método e/ou faixa de resultados).
A função de restauração ("Restaurar") total agrega informação ao arquivo existente.
Configuração da Impressora.
Eliminação do arquivo de estatística completo.
Incorporação de testes externos e resultados de análises diferentes aos que realiza o
analisador para ser salvos na memória: estes resultados serão salvos no arquivo,
permitindo a visualização de dados e a geração de estatísticas.
Figura 13
Para realizar una consulta, é necessário selecionar uma análise da lista "Selecionar
análise" (Figura 13). Uma vez selecionada a análise, são mostrados todos os métodos
existentes associados a esta análise ("Selecionar Método"). Pode-se selecionar entre os
métodos disponíveis clicando no quadro de seleção (check box). Pode-se ativar de forma
simultânea a busca para um ou mais grupos "Grupo" (homem, mulher, criança) ou Tipo de
teste (Soro, Urina, Relacionado). Além disso, é possível limitar a busca para uma faixa
entre duas datas (Intervalo Data) ou de acordo a uma faixa de dados (Intervalo de
resultados).
Uma vez que se tenha selecionado todos os critérios de consulta, pressione o botão
Procurar para visualizar os dados e estatísticas consultadas (Figura 14). Esta página
mostra o processo estatístico para a consulta. Também se encontram presentes nas
páginas para o processamento de gráficos (Diagramas).
106
- Apenas valores
- Apenas estatísticas
- Valores e estatísticas
Uma vez feita a seleção, abre-se a página de pré-visulização. Para imprimir, pressione o
ícone que tem a impressora.
Caso pressione o botão Diagramas, o sistema propõe uma serie de gráficos possíveis
para a consulta realizada (Figura 15).
Figura 15
Clicando nas teclas relacionadas aos diagramas, é possível visualizar um dos gráficos
mencionados na continuação.
107
Gráfico: Dados Sequenciais
Figura 16
Gráfico: Trender
Figura 17
Clicando na tecla Trender, é mostrada a sequência de dados junto com sua menor linha
quadrática relacionada (Figura 17); na parte inferior do gráfico é mostrada a equação para
tal linha.
108
Gráfico: L. Jennings
Figura 18
Figura 19
109
Gráfico de barras Estatísticas: Histograma Estatístico
Figura 20
♦ Média:
♦ Desvio Padrão:
SD: é uma medida que mede o espectro de dados em relação a seu valor médio. Se os
dados estão em sua maior parte próximos da média, o SD apresenta um valor pequeno;
um valor grande indica um espectro maior nos dados.
n
DS =
Σ (Xi – X)
i=1
2
n-1
♦ Coeficiente de Variação:
CV%: calculado como a relação entre o erro quadrático médio e a média aritmética. O
CV% é uma medida relativa e independente da unidade de medida utilizada.
DS*100
CV=
X
110
♦ Linha quadrática Mínima y = ax + b
Onde:
Σ XY-nΣxΣy
a=
Σ X2 - n(ΣX)2
b= ΣY-aΣx
♦ Coeficiente de Correlação:
Σ[(Y-Y)*(X-X)]
CC =
Σ(X-X)*(Y-Y)
♦ Variação:
[ X* X]
ΣΧ2 - Σ nΣ
V=
n-1
♦ Desvio:
2
(Σ X)
D = Σ X2 - n
Mediana:
A Mediana para um grupo ordenado de dados é o valor central ou a média aritmética entre
os dois valores centrais, dependendo se o número de elementos no grupo é par ou impar.
Para um número N impar de elementos, a mediana é o elemento que ocupa o lugar X=
[(N+1)/2].
Exemplo: dado o seguinte grupo de 9 elementos
1, 2, 2, 17, 21, 34, 34, 34, 67
Para um número N par de elementos, a mediana se calcula assim: { X(N/2) +X[(N+2)/2] }/2.
Exemplo: dado o seguinte grupo de 8 elementos
1, 2, 12, 24, 26, 45, 45, 46
{X[4]+X[5]}/2 = (24+26)/2 = 25
a mediana é 25.
Caso se compare a mediana com a média aritmética, caso estas medidas sejam muito
diferentes entre si, pode-se assumir que existe um erro de medida ou uma assimetria na
distribuição da função.
111
2.3. INSERÇÃO DE ANÁLISES EXTERNAS
Figura 21
Figura 22
112
MENU FICHEIRO
Cópia de segurança (Backup): cria uma cópia de segurança da
consulta executada. Tal cópia pode ser armazenada em um disquete
ou no disco rígido.
Repor cópia de segurança (restaurar backup): é utilizado para
restaurar a cópia de segurança para sua posição original.
Export Data: esta função permite exportar dados em formato CSV
(valores separados por vírgulas) ou em formato de Texto, ambos
compatíveis com aplicações do tipo Word ou Excel.
É possível exportar o arquivo completo (selecione Todo o arquivo) ou uma consulta. Para
exportar uma consulta individual, é necessário primeiro realizar a consulta e em seguida
clicar na a opção de Exportar.
OBSERVAÇÃO: é muito importante o uso desta função para manter os arquivos
constantemente atualizados em um disco rígido que não seja o do analisador.
Uma vez criado o arquivo *.txt ou *.csv, este pode ser aberto com Word ou Excel.
Primeiro abra o programa adequado (ambos os programas podem abrir os dois tipos
de formato, mas é melhor utilizar Excel para os archivos *.csv r Word para os
arquivos *.txt). Após isto, selecione "Abrir" e na janela "abrir" selecione "todos os
arquivos - *.*" no campo "Tipo de arquivo". Clique duas vezes sobre o arquivo que
deseja abrir.
MENU UTILITÁRIO
Inserir novo registro: vide o parágrafo anterior
(parágrafo 2.3 e Figura 21).
Configuração: abre a janela de configuração da
impressora (vide também o Capítulo H - Configurar
Analisador, parágrafo 2).
Formatar disquete: utilizado para formatar um disquete.
Informativo com leitura facilitada: usado para
selecionar se a impressão dos informativos é feita no formato "leitura fácil". A impressão no
formato de Leitura fácil contém linhas cinza alternadas com linhas da cor do papel.
113
MENU A ELIMINAR
3. ARQUIVO DE PACIENTES
O módulo "Arquivo de Pacientes" mostra informação sobre os pacientes e permite
imprimir laudos.
Observação: devido ao fato que o arquivo pode alcançar grandes dimensões, é
recomendável executar um backup (cópia de segurança) regularmente, inclusive
mensalmente.
Recomenda-se utilizar a função "Export Data" no menu ARQUIVO para exportar o
arquivo no formato CSV ou no formato Fixo (vide parágrafo 2.4. OUTRAS FUNÇÕES
DO MENU).
Uma vez que se tenha salvo o arquivo em outro local, favor eliminar o arquivo
interno para evitar um colapso no sistema.
No caso de um colapso do
Arquivo, uma das cópias de
segurança realizadas poderá
ser restaurada de forma
automática.
114
ARQUIVO DE PACIENTES
Figura 23
Suas características principais são:
♦ Mostrar e incorporar dados a partir de um arquivo de análise atualizado.
♦ Atualizar arquivos internos.
♦ Mostrar arquivos externos e internos.
♦ Modificar valores.
♦ Consulta dinâmica que permite classificar, ordenar e mostrar dados por faixa de data,
código e nome/sobrenome do paciente.
115
O programa também possui outras funções complementares:
♦ Backup do arquivo
♦ Configuração da impressora
♦ Eliminar um arquivo de análise, uma consulta ou o arquivo completo.
♦ Formatar um disquete.
Figura 24
Ao executar uma consulta, é possível especificar vários critérios de consulta (Figura 24)
tais como:
♦ Faixa de data dos testes;
♦ Faixa de código de análise;
♦ Nome;
♦ Sobrenome (apelido);
♦ Organização por código, sobrenome e data do teste.
Por “default” aparece "Selecionar tudo" nos campos. Neste caso, pressionando o botão
Procurar, é mostrado todos os dados presentes no arquivo.
Os pacientes são organizados por Data de Análise, sempre que o operador não solicite
uma ordem, por Código ou Apelido.
116
Selecionar data:
Clicando no ícone junto à janela "Selecionar data", é possível selecionar a faixa de data
desejada para a busca (consulta). É possível selecionar a data inicial e final com alguns
cliques na janela (mostrada à esquerda). Clique em "Sair" para salvar e fechar o quadro.
Pressione ESC para abortar.
Selecionar código
É possível entrar com a informação sobre a faixa de busca para os códigos das análises
desejadas clicando no ícone (mão) "Selecionar código". A busca reconhece o uso de letras
maiúsculas; ou seja, o sistema diferencia as maiúsculas (EXEMPLO) das minúsculas
(exemplo).
Clicando no botão "Aceitar" os valores que foram colocados nos campos de edição "Inserir
Código Inicial" e "Inserir Código Final" são salvos. Pressionando "Cancelar" se cancela a
operação de seleção de códigos.
Uma vez que os critérios de busca tenham sido estabelecidos, clique no botão Procurar.
Será mostrará a página de dados dos pacientes (tal como visualizado na figura 24).
117
3.2. INFORMATIVO DE PACIENTES
Clicando com o botão direito do mouse sobre um dos registros (Figura 25), é possível
selecionar uma das funções descritas abaixo.
Figura 25
Ver análise: esta função também pode ser acessada através de dois cliques do mouse e é
utilizada para mostrar a informação relacionada com o paciente selecionado (Figura 26).
Info Record: mostra a posição do registro selecionado dentro da consulta executada.
Impressão Rápida: imprime imediatamente o laudo do paciente selecionado.
Ver análise
Figura 26
118
Além da lista de "Análise", mostra-se a seguinte informação: nome, sobrenome, data do
teste, grupo, unidade de medida, “flags” (um asterisco identifica as provas com “flags”; vide
a página de “flags” mais abaixo), faixa Mín. – Máx., e notas.
É possível modificar os resultados das análises clicando com o botão direito do mouse
sobre a linha correspondente e selecionando a opção "Modificar valor" (Figura 27). O
"Valor anterior" é mostrado no primeiro campo, enquanto que no segundo campo "Novo
valor" pode-se colocar o resultado modificado. Caso se coloque um valor incorreto, então
uma mensagem na tela alertará o usuário para que repita a operação. Tenha muito
cuidado ao colocar o separador decimal.
Figura 27
Observação: a possibilidade de acessar o módulo Arquivo de Pacientes e modificar
os valores das análises está controlada por senha e, portanto é somente accessível
ao pessoal autorizado.
Vide também Capítulo E, parágrafo 1.7. Password de Acesso.
Também é possível ver os “flags” das análises selecionadas na opção Ver Sinais (Figura
27) ou clicando duas vezes na linha de análise (Figura 28).
119
Para mais informação a respeito do
significado dos “flags”, vide Capítulo G,
parágrafo 1.5.
Figura 28
Figura 29
Neste tipo de impressão, são mostrados todos os dados do paciente, seguidos pela lista de
análise, método analítico, resultado (com “flags”) e faixa normal.
120
Laudo Resumido: produzirá um tipo de informativo diferente, onde apenas são mostradas
as análises realizadas sem referência nenhuma ao paciente. É mostrada uma pré-
visualização da impressão (Figura 30).
Figura 30
Existe também outro tipo de impressão na janela principal do Arquivo de Pacientes (Figura
24):
Laudo do Teste: a partir daqui pode-se selecionar um dos testes disponíveis e imprimir os
resultados correspondentes (Figura 31 e 32).
Figura 31
Figura 32
121
3.4. OUTRAS FUNÇÕES DO MENU
ARQUIVO (FICHEIRO)
Carregar data e código: utilizado para carregar a data para a
execução do teste e os códigos dos pacientes para que estejam
disponíveis nos critérios de consulta (parágrafo 3.1.).
Export Data: possui a mesma função que no arquivo de Estatística:
Vide parágrafo 2.4 OUTRAS FUNÇÕES DO MENU
Sair: usado para fechar o programa Arquivo de Pacientes.
UTILITÁRIO
SetUp: utilizada para configurar impressora (cabeçalho,
rodapé, etc.).
Backup (cópia de segurança): cria uma cópia de
segurança da busca selecionada sem eliminar arquivos do
disco rígido. Para criar a cópia de segurança, é necessário
realizar primeiramente a busca, e logo depois escolher uma
localização para os arquivos de segurança.
Ver Arquivo Externo: clique sobre este botão e selecione
a localização onde estão os arquivos de segurança; em
seguida pressione o botão Buscar para ver a informação.
Ver Arquivo Interno: pressione este botão para voltar ao
arquivo interno após ter visto um arquivo de segurança
externo.
Formatar Disquete: usado para formatar um disquete.
Relatório com leitura facilitada: usado para selecionar se
a impressão dos informativos é feita no formato "leitura
fácil". A impressão em formato de Leitura fácil contém
líneas cinza alternadas com líneas da cor do papel.
ELIMINAR
Eliminar Registro(s) Selecionado(s): Permite eliminar
somente os registros selecionados.
Eliminar todas as procuras: elimina a busca realizada
completa.
Eliminar todos os arquivos: elimina o arquivo completo.
122
ENVIAR POR RS232
Enviar Registro(s) Selecionado(s): envia os registros
selecionados para o computador hóspede.
Enviar todas as procuras: envia toda a busca realizada ao
computador hóspede.
123
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
CAPÍTULO G
1. VISUALIZAÇÃO E IMPRESSÃO DE RESULTADOS Pág.: 126
1.1. Resultados por paciente Pág.: 127
1.2. Resultados por teste Pág.: 131
1.3. Visualização de dados em tempo real Pág.: 133
1.4. Gráficos de reação Pág.: 134
1.5. Lista de “flags” Pág.: 136
125
1. VISUALIZAÇÃO E IMPRESSÃO DE RESULTADOS
A representação dos resultados dos testes pode ser acessada através dos ícones
específicos (Figura 1) para suas duas opções disponíveis: "Ver resultados por amostra"
(são mostrados os resultados para um paciente) e "Ver resultados em tempo real" (são
mostrados os resultados no momento que se analisam os testes).
Figura 1
Clicando no ícone Ver resultados por amostra, o usuário tem a possibilidade de ver os
resultados por amostra ou por teste (Figura 2).
Figura 2
No primeiro caso, os dados do paciente são mostrados junto a todas as análises
executados sobre essa amostra. No segundo caso, são mostrados os resultados dos
testes realizados, agrupados por análise.
126
1.1. RESULTADOS POR PACIENTE
Figura 3
A página de visualização de dados do paciente é mostrada na Figura 3. É possível
ter acesso a ela através do ícone específico (Figura 1).
127
Nesta área é mostrada a informação relacionada às calibrações, como os valores dos
fatores calculados, os tipos de erros que ocorreram durante a execução.
Se não há informação, a página aparece em branco. Um código colorido torna possível a
rápida identificação da informação:
- texto vermelho: presença de “flags” em pelo menos um teste da amostra
- texto azul: controles
- texto verde: calibrações
- texto preto: sem anomalias no teste ou na amostra completa
É uma breve representação dos dados e permite visualizar os resultados dos pacientes em
execução ao mesmo tempo em que se completam as tarefas para os pacientes individuais.
Uma vez que se arquivam os resultados, a informação presente nesta página não encontra
mais disponível.
A seguinte informação é mostrada para cada amostra:
128
Proporciona o aceso a uma página onde estão listados os “flags”, com uma breve
explicação do que cada um significa (Figura 4).
Figura 4
COMANDOS ADICIONAIS
Os seguintes comandos encontram-se disponíveis na página de visualização de dados
(Figura 3).
129
Figura 5
Figura 6
130
No caso de correção Com Padrão, o analisador executa o recálculo iniciado pela última
absorbância salva para o teste; desta maneira, consideram-se os parâmetros analíticos
variados e a última calibração válida. Neste caso, se o fator instrumental e o shift foram
estabelecidos nos parâmetros analíticos, eles serão utilizados no cálculo do novo valor.
Observação: Se um resultado do recálculo fornece um valor de 1.000.000 ou maior, é
mostrado <NC> (não calculável) ao invés do resultado. Se o resultado fornecido é negativo,
marca-se o “flag” M: erro nos parâmetros (fator instrumental e shift).
Observação: Na correção Com Padrão, os resultados de Testes relacionados e ISE
não serão recalculados.
O “flag” E (valor recalculado) será determinado para todos os testes recalculados.
O uso das funções de correção é exclusivo para os usuários autorizados que possuam o
password específico (vide Capítulo E, parágrafo 1.7 Password de Acesso).
ARQUIVAR DADOS armazena toda a informação presente na página do disco rígido.
Logo após arquivá-los, os dados se encontram disponíveis (baseados no tipo) nos três
programas externos: Controle de Qualidade, População e Arquivo de Paciente. Arquivar
dados também apaga toda a informação das páginas de visualização (por paciente e em
tempo real) assim como da página de gráficos de reação. Por isto, recomenda-se imprimir
qualquer gráfico importante antes de arquivar os dados.
ELIMINAR RESULTADOS apaga toda a informação das páginas de visualização (por
paciente e em tempo real), assim como a página de gráficos de reação. A informação não
pode ser recuperada.
SAIR: Fecha a página e volta ao programa principal, sem modificar a informação.
Figura 7
Ao finalizar uma tarefa programada, é possível ver os resultados por "Teste". A página de
visualização Resultados por teste é mostrada na Figura 7.
131
A seguinte informação é mostrada para cada teste individual:
a) Código e nome do teste: O código mostrado é o mesmo que aparece na lista de
testes, enquanto que o nome completo entre parênteses
é o determinado pelo operador nos parâmetros analíticos
(vide Capítulo C, parágrafo 1.3.3.).
b) Posição da amostra (#XX): Número progressivo de 01 a 52 para Rotina e STAT.
Número progressivo de 01 a 26 para Padrão e Controle.
c) Código de amostra: Para os pacientes (Rotina e STAT) é determinado no início.
Para Padrão e Batch é determinado automaticamente.
d) Resultados: Os resultados do teste de pacientes aparecem com:
- resultado
- unidade de medida
- absorbância (entre parênteses)
- faixa de valores normais
- qualquer “flag” (entre parênteses – vide parágrafo
1.5)
IMPRIMIR: Utilizado para imprimir os conteúdos da janela. Esta não é uma impressão no
formato de laudo. Mostra-se uma pré-visualização da impressão (Figura 6) onde se podem
selecionar quais e quantas páginas devem ser impressas.
SAIR: Fecha a página e volta para o programa principal, sem modificar a informação.
A partir das páginas de visualização mencionadas neste capítulo, não é possível obter
impressões no formato de laudo. Para mais informação sobre este tipo de impressões, vide
Capítulo F, parágrafo 1.6. e Capítulo H, parágrafo 2.
132
1.3. VISUALIZAÇÃO DE DADOS EM TEMPO REAL
Figura 8
Esta página pode ser acessada através do ícone específico (Figura 1). Os dados
mostrados (Figura 8) referem-se aos resultados obtidos pelo analisador em tempo real; ou
seja, à medida que se finalizam os testes. Por este motivo, os resultados dos testes com
um tempo de incubação e leitura menor podem aparecer primeiro, mesmo sem pertencer à
pacientes posteriores. Os resultados não são organizados de forma alguma, nem por
paciente, nem por tipo de teste. Quando não há dados presentes, esta página aparece em
branco. A visualização dos dados é sintética.
Una vez que se arquivam os resultados, a informação presente nesta página não se
encontra mais disponível. Os resultados dos testes associados à “flags” são mostrados em
vermelho.
A seguinte informação é mostrada para cada teste individual:
a) Posição da amostra (#XX) Número progressivo de 01 a 52 para Rotina e STAT.
Número progressivo de 01 a 26 para PADRÃO e
Controle.
b) Código da amostra Para os pacientes (Rotina e STAT) é determinado no início.
Para Padrão e Batch é determinado automaticamente.
É determinado de forma automática para os Controles,
mas pode ser determinado pelo usuário durante o início.
Indica-se que pertence a este grupo. (vide Capítulo F,
parágrafo 1. "Controle de Qualidade")
133
c) Data e hora: A data e a hora em que se realizou o teste aparecem
entre parêntese.
d) Resultados: Os resultados dos testes de pacientes aparecem com:
- nome da análise
- método de execução
- resultado
- unidade de medida
- absorbância (entre parênteses)
- faixa de valores normais
- qualquer “flag” (entre parêntese – vide parágrafo 1.5)
Para as repetições automáticas, são representados os
valores da primeira e segunda determinação.
Também se encontra disponível nesta página uma janela (Info Flag, vide parágrafo 1.1.)
com informação a respeito dos “flags” associados aos resultados. Os botões Imprimir e
Sair também estão presentes (suas funções já foram explicadas nos parágrafos anteriores).
Os gráficos estão divididos em duas partes por dois eixos pontilhados ortogonais. Na parte
esquerda se encontra o gráfico de tempo de incubação, enquanto que na parte direita
encontra-se o gráfico de tempo de leitura (Figura 9).
Na parte direita da janela, existem dois quadros que contém informação a respeito da
absorbância determinada durante as duas fases (incubação e leitura). Cada divisão no eixo
Tempo é de aproximadamente 10 segundos.
134
Figura 9
135
Imprimir: Utilizado para imprimir o
gráfico na tela. Caso aceite imprimir os
dados também, serão impressas todas
as absorbâncias que correspondam
aos pontos de leitura; de outra maneira,
será apenas impressa a informação da
primeira parte do gráfico.
136
(+/-) Valor impreciso ou não-exato no eletrodo ISE
± Amostra instável (% de CC maior ao valor determinado)
> Amostra acima da curva de calibração
>> Amostra acima da curva de calibração após a repetição
< Amostra abaixo da curva de calibração
<< Amostra abaixo da curva de calibração após a repetição
Não há erro: Resultado aceitável
? Impossível calcular o Teste relacionado devido à falta de dados (falta soro ou reagente)
X Erro no Teste relacionado (resultado negativo)
C Provável Efeito Prozona (valor de verificação de prozona ultrapassado)
T Impossível processar resultado: Não se encontra a análise na bandeja
N Reagente vencido – resultado levado para zero caso se utilize código de barras
E O resultado do teste foi recalculado
M Erro nos parâmetros (fator instrumental e mudança).
W Falta uma ou ambas soluções de lavagem adicionais.
Observação:
Durante a impressão dos informativos a partir do arquivo de pacientes, todos os
“flags” são substituídos pelo símbolo * (asterisco).
No arquivo de pacientes, os “flags” ativos são ressaltados com vermelho e possuem uma
marca de seleção no quadro correspondente.
137
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
CAPÍTULO H
1. FUNÇÕES TÉCNICAS DO ANALISADOR Pág.: 140
1.1. Funções de serviço Pág.: 140
1.1.1. Utilitários do analisador Pág.: 140
1.1.2. Calibrações mecânicas Pág.: 142
1.2. Funções de diagnóstico Pág.: 144
2. CONFIGURAR ANALISADOR Pág.: 148
139
1. FUNÇÕES TÉCNICAS DO ANALISADOR
1.1. FUNÇÕES DE SERVIÇO
O analisador possui comandos específicos para realizar
operações de Serviço e Diagnóstico. As funções de
serviço são divididas em "Utilitários do Analisador" e
"Calibrações Mecânicas".
Estas funções são acessadas a partir do menu
principal do analisador, ou através dos ícones de
acesso direto correspondentes.
Figura 1
Para ativar qualquer um dos seguintes comandos, clique com o botão correspondente
(Figura 1):
"Lavar com água": lava as cubetas com a solução de lavagem (água bidestilada e agente
surfactante) e deixe as mesmas cheias de água. Esta função é recomendada quando a
seção de trabalho tenha sido terminada e o analisador não será utilizado novamente de
maneira imediata. Entretanto, após 20 minutos de inatividade, o analisador entre em
estado de repouso e automaticamente lava as cubetas.
"Lavar cubetas": usado para a lavagem completa do circuito hidráulico e cubetas de
leitura. Una vez executado o comando, aparece uma mensagem pedindo que seja
140
colocado o frasco (80 ml) que contém a solução de lavagem específica na posição nº 40.
Esta função deve ser executada diariamente quando o analisador é desligado (seguindo o
procedimento de desligamento) ou ao final do dia se o analisador fica ligado.
"Lavagem extra de cubetas": usado para a lavagem completa do circuito hidráulico e
cubetas de leitura com uma solução especial. Uma vez executado o comando, aparece
uma mensagem pedindo que seja inserido o frasco (80 ml) que contém a solução de
lavagem especial na posição nº 39. Esta lavagem é realizada com uma solução ácida e é
necessário realizá-la pelo menos uma vez por semana ou se o analisador fornece
resultados inconsistentes sem motivo aparente. Esta lavagem volta o contador de
manutenção da página de "Diagnósticos" para zero.
"Início diluidor": Realiza um ciclo de preenchimento com água destilada do circuito
hidráulico e do sistema de descarte.
"Início módulo ISE": preenche o circuito de fluidos do módulo ISE.
"Lavagem do módulo” : Usado para executar uma lavagem extra completa do circuito de
fluídos do módulo ISE com as soluções adequadas (solução de limpeza ISE e solução
enzimática). Este procedimento de lavagem deve ser executado diariamente. Isto é
realizado para garantir a correta manutenção dos eletrodos. Como a lavagem de cubetas,
este procedimento pode ser executado ao desligar o analisador (de acordo com o
procedimento orientado de desligamento) ou ao final do dia, se o analisador permanecer
ligado.
"Zero com água": Zera o fotômetro com água destilada. Este procedimento pode ser
realizado sob pedido do usuário ou de forma automática. No segundo caso, quando tenha
transcorrido o tempo programado, o analisador mostrará uma mensagem na tela
solicitando a operação.
Quando o analisador é ligado pela primeira vez no dia, espera-se que o mesmo alcance o
"estado regular" (estabilização da temperatura de Peltier e da lâmpada) e logo o sistema
solicita que o equipamento seja zerado. Lembre-se que zerar o aparelho é necessário para
evitar qualquer variação do zero do fotômetro.
“Verificar volumes”: O analisador verifica os volumes de reagentes presentes na
bandeja de reagentes. Estes volumes são atualizados na janela correspondente "Estado
dos reagentes" para o procedimento de inserção de reagentes (tecla F10).
“Calibração dos volumes”: permite o analisador criar referências que são utilizadas
como base para determinar o volume de reagentes nos recipientes e cubetas de soro.
Aparece uma mensagem pedindo que seja colocado um recipiente vazio de 10 ml (aderido
a um recipiente maior) na posição nº 1; um recipiente de soro vazio na posição dos
padrões na bandeja de amostras e outro recipiente vazio de 10 ml na posição da solução
de lavagem ISE. Estes são automaticamente preenchidos com água destilada, de acordo
com o procedimento interno.
"Cálculo FCC": Este procedimento é realizado para calcular o fator de correção ótica
para as cubetas de leitura. Uma mensagem na tela pede que seja colocado o recipiente
(80 ml) com a solução adequada na posição nº 40 da bandeja de reagentes. Geralmente é
utilizada uma solução de dicromato de potássio com uma absorbância ao redor de 0,500
Abs (leitura realizada com 340 – 700 nm). O analisador orienta o usuário através do
procedimento. Esta função está protegida com password (senha).
Ela é realizada unicamente quando se substitui uma ou mais cubetas, ou logo após realizar
um serviço rigoroso no computador do equipamento (por exemplo: substituição do disco
rígido) onde se podem perder fatores de correção.
"Configuração da lâmpada": esta função apenas é necessária após a troca da lâmpada
fotométrica. É utilizada para alinhar a nova lâmpada aos valores internos pré-programados.
141
Também coloca o fotômetro em zero ao mesmo tempo. Recomenda-se que apenas o
pessoal do serviço técnico utilize esta função.
"Teste de temperatura": Verifica a temperatura da bandeja de cubetas de leitura. Para
uma medição correta, é importante utilizar um termômetro de baixa temperatura (sonda em
miniatura). A cubeta de medição deve ser preenchida com 300 a 400 µl de água destilada.
É importante também que as medições sejam realizadas em aproximadamente 20 minutos
após que o equipamento tenha alcançado seu estado regular.
"Esvaziar Fluídos": Este comando esvazia completamente o circuito de fluídos. É
utilizado exclusivamente como uma operação preliminar na manutenção ou eventual
traslado do equipamento.
OBSERVAÇÃO: se uma das funções do analisador estiver ativa, lembre-se de não realizar
modificações no programa de configuração. Isto fará que o analisador se reinicie,
finalizando desta maneira a função ativada.
Figura 2
142
O menu "Calibrações" é subdividido em três colunas: Braço química clínica, Braço ISE e
Bandeja, tal como mostrado na Figura 2. Os seguintes comandos encontram-se
disponíveis:
PRATO
Prato de Amostras: Centraliza a bandeja para que o braço fique
centralizado na primeira posição da bandeja de soro.
Prato de reagentes: Recomenda-se inserir um recipiente grande de
reagente que corresponda a um recipiente pequeno na posição nº 4
antes da calibração. Ativando este comando, a bandeja de reagentes
move-se e se situa na posição nº 4 debaixo do vão para o primeiro
reagente. Centralize o recipiente para o primeiro reagente nesta
posição. Sugere-se verificar também a posição para o segundo
reagente.
Cubetas de reação: O pistão de lavagem deve estar centralizado na
cubeta. Verifique a centralização correta movendo o pistão para cima e
para baixo utilizando o comando "(*) Teste".
BRAÇO ISE
Os primeiros cinco pontos e a Posição de cubetas (ISE) são os mesmos que aparecem
no Braço de Química Clínica; vide os mesmos para mais informação.
Braço no diluente (ISE): centraliza o braço ISE sobre o tubo que contém a solução
fisiológica para diluir as amostras.
Braço no funil: o braço ISE está localizado sobre o condutor misturador ISE. Centralize a
agulha de coleta de amostras no vão do fundo do condutor (funil). É muito importante que
143
a agulha fique centralizada nesta posição para prevenir que toque nas paredes do
condutor durante a mistura.
Braço na solução enzimática (ISE): O braço de coleta de amostras está localizado sobre
o vão correspondente à solução enzimática na parte superior do equipamento.
Braço na solução de lavagem (ISE): O mesmo que antes, mas para a solução de
lavagem.
Braço na solução tampão (ISE): O mesmo que antes, mas para a solução buffer.
Braço na solução de referência (ISE): O mesmo que antes, mas para a solução de
referência.
Figura 3
Figura 4
144
"Mostrar Transmissão Ótica": Após cada calibração do
fotômetro, esta função indica a porcentagem de transmitância
das cubetas. As cubetas com uma transmitância pobre são
ressaltadas (Figura 5). Se a transmissão ótica de uma cubeta
cai abaixo da porcentagem específica (40% menos da média
da TO calculada), o analisador a elimina e trabalha com uma
cubeta a menos. Caso seja necessário eliminar quatro ou mais
cubetas, o analisador ativa um alarme e não permite continuar
com o trabalho. É possível continuar trabalhando com três
cubetas danificadas.
A transmissão ótica das cubetas tende a diminuir devido a uma
série de fatores, incluindo o rendimento da lâmpada, a
opacidade das cubetas, etc.
Figura 5
"Mostrar Diagnóstico": mostra o estado de várias partes do sistema que devem ser
substituídas regularmente. Esta página mostra os insumos ou partes, ciclos totais, ciclos
restantes e a possível data de substituição (Figura 6). Quando aparece a seguinte
mensagem "Existem as seguintes obrigações em diagnóstico" ao ligar o analisador,
significa que o elemento indicado deve ser substituído ou deve-se realizar uma
determinada ação. Na página "Mostrar diagnóstico" aparece uma ou mais linhas em
vermelho, correspondentes às partes que devem ser substituídas (vide Capítulo M). Uma
vez realizada a manutenção solicitada, reinicie os contadores internos do analisador,
clicando nos botões correspondentes que se encontram à direita da página.
Figura 6
Dependendo do uso que é dado ao analisador, os ciclos podem terminar antes das datas
propostas, ou vice-versa. Entretanto, a manutenção solicitada pelo analisador deve ser
realizada mesmo quando a carga de trabalho tenha sido leve. Isto garante o perfeito
funcionamento do analisador. Se o analisador não for utilizado por algum tempo,
145
recomenda-se substituir o kit de tubulações e possivelmente as juntas herméticas, já que
estas podem se deteriorar, mesmo sem uso.
ATENÇÃO: a página de manutenção mostrada na figura 7 é apenas um exemplo.
Verifique os insumos mencionados anteriormente, os ciclos e datas de substituição
no analisador. Leve em conta que as datas de substituição indicadas na página de
manutenção apenas servem de guia, já que se calculam sobre um dia de trabalho
médio, e podem não refletir as necessidades de cada laboratório.
"Diagnóstico Geral": Esta função é reservada ao pessoal do serviço técnico
especializado em diagnosticar problemas que causam o mau-funcionamento do analisador.
O acesso à maior parte deste programa é livre. Entretanto, a utilização deste programa
sem a supervisão adequada por parte do pessoal técnico aprovado fica sob a
responsabilidade do usuário. Por isto recomenda-se que o usuário seja auxiliado pelo
pessoal técnico especializado quando utiliza este programa.
Esta página verifica a operação dos seguintes dispositivos e fases operacionais:
1) Estabilidade e operação do fotômetro.
2) Funções hidráulicas: dispensação, lavagem e esvaziamento de cubetas.
3) Operação do módulo ISE.
4) Operação e programação do código de barras.
5) Programa de estresse.
A página de Diagnóstico possui quatro menus.
146
Mecânica: os pontos neste menu não estão
disponíveis. Todos os comandos encontram-se
disponíveis apenas para um terceiro nível de
acesso (serviço técnico).
Apenas ler código de barras em reagentes e em
amostras encontra-se disponível para os usuários.
147
2. CONFIGURAR ANALISADOR
Este comando é utilizado para entrar com a informação adicional nos controles variados do
sistema. Pode ser acessado através de "Utilitário" Î "Configurar analisador" no menu
principal. Encontra-se desabilitado durante as seções de trabalho do analisador.
OBSERVAÇÃO: se uma das funciones do analisador estiver ativa, lembre-se de não
realizar modificações no programa de configuração. Isto fará que o analisador seja
reinicializado, finalizando deste modo a função ativada.
Clicando no comando "Configurar analisador", uma tela mostra vários pontos
programáveis. Aponte o cursor no título desejado e clique para confirmar. Após realizar a
configuração, clique em "Guardar" para salvar as mudanças ou "Cancelar" para sair do
programa sem salvar (leve em conta que a configuração é um programa externo e que
deve ser fechado uma vez que as mudanças tenham sido feitas). Recomenda-se que as
operações no programa de configuração sejam realizadas pelo pessoal especializado.
Sugere-se manter um registro das modificações realizadas na configuração e dos efeitos
que possa ter na operação do analisador para evitar problemas futuros.
"Idioma": nesta página (Figura 7) é possível selecionar o idioma (por exemplo, Inglês ou
Italiano) entre os que se encontram disponíveis. Caso não haja idiomas na lista, é
necessário instalar.
Para ver todos os
idiomas disponíveis,
insira o disco de
instalação do
programa operacional
na leitora de CD, em
seguida pressione o
botão Diretório e
examine os conteúdos
do disco até encontrar
a pasta "Idioma" e
clique em OK (Figura
7a).
Figura 7
148
Figura 8
149
Esta opção pode ser útil em casos onde se programam todos os pacientes antes de
receber as amostras. À medida que se recebem as amostras, os pacientes são movidos da
lista de pacientes extras para a lista de rotina e o trabalho é iniciado.
Figura 9
150
"Utilizar um dígito para Soro/Urina": Caso se ative, é possível utilizar um caractere para
identificar de forma automática o tipo de amostra (Soro/Urina) submetido ao teste.
"Utilizar um ou dois dígitos para o número de perfil": Quando ativado, é possível
utilizar um ou dois caracteres para identificar de forma automática o número do perfil
determinado durante a programação de perfis (vide Capítulo C, parágrafo 1.6. Criando
perfis).
“Série”: Habilita a porta serial RS232 para a comunicação com o computador hospedeiro
(Figura 11).
Figura 11
Selecione "Existente" para habilitá-lo ou "Inexistente" para desabilitá-lo. Uma vez que se
habilite a porta serial, habilitam-se também as funções de "Parâmetros" com os campos
"Número COM", "Baud-Rate (Velocidade de Transmissão)" e "Hand-Shake"
(Estabelecer comunicação).
"Número COM": Estabelece o número da porta de serial (por exemplo: COM1, COM2,
etc.).
“Hand-Shake”: Ativa o Controle de Fluxo de Dados para ser usado durante a transmissão
de dados. Clique em "u" para ver as opções possíveis. Para selecionar, clique na opção
desejada.
"Protocolo": é possível utilizar o protocolo de comunicação interno ou um protocolo
variável. Caso se escolha o protocolo variável, é possível estabelecer as opções de
protocolo clicando no ícone correspondente. Apenas usuários especializados devem
estabelecer o protocolo variável (vide Capítulo 3, Seção II, parágrafo 3.2).
151
ao computador hospedeiro: "aceitar resultado para ser enviado" ou "apagar resultado para
ser enviado" (vide Capítulo E, parágrafo 1.5. LISTAS DE TRABALHO).
Enviar resultados com <NC> em vez do valor: caso seja selecionada esta opção, os
resultados não calculáveis também serão enviados para o computador hospedeiro; se a
opção não é habilitada, os resultados <NC> não serão enviados para o computador
hospedeiro e serão eliminados. Neste caso, os resultados <NC> que não se arquivam e se
encontram nas listas de trabalho podem ser executados novamente com o analisador e
caso se obtenha resultados válidos, estes serão enviados para o computador hospedeiro.
Figura 12
152
deve ser utilizado, a menos que seja sugerido pelo Serviço Técnico e supervisionado pelo
mesmo. Neste campo é possível selecionar o tipo de sistema de esvaziamento que será
utilizado no analisador.
"Sistema de vácuo antigo (662.0788)": usado para estabelecer o tipo de sistema de
vácuo utilizado pelo analisador para que a página de Diagnósticos atualize corretamente
as datas de substituição.
"Prato de amostras":
Personaliza o prato de
amostras (Figura 14). Aqui se
pode mudar o número de
posições específicas para as
amostras de Rotina, STAT,
Padrões e Controles.
As posições de Rotina e STAT
estão localizadas nos dois
anéis externos com uma
numeração progressiva que
vai desde 1 até 52. As posições de Padrões e Controles estão localizadas nos anéis
internos com uma numeração progressiva que vai desde 1 até 26. No é possível excluir um
tipo de amostras em vantagem da outra. O número mínimo de posições determináveis é
"1" para Rotina, STAT e Padrões, e "3" para os Controles.
Clique nas flechas para acima/abaixo para aumentar/diminuir o número de posições
específicas, ou escreva o número desejado no quadro de texto. O analisador
automaticamente atualiza as posições para o segundo elemento do par cada vez que o
primeiro é modificado.
Figura 15
ATENÇÃO: quando se escreve qualquer uma das senhas em um dos três campos
correspondentes, é necessário que se confirme pressionando "Enter". Isto também habilita
o seguinte campo de escrita. Se o procedimento está correto, o analisador mostra uma
mensagem que confirma que a senha foi trocada.
153
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
CAPÍTULO I
1. CÓDIGO DE BARRAS E FUNÇÕES RELACIONADAS Pág.: 156
2. USANDO O CÓDIGO DE BARRAS Pág.: 156
2.1. Código de barras em amostras Pág.: 156
2.2. Código de barras dos reagentes Pág.: 159
155
1. CÓDIGO DE BARRAS E FUNÇÕES RELACIONADAS
O software do analisador permite ativar (e desativar) a leitura do código de barras em
Amostras e Reagentes independentemente (vide Capítulo H, parágrafo 2. “Configurar
analisador”). A ativação da leitura do código de barras em amostras implica na
visualização de comandos específicos no programa (vide Capítulo E, parágrafo 1.5.
“Listas de Trabalho”).
O analisador utiliza como formato um código numérico de até 13 dígitos (por exemplo: EAN
13). Se o formato utilizado consta de menos dígitos, então diminui-se o espaço de
informação no protocolo de impressão de etiquetas. De fato, não é possível adicionar
número de perfis, identificação de soro e urina; além disso, o número de caracteres
disponíveis para o código do paciente também é reduzido.
156
O número máximo de dígitos que pode ser determinado para uma amostra é 15,
dependendo também do tipo de código de barras utilizado.
Veja os seguintes exemplos.
EXEMPLO 1
Dígitos no nº de ID. do Com um dígito para soro ou orina: Com dois dígitos para o
paciente: 10 não perfil: não
1234567890
CÓDIGO IMPRESSO: 1234567890 TOTAL 10 CARACTERES
EXEMPLO 2
Dígitos no nº de ID. do Com um dígito para soro ou urina: Com dois dígitos para o perfil:
paciente: 10 sim não
1234567890 1
CÓDIGO IMPRESSO: 12345678901 TOTAL 11 CARACTERES
EXEMPLO 3
Dígitos no nº de ID. do Com um dígito para suero ou orina: Com dois dígitos para o perfil:
paciente 10 sim sim
1234567890 1 99
CÓDIGO IMPRESSO: 1234567890199 TOTAL 13 CARACTERES
157
EXEMPLO 1
Dígitos no nº de ID. do Com um dígito para soro ou urina: Com dois dígitos para o
paciente 12 não perfil: não
123456789012
CÓDIGO IMPRESSO: 123456789012X TOTAL 13 CARACTERES
EXEMPLO 2
Dígitos no nº de ID. do Com um dígito para soro ou urina: Com dois dígitos para o perfil:
paciente 11 sim não
12345678901 0
CÓDIGO IMPRESSO: 12345678901X TOTAL 13 CARACTERES
EXEMPLO 3
Dígitos no nº de ID. do Com um dígito para soro ou urina: Com dois dígitos para o perfil:
paciente 9 sim sim
123456789 1 99
CÓDIGO IMPRESSO: 123456789199X TOTAL 13 CARACTERES
Outros códigos podem ser programados sob solicitação do usuário. Estes se encontram
disponíveis em blocos de seis e são carregados a partir de um disquete.
Alguns destes códigos disponíveis são:
2/5 INTERLEAVED, CODE 39, CODE 39 FULL ASCII, CODABAR, CODE 128, EAN 128,
CODE 93, PLESSEY, PHARMACODE, TODOS LOS EAN/UPC, EAN 13, EAN 8, UPC A,
UPC E, EAN 13 ADDON 2, EAN 8 ADDON 2, UPC A ADDON 2, UPC E ADDON 2, EAN 13
ADDON 5, EAN 8 ADDON 5, UPC A ADDON 5, UPC E ADDON 5, EAN/UPC w/o ADDON,
EAN/UPC ADDON 2, EAN/UPC ADDON 5, EAN/UPC ADDON N
158
Dimensões sugeridas para as etiquetas:
Apesar de o analisador estar equipado com um scanner de código de barras de alta
qualidade, as etiquetas que possuam dimensões incorretas ou sejam defeituosas
não poderão ser lidas. Para uma leitura correta, a etiqueta do código de barras deve
estar centralizada no tubo e deve ter una altura de entre 2 cm e 3,7 cm. O código de
barras na etiqueta deve ficar completamente visível uma vez que seja inserido no
tubo da bandeja de amostras. Não deve estar parcialmente coberto nem na parte
superior nem na parte inferior. Se o tubo está parcialmente coberto, então deve ser
posicionado de modo que o código de barras fique voltado para fora da bandeja de
amostras.
“Verificar volumes”
Este comando permite a medição do volume dos recipientes de reagentes (vide Capítulo E,
parágrafo 1.2. “Reagentes: inserção e eliminação”). Com o código de barras de
reagentes ativado, também é possível verificar a posição atual de todos os frascos na
bandeja.
Ao finalizar a leitura do reagente, o analisador classifica a ordem dos códigos e fornece
uma lista de todos os erros encontrados durante a fase de leitura. No caso de se ter
detectado algum problema, o procedimento pode ser repetido uma vez solucionados os
159
problemas. Cada vez que se insere um novo frasco de reagente (por setor ou reagente
individual), o analisador lê os códigos inseridos.
Quando se elimina um reagente com a função “Remover”, o analizador realiza uma leitura
da posição (ou do setor) para verificar que o reagente tenha sido retirado. Quando se fecha
a janela Ver status dos volumes, o analisador realiza uma segunda leitura de verificação e
em seguida move o código do teste eliminado do prato atual para a lista global (vide
também Capítulo E, página 3).
160
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
CAPÍTULO J
1. INSTALAÇÃO/OPERAÇÃO DO SISTEMA DE BOMBA DE
Pág.: 162
VÁCUO
1.1. Características funcionais Pág.: 162
1.2. Funções de controle do sistema Pág.: 163
1.3. Recipiente de resíduos (externo) Pág.: 163
1.4. Instalação e operação Pág.: 164
1.5. Manutenção e cuidado Pág.: 164
1.6. Assistência técnica Pág.: 165
1.7. Peças para manutenção Pág.: 166
161
1. INSTALAÇÃO/OPERAÇÃO DO SISTEMA DE BOMBA DE VÁCUO
Sistema de Vácuo
Verifique e esvazie sempre
Analisador o recipiente de resíduos Analizador
tubo azul e pressione o botão «Reinicio» tubo preto
Reinício
Para analisador Sonda resíduos
Pressão normal
ADVERTÊNCIA
Pressão baixa 1) Leia atentamente as instruções
e advertências do sistema de vácuo
Alarme de pressão baixa
2) Utilize luvas descartáveis para
consertar o sistema de esvaziamento
evitando contato das maõs
com os resíduos
biotecnica instruments
Figura 1
Sistema de bomba de vácuo P/N 06-05161-01
162
1.2. FUNÇÕES DE CONTROLE DO SISTEMA
Pressão: Três luzes no painel frontal indicam o nível do sistema de vácuo.
Luz verde: Nível de vácuo operacional normal (aproximadamente 60 milibares).
Luz amarela: Nível de vácuo baixo (abaixo de 30 milibares).
Luz vermelha: Nível de vácuo abaixo dos 15 milibares.
Ativação simultânea das luzes verde, amarela e vermelha: Indica um nível de vácuo
alto (mais de 150 milibares).
A ativação simultânea das luzes verde, amarela e vermelha indica um nível de vácuo
excessivo provavelmente causado pela oclusão de uma sonda de resíduos (a partir do
sistema de bomba de vácuo para o recipiente externo de descarte). Se isto ocorre
esporadicamente durante a lavagem, então deve ser considerado normal.
Todas as luzes se apagam quando termina o tempo de espera (2 minutos) sem haver
reinício do sistema (bombas desativadas). Neste caso, a luz verde no botão de reinício
pisca rapidamente.
OBSERVAÇÃO:
O sensor de nível de líquido é acionado magneticamente e possui um interruptor de
lingueta do tipo Abertura/Fechamento.
163
1) Conecte os tubos de descarte azul e preto a partir do lado direito do analisador
para o conector rápido correspondente no painel frontal do gabinete da bomba de
vácuo (Figura 1).
2) Conecte o cabo elétrico da sonda de descarte (detector do nível de líquido) e o
tubo de drenagem no painel frontal do gabinete da bomba de vácuo (Figura 1 e 3).
3) Insira as sondas de descarte em um recipiente externo de descartes autorizado.
4) Ligue o cabo e energia na tomada que se encontra na parte traseira do gabinete
da bomba de vácuo e em seguida em um dos conectores acessórios de energia
no painel traseiro do analisador.
5) Agora o sistema está completamente instalado e pronto para operar.
6) Ligue o analisador. A bomba de vácuo começará a funcionar.
OBSERVAÇÃO:
A entrada de corrente do sistema da bomba de vácuo situada na parte traseira
não possui interruptor de LIGA/DESLIGA. O sistema é ligado e desligado
simultaneamente com o analisador. O sistema da bomba de vácuo está equipado
com uma fonte universal de 100 a 240 Volt AC, 50/60 Hz similar à fonte do
analisador.
164
1.6. ASSISTÊNCIA TÉCNICA
GUIA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA
SINTOMAS AÇÕES CORRETIVAS
a) Não há corrente no sistema. O cabo de energia está
A bomba de vácuo está silenciosa e a desconectado. Conecte o cabo de energia.
luz verde "reiniciar" não liga. b) Fusível(eis) queimado(s). Substitua com fusíveis
adequados.
Indica uma variação no nível de vácuo devido a uma fuga
na(s) conexão(ões) do circuito hidráulico. Certifique-se
Alarme audível de frequência que os tubos de descarte (azul e preto que conectam a
intermitente, algumas luzes piscando e bomba com o analisador) estejam firmemente conectados.
o equipamento permanece no modo de Durante a operação do analisador, este fenômeno pode
espera. ser considerado normal, já que podem ocorrer variações
no nível de vácuo durante o esvaziamento das cubetas de
leitura.
ANALISADOR
Bomba de aspiração
Recipiente externo
de descarte
Trajetória de fluídos
Figura 2
165
Tubo de drenagem
Cabo elétrico
Sensor de nível
Luz vermelha
Nº DE PARTE DESCRIÇÃO
06-05161-01 SISTEMA DE BOMBA DE VÁCUO (COMPLETA) PARA O
ANALISADOR
07-05165-01 SONDA DE DESCARTE
330.6338 FUSÍVEL 250 VOLT, 0,5 AT
330.6400 CONJUNTO DE CABOS PARA A FONTE PRINCIPAL
166
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
CAPÍTULO K
1. MÓDULO ISE Pág.: 168
1.1. Introdução Pág.: 168
1.2. Parâmetros Pág.: 169
1.3. Programação de Padrões e Controles Pág.: 172
1.4. Substituição e instalação de eletrodos Pág.: 175
1.5. Etapas preliminares para ativação Pág.: 176
1.6. Procedimento de calibração Pág.: 177
1.7. Medição de amostras desconhecidas Pág.: 179
1.8. Precauções de uso para módulo ISE Pág.: 180
1.9. Sugestões para manter o rendimento Pág.: 181
1.10. Assistência técnica Pág.: 182
167
1. MÓDULO ISE
1.1. INTRODUÇÃO
Além dos testes de Química Clínica e Imunoquímica, o analisador permite realizar testes
sobre íons de Na+, K+, Cl- e CO2 com eletrodos de íon seletivo (módulo ISE).
O uso correto pelo pessoal qualificado garante resultados de qualidade assim como uma
longa duração dos eletrodos. La vida útil dos eletrodos é de 1 ano aproximadamente para
sódio e referência e 3 meses para potássio, cloro e dióxido de carbono.
Para o uso correto do sistema, o usuário deve seguir certas funções básicas como a
restauração inicial para o acondicionamento dos eletrodos, as calibrações a cada 4 horas,
ou antes de qualquer variação de temperatura maior que os 3º C e antes da substituição
das soluções de trabalho (Buffer e Referência). Quando o analisador é desligado, é
necessário realizar um procedimento de lavagem com as soluções de detergente
adequadas. Este capítulo oferece algumas sugestões operacionais para assegurar a
precisão e exatidão do sistema.
O módulo ISE (Figura 1) está localizado dentro do analisador no lado direito. Os reagentes
estão localizados próximo do módulo ISE e são acessíveis através do painel
correspondente. O módulo pode ser retirado abrindo o painel e retirando-o para cima
(todos os tubos de fluídos devem estar desconectados antes de se retirar o módulo ISE).
ATENÇÃO: Quando se retira o módulo ISE, o braço de coleta de amostras correspondente
deixa de funcionar. Se o módulo ISE não será utilizado, deve-se desativar a partir da
configuração (Capítulo H).
168
Funnel (or bowl)
Pinch-valve
K+
Na+
Reference
electrode
Cl-
and
By-pass
Electrodes
(or CO2)
1.2. PARÂMETROS
Acesse a lista Global (Figura 2) ou a lista Prato Atual (Figura 3). Selecione “ISE” e
clique em “Parâmetros” para abrir a janela que mostra os parâmetros analíticos para o
módulo ISE: “Parâmetros Gerais”, “Parâmetros de Soro” e “Parâmetros de Urina”. Os
“Parâmetros Gerais” são mostrados primeiro (Figura 4); para acessar os outros
parâmetros, clique na aba correspondente.
Figura 2
OBSERVAÇÃO: Os parâmetros ISE foram otimizados para este analisador. Os
parâmetros marcados com um asterisco não devem ser modificados. Wiener
Laboratorios SAIC não será responsável por resultados pouco confiáveis se os
parâmetros ISE foram modificados.
169
Figura 3
170
"Eletrodos em uso (K Na Cl CO2)": Clique nos quadros de seleção para selecionar os
eletrodos a serem usados entre aqueles disponíveis. Este comando seleciona ou remove o
eletrodo. Quando se utiliza um bypass sobre um eletrodo, é necessário remover o eletrodo
que não está sendo utilizado para prevenir erros constantes durante a calibração. Caso se
modifique a seleção de eletrodos utilizados, é necessário repetir a calibração.
Figura 6
As unidades de medida, assim como o fator instrumental, e o campo shift se encontram
disponíveis tanto para soro quanto urina, separados por um único eletrodo.
• Fatores Instrumentais: Introduz uma correção do dado final do teste executado;
permite ajustar os dados dos testes executados com diferentes tipos de métodos analíticos
ou instrumentos. Cálculo: Resultado final = valor x fator instrumental.
• Shift: Introduz uma correção quantitativa do dado final do teste executado; permite
ajustar os dados dos testes executados com diferentes tipos de métodos analíticos ou
instrumentos. Cálculo: Resultado final = valor + shift.
171
1.3. PROGRAMAÇÃO DE PADRÕES E CONTROLES
ENTRADA DE PADRÕES: Acesse a lista Global (Figura 2) ou a lista Prato Atual
(Figura 3). Selecione "ISE" e clique em “Padrões” para visualizar os "parâmetros padrão
para ISE" (Figura 7). A programação de padrões (automática ou por ordem) segue o
mesmo procedimento que na Química Clínica (Capítulo C, parágrafo 1.5. "Calibrações").
Para a calibração do sistema, se requer dois padrões
conhecidos (Alto e Baixo).
Os parâmetros de calibração do módulo e os declives
(slopes) relevantes calculadas para cada eletrodo são
mostradas conjuntamente. Aqui é possível programar
um cronômetro automático para calibração e determinar
duas posições para padrões altos e baixos (igual que o
procedimento de química clínica descrito no Capítulo C,
parágrafo 1.5.).
"Posição Padrão Baixo" e "Posição Padrão Alto":
Escreva nestes campos ou selecione com as flechas
para cima/para baixo “v” as posições para os
calibradores ISE.
Figura 7
"Repetição temporizada": Utilizando este parâmetro, é possível programar a execução
automática da calibração. O analisador mostrará uma mensagem de advertência quando a
calibração programada finalizar. Se os reagentes e padrões estiverem presentes, então é
possível realizar a calibração diretamente. Entre com tempo de calibração mediante a
ativação de “Seleção de tempo” e programe o campo correspondente. Pode-se entrar com
intervalos de horas ou dias neste campo.
"Última calibração": Aqui se mostra a hora e a data da última calibração bem sucedida de
um teste.
"Pendente (Declive)": Após
cada calibração, os valores
calculados para os declives se
atualizam nestes campos. Os
valores calculados de declives devem entrar nas faixas indicadas.
"Pendente (declive)Mín. / Máx.":
Clicando nos quadros de texto, as
faixas de pendentes são
estabelecidas individualmente
para cada eletrodo. Consulte a metodologia do teste para os valores corretos. Os valores
de declives são importantes para verificar a correta calibração e o status dos eletrodos.
Quando um declive se encontra fora da faixa, provavelmente significa que o eletrodo deve
ser substituído.
"Padrão Alto/Baixo": Clicando
duas vezes nos campos
correspondentes, é possível
programar os valores de
172
concentração dos dois padrões para cada eletrodo. Cada vez que os padrões são
modificados, os pontos estabelecidos devem ser modificados também. Consulte o kit de
inserção ou a etiqueta de padrões para os valores corretos.
BSF: Este parâmetro é um fator
base (Baseline Factor) e é
utilizado para Cl e CO2. Deve ser estabelecido em 5. É um fator de correção de linearidade.
"Ver posições utilizadas": Este comando mostra todas as posições utilizadas pelos
padrões.
ENTRADA DE CONTROLES
CONTROLES CONHECIDOS
173
"Repetição temporizada": Este
parâmetro permite programar a
execução automática de controles.
É possível colocar a hora de
execução automática para cada
controle. Marque o quadro de
seleção "Repetição
Temporizada" e logo clique em
"Repetição temporizada
Figura 9
(localizado acima de "Ver
posições utilizadas") para
visualizar a tela "Inserir temporização da repetição" (Figura 9). Aqui é possível colocar um
intervalo de horas e dias (vide Capítulo C, parágrafo 1.4.) para a execução dos controles
automáticos.
CONTROLES DESCONHECIDOS
Os únicos parâmetros que podem ser estabelecidos são o nome e o número de lote, a
posição da amostra na bandeja de amostras e a repetição programada para cada nível. As
posições reservadas estão localizadas no círculo interno da bandeja de amostras e são
específicas para os calibradores e controles. As posições numéricas na bandeja de
amostras correspondem a aquelas já estabelecidas em "Configurar Analisador" (vide
Capítulo H, parágrafo 2 "Configurar Analisador").
Após programar todos os parâmetros, salve os mesmos clicando no botão Guardar. Clique
em Imprimir para imprimir uma cópia dos parâmetros de controle.
174
1.4. SUBSTITUIÇÃO E INSTALAÇÃO DE ELETRODOS
O analisador vem com os eletrodos já instalados no módulo ISE.
Para substituir ou instalar os eletrodos, primeiro o analisador deve estar desligado e logo
se deve seguir os seguintes passos:
ADVERTÊNCIA
Não toque com as mãos descobertas os pequenos tubos metálicos dos eletrodos, os
contatos dos eletrodos ou o sensor eletrônico para evitar descargas eletrostáticas
que podem danificar permanentemente ou causar mau-funcionamento do sistema.
BOMBA PERISTÁLTICA
DILUIDOR
VÁLVULA PRESSÃO
DILUIDOR
CARTUCHO BOMBA
SR 10/30
Figura 10
175
2
1
4
5
Figura 11
1.5. PASSOS PRELIMINARES ANTES DE LIGAR O SISTEMA
Este procedimento é necessário ao instalar o sistema, ou logo após substituir os eletrodos.
Para as funciones operacionais normais, siga o procedimento a seguir:
a) Localize as soluções de trabalho nos alojamentos correspondentes (Figura 12).
b) Assegure-se que a quantidade de solução de trabalho seja suficiente para a carga
de trabalho.
Precaução
Recomenda-se verificar os volumes (para a carga de trabalho). Quando as soluções buffer
ou base são modificadas, deve-se realizar uma nova calibração do sistema.
c) Execute "Início módulo ISE" (vide Capítulo H, parágrafo 1.1.1.) e repita pelo menos
três vezes.
Figura 12
Soluções de trabalho
Figure 12
176
vezes. Espere cerca de 30 minutos antes de usar o módulo ISE para permitir o
acondicionamento dos eletrodos através da passagem prévia da solução de referência.
d) Verifique se os valores programados para os padrões (nível alto/nível baixo)
correspondem ao lote utilizado. A programação se realiza como é mostrado na Figura 7:
colocando os valores para dois padrões para o cálculo do declive (slope) durante a
calibração.
e) Para reduzir o risco de contaminação das soluções buffer e referência pelo ar do
ambiente, sugere-se extrair e fechar os dois recipientes ao final das seções diárias de
trabalho. Lembre-se de abrir e substituir estes recipientes no início de cada nova seção de
trabalho.
O módulo ISE deve ser considerado como um teste ordinário de Química Clínica que
requer uma programação própria para padrões e controles. A calibração deve ser realizada
a cada quatro horas e é fundamental para obter resultados precisos e exatos. Além disso,
recomenda-se executar diversas calibrações até que se obtenha um valor de declive (slope)
estável.
OBSERVAÇÃO:
Além dos valores de declives (slopes) obtidos, também é importante observar a tensão dos
padrões mV padrão baixo e mV padrão alto na impressão da calibração.
Em condições ótimas, estes valores podem ser facilmente reproduzidos com pequenas
variações no valor nominal. A tensão dos padrões e os valores de declives (slopes) obtidos
são úteis para avaliar uma correta calibração. Quando os eletrodos não são eficientes (por
exemplo: quando se realizou uma manutenção ineficiente ou quando nenhuma é realizada),
ou no caso de contaminação ou degradação das soluções de trabalho (buffer, base ou
padrão), os valores potenciais variam consideravelmente. Isto ocorre como resultado de
declives (slopes) errôneos que indicam que as condições operacionais não são as ótimas.
Entretanto, em alguns casos, as tensões apresentam valores incorretos, mas os declives
177
(slopes) são aceitáveis. Tenha cuidado com esta situação, já que a precisão e a exatidão
dos resultados serão afetadas por uma calibração incorreta.
Os valores das tensões estão relacionados com os padrões; portanto, caso se modifique o
lote do padrão com outra concentração, as diferentes tensões são observadas com os
mesmos valores de declive (slope). Para otimizar o rendimento do sistema, é fundamental
que o declive (slope) e os valores das tensões encontrem-se sempre ao redor dos níveis
estabelecidos.
Se os valores dos declives (slopes) se encontram fora da faixa, aparece na tela uma
mensagem de erro, mesmo quando a resposta incorreta provenha de um único eletrodo.
Também se executa uma verificação sobre a reprodutibilidade dos declives (slopes). Os
valores obtidos durante a calibração são comparados com os valores da calibração
anterior. Uma mensagem de erro aparece durante a calibração se houver uma variação
maior que 3% para K e Na, e 5% para Cl e CO2.
A cada medição do padrão, segue uma medição de base. A base é uma solução de
referência utilizada para compensar qualquer mudança (desvio) eventual do sistema.
AVISO IMPORTANTE
a) Após uma calibração incorreta ou no caso de uma calibração que ultrapasse os limites
pré-estabelecidos, o analisador realiza automaticamente uma nova calibração (com até
3 calibrações como máximo).
b) Uma vez que os calibradores sejam vertidos nos recipientes de amostra, elas se
mantém estáveis por um período de até 15 minutos. Se as calibrações, por algum
motivo duram mais do que este tempo, é necessário substituir os padrões por novos e
repetir a calibração. Os recipientes que contém as soluções buffer e referência devem
estar localizados no analisador (recipientes abertos a temperatura ambiente) por pelo
menos 30 minutos antes de começar as fases operacionais, para permitir um equilíbrio
com a temperatura ambiente e com o nível de dióxido de carbono (CO2) no ar. Se o
equilíbrio térmico não é alcançado, então poderão ocorrer efeitos de desvio e resultados
errôneos, e uma falta de equilíbrio com o CO2 pode causar resultados maiores para o
último teste.
OBSERVAÇÃO:
178
Se os declives (slopes) e as tensões estão constantemente fora da faixa, isto indica que os
eletrodos estão esgotados, ou que há um erro de aspiração na solução de referência (base)
no eletrodo de referência, ou que as soluções de trabalho (buffer, base e padrão) estão
contaminadas ou degradadas. Em caso de contaminação ou degradação, substitua a
solução buffer, em seguida a solução de referência e por último, a solução padrão, nesta
ordem. Quando substituir um produto, repita o procedimento de calibração. Para os outros
casos, como por exemplo, eletrodos esgotados ou um erro de aspiração no eletrodo de
referência, consulte o manual de Assistência Técnica.
179
1.8. PRECAUÇÕES SOBRE O USO PARA MÓDULO ISE
♦ As condições do ambiente desempenham um papel importante no uso correto do
módulo ISE. A temperatura ambiente deve estar entre 20 ºC e 26 ºC, e a umidade entre
35% e 75%.
♦ Se a temperatura ambiente oscila (em 2 ºC ou 3 ºC) durante o dia de trabalho, é
necessário repetir a calibração do módulo ISE um pouco antes da execução dos testes,
para evitar erros durante as seguintes leituras.
♦ Sugere-se inserir o recipiente que contém a solução buffer (recipiente aberto, a
temperatura ambiente) na bandeja de reagentes por pelo menos 30 minutos antes que
se iniciem as fases operacionais afim de permitir um equilíbrio com a temperatura
ambiente e com o nível de dióxido de carbono (CO2) no ar. Se o equilíbrio térmico não é
obtido, pode então ocorrer efeitos de desvio e resultados errôneos, e uma falta de
equilíbrio com o CO2 pode causar resultados maiores para o último teste.
OBSERVAÇÃO:
O módulo ISE deve ser calibrado apenas depois que se tenha alcançado o
equilíbrio antes mencionado.
♦ Ao utilizar os padrões químicos, considere que estes podem estar alterados devido à
exposição com o ar. Portanto, recomenda-se preencher os recipientes até ¾ (para
minimizar o efeito de evaporação) e realizar a calibração imediatamente após, e logo
descartar o padrão remanescente. Em qualquer caso, não deixe os padrões expostos
ao ar por mais de 15 minutos.
♦ Recomenda-se executar a calibração duas vezes ao dia, de manhã ou à tarde, ou a
cada quatro horas. Para garantir uma calibração bem sucedida, repita a mesma em até
três vezes e verifique se os resultados estão estáveis. Os padrões e as amostras
devem estar à temperatura ambiente antes de ser ser utilizados.
♦ Leve em conta que as amostras também podem estar alteradas caso estejam expostas
ao ar livre por mais de 30 minutos.
♦ O recipiente de buffer deve ser sempre fechado (caso sejam feitas poucas amostras
por dia) logo após as determinações ISE, já que o CO2 na solução degrada-se quando
está exposto ao ar livre. Se a pendente de CO2 diminui abaixo de 15, substitua a
solução buffer e calibre novamente. Se o declive (slope) ainda continua baixo, mesmo
com o novo buffer, substitua o eletrodo.
♦ Caso se substitua alguma das duas soluções, buffer ou referência, deve-se então
realizar a calibração novamente, para evitar resultados possivelmente incorretos.
♦ Caso os eletrodos sejam extraídos por algum motivo, anote cuidadosamente a
sequência das posições dos eletrodos. O eletrodo de potássio (K) deve ser
imediatamente separado (desconectando o tubo) do próximo eletrodo (Na) na pilha e
deve ser mantido na posição vertical, já que o mínimo refluxo de líquido proveniente
dos eletrodos de Cl e CO2 podem danificá-lo.
♦ Os eletrodos devem ser lavados todos os dias. Isto torna os eletrodos mais estáveis e
garante uma vida útil mais longa.
♦ Casos se executem poucas amostras ao longo do dia, todos os recipientes que contém
solução ISE devem ser fechados (a solução enzimática necessita ficar no refrigerador)
para minimizar a contaminação e a evaporação.
180
1.9. SUGESTÕES PARA MANTER O DESEMPENHO
Para eliminar qualquer problema durante a operação ISE, siga as seguintes sugestões:
Antes de um longo período de inatividade do sistema, proceda da seguinte maneira:
a) Realize uma lavagem do módulo ISE (vide Capítulo H, parágrafo 1.1.1.), mesmo que
não se tenha realizado nenhuma determinação ISE.
b) Execute "Início módulo ISE" e repita este procedimento três vezes (vide Capítulo H,
parágrafo 1.1.1.).
c) Ao finalizar esta operação, solte o tubo 6 (Figura 11) da bomba peristáltica e extraia os
tubos 1 da válvula de pressão para evitar entupimento e choque de tubos.
NOTA: Se o módulo ISE possui eletrodos Cl e CO2, então desconecte também o tubo 2
que se conecta ao eletrodo K (vide Figura 11).
Após um longo período de inatividade do sistema, proceda da seguinte maneira:
a) Conecte o tubo 6 com a bomba peristáltica, insira os tubos 1 na válvula de pressão e
conecte o tubo 2 no eletrodo K.
b) Execute "Início módulo ISE" e repita este procedimento três vezes (vide Capítulo H,
parágrafo 1.1.1.).
PRECAUÇÃO: Consulte o manual de Assistência Técnica se surgirem problemas durante
a restauração do sistema.
O analisador alerta o usuário nas seguintes situações:
a) Cada 24 horas, o analisador sugere a lavagem do módulo ISE.
b) Caso tenham se realizado mais de 150 testes ISE, o analisador sugere a lavagem do
módulo ISE.
c) Caso tenham se realizado mais de 300 testes ISE, o analisador sugere, além da
lavagem, a limpeza do eletrodo de cloreto.
Desligamento do sistema equipado com o módulo ISE
Durante o procedimento de desligamento, o analisador sugere que as cubetas e o módulo
ISE sejam lavados (com solução de limpeza e solução enzimática). No caso de uma
resposta afirmativa, o analisador lavará as cubetas e os eletrodos; de outra forma, pode-se
lavar apenas as cubetas.
OBSERVAÇÃO: É muito importante lavar os eletrodos todos os dias. Isto faz com
que os eletrodos fiquem mais estáveis e prolongue sua vida útil. Se o módulo ISE
deixar de ser utilizado, execute uma lavagem completa. Não é necessário repetir a
lavagem até que o módulo ISE seja usado novamente.
181
1.10. ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Caso seja realizada a manutenção de rotina regularmente, o módulo ISE funciona
corretamente. Os problemas mais comuns que se encontram no módulo ISE são os
seguintes:
a) Erros de calibração.
b) Resultados de amostras pouco confiáveis com “flags”.
c) Mensagens de erro de bolhas de ar.
a) ERROS DE CALIBRAÇÃO
As causas podem ser várias e podem ser diagnosticadas através de uma atenta revisão
dos valores mV dos declives (slopes).
Valores típicos das tensões de calibração em mV:
K Padrão baixo = -8 mV
Padrão alto = +22 mV Diferença 30 mV (declive 57 mV)
Por exemplo:
Padrão baixo -8mV (-208 -200)
Padrão alto +22mV (-178 -200)
Pode-se observar o valor de base (referência) (-200), o qual deve sempre estar incluso
entre dois valores padrões. De fato, o valor -200 encontram-se entre os valores -208 e -178.
182
Obstruções causadas por proteínas nos eletrodos Cl e CO2.
Quando se executam entre 150-200 amostras ISE por dia, os eletrodos Cl e CO2 podem
ficar regularmente obstruídos. Neste caso, se observa um aumento nos declives (slopes)
de K e Na e uma diminuição nos declives (slopes) de Cl e CO2. Siga as instruções para a
limpeza dos eletrodos.
Um erro semelhante pode ser causado por um eletrodo de terra que se encontre
parcialmente obstruído. Geralmente, as obstruções no eletrodo de terra são causadas por
uma matéria estranha e não por proteínas. Siga cuidadosamente os procedimentos de
limpeza, tal como descrito nas Figuras 13 e 14 nas páginas subsequentes.
OBSERVAÇÃO:
Una obstrução prolongada do eletrodo de Cl pode obstruir progressivamente os eletrodos
abaixo dele (CO2 e Bypass). Para limpar estes eletrodos, utilize uma seringa para de CO2
e a ferramenta de limpeza para o Bypass tal como mostrado na Figura 14.
Geralmente, este fenômeno ocorre durante a dispensação, mas pode ocorrer logo também.
Siga os procedimentos de diagnóstico mencionados anteriormente.
Durante uma calibração ou uma análise, pode aparecer uma mensagem de erro "Bolhas
de ar". O erro pode ser momentâneo e não aparecer depois. Neste caso, significa uma
formação casual de bolhas.
O erro de bolhas no módulo ISE se manuseia da seguinte maneira:
a. Se o erro ocorre durante o preenchimento, o analisador da mensagem de
erro de bolhas, e todas as amostras ISE seguintes recebem o “flag” "B" e
<NC> no lugar do resultado.
b. Se o erro ocorre durante o descarte enquanto se realiza a leitura da linha de
base, o analisador mostra a mensagem de erro de bolhas, interrompe o
descarte e aparece <NC> como resultado de todas as amostras, com “flag”
"B".
c. Se as bolhas são detectadas durante a leitura de uma amostra, a mensagem
de advertência deve aparecer. Todas as amostras recebem o “flag” "B" e
mostram <NC> ao invés dos resultados.
Em todos os casos anteriores é possível que haja um problema no circuito
hidráulico, que haja bolhas nas soluções ou na superfície das amostras.
Se o erro de bolhas persiste, então pode ser devido a problemas hidráulicos.
a) O condutor ISE demora muito tempo para esvaziar. Isto pode ocorrer por uma
bomba peristáltica de drenagem defeituosa ou gasta, ou por uma obstrução na
pilha de eletrodos. Concerte-a ou substitua-a.
b) Falha na operação de preenchimento. O preenchimento também calibra o sensor
de bolhas. Verifique se o preenchimento é feito adequadamente.
c) Tubo colapsado na válvula de pressão do módulo ISE. A solução de referência
não entra no eletrodo de referência e o condutor não se esvazia. O eletrodo de
referência enche-se durante o preenchimento. Verifique e corrija.
183
Resultados com flag "D"
Durante a leitura, o “flag” "D" em um ou mais eletrodos indica um desvio na tensão maior
que 2 mV. Este fenômeno pode ser determinado por uma das seguintes causas:
• Eletrodo defeituoso.
• Eletrodo deve ser re-acondicionado.
• Oclusão parcial do eletrodo.
• Reagentes incorretos.
• Carência de lavagem logo após uma execução constante.
• Correlação com problemas gerais já explicados.
AVISO
ELETRODO DE CLORETO
184
ELETRODO DE CLORETO
FERRAMENTA AGULHA
185
OBSERVAÇÃO:
RECOMENDA-SE SEPARAR ESTES ELETRODOS DOS DEMAIS EM
PEQUENOS GRUPOS PARA EVITAR POSSÍVEIS DANOS ACIDENTAIS AO
MANUSEAR UMA LONGA FILEIRA DE ELETRODOS. SIGA O
PROCEDIMENTO DE LIMPEZA DESCRITO AQUI PARA OUTROS
ELETRODOS.
Eletrodo
TERRA
REF
Eletrodo
Referência
SOLUÇÃO DE
REFERÊNCIA
CONCENTRADA
(DILUÍDA 1+9)
FERRAMENTA LIMPEZA, P/N
03254
VIDE AS INSTRUÇÕES NA
FIGURA 13
Na Eletrodo
Sódio
K Eletrodo
Potássio
Cl Eletrodo
Cloro
CO2 Eletrodo
Dióxido
De Carbono
REF
Eletrodo
Referência
PROCEDIMENTO DE LIMPEZA
1) Insira cuidadosamente a ponta da seringa de 5ml – 10ml cheia com
a solução adequada no conducto superior de montagem do
eletrodo, assim comoé mostrado.
2) Injete a solução até que a mesma saia pelos orifícios
interconectados dos eletrodos e flua para fora do eletrodo inferior,
desta maneira eliminando qualquier contaminação.
ADVERTÊNCIA
a) EMPURRE O PISTÃO APENAS PARA EXPULSAR A
SOLUÇÃO. NÃO TIRE DO PISTÃO PARA ASPIRAR A
SOLUÇÃO DENTRO DOS ELETRODOS. ISTO CAUSARÁ
DANOS IRREPARÁVEIS E CONTAMINAÇÃO NO
ELETRODO DE POTÁSSIO COM PARTÍCULAS DE Cl e CO2.
b) NÃO UTILIZE FIO PLÁSTICO PARA LIMPAR OS
ELETRODOS DE REFERÊNCIA OU Na JÁ QUE PODE
CAUSAR DANOS INTERNOS NO ELETRODO.
186
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
CAPÍTULO L
1. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES Pág.: 188
1.1. Possíveis riscos durante a operação e manutenção Pág.: 188
1.2. Advertências e precauções Pág.: 189
1.3. Eliminação de resíduos Pág.: 192
1.4. Devolução do analisador ao ST Pág.: 192
1.4.1. Analisador em operação Pág.: 192
1.4.2. Analisador fora de operação Pág.: 193
1.5. Eliminação segura do analisador Pág.: 194
1.6. Eliminação de dispositivos elétricos e eletrônicos Pág.: 195
187
1. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
USO
Apesar de este analisador utilizar componentes de alto rendimento, os quais
proporcionam um alto nível de segurança, é essencial que o usuário tome as
precauções necessárias para se resguardar e para garantir um ambiente de trabalho
seguro.
Wiener Laboratorios SAIC apenas garante a qualidade dos materiais e seus produtos. O
usuário é quem deve ser responsável pela operação segura e nenhuma quantidade de
advertências poderá ocupar este lugar.
Em relação às partes móveis do analisador, estas estão protegidas de modo adequado
para evitar riscos potenciais ao usuário e para conseguir realizar uma operação adequada
e segura do instrumento. Entretanto, recomenda-se ter um extremo cuidado durante a
operação do analisador, e em especial quando se trabalha próximo aos dispositivos.
Para evitar uma contaminação acidental, utilize equipamentos de proteção individual tais
como aventais e luvas. Ao manipular reagentes, recomenda-se seguir as regras de boas
práticas laboratoriais (BPL).
Os produtos químicos, as amostras biológicas e os reagentes devem ser manipulados
com extremo cuidado. As amostras de pacientes podem ser biologicamente perigosas.
Os reagentes ou qualquer outra substância que possa entrar em contacto com as
amostras devem ser tratada do mesmo modo que as próprias amostras.
Os materiais de origem humana, como soros - controle, são avaliados para
detectar a presença de HbsAg e anticorpos anti-HCV, anti-HIV-1 e anti-HIV–2.
Mesmo que o resultado seja negativo, como nenhum método analítico conhecido
pode descartar o risco de infecção com segurança, estes materiais devem ser
considerados potencialmente infecctantes e, portanto devem ser manipulados
com extremo cuidado. Os reagentes e qualquer outra substância que entre em contato
com as amostras devem ser tratadas da mesma maneira. Os reagentes devem ser
manipulados (antes, durante e depois de sua utilização) por pessoal qualificado que
esteja familiarizado com suas características para proteger tanto o usuário quanto a
qualidade do próprio reagente.
MANUTENÇÃO
• É muito importante desligar completamente e retirar o equipamento da tomada para
realizar qualquer tarefa de manutenção ou serviço de forma segura.
• Durante os procedimentos de manutenção (vide Capítulo M, "Manutenção”), as
precauções de segurança e advertência devem ser seguidas tal como foram
descritas no parágrafo anterior.
• A parte externa do analisador pode ser periodicamente limpa para eliminar pó,
gordura e outros contaminantes. Não é necessário limpar a parte interior. Utilize um
pano suave umedecido em uma solução leve de detergente e água.
• O dono do equipamento deve ser responsável pela sua manutenção. O desgaste ou
dano causado pela falta de manutenção normal ou pelo uso incorreto do analisador
não é considerado uma falha na qualidade do produto ou dos materiais.
188
1.2. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
As seguintes advertências auxiliarão o usuário a proporcionar as medidas
adequadas para garantir um rendimento seguro e sem problemas:
1. ANTES DE OPERAR COM ESTE SISTEMA, CERTIFIQUE-SE DE LER O MANUAL DO
USUÁRIO ATENTA E MINUCIOSAMENTE. EM SEGUIDA, TENHA-O À MÃO PARA
FUTURAS REFERÊNCIAS.
2. TOME UM CUIDADO ESPECIAL PARA SEGUIR AS ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
INDICADAS NO PAINEL TRASEIRO DO SISTEMA, COMO TAMBÉM AS QUE
APARECEM NESTE MANUAL DO USUÁRIO.
3. O USO DO SISTEMA DEVE ESTAR RESTRINGIDO UNICAMENTE AO PESSOAL DE
LABORATÓRIO QUALIFICADO.
4. AS RANHURAS E ABERTURAS NA CARCAÇA, PAINEL TRASEIRO E PARTE
INFERIOR SÃO PARA VENTILAÇÃO. ISTO GARANTE A OPERAÇÃO CONFIÁVEL DO
SISTEMA E O PROTEGE DE SUPERAQUECIMENTO. NÃO BLOQUEIE OU CUBRA
ESTAS ABERTURAS.
5. ANTES DE USAR EL SISTEMA, VERIFIQUE SE A VOLTAGEM NA ETIQUETA DO
PAINEL TRASEIRO ESTÁ EM CONFORMIDADE COM A VOLTAGEM LOCAL.
6. PARA GARANTIR A SEGURANÇA, O SISTEMA DEVE ESTAR CONECTADO AO TERRA
CORRETAMENTE. OS CABOS DO CONJUNTO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA SÃO
COLORIDOS DE ACORDO AOS SEGUINTES CÓDIGOS:
VERDE E AMARELO: TERRA
AZUL: NEUTRO
MARROM: FASE (COM CORRENTE)
CASO TENHA ALGUMA DÚVIDA, ENTRE EM CONTATO COM UM ELETRICISTA
QUALIFICADO MAIS PRÓXIMO.
7. SUBSTITUA O FUSÍVEL TAL COMO DESCRITO (Vide Capítulo M, "Manutenção").
ANTES DE EXTRAIR QUALQUER FUSÍVEL, DESLIGUE O EQUIPAMENTO E TIRE OS
CABOS DA TOMADA.
8. SOB NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA DEVE-SE ABRIR O TAMPO DESTE EQUIPAMENTO.
O USUÁRIO NÃO PODE REALIZAR A PARTE DE SERVIÇO DESTE EQUIPAMENTO
(ALTAS VOLTAGENS PERIGOSAS DENTRO DO TAMPO DO EQUIPAMENTO). EM
CASO DE PROBLEMAS, FAVOR NOTIFICAR SEU VENDEDOR PARA UMA
ASSISTÊNCIA TÉCNICA IMEDIATA.
9. PARA OPERAR DE FORMA SEGURA, NÃO INSTALE O SISTEMA EM UM LUGAR
ONDE O MESMO FIQUE EXPOSTO A EQUIPAMENTOS DE AQUECIMENTO OU
RADIADORES, LUZ SOLAR DIRETA OU QUALQUER OUTRA FONTE DE
TEMPERATURAS EXTREMAMENTE ALTAS.
10. NÃO OPERE O SISTEMA NA PRESENÇA DE FLUÍDOS INFLAMÁVEIS OU DE UMA
ATMOSFERA GASOSA, AGENTES DESINFETANTES, AGENTES DE LIMPEZA, ETC.
DEVIDO A POSSÍVEIS INCÊNDIOS E EXPLOSÕES.
11. NÃO RETORÇA, NÃO DOBRE, NÃO APÓIE OBJETOS OU DANIFIQUE DE FORMA
ALGUMA OS CABOS E TUBOS.
12. CERTIFIQUE-SE QUE O INTERRUPTOR NO PAINEL TRASEIRO DO SISTEMA ESTEJA
DESLIGADO NO MOMENTO DE CONECTAR OU DESCONECTAR O CABO DE
ENERGIA DA PAREDE.
13. DESLIGUE O INTERRUPTOR DE CORRENTE ELÉTRICA NO PAINEL TRASEIRO
SEMPRE QUE EL SISTEMA NÃO ESTEJA EM USO. ISTO PREVINE DANOS
CAUSADOS POR SOBRECARGAS NA ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA.
189
14. NÃO TENTE ALTERAR A FORMA DE NENHUMA DAS PARTES DO SISTEMA.
15. SE O SISTEMA NÃO ESTÁ OPERANDO CORRETAMENTE E A SEÇÃO DE
ASSISTÊNCIA TÉCNICA (vide Capítulo M, "Manutenção") NÃO PROPORCIONA UMA
SOLUÇÃO SATISFATÓRIA PARA O PROBLEMA, ENTÃO NÃO UTILIZE O SISTEMA
ATÉ QUE OS DEFEITOS SEJAM SOLUCIONADOS.
16. INSPECIONE TODOS OS ACESSÓRIOS E CABOS DO SISTEMA. NÃO OS UTILIZE SE
VISUALIZAR ALGUM DANO TAL COMO A COBERTURA OU O ISOLAMENTO
CORTADO, CABOS DESENCAPADOS OU ROMPIDOS, CONECTORES CORROÍDOS
OU ROMPIDOS, ETC.
17. PARA REDUZIR O RISCO DE INCÊNDIO OU CHOQUE ELÉTRICO, NÃO PERMITA A
ENTRADA NO SISTEMA DE NENHUM FLUIDO OU OBJETO ESTRANHO. LIMPE OS
LÍQUIDOS DERRAMADOS IMEDIATAMENTE.
18. NÃO UTILIZE BENZINA, AGUARRÁS, QUALQUER TIPO DE SOLVENTE OU
DETERGENTE ABRASIVO PARA LIMPAR A ESTRUTURA. LIMPE COM UM PANO
SUAVE UMEDECIDO COM ÁGUA DESTILADA. SE NECESSÁRIO, UTILIZE APENAS
DETERGENTE NEUTRO.
19. NÃO INSIRA NENHUM TIPO DE OBJETO DENTRO DO SISTEMA ATRAVÉS DO PAINEL
TRASEIRO OU DAS RANHURAS DA ESTRUTURA, JÁ QUE PODEM ENTRAR EM
CONTATO COM PONTOS DE ALTA VOLTAGEM OU PROVOCAR UM CURTO-
CIRCUITO QUE PODE RESULTAR EM UM INCÊNDIO OU CHOQUE ELÉTRICO.
20. INSTALE O SISTEMA DE MODO QUE RECEBA A VENTILAÇÃO ADEQUADA AO
REDOR DO APARELHO PARA DISSIPAR CORRETAMENTE O CALOR.
21. UTILIZE APENAS TUBOS (PEÇAS DE REPOSIÇÃO) ORIGINAIS. NÃO UTILIZE TUBOS
CONVENCIONAIS. ISTO CAUSARÁ UM MAU-FUNCIONAMENTO DO SISTEMA.
22. CERTIFIQUE-SE DE QUE TODAS AS LINHAS DE FLUÍDOS ESTEJAM LIVRES DE
TORÇÕES, INCISÕES, DOBRAS, PERFURAÇÕES OU OCLUSÕES ANTES DE
INSTALAR O SISTEMA.
23. NÃO GIRE OS TUBOS DA BOMBA PERISTÁLTICA QUANDO LOCALIZAR O CANAL DE
CONDUÇÃO DO ROLAMENTO DA BOMBA.
24. SOLTE OS TUBOS DA BOMBA PERISTÁLTICA QUANDO NÃO FOR UTILIZAR O
SISTEMA POR MAIS DE 36 HORAS.
25. A LÂMPADA DE HALOGÊNIO DEVE SER SUBSTITUÍDA APÓS ALGUNS MINUTOS
QUE O EQUIPAMENTO TENHA SIDO DESLIGADO E O CABO DE ENERGIA RETIRADO
DA TOMADA (vide Capítulo M, "Manutenção").
26. SEMPRE DEIXE QUE A LÂMPADA QUEIMADA ESFRIE ANTES DE EXECUTAR OU
TENTAR REALIZAR A TROCA.
27. NUNCA TOQUE A LÂMPADA OU O REFLETOR COM OS DEDOS DESCOBERTOS.
UTILIZE UM PEDAÇO DE PANO PARA REALIZAR A MUDANÇA.
28. CASO VOCÊ TOQUE A LÂMPADA SEM PERCEBER DURANTE A INSTALAÇÃO, LIMPE
A MESMA COM ÁLCOOL E SEQUE COM UM PANO SUAVE E LIMPO ANTES DE LIGÁ-
LA. A CONTAMINAÇÃO DA LÂMPADA OU DO REFLETOR PODE REDUZIR O
RENDIMENTO DA LÂMPADA.
29. ESTA LÂMPADA (QUANDO LIGADA) EMITE RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA (UV). A
EXPOSIÇÃO PROLONGADA A ESTA LÂMPADA PODE CAUSAR IRRITAÇÃO NA PELE
E NOS OLHOS.
30. O SISTEMA DO ANALISADOR NÃO DEVE SER DESMONTADO NEM CONCERTADO
POR NENHUMA PESSOA QUE NÃO TENHA SIDO QUALIFICADA PELO FABRICANTE.
O TRABALHO INCORRETO PODE OCASIONAR INCÊNDIOS OU DANOS
IRREPARÁVEIS NO SISTEMA.
190
31. NÃO SOBRECARREGUE AS SAÍDAS DE CORRENTE DE ACESSÓRIOS E OS CABOS
DE EXTENSÃO, JÁ QUE ISTO PODE RESULTAR EM UM INCÊNDIO OU EM UM
CHOQUE ELÉTRICO.
32. NÃO POSICIONE O SISTEMA EM UM VEÍCULO, BASE OU MESA INSTÁVEL; O
SISTEMA PODE CAIR OCASIONANDO SÉRIAS LESÕES AO USUÁRIO, E SÉRIOS
DANOS AO EQUIPAMENTO EM SI. POSICIONE O SISTEMA SOBRE UM VEÍCULO,
MESA OU UMA SUPERFÍCIE ESTÁVEL QUE NÃO VIBRE.
33. UTILIZE UNICAMENTE UMA FONTE SEGURA PARA PROTEGER O SISTEMA DO
ANALISADOR CONTRA SOBRECARGAS DE ENERGIA. DESCONECTE
TEMPORARIAMENTE O CABO DE CORRENTE DO ANALISADOR DA PAREDE NO
CASO DE MÁS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS.
34. NÃO LUBRIFIQUE NENHUMA PARTE DO SISTEMA.
35. ESVAZIE OS RECIPIENTES DE DESCARTE QUANDO FICAREAM CHEIOS.
CERTIFIQUE-SE QUE AS TAMPAS DO RECIPIENTE ESTEJAM BEM AJUSTADAS
PARA PREVENIR FUGAS OU DISPERSÕES NO MEIO AMBIENTE.
36. O DESCARTE SEGURO DO MATERIAL RESIDUAL DO ANALISADOR COM MÍNIMO
IMPACTO PARA O MEIO AMBIENTE É DE RESPONSABILIDADE DO USUÁRIO E TERÁ
QUE SE AJUSTAR ÀS LEIS E DISPOSIÇÕES LOCAIS.
37. NÃO TENTE EXTRAIR NENHUM PAINEL OU COBERTURA DO ANALISADOR OU DO
SISTEMA DE BOMBA DE VÁCUO ENQUANTO O SISTEMA SE ENCONTRA EM
OPERAÇÃO.
38. LOGO APÓS A OPERAÇÃO OU SERVICE, CUBRA O SISTEMA COM UM PLÁSTICO OU
TELA PROTETORA.
39. NÃO UTILIZE DISCOS DE SOFTWARE DE ORIGEM DESCONHECIDA NO
COMPUTADOR DO ANALISADOR JÁ QUE PODEM CONTER VÍRUS.
40. NÃO UTILIZE O COMPUTADOR DO ANALISADOR PARA NENHUM OUTRO
PROPÓSITO QUE NÃO SEJA PARA O QUE TENHA SIDO DESENVOLVIDO.
41. SEJA PARTICULARMENTE CUIDADOSO PARA QUE NENHUMA PARTE DE SEU
CORPO (POR EXEMPLO: DEDOS, CABELO, ETC.) OU OBJETOS SOLTOS (POR
EXEMPLO: CABOS, TUBOS, ETC.) POSSA FICAR PRESOS POR ALGUM MOVIMENTO
DE ROTAÇÃO (POR EXEMPLO: BRAÇO DE COLETA DE AMOSTRAS, BANDEJAS,
MÓDULO DE LAVAGENS, RODÍZIO DA BOMBA, ETC.) DO SISTEMA DO ANALISADOR.
OBSERVAÇÃO:
a) O cuidadoso acompanhamento dos procedimentos anteriores deveria apresentar como
resultado um rendimento satisfatório e em longo prazo. Se as observações antes
mencionadas não são completamente seguidas, invalida-se qualquer tipo de garantia e
Wiener Laboratorios SAIC não se faz responsável por eventuais perdas e danos.
b) A informação deste manual é baseada no hardware (equipamento físico) e no software
atualmente em uso. Wiener Laboratorios SAIC reserva-se o direito de realizar
modificações ou melhorias no hardware ou software sem aviso prévio e sem ter a
obrigação de instalar tais mudanças ou melhoria nos produtos previamente fabricados.
191
1.3. ELIMINAÇÃO DE RESÍDUOS
• Para garantir a saúde e a segurança ambiental, recomenda-se não jogar os insumos
utilizados, os líquidos residuais ou os kits de manutenção descartáveis no meio
ambiente.
• Certifique-se de que o descarte de materiais residuais seja feito de acordo com as
leis e regulamentações correspondentes.
192
Para enviar o analisador para Wiener:
Além das instruções anteriores nos pontos de 1 a 9, faça o seguinte:
1. Desconecte os tubos de descarte do equipamento.
2. Desconecte o tubo de água do equipamento, seque-o e guarde-o em uma bolsa.
3. Empurre as agulhas de coleta de amostras em direção aos poços de lavagem.
4. Coloque as tampas de cobertura das cubetas e o soro novamente em seu lugar.
5. Certifique-se que todas as partes móveis estejam firmemente presas.
6. Faça a descontaminação do sistema de vácuo e certifique-se de que não haja fluído
residual.
7. Faça a descontaminação da sonda de resíduos do sistema de vácuo, mergulhando-
a em HCl 1N diluído a 3% por cinco minutos.
8. Sacuda os tubos de descarte e coloque-os em uma bolsa bem fechada.
9. Embale os dispositivos periféricos e o analisador na embalagem original.
193
7. Certifique-se de que não haja residual no circuito hidráulico ou em qualquer outra
parte do equipamento.
8. Embale os dispositivos periféricos e o analisador na embalagem original.
194
16. Classifique os materiais após dar baixa ao instrumento para que possa ser reciclado
ou eliminado como descarte especial, de acordo com as leis locais.
Se o analisador tiver que ser devolvido para o distribuidor, certifique-se que todas as partes
extraídas do sistema sejam embaladas e separadas após a descontaminação, para que
possam ser eliminadas como descarte especial.
Observação do editor: O intuito do desenho é explicativo: Vide a versão impressa na Gazeta Oficial italiana nº
175 de 29/07/2005
7. O Decreto Legislativo 151/05 inclui uma lista de multas para a eliminação ilegal da WEEE.
195
OBSERVAÇÃO:
O fabricante não se responsabilizará por falhas no cumprimento das regulamentações em
relação ao envio do equipamento a terceiros. Verifique as listas pertinentes nos centros
especializados de eliminação de resíduos.
196
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
CAPÍTULO M
1. MANUTENÇÃO E CUIDADO Pág.: 198
1.1. Manutenção preventiva e lavagem extra Pág.: 198
1.2. Substituição de tubulações e acessórios Pág.: 199
1.2.1. Química Clínica Pág.: 200
1.2.2. Módulo ISE Pág.: 202
1.2.3. Lavagem extra de cubetas Pág.: 203
1.2.4. Eletrodos ISE: Na e Referência Pág.: 204
1.2.5. Eletrodos ISE: K, Cl, CO2 Pág.: 205
1.2.6. Sistema de vácuo: bomba e filtros Pág.: 206
1.2.7. Lâmpada fotométrica Pág.: 207
1.2.8. Junta do pistão de diluição Pág.: 208
1.3. Limpeza do equipamento Pág.: 209
2. MAUS-FUNCIONAMENTOS Pág.: 210
2.1. Assistência técnica Pág.: 210
2.2. Mensagens na tela Pág.: 212
2.2.1. Mensagens na tela – Causas e soluções Pág.: 212
2.2.2. Mensagens que exigem assistência técnica Pág.: 214
2.2.3. Mensagens de verificação do sistema ótico Pág.: 216
197
1. MANUTENÇÃO E CUIDADO
Os seguintes passos servem como um guia prático para estabelecer um programa de cuidado e
manutenção:
1) Substitua o componente gasto o mais rápido possível logo que a mensagem do software de
manutenção apareça na tela (Figura 1 "Mostrar Diagnóstico"). Para acessar esta função, vide
Capítulo H.
2) Qualquer insumo que mostre sinais de desgaste ou dano deve ser imediatamente substituído,
mesmo que a mensagem na tela ainda não tenha aparecido.
3) Utilize somente peças originais. Não substitua peças defeituosas com partes não originais, já
que isto causará um mau-funcionamento do analisador. Caso tenha alguma dúvida, entre em
contato com Wiener Laboratorios SAIC ou com o centro de serviço mais próximo.
4) Utilize apenas água bidestilada ou superior para as lavagens que são realizadas durante as
seções de trabalho.
5) Utilize apenas a solução de lavagem aprovada para os procedimentos de lavagem de rotina no
final da seção de trabalho.
6) Durante a manutenção de rotina, tenha muito cuidado para evitar qualquer tipo de
contaminação. Ao substituir os tubos, agulhas, ou ao manipular o recipiente de resíduos, etc., é
possível entrar em contato acidentalmente com líquidos potencialmente contaminantes. Por
segurança própria, utilize equipamentos de proteção adequados, tais como aventais e luvas
(vide Capítulo L, parágrafo 1.1. "Possíveis riscos durante a operação e manutenção").
198
Figura 1
Os componentes mais propensos ao desgaste são os tubos de fluidos utilizados nas válvulas
de pressão, os cartuchos da bomba peristáltica e a lâmpada fotométrica.
Os elementos do circuito hidráulico, não mencionados na tabela de manutenção, não devem
ser considerados como insumos e devem ser substituídos apenas pelo pessoal técnico
qualificado durante o serviço.
199
Vide parágrafo 1.2.1.
Vide parágrafo 1.2.2.
Vide parágrafo 1.2.3.
Vide parágrafo 1.2.4.
Vide parágrafo 1.2.5.
Vide parágrafo 1.2.6. (apenas para o código do
sistema de vácuo 662.0788)
Vide parágrafo 1.2.7.
Vide parágrafo 1.2.8.
200
Observação: As cubetas de leitura também fazem parte da estação de leitura, mas estas
não necessitam ser substituídas, a menos que seja impossível lavá-las corretamente ou
que se quebrem. Se for necessário trocá-las, entre em contato com o Serviço Técnico;
Figura 2
201
1.2.2. MÓDULO ISE (Kit de manutenção trimestral – código 11-05338-01)
O kit de manutenção ISE trimestral corresponde ao "Kit Tubulações módulo ISE" na página
de diagnóstico (Figura 1).
202
Figura 3
Figura 4
203
1.2.4. Eletrodos ISE: Na, Ref.
O eletrodo ISE de Sódio (Na) e o eletrodo de referência (Ref.) devem ser substituídos
anualmente.
Para obter instruções sobre como substituí-los, vide Capítulo K. parágrafo 1.4.
Figura 5
Eletrodos ISE
Eletrodo Código Descrição
Na 662.0711 Eletrodo Sódio
Ref. 662.0710 Eletrodo de referência
204
1.2.5. Eletrodos ISE: K, Cl e CO2
Os eletrodos ISE de Potássio (K), cloro (Cl) e dióxido de carbono (CO2) devem ser
substituídos trimestralmente.
Para obter instruções sobre como substituí-los, vide Capítulo K. parágrafo 1.4.
O eletrodo by-pass, às vezes presente no lugar de outro eletrodo que não está em uso,
não exige manutenção.
Figura 6
Eletrodos ISE
Eletrodo Código Descrição
K 662.0712 Eletrodo Potássio
Cl 662.0713 Eletrodo Cloreto
CO2 662.0716 Eletrodo Dióxido de carbono
By-pass 662.0709 Eletrodo by-pass
205
1.2.6. Sistema de vácuo: bomba e filtros
A partir de Junho de 2004, todos os analisadores trazem incluso um novo sistema de
bomba de vácuo. Suas características de rendimento são as mesmas que as do
modelo anterior. Para uma descrição detalhada e instruções de instalação, vide
Capítulo J, seção 1, Instalação/operação do sistema da bomba de vácuo.
Este sistema de vácuo compacto é praticamente livre de manutenção e oferece uma
coleta continua de líquidos para descarte fora do analisador. Não requer cartuchos de
bomba peristáltica, que são pouco práticos e tão pouco, mudanças de filtro. A vida útil
estimada das bombas é de 4000 a 5000 horas; após este tempo, o técnico deve
substituir as bombas.
Existe um kit de manutenção exclusivo para os analisadores que possuem o antigo
código de sistema de vácuo 662.0788.
Apesar do kit de manutenção do antigo sistema de vácuo ser anual, ele possui dois
filtros “Polycap” que devem ser semestralmente substituídos. Para substituir o filtro
“Polycap” (referência 10 – Figura 4), deve-se abrir o sistema de vácuo, em seguida
extrair o antigo filtro e encaixar o novo, ajustando o bocal das tubulações azuis que se
encontram conectados ao filtro (vide Capítulo J).
Para substituir os cartuchos (bombas peristálticas) (referência 11 - Figura 4), trabalhe
da mesma maneira que para uma bomba peristáltica normal (parágrafo 1.2.1.) (Vide
Capítulo J).
O filtro de bronze (referência 12 – Figura 4) é substituído desparafusando o filtro velho
e parafusando o novo em seu lugar.
O kit de manutenção para o antigo sistema de vácuo corresponde aos pontos "Filtro de
vácuo" e "Bomba de vácuo" na página de diagnóstico (Figura 1).
Figura 7
206
ADVERTÊNCIA
a) DEVEM-SE USAR LUVAS DESCARTÁVEIS PARA REALIZAR AS TAREFAS DE
MANUTENÇÃO NO SISTEMA DE BOMBA DE VÁCUO ONDE AS MÃOS PODEM
ENTRAR EM CONTATO COM MATERIAIS DE DESCARTE POTENCIALMENTE
CONTAMINADOS.
b) O DESCARTE SEGURO DOS MATERIAIS RESIDUAIS É RESPONSABILIDADE
DO USUÁRIO. CERTIFIQUE-SE QUE O DESCARTE DOS FLUIDOS DO RECIPIENTE
DE RESÍDUOS SEJA FEITO DE ACORDO COM AS LEIS E REGULAMENTAÇÕES
PERTINENTES.
207
Figura 8
Figura 9
Código Descrição
Kit - Junta do pistão de diluição
11-05283-01
(contém o necessário para uma diluição)
208
1.3. LIMPEZA DO EQUIPAMENTO
É uma Boa Prática Laboratorial (BPL) manter o equipamento em condições operacionais
ótimas. O equipamento deve ser desligado completamente e o cabo de corrente deve ser
desconectado da parede antes de realizar qualquer procedimento de limpeza.
A parte exterior do analisador pode ser limpa periodicamente para eliminar pó, gordura e
outros contaminantes. Utilize um pano suave umedecido em água destilada ou em uma
solução simples de detergente e água. Não utilize álcool, solventes ou produtos abrasivos.
Utilize uma gaze ou um tecido suave e sem fiapos para limpar a tela de LCD. Limpe-a
suavemente e evite esfregar de modo excessivo para evitar danos na superfície LCD. Não
utilize nenhum líquido que possa danificar a matriz invisível da tela de toque
(“touchscreen”).
Devem-se utilizar luvas e aventais de laboratório para evitar a contaminação por líquidos
contaminantes ao limpar o interior da câmara de reagentes ou a câmara da badeja de soro.
Utilize um desinfetante adequado para a limpeza profunda e eliminação de resíduos
biológicos.
Limpe as cubetas minuciosamente com a solução de lavagem aprovada.
Elimine imediatamente qualquer rastro de gotas de soro ou contaminantes líquidos
utilizando um desinfetante adequado para evitar dificuldades ao remover contaminantes
firmes e secos.
Manipule as cubetas com luvas protetoras.
209
2. MAUS-FUNCIONAMENTOS
210
− Verifique e substitua a agulha de pipetagem
de amostras (referência 9 - Figura 2).
− Verifique e substitua a tubulação de coleta de
amostras. Este deve ser apenas substituído
por um técnico qualificado.
Imprecisão no descarte devido à presença de
resíduos de reagentes ou amostras na superfície
externa da agulha, somado à consequente
contaminação durante a preparação:
¾ Retire a(s) agulha(s) e limpe a parte externa
utilizando uma gaze embebida em álcool
(referência 8 – Figura 2).
¾ Verifique a eficiência dos dispositivos
incorporados para a limpeza de agulhas. No
caso de mau-funcionamento na bomba de
vácuo, consulte "SISTEMA DE VÁCUO:
BOMBA", parágrafo 1.2.6. neste capítulo ou no
capítulo J. Se o problema com a bomba de
vácuo persiste ou se há obstruções nos
dispositivos de limpeza, entre em contato
imediatamente com o serviço técnico de Wiener
Laboratorios SAIC.
Mau-funcionamento da bomba de vácuo ou
pistão de lavagem obstruído.
− No caso de mau-funcionamento da bomba de
vácuo, consulte "SISTEMA DE VÁCUO:
BOMBA", parágrafo 1.2.6. neste capítulo ou no
Os resultados são imprecisos capítulo J. Se o problema com a bomba de
devido à falta de limpeza ou vácuo persiste ou se há obstruções no pistão
secagem das cubetas de de lavagem, entre imediatamente em contato
leitura com o serviço técnico de Wiener Laboratorios
SAIC.
OBSERVAÇÃO:
Observe o circuito hidráulico de pipetagem de
amostras/lavagem em relação a possíveis
fugas, as quais podem afetar o rendimento do
sistema.
Os resultados são inválidos Lâmpada defeituosa ou queimada.
ou não podem ser Revise e substitua a lâmpada. Vide parágrafo 1.2.7
reproduzidos neste capítulo.
Os resultados são inválidos
Realize todos os procedimentos de manutenção e
ou não podem ser
verifique todas as possíveis causas descritas neste
reproduzidos sem razão
capítulo.
evidente.
211
2.2. MENSAGENS NA TELA
212
A mensagem de erro "NÃO HÁ DILUENTE DE
AMOSTRA" aparece quando o analisador detecta a
ausência de solução diluente para a amostra. As
NÃO HÁ DILUENTE DE provas em relação às amostras que devem ser pré-
AMOSTRA diluídas são interrompidas. Para resolver o problema,
adicione solução diluente nova e repita a amostra
(Capítulo E, parágrafo 1.5).
1) Quando o nível de vácuo cai abaixo do pré-
estabelecido, aparece a mensagem "-
ADVERTÊNCIA- PRESSÃO BAIXA" e o
procedimento de pipetagem é interrompido. Para
continuar com os testes, é importante resolver o
problema e verificar os pontos que se encontram no
"SISTEMA DE VÁCUO: BOMBA" no parágrafo 1.2.6.
deste capítulo. Logo após resolver o problema, o
analisador pode ser reiniciado e continuar com os
testes a partir de onde foi interrompido.
OBSERVAÇÃO:
A mensagem "-ADVERTÊNCIA- PRESSÃO BAIXA"
também pode aparecer quando o recipiente de
líquidos residuais está cheio. Vide Capítulo J neste
manual.
2) Sequência de passos operacionais em caso de
alarme:
SISTEMA DE VÁCUO: Primeiro alarme (bips intermitentes lentos) e liga-se
a luz da sonda de resíduos.
O recipiente externo de resíduos está cheio.
Esvazie-o ou substitua-o e pressione o botão
"RESTART" (verde) para continuar com o
-ADVERTÊNCIA- procedimento operacional e reiniciar o alarme.
PRESSÃO BAIXA Segundo alarme (bips intermitentes rápidos) com a
luz da sonda de resíduos ligada.
O recipiente externo de resíduos e a câmara interna
de resíduos estão cheios. O sistema de vácuo é
interrompido e o analisador interrompe as fases de
trabalho e mostra a mensagem: "pressão Baixa…".
Esvazie ou substitua o recipiente de resíduos e
pressione o botão verde "RESTART" no gabinete da
bomba de vácuo para continuar com o procedimento
operacional e reiniciar o alarme.
Se o alarme sonoro continua ativado, significa que a
bomba peristáltica para a drenagem não está
eficiente e que a câmara interna de resíduos ainda
está cheia. O sistema de vácuo é interrompido e o
analisador interrompe as fases de trabalho e mostra
a mensagem: "pressão Baixa…". Vide parágrafo
1.2.6. ou consulte o serviço técnico para a
reparação.
A mensagem "Sem água..." aparece quando a água
para a lavagem não chega até o analisador porque o
-ADVERTÊNCIA- recipiente externo de água está vazio ou a bomba de
SEM ÁGUA carregamento não funciona bem. Quando esta
mensagem é mostrada, o procedimento de pipetagem
213
para testes programados é interrompido. Encha o
recipiente externo com água para continuar com os
testes. Verifique e substitua, se necessário, o filtro
tubular na tubulação de entrada dentro do reservatório
de água (parágrafo 1.2.1. e referência 8 – Figura 2). O
analisador começará a trabalhar a partir de onde foi
interrompido (vide Capítulo E, parágrafo 1.5.). Se a
mensagem de erro persistir devido à bomba de
carregamento defeituosa, entre em contato com o
Serviço Técnico.
A mensagem "Lavagem extra" aparece durante as
seções normais de trabalho após sete dias da última
lavagem extra. Execute o procedimento de Lavagem
EXISTEM AS SEGUINTES extra. Esta mensagem não interrompe a execução dos
OBRIGAÇÕES NO testes, porém não pode garantir resultados corretos se
DIAGNÓSTICO: não se realiza uma Lavagem extra eficiente. A
mensagem de lavagem extra também aparece caso o
LAVAGEM EXTRA analisador seja desligado sem haver lavagem das
cubetas seguindo o procedimento diário
correspondente.
214
Esta mensagem interrompe a execução dos testes
programados. A mensagem "ERRO NO REINÍCIO
DO DILUIDOR" é gerada por uma posição zero
incorreta do pistão do diluidor. Este erro pode ser
ERRO NO REINÍCIO DO causado por uma fricção excessiva do pistão ou por
DILUIDOR uma falha no sensor de posição. No caso de uma
fricção excessiva, desmontar o pistão e limpá-lo com
um pano suave umedecido com álcool é suficiente;
em seguida monte-o novamente e pressione a tecla
"F5" ("Reiniciar Analisador") para restaurar a correta
operação do analisador. Caso o sensor de posição
esteja defeituoso, entre em contato com o Serviço
Técnico para resolver o problema.
215
A mensagem "Impossível reiniciar analisador"
indica um erro no sistema. Não permite continuar com
IMPOSSÍVEL REINICIAR as fases de trabalho. Reinicie o sistema pressionando
ANALISADOR o botão de início localizado debaixo da tela de LCD.
Se a mensagem persistir, entre em contato com o
Serviço Técnico.
216
A mensagem "ERRO NO GRUPO ÓTICO" é
mostrada após reiniciar o analisador e indica um mau-
ERRO NO GRUPO ÓTICO funcionamento no grupo ótico. Entre em contato com
o Serviço Técnico.
A mensagem "TRANSMISSÃO ÓPTICA DAS
CUBETAS FORA DE LIMITES" é mostrada após o
zero com água quando o analisador detecta cubetas
inutilizáveis do ponto de vista ótico. Após esta
TRANSMISSÃO ÓPTICA mensagem, as cubetas inutilizáveis (até no máximo
DAS CUBETAS três) são descaradas pelo analisador, o qual continua
FORA DE LIMITES trabalhando com as restantes. Deve-se executar uma
"Lavagem extra" seguida de um novo "Zero com
Água". Se mais de três cubetas são inutilizadas,
interrompe-se a operação e a intervenção de pessoal
técnico especializado se torna necessária.
AVISO IMPORTANTE:
As mensagens acima mencionadas são apenas uma representação
parcial de todas as advertências possíveis que o analisador pode
mostrar. Caso as mensagens não tenham sido descritas aqui ou não são
claras, favor entrar em contato com o Serviço Técnico de Wiener
Laboratorios SAIC.
217
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
OBSERVAÇÃO:
As especificações estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio
219
1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
RENDIMENTO
QUÍMICA CLÍNICA
Ciclo de dispensação: 12 segundos
Rendimento Analítico: Até 330 testes/hora (reagente único)
PROCEDIMENTO ISE
Rendimento Analítico: Até 24 testes/hora (K+, Na+, Cl- e CO2)
220
DIMENSÕES E PESO OBSERVAÇÃO: o peso e as dimensões mostradas são
aproximadas
221
FOTÔMETRO
Sistema Óptico Fotometria Estado Sólido, (patenteada por Biotecnica Instruments S.p.A.)
Detectores 10 fotodiodos UV/VIS + canal de referência
PRECISÃO E EXATIDÃO
Resposta espectral: 340, 380, 405, 436, 480, 510, 546, 578, 630, 700 nm
Largura da banda: ± 5 nm máx.
Precisão Fotométrica: ± 1% de 0 a 2.000 O.D., ± 2.5% a 2-3 O.D.
Sensibilidade Fotométrica: ± 0.001 ABS
Mudança: ± 0.005 ABS/h (estado regular)
Caminho ótico: 7 mm
Lâmpada fotométrica: Lâmpada de halogênio Tungsten com refletor dicróico
Ângulo do feixe: 9º
Potência: 35 Watts
Voltagem de entrada: 12 VDC
Vida útil média: 2000 horas aproximadamente
OBSERVAÇÃO: A lâmpada pode ser utilizada com um resultado ótimo ao redor de 1.500 horas. O uso em
longo prazo resultará na deterioração gradual da emissão de UV.
DILUIDORES
VOLUMES
SOLUÇÕES DE TRABALHO
Química Clínica
Volume da reação: 280 µl mín. a 700 µl máx. (reagente duplo)
Volume da amostra: De 1 a 100 µl
ISE
Solução Buffer (tampão) Concentrada: 45 µl + 350 µl (H2O) aproximadamente
Solução de Referência Concentrada: 45 µl + 350 µl (H2O) aproximadamente
Volume de amostra: 30 µl
Buffer (tampão) Concentrado 10 ml: 200 testes aproximadamente
Solução de Referência Concentrada 10 ml: 200 testes aproximadamente
222
VOLUMES RESIDUAIS PARA FRASCOS DE REAGENTES
NOVA SÉRIE
FRASCO 80 ml: 2 ml
FRASCO 50 ml: 1,5 ml
FRASCO 20 ml: 0,6 ml
FRASCO 10 ml: 0,6 ml
MÓDULO ISE
Número de Eletrodos: 4 + Eletrodo de Referência
Analitos: K+, Na+, Cl- e CO2
Rendimento Analítico: Até 204 testes/hora (K+, Na+, Cl- y CO2)
Reagentes: Solução Buffer e de Referência (concentrada)
Tipo de amostra: Soro, urina
Volume da amostra: 30 µl
Diluição de reagentes concentrados: 1/9 com H2O (automaticamente)
Diluição de Soro/ Buffer: 1/14 (automaticamente)
Precisão em testes de Soro: ± 1% para K+, Na+
± 2% para Cl
± 3% para CO2
Precisão em testes de Urina: ± 2% para K+, Na+ e Cl-
Linearidade para testes de Soro: Na+ = 50-200mEq/L K+ = 1-20mEq/L
Cl = 50-400mEq/L CO2 = 10-45mEq/L
Linearidade para testes de Urina: Na+ = 20-400mEq/L K = 2-200mEq/L
Cl = 40-400mEq/L
Exatidão para testes de Soro:
Intra-ensaio – Soro (20 amostras): Na+ e K+ C. V. < 1%
Cl- C. V. < 2%
CO2 C. V. < 5%
Inter-ensaio – Soro (20 amostras): Na+ e K+ C. V. < 2%
Cl- C. V. < 2,5%
CO2 C. V. < 5%
Exatidão para testes de Urina:
Intra-ensaio – Urina (20 amostras): Na+, K+ e Cl- C. V. < 2%
Inter-ensaio – Urina (20 amostras): Na+, K+ e Cl- C. V. < 2,5%
Vida útil média dos eletrodos: Na+ e Eletrodo de Referência 12 meses
K+ 3 meses
Cl- e CO2 3 meses
223
TEMPOS DE EXECUÇÃO DOS "UTILITÁRIOS"
SOLUÇÃO DE SOLUÇÃO
TEMPO LAVAGEM ESPECÍFICA
UTILIZADA UTILIZADA
(aprox.) (aprox.)
Lavar com água 5’ 200 ml
Lavar cubetas 7’ 250 ml 15 ml
Lavagem extra de cubetas 11’ 500 ml 15 ml
Zerar com água 6’ 200 ml
Lavagem em modo repouso 5’ 200 ml
Função FCC 15’ 300 ml 15 ml
Lavagem em módulo ISE 12’ 20 ml
Lavagem de Desligamento (cubetas e ISE) 13’ 300 ml
Lavagem única de cubeta 6 ml
Lavagem única da agulha 2 ml
Consumo por teste 8 ml
Consumo por teste ISE 10 ml
OBSERVAÇÃO: os tempos e consumos de líquidos devem ser considerados como
indicadores já que podem variar em condições diferentes.
MANEJO DE DADOS
Computador > Pentium M > 1.6 GHz ou maior, compatível IBM
Leitora de DVD/CD > 16X
Disco rígido >40 Gb
Disk drive 1,44 Mb
Monitor Tela LCD TFT 12" com tela de toque integrada.
Interface 2 portas seriais RS232C + 2 portas USB
Impressora Jato de tinta colorida compatível IBM ou outra
Mouse e teclado Sem fios ou outro
Modem externo opcional
Mensagens de erro Visíveis (vocal opcional)
OBSERVAÇÃO:
1 Em relação às especificações técnicas para o "equipamento e reagentes" do
sistema utilizados nas aplicações do kit, estas são responsabilidade do
fabricante do kit e serão especificadas nas aplicações (consulte as instruções
que acompanham os kits).
224
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
PRÓLOGO
Este guia rápido proporciona uma visão global da operação do sistema e
dá uma idéia geral em relação à sequência das fases operacionais
fundamentais. Recomenda-se ler atentamente o manual completo para
obter um maior conhecimento de cada ponto.
225
1. INSTRUÇÕES OPERACIONAIS RESUMIDAS
O software do analisador está baseado em Windows e, portanto utiliza o estilo Windows: ícones,
comandos rápidos, teclas de função e menus do tipo cortina.
Cada tela possui seus ícones próprios e menus específicos, os quais são descritos a seguir. O
significado completo de cada comando será explicado nos capítulos correspondentes.
Ao iniciar, o programa mostrará a seguinte janela principal:
2
5
8
10
6 7 9
1) Menu principal: cada menu gera outros comandos e/ou opções.
2) e 3) Ícones de acesso direto: ao selecionar cada ícone, é ativado o comando
correspondente
4) Versão do software: versão do sistema operacional
5) Nível de acesso: é o nível de acesso do usuário e depende de um password (senha)
6) Barra de mensagens: clicando aqui abre-se uma janela que mostra as mensagens
recebidas do programa
7) Barra de erros: clicando aqui abre-se uma janela que mostra os erros ocorridos durante
a seção de trabalho
8) Barra vertical – Comandos: Acesso direto às funções de comando
9) Indicador de Estado do Refrigerador
10) Indicador de pressão operacional, Temperatura ambiente (TA), Temperatura de
cubetas (TC)
226
1.1. ATIVAÇÃO E PROCEDIMENTOS PRELIMINARES
1) Verifique se o dispositivo UPS está ligado.
2) Verifique se a impressora está ligada e que haja papel suficiente.
3) Para ligar o analisador, pressione o interruptor principal no painel traseiro do equipamento.
Esta operação ativa unicamente a câmara de refrigeração para os reagentes. Ligue o
computador pressionando o botão localizado debaixo da tela (Figura 1).
PRECAUÇÃO!
Não pressione este botão durante a operação do analisador. Leve em conta que ao pressionar
este botão novamente o analisador é desligado (mas não completamente), deixando ligada
apenas a câmara de refrigeração. (Vide Capítulo E, parágrafo 1,6. "Procedimento de
desligamento"). Esta operação pode danificar os arquivos dos pacientes de forma irreversível.
4) Uma vez que tenha finalizado o processo de ativação (1 minuto aproximadamente), espere que
o sistema aqueça. Durante o período de aquecimento, o indicador luminoso pisca até que se
alcance a temperatura adequada. O instrumento alcança o estado regular após 20 minutos
aproximadamente.
5) Verifique se há líquido de lavagem (pelo menos para a necessidade do dia). Consiste em H2O
bidestilada mais surfactante
6) Verifique se os recipientes de descarte líquido estejam vazios ou que pelo menos tenham a
capacidade para conter a quantidade de líquidos produzida durante o dia de trabalho.
OBSERVAÇÃO:
É importante seguir os passos 2), 5) e 6) para garantir uma operação continua e sem interrupções
do analisador.
BOTÃO DE ATIVAÇÃO
COMPUTADOR
Figura 1
Ícone de
acesso direto
Figura 2
227
BARRA DOS ÍCONES DE SERVIÇO
9 – Utilitários do Analisador
10 – Calibrações Mecânicas
228
11 – a) Resultados por Paciente b) Resultados por Teste em tempo real
12 – Resultados de amostras
13 – Gráficos de Reação
14 – Desligamento do Sistema
Apenas posicionando o cursor sobre os ícones, aparecerá (caso esteja disponível) uma breve
descrição da função de tais ícones. Tal descrição é seguida (caso esteja disponível) pela tecla da
função entre parênteses, a qual permite realizar a mesma função ou comando do ícone. Por
exemplo, a descrição “Reiniciar analisador (F5)” significa que a tecla de função F5 possui a
mesma função que o ícone.
Da mesma maneira, em cada menu é mostrado (caso estejam disponíveis) os comandos rápidos
(por ex. “Introduzir Batch (Ctrl+B)”) significa que a mesma função é ativada pressionando
simultaneamente no teclado as teclas Ctrl e B.
ÍCONES GERAIS
Cancelar (aborta a programação e fecha a janela)
Comandos da janela:
Minimiza a janela (com ALT+TAB, é possível se mover entre as
aplicações abertas, mesmo aquelas que estejam minimizadas)
Um ícone que representa a operação do sistema de refrigeração foi adicionado à barra de status no
menu principal. O status Refrigeração desativada pode ser necessário se o operador decidir não
229
utilizar o refrigerador em certas reações, ou após um erro na operação de refrigeração gerado pelo
sistema.
Figura 3 Figura 3A
Esta função é acessada pressionando a tecla F10 ou clicando no ícone específico. Ajuda o usuário
a posicionar corretamente os fracos de reagentes, tal como se programa no prato atual.
A bandeja de reagentes é dividida em cinco setores removíveis, identificados com as letras A, B, C,
D e E. Cada setor possui 8 posições. A tela mostra a representação de 8+8 frascos (Figura 3). Os
códigos de análise dos frascos grandes são mostrados nas posições inferiores, enquanto que as
posições superiores mostram os códigos utilizados para os frascos pequenos. O status do volume
de reagentes para o Módulo ISE e para o diluente da amostra é mostrado na Figura 3A. A inserção
dos reagentes na bandeja de reagentes para química clínica e Módulo ISE é mostrada nas Figuras
4 e 5 respectivamente.
230
Frasco individual: Clique com o botão direito sobre o código de análise. Escolha entre a inserção
ou a retirada do frasco. O analisador posicionará corretamente a bandeja para que esteja de
acordo com a flecha que se encontra na base da bandeja. Com a opção do código de barras
ativada, a identificação é feita
corretamente através da
leitura automática do código
de barras do recipiente
inserido. A mesma função
pode ser realizada
manualmente mediante a
ativação do comando “Scan
reagente” que se encontra
próxima dos comandos de
inserção e retirada.
Setor completo: Clique com
Figura 5 o botão direito sobre o campo
“SETOR”. Escolha entre a
Figura 4 inserção ou a retirada do
setor. O analisador posicionará corretamente o setor completo para a inserção ou a retirada. Com a
opção do código de barras ativada, a identificação é feita corretamente através da leitura
automática do código de barras dos recipientes inseridos. A mesma função pode ser feita
manualmente através do comando “Scan Setor” que se encontra próxima aos comandos de
inserção e retirada de setor.
Em ambos os casos, após a inserção dos reagentes, o analisador executa um controle de volume
do líquido presente.
231
Programação de duplicatas em um título individual.
Entre "1" em "Número de amostras" e em seguida entre o "N. de Réplicas" (até 4 como máximo).
Selecione a posição atual ("Pos.") na bandeja para o padrão duplicado e em seguida a
concentração ("Conc."). Os valores são atualizados automaticamente nos quadros de "ABS"
durante a calibração e o fator é calculado automaticamente.
Programação de vários padrões
Entre com o número de padrões a serem utilizados no
quadro de texto "Número de amostras". Entre as
posições atuais ("Pos.") na bandeja para cada
padrão e em seguida as concentrações ("Conc."). Os
valores são atualizados automaticamente nos
quadros de "ABS" durante a calibração e o fator é
calculado automaticamente.
Parâmetros de calibração
"Var. Máx. (%)" (porcentagem de variação
máxima): Este parâmetro é utilizado para verificar a
porcentagem de variação. Caso sejam utilizados mais
calibradores ou se executem repetições em um título
individual, representa a diferença aceitável entre os
valores de ABS calculados para os diferentes pontos
de calibração. Quando ocorre uma variação fora dos
limites, uma mensagem informa ao usuário e a
calibração não é salva (a calibração positiva anterior
permanece na memória).
Figura 7
"Reagente ABS": É um campo apenas de leitura e é atualizado cada vez que o branco do
reagente é realizado.
"% desde a última calibração": É um controle de porcentagem entre a calibração atual e a
anterior. Compara a nova ABS determinada com a informação salva. Caso ultrapasse o limite
programado, uma mensagem informa o usuário e a calibração positiva anterior permanece intacta
na memória.
"Ajuste automático": É um parâmetro protegido com senha que ativa ou desativa a modificação
automática dos resultados de testes caso seja realizada uma calibração adicional durante a
execução de um paciente.
"Última calibração": Este campo mostra a data e a hora da última calibração positiva guardada.
Clicando duas vezes sobre o quadro de texto da data é possível visualizar os parâmetros da
calibração anterior.
Análises não lineares: Estes testes exigem de 3 a 6 padrões. Entre o número de padrões a serem
utilizados no campo "Número de amostras". Entre as posições atuais ("Pos.") na bandeja para
cada padrão e em seguida as concentrações correspondentes ("Conc."). Os valores atualizam-se
automaticamente durante a calibração nos quadros "ABS".
232
"Gráfico": Este comando mostra o gráfico da curva de interpolação guardada. Na página de
visualização do gráfico, a informação e a curva são mostradas juntas e podem ser impressas.
Procedimento de normalização para a curva de calibração salva.
Figura 8
CONTROLES
Os controles são divididos em "Conhecido" e "Desconhecido", e podem-se programar três níveis
para cada um:
"Conhecido": Nível 1, 2, 3
"Desconhecido": Nível 1, 2, 3
Figura 9 Figura 10
"Conhecido": Entre com um nome de lote ou número, valor médio e limites mínimos e máximos.
Entre a posição na bandeja, a qual já se encontra estabelecida para os controles na seção
"Configurar Analisador” incluso no anel interior da bandeja de amostras.
"Desconhecido": Entre um nome de lote ou número e as posições na bandeja. As posições
reservadas são aquelas estabelecidas em "Configurar Analisador", as quais são compartilhadas
com os conhecidos.
233
As funções “Analisar Padrões" e "Analisar Controles” estão disponíveis no menu principal
“Testes” ou através do ícone específico que oferece acesso direto (Figura 11 e 12).
Os códigos de análises que são mostrados pertencem à lista gerada no “Prato Atual”. Para
analisar padrões e controles, selecione os testes desejados e em seguida clique no botão "Em
funcionamento". Para sair do programa, pressione "Sair".
Figura 11 Figura 12
Ícone de acesso
direto
Figura 13
234
“Repetição”: Permite a repetição de testes a pedido do usuário.
“STAT”: Mostra as posições STAT (Single Test in Actual Time; ou seja, posições urgentes).
“Nova Entrada”: Mostra a janela para a entrada de dados sobre amostras de Rotina, STAT e
Controles.
Figura 14
Logo após a seleção da “Rotina” seguida pela confirmação através do comando “Nova Entrada”, é
mostrado o quadro de incorporação de pacientes (Figura 14). O paciente programado pode ser
analisado imediatamente ou ser salvo para uso posterior. Os campos de programação e as funções
são detalhadas a seguir:
“Código”: É o número de identificação que o usuário determina para o paciente. É possível
determinar um código previamente dado e criar desta maneira um clone do paciente. A clonagem
do código de um paciente permite o usuário obter um único laudo no caso em que se utilizam
amostras diferentes. Caso esta opção não seja utilizada, são obtidos laudos separados.
235
Também é possível criar múltiplas duplicatas do mesmo paciente, onde os códigos são
determinados e identificados automaticamente com o nome de "Autobatch". Estes possuirão
informativos individuais.
"Sobrenome", "Nome": Entre com os dados pessoais do paciente.
"Data": Entre a data do teste.
"Notas": Entre notas adicionais.
"Fator de diluição externo": A opção por “default” é: "1". Permite a determinação de análise sobre
amostras diluídas de forma externa. Entre neste campo a proporção do fator de diluição externo
utilizado na preparação da amostra. O resultado final se multiplica pelo fator de diluição externo
adicionado.
“Grupo”: Selecione o grupo (Homem, Mulher, Criança) para uma correta referência com a faixa de
valores normais.
“Tipo”: A opção por “default” é “Soro”. Aqui se seleciona o tipo de amostra: Soro ou Urina. Caso
se selecione “Urina”, então se pede que entre o volume de diurese (em litros).
“Grupo Designado” (“Rotina” ou “CTRL Rotina”): A opção por “default” é: “Rotina”. Utilizada
para selecionar a categoria (Paciente ou Soro Controle) durante a programação da amostra. Caso
se selecione “CTRL Rotina”, o tipo (“Conhecido” ou “Desconhecido”) e os niveles (Nível 1, 2, 3)
devem ser especificados.
Ícone de acesso
direto
Figura 15
236
Entrada de Batch: Clique no código do teste e em seguida clique na posição desejada (as
posições selecionadas aparecem destacadas em vermelho). Finalmente, clique no quadro de
seleção junto ao código para ativar o batch programado. Pressione o botão "Analisar" para
analisar os pacientes. Vide Figura 15.
Listas de trabalho
Figura 16
As listas de trabalho (Figura 16) são utilizadas para visualizar os códigos dos pacientes ou para
verificar o estado das amostras na bandeja junto com a situação das Rotinas, STAT, Controles e
Calibradores. As listas de trabalho podem ser acessadas através do menu "Pacientes" → "Inserir
Rotina/STAT" ou diretamente através do ícone correspondente. A tela mostra o "Prato Atual
(Rotina)" no centro e os “Pacientes Extras (Rotina)” à direita. Durante a fase de trabalho,
mostra-se também o comando "Repetições".
Clique nos botões STAT, Controles e Standard para visualizar as listas de trabalho
correspondentes. Para cada uma são mostradas as listas do Prato Atual e de Pacientes extra. É
possível executar pacientes enquanto se executam as calibrações.
237
1.5. EXECUÇÃO DE TESTES
Uma vez que os dados tenham sido colocados, insira as amostras na bandeja (Figura 17) e em
seguida posicione a bandeja dentro do analisador (Figura 18).
Figura 17 Figura 18
"Opções":
O menu "Opções" encontra-se disponível na “Bandeja Atual" (Rotina, STAT e Controles). Mostra
os seguintes comandos:
"Enviar para pacientes extra":
Os pacientes selecionados são retirados da lista de amostras atual e
posicionados na "Lista de Pacientes Extra". A seleção pode ser feita
marcando os quadros de seleção (check boxes) adequados.
"Imprimir":
Imprime a lista parcial (elementos selecionados) ou total.
"Selecionar tudo":
Seleciona automaticamente toda a lista.
"Desmarcar tudo":
Desmarca automaticamente toda a lista.
"Analisar": Comando de inicio de trabalho. Caso se tenha selecionado um paciente único ou toda
a lista, uma mensagem pergunta se as amostras foram inseridas. Se a resposta é positiva, o
analisador começa o processamento automaticamente. No caso de uma resposta negativa, um
procedimento orientado auxiliará o usuário com a inserção das amostras. A seleção das amostras a
serem inseridas é realizada através da confirmação com o cursor sobre a linha correspondente.
Utilize "Selecionar tudo" para selecionar a lista completa e "Remover tudo" para remover (neste
caso exige-se confirmação). Após inserir todas as amostras, pressione "Em funcionamento".
"Eliminar": Elimina os pacientes (selecionados ou todos). Exige confirmação.
238
1.6. VISUALIZAÇÃO E IMPRESSÃO DE RESULTADOS
Visualização de resultados de pacientes
A representação dos resultados dos testes pode ser acessada através do ícone
específico (direita) para suas duas opções disponíveis: "Ver resultados por amostra"
(mostra os resultados para um paciente) e "Ver resultados por teste" (mostra os
resultados por teste).
Figura 19
239
Nesta área é mostrada a informação relacionada às calibrações, como os valores dos fatores
calculados, ou tipos de erros que ocorreram durante a execução.
Se não há informação, a página aparece em branco. Um código colorido torna possível a rápida
identificação da informação:
- Texto vermelho: presença de “flags” em pelo menos um teste da amostra
- Texto azul: controles
- Texto verde: calibrações
- Texto preto: sem anomalias no teste ou na amostra completa
A seguinte informação é mostrada para cada amostra:
d) Tipo de amostra A relação da amostra com um dos grupos: Rotina, STAT, Controle ou
Padrão; indicado entre parênteses.
"Imprimir": Comando Imprimir. Caso seja ativado, imprime todo o conteúdo da página de
visualização de dados. Entretanto, isto não é uma impressão no formato de laudo.
"Ordenar": Comando de classificação de dados. Esta função apenas se ativa no final da seção de
trabalho. Os dados em tempo real são mostrados por ordem de execução de testes. O comando
"Ordenar" permite a classificação baseando-se nos seguintes critérios, nesta ordem: Data, hora,
posição na bandeja. Os controles estão localizados por último e as calibrações em primeiro.
"Ajustar": Comando de reprocessamento de dados. Esta função apenas é ativada ao final da
sessão de trabalho. Para os pacientes onde se executou uma repetição manual, apenas se
recalcula o último resultado. A correção é realizada iniciando com a absorbância memorizada para
o teste individual.
240
Após confirmar o comando e a seleção de análise desejada, existem dois modos de
reprocessamento de dados disponíveis. O primeiro permite uma porcentagem de correção positiva
ou negativa, e o segundo utiliza a última calibração válida.
"Arquivar dados": Este comando salva as informações no arquivo de pacientes.
"Eliminar Resultados": Apaga toda informação das páginas de visualização (por paciente e em
tempo real) assim como da página de gráficos de reação.
"Sair": Sai da página de visualização de dados.
Figura 20
Ao finalizar uma tarefa programada, podem-se ver os resultados por "Teste". A página de
visualização de resultados de testes é mostrada na Figura 20. Os resultados com “flags’ são
destacados em vermelho.
A informação a seguir é mostrada para cada teste individual:
a) Código e nome do teste: O código mostrado é o mesmo que aparece na lista de testes,
enquanto que o nome completo entre parênteses é o
determinado pelo usuário nos parâmetros analíticos (vide
Capítulo C, parágrafo 1.3.3.).
b) Posição de amostra (#XX) Número progressivo de 01 a 52 para Rotina e STAT.
241
Número progressivo de 01 a 26 para PADRÃO. e CTRL.
c) Código de amostra: Para os pacientes (Rotina e STAT) é determinado na entrada.
Para Padrão e Batch é determinado automaticamente.
Figura 21
Os dados mostrados referem-se aos resultados obtidos pelo analisador em tempo real
(Figura 21); ou seja, à medida que se completam os testes. Os resultados não são
organizados de nenhuma forma, nem por pacientes ou por tipo de teste.
A visualização dos dados é sintética. Os resultados dos testes associados aos “flags” se
são mostrados em vermelho.
242
Uma vez que os resultados são arquivados, a informação presente nesta página não se encontra
mais disponível.
Também se encontra disponível nesta página uma janela (Informação sinais) com informação a
respeito dos “flags” associados aos resultados. Os botões Imprimir e Sair também estão presentes
(suas funções já foram explicadas nos parágrafos anteriores).
243
O modo "Log-Off" é utilizado para programar a ativação automática em uma data e hora
determinada. O equipamento permanecerá em estado de repouso e será ligado de forma
automática 30 minutos antes da hora programada. A ativação automática permite que o analisador
alcance o estado regular e opere imediatamente na hora programada.
Para sair antes do tempo de uma atividade suspensa, pressione uma tecla no teclado e em seguida
pressione o botão Sair na janela que aparece. Entretanto, neste caso, é necessário esperar que os
dispositivos fiquem operacionais (ao redor de 20 minutos).
PRECAUÇÃO!
a) Nunca interrompa o analisador por meio do interruptor principal antes de realizar
corretamente o procedimento de "DESLIGAMENTO".
b) A desativação incorreta pode causar a perda de dados e programas, e necessitará
da re-instalação do software operacional.
244
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
CAPÍTULO 2
2. INSUMOS Pág.: 246
2.1. Insumos para o analisador Pág.: 246
2.2. Insumos para o módulo ISE Pág.: 247
245
2. INSUMOS
246
2.2. INSUMOS PARA O MÓDULO ISE
247
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
CAPÍTULO 3
3. EXTENSÃO DO SOFTWARE
Pág.: 250
Interfaceamento Analisador <-> Computador hospedeiro
3.1. Geral Pág.: 250
3.2. Transmissão de pacientes ao Analisador Pág.: 250
3.3. Recepção de resultados Pág.: 252
3.4. Cálculo da soma de verificação Pág.: 253
3.5. Diagrama de conexão de cabo de interface Pág.: 253
3.6. Protocolo de comunicação variável Pág.: 254
3.7. Programas para testes com comunicação serial Pág.: 265
3.7.1. Programa Comunica.exe Pág.: 265
3.7.2. Programa BTPLUS.exe Pág.: 265
Aviso Importante:
Qualquer modificação do Protocolo serial Variável fica limitada unicamente ao pessoal qualificado.
Wiener Laboratórios SAIC garante o correto rendimento do protocolo serial interno. O mau-
funcionamento que provenha de modificações nos scripts do Protocolo serial Variável é de
responsabilidade do cliente.
ADVERTÊNCIA
Esta informação refere-se à configuração do código de barras para a identificação dos tubos
de amostra. A leitura da etiqueta do código de barras na amostra possui a mesma
progressão que o código do paciente.
Por exemplo: Uma vez que se adiciona um código de paciente de 15 caracteres, um código
de 8 caracteres seguido de 7 espaços vazios para alcançar os 15 caracteres é enviado.
O código lido na etiqueta do código de barras deve ter a mesma sequência 8 + 7 para que
seja corretamente detectado.
249
3. COMUNICAÇÃO EM SÉRIE: ANALISADOR <-> COMPUTADOR
HOSPEDEIRO
3.1. GERAL
250
0x08 Número de teste errôneo
0x09 Posição já em execução
0x0A Impossível clonar
0x0B Código duplicado
0x0C Uma ou mais análises não estão presentes no analisador
0x0D Uma ou mais análises não estão presentes no prato atual
0x0E Demasiadas análises para o paciente
0x12 Não há pacientes para repetir
0x13 No campo de soro no paciente a ser repetido, encontra-se
diferente do que na memória.
0x14 Paciente a ser repetido, porém a lista está cheia.
0x15 Paciente a ser repetido, porém a lista é diferente.
0x16 A posição determinada já está em uso
0x17 Paciente já existente ou analisado; não é um clone e pertence a
uma lista suplementar (extra)
0x18 Paciente já analisado, porém não há repetições ou clones ativos
Por exemplo: para enviar um paciente com código 000000000000001, tipo de soro e
análises GLY, BUN e CHO para a lista de STAT, deve-se enviar a seguinte sequência de
caracteres (excluindo a sequência inicial STX <-> ACK):
Onde:
251
3.3. RECEPÇÃO DE RESULTADOS
Existem três comandos para a recepção dos informes do analisador:
Segue abaixo um exemplo de uma possível resposta aos dados enviados em "Enviando
um paciente para o analisador":
Onde:
000000000000001........ Código do paciente
R.................................... Identifica a lista de STAT
S.................................... Identifica o tipo de paciente (neste caso: Soro)
003................................ Identifica a quantidade de informes
GLU................................ Primeiro código de teste
000.000......................... Resultado de teste GLU
BUN.............................. Segundo código de teste
0010.10......................... Resultado de teste BUN
252
CHO............................... Terceiro código de teste
00100.0......................... Resultado de teste CHO
245................................ Identifica a soma de verificação
<EOT>.......................... Este caractere finaliza a comunicação
ANALISADOR
ANALISADOR
253
3.6. PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO VARIÁVEL
Introdução
O protocolo serial variável foi desenhado para proporcionar ao usuário a possibilidade de
personalizar os dados transmitidos e recebidos do analisador.
O usuário pode transmitir ou receber além dos dados pré-estabelecidos (código do
paciente, código de análises, resultados, etc.), sucessões de texto simples ou caracteres
de acordo com suas necessidades pessoais.
O usuário pode optar por enviar ou receber informação numérica (por exemplo,
Quantidade de teste) não na forma de bytes individuais, mas em series numéricas pré-
estabelecidas ou vice-versa.
Por exemplo: o usuário pode optar por receber algo assim:
"Iniciar análise de dados"
<Análise de dados verdadeiro e típico>
"Finalizar análise de dados"
Onde as frases "Iniciar análise de dados" e "Finalizar análise de dados" não se referem a
nenhum dado pré-estabelecido pelo analisador, mas que servem unicamente para
monitorar o processo de comunicação (pode ser útil para inserir marcadores específicos
naqueles programas que obtém informação de arquivos de texto).
É obvio que o protocolo de inicialização e finalização da comunicação, os comandos para a
petição de informes, e as respostas do analisador em caso de erros ou acertos
permanecem idênticos à comunicação serial pré-estabelecida usual.
OBSERVAÇÃO:
a) Caso se omita uma soma de verificação em uma comunicação, o analisador então
não a controlará.
b) Os seguintes números têm sido utilizados para representar os códigos de erro
relevantes ao envio de um paciente ao analisador, de acordo aos parâmetros que
não fazem parte da comunicação serial padrão:
0x0F Os dados (constantes) enviados a um TAG #Char, #String o #Stringn não entram na
faixa de valores possíveis
0x10 Os dados (variáveis) enviados a um TAG #Char, #String o #Stringn não são válidos
0x11 Uma variável de análise encontra-se fora do SET BEGIN/END relativo à análise.
254
Encontra-se disponível dentro do programa um editor para a escritura, modificação, salvo e
compilado de um ou mais scripts (função de configuração). Em qualquer caso é possível
escrever um script com qualquer editor de texto (DOS ou Windows), como com o Bloco de
Notas do Windows ou o EDITOR de DOS. Não é possível importar documentos escritos
com UNIX, já que os caracteres utilizados para passar para a linha seguinte são diferentes
daqueles utilizados pelo DOS ou Windows.
PRECAUÇÃO!
Caso queira utilizar um script que está salvo em um disco removível (por exemplo, em um
disquete), é necessário copiá-lo para o disco rígido.
TIPO DE DADOS
Caráter: Identifica um caractere individual, que pode apresentar-se como um caractere imprimível
(fechado entre apóstrofes simples), como valor decimal ASCII (seguido por símbolo $) ou
como valor hexadecimal ASCII (seguido por 0x).
Se, por exemplo, queremos representar o caractere A (valor decimal 65 ou valor
hexadecimal 41), então podemos escrever 'A', $65 ou 0x41.
String: Identifica uma série de caracteres imprimíveis fechados entre apostrofes simples, por
exemplo: 'isto é uma cadeia'
Comenta: Identifica uma porção de texto (precedido por um caractere;) que não é compilado, mas
serve como nota para o programador.
Variáveis: Estas são sequências particulares de caracteres precedidas pelo símbolo #, que são
usadas pelo programa para guardar informação interna (código de paciente, nome de
análise, etc.); vide a "TABELA 1 – TRANSMISSÃO/RECEPÇÃO".
Também existem variáveis para usos diretos, as quais permitem a identificação de
qualquer caractere abaixo de ASCII 32 (espaço) para facilitar a escritura do script (por
exemplo, pode-se usar a variável #EOT para identificar o caractere $4); vide a "TABELA
2 – VARIÁVEIS INTERNAS".
255
FUNÇÕES DE SCRIPT
String: Identifica uma cadeia de longitude variável que finaliza com um caractere
particular.
Sintaxe:
String <string>I<Terminator>
Onde
<String> Cadeia de transmissão/recepção
<Terminator> Caractere de finalização
Observação:
Não é possível utilizar variáveis como parâmetro <Terminator>
Exemplo:
String ‘Hello Word’|$0
String ‘My String’|’@’
String #Variable1|0x10
Sintaxe:
Stringn <String>|<Longitude>
Onde
<String> Cadeia de transmissão/recepção
<Longitude> Longitude da cadeia
OBSERVAÇÃO:
Se a longitude das cadeias de texto é menor à da cadeia de dados, então se adiciona
uma série de espaços à direita para alcançar a longitude pré-estabelecida dos dados.
Se a cadeia de texto é maior que a longitude dos dados, então se corta o final da
cadeia para adaptá-la à longitude dos dados.
Se a longitude dos valores numéricos é menor que a longitude dos dados, então se
adiciona uma série de caracteres '0' à esquerda para alcançar a dimensão pré-
estabelecida dos dados. Se a longitude da cadeia de valores numéricos é maior que a
de longitude dos dados, então se corta a cadeia para igualar a longitude dos dados.
Exemplo:
Stringn ‘Hello Word’|$40
Stringn #Variable1|0x10
Sintaxe:
Char <Caractere>
256
Exemplo:
Char ‘H’
Char $20
Char 0x10
Char #STX
Sintaxe
Observação:
Atualmente, o único SET presente é o ANALYSESDATA, o qual identifica a análise
na transmissão/recepção.
Apenas uma ordem SET BEGIN e uma ordem SET END podem estar presentes em
um script.
Um script sempre deve conter a ordem SET.
A variável PATIENTNUMBERTEST deve estar presente antes da ordem SET.
ERROS DE COMPILAÇÃO
Um ou mais erros por uma escritura incorreta de script ou um erro de sistema podem
aparecer durante a compilação de um script. O compilador mostra o código do erro, a
descrição do erro e a linha onde se detectou tal erro.
A tabela na página a seguir mostra os códigos de erro, descrição e possíveis causas:
257
Código erro Descrição Possíveis causas
Foi introduzido um comando desconhecido nos
1 Comando desconhecido
comandos de script.
Não foi inserida uma cadeia como primeiro
2 Pedido de cadeia
parâmetro para String ou Stringn.
Foi inserida uma cadeia como parâmetro
3 Pedido de número
<longitude> em um comando Stringn.
Foi inserido um número decimal ou hexadecimal
4 Formato de número inválido
inválido.
a) Foi inserido mais de dois parâmetros para um
comando String ou Stringn.
5 Dados excessivos
b) Foi inserido mais de um parâmetro para o
comando Char ou Set.
6 Dados inválidos Foi inserida uma cadeia para um comando Char.
Não se encontra o caractere de finalização (') de uma
7 Pedido de Terminator de String
cadeia.
a) Foi inserido menos de dois parâmetros para
um comando String ou Stringn.
8 Muito poucos dados
b) Não foi inserido parâmetro para o comando
Char ou Set.
A longitude da cadeia para o comando Stringn é
9 Longitude de cadeia inválida
menor que 0 ou maior que 128.
a) Foi inserida uma cadeia vazia para o
10 Cadeia vazia comando String ou Stringn.
b) Foi inserido um caractere identificado como "
a) Tentou-se transferir uma variável inválida na
lista de variáveis internas.
11 Variável desconhecida
b) Tentou-se utilizar uma variável de transmissão
no script de recepção ou vice-versa.
Erro no disco rígido. Entre em contato com Serviço
12 Arquivo danificado
Técnico.
Erro interno. Provavelmente, programa danificado.
13 Arquivo desconhecido Reinstale o programa. Se o problema persiste,
contate o Serviço Técnico.
a) Texto SET BEGIN ou SET END não escrito.
Identificador incorreto no b) Um valor diferente a ANALYSEDATA foi
14
comando SET transferido como <nome de grupo> para o
comando SET.
Erro no disco rígido. Entre em contato com Serviço
15 Arquivo de saída danificado
Técnico.
Comando SET não foi Não se inseriu o SET END no script.
16
fechado
17 Demasiados comandos SET Inseriu-se mais de um comando SET BEGIN.
No se encontrou o comando Não se encontrou o comando SET BEGIN no script.
18
SET
Variável incorreta para o Um valor diferente a ANALYSEDATA foi transferido
19
comando SET como <nome de grupo> para o comando SET.
Variável não encontrada A variável ressaltada que é exigida pelo script antes
20
antes do comando SET do comando SET BEGIN.
A variável deve ser do tipo A variável ressaltada deve ser do tipo String, não
21
String Char.
22 Posição já ocupada Entrou-se uma posição já ocupada na bandeja.
O paciente já existe, mas Entrou-se um código já existente (ou já executado)
23
em listas diferentes na bandeja, porém a lista é diferente.
Paciente executado, mas Entrou-se um código já processado sem indicação
24
não há repetição de uma repetição ou de um clone.
258
TABELA 1 - TRANSMISSÃO
259
TABLA 1 - RECEPÇÃO
260
(4)
Representa um Controle ou uma Amostra (selecione uma opção):
$0 : Amostra
$1 : Controle
‘0’ : Amostra
‘1’ : Controle
‘N’ : Amostra
‘Y’ : Controle
‘S’ : Amostra
‘C’ : Controle
‘NO’ : Amostra
‘YES’ : Controle
‘SAMPLE’ : Amostra
'CONTROL' : Controle
(5)
Representa um Controle conhecido ou desconhecido (selecione uma opção):
$0 : Desconhecido
$1 : Conhecido
‘0’ : Desconhecido
‘1’ : Conhecido
‘N’ : Desconhecido
‘Y’ : Conhecido
‘U’ : Desconhecido
'K' : Conhecido
‘NO’ : Desconhecido
‘YES’ : Conhecido
‘UNKNOW’ : Desconhecido
‘KNOW’ : Conhecido
(6)
Representa o nível de controle (selecione uma opção):
$1 : Nível 1
$2 : Nível 2
$3 : Nível 3
‘1’ : Nível 1
‘2’ : Nível 2
‘3’ : Nível 3
‘L’ : Nível 1
‘N’ : Nível 2
‘A’ : Nível 3
‘LOW’ : Nível 1
'NORMAL' : Nível 2
‘ABNORMAL’ : Nível 3
(7)
Representa se é um clone (selecione uma opção):
$0 : Normal
$1 : Clone
‘0’ : Normal
‘1’ : Clone
‘N’ : Normal
‘Y’ : Clone
‘NOCLONE’ : Normal
‘CLONE’ : Clone
261
TABELA 2 – VARIÁVEIS INTERNAS
262
EXEMPLOS DE SCRIPTS
Os exemplos que são descritos a seguir são a transformação em script da rotina padrão de
recepção do paciente pelo analisador.
Stringn #PatientCode|$15
Char #PatientListType
Char #PatientType
Char #PatientClone
Stringn #PatientCupPosition|$2
Stringn #PatientNumberTest|$2
Set #BeginAnalysesData
Stringn #AnalysesCode|$4
Set #EndAnalysesData
Stringn #CheckSum|$3
Stringn #PatientCode|$15
Código de paciente de longitude fixa de 15 caracteres
Char #PatientListType
Tipo de lista (Rotina/STAT) como caractere individual
Char #PatientType
Tipo de soro (Soro/Urina) como caractere individual
Char #PatientClone
Identifica se o paciente é ou não um clone (caractere individual)
Stringn #PatientCupPosition|$2
Posição do tubo de soro (cadeia de longitude fixa de 2 caracteres)
Stringn #PatientNumberTest|$2
Quantidade de testes a serem executados (cadeia de longitude fixa de 2 caracteres)
Set #BeginAnalysesData
Inicio dos códigos de análises
Stringn #AnalysesCode|$4
Código de análises de longitude fixa de 4 caracteres. Deve ser ingressado para cada tipo de
teste, assim como para a quantidade indicada em #PatientNumberTest.
Set #EndAnalysesData
Finalização dos códigos de análise
Stringn #CheckSum|$3
Soma de verificação (transferida como uma cadeia de longitude fixa de 3 caracteres)
263
Os exemplos a seguir são a transformação em script da rotina padrão para a transmissão de
um informe a partir do analisador para o computador hospedeiro:
Stringn #PatientCode|$15
Char #PatientType
Stringn #PatientNumberTest|$3
Set #BeginAnalysesData
Stringn #AnalysesCode|$04
Stringn #AnalysesConcentration2|$7
Set #EndAnalysesData
Stringn #CheckSum|$3
Stringn #PatientCode|$15
Código de paciente de longitude fixa de 15 caracteres
Char #PatientType
Tipo de soro (Suero/Orina) como caractere individual
Stringn #PatientNumberTest|$3
Quantidade de resultados a serem enviados (cadeia de longitude fixa de 3 caracteres)
Set #BeginAnalysesData
Inicio de zona repetida para a quantidade de resultados a serem enviados (vide
#PatientNumberTest)
Stringn #AnalysesCode|$04
Código de análise de longitude fixa de 4 caracteres.
Stringn #AnalysesConcentration2|$7
Concentração referida ao código de análise como em #AnalysesCode (uma cadeia de
longitude fixa de 7 caracteres)
Set #EndAnalysesData
Finalização de zona repetida para a quantidade de resultados a serem enviados
Stringn #CheckSum|$3
Soma de verificação (transferida como uma cadeia de longitude fixa de 3 caracteres)
264
3.7. PROGRAMAS PARA TESTES COM COMUNICAÇÃO SERIAL
3.7.1. Programa COMUNICA.EXE:
É um simples programa de comunicação para enviar caracteres de ordem (mandato) para o
analisador e receber qualquer resposta.
No início, a única entrada ao programa é o número da porta de comunicação (de 1 a 4).
Mostra-se uma tela azul dividida em duas seções. Na seção superior, são mostrados os caracteres
provenientes do analisador; na seção inferior, são mostrados os caracteres enviados ao analisador.
As únicas teclas especiais que se utilizam são F1 para limpar a tela e F10 para sair do programa.
Os caracteres especiais (com valores menores que 32) são mostrados em nota ASCII junto com
seus valores. Por exemplo, o caractere EOT, valor 4, é mostrado como EOT (4).
Para enviar um caractere especial (com valores menores que 32 ou maiores que 124), é
necessário manter pressionada a tecla ALT e escrever o valor do caractere a ser enviado utilizando
as teclas numéricas. Por exemplo, para enviar EOT é necessário manter a tecla ALT e entrar com o
valor 4 através da tecla numérica e em seguida soltar a tecla ALT.
Baud-Rate………………… 9600
Stop-Bits........................... 1
Paridade……………………….. Nenhuma
Hand-Shake……………….. Hardware
265
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i
CAPÍTULO 4
4. INSTALAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL Pág.: 268
4.1. Fase preliminar Pág.: 268
4.2. Configuração do Sistema Operacional Pág.: 272
4.3. Completando a instalação Pág.: 278
4.4. Settings (Configurações) do Sistema Operacional Pág.: 280
4.5. Instalação do programa do analisador Pág.: 285
4.6. Elevação de categoria do software do analisador
Pág.: 287
(Upgrade)
267
4. INSTALAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL (SO)
PRECAUÇÃO!
A INSTALAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL DEVE SER REALIZADA POR PESSOAL
ESPECIALIZADO E SOMENTE NO CASO EM QUE DEVA SER REINSTALADO NOVAMENTE.
ANTES DE INICIAR QUALQUER PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DO SOFTWARE, ENTRE
EM CONTATO COM O PESSOAL TÉCNICO AUTORIZADO.
268
A tela mostra o contrato de licença do usuário final de Microsoft Windows:
269
Selecione "Format the partition using the FAT file system" (formatar partição utilizando
o sistema de arquivos FAT):
O sistema formata o disco rígido; esta operação pode demorar vários minutos:
O sistema copia arquivos para as pastas de instalação do Windows 2000 no disco rígido;
esta operação pode demorar vários minutos:
270
Ao finalizar a fase anterior, o sistema reinicia (NÃO REMOVA O CD-ROM DA UNIDADE
DE CD-ROM).
271
4.2. CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL
Logo após reiniciar, o sistema mostra o "Setup Wizard" (assistente), o qual o guia durante
a Configuração do Sistema Operacional:
272
PRECAUÇÃO
NÃO INTERROMPA ESTA OPERAÇÃO!
O sistema pede-lhe que configure a data e a hora corretas. Pode omitir este passo e
estabelecer a data e hora mais tarde.
273
Entre a chave clave de licença Windows (a chave de licencia é composta por 5 grupos de 5
caracteres cada um):
274
Caso se detecte uma placa de comunicação LAN (red), aparecem as seguintes telas:
275
A configuração instala os componentes do Windows e em seguida completa a série final de
tarefas, a qual pode demorar vários minutos:
276
Caso tenha completado com êxito a segunda fase da instalação, extraia o CD da unidade.
Clique em "Finish" (finalizar) para reiniciar o sistema:
277
4.3. COMPLETANDO A INSTALAÇÃO
Esta é a fase mais delicada de todo o processo. Caso não seja realizada corretamente, será
necessário repetir o procedimento de instalação completo.
É mostrada a mensagem de boas-vindas:
278
Clique na tecla "NEXT" para continuar.
279
4.4. SETTINGS (CONFIGURAÇÃO) DO SISTEMA OPERACIONAL
Retire a seleção do quadro “Show this screen at startup”- Mostrar esta tela ao iniciar
(na parte inferior esquerda da tela) e clique em "Exit" (na parte inferior direita da tela).
Abra o Painel de Controle: Clique em "Start" > "Settings" > "Control Panel".
280
Clique duas vezes no ícone "Display" (Tela).
Selecionar "Settings":
281
Clique em "Yes" no quadro de "Monitor Settings".
282
Selecione a configuração "Never" em "Turn off Monitor" e "Turn off disks":
Clique em "OK".
Se desejar selecionar uma imagem de fundo, vá até a aba "Background".
Selecione a imagem de fundo desejada e marque "Stretch" em " Picture Display ".
Clique em "OK".
283
Se aparecer uma pergunta, responda "Yes".
PRECAUÇÃO:
Os drivers suplementares devem ser instalados antes de se instalar o programa
operacional do analisador no sistema.
284
4.5. INSTALAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL DO ANALISADOR
Insira o CD-ROM que contém o programa operacional do analisador na unidade de CD-
ROM.
Aparecerá a tela a seguir:
285
O procedimento de instalação verifica automaticamente a porta de comunicação (COM) que se
utiliza para a comunicação com o 552. Caso não encontre este porta (cabo desconectado,
ausência de processador, etc.), aparecerá a seguinte tela "Select communication port":
Aqui o usuário seleciona manualmente a porta COM que é utilizada para a comunicação
(normalmente utiliza-se o "Com4").
Selecione Com4 e clique em "Accept". Inicia-se a instalação dos programas operacionais.
PRECAUÇÃO:
NÃO INTERROMPA A INSTALAÇÃO EM ANDAMENTO A NÃO SER QUE EXISTAM SÉRIAS RAZÕES.
Ao finalizar a fase anterior, aparecerá a mensagem "Setup has finished installing CB305i on
your computer":
Clique em “End install".
286
Aparecerá uma tela com várias opções para finalizar a instalação "End Installation" (com
reinício ou sem reinício do sistema).
Caso seja uma instalação nova, selecione "Yes, I want to restart my computer now"
(primeira opção).
O programa operacional foi corretamente instalado no sistema.
287
MANUAL DO USUÁRIO CB350i
CAPÍTULO 5
5. BIBLIOGRAFIA SOBRE TEMAS RELACIONADOS Pág.: 290
OBSERVAÇÃO:
A bibliografia a seguir segue como suplemento deste manual, o
qual, na qualidade de manual do usuário apenas permite
mencionar ou explicar brevemente alguns temas.
289
5. BIBLIOGRAFIA SOBRE TEMAS RELACIONADOS
nd
♦ Burtis C.A., Ashwood E.R.: “Tietz Textbook of Clinical Chemistry” II Ed. W.B.
Saunders Company, 1994
♦ Press W.H., Flannery B.P., Teukolsky S.A., Vetterling W.T.: “Numerical Recipes” -
The Art Of Scientific Computing -, Editorial Universidad de Cambridge, 1986
290