Você está na página 1de 279

MANUAL DO USUÁRIO

Este produto está em conformidade com os requisitos de segurança


das directivas do Conselho 98/79/EEC, de 27 de Outubro de 1998
(Parlamento Europeu) sobre a In-Vitro Diagnostic Medical Devices.
Esta directiva está em conformidade com o artigo 2 º, § 2 º da
Directiva 89/336/CEE, que deixa de ser aplicável aos produtos em
conformidade com a presente directiva. Consulte o § 7º, do artigo
No.1 da Gazeta Oficial N º L331 IEC de dezembro 1998.
Também está em conformidade com regulamentos da Itália CEI EN
61010-01 e EN61326-1 CEI (EMC).

LABINBRAZ Comercial Ltda. 
Av. Guido Caloi, 1935 – Blocos A e B – Térreo – Jardim São Luís 
05802140 ‐ São Paulo/SP 
CNPJ: 730.086.820/0001‐52 
Fabricado por: BIOTECNICA INSTRUMENTS S.p.A. 
       Via Licenza, 18 – 00156 – Roma/Itália 
Registro ANVISA/MS sob nº: XXXXXXXXXX 
RESPONSÁVEL TÉCNICO: Dr. Celso Gastaldo de Oliveira – CRF/SP 13784 

Obs.: TODOS OS PRODUTOS (REAGENTES, CALIBRADORES, CONTROLES E SOLUÇÕES DE LAVAGEM) 
UTILIZADOS NESTE EQUIPAMENTO, DEVEM POSSUIR REGISTRO PRÓPRIO NA AGÊNCIA NACIONAL 
DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. 

CB350i Revisão: 0-01/2009


ÍNDICE – CB350i

SEÇÃO 1: INFORMAÇÃO GERAL

CAPÍTULO A
1. INTRODUÇÃO Pág.: 10
2. PRINCÍPIOS OPERACIONAIS BÁSICOS DO ANALISADOR Pág.: 11
3. SÍMBOLOS: explicação dos símbolos utilizados ou
Pág.: 12
aplicados
4. BREVE DESCRIÇÃO DO SISTEMA Pág.: 17
4.1. Vista frontal do analisador Pág.: 17
4.2. Painel traseiro: Controles e Conectores Pág.: 18
4.3. Módulos Pág.: 18

CAPÍTULO B
1. INSTALAÇÃO Pág.: 22
1.1. Desempacotamento do analisador Pág.: 22
1.2. Instalação Pág.: 25
1.3. Iniciando o equipamento Pág.: 29
1.3.1. Ativando o equipamento pela primeira vez Pág.: 29
1.3.2. Controles preliminares Pág.: 30

CAPÍTULO C
1. FUNÇÕES Pág.: 32
1.1. Descrição do Menu de Programas Pág.: 32
1.2. Princípios operacionais Pág.: 36
1.2.1. Cálculos Pág.: 36
1.2.2. Funções matemáticas aplicadas Pág.: 38
1.2.3. Cálculo inicial Pág.: 40
1.2.4. Técnicas de otimização para Química Clínica Pág.: 41
1.2.5. Descrição dos métodos Pág.: 42
1.3. Programação de análise Pág.: 47
1.3.1. Criando um novo código Pág.: 47
1.3.2. Testes relacionados Pág.: 48
1.3.3. Parâmetros analíticos primários Pág.: 49
1.3.4. Verificação de parâmetros Pág.: 55
1.3.5. Parâmetros analíticos secundários Pág.: 56
1.3.6. Repetições automáticas Pág.: 59
1.4. Controles Pág.: 60
1.5. Calibrações Pág.: 61
1.6. Criando perfis Pág.: 66
1.7. Criando a Bandeja de Análises atuais Pág.: 67

CB350i – Manual do Usuário Índice

3
CAPÍTULO D
1. RENDIMENTO E LIMITES Pág.: 70

CAPÍTULO E
1. PROCEDIMENTO OPERACIONAL Pág.: 76
1.1. Procedimento de ativação Pág.: 76
1.2. Reagentes: inserção e eliminação Pág.: 76
1.3. Análises de Padrões e Controles (por ordem ou
Pág.: 79
programado)
1.4. Amostras Pág.: 81
1.5. Listas de trabalho Pág.: 87
1.6. Procedimento de desligamento Pág.: 91
1.7. Password (Senha) de acesso Pág.: 92

CAPÍTULO F
1. CONTROLE DE QUALIDADE Pág.: 96
1.1. Inserção/modificação de controles Pág.: 96
1.2. Gestão de dados Pág.: 98
1.3. Visualização e processamento em pares de lotes: gráfico
Pág.: 100
de Juden
1.3.1. Gráfico de Westgard Pág.: 100
1.3.2. Gráfico Diário Pág.: 102
1.4. Funções adicionais Pág.: 104
2. ESTATÍSTICAS Pág.: 105
2.1. Seleção de análise (como realizar uma consulta) Pág.: 106
2.2. Fórmulas estatísticas principais utilizadas no módulo de
Pág.: 110
Estatística populacional
2.3. Inserção de análises externas Pág.: 112
2.4. Outras funções do menu Pág.: 112
3. ARQUIVO DE PACIENTES Pág.: 114
3.1. Seleção (como realizar uma consulta) Pág.: 116
3.2. Resultados (laudos) dos pacientes Pág.: 118
3.3. Impressão dos resultados (laudos) Pág.: 120
3.4. Outras funções do menu Pág.: 122

CAPÍTULO G
1. VISUALIZAÇÃO E IMPRESSÃO DE RESULTADOS Pág.: 126
1.1. Resultados por paciente Pág.: 127
1.2. Resultados por Teste Pág.: 131
1.3. Visualização de dados em tempo real Pág.: 133
1.4. Gráficos de reação Pág.: 134
1.5. Lista de “flags” (indicadores) Pág.: 136

CB350i – Manual do Usuário Índice

4
CAPÍTULO H
1. FUNÇÕES TÉCNICAS DO ANALISADOR Pág.: 140
1.1. Funções do serviço técnico Pág.: 140
1.1.1. Utilitários do analisador Pág.: 140
1.1.2. Calibrações mecânicas Pág.: 142
1.2. Funções de diagnóstico Pág.: 144
2. CONFIGURAR ANALISADOR Pág.: 148

CAPÍTULO I
1. CÓDIGO DE BARRAS E FUNÇÕES RELACIONADAS Pág.: 156
2. UTILIZAÇÃO DO CÓDIGO DE BARRAS Pág.: 156
2.1. Código de barras em amostras Pág.: 156
2.2. Código de barras em reagentes Pág.: 159

CAPÍTULO J
1. INSTALAÇÃO/OPERAÇÃO DO SISTEMA DE BOMBA DE
Pág.: 162
VÁCUO
1.1. Características funcionais Pág.: 162
1.2. Funções de controle do sistema Pág.: 163
1.3. Reservatório de resíduos (externo) Pág.: 163
1.4. Instalação e operação Pág.: 164
1.5. Manutenção e cuidado Pág.: 164
1.6. Assistência técnica Pág.: 165
1.7. Peças para manutenção Pág.: 166

CAPÍTULO K
1. MÓDULO ISE Pág.: 168
1.1. Introdução Pág.: 168
1.2. Parâmetros Pág.: 169
1.3. Programação de Padrões e Controles Pág.: 172
1.4. Substituição e instalação de eletrodos Pág.: 175
1.5. Etapas preliminares prévias para ativação Pág.: 176
1.6. Procedimento de calibração Pág.: 177
1.7. Medição de amostras desconhecidas Pág.: 179
1.8. Precauções de uso para o módulo ISE Pág.: 180
1.9. Sugestões para manter o rendimento Pág.: 181
1.10. Assistência técnica Pág.: 182

CB350i – Manual do Usuário Índice

5
CAPÍTULO L
1. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES Pág.: 188
1.1. Possíveis riscos durante a operação e manutenção Pág.: 188
1.2. Advertências e precauções Pág.: 189
1.3. Eliminação de resíduos Pág.: 192
1.4. Devolução do analisador ao serviço técnico Pág.: 192
1.4.1. Analisador em operação Pág.: 192
1.4.2. Analisador fora de operação Pág.: 193
1.5. Eliminação segura do analisador Pág.: 194
1.6. Eliminação de dispositivos elétricos e eletrônicos Pág.: 195

CAPÍTULO M
1. MANUTENÇÃO E CUIDADO Pág.: 198
1.1. Manutenção preventiva e lavagem extra Pág.: 198
1.2. Substituição de tubulação e acessórios Pág.: 199
1.2.1. Química Clínica Pág.: 200
1.2.2. Módulo ISE Pág.: 202
1.2.3. Lavagem extra de cubetas Pág.: 203
1.2.4. Eletrodos ISE: Na e Ref. Pág.: 204
1.2.5. Eletrodos ISE: K, Cl, CO2 Pág.: 205
1.2.6. Sistema de vácuo: bomba e filtro Pág.: 206
1.2.7. Lâmpada fotométrica Pág.: 207
1.2.8. Junta do pistão do diluidor Pág.: 208
1.3. Limpeza do equipamento Pág.: 209
2. MAU FUNCIONAMENTO Pág.: 210
2.1. Assistência técnica Pág.: 210
2.2. Mensagens na tela Pág.: 212
2.2.1. Mensagens na tela – Causas e soluções Pág.: 212
2.2.2. Mensagens que exigem assistência técnica Pág.: 214
2.2.3. Mensagens de verificação do sistema ótico Pág.: 216

CAPÍTULO N
1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Pág.: 220

CB350i – Manual do Usuário Índice

6
SEÇÃO II: INFORMAÇÃO ADICIONAL

CAPÍTULO 1
1. INSTRUÇÕES OPERACIONAIS RESUMIDAS Pág.: 226
1.1. Ativação e procedimentos preliminares Pág.: 227
1.2. Inserção de reagentes para Química Clínica e ISE Pág.: 230
1.3. Calibrações analíticas e Controles Pág.: 231
1.4. Introdução de Pacientes e Listas de trabalho Pág.: 234
1.5. Execução de Testes Pág.: 238
1.6. Visualização e impressão de resultados Pág.: 239
1.7. Desligamento do analisador Pág.: 243

CAPÍTULO 2
2. INSUMOS Pág.: 246
2.1. Insumos para o Analisador Pág.: 246
2.2. Insumos para o Módulo ISE Pág.: 247

CAPÍTULO 3
3. EXTENSÃO DO SOFTWARE:
Comunicação em série CB350i <-> Computador hospedeiro Pág.: 250
3.1. Geral Pág.: 250
3.2. Transmissão do paciente ao CB350i Pág.: 250
3.3. Recepção de resultados Pág.: 252
3.4. Cálculo da soma de verificação Pág.: 253
3.5. Diagrama de conexão do cabo de interface Pág.: 253
3.6. Protocolo de comunicação variável Pág.: 254
3.7. Programas para testes com comunicação em série Pág.: 265
3.7.1. Programa Comunica.exe Pág.: 265
3.7.2. Programa BTPLUS.exe Pág.: 265

CAPÍTULO 4
4. INSTALAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL Pág.: 268
4.1. Fase preliminar Pág.: 268
4.2. Configuração do Sistema Operacional Pág.: 272
4.3. Completando a instalação Pág.: 278
4.4. “Settings” (configurações) no Sistema Operacional Pág.: 280
4.5. Instalação do Programa CB350i Pág.: 285
4.6. Elevação de categoria do software de CB350i Pág.: 287

CAPÍTULO 5
5. BIBLIOGRAFIA SOBRE TEMAS AFINS Pág.: 290

CB350i – Manual do Usuário Índice

7
ATENÇÃO: USO DO COMPUTADOR INTERNO DO CB350i

O computador do analisador CB350i foi desenhado para fornecer segurança e


confiabilidade a longo prazo, e é praticamente livre de manutenção desde que o
usuário não instale programas ou aplicativos de terceiros. Caso instale tais
aplicativos, estes podem danificar o registro do sistema operacional e podem ter
consequências catastróficas no disco rígido do computador. Wiener Laboratorios
SAIC não será responsável pelos danos causados ao analisador, software e dados
do disco rígido, no caso de uso incorreto do computador. Isto também inclui:
instalação de programas externos, conexões a redes não seguras (Intranet e
Internet) e a utilização de discos que não tenham sido verificados em relação à
presença de vírus. Wiener Laboratorios SAIC não será responsável pelos danos
ocasionados por terceiros não autorizados que possam abrir e alterar a
configuração do computador.

CB350i – Manual do Usuário Índice

8
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO I: INFORMAÇÃO GERAL

CAPÍTULO A
1. INTRODUÇÃO Pág.: 10
2. PRINCÍPIOS OPERACIONAIS BÁSICOS DO ANALISADOR Pág.: 11
3. SÍMBOLOS: explicação dos símbolos utilizados ou
Pág.: 12
aplicados
4. BREVE DESCRIÇÃO DO SISTEMA Pág.: 17
4.1. Vista frontal do analisador Pág.: 17
4.2. Painel traseiro: Controles e Conectores Pág.: 18
4.3. Módulos Pág.: 18

AVISO IMPORTANTE
A introdução de senhas de acesso foi
declarada como obrigatória desde 2004
para tentar preservar a informação
confidencial (vide CAPÍTULO E, parágrafo
1.7.).

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo A

9
1. INTRODUÇÃO
O presente sistema é um analisador automático para Química Clínica e Imunoturbidimetria, e
representa a evolução tecnológica da linha TARGA (Technology Advanced Random
Generation Analyzer), fabricada por Biotecnica Instruments S.p.A., na Itália.
O software do analisador está baseado no Windows 2000 NT® (Fig. 1). É fácil de ser aprendido
e oferece ao usuário (graças ao seu acesso aleatório seletivo), a máxima flexibilidade durante
a incorporação e a execução de testes de ROTINA e URGÊNCIA (STAT, “Single Test Actual
Time”) em soro, plasma e urina.
O analisador foi desenvolvido para uso continuo (24 horas corridas) e pode realizar a
CALIBRAÇÃO e os CONTROLES DE QUALIDADE a pedido do usuário ou em intervalos de
tempo programados.
A FUNÇÃO DE AUTO-DIAGNÓSTICO, incorporada no software operacional monitora
continuamente o sistema do analisador para garantir o seu correto funcionamento.
ƒ Além dos testes de química clínica e imunoquímica, se encontra equipado para a
determinação de íons de Na+, K+, Cl- e CO2 com eletrodos de íon seletivo (Módulo ISE,
“Ion Selective Electrodes”).
ƒ O rendimento analítico alcança 330 testes/hora para a química clínica e 204 testes/hora
para o Módulo ISE.
ƒ Os métodos utilizados são: Ponto Final, Tempo Fixo, Cinética, Velocidade Inicial (VI)
Branco de Amostra de tipo A e B, Somente Leitura, Ponto final de dois pontos,
Branco de Amostra (B-b), Ponto Final Absoluto e Ponto Final com Starter. É possível
armazenar até 500 códigos de testes diferentes, e um número ilimitado de “testes
relacionados”. Na lista de análises armazenadas, o usuário pode gerar sequências de
códigos de teste personalizados de bandejas de reagentes em uso, incluindo os testes
relacionados.
ƒ Durante a operação do analisador, a bandeja de reagentes refrigerada garante uma maior
estabilidade dos produtos em uso.
ƒ A identificação positiva por códigos de barras da posição dos reagentes elimina qualquer
possibilidade de erro durante o posicionamento dos recipientes.
ƒ É possível realizar repetições (“Re-run”) de acordo com pedido do usuário ou de forma
automática (resultados patológicos).
ƒ No caso de resultados hiperativos, a repetição do teste pode ser realizada com a diluição
automática da amostra, tal como se programa na página dos parâmetros. Também é
possível realizar testes em amostras já diluídas, graças à função automática de
processamento de dados.
ƒ Posicionamento aleatório de amostras e identificação positiva por código de barras. A
função de código de barras e a conexão ao Computador Hospedeiro permitem que o
sistema seja completamente automatizado.
ƒ Um software interno administra o CONTROLE DE QUALIDADE (estatísticas de soros
controle e dados populacionais) e o ARQUIVO DE PACIENTES, com visualização dos
dados e das saídas impressas.

Figura 1

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo A

10
2. PRINCÍPIOS OPERACIONAIS BÁSICOS DO ANALISADOR
O equipamento é um analisador automático baseado nos princípios da espectrofotometria.
As leis de absorção da luz regem o rendimento dos espectrofotômetros.
ƒ A quantidade de radiação de luz que passa através de um meio de absorção
homogêneo é definida como transmitância, T, donde:
T = I / I0
I0 = intensidade do raio incidente
I = intensidade da luz transmitida
A absorbância, A (ou extinção, E) é definida como:
A = log (1/T) = log I0/I
ƒ A Lei de Lambert-Beer estabelece a relação entre absorbância, concentração de um
composto absorvente de luz e a espessura da amostra:
A=εcd
ε = coeficiente de absorção molar do composto absorvente de luz a um determinado
comprimento de onda (λ).
c = concentração molar do composto absorvente de luz.
d = distância que a radiação de luz atravessa pela solução.
O espectro de absorção de um composto está representado por um gráfico onde a luz
absorvida (=absorbância) se relaciona com o comprimento de onda. Para uma solução
colorida, o gráfico mostrará um ou mais picos de absorbância. Estes poderão apresentar-
se na parte visível do espectro (400-700 nm), como na região ultravioleta (200-400 nm).
O analisador utiliza um sistema fotométrico especialmente desenvolvido pelo
Departamento de I+D da Biotecnica Instruments S.p.A.
Um feixe de luz é mandado através de uma cubeta que contém a solução que deve ser
analisada. O feixe de luz que saí é transmitido para um fotômetro que contém 10 filtros de
interferência de diferentes comprimentos de onda. O sinal é amplificado e logo processado
pelo sistema eletrônico específico e pelo computador. O programa então realiza os
cálculos e controles necessários, e finalmente apresenta a concentração do composto na
amostra e qualquer irregularidade encontrada na reação.
O princípio geral no qual a fotometria está baseada na química clínica é o seguinte: o
aumento ou a diminuição da intensidade da cor em uma solução específica é proporcional
à concentração procurada do composto. Em linhas gerais, quando se adiciona uma
amostra a um reagente específico, se produz uma reação que é executada por enzimas
específicas ou substratos. Esta reação provoca o aumento (ou diminuição) da cor da
solução dentro da cubeta. Durante o processo da reação, o equipamento analisa a cor por
meio de sua absorbância. O processamento final dos dados é realizado com referência em
uma calibração ou em um fator teórico, para finalmente fornecer a concentração do
composto dentro da amostra.
O módulo ISE (Ion Selective Electrodes) é um dispositivo destinado à determinação, nas
amostras, dos eletrólitos: K+, Na+, Cl-, mais um canal para um eletrodo opcional de CO2 (vide o
Capítulo K). Este dispositivo é definido como íon seletivo, já que os eletrodos utilizados
reagem com os íons correspondentes, seguindo a seguinte lei de Nernst:
E = E0 + RT/nF log aM+
aM+ = atividade iônica M+
E = potencial em Volts
E0 = constante (potencial redox padrão)
R = constante dos gases
F = constante de Faraday
T = temperatura expressa em Kelvin (ºK)
n = número de e- transferidos (carga iônica)
A vida útil média dos eletrodos é de aproximadamente um ano para os de sódio e de

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo A

11
referência, e de aproximadamente três meses para os de potássio, cloreto e dióxido de
carbono. Não obstante, a vida dos eletrodos depende do número de amostras analisadas e
dos procedimentos rotineiros de manutenção descritos neste manual.

3. SÍMBOLOS: EXPLICAÇÃO DOS SÍMBOLOS UTILIZADOS OU


APLICADOS
O software do analisador está baseado no Windows e por isto utiliza o estilo do Windows: ícones,
comandos rápidos, teclas de função e menus do tipo cortina.
Cada tela tem seus ícones próprios e menus específicos, os quais são descritos na sequência. O
significado completo de cada comando será explicado nos capítulos correspondentes.
Ao iniciar, o programa mostrará a seguinte tela principal:

5
8

10

6 7 9

1) Menu principal: cada menu gera outros comandos e/ou opções


2) e 3) Ícones de acesso direto: ao selecionar cada ícone, o comando
correspondente é diretamente ativado
4) Versão do software: versão do sistema operacional
5) Nível de acesso: é o nível de acesso do usuário e depende de uma senha.
6) Barra de mensagens: clicando aqui, abre-se uma janela que mostra as
mensagens recebidas do programa
7) Barra de erros: clicando aqui abre-se uma janela que mostra os erros
ocorridos durante a seção de trabalho
8) Barra vertical – Comandos: Acesso direto às função de comando
9) Indicador de Status do Refrigerador
10) Indicador de Pressão Operacional, Temperatura Ambiente (TA),
Temperatura de Cubetas (CT)

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo A

12
BARRA DE ÍCONES DE SERVIÇO

Reiniciar analisador (F5)

Stand-by Analisador (F6)

Amostra do Status de Volumes; Utiliza-se para Inserir/Retirar Reagentes (F10)

Senha (F7). Pressione ESC para cancelar e fechar a janela

Status do Analisador (F2)

Configuração da Impressora (F4)

Ajuda online (F1)

BARRA DE ÍCONES DE FUNÇÕES


1 – Para inserir Novos Códigos, Parâmetros, Padrões e Controles para todas as análises.

2 – Para criar a Bandeja de Reagentes On-Line

3 – Para inserir Parâmetros, Padrões e Controles para os Reagentes On-Line

4 – Para Inserir / Modificar Perfis

5 – Para Inserir Pacientes de Rotina, Programados ou em Execução

6 – Para introduzir Batch

7 – Para analisar Padrões

8 – Para analisar Controles

9 – Utilitários do Analisador

10 – Calibrações Mecânicas

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo A

13
11 – a) Resultados por Paciente b) Resultados por Teste em tempo real

12 – Sem Resultados

13 – Gráficos de Reações

14 – Desligar o Sistema

Apenas posicionando o cursor sobre os ícones, aparecerá (quando esteja disponível) uma breve
descrição da função de tais ícones. Esta descrição é acompanhada (quando está disponível) da
tecla de função entre parêntesis, a qual permite realizar a mesma função ou comando do ícone.
Por exemplo, a descrição “Reiniciar (F5)” significa que a tecla de função F5 tem a mesma função
que o ícone.
Do mesmo modo, em cada menu mostram-se (quando esteja disponível) os comandos rápidos (por
exemplo, “Introduzir Batch (Ctrl+B)”) significa que a mesma função é ativada pressionando
simultaneamente no teclado as teclas Ctrl y B.

ÍCONES GERAIS

Cancelar (aborta a programação e fecha a janela)

Guardar (salva o programa e fecha a janela)

Imprimir (imprime os conteúdos da janela, ou seja, os parâmetros, gráficos, etc.)

Reduz a tela na barra superior onde se encontra o nome do analisador.

Um ícone que representa a operação do sistema de refrigeração foi adicionado à barra de status no
menu principal. O status de Refrigeração inativa pode ser necessário caso o operador decida não
utilizar o refrigerador em determinadas reações, ou mostra um erro na operação de refrigeração
gerado pelo sistema.

Refrigerador ativado Refrigerador desativado

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo A

14
SÍMBOLOS IVD (diagnóstico In Vitro): PONTOS IMPRESSOS DA
EMBALAGEM

Precaução – Consulte as instruções de uso

Dispositivo Médico para Diagnóstico In Vitro

Número de catálogo

Fabricante

Número de lote ou código de Batch

Temperatura de armazenamento

Data de vencimento

Risco Biológico

Símbolos de risco

Logo CE (Diretriz 98/79/CE)

Dispositivos elétricos e eletrônicos: recolher e descartar separadamente.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo A

15
SÍMBOLOS APLICADOS NO ANALISADOR

Corrente direta

Corrente alternada

Corrente direta e alternada

Fio-terra

Terminal do condutor protetor de aterramento

Terminal de massa

Equipotencialidade

Ligado (Fonte principal)

Desligado (Fonte principal)

Equipamento protegido por duplo isolamento ou isolamento reforçado.

Precaução – Risco de descarga elétrica


(preto sobre fundo amarelo)

Precaução – Vide os documentos inclusos


(preto sobre fundo amarelo)

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo A

16
4. BREVE DESCRIÇÃO DO SISTEMA

4.1. VISTA FRONTAL DO ANALISADOR

1 6

4
10
11 9

Figura 2

1 BOTÃO DE LIGADO/DESLIGADO PARA O COMPUTADOR


2 TELA LCD
3 COMPARTIMENTO REFRIGERADO DO REAGENTE
4 BANDEJA DE AMOSTRAS
5 BRAÇO DE TOMADA DE AMOSTRAS PARA QUÍMICA CLÍNICA
6 BRAÇO DE TOMADA DE AMOSTRAS ISE
7 MODULO ISE
8 CIRCUITO FLUÍDICO E ESTAÇÃO DE LEITURA
9 MAÇANETA DE EMPURRAR - PUXAR
10 CONDUTOR ISE
11 RECIPIENTE DE DILUENTE

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo A

17
4.2. CONTROLES E CONECTORES DO PAINEL TRASEIRO

FUSÍVEIS 250 V CONECTOR UPS RS 232


COM ADAPTADOR 25/9
ALIMENTAÇÕES PERIFÉRICAS 
ABSORÇÃO MÁXIMA = 100 V  PARA O COMPUTADOR
HOSPEDEIRO
IMPRESSORA

ABSORÇÃO TOTAL = 300 

TOMADA PRINCIPAL 
100‐240 V – 50/69Hz 590W 

ENTRADA H2O PERIGO  


LÂMPADA  
QUENTE 
DESCARGA 2  MIC (SOM) ENTRADA (SOM)

SAÍDA (SOM)
DESCARGA 1
PRECAUÇÃO 
 CHAVE DE FENDA PH2  
PARAFUSOS COM BORDA

1) O BOTÃO BRANCO À ESQUERDA DA PARTE FRONTAL DEIXA O SISTEMA EM MODO 
DE  ESPERA;  PARA  DESLIGAR  O  SISTEMA,  PRESSIONE  O  INTERRUPTOR  DE 
LIGADO/DESLIGADO NO PAINEL TRASEIRO. 
2)  PARA  PREVENIR  DESCARGAS  ELÉTRICAS,  TIRE  DA  TOMADA  O  CABO  DE  CORRENTE 
DA TOMADA DA PAREDE E DO APARELHO ANTES DE TROCAR UM FUSÍVEL; PARA UMA  VENTILAÇÃO – NÃO CUBRA
PROTEÇÃO  CONTÍNUA  CONTRA  INCÊNDIOS,  SUBSTITUA  APENAS  POR  FUSÍVEIS 
INDICADOS. 
3) NÃO OPERE SEM UM BOM ATERRAMENTO EXTERNO 
4)  NÃO  INSIRA,  REMOVA  OS  DISPOSITIVOS  DOS  CONECTORES  EXTERNOS  COM  O 
APARELHO LIGADO 
5) CONSULTE O MANUAL DE INSTRUÇÕES EM RELAÇÃO AOS  PROCEDIMENTOS DE 
INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO 

TUBO DE DESCARTE DE FLUÍDOS

Figura 3
AVISO IMPORTANTE:
Os conectores do computador ilustrados na Fig. 3 podem não ser uma exata representação, devido a possíveis
modificações sem aviso que tenham ocorrido durante a vigência deste manual. Para uma correta configuração
do painel do computador, examine tal painel na parte traseira do analisador.

4.3. MÓDULOS
O analisador é constituído de uma estrutura de aço inoxidável de uma peça. O equipamento está
coberto por uma armação modelada por injeção (de Baydur®), que é colocada sobre a estrutura.
A Fig. 4 mostra a composição modular do instrumento. Cada módulo tem uma função específica.
Definição dos módulos
• CAIXA DO COMPUTADOR: Monitor de cristal líquido, Tela sensível ao toque, Placa Mãe,
Alimentação Elétrica, e Dispositivos Periféricos.
• MÓDULO DE ESTAÇÃO DE LEITURA: bandeja de cubetas, fotômetro, diluidor, unidade de
leitura, estação de lavagem, tanque de H2O e sistema eletrônico
• MÓDULO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA: principal tomada de alimentação elétrica do
analisador.
• MÓDULO DE BANDEJA DE REAGENTE: bandeja de reagente giratória, câmara de
refrigeração, leitor do código de barras e sistema eletrônico.
• MÓDULO DE BANDEJA DE AMOSTRAS: bandeja de amostras giratória, leitor de código de
barras, sensores de tubo de amostras, poços de lavagem e sistema eletrônico de controle.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo A

18
• MÓDULO ISE: painel de eletrodos, diluidor, reservatório de reagentes e sistema eletrônico.
• BRAÇO DE PIPETAGENS DE AMOSTRAS (dois): sistema mecânico dos eixos com agulha
para tomada de amostras, com sistema eletrônico incorporado, e sensor de posição incluído
(Encoder).

ALIMENTADOR DILUIÇÃO ESTAÇÃO DE LEITURA


DESCARGA
LAVAGEM
Computador 3 AGULHAS
FOTÔMETRO 2

DESCARGA
1
H2O LAVADO
CUBETA

REAGENTE
7
DILUIÇÃO
7
REAGENTE
VISTA MÓDULOS
4 AMOS 1 –CAIXA DO COMPUTADOR
TRA 6 2 –ESTAÇÃO DE LEITURA
1 I.S.E 3 –ALIMENTADOR
4 –BANDEJA DE REAGENTES
5 –BANDEJA DE AMOSTRAS
5 6 –MÓDULO I.S.E.
7 –BRAÇOS DE AMOSTRAGEM

LEITOR DE CÓDIGO
LEITOR DE CÓDIGO DE DE AMOSTRAS
REATIVOS

Composição dos
módulos - Fig. 4

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo A

19
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO 1: INFORMAÇÃO GERAL

CAPÍTULO B
1. INSTALAÇÃO Pág.: 22
1.1. Desempacotamento do analisador Pág.: 22
1.2. Instalação Pág.: 25
1.3. Iniciando o equipamento Pág.: 29
1.3.1. Ativando o equipamento pela primeira vez Pág.: 29
1.3.2. Controles preliminares Pág.: 30

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo B

21
1. INSTALAÇÃO

1.1. INSTRUÇÕES DE DESEMPACOTAMENTO


♦ Desempacotamento do analisador e acessórios
As caixas podem ser facilmente abertas fazendo uma alavanca com uma chave de fenda
grande para remover todas as braçadeiras da base, como mostra a Figura 1. Remova
cuidadosamente a tampa superior. Retire o analisador e coloque-o sobre uma superfície
estável e que não vibre. Desembrulhe cuidadosamente todos os acessórios e coloque-os
em um lugar protegido. Guarde as caixas de madeira vazias em um lugar seguro, para
poder utilizá-las no futuro.

PRECAUÇÃO
O analisador é provido de quatro abas sobre o lado direito e esquerdo da estrutura
base. Utilize sempre estas abas para levantar ou deslocar o equipamento de um
lugar para outro. ATENÇÃO: são necessárias duas pessoas para mover o analisador.

Flechas para cima

Base

Braçadeira

Figura 1

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo B

22
♦ Verificação do conteúdo das caixas de madeira
Uma vez que você tenha recebido o analisador, verifique se todas as peças estão incluídas
e intactas ao abrir as caixas de madeira e a embalagem. O pacote básico do analisador
inclui os elementos que estão detalhados abaixo:

9 Conteúdo da caixa de madeira grande:

Quant. Descrição OK
1 ANALISADOR
1 MANUAL DO USUÁRIO
1 DISCO DE INSTALAÇÃO
1 DISCO DO PROGRAMA WINDOWS
1 CONTROLADOR (DRIVER) DO TECLADO
1 CONTROLADOR (DRIVER) UPS
1 CONTROLADOR (DRIVER) DA PLACA MÃE
1 CONTROLADOR (DRIVER) DA IMPRESSORA

9 Conteúdo da caixa de madeira pequena - acessórios e periféricos:

Quant. Descrição OK
1 TECLADO E MOUSE SEM-FIO (P/N 662.2057)
1 1 UNIDADE UPS 1100VA (P/N 330.2132), 1 CABO DE ALIMENTAÇÃO
(P/N 330.6391), 2 CABOS DE ALIMENTAÇÃO PARA DISPOSITIVOS
PERIFÉRICOS (330.6400)
1 CABO DE CONEXÃO PARA IMPRESSORA (P/N 330.2165)
1 IMPRESSORA (P/N 330.2172)
- SISTEMA DE BOMBA DE VÁCUO (P/N 06-05161-01): 1 BOMBA PARA
ASPIRAR RESÍDUOS, 1 SONDA DE RESÍDUOS, 1 TUBO PRETO
PARA RESÍDUOS, 1 TUBO AZUL PARA RESÍDUOS, 1 TUBO
TRANSPARENTE PARA ÁGUA DESTILADA, 1 TUBO TRANSPARENTE
DE CONTROLE DE FLUXO
1 SOLUÇÃO SURFACTANTE CONC. 2x50 ml (P/N 392)
1 SOLUÇÃO DE LAVAGEM PARA CUBETA 1 litro (P/N 393)
1 EQUIPAMENTO BÁSICO ISE (P/N 947)
1 FERRAMENTA DE LIMPEZA DE ELETRODOS DE Cl (P/N 03254)
1 ABRIDOR DE TAMPA DE CONDUTOR, FERRAMENTA (90-05201-01)
2 FUSÍVEIS 250 VOLTS, 0,5 AT (P/N 330.6338)
2 FUSÍVEIS 250 VOLTS, 8 AT (P/N 330.6342B)
1 LÂMPADA DE HALOGÊNIO DE QUARTZO 12V, 35W, 9° (P/N
330.9321)
1 FERRAMENTA DE LIMPEZA PARA AGULHA DE AMOSTRAS
(662.0629)

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo B

23
Quant. Descrição OK
1 KIT DE MANUTENÇÃO SEMESTRAL (11-05337-01)
3 RECIPIENTE CUBITAINER DE 10 LITROS COM CAIXA (P/N 662.1010)
1 KIT DE MANUTENÇÃO TRIMESTRAL ISE (11-05338-01)
1 MANGA DE FIXAÇÃO DO PISTÃO DE LAVAGEM, FERRAMENTA
(662.1025)
1.000 COPO PARA AMOSTRA TRANSPARENTE 2ml (667.1040)
50 FRASCO DE REAGENTE 80 ml (667,1083)
50 FRASCO DE REAGENTE 50 ml (667,1084)
25 FRASCO DE REAGENTE 20 ml (667,1085)
25 FRASCO DE REAGENTE 10 ml (667.1086)
1 RECIPIENTE COM TAMPA DE ROSCA 50 ml (667.1080)

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo B

24
1.2. INSTALAÇÃO
O analisador deve ser colocado sobre uma mesa ou superfície que não vibre. Deve ser de
fácil acesso para que o usuário possa colocar as amostras, insumos, reagentes, etc.
Assegure-se de que a mesa possa suportar o peso do equipamento (95 kg) e que seja
suficientemente grande (vide Capítulo N, parágrafo 1. “Especificações Técnicas”). Evite a
exposição à luz direta, ao calor e correntes de ar. As laterais direita, esquerda e traseira do
equipamento devem ficar livres (pelo menos 20 cm da parede) para garantir a dispersão do
calor produzido e para facilitar a conexão de tubos e cabos. La temperatura da sala não
deve superar 32°C. Recomenda-se colocar o analisador e os periféricos sobre a mesma
mesa (distância máxima permitida: 1,5 m). A bomba de vácuo deve ser colocada debaixo
da mesa, em uma posição que permita a utilização confortável e que facilite a conexão dos
tubos de resíduos aos galões de resíduos. A impressora pode ser colocada em qualquer
local, sempre levando em conta a carga de papel, as conexões com o equipamento e as
necessidades de alimentação elétrica. É muito importante colocar o analisador longe de
campos eletromagnéticos potentes como: centrífugas, motores elétricos, refrigeradores
grandes, aparelhos de raios-X, etc.
A mesa deve ficar próxima a uma tomada que possua conexão terra e interruptor
diferencial (disjuntor).
O refrigerador do analisador produz condensação de água no compartimento dos
reagentes. Isto é importante para resfriar os reagentes nos recipientes. Caso haja uma
condensação excessiva, limpe-a com um pano sem secar completamente (nunca realize
esta operação com o analisador ligado). O equipamento pode ser nivelado através de seus
quatro pés reguláveis, para garantir a boa drenagem da condensação.
PRECAUÇÃO
O analisador é provido de quatro abas sobre o lado direito e esquerdo da estrutura
base. Utilize sempre estas abas para levantar ou deslocar o equipamento de um
lugar para outro.
Observação: todos os componentes que aparecem nas figuras a seguir podem sofrer
modificações. Portanto se recomenda verificar minuciosamente antes de qualquer
reparação ou instalação (vide os manuais específicos eventuais que estão inclusos).
CONEXÕES ELÉTRICAS
Conecte o cabo de alimentação do equipamento ao UPS e este à tomada da parede
(Figura 2). O circuito elétrico deve respeitar as leis vigentes e ter uma boa conexão terra.

ENC-APA

PARA A TOMADA
PRINCIPAL

PARA
ANALISADOR
PARA ANALISADOR
Figura 2 - UPS

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo B

25
A bomba de vácuo e a impressora devem ser conectadas aos conectores de corrente
correspondentes, no painel traseiro do analisador (junto à entrada de alimentação elétrica).
Vide Figura 3.

FUSÍVEL

CORRENTE DA
ENC-APA IMPRESSORA
ANALISADOR

CORRENTE - BOMBA
DE VÁCUO

DA UPS

Figura 3

CONEXÃO DO MOUSE E DO TECLADO


O teclado e o mouse são sem fio e funcionam através de rádio-transmissão. O receptor
com adaptador PS/2 deve ser conectado à entrada correspondente no painel traseiro.
O receptor tem dois cabos com conectores coloridos que devem ser conectados às
respectivas entradas da mesma cor. Em geral utiliza-se a cor lilás para o teclado e a cor
verde para o mouse (Figura 4).
O receptor, o mouse e o teclado já devem estar sincronizados. Caso não estejam, realize o
seguinte procedimento:

IMPRESSORA

MOUSE/TECLADO
CONECTORES

DA UPS

Figura 4 Figura 5
Ligue o analisador e, ao finalizar o carregamento do sistema, pressione o botão “conectar”
do receptor, e em seguida o botão “conectar” do mouse. Pressione novamente o botão
“conectar” do receptor e em seguida o botão “conectar” do teclado (parte traseira). Vide

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo B

26
Figura 5. Os botões "conectar” devem estar na parte traseira e devem ser pressionados
com a ponta de um lápis ou de uma caneta. Teste o mouse e o teclado, e eventualmente
repita a sincronização, começando pelo receptor. Estes dispositivos necessitam ser
sincronizados uma única vez.

Do analisador
Do analisador

Figura 6
IMPRESSORA:
Vide Figura 6 para as conexões.

CONEXÕES DOS FLUÍDOS


O coletor de fluídos externo (lado superior direito da parte traseira: Figura 7) tem três
conectores para a entrada e saída de fluídos. Um tubo transparente realiza o
abastecimento de água bidestilada do recipiente externo, e o tubo preto e azul
descarregam os resíduos do analisador no recipiente externo de resíduos, através do
sistema de bomba de vácuo. Além disso, mais abaixo do coletor de fluídos está um tubo
transparente, para o controle do fluxo.

Os tubos transparente, preto e azul se ajustam aos conectores


rápidos que possuem válvulas de fechamento incorporadas, as
quais impedem o escape de líquido no caso de desconexão.
O tubo transparente (H2O bidestilada mais agente surfactante)
deve ser conectado ao conector superior, identificado com uma
borda branca. Seu outro extremo conecta-se ao recipiente de água
externo. O tubo negro para o fluído residual das cubetas deve ser
conectado ao conector do meio, identificado com uma borda preta.
Seu outro extremo vai diretamente até o segundo conector de
entrada da bomba de vácuo. O tubo azul deve ser conectado ao
conector inferior, identificado com uma borda azul, no coletor de
fluídos. Seu outro extremo conecta-se diretamente com o primeiro
conector de entrada da bomba de vácuo. Vide Figura 8.

Figura 7

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo B

27
ADVERTÊNCIA
1) Não utilize o sistema da bomba de vácuo com fluídos que não sejam provenientes
do analisador. O uso no autorizado pode causar graves lesões ao usuário e
danos irreparáveis ao sistema da bomba de vácuo.

Sistema de vácuo
Verifique e sempre esvazie o recipiente
Analisador de resíduos e pressione o botão Analisador
tubo azul «Reinício» tubo negro
Reinício
Sonda resíduos
Para analisador

Pressão normal

ADVERTÊNCIA
Pressão baixa 1) Leia atentamente as instruções e advertências
do sistema de esvaziamento
2) Use luvas descartáveis para ajustar o sistema
Alarme de pressão baixa
de esvaziamento, evitando o contato das mãos
com os resíduos

biotecnica instruments

Figura 8
Sistema de bomba de vácuo P/N 06-05161-01

LUZ
DETECTOR DE NÍVEL VERMELHA

Figura 9 – SONDA DE RESIDUOS

A sonda de resíduos que é mostrada acima deve ser inserida diretamente no recipiente de
resíduos, para a coleta do descarte líquido.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo B

28
1.3. INICIANDO O EQUIPAMENTO

1.3.1. Ligando o equipamento pela primeira vez


Procedimento de Inicialização pela primeira vez:
1) Ligue o dispositivo UPS conforme descrito no manual específico fornecido.
2) Ligue a impressora (veja o manual específico que acompanha a mesma).
3) Para ligar o analisador, utilize o interruptor de corrente localizado no painel traseiro do
equipamento. Este botão ativa unicamente o sistema de refrigeração para os reagentes. Para
ligar corretamente o sistema do analisador, pressione brevemente o botão localizado debaixo
da tela de LCD (Figura 10).
PRECAUÇÃO
Não pressione este botão durante a operação do analisador, já que ao pressioná-lo, o
equipamento é interrompido, deixando apenas o sistema de refrigeração em funcionamento
(vide Parágrafo 1.6, Capítulo E, “Desligando o equipamento”).

O processo de inicialização inclui o carregamento do sistema operacional (automaticamente) na


memória. Ao finalizar a inicialização (carregamento do sistema operacional), o equipamento
ativa todos os dispositivos e realiza os controles mecânicos, hidráulicos e eletrônicos. O
controle hidráulico está representado na tela “Auto-diagnóstico” (Figura 11), onde se mostram
sequencialmente as diferentes fases das provas em execução. Uma mensagem de “Passou”
ou “Não Passou” aparece ao final de cada prova. Se todas as provas apresentam resultado
positivo (Passou), esta página desaparece automaticamente. Caso alguma das provas
apresente a mensagem de “Não Passou”, isto significa que este dispositivo em particular não
está funcionando corretamente. Isto significa que o equipamento não está em condições de
realizar testes analíticos. Ao reiniciar manualmente (F5), o instrumento repetirá os ciclos de
auto-diagnóstico indefinidamente, até que o problema tenha sido solucionado.
4) Uma vez que o processo de ativação tenha sido completado (poucos minutos), espere que o
sistema se aqueça. Durante a fase de aquecimento, o indicador de temperatura na parte
inferior direita ficará iluminado até que a temperatura adequada seja alcançada. O instrumento
alcança o nível regular após aproximadamente 20 minutos.
5) Após ligar o sistema, pede-se que a senha de acesso seja inserida. Vide Capítulo E, parágrafo
1.7. PASSWORD DE ACESSO para a utilização de tal senha.
6) Insira o circuito hidráulico utilizando os comandos detalhados no Capítulo H, parágrafo 1.1.
“Funções de Serviço” (“Inserir diluidor”, “Lavar com água”, “Inserir módulo ISE” – Para o
último comando é necessário preparar o analisador com soluções adequadas para o módulo
ISE, vide Capítulo K).
BOTÃO LIGADO
COMPUTADOR

DVD E ENTRADAS USB

Figura 10 Figura 11

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo B

29
1.3.2. Controles Preliminares
Antes de usar o analisador, recomenda-se realizar os controles preliminares detalhados na
continuação. Alguns destes controles devem ser realizados diariamente e outros de forma
periódica.

TABELA DESCRITIVA

CONTROLE OPERACIONAL PERIODICIDADE NOTAS

Verifique que haja suficiente solução de


lavagem no galão externo para as
necessidades da jornada de trabalho. A
solução de lavagem é preparada com
H2O bidestilada e tensoativo em Diariamente
proporção adequada. Veja as
especificações técnicas a respeito da água
bidestilada mais abaixo.

Verifique se os galões de descarte estejam


vazios ou que sejam pelo menos
suficientemente capazes de conter a Diariamente
solução de lavagem correspondente ao
volume de descarte líquido diário.

Uma mensagem de aviso


Zerar o fotômetro Duas vezes ao dia aparecerá 20 min. após o
início e logo após 6 horas.

Lavagem das cubetas com a solução


Diariamente Antes de Desligar
adequada.

Lavagem do sistema ISE com as soluções


Diariamente Antes de Desligar
adequadas.
Lavagem extra das cubetas com solução
Semanalmente No momento de Desligar
ácida.

ESPECIFICAÇÕES DA ÁGUA BIDESTILADA:


Resistência específica: > 5 M Ω/m
Condutividade: < 1μS/cm
pH: 6,4
Íons residuais: < 1μg/l

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo B

30
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO 1: INFORMAÇÃO GERAL


CAPÍTULO C
1. FUNÇÕES Pág.: 32
1.1. Descrição do Menu de Programas Pág.: 32
1.2. Princípios operacionais Pág.: 36
1.2.1. Cálculos Pág.: 36
1.2.2. Funções matemáticas aplicadas Pág.: 38
1.2.3. Cálculo inicial Pág.: 40
1.2.4. Técnicas de otimização para Química Clínica Pág.: 41
1.2.5. Descrição de métodos Pág.: 42
1.3. Programação de análise Pág.: 47
1.3.1. Criando um novo código Pág.: 47
1.3.2. Testes relacionados Pág.: 48
1.3.3. Parâmetros analíticos primários Pág.: 49
1.3.4. Verificar parâmetros Pág.: 55
1.3.5. Parâmetros analíticos secundários Pág.: 56
1.3.6. Repetições automáticas Pág.: 59
1.4. Controles Pág.: 60
1.5. Calibrações Pág.: 61
1.6. Criando perfis Pág.: 66
1.7. Criando a Bandeja de Análise atual Pág.: 67

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

31
1. FUNÇÕES
1.1. DESCRIÇÃO DO MENU DE PROGRAMAS
Assim como está descrito no Capítulo A, o instrumento é um analisador automatizado de
química clínica destinado para a programação e realização de testes de Rotina
(programação por paciente), Batch (amostras por teste) e STAT (Urgências) em soro,
plasma e urina. As amostras individuais são aprovadas de modo aleatório.
Além da química clínica, é possível realizar testes de turbidimetria (imunoquímica) para
proteínas específicas, fármacos e drogas de abuso, leitura de potássio, sódio e cloreto
(dióxido de carbono sob pedido) com o método indireto ISE (“Ion Selective Electrodes”)
(Vide Capítulo K).
Una vez que o programa esteja carregado, aparece a página principal com acesso a todos
os menus. Estes aparecem com duas variantes: as barras de menu horizontal e vertical.
Além disso, encontra-se a barra de ícones que pode ser utilizada para um rápido acesso
aos comandos mais utilizados (vide Capítulo A, parágrafo 3).
O analisador permite o acesso aos comandos operacionais de três maneiras diferentes:
ƒ Menus
ƒ Acessos rápidos
ƒ Ícones
Menu: mova o cursor sobre o comando selecionado e clique para ativar a função.
Acessos rápidos: o aceso rápido consiste de uma combinação particular de teclas: "Ctrl
ou Alt + uma letra do nome da função” (por exemplo, "Ctrl+P" ou "Alt+A"). Proporciona
um acesso direto ao comando solicitado. Os Acessos rápidos estão disponíveis para os
elementos do menu “Pacientes” e “Testes”. Estes se encontram sempre ativados, exceto
para os programas externos, página de diagnóstico e páginas de programação de
parâmetros, ou no caso de uma notificação de erro.
Ícones: é a representação simbólica de uma função particular. Mova o cursor sobre o
ícone desejado e confirme clicando para ativar a função.

“Os menus contêm cinco pontos: “Pacientes”, “Testes”, Analisador”, “Utilidades” e


“Programas externos”.
Cada menu possui um sub-menu que proporciona o acesso aos comandos adicionais,
alguns dos quais podem ser selecionados através da combinação de teclas de acesso
rápido.

"Menu Pacientes" (Fig. 1)


"Inserir Rotina/STAT", "Introduzir
Batch": estes comandos são utilizados
para inserir amostras para o modo
Rotina/STAT e Batch.
"Analisar todos os pacientes
pendentes": Reinicia a lista de trabalho
após uma interrupção.
"Repetição para análise": Seleciona a
repetição por análise sob pedido do
usuário.
Figura 1

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

32
"Apagar lista de Pacientes”: Apaga completamente a lista de pacientes da memória. O
analisador exige uma confirmação antes de apagar.

"Menu Testes" (Fig. 2)

"Parâmetros de testes (todos os


testes)": Utiliza-se para programar
e memorizar provas (testes).
"Parâmetros de análise (bandeja
atual)”: Oferece um acesso direto
às análises na bandeja de
reagentes atual.
"Criar bandeja atual": Utiliza-se
para criar a lista de análise na
bandeja de reagentes atual.
"Inserir perfis": Vide parágrafo
1.6. “Criando perfis”.

Figura 2

"Analisar Padrões/Controles": Ativa o procedimento para a análise de padrões/controles.


"Exportar Dados": Copia os parâmetros mencionados anteriormente em um disquete ou
em outro local. Existem duas opções disponíveis: “Back-up” (exporta todas as análises) e
“Teste individual” (exporta as provas individuais).
“Importar Dados”: Copia os parâmetros mencionados anteriormente a partir de um
disquete ou outro local. Existem duas opções disponíveis: “Restaurar” (importa todos os
parâmetros) e “Teste individual” (importa as provas individuais).
OBSERVAÇÃO: quando importar apenas um parâmetro, este se localiza na lista
Global de análise. O usuário tem que localizá-lo corretamente na bandeja Atual.

"Menu Analisador" (Fig. 3)

"Utilitários do analisador": Proporciona um aceso aos


procedimentos de serviço do analisador.
"Calibrações mecânicas": Para realizar ajustes nos
dispositivos mecânicos.
"Diagnóstico": Esta função é utilizada principalmente pelo
pessoal da Assistência Técnica (vide Capítulo H).

Figura 3

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

33
"Menu Utilidades" (Fig. 4)
"Arquivo de dados": Este comando armazena os dados
de pacientes processados no arquivo de pacientes.
"Ver curvas de reação": Este comando mostra em um
gráfico as curvas de reação dos testes, com a
possibilidade de imprimir-las.
"Ver resultados de análises": Mostra os resultados dos
testes.
"Configurar analisador": Utilizado para determinar certos
parâmetros do sistema. Este comando é desabilitado
durante a operação do analisador. Consulte "Configurar
analisador" no Capítulo H, parágrafo 2.
"Repouso": Este comando coloca o analisador em estado
de repouso, durante o qual as cubetas são lavadas e o
monitor mostra a proteção de tela. Pressione o botão no
centro da tela para sair do modo de repouso. O analisador
é reiniciado e fica imediatamente pronto para operar. Esta
função é útil quando não se utiliza o analisador por um determinado tempo, mas deve
manter-se somente para restabelecer imediatamente o serviço.
Observação: O analisador muda para o modo de repouso automaticamente quando fica
inativo por mais de trinta minutos.
"Suspender atividade (Log-Off)": Este comando é utilizado para programar a ativação do
analisador em uma determinada hora e data. Aparece uma pequena janela no monitor
onde se estabelece a hora e a data de reativação. Logo que a programação é confirmada,
um procedimento o guiará através da lavagem do sistema e logo o analisador suspenderá
sua atividade. O sistema permanecerá desligado, exceto na câmara de refrigeração de
reagentes. Aproximadamente 30 minutos antes da hora de ativação programada, a
lâmpada e o Peltier das cubetas reativam-se. Na hora e data de ativação programada, o
analisador sai do modo suspenso, reiniciando o sistema. Para reiniciar a atividade do
analisador antes da hora programada, pressione uma tecla no teclado. Neste caso, o
sistema se reiniciará e logo após aproximadamente 20 minutos de aquecimento, o
analisador estará pronto para operar.
"Desligado": Para desligar o analisador, é importante seguir o procedimento de
desligamento (vide Capítulo E, parágrafo 1.6.). O programa, através de um procedimento
orientado, realizará a lavagem de desligamento, e logo o computador se desligará,
deixando ligado apenas a câmara de refrigeração de reagentes. Pressione o botão
LIGA/DESLIGA no painel traseiro para desligar também o refrigerador.
Observação: O programa do analisador orientará o operador através de mensagens na
tela durante os procedimentos de liga e desliga. Será pedido que as soluções sejam
colocadas caso seja necessário e que os procedimentos de lavagem sejam corretamente
executados. No caso de que não se executem os procedimentos de lavagem durante o
desligamento, na próxima ativação do analisador (e antes de qualquer análise de
amostras), o sistema mostrará uma mensagem pedindo ao usuário que realize as lavagens
correspondentes. Leve em conta que não é possível garantir a precisão e a exatidão dos
dados se as lavagens em os procedimentos de manutenção normais não forem realizadas.
"RS232": Este comando encontra-se ativo somente quando a comunicação em série
encontra-se habilitada (vide "Configurar analisador", Capítulo H, parágrafo 2). Permite ao
analisador enviar dados ao computador hospedeiro, a pedido do usuário.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

34
Quando a entrada em série estiver ativa, aparecerão dois comandos mais: Aceitar
resultado a ser enviado e Apagar resultado a ser enviado. O primeiro envia os
resultados ao computador hospedeiro; o segundo apaga os resultados que aguardam pelo
arquivamento.
"Arquivos Log": Fornece o acesso aos arquivos onde se armazenam todas as operações
realizadas pelo analisador. Esta função divide-se em duas partes: a primeira memoriza as
operações realizadas; a segunda armazena os erros e os procedimentos incorretos. Esta
seção é apenas para leitura é muito importante para o pessoal da Assistência/Serviço
Técnico.

"Menu Programas Externos" (Fig. 5)

As funções deste menu são descritas no Capítulo F.

Figura 5

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

35
1.2. PRINCÍPIOS OPERACIONAIS
Geralmente, ao adicionar uma amostra ao seu reagente se produz uma reação química
(que envolve enzimas e/ou substratos) cujo efeito é aumentar (ou diminuir) a cor e
consequentemente a densidade ótica da solução na cubeta. À medida que a reação
continua, é lida pelo analisador em termos de absorbância ("A" ou "Abs" por absorbância).
Devido ao fato de que cada analito possui seu próprio reagente com suas correspondentes
características, o uso de diferentes metodologias torna-se necessário (preparação e
leitura); estas são baseadas em diferentes comprimentos de onda para cada teste. Muitos
testes baseiam-se em princípios semelhantes; deste modo apresentam em comum o
método e o comprimento de onda, mas não necessariamente os tempos de incubação e
leitura.
Para obter a concentração de um analito em uma amostra, o analisador multiplica a
absorbância (ou o delta da absorbância ΔA = variação de absorbância) obtida nesta reação
da amostra por um fator de multiplicação.
Além de algumas análises em que se utiliza um fator teórico, no geral, o fator é calculado
durante a calibração. Durante a calibração, o analisador lê a reação obtida através de uma
concentração conhecida chamada "padrão". O fator é calculado dividindo o valor da
concentração conhecida pela absorbância lida para o padrão.
Para as análises não lineares (por exemplo: testes imunoturbidimétricos), é necessário
criar uma curva de interpolação através de vários padrões em diferentes concentrações.

1.2.1. Cálculos
♦ CALCULANDO ABSORBÂNCIA ("ABS")
Ponto final
ABS = Valor médio dos últimos pontos no tempo de leitura - segunda fase – (máx. 3)
Com subtração do branco do reagente.
Cinética
Cálculo da regressão linear
ABS = (coeficiente da linha reta) x 60 seg.
Tempo fixo
ABS = Δ ABS (última leitura na segunda fase – primeira leitura na segunda fase)
Velocidade inicial
Cálculo da regressão linear
ABS = coeficiente da linha reta
Caso o teste seja instável:
Cálculo da regressão linear
Eliminação de 49% dos pontos mais distantes da linha reta
Novo cálculo de ABS
Branco da amostra (A)
ABS = última leitura da segunda fase – última leitura da primeira fase x K*
* K = fator volumétrico

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

36
Branco da amostra (B)
ABS = última leitura da segunda fase – última leitura da primeira fase
Ponto final 2 pontos
Caso as leituras sejam > 3:
• L1 = Primeira leitura no tempo de incubação (fase 1)
• L2 = Valor médio das últimas três leituras (fase 2)

Caso as leituras sejam > 2:


• L1 = Primeira leitura no tempo de incubação (fase 1)
• L2 = Valor médio das últimas duas leituras (fase 2)

Nos outros casos:


• L1 = Primeira leitura em tempo de incubação (fase 1)
• L2 = Última leitura (fase 2)

ABS = L2 - L1

Branco da amostra (A-b)


Branco: R1 + R2
1° fase: R1 + Soro
2° fase: R2
Cálculo: (última leitura da 2° fase – última leitura da 1° fase) – branco

Branco da amostra (B-b)


Branco: R2
1° cubeta: R1 + Soro
2° cubeta: R2 + Soro
Cálculo: (última leitura da 2° cubeta – última leitura da 1° cubeta) – branco

Ponto final com starter


Dinâmico: Como Ponto final, com iniciador de soro
1° fase: Apenas reagente (R1 o R1+R2)
2° fase: Soro
Cálculo: Última leitura da 2° fase – última leitura da 1° fase

Ponto final absoluto


Este método é idêntico ao Ponto Final, mas sem subtração do branco do reagente.

♦ CALCULANDO O VALOR DE CONCENTRAÇÃO


Fnr
• Se o fator de diluição externo é menor ou igual a 1, então Fnr = 1
• Em outros casos Fnr = Fator de diluição externo
• Si a amostra é analisada com diluição, então Fnr = Fator de diluição externo

Verificação do branco dinâmico

Caso o Branco dinâmico encontre-se presente e o teste é Cinético ou de Tempo fixo,


então:

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

37
• ABS = ABS – Valor do Branco dinâmico
Se o Branco dinâmico não se encontra presente e o teste é Ponto final, então:
• ABS = ABS – Valor do Blanco

ABS = ABS x Fnr

• Caso se utilize o fator, então: Conc. = ABS x Fator


• De outra forma, a concentração é extrapolada da curva do padrão, onde:

Fnr : Fator interno


ABS : ABS do Teste
Conc. : Concentração final

1.2.2. Funções matemáticas aplicadas

♦ Coeficiente de Correlação

∑ (T
n
− T )( Li − L)
CC = 1 i
n n

∑ (L
1
i − L) 2
∑ (T
1
i − T )2

onde:
n : Número de leituras
i : Número de leitura (i)
T : Tempos
L : Leituras

♦ Regressão linear

n n

n ∑ ( Li ) 2 ∑ (T ) i
2

∑ (T L ) − n
i i
1
n
1
n
M= 1
n

n 2 (∑ Ti ) 2
∑ (T )
1
i − 1
n

n
⎛ n n

∑ Li ⎜ n

∑1 Li ∑ T ⎟⎟ i
1
− ∑ (Ti Li ) − n 1

n ⎜ 1 n n ⎟
⎜ ⎟
Q= ⎝ ⎠
M
onde:

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

38
M : Coeficiente angular da linha
Q : Ponto final da linha
n : Número de leituras
i : Número de leitura (i)
T : Tempos
L : Leituras
♦ Distância ponto-linha
D =| Y − MX − Q |

onde:
M : Coeficiente angular da linha
Q : Ponto final da linha
X : Ponto abscissa
Y : Ponto ordenada
♦ Distância entre dois pontos
X − x0
Y= ( y1 − y 0 ) + y1
x1 − x0

onde:
X : Eixo X
Y : Eixo Y
x0 : Primeiro ponto do eixo X
x1 : Segundo ponto do eixo X
y0 : Primeiro ponto do eixo Y
y1 : Segundo ponto do eixo Y

Funções matemáticas para química clínica


♦ FATOR VOLUMÉTRICO (UTILIZADO NO BRANCO DA AMOSTRA E TESTES)
vS + vR1
K=
vS + vR1 + vR2
onde:
K : Fator Volumétrico
vS : Volume de soro
vR1 : Volume do primeiro reagente
vR2 : Volume do segundo reagente

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

39
Funções do Módulo ISE
♦ CALCULANDO A INCLINAÇÃO
(mVh − BLh ) − (mVl − BLl )
Si =
⎛ C − BSF ⎞
Log ⎜⎜ h ⎟⎟
⎝ Cl − BSF ⎠
onde:
S : Inclinação
i : Eletrodos
BSF : Fator baseline (linha de base)
mVh : mV Padrão alto
mVl : mV Padrão baixo
BLh : Padrão alto baseline
BLl : Padrão baixo baseline
Ch : Concentração Padrão alto
Cl : Concentração Padrão baixo

♦ CALCULANDO O RESULTADO
⎛ ⎟⎟ ⎞
⎛ ( mVi − BLi ) − ( mVsl − BLsl ) ⎞
⎜⎜

Conc = Csl + BSF ⋅10⎝
Si ⎠⎟
− BSF
⎜ ⎟
⎝ ⎠
onde:
S : Inclinação
i : Eletrodo
BSF : Fator baseline
mVi : mV Eletrodo
mVsl : mV Padrão baixo
BLi : Eletrodo baseline
Blsl : Padrão baixo baseline
Csh : Concentração Padrão baixo

1.2.3. Cálculo inicial


O cálculo inicial é importante para a conversão de dados do microprocessador em dados
compatíveis para que o programa gere o valor de absorbância individual, o qual será
utilizado brevemente para o cálculo da absorbância final.
♦ Química Clínica
⎛ F − Fz1 ⎞
Z − Log ⎜⎜ 1 ⎟⎟ − Op
⎝ F2 − Fz 2 ⎠
V=
Of
onde:
Z : Zero com água
F1 : Primeiro valor do filtro
F2 : Segundo valor do filtro
Fz1 : Primeiro valor-zero do filtro
Fz2 : Segundo valor-zero do filtro
Op : Trajetória óptica
Of : F.C.C.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

40
♦ Módulo ISE
Vi − 32768
V=
52.4288

Vi = leitura de um eletrodo individual

1.2.4. Técnicas de otimização para Química Clínica


♦ Buscando o ponto de leitura correto (para teste de Tempo fixo):
Se o ponto (P1) não é lido exatamente no (T0), então o valor de ABS para P1 deve ser
extraído com o seguinte procedimento:

Com N < 3
1. Calcule a linha de regressão y = mX+q a partir dos pontos de leitura
2. Procure o ponto na linha no T0

Com N ≥ 3
1. Calcule os coeficientes de ajuste das curvas a partir dos pontos de leitura
2. Procure o ponto na linha no T0

N = número de pontos durante o tempo de leitura

♦ Normalização dos dados de leitura (eliminação de leituras errôneas)


(para testes de Cinética e Velocidade inicial):

No caso em que se obtenham mais de dois pontos durante o tempo de leitura, então:

a. Se o CC é > 0,99 o procedimento é interrompido


b. Se o CC é ≤ 0,99:

1. NN = N / 3
2. Calcule a regressão lineal e guarde m e q
3. Calcule o primeiro ponto mais distante da linha y = mX+q
4. Localize o ponto na linha
5. NN = NN – 1
6. Se o NN é > 0 volte para a etapa nº 2

onde:
CC : Coeficiente de Correlação
N : Número de pontos durante o tempo de leitura
NN : Número de pontos a serem traçados
m : Coeficiente angular da linha
q : Coeficiente de linha conhecido

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

41
1.2.5. Descrição de métodos
Ponto final
Uma vez que a amostra é adicionada ao reagente, ocorre uma reação que causa uma variação na
cor da solução, ou seja, a absorbância (geralmente durante o tempo de incubação) que segue após
a fase em que a cor da reação permanece estável; isto é denominado “platô”.
Geralmente, o valor da absorbância (A) é lido a partir do primeiro ponto logo após o tempo de
incubação. O valor é multiplicado pelo fator calculado durante a calibração, para obter-se a
concentração do analito na amostra.
Concentração na amostra = Fator x (A3 – Branco do reagente)

A2 A3

A1

TEMPO DE TEMPO DE TEMPO DE


ESPERA INCUBAÇÃO LEITURA

Ponto final absoluto


Este método é idêntico ao Ponto Final, porém sem subtração do branco e do reagente.

Tempo fixo
Neste tipo de reação, há um aumento (ou diminuição) da absorbância durante as fases de
incubação e de leitura. Não obstante, a inclinação da linha pode não ser o mesmo durante as duas
fases. O gráfico de reação que é mostrado ao usuário nem sempre é linear, mas pode aparecer
como linear por partes. Isto ocorre porque o gráfico é obtido a partir da união dos pontos de leitura
que podem não estar alinhados. Uma linha de regressão é calculada durante as fases de
incubação e de leitura. Isto proporciona ao usuário a informação a respeito da evolução correta da
reação. Durante o tempo de leitura, também se calcula o delta de absorbância (ΔA), o qual é
utilizado para calcular a concentração final do analito na amostra.
Por questões físicas de demora, pode ser que o equipamento não respeite os tempos e que os
testes sejam lidos em uma hora final diferente da hora estabelecida nos parâmetros. Neste caso, o
analisador realiza uma leitura mais, traça a linha de regressão entre os dois últimos pontos,
localiza-se a hora exata de leitura e deriva-se o valor de absorbância correto a partir desta.
A concentração é calculada multiplicando o delta de absorbância (durante o tempo de leitura) pelo
fator obtido da calibração:
Conc. na amostra = Fator x (A3 – A2) (A3 - A2) = ΔA

A1 A2 A3 A1 A2 A3

TEMPO DE TEMPO DE TEMPO DE LEITURA TEMPO DE TIEMPO DE TEMPO DE LEITURA


ESPERA INCUBAÇÃO ESPERA INCUBAÇÃO

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

42
Cinética
Este tipo de reação é muito parecido à anterior, com a diferença de que a reação e o gráfico são
ambos derivados do cálculo duas linhas de regressão: um para a fase de incubação e outro para a
fase de leitura. Estas duas linhas às vezes são iguais se a reação é de boa qualidade. A linha de
regressão para a fase de leitura logo é graduada em minutos para calcular o delta de absorbância
(ΔA/min.). Este valor é multiplicado pelo fator para se obter a concentração do analito na amostra:
Conc. na amostra = Fator (A3 – A2) (A3 - A2) = ΔA/min.

A1 A2 A3 A1 A2 A3

TEMPO DE TEMPO DE TEMPO DE LEITURA TEMPO DE TEMPO DE TEMPO DE LEITURA


ESPERA INCUBAÇÃO ESPERA INCUBAÇÃO

Velocidade inicial (IR)


Este tipo de reação é muito parecido com a reação cinética. Caso seja estabelecida a fase inicial,
esta se comporta exatamente como uma reação cinética. Caso a fase inicial é instável, calcula-se a
linha de regressão eliminando os pontos de estejam distantes dela em 49% ou mais. Deste modo,
o cálculo é idêntico ao realizado para uma reação cinética:
Conc. na amostra = Fator x (ΔA/min)

Branco da amostra (A)


Este método é utilizado quando é necessário eliminar da reação a interferência fotométrica da
amostra (por exemplo: soros turvos). Estas são as reações de Ponto final de reagente duplo. A
reação e o cálculo são realizados durante duas fases diferentes: na primeira fase (branco da
amostra), produz-se a reação entre o primeiro reagente e a amostra (R1+S); na segunda fase,
adiciona-se o segundo reagente a R1+S (R1+S+R2). A absorbância final que é utilizada para
calcular a concentração do analito é obtida a partir da diferença da absorbância entre as duas
fases:
Conc. na amostra = Fator x [A2 - (A1 x k)]

A2

A1

R1+S R2

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

43
Branco da amostra (B)
Este tipo de reação é muito similar à anterior. A reação sempre ocorre em duas fases: Na primeira
fase (branco da amostra), o analisador lê a absorbância final (A1) da reação entre o primeiro
reagente e a amostra (R1+S), e na segunda fase lê a absorbância final da reação entre o segundo
reagente e a amostra (R2+S). As duas reações são diferentes e separadas, e a amostragem em
ambas as fases ocorre em duas cubetas de leituras diferentes. A absorbância final que é utilizada
para o cálculo é obtida a partir da diferença entre as duas fases:
Conc. na amostra = Fator x (A2 – A1)

A1
A2

R1+S R2+S

Ponto final 2 pontos


Este método (apenas para testes de reagente individual) é utilizado quando é necessário eliminar
da reação o devido interferente da amostra. A absorbância da primeira leitura na fase de incubação
é subtraída da absorbância final:
Conc. na amostra = Fator x (A3 – A1)

A1 A2 A3

TEMPO DE TEMPO DE TEMPO DE LEITURA


ESPERA INCUBAÇÃO

Apenas leitura
Este método é utilizado para ler com Ponto Final unicamente a amostra, com branco de reagente.
Pode ser utilizado para ler uma solução já preparada (manualmente). O fator para o cálculo pode
ser derivado da calibração ou ter sido estabelecido pelo usuário:
Conc. na amostra = Fator x A final

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

44
Para todos os métodos, exceto Apenas Leitura, é possível trabalhar com um ou com dois
reagentes.
Estes reagentes podem estar prontos para serem utilizados ou concentrados (neste caso, o
analisador proporciona a diluição automática). Os reagentes podem estar localizados em
recipientes de diferentes volumes (50 ml, 80 ml, 20 ml e 10 ml) e no caso de reagente duplicado, os
recipientes de tamanhos diferentes se agrupam juntos (por exemplo: 80+10, 10+20, 50+50, 10+10,
etc.).

Os métodos "Ponto Final", "Tempo Fixo", "Cinética" e "IR" permitem, tanto com reagente
individual como duplo, o uso de uma função especial chamada Soro Starter. Normalmente, durante
a análise de testes, o mesmo braço segura os reagentes individuais e duplicados, além da amostra.
Ao utilizar a função Soro Starter, os reagentes são colocados na cubeta através do braço principal
e a amostra é colocada separadamente pelo braço secundário. Desta maneira, os reagentes
podem ser incubados na cubeta pelo tempo programado antes de se adicionar a amostra, a qual
inicia a reação.

A dinâmica de descarte ou amostragem dos métodos anteriormente mencionados está


demonstrada na tabela do seguinte modo:
PROCEDIMENTO DE DISPENSAÇÃO NORMAL
Branco do
Método Reagente Dinâmica
reagente
Ponto Final – Tempo Fixo
Cinética – IR Único R1 R1 + S ⇒Ta ⇒L
Apenas leitura Único R1 S⇒ L
Ponto Final – Tempo Fixo
Cinética – IR Duplo R1 + Ta + R2 + Tb R1 +S + Ta + R2 + Tb ⇒ L
Ponto Final – Tempo Fixo
Cinética – IR Duplo R1 + R2 + Tb R1 + R2+ S + Tb ⇒ L
Branco da amostra (A) R1 +S + Ta ⇒ L1+ R2 + Tb ⇒ L2
Duplo R1 + R2
Branco da amostra (A-b) Branco da amostra (L2 – L1)
Branco da amostra (B) R1 +S + Ta ⇒ L1 R2 +S + Tb ⇒ L2
Duplo R2
Branco da amostra (B-b) Branco da amostra (L2 – L1)

Ta e Tb = tempos de incubação para R1 e R2; L = Leitura

PROCEDIMENTO DE DISPENSAÇÃO COM STARTER DA AMOSTRA


Método Reagente Branco do Dinâmica
reagente
Ponto Final – Tempo Fixo
Cinética - IR Único + SS R1 R1 + Tr + S ⇒Ts ⇒ L
Ponto Final – Tempo Fixo R1 + Tr + R2 + Tr + S + Ts ⇒ L
Cinética – IR Duplo + SS R1 + Tr + R2 + Tr
Ponto Final – Tempo Fixo
Cinética - IR Duplo + SS R1 + R2 + Tr R1 + R2 + Tr + S + Ts ⇒ L

SS = Starter da Amostra; Tr = Tempo de espera para R1 e R2; Ts = Tempo de incubação do soro; L = Leitura

A forma como se utiliza o Branco de Reagente e as dinâmicas da reação está demonstrada na


tabela a seguir:

Ponto final Branco do Reagente. Detecção de dados da reação final (ao finalizar o tempo de
incubação e leitura programada) e cálculo do valor de concentração.
Verificação de leitura do reagente. Detecção de dados durante o tempo de leitura
Tempo fixo
programado, determinação do delta de absorbância (ΔA) e cálculo do valor de
concentração.

Cinética Verificação de leitura do reagente. Detecção de dados durante o tempo de leitura

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

45
programado, determinação do delta de absorbância por minuto (ΔA/min.),
processamento da regressão linear e cálculo do valor de concentração.
Velocidade inicial Verificação de leitura do reagente. Detecção de dados durante o tempo de leitura
programado, determinação do delta de absorbância por minuto (ΔA/min.),
processamento da regressão linear e cálculo do valor de concentração.
Branco da amostra Leitura de reagentes apenas para verificar (R1+R2); primeira fase (branco da
(A) amostra) com reagente 1 e amostra (detecção de dados no final do tempo de
incubação 1); segunda fase (análise), adiciona-se ao reagente 2 (detecção de
dados no final do tempo de incubação 2); determinação do delta de absorbância
(ΔA) entre a primeira e a segunda fase e cálculo do valor de concentração.
Branco de reagente (R1+R2); primeira fase (branco de amostra) com reagente 1 e
Branco de amostra
amostra (detecção de dados no final do tempo de incubação 1); segunda fase
(A-b)
(análise), adiciona-se o reagente 2 (detecção de dados no final do tempo de
incubação 2); determinação do delta de absorbância (ΔA) entre a primeira e a
segunda fase e cálculo do valor de concentração.

Branco da amostra Leitura do reagente apenas para verificar com R2 (reagente em funcionamento);
(B) primeira fase (branco da amostra) com reagente 1 e amostra (detecção de dados no
final do tempo de incubação 1); segunda fase (análise) com o reagente 2 e amostra
(detecção de dados no final do tempo de incubação 2); determinação do delta de
absorbância (ΔA) entre a primeira e a segunda fase, e cálculo do valor de
concentração.
Branco da amostra Branco do reagente com R2 (reagente em funcionamento); primeira fase (branco da
(B-b) amostra) com reagente 1 e amostra (detecção de dados no final do tempo de
incubação 1); segunda fase (análise) com o reagente 2 e amostra (detecção de
dados no final do tempo de incubação 2); determinação do delta de absorbância
(ΔA) entre a primeira e a segunda fase e cálculo do valor de concentração.
Apenas leitura * Branco do Reagente. Detecção de dados da reação final (ao finalizar o tempo de
(Ponto final) leitura programado) e cálculo do valor de concentração.
Ponto final Verificação de leitura de reagente. Detecção de dados durante o tempo de reação
2 pontos programado (primeiro dado no tempo de incubação e último dado no tempo de
leitura), determinação do delta de absorbância (ΔA) e cálculo do valor de
concentração.
Sem Branco do reagente (leitura apenas com referência de H2O). Detecção de
Ponto final
dados da reação final (ao finalizar o tempo de leitura programado) e cálculo do valor
Absoluto
de concentração. No entanto, o Branco é lido para verificar o reagente.

* Durante as análises "Apenas Leitura" (Ponto Final), o analisador utiliza o reagente apenas para
preparar o branco do reagente. Neste caso, os procedimentos de análise precisam dispensar pelo
menos 300 µl da solução final nos recipientes de amostra e colocá-los nas cubetas para a fase de
leitura. Apenas é permitido o uso do reagente único.

Para os métodos de "Ponto Final", "Cinética", "Tempo Fixo", "Velocidade Inicial" e "Ponto
Final 2 Pontos", é possível utilizar metodologias de reagente único e duplio. O método "Apenas
Leitura" utiliza somente o reagente único, e os métodos "Branco de Amostra" (A) e (B) exigem
exclusivamente metodologias de reagente duplo.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

46
1.3. PROGRAMAÇÃO DE ANÁLISE
O analisador pode armazenar praticamente um número infinito de códigos de análise (com
parâmetros). Existem duas listas de códigos diferentes: uma lista "global" (Todos os
testes) onde se armazenam todos os códigos programados, e uma lista "bandeja de
reagentes em uso" (Bandeja Atual), onde se armazenam apenas os códigos das análises
que têm o seu reagente na bandeja. Os Pacientes, Padrões e Controles podem ser
programados e executados apenas para a lista em uso.

Figura 6 Figura 7
A página de programação de análise pode ser ativada a partir do menu principal
("Testes") ou a partir do ícone específico que dá acesso direto (vide Capítulo A, parágrafo
3., ícone nº 1 na Barra de Ícones de Função) (Figura 6).
Para estabelecer uma nova análise, primeiro é necessário criar o código (esta função está
habilitada apenas para "Todos os Testes") e logo determinar os parâmetros, padrões e
controles (estes também estão habilitados na "Bandeja Atual"). Para realizar qualquer
teste, é necessário mover o código de "Todos os Testes" para a "Bandeja Atual",
utilizando o comando "Modificar Bandeja Atual" (Barra de Ícones de Função, ícone nº 2).
Uma vez que a Bandeja Atual tenha sido criada, é possível determinar uma posição para
cada frasco do reagente.

1.3.1. Criando um novo código


Abra a página de programação de análises e selecione "Novo Código". Entre com o
código do teste e selecione o "Tipo de Teste" entre as opções demonstradas, clicando no
botão "u". O tipo de teste determina se o teste programado é de Química Clínica, ISE (se
estiver habilitado, vide Capítulo K) ou um teste relacionado (cálculo matemático, vide
parágrafo 1.3.2. "Testes Relacionados"). Utilize o botão Guardar para salvar o teste ou
pressione Cancelar para sair e cancelar a programação. Qualquer código pode ser
eliminado com "Apagar Código" ou pode ser modificado com "Renomear". Uma vez
estabelecido o código, é possível programar os parâmetros analíticos (vide parágrafo 1.3.3.
e os seguintes).

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

47
1.3.2. Testes relacionados

Figura 8

Una vez criado o código para o teste relacionado (como mostrado na Figura 8), é possível
programar os parâmetros gerais e a função matemática relacionada. Na lista de análise,
clique sobre o código (é mostrado o símbolo de seleção) e logo selecione "Parâmetros".

Figura 9
Na janela de parâmetros (Figura 9) entre com a seguinte informação:
"Nome": Nome completo do teste
"1° Unidade": Unidade de medida. Clicando em "2° Unidade", é possível entrar com uma
segunda unidade, com seu fator de conversão (o analisador multiplicará a 1° unidade pelo
fator fornecido).
"Fator Adicional": O resultado da função matemática também será multiplicado por este
valor. Este é apenas um cálculo adicional que o analisador oferece.
"Faixa Normal": Insira o valor mínimo e o valor máximo da faixa normal para homem,
mulher e criança.
"Decimais": É possível escolher o número de decimais logo após a vírgula. Caso se deixe
a opção “automático”, o analisador seguirá o seguinte princípio (ponto flutuante):
Para valores como 0,XXX Três decimais
Para valores até 9,XX Dois decimais
Para valores até 99,X Um decimal
Para valores maiores que 100 Sem decimais
Para entrar na função matemática, selecione "Função".

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

48
Figura 10.a Figura 10.b
Mostra-se uma janela dividida em duas partes: uma para a calculadora e outra para a lista
de análise (bandeja atual), Figura 10.a. A função matemática pode ser composta por
valores e operações simples, ou pode fazer referência a resultados de amostras obtidos
pelo analisador (soro e urina) em outros testes (função completa). Para entrar com uma
função matemática simples, utilize a calculadora. Para entrar com uma função complexa,
selecione o código do teste a ser inserido na função. Aparecerá um pequeno campo onde
se pode selecionar entre os resultados de soro ou urina para este teste. Logo complete a
função com as operações necessárias. Para criar funções mais complexas (que incluam
mais de um resultado de teste)
Logo complete a função com as operações necessárias. Para criar funções mais
complexas (que envolvam mais de um resultado de teste), recomenda-se utilizar o
parêntese, tal como se utiliza nas funções matemáticas normais. Exemplo: para a
depuração de creatinina com urina/24hs = 900ml [(urina CRE x urina ml 24/h)/(soro CRE x
1440)], a fórmula seria: ([CRE&U] * 900) / ([CRE&S] * 1440).
O botão "Função do Teste" (Figura 10.b) é utilizado para verificar o resultado do teste
relacionado a partir do analisador, baseando-se nos valores dados para os testes
envolvidos na função. Esta opção serve para verificar o uso correto de valores e
parênteses na fórmula.
As outras opções (Figura 9) disponíveis são:
"Guardar": Salva e sai da janela.
"Imprimir": Imprime os parâmetros.
"Cancelar": Sai sem salvar.
Observação: Os testes relacionados podem ser inseridos na lista de análise disponível
para a bandeja atual, mesmo que não possuam uma posição de reagente determinada
(vide parágrafo 1.7. "Modificar a Bandeja Atual"). O resultado para um teste relacionado
pode ser obtido apenas se o próprio teste e todas as análises envolvidas na função
encontrem-se presentes na bandeja de reagentes atual.

1.3.3. Parâmetros analíticos primários


Na página Todos os Testes ou Bandeja Atual, selecione o código do teste desejado e
logo posicione o cursor do mouse sobre "Parâmetros"; clique para confirmar.
Na página que é mostrada, aparecem os parâmetros analíticos para o teste escolhido;
estes são divididos em “Parâmetros Primários", "Parâmetros Secundários" e "Verificar
Parâmetros". Clicando nos botões > ou < é possível ir para o parâmetro seguinte ou
anterior.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

49
Na primeira tela são mostrados os "Parâmetros Primários"; para visualizar as outras
telas, clique nas abas correspondentes.

"Parâmetros Primários"

“Código”: O código da análise


selecionada é mostrado no quadro
de texto. Não é possível escrever
neste campo.
“Código de barras”: É possível
determinar um código numérico
para a identificação positiva
através do código de barras. Isto
permite (caso esteja ativado em
"Configurar analisador") o
scaneamento do código de barras
para a correta identificação do
frasco durante a fase de inserção
do reagente.
Figura 11
"Metodologia do teste": Neste campo pode-se especificar o princípio da reação utilizada
para o teste (por exemplo: Jaffe, IFCC, etc.). Esta opção é muito útil quando se refere aos
testes do arquivo CONTROLE DE QUALIDADE, de acordo com diferentes princípios,
durante a função “Processamento de Dados”.
"Método": Este parâmetro determina a metodologia principal para a análise. Para
programar, mova o cursor sobre "6" e selecione o método escolhido. Os métodos
disponíveis estão detalhados no parágrafo 1.2.5. deste capítulo.

Métodos disponíveis (fig. 12)

Ponto Final
Cinética
Tempo Fixo
Velocidade Inicial (IR)
Branco de Amostra tipo (A)
Branco de Amostra tipo (B)
Somente leitura
Ponto Final 2 Pontos
Branco de Amostra (A-b)
Branco de Amostra (B-b)
Ponto Final com Starter
Ponto Final Absoluto

Figura 12
"Tipo de Processo": determina o tipo de calibração do teste: "linear", "com fator" ou
"com curva". As opções a seguir encontram-se disponíveis:

Figura 13

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

50
• "linear": Esta função é usada para reações lineares e exige a calibração analítica do
teste para processar o fator de cálculo.
• "com fator": Utilizada para reações lineares quando se conhece o fator de cálculo.
• "com curva": Testes não lineares, diferenciados por:
- Polinomial: Utilizado para testes não lineares. Aqui é gerada uma curva de
aproximação cúbica quase perfeita, a qual necessita de aproximações infinitas sobre
pontos muito distantes.
- Ajuste cúbico: É utilizado para reações não lineares. Cria-se uma interpolação cúbica
para resolver os problemas da curva polinomial em casos particulares; a aproximação
nos pontos é zero, e apresenta ponto de inflexão.
- Log-logit 4 e Log-logit 5: É uma aproximação logarítmica em quatro ou cinco pontos
que é utilizada para testes não lineares.
- Múlti Pontos: Função de interpolação linear para várias concentrações padrão (máx.
6). Extrapola matematicamente os dados que se encontram fora dos limites de
calibração.
- Quadrados mínimos: É utilizado em reações não lineares. Cria-se uma aproximação
de quadrados mínimos para resolver os problemas das curvas polinomiais e spline em
casos particulares; não apresenta ponto de inflexão.
- Reta de 2 pontos: Utilizada para reações lineares. Requer a calibração analítica do
teste. Processa a reta que passa para duas concentrações diferentes. Representa o
FATOR (PENDENTE) e a INTERCEPÇÃO (MUDANÇA).

"Filtro": O operador pode selecionar o valor do filtro desejado para o "1° Filtro" e para o
"2° Filtro" (filtro de referência) a partir dos comprimentos de onda disponíveis: 340, 380,
405, 436, 480, 510, 546, 578, 630, 700 nm (Figuras 14 e 15).
Para os testes bicromáticos, clique no "1° Filtro" e selecione o valor do filtro desejado a
partir do menu destacável, e logo vá para o “2° Filtro” e selecione o valor de filtro desejado
do menu destacável (o campo da 1° posição encontra-se vazio).
Para os testes monocromáticos, selecione o valor do filtro desejado no menu destacável do
"1° Filtro". Pelo fato do 2° filtro não ser utilizado para este teste, selecione (<NÃO>) na
primeira posição do menu destacável do "2° Filtro". Neste caso, o analisador utiliza um
"Filtro de referência" apenas para estabilizar as leituras.

Figura 14 Figura 15
"Direção da reação": Selecione o tipo de variação de absorbância a ser verificado durante
a reação. Encontram-se disponíveis as seguintes opções:
(h) "Crescente"
(h) "Decrescente"
(h) "Nenhuma"

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

51
Caso se selecione "Nenhuma", elimina-se a possibilidade de controlar a direção da
reação, e, além disso, não se realiza nenhum controle sobre os flags de Limite de
ABS e reagentes fora de faixa. Esta função é útil quando novos métodos são
testados.

Selecione a opção correta de modo que os parâmetros descritos a seguir, "ABS Final",
"ABS Inicial" e "Limite do Reagente", tenham a referência necessária em relação ao
progresso da reação.

"Reagentes": Clique neste botão para selecionar os parâmetros dos reagentes (Figura
16).
O usuário pode entrar a seguinte informação:
• "Número de reagentes": Entre com o número de reagentes solicitados pela metodologia,
como máximo 2.
• Utilize as flechas para cima/para baixo "v" ou posicione o cursor diretamente no quadro e
entre com o valor. Entre com o volume de cada reagente, selecionando a aba correspondente
(Reagente #1 e Reagente # 2, vide Figura 16), de acordo com o número de reagentes
programados.

Figura 16

• "Volume µl": Entre com os volumes de reação para cada reagente, expresso em µl
selecionando a aba correspondente (Reagente #1 e Reagente # 2, vide Figura 16). Sempre
considere que o volume mínimo para a solução final (reagente + amostra) é de 280 µl,
enquanto que o volume máximo permitido é de 700 µl.
• "Concentrado": Este campo é destinado para reagentes concentrados. Caso se utilize
reagentes prontos para uso, esta opção deverá ser desativada. Caso se ative o programa para
volume “Concentrado”, entre no quadro de texto “Volume µl" o volume de reagente concentrado
que será utilizado pelo analisador no descarte, e selecione o tipo de diluente que deverá ser
utilizado: água bidestilada (Diluição com água) ou diluente específico (“Diluição com solução”).
Entre no campo correspondente "µl Diluente" o volume de diluente que deve ser adicionado ao
reagente concentrado. Por exemplo: Para uma proporção de diluição de 1:3, entre 100µl para o
reagente concentrado e 200µl para o diluente. O diluente específico é considerado pelo analisador
como mais um reagente, e, portanto ocupa uma posição própria na bandeja de reagentes. Se o
diluente for água destilada, o analisador a obtém a partir do reservatório principal. "Amostra":
Clicando neste botão abre-se uma janela para programar os parâmetros de pipetagem
para “Soro” e “Urina” (Figuras 17 e 18). A tela de “Soro” aparece primeiramente. Para
movimentar-se entre as telas de “Soro” e “Urina”, clique na aba correspondente. O
usuário poderá entrar com a informação a seguir:

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

52
Figura 17

Parâmetros de Soro (Figura 17)


• "Nome": Entre com o nome completo. O texto que será colocado neste campo será utilizado
para identificar o teste nos informativos impressos.
• "Amostra µl": Volume de amostra expresso em μl (100 μl como máximo).
• "Diluição": Nesta tela existem dois campos disponíveis: "Pré-Diluição 1" (proporção de pré-
diluição) e "Diluição 1" (proporção de diluição para repetições). O limite máximo de pré-
diluição é de 1/250. Se ambas as proporções se encontram estabelecidas, o usuário pode
trabalhar dentro deste limite; caso seja necessário um limite maior, deve-se então realizar uma
diluição externa (vide Capítulo E, parágrafo 1.4. “Amostras”).
• "Pré-Diluição 1": Estabelece a proporção de pré-diluição da amostra somente se for exigido
pelo método; caso contrário, digite 1 para não pré-diluir.
"Diluição 1": Estabelece a proporção de diluição da amostra que se utiliza para as repetições
automáticas de testes, as quais, durante a determinação, apresentam valores Delta Máx. de
ABS ou ABS Final ou Limite do Teste fora dos limites programados (vide "Parâmetros de
controle" subsequentes). O usuário pode estabelecer uma proporção de diluição adequada
para levar a reação até limites lineares.
Parâmetros de Urina (Figura 18)
• "Nome": Entre com o nome completo.
• "Urina µl": Volume da amostra expresso em μl (100 μl como máximo).
• "Diluição": A programação dos campos (quadros de texto) para "Pré-Diluição 1" e "Diluição
1" é idêntica à programação recém-mencionada para os Parâmetros de Soro.
ATENÇÃO: Para as análises em amostras de urina, recomenda-se ler a "Observação a
respeito dos parâmetros de urina" no final do parágrafo 1.3.5. Parâmetros Secundários.

Figura 18

OBSERVAÇÃO: Para diluir as amostras de soro, o analisador utiliza o diluente (solução


salina), enquanto que para as amostras de urina, o analisador utiliza água bidestilada.

"Tempos": este comando permite a programação dos tempos de incubação e leitura.


Posicione o cursor do mouse sobre o comando "Tempos" e clique para confirmar;
aparecerá ao lado uma tela com campos programáveis (Figura 19). O usuário poderá
entrar com a informação a seguir:

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

53
Figura 19

• "Starter da Amostra": Este parâmetro, caso esteja ativado, permite dispensar separadamente
a amostra e o reagente. Este parâmetro pode ser apenas utilizado para aplicações de reagente
duplicado. Vide também o parágrafo 1.2.5. DESCRIÇÃO DE MÉTODOS e a observação no
final deste parágrafo.
• "Tempo de Atraso": Parâmetro expresso em segundos, o qual precede o tempo de incubação
e que representa um espaço de tempo disponível para que a solução na cubeta alcance a
estabilidade. Durante o tempo de espera, não se realiza nenhuma leitura (diferente do tempo de
incubação); é útil para testes com tempo de incubação "0".
• "Tempo de incubação": Este parâmetro é expresso em segundos e representa o tempo de
incubação para a análise (reagente e amostras descartadas nas cubetas) assim como é
solicitado pela metodologia. Os valores possíveis vão desde 0 a 999 segundos. Para os
métodos de duplo reagente, é possível entrar com tempos de incubação diferentes para o
primeiro e segundo reagente, originando dinâmicas diferentes de dispensação. Durante o
tempo de incubação, o analisador realiza uma leitura para detectar previamente as reações que
se encontram fora da faixa de linearidade (vide mais adiante "Verificar Parâmetros").
• "Tempo de leitura": O usuário deve entrar com o tempo de leitura (que vem após o tempo de
incubação) em segundos, considerando que o analisador realiza uma leitura a cada 10
segundos. Os valores possíveis vão desde 0 a 990 segundos.
Observações referentes ao Starter da amostra
Quando o Starter da amostra não está ativado, o analisador dispensa os reagentes e a amostra
com dinâmicas diferentes, de acordo com o programado.
Reagentes únicos: Pipeta o reagente e o soro e descarta ambos na cubeta.
Reagente duplo: Coleta o primeiro reagente e o soro e descarta ambos na cubeta; na sequência,
pipeta o segundo reagente e o dispensa na mesma cubeta. Se o tempo de incubação do primeiro
reagente é zero, coleta tanto os reagentes e o soro e os dispensa juntos na cubeta.
Em compensação, o método com Starter da amostra permite pipetar os dois reagentes (mesmo
com tempos diferentes) e dispensar o soro na cubeta por último.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

54
1.3.4. Verificar Parâmetros

Figura 20 Figura 21
Selecione a tabela "Verificar Parâmetros" (Figuras 20 e 21). Para estabelecer um
parâmetro determinado, mova o cursor sobre o quadro de texto correspondente e clique
para confirmar.
O usuário poderá entrar com as informações a seguir:
• "Limite do Reagente (mABS)": Este parâmetro indica o valor limite de absorbância (ABS)
aceitável para o reagente (máximo para reações crescentes, mínimo para reações
decrescentes) e é expresso em mABS. Se a absorbância do reagente está fora deste limite, o
analisador marca o resultado com o “flag” "O" (Reagente fora do limite). Este parâmetro
permite monitorar a qualidade dos reagentes, assim como também permite controlar qualquer
variação que seja proveniente de técnicas específicas. O parâmetro é idêntico para soro e
urina.
Observação:
Este controle possui a prioridade mais elevada entre todos os “flags”, e inibe as funções
de repetição automática.
• "Aceitação da Curva (%)": CC = Coeficiente de Correlação. Este somente se aplica aos testes
do tipo cinéticos (Tempo Fixo, Cinética e Velocidade Inicial). Os valores programáveis vão
desde 0% até 100%. Este parâmetro é idêntico para soro e urina, e indica o limite de aceitação
para qualquer instabilidade de dados que seja detectado durante o tempo de leitura
programado. Se este valor é ultrapassado, o resultado final será marcado com um “flag” "±"
(Amostra Instável – %CC maior que o valor determinado).
• "Limite do Teste (Conc.)": Este parâmetro é utilizado com todas as metodologias e permite
verificar a concentração final das análises. Representa um valor limite mais além do qual o
analisador detecta uma condição de fora de linearidade (hiperatividade). Com a opção "Re-run
hiperativo", ativada (vide parágrafo 1.3.6. "Re-runs automáticos"), o analisador executa
automaticamente uma repetição sobre o teste através da diluição da amostra tal como foi
programado nos parâmetros de soro, com o objetivo de levar a reação para a faixa de
linearidade. O resultado final se multiplica automaticamente pelo fator de diluição e é marcado
com o “flag” "I" (= Amostra Hiperativa – fora do limite de Teste).
• "ABS Inicial (mABS)": Este parâmetro é utilizado com os métodos "Cinética", "Tempo Fixo"
e "Velocidade Inicial". É expresso em mABS e determina o limite para a absorbância total
(reagente + soro) que se espera para este teste. A primeira leitura da fase de incubação se
compara com este valor. Se o valor lido é maior que o parâmetro, o analisador o considerará
como uma possível interferência do soro na reação (por exemplo: soro lipêmico), e marca o
resultado final com o “flag” "~" (= Interferência de Soro).
• "ABS Final (mABS)": Este parâmetro é utilizado apenas com os métodos "Cinética",
"Tempo Fixo" e "Velocidade Inicial". É a última leitura da reação expressada em mABS;
indica o limite (limite superior para análises crescentes, limite inferior para análises
decrescentes) mais além do qual o analisador detecta um teste fora da linearidade

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

55
(hiperatividade). Com a opção "Repetição hiperativa", ativada (vide parágrafo 1.3.6. "Re-runs
automáticos"), o analisador executa automaticamente uma repetição sobre o teste através da
diluição da amostra (vide Capítulo E, parágrafo 1.4. "Amostras") com o objetivo de levar a
reação até a faixa de linearidade. O resultado final é multiplicado automaticamente pelo fator de
diluição e é marcado com o “flag” "A" (= Amostra Hiperativa – fora do limite de ABS final).
• "Delta Máx. de ABS (mABS)": Este parâmetro é expresso em mABS e é utilizado em todos os
métodos exceto "Apenas Leitura". Representa o delta (Δ) máximo para a reação detectado
durante a fase de incubação. O teste é considera fora da linearidade quando este valor é
ultrapassado. O analisador verifica o processo de reação durante a fase de incubação para
todos os métodos: A reação é prolongada por um período de aproximadamente 60 segundos
para os métodos "Cinética", "Tempo Fixo" e "Velocidade Inicial"; para os métodos de
"Ponto Final" (Ponto Final, Ponto Final 2 Pontos, Ponto Final com Starter, Ponto Final
Absoluto, Blanco de Amostra A e B, Branco de Amostra A-b e Blanco de Amostra B-b), a
reação é prolongada por um período equivalente a ¼ do tempo de incubação, mas nunca por
menos de 20 segundos. O Delta Máx. de ABS determinado é comparado com aquele calculado
ao finalizar os 60 segundos ou ¼ do tempo de incubação, baseando-se neste tipo de teste.
Com a opção "Repetição hiperativa", ativada (vide parágrafo 1.3.6. "Repetições
automáticas"), o analisador executa automaticamente uma repetição sobre o teste através da
pré-diluição da amostra (vide "Amostras") com o objetivo de que a reação volte para a faixa de
linearidade. O resultado final é multiplicado automaticamente pelo fator de diluição e é marcado
com o “flag” "d" (= Amostra Hiperativa – fora do Delta Máx. de ABS).
• "Verificar Prozona" (mABS): Este parâmetro verifica a tendência de variação de ABS durante
todo o tempo de processamento do teste. No caso de uma inversão, é provável que esta ocorra
em uma situação de Prozona. O resultado final é marcado com o “flag” "C". Este parâmetro é
utilizado com todos os métodos, exceto "Apenas Leitura" e indica a inversão máxima
permitida na reação (expressa em mABS). Caso se ative o “flag” de prozona em uma amostra,
esta amostra é repetida como se fosse uma amostra hiperativa, sempre e quando a repetição
de hiperativas esteja habilitada. Além disso, no caso de um “flag” de inversão de curva, o
analisador também testa o prozona.
• Repetir Soro e Repetir Urina: Estes comandos são utilizados para habilitar as repetições
automáticas; para mais informação, vide parágrafo 1.3.6 deste capítulo.
• Observação: Os parâmetros "Limite do teste", "ABS Inicial", "ABS Final", "Delta Máx. de
ABS" e "Verificar Prozona" são diferentes para soro e urina (vide as Figuras 19 e 20).

1.3.5. Parâmetros analíticos secundários

Figura 22

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

56
Logo após selecionar "Parâmetros Secundários" (Figura 22), clique dentro do quadro de
texto do parâmetro desejado e confirme para iniciar a programação.
O usuário pode entrar com as seguintes informações:
• 1° Unidade: Entre com a unidade de medida neste campo. Clique na 2° Unidade para ativar a
segunda unidade de medida. Instantaneamente aparecerá um novo quadro de texto onde o
operador poderá entrar a segunda unidade de medida e o fator de conversão entre ambas as
unidades. No caso de haver duas unidades de medida, o valor do teste é expresso em dois
resultados. Nas calibrações analíticas, utiliza-se a primeira unidade de medida.
• 1° Unidade (Urina): Ao selecionar Urina, é possível entrar com uma unidade de medida
específica e logo em seguida com o fator de conversão entre a unidade de medida expressa em
soro e aquela expressa em urina.
Observação: Sempre se lembre que as calibrações são realizadas com os parâmetros
determinados no soro; leve isto em conta na hora de realizar uma análise de urina.
O campo Fator é apenas para urina e representa um fator de multiplicação. Neste campo deve-
se colocar toda a informação que permita ao analisador converter as unidades de medida de
soro naquelas para urina, converter as unidades de medida de diurese e possivelmente
compensar o volume diferente de urina em comparação ao de soro (vide a nota ao final do
parágrafo).
• Branco Dinâmico: Se este parâmetro se encontra ativo, o analisador quantifica e memoriza a
derivação fotométrica do branco do reagente processando apenas o reagente como amostra.
Após a determinação do Delta de ABS do reagente, este valor é subtraído do valor de ABS da
amostra. O valor do Delta de ABS do reagente é mostrado na página "STANDARS” adjacente
ao valor absoluto do reagente. O branco dinâmico encontra-se disponível apenas para testes
de Tempo Fixo, Cinética e Branco da Amostra A.
• Número de lavagens da agulha: Com este comando o usuário pode estabelecer o número de
lavagens que serão realizadas logo após o descarte do reagente utilizado no teste.
Normalmente, uma lavagem é suficiente; contudo, em caso de testes altamente contaminantes,
são necessários mais lavagens. Para estabelecer o número de lavagens (máximo 9), de acordo
com o poder contaminante do produto utilizado, pressione as teclas para cima/para baixo "v"
ou mova o cursor do mouse dentro do quadro específico, e entre diretamente o valor.
• Número de lavagens das cubetas: Com este comando, o usuário pode estabelecer o número
de lavagens para a cubeta utilizada na análise atual, antes de colocá-la à disposição para
outros testes. Na prática, o analisador verifica e seleciona entre todas as cubetas que tenham
finalizado as análises, aquela que requer o menor número de lavagens. Normalmente, uma
lavagem é suficiente; entretanto, no caso de testes altamente agressivos, são necessários mais
lavagens. Para estabelecer o número de lavagens (máximo 9) de acordo ao poder
contaminante do produto utilizado, pressione "v" ou mova o cursor do mouse dentro do quadro
dedicado e entre diretamente o valor.
Lavagem especial: Permite ao usuário entrar com duas lavagens adicionais na dinâmica de
descarte. Estas lavagens adicionais podem ser bastante úteis quando existe contaminação entre os
reagentes. As duas soluções utilizadas são: uma básica que deve estar localizada na posição 40
da bandeja de reagentes, e um ácido que deve estar localizado na posição 39. A lavagem adicional
pode ser realizada apenas para a agulha de coleta de amostras (marque Apenas Agulha) ou pode
ser realizada para a agulha e para a cubeta. Em ambos os casos, é possível selecionar que a
lavagem adicional seja feita com uma (marque Apenas uma lavagem) ou duas soluções: uma
ácida e uma básica. A lavagem da agulha e da cubeta é realizada antes do descarte do teste. A
lavagem normal com água da cubeta se realiza de todas as formas, e na sequência se lava com
a(s) solução(ções) adicional(ais) e se enxágua novamente com água. No caso de reagentes
duplos, a primeira lavagem da agulha é realiza simultaneamente com a lavagem da cubeta.
Se não houver nenhuma solução adicional no recipiente do reagente, o teste é marcado com o
“flag” "W" e a prova para esta análise individual é cancelada.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

57
• Tempos de "Branco do Reagente": Este parâmetro é utilizado para a determinação
automática do valor de ABS para o reagente. Selecione entre as opções disponíveis na lista de
tempos de "Branco do Reagente" (vide Figura 22) uma das seguintes:
(•) "A cada análise": A determinação de absorbância para o reagente é realizada a cada início de
trabalho.
(•) "A cada dia": A determinação de absorbância para o reagente é realizada uma vez a cada dia de
trabalho (quando se inicia a primeira lista de trabalho do dia).
(•) "A cada…": A determinação de absorbância para o reagente é realizada de acordo com os
intervalos de tempo que são programados nos quadros "Hora" e "Minutos". Por exemplo, caso se
estabeleça "02" na hora e "00" em minutos, a determinação é realizada a cada duas horas. Para
estabelecer o valor, pressione "v" ou posicione o cursor do mouse dentro do quadro de texto
específico, e entre diretamente o valor.
• Decimais: Se este parâmetro é utilizado no modo "Personalizado", então deve se selecionar
a quantidade de decimais que serão utilizados para a representação numérica dos resultados.
Alternativamente, se não se programa a quantidade de decimais ("Automático"), então o
analisador estabelece automaticamente a quantidade de decimais, de acordo com o algoritmo
do "ponto flutuante".
• Fator instrumental: Esta função introduz uma correção constante nos dados finais dos testes
executados. Pode ser utilizada para se realizar ajustes aos dados de testes obtidos a partir de
métodos analíticos ou diferentes tipos de equipamentos. Cálculo: Resultado final = valor x fator
do equipamento.
• Shift: Esta função introduz uma correção quantitativa constante nos dados finais do teste. Pode
ser utilizada para realizar ajustes nos dados de testes obtidos a partir de métodos analíticos ou
diferentes tipos de instrumentos. Cálculo: Resultado final = valor + shift.

OBSERVAÇÃO: Quando são utilizados os seguintes parâmetros ao mesmo tempo: Fator


instrumental e Shift (nos Parâmetros Analíticos Secundários), e Fator externo de diluição e Urina
24/h (nos dados do paciente), o cálculo feito pelo analisador é realizado da seguinte forma:
[(resultado do teste x fator externo x fator instrumental) + Shift] x Urina 24/h

ATENÇÃO: Se o cálculo do resultado (com Fator instrumental e Shift) fornece um número menor
que zero, mostra-se <NC> (não calculável) no lugar do resultado e o “flag” associado é “M”: Erro
nos parâmetros (fator instrumental e shift). Caso os parâmetros: Fator instrumental e Shift sejam
corrigidos e o cálculo é realizado novamente (com a função de Correção, Capítulo G, parágrafo
1.1.), é possível converter o resultado <NC> para um número válido.

OBSERVAÇÃO A RESPEITO DOS PARÂMETROS DE URINA


O analisador sempre usa os parâmetros determinados para o soro quando realiza as calibrações. É
necessário levar isto em conta no momento de programar as análises de urina.
Para os testes exclusivos de urina, recomenda-se programar os parâmetros de soro idênticos
aos de urina. Desta maneira, a calibração do teste será consistente com os parâmetros de urina.
Para a análise dos testes, a urina pode ser regularmente selecionada como amostra, o que permite
o uso de todos os campos destinados para ela, tanto nos parâmetros como na entrada do paciente
(por exemplo: diurese).
Para testes em soro e urina, pelo fato da calibração ser feita sob os parâmetros do soro, é
necessário levar em conta todos os fatores que permitem a equiparação dos parâmetros de soro
com os de urina.
a) Unidade de medida: Se a unidade para o soro é mg/dl e aquela para urina deve ser g/l, o fator
será: 100
b) Volume da amostra: Se o volume de soro é de 3µl e o de urina é de 30µl, o fator será 0,1*
O fator de conversão total para os casos a) e b) será considerado como 100 x 0,1 = 10
Estes fatores estão localizados todos juntos no campo Fator, correspondente à primeira unidade
de medida da urina.
Diurese: O campo de diurese não apresenta uma unidade de medida de grande flexibilidade;
contudo, para evitar cálculos adicionais, recomenda-se entrar com o volume de diurese já existente
nas unidades de medida de urina.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

58
* O fator ficará em torno de 0,1 já que a relação exata é determinada através da relação de fatores
volumétricos; entretanto, a relação vol. S / vol. O pode ser utilizada como um bom guia.

1.3.6. Repetições (re-runs) automáticas


Os comandos "Repetir soro" e "Repetir urina" encontram-se disponíveis (parâmetros de
repetição automática para testes hiperativos ou patológicos) na tabela "Verificar
Parâmetros".
Para programar, mova o cursor do mouse sobre o comando desejado e clique para
confirmar. As seguintes funções encontram-se disponíveis na tabela abaixo:
• "Intervalo Normal": Mín. Máx. H: ⎫
Mín. Máx. M: ⎬ Valores de referencia normais (mín. e máx.)
Mín. Máx. N: ⎭ Para homem (H), mulher (M) e criança (C).
• “Repetição hiperativa”: Permite a repetição automática para um resultado hiperativo, com ou
sem diluição da amostra, de acordo com a programação implementada (vide parágrafo 1.3.3.).
Marque o quadro para confirmar e ative-o. O Perfil (vide mais abaixo) ativa-se automaticamente
ao ser selecionado.
• “Repetição patológica”: Permite a repetição automática para um teste patológico, sem
diluição da amostra. Marque no quadro para confirmar e ative-o. Aparece o quadro de
"Intervalo de Pânico". Similarmente ao "Intervalo Normal", permite programar os limites mais
além dos quais o analisador realizará a repetição do teste. Os valores no "Intervalo de
Pânico" podem ser diferentes daqueles do "Intervalo Normal".
• "Perfil": Encontra-se disponível quando se ativa a opção de repetição automática
(hiperativo/patológico) e permite a execução automática de análises que serão associadas a
testes que estão programados. Para programar, mova o cursor do mouse sobre o comando
"Perfil" e clique para confirmar. Aparecerá então a lista das análises disponíveis; selecione os
testes a serem associados e armazene-os com o comando "Guardar". O analisador executa
automaticamente o perfil associado ao teste hiperativo ou patológico.
Para testes não lineares, também aparecem os seguintes campos:
• Repetição acima da curva: Permite a repetição automática das amostras com absorbância
superior à da curva de calibração mediante a aplicação da mesma relação de diluição exigida
para amostras hiperativas. A amostra fora da curva é marcada com o “flag” ">"; caso
permaneça fora da curva logo após a repetição, o “flag” é ">>".
• Repetição abaixo da curva: Permite a repetição automática das amostras com absorbância
inferior à curva de calibração. Neste caso, o analisador aplica uma relação diferente entre o
soro e o reagente para levar a absorbância para dentro dos limites da curva. A amostra fora da
curva é marcada com o “flag” "<"; caso permaneça fora da curva após a repetição, o “flag” é
"<<".

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

59
CONSIDERAÇÕES GERAIS EM RELAÇÃO AO LIMITE DO TESTE, LIMITE DE
REAÇÃO E DELTA MÁX. DE ABS

Estes três parâmetros são utilizados para monitorar uma provável situação hiperativa em
uma amostra, seja de soro ou de urina. Com a opção de repetição automática de
amostras hiperativas ativada, o analisador produz dois resultados: O primeiro valor indica
o parâmetro específico que foi ultrapassado (por exemplo: se o limite da reação foi
ultrapassado, é mostrado o “flag” "A"), enquanto que o segundo indica o que foi detectado
logo após a repetição. Caso a repetição automática da amostra não seja suficiente para
realizar a reação dentro dos limites programados, o usuário pode inserir uma amostra
pré-diluída manualmente. Por isto adicionou-se um campo chamado "Fator de Diluição
Externo" na página de entrada do paciente. Durante a fase de entrada ou repetição de
uma amostra, é possível estabelecer um parâmetro de pré-diluição que será utilizado pelo
analisador ao calcular o resultado final. Para as amostras diluídas manualmente, caso o
resultado é hiperativo, este é marcado com o “flag” correspondente, mas o teste não é
repetido automaticamente.
Observações:
Informativos sobre o primeiro e o segundo resultado quando se repetem os testes
patológicos e hiperativos: No caso de repetições automáticas de testes hiperativos e
patológicos, o analisador mostra e imprime em tempo real um informativo resumido. O
informativo mostra os resultados obtidos a partir da primeira e da segunda determinação e
os chama de primeiro e segundo resultado. Entretanto, deve-se levar em conta que
somente o segundo resultado, aquele obtido após a repetição, é salvo no arquivo de
pacientes. Se a impressão é estabelecida em tempo real no formato de "laudo" (vide a
Configuração, Capítulo H, parágrafo 2), o resultado impresso será apenas o segundo,
assim como na impressão do arquivo de pacientes.

1.4. CONTROLES
Nas páginas "Todos os testes" e "Prato Atual", selecione o código do teste desejado,
em seguida posicione o cursor do mouse sobre o comando "Controles" e clique para
confirmar. Os parâmetros para o teste desejado encontram-se na página que é mostrada.
Os controles são divididos em "Conhecido" e "Desconhecido", e três níveis podem ser
programados para cada um:
"Conhecido": Nível 1, 2, 3
"Desconhecido": Nível 1, 2, 3

Figura 23 Figura 24

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

60
As primeiras telas mostradas são as de "Nível 1" para controles "Conhecidos" e
"Desconhecidos". Para selecionar, posicione-se sobre a aba correspondente e clique
para confirmar (Figura 23).
• "Conhecido": Para programar, mova o cursor sobre os quadros correspondentes e
confirme. Entre com um "Nome, lote ou número", o valor teórico e os limites mínimos
e máximos. Entre na "Posição de Amostra", a qual já se encontra estabelecida para
os controles na seção "Configurar Analisador" que está incluso no anel interior da
bandeja de amostras.
• "Desconhecido”: Entre com um "Nome, lote ou número" e "Posição de Amostra".
As posições reservadas são aquelas já estabelecidas em "Configurar Analisador", as
quais são divididas com as conhecidas.
• "Repetição temporizada": Com este programa é possível programar a execução de
controles automáticos para uma determinada análise. Para cada controle é possível
colocar a hora para a execução automática. Posicione-se sobre o campo "Repetição
temporizada" e marque o quadro.
É possível colocar intervalos de dias e horas para a execução de controles automáticos
(Figura 24):
- "Cada" (intervalo diário): Selecione a função e estabeleça o intervalo diário, logo
adicione a hora para a realização do teste (por exemplo: 1 08,30 significa todos os
dias às 08:30 ou cada vez que o aparelho seja ligado).
- "A cada" (intervalo por hora): Selecione a função e estabeleça o intervalo de hora
desejado (hora e minutos).
Cada dia ou ao expirar o tempo estabelecido, o analisador avisa automaticamente o
usuário que existem controles para serem executados. Se os reagentes e controles
estão presentes, o usuário pode confirmar diretamente a execução dos testes.
• "Ver posições usadas": Este comando mostra a disposição dos testes.

1.5. CALIBRAÇÕES
Programação
As calibrações analíticas que podem ser executadas com o analisador são divididas da
seguinte forma:
Linear e Não Linear
A seleção é realizada durante a programação dos parâmetros analíticos dos testes (vide
parágrafo 1.3.3. "Parâmetros Analíticos Primários") e pode ser executada sob ordem do
usuário ou automaticamente.
Nas páginas "Todos os testes" e "Prato Atual", selecione o código do teste desejado;
posicione prontamente o cursor do mouse sobre o comando "Standars" e clique para
confirmar. Os parâmetros de calibração, execução e verificação do teste pré-selecionado
são mostrados na página que aparece.
Sempre leve em conta que os parâmetros de soro são utilizados para as calibrações além
da amostra que será utilizada.

♦ Análise com Fator


A calibração realizada pelo analisador não é necessária para estes testes, mas deve entrar
como um fator teórico para o cálculo. Este é um parâmetro para converter os valores de

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

61
absorbância (ABS), determinados pelo analisador, em valores finais de concentração.
Aparecerá um quadro onde é possível registrar um valor de fator conhecido, declarado no
método, enquanto se representa ao mesmo tempo o valor de ABS do reagente detectado
pelo analisador.

♦ Análise com calibração linear


Neste tipo de teste, o analisador realiza uma calibração com um padrão de concentração
conhecida. Baseando-se nos valores de absorbância detectados para o padrão, o analisador
calcula o fator, o qual é utilizado para converter os valores de absorbância (ABS) das amostras em
valores de concentração final. Logo após cada calibração nova, o analisador calcula e atualiza o
fator. Alternativamente, é possível entrar diretamente com um valor conhecido no campo Fator.
Também devem ser programados os parâmetros a seguir:

Limite de Intervalo – Mínimo e Máximo: para verificar a validade da calibração, entre com o
limite mínimo e máximo, dentro dos qual o fator deve estar localizado. No caso de um valor fora
do limite, um alerta é ativado e o fator previamente memorizado permanece sem modificação.
Se os valores de concentração e absorbância conhecidos estiverem disponíveis, é possível
processar matematicamente o fator utilizando a tecla de função Cálculo.

Figura 25

OBSERVAÇÃO:
Os calibradores ou padrões utilizados devem estar localizados nas posições marcadas na
bandeja de amostras (leve em conta que a numeração é programada no menu Configurar
Analisador, parágrafo 2, Capítulo H). Nas análises lineares, é possível utilizar até 4
concentrações padrão ou executar até uma quantidade máxima de 4 repetições no mesmo
ponto. É possível programar as mesmas posições para várias análises caso se utilize um multi-
calibrador.

- Programando as repetições em um mesmo ponto (vide Figura 25)


Caso se coloque 1 no quadro Número de amostras, o quadro de N. de réplicas aparece
automaticamente. Entre o número de cópias a serem executadas, até quatro no máximo.
Aparecerá um quadro de programação para a posição e o valor da concentração padrão, e mais
outros quadros, que não podem ser programados, correspondentes as cópias (tanto como para
o número de cópias programadas). Os valores nos quadros de ABS são automaticamente
atualizados durante a fase de calibração. Caso sejam conhecidos, estes valores podem ser
colocados pelo usuário. Com este tipo de programação, o analisador executa uma quantidade
máxima de quatro dispensações do mesmo recipiente de amostras, e em seguida calcula um

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

62
fator para cada descarte e atualiza o fator de cálculo utilizando a média dos fatores obtidos para
as cópias.

- Programando padrões múltiplos (vide Figura 26).


Coloque o número de padrões que serão utilizados no quadro Número de amostras (máximo
de 4). Os quadros de programação para as posições e valores de concentração dos padrões
são automaticamente mostrados em quantidades iguais. Os valores nos quadros de ABS
atualizam-se automaticamente durante a fase de calibração; caso estes valores sejam
conhecidos, podem ser colocados pelo usuário. Com este tipo de programação, o analisador
executa uma quantidade máxima de quatro dispensações do padrão de recipientes separados
com diferentes concentrações, em seguida calcula-se um fator para cada padrão e se atualiza o
fator de cálculo utilizando a media dos fatores obtidos para as cópias.

Figura 26
Var. Máx. (%) (máxima porcentagem de variação): parâmetro de verificação de calibração.
Representa a diferença aceitável (em porcentagem) entre os fatores calculados se forem
utilizados vários padrões ou se são realizadas cópias em um mesmo ponto. No caso de uma
variação que ultrapasse o limite programado, um alerta é ativado e o fator previamente
memorizado permanece sem modificação.

ABS Reagente: Cada vez que um branco de reagente é executado para a análise, o valor
medido é atualizado nesta janela. Se o Branco Dinâmico encontra-se ativado (subtração da
variação fotométrica do reagente, vide parágrafo 1.3.3. Parâmetros Analíticos Primários e
parágrafos seguintes), é mostrado o valor de ABS do reagente medido, mais a variação
determinada durante a leitura do branco.
% desde a última calibração: parâmetro que verifica a porcentagem entre a calibração
executada e a calibração anterior. Compara o fator determinado com aquele que está na
memória. No caso de una variação que ultrapasse o limite programado, um alerta é ativado e o
fator previamente memorizado permanece sem mudança.
Ver posições utilizadas: Abre um quadro que representa a posição dos testes em relação à
bandeja de amostras.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

63
Ativar Ajuste Automático: Este parâmetro ativa ou desativa a modificação automática dos
resultados dos testes no caso de que se realize outra calibração quando os pacientes são
analisados. O usuário deve ter acesso a este nível (com senha) para modificar este parâmetro.
Última Calibração: Quadro de visualização da data e hora da última calibração do teste (com
resultado positivo). Clicando duas vezes no quadro, é possível visualizar os dados da calibração
positiva anterior; este pode ser recarregado através do comando Reiniciar, caso assim se
queira.
Repetição Temporizada: Parâmetro que é utilizado para programar a execução da calibração
automática. Uma vez que tenha passado o tempo de calibração programada, o analisador envia
uma mensagem de alerta, e se os reagentes e padrões estão presentes, é possível executar a
calibração diretamente. Coloque o tempo de calibração mediante a ativação do quadro de
seleção, e programe o intervalo em dias e horas:
ƒ Cada: Selecione a função para a programação do intervalo por dia, em seguida indique a hora
para a execução do teste (por exemplo: 1 08,30 significa todos os dias às 8:30 ou cada vez
que o analisador é ligado).
ƒ A cada: Selecione a função e programe o intervalo de tempo desejado em horas e minutos.
Imprimir: Comando para imprimir os parâmetros programados.
Guardar: Comando para salvar na memória e sair.
Cancelar: Programa para sair sem salvar as modificações.

♦ Análise com calibração Não Linear (vide Figura 27)

As análises Não Lineares precisam de 3 a 6 padrões. Se o processo é do tipo Ponto Múltiplo, o


número que devevser colocado no quadro Número de Amostras vai de 2 até no máximo 6. Nas
análises com curva Log logit 4 e 5, a programação é igual e as posições exigidas são,
respectivamente, a 4 e 5.
Selecione o número de padrões que deve ser utilizado para construir a curva. Os campos para
colocar a posição e a concentração dos diferentes padrões aparecem automaticamente. Os valores
nos quadros de ABS são atualizados automaticamente durante a fase de calibração; caso estes
valores sejam conhecidos, eles podem ser colocados pelo usuário.
A programação é semelhante às análises com o fator, mas aqui a diluição automática do padrão
também se encontra disponível.
Para utilizar a função de pré-diluição do padrão, programe as posições dos padrões e coloque a
concentração do calibrador (o ponto da curva mais concentrado) na primeira posição pré-
selecionada. Em seguida clique no quadro de Diluição Automática. São abertos três novos
campos:
Diluição: estabelece a relação de diluição. O analisador calcula e atualiza automaticamente as
concentrações em escala, começando pelo valor de concentração mais alta já presente nos
campos.
Localize o recipiente com o padrão completo na bandeja de amostras na posição marcada, e
também os recipientes vazios como padrões subsequentes. As diluições seriadas utilizadas para
construir a curva são preparadas nestes recipientes.
Diluição com solução: utilizada para selecionar se a amostra será diluída com solução fisiológica
(localizada no tubo à direita do braço ISE) ou com água bidestilada, coletada no galão externo.
Utilizar o Ponto Zero: utilizada para definir automaticamente a concentração do ponto mais baixo
da curva em zero. Durante a fase de pré-diluição dos padrões, o analisador dispensa o diluente
pré-selecionado (fisiológico ou água) nesta posição.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

64
Figura 27

Para todos os testes com curva de calibração, o analisador adverte ao usuário se as amostras
(pacientes) possuem resultados acima ou abaixo da curva de calibração com um “flag” (abaixo da
curva "<" e acima da curva “>”) junto com o resultado. É possível selecionar a repetição
automática para amostras que se encontram fora da curva em relação aos parâmetros de controle
(vide parágrafo 1.3.6. Repetições automáticas). Quando a absorbância do ponto menos
concentrado da curva de calibração (ou ponto com 0,0 de concentração) é negativa, esta é levada
automaticamente para zero, para prevenir resultados incorretos, por exemplo: concentrações com
sinal negativo.

É possível normalizar as curvas de calibração na memória utilizando um ponto de calibração


individual (vide mais abaixo).

Procedimento de normalização para curvas de calibração na memória

Marque Re-calibração em um ponto para ativar. No quadro Ponto de Calibração, coloque o


número da posição ocupada pelo calibrador selecionado durante a construção da curva anterior e
coloque no quadro Posição de Amostra a nova posição desejada para sua localização. Uma vez
finalizada a leitura do padrão, o analisador verifica a porcentagem de compensação obtido dos
dados na memória, e então reprocessa e modifica matematicamente os valores de ABS restantes
dos padrões que já são parte da curva, normalizando desta forma a calibração inteira.

Os campos: Reagente ABS, % desde a última calibração, Ver posições utilizadas, Ativar
ajuste automático, Última calibração, Repetição temporizada, Imprimir, Guardar e Cancelar
possuem a mesma programação e funções que aquelas descritas para as calibrações lineares.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

65
Utilize Pré-diluição do Soro: caso seja estabelecida uma proporção de pré-diluição nos
parâmetros primários de amostras (parágrafo 1.3.3.), é possível realizar a pré-diluição dos padrões
com a mesma proporção que para a amostra.

Gráfico: comando para visualizar o gráfico de interpolação da curva armazenada na memória. A


curva e os dados são representados na página de visualização do gráfico.

OBSERVAÇÃO SOBRE REPETIÇÃO TEMPORIZADA


As repetições temporizadas de controles ou padrões podem expirar enquanto o analisador se
encontra na fase de repouso. Neste caso, os tempos de validade são atrasados em 10 minutos.

1.6. CRIANDO PERFIS

Figura 28 Figura 29

MODIFICAR PERFIS: Esta função cria/modifica grupos de análise e é muito útil no


momento de inserir pacientes. Pode ser acessada a partir do menu "Testes" ou a partir do
ícone específico que permite o aceso direto (Figura 28).
É possível apagar, atualizar e imprimir um perfil já existente.

Criando um perfil: Clique sobre o botão "Novo": Aparece o quadro de texto de "Nome"
do perfil. Coloque o nome do perfil e clique em "Análises": abre-se uma janela onde é
possível selecionar as análises para o perfil. Clique em "Guardar" para salvar as análises
selecionadas (Figura 29). É possível adicionar um código numérico no campo "Código
para Código de Barras". O analisador o reconhecerá ao ler o código de barras nas
etiquetas de Pacientes. Este código é utilizado para uma incorporação completamente
computadorizada das análises determinadas para o paciente.
Para atualizar um perfil existente, selecione-o na lista e clique em "Modificar"; em
seguida, proceda como está descrito previamente. Para apagar um perfil existente,
selecione-o e pressione "Apagar"; é necessário confirmar antes da eliminação.

Atenção: Durante a incorporação do paciente, apenas as análises presentes na bandeja


são mostradas para cada perfil.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

66
1.7. CRIANDO A BANDEJA DE ANÁLISE ATUAL

Figura 30
A função "Modificar prato atual" cria a lista de reagentes que estão na bandeja. Pode-se
ter um aceso a partir do menu "Testes" ou a partir do ícone específico que permite o
aceso direto.
Na janela (Figura 30), é mostrada a lista de "Todos os Testes" ("Disponível") e junto a ela
estão listados os testes para a bandeja atual ("No Prato").
Para criar a lista da bandeja de reagentes, selecione um ou mais (CTRL+mouse para
seleções múltiplas) testes da janela à esquerda e transfira-os com os comandos "¾"
(mover itens selecionados para o prato atual) ou "¾¾" (mover tudo para o prato atual).
Para eliminar, selecione e transfira os códigos com os comandos "½" (remover itens
selecionados do prato atual) ou "½½" (remover todos do prato atual). Uma vez que os
testes tenham sido transferidos, o analisador determina automaticamente as posições e o
tipo de recipientes, mas o usuário pode modificar ambos, de acordo com suas
necessidades.
Para modificar, selecione o teste desejado na lista "no prato" e posicione o cursor no
quadro de texto "Posição #". Entre diretamente o número ou utilize as teclas para
cima/para baixo "v" para selecionar. O tamanho do recipiente pode ser selecionado
marcando "Grande" ou "Pequeno". Também há um campo para a seleção do volume dos
recipientes disponíveis.
No caso de "Reagentes duplos", ou reagentes "Concentrados", os quais devem ser
diluídos com solução, as posições e o tipo de recipiente são mostrados para cada produto.
É possível utilizar a mesma posição de reagente para várias análises.
A criação da lista de reagentes atual é automática quando está ativada a opção de Código
de barras (vide Capítulo I).
Os Testes Relacionados podem ser colocados na bandeja de análise. São colocados no
final da lista gerada e não se determina nenhuma posição física para eles.
"Guardar": Salva os dados na memória e sai.
“Sair”: Para sair do programa sem salvar.
"Imprimir": Para imprimir os dados da bandeja atual.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo C

67
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO 1: INFORMAÇÃO GERAL


CAPÍTULO D
1. RENDIMENTO E LIMITES Pág.: 70

CB350i – Manual Do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo D

69
1. RENDIMENTO E LIMITES
RENDIMENTO
Modo Operacional “Acesso aleatório”
Métodos Testes para Química Clínica e Imunoquímica
Módulo ISE Na, K, Cl, CO2
Modo de Teste Rotina, Batch, Emergências (STAT), Perfis
Testes on line 80 reagentes refrigerados + Testes relacionados
Testes na memória 500 reagentes individuais ou duplos + Testes Relacionados ilimitados
Repetições (Re-run) de Teste Automática ou solicitada
Calibrações e Controles Automático ou solicitada
Perfis Automáticos Execução automática de perfis relacionados ou solicitados
Medição Leitura direta de 34 cubetas (feitas de cristal ótico especial)
Capacidade Bandeja de Amostras 52 posições para Amostras e STAT, 26 para Padrões e
Controles
Scanner do Código de Barras 2 scanners separados para identificação positiva de amostras e
reagentes
TEMPO REQUERIDO PARA ALCANÇAR O ESTADO REGULAR
Condições do Ambiente (Analisador): 21°C TA, 33% HA
Tempo requerido pelo analisador para alcançar o estado regular: 20 minutos
Condições do Ambiente (Câmera de refrigeração): 21°C TA, 33% HA
Tempo requerido pelos recipientes refrigerados para alcançar completamente o estado regular:
2 horas aproximadamente

QUÍMICA CLÍNICA
Ciclo de coleta de amostras: 12 segundos aproximadamente
Rendimento Analítico: Até 330 testes/hora (reagente individual)
PROCEDIMENTO ISE
Rendimento Analítico: Até 204 testes/hora (K+, Na+, Cl- e CO2)

TEMPERATURA OPERACIONAL DAS CUBETAS


Temperaturas Programáveis: Temperatura da sala, 30°C, 32 °C, o 37 °C
Precisão ± 0,2°C - Exatidão ± 0,2°C
Dispositivo de monitoramento de Temperatura baseado no Efeito Peltier

TEMPERATURA DA CÂMARA DE REAGENTES


Temperatura Nominal: ~11°C (entre 5ºC e 15ºC aprox.: dependendo da Configuração)
Dispositivo de monitoramento da Temperatura baseado no Efeito Peltier

TEMPERATURA AMBIENTE OPERACIONAL


18 °C a 32 °C, 10% a 90% HA, Sem Condensação

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo D

70
FOTÔMETRO
Sistema Ótico Fotometria no Estado Sólido, (patenteada pela Biotecnica Instruments
S.p.A.)
Detectores 10 fotodiodos de silicone para UV/Visível + 1 canal de referência
PRECISÃO E EXATIDÃO
Resposta espectral: 340, 380, 405, 436, 480, 510, 546, 578, 630, 700 nm
Largura da banda: ± 5 nm máx.
Precisão Fotométrica: ± 1% de 0 a 2.000 O.D., ± 2.5% a 2-3 O.D.
Sensibilidade Fotométrica: ± 0.001 ABS
Derivação: ± 0.005 ABS/h (estado regular)
Fase de luz: 7 mm
Fonte de luz (Fotômetro): Lâmpada Halogênica dicróica Refletora, 12 VDC, 35 Watts
Vida útil: 2000 horas aproximadamente
OBSERVAÇÃO: A lâmpada pode ser utilizada com um resultado ótimo ao redor de 1.500
horas. O uso a longo prazo resultará na deterioração gradual da emissão de UV.

DILUENTE – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS


Tipos de Diluente: Módulo de Diluente Biotecnica
Volume máximo: 470 µl
Linearidade: ± 0.1% (escala completa)
Exatidão a 3 µl: ± 3%
Exatidão de 10 a 470 µl: ± 1%
Reprodutibilidade: ± 0.7% a 3 µl ± 0.6% > 3µl
Vida útil: 3 milhões de ciclos operacionais
Manutenção: cada 300.000 ciclos operacionais (mudança da junta hermética)

VOLUMES
SOLUÇÕES
Química Clínica
Volume de reação: 280 µl mín. a 700 µl máx. (reagente duplo)
Volume de amostra: 1 a 100 µl
Sistema ISE
Solução Buffer (tampão) Concentrada: 45 µl + 350 µl (H2O)
Solução de Referência Concentrada: 45 µl + 350 µl (H2O)
Volume de amostra: 30 µl
Buffer (tampão) Concentrado 10 ml: 200 testes
Solução de Referência Concentrada 10 ml: 200 testes
VOLUMES RESIDUAIS PARA RECIPIENTES DE REAGENTES
NOVA SÉRIE
RECIPIENTES 80 ml: Aproximadamente 2 ml
RECIPIENTES 50 ml: Aproximadamente 1,5 ml
RECIPIENTES 20 ml: Aproximadamente 0,6 ml
RECIPIENTES 10 ml: Aproximadamente 0,6 ml

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo D

71
MÓDULO ISE
Número de Eletrodos: 4 mais Eletrodo de Referência
Analitos: K+, Na+, Cl- e CO2
Rendimento Analítico: Até 204 testes/hora (K+, Na+, Cl- e CO2)
Reagentes: Solução Buffer e de Referência (concentrada)
Tipo de amostra: Soro, urina (completa)
Volume de amostra: 30 µl
Diluição dos reagentes concentrados: 1/9 com H2O (automaticamente)
Diluição de Soro/ Buffer: 1/14 (automaticamente)
Precisão nos testes de Soro: ± 1% para K+ e Na+, ± 2% para Cl-, ± 3% para CO2
Precisão nos testes de Urina: ± 2% para K+, Na+ e Cl-
Linearidade para testes de Soro: Na=50-200mEq/L K=1-20mEq/L
Cl =50-400mEq/L CO2=10-45mEq/L
Linearidade para testes de Urina: Na=20-400mEq/L K =2-200mEq/L
Cl =40-400mEq/L
Precisão para testes de Soro:
Intra-ensaio – Soro (20 amostras): Na+ e K+ C. V. < 1%
Cl- C. V. < 2%
CO2 C. V. < 5%
Inter-ensaio – Soro (20 amostras): Na+ e K+ C. V. < 2%
Cl- C. V. < 2,5%
CO2 C. V. < 5%
Precisão para testes de Urina:
Intra-ensaio – Urina (20 amostras): Na+, K+ e Cl- C. V. < 2%
Inter-ensaio – Urina (20 amostras): Na+, K+ e Cl- C. V. < 2,5%
Vida útil dos eletrodos: Na+ e Eletrodo de Referência 12 meses
K+ 3 meses
Cl- e CO2 3 meses

TEMPOS DE EXECUÇÃO PARA AS “UTILIDADES”

SOLUÇÃO DE SOLUÇÃO
TEMPO LAVAGEM ESPECÍFICA
UTILIZADA UTILIZADA
(aprox.) (aprox.)
Lavagem com água 5’ 200 ml
Lavagem de cubetas 7’ 250 ml 15 ml
Lavagem extra de cubetas 11’ 500 ml 15 ml
Zero com água 6’ 200 ml
Lavagem no modo de repouso 5’ 200 ml
Função FCC 15’ 300 ml 15 ml
Lavagem ISE 12’ 20 ml
Lavagem de Desligamento (cubetas e ISE) 13’ 300 ml
Lavagem única da cubeta 6 ml
Lavagem única da agulha 2 ml
Consumo por teste 8 ml
Consumo por teste ISE 10 ml
OBSERVAÇÃO: os tempos e consumos de líquidos devem ser considerados como
indicadores, já que podem variar em condições diferentes.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo D

72
Limites Operacionais
O equipamento não garante as especificações de rendimento previamente mencionadas nas
seguintes condições:

1) Condições ambientais fora da faixa especificada.


2) Uso de produtos de química clínica inadequados, como por exemplo, solução de lavagem,
água destilada, reagentes ISE, etc.
3) Programa de manutenção e data de vencimento são ignorados.
4) Uso de peças de reposição e insumos que no sejam originais.

O fabricante não garante o correto funcionamento do equipamento no caso que se implementem


metodologias não previstas. Consulte o escritório de vendas/assistência mais próxima ou fábrica
para o uso de diferentes metodologias.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo D

73
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO 1: INFORMAÇÃO GERAL


CAPÍTULO E
1. PROCEDIMENTO OPERACIONAL Pág.: 76
1.1. Procedimento de ativação Pág.: 76
1.2. Reagentes: inserção e eliminação Pág.: 76
1.3. Análise de Padrões e Controles (por ordem ou
Pág.: 79
programados)
1.4. Amostras Pág.: 81
1.5. Listas de trabalho Pág.: 87
1.6. Procedimento de desligamento Pág.: 91
1.7. Password (senha) de acesso Pág.: 92

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

75
1. PROCEDIMENTO OPERACIONAL

1.1. PROCEDIMENTO DE ATIVAÇÃO


Ligue o analisador pressionando o interruptor de liga/desliga no painel traseiro (vide Capítulo B,
parágrafo 1.3. “Ativação do instrumento”). Esta operação ativa unicamente o sistema de
refrigeração para os reagentes. Para ligar totalmente o aparelho, pressione por um momento o
botão que está localizado debaixo da tela de LCD (Capítulo B, Figura 11). Lembre-se que ao
pressionar novamente o mesmo botão, o analisador é desligado. Apagar o programa desta maneira
poderá causar danos permanentes no mesmo. Logo após esta fase inicial de ativação, será
necessário entrar com a senha (vide parágrafo 1.7. SENHA DE ACESSO neste capítulo). Logo
após o processo de ativação (dura aproximadamente 1 minuto), deixe o analisador aquecer. O
aparelho estará pronto para ser usado após 20 minutos, quando a temperatura na bandeja de
cubetas alcança o valor adequado e a lâmpada fotométrica está estável. Neste momento o
analisador solicitará que o fotômetro seja colocado em zero. Recomenda-se executar um zero do
fotômetro cada vez que o analisador o exija, ou seja, a cada seis horas.
Recomenda-se não deixar o analisador ligado por mais de um mês, já que isto pode
causar problemas com os contadores internos do Windows.

1.2. REAGENTES: INSERÇÃO E ELIMINAÇÃO

Figura 1 Figura 2

Esta função é ativada pressionando a tecla F10 ou clicando no ícone específico. Ajuda o usuário a
posicionar corretamente os recipientes de reagentes, tal como programa-se no prato atual.
A bandeja de reagentes está dividida em cinco setores removíveis, identificados com as letras A, B,
C, D e E. Cada setor tem 8 posições. A tela mostra a representação de 8+8 recipientes (Figura 1).
Os códigos de análises dos recipientes grandes são mostrados nas posições inferiores, enquanto
que as posições superiores mostram os códigos utilizados para os recipientes pequenos. A Figura
2 mostra o estado de volume dos reagentes e o diluente de amostra para o módulo ISE. Esta janela
é aberta pressionando o botão de Reagentes especiais.
Os símbolos “+” ou “XXX<2” podem ser mostrados dentro dos quadros de código (campos). O
símbolo “+” indica que a posição é utilizada para várias análises, enquanto que o símbolo
“XXX<2” indica a posição do segundo recipiente pertencente às análises do reagente duplicado.
No campo “SETOR” mostra-se o grupo ao que pertence, e a opção pré-determinada é “A”. Para
mudar de grupo, clique nos botões à esquerda e à direita. Existe duas maneiras de inserir/retirar os

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

76
recipientes de reagentes na bandeja: Podem-se inserir os recipientes para uma análise individual
ou para todo o setor, e o mesmo ocorre para a retirada dos recipientes.

ATENÇÃO: POR QUESTÕES DE SEGURANÇA DO USUÁRIO, NUNCA TENTE ABRIR AS


TAMPAS DAS AMOSTRAS E REAGENTES SEM SEGUIR O PROCEDIMENTO ORIENTADO
POR SOFTWARE.

Recipiente individual:
Clique com o botão direito sobre o código de análise. Um quadro pede ao
usuário que escolha entre “Inserir reagente” ou “Retirar reagente”.
Depois de escolher, o analisador posicionará corretamente a bandeja para
que fique igualado com a flecha que se encontra na base da bandeja. A
verificação do volume de fluído contido no recipiente fica associada ao
procedimento de inserção. Com a opção de código de barras ativada, a identificação é feita
corretamente através da leitura automática do código de barras no recipiente inserido. A mesma
função pode ser realizada manualmente mediante a ativação do comando “Scan reagente” que se
encontra debaixo dos comandos de inserção e eliminação.

Setor completo:
Clique com o botão direito sobre o campo “SETOR”. Um quadro pede ao
usuário que escolha entre a inserção “Inserir setor” ou remoção “Retirar setor”.
Depois de escolher, o analisador posicionará corretamente o setor completo
para a inserção ou eliminação. A verificação do volume de fluído presente nos
recipientes fica associada ao procedimento de inserção do setor. Com a opção
de código de barras ativada, a identificação é feita corretamente através da leitura automática do
código de barras dos recipientes inseridos. A mesma função pode ser realizada manualmente
através do comando “Scan Setor” que se encontra abaixo dos comandos de inserção e
eliminação de setor.

Observação: se a função de código de barras nos reagentes não está ativada, ao utilizar a
opção “Retirar” (para recipiente individual e para um Setor), não se realiza nenhum controle
funcional: o volume existente e o código de teste não desaparecem da janela Ver status de
volumes.
Se o código de barras nos reagentes está ativado, quando se elimina um reagente com a
função “Retirar”, o analisador realiza uma leitura da posição (ou do setor) para verificar que
o reagente tenha sido eliminado. Quando se fecha a janela Ver status de volumes, o
analisador realiza uma segunda leitura de verificação e logo move o código do teste
eliminado da bandeja em uso para a lista global.

“Scan todos os reagentes": Ativado somente quando a opção de código de barras está ligada.
Realiza automaticamente a identificação correta das posições de todos os recipientes. Mova o
cursor sobre este comando e clique.
“Verificar volumes”: Esta opção verifica, a pedido do usuário, o volume contido em todos os
recipientes que se encontram na bandeja. Clique com o mouse sobre este comando para
confirmar.
“Informação do volume”: Clicando em cada código de análise, é mostrado o volume do reagente
contido no recipiente, assim como também o número de testes que podem ser realizados com o
mesmo (Figura 3). No caso de vários testes na mesma posição, estes são listados individualmente.
A contagem dos testes executáveis é feita por análise individual, como se este estivesse apenas
nesta posição. O campo “Máximo de amostras” está relacionado ao número máximo de amostras
que podem ser executadas para a prova quando um dos reagentes tem um volume menor que o
outro. Neste caso, o reagente com o menor volume determina o número máximo de amostras que
podem ser realmente executadas.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

77
Figura 3

Reagentes especiais: comando que é utilizado para verificar volume dos reagentes e as soluções
de lavagem para o módulo ISE, mais a solução diluente para as amostras. Com o comando
Verificar Volumes, o analisador verifica o volume contido em todos os recipientes. Clicando com o
botão direito do mouse, abre-se uma janela com os comandos Inserir reagente e Verificar
volumes, semelhantes aos explicados acima.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

78
1.3. ANÁLISE DE PADRÕES E CONTROLES (POR ORDEM OU
PROGRAMADOS)

Figura 4 Figura 5

As funções “Programar e analisar Padrões" e "Programar e analisar Controles” estão


disponíveis no menu principal “Testes” ou através do ícone específico que oferece o
acesso direto.
Os códigos de análise que são mostrados pertencem à lista gerada na lista de “Prato
Atual”. Apenas os códigos programados, mesmo que estejam incompletos, são mostrados
na página de controles. Neste caso, mostram-se os niveles não programado, mesmo que
não estejam ativados. A lista completa de testes presentes no prato atual é mostrada para
os padrões (com exceção dos testes relacionados).

ANÁLISE DE PADRÕES
A calibração dos padrões pode ser executada por ordem do usuário ou automaticamente
em intervalos de tempo pré-determinados (vide Capítulo C, parágrafo 1.5. “Calibrações”).
Ambas as opções podem coexistir. Estão disponíveis nos Padrões Imediatos e nos
Padrões Temporizados (Fig. 4).

“Padrões Imediatos”: Uma vez pressionado o botão, aparece uma lista de códigos;
selecione o teste desejado e execute-o pressionando “Analisar”. Os comandos
"Selecionar tudo" ou "Desmarcar tudo" permite selecionar ou remover a lista completa.
Surge uma mensagem de pergunta ao usuário se os padrões de calibração se encontram
presentes na bandeja ou não. Se as amostras já estão presentes, clique em “Sim” e o
procedimento de calibração será automaticamente iniciado. Se as amostras de calibração
ainda não estão na bandeja, clique em “Não”; neste caso, o usuário será guiado por um
procedimento para inserir as amostras. Clicando sobre a posição da amostra, a bandeja
move-se para dar lugar à entrada do recipiente. Uma vez que se insiram os recipientes
necessários, pode-se realizar a calibração.

“Padrões Temporizados”: Apenas os códigos com tempos programados estão ativados.


Após a seleção dos testes, podem-se realizar as calibrações. Neste caso, o intervalo da
calibração automática se inicia quando se realizam os testes. No caso de que não se
realizem as calibrações, a contagem de tempo do intervalo de calibração começa no
momento em que se realizou a seleção. Uma vez que tenha passado o tempo de

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

79
calibração automática, aparece uma mensagem na tela perguntando ao usuário se os
testes necessitam ser realizados. Se os padrões e os reagentes estão na bandeja, a
resposta é Sim. Neste momento, o tempo de calibração automático é reiniciado.
Caso a mensagem não seja respondida, ou a resposta é negativa, a contagem do tempo
de calibração começa novamente. A calibração anterior permanece na memória. Se a
cronometragem expira enquanto o analisador está em espera, automaticamente avança 10
minutos.
ANÁLISE DE CONTROLES
Os soros controles podem ser executados mediante solicitação do usuário ou
automaticamente, de acordo com os intervalos de tempo programados (vide Capítulo C,
parágrafo 1,4. “Controles”). Ambos os modos podem coexistir. Os comandos são:
“Controles Imediatos” e “Controles Temporizados” (Fig. 5).
“Controles Imediatos”:
Clique neste botão para gerar uma lista de códigos. Os comandos "Selecionar tudo" ou
"Desmarcar tudo" permitem selecionar ou remover a lista completa.
Os níveis individuais para cada tipo de controle podem
ser selecionados ao mesmo tempo para todos os
testes presentes clicando no botão correspondente, o
qual muda de cor, de verde escuro para verde claro.
Selecione as provas desejadas e execute pressionando “Analisar”.
Uma mensagem pergunta para o usuário se as amostras de controle encontram-se
presentes na bandeja ou não. Se as amostras já estão presentes, clique em “Sim” e se
executará automaticamente. Se as amostras de controle ainda não estão na bandeja,
clique em “Não”; neste caso, o usuário será orientado por um procedimento para inserir as
amostras. Clicando sobre a posição da amostra, a bandeja move-se para dar lugar à
inserção do recipiente. Após a inserção dos recipientes necessários, execute os controles.
“Controles Temporizados”:
Apenas os códigos com tempos programados estão ativados.
Os controles podem ser executados quando se selecionam os testes listados; neste caso,
o intervalo de tempo da execução automática começa quando o teste inicia-se; se não se
realizam os controles, a contagem de tempo de execução começa a partir do momento da
seleção. Una vez que haja passado o tempo de execução automática, aparecerá uma
mensagem na tela perguntando ao usuário se os testes precisam ser realizados. Se o
usuário responde que Sim, o equipamento verifica a presencia de controles e reagentes, e
inicia a bandeja.
Caso não se responda a mensagem ou a resposta é negativa, a contagem de tempo de
controle começa novamente. Se a cronometragem expira enquanto o analisador está em
espera, automaticamente avança 10 minutos.

Análise de Padrões, Controles e Pacientes


O analisador permite a realização associada de padrões, controles e pacientes. Os
padrões podem ser processados antes, durante ou depois da análise de um paciente.
Estas três opções dão ao analisador uma máxima flexibilidade operacional.
Para realizar as calibrações durante as determinações de pacientes, proceda como
descrito acima. O analisador calcula os fatores para a realização das calibrações e atualiza
a página de resultados em tempo real (por paciente). Não havendo erros nas calibrações,
os resultados dos próximos pacientes serão calculados com os novos fatores ao final das
calibrações. Os resultados dos pacientes anteriores às calibrações são calculados com os
fatores prévios. Ao finalizar o trabalho é possível recalcular todos os resultados baseando-

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

80
se na última calibração executada, caso não tenha ocorrido erros. Esta função está
disponível na página de resultados em tempo real para pacientes (vide Capítulo G,
parágrafo 1 - Visualização e impressão de resultados).
Pressione o botão Ajustar e selecione a correção com o padrão. Desta maneira todos os
resultados são recalculados baseando-se na última calibração.

OBSERVAÇÃO:
Em caso de erros analíticos durante as calibrações, o analisador mostra o tipo de
erro e mantém as calibrações validadas previamente na memória.

1.4. AMOSTRAS

Entrada de Amostras (Rotina, STAT, Controle e Batch)


As amostras podem ser inseridas com "Inserir Rotina/STAT" ou com "Inserir Batch".
Com estes comandos pode-se ativar a partir do menu principal “Pacientes” ou a partir dos
ícones específicos. Selecione “Sair” para sair do programa. Os códigos de análises que
são mostrados pertencem à lista gerada em “Criar Prato Atual”.
Inserir Rotina/STAT: As seguintes opções estão disponíveis nesta página: “Inserir/Ver
pacientes globais” (Figura 6):

Figura 6

Observação:
Posicione o cursor na opção desejada e clique para confirmar.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

81
“Repetição”: permite repetir (a pedido do usuário) testes que tenham sido realizados e
não tenham sido arquivados.
“Rotina”: Visão pré-determinada das posições dos pacientes.
“STAT”: Mostra as posições STAT (Single Test in Actual Time; ou seja, posições
urgentes).
“Controle”: Mostra as posições de controle.
“Padrão”: Mostra as posições dos calibradores.
“Nova Entrada”: Permite o procedimento de entrada de dados para Rotina, STAT e
Controles.
“Pacientes Extra”: Mostra a lista de pacientes sem posição determinada. Os pacientes
selecionados na lista de trabalho podem mover-se aqui (menu “Opções”, comando “Enviar
para Pacientes Extra”) de volta para a lista.
“Sair”: Para sair do programa.
Nova Entrada - Rotina”
Após a seleção de “Rotina”, seguida pela confirmação através do comando “Nova
Entrada”, mostra-se o quadro de incorporação de pacientes (Figura 7). O paciente
programado pode ser executado imediatamente ou ser guardado para uso posterior. Os
campos de programação e as funções são detalhados a seguir:

Duplicar Paciente

Figura 7A

Figura 7
“Grupo”: Selecione o grupo (Homem, Mulher, Criança) para uma referência correta com a
faixa de valores normais.

“Tipo”: A opção por default é “Soro”. Aqui se seleciona o tipo de amostra: Soro ou Urina.
Caso se selecione “Urina”, então se pede para entrar com o volume da diurese (de 24 hs.).
Isto é exigido para o processamento de dados adquiridos mediante o cálculo automático
nas 24 horas. Se este processamento não é solicitado, deixe o valor em “zero”.
“Grupo Designado” (“Rotina” ou “Controle”): A opção por default é: “Rotina”. É
utilizada para selecionar a categoria (Paciente ou Soro Controle) durante a programação
da amostra. Caso se selecione “Controle”, o tipo (“Conhecido” ou “Desconhecido”) e
os níveis (Nível 1, 2, 3) devem ser especificados.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

82
OBSERVAÇÃO:
Com este tipo de incorporação, os controles que pertençam ao CC armazenado
utilizarão as posiciones determinadas para pacientes de rotina e não as posições
específicas.

“Ir para a posição”: Mostra a primeira posição livre disponível. Para modificar este campo
utilize as flechas horizontais “Í Î” ou escreva a posição desejada. Para aceitar, não a
modifique.
“Código”: É o número de identificação que o usuário determina ao paciente. O usuário
também pode colocar o código de um paciente salvo na lista de trabalho, mesmo que
esteja em execução. Neste caso, uma mensagem pede ao usuário que confirme a cópia
dos dados do paciente. Se a resposta é positiva, mostra-se instantaneamente toda
informação relevante ao paciente e é vinculada à posição atual. A cópia do código de um
paciente permite ao usuário obter um informativo, caso se utilize amostras diferentes. Se
não se utiliza esta opção, são obtidos informativos separados.
"Duplicar paciente": Clicando no ícone, é possível criar uma lista de trabalho com o
mesmo perfil (AutoBatch) ou também uma lista com códigos sequenciais. Quando se
entra com os pacientes utilizando o método de duplicação, seus códigos podem ser
determinados pelo analisador, ou podem ser números progressivos. No caso de números
progressivos, o operador deve entrar com o primeiro código a ser usado.
"Sobrenome", "Nome": Entre com os dados pessoais do paciente.
"Data da análise": A data do sistema é mostrada automaticamente. Para modificar, mova
o cursor do mouse sobre o quadro de texto, clique e edite.
"Observação": Informação adicional ao laudo.
"Fator de diluição externo": A opção por default é: "1". Permite a determinação da
análise sobre amostras diluídas de forma externa. Entre no campo a proporção do fator de
diluição externa utilizada na preparação da amostra. O resultado final é multiplicado de
acordo com a proporção colocada.
PRECAUÇÃO!
NESTE CASO, OS FATORES (DOS PARÂMETROS DE TESTE) PRÉVIOS E
POSTERIORES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
OBSERVAÇÃO:
Se um valor nos parâmetros de hiper-atividade é ultrapassado (isto é indicado com o
“flag” correspondente) durante a determinação das amostras diluídas de forma
externa, não se realiza a "repetição automática".

“Teste”: Gera a Lista de Análise. Selecione este ou as análises que serão realizadas.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

83
Perfis, Selecionar/Desmarcar Testes

"Perfil": A lista de "Perfis" guardados (Figura 8) é mostrada através deste comando (vide
Capítulo C, parágrafo 1.6. "Criação de Perfis"). Existem disponíveis dois modos de
incorporação. O primeiro exige que se clique duas vezes no nome do perfil. O segundo,
depois ter sido escolhido o perfil com um clique, exige que se que confirme pressionando
"Selecionar".
As análises programadas desta forma podem ser modificadas. Para adicionar ou
desmarcar testes, é necessário acessar a tela "Selecionar testes" e confirmar clicando nos
quadros de texto. Com "Desmarcar" é possível eliminar um perfil previamente selecionado.

Figura 8

"Eliminar": Cancela o paciente programado ou as análises correspondentes de um


paciente previamente programado (e salvo). Exige confirmação.

"Guardar": Salva a informação do paciente e as análises associadas. Com este comando,


a execução do teste é demorada.

OBSERVAÇÃO:
Na programação de rotina, é possível incorporar um número maior de pacientes que
o número de posições disponíveis na bandeja de amostras. Todos os pacientes que
são incorporados sem posição associada são armazenados e mostrados na lista de
pacientes extra e podem ser transferidos para a lista principal sob pedido do usuário
(vide parágrafo 1.5. "Listas de Trabalho").

"Analisar": Este comando inicia imediatamente a execução do paciente programado. Na


bandeja de amostras ajusta-se automaticamente para a posição determinada para o
paciente, e um LED vermelho que pisca indica a posição para inserir o recipiente ou o tubo
primário. Caso falte o código do paciente ou não haja análises selecionadas, este comando
não pode ser ativado.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

84
Nova Entrada - STAT:
Após a seleção de “STAT”, seguida pela confirmação através do comando “Nova
Entrada”, aparece o quadro de incorporação de STAT (Figura 9). Leve em conta que as
posições da bandeja reservadas para emergências são aquelas que são determinadas em
"Configurar Analisador" (Capítulo H, parágrafo 2.). Uma mensagem na tela alerta o
usuário quando se colocou um número de posição incorreto. Os pacientes incorporados
como "STAT" podem ser armazenados tal como foi descrito para "Rotina", mas se são
enviados para execução, são analisados imediatamente com maior prioridade.
Todos os pacientes que são incorporados sem posição associada são salvos e mostrados
na lista temporária "Pacientes extra (STAT)", a partir de onde podem ser transferidos para
a lista de trabalho sob pedido do usuário (vide parágrafo 1.5. "Listas de Trabalho").

Figura 9

Nova Entrada - Controles:


Uma vez selecionado o ícone "Controles", é mostrada a lista de posições de controle
(Figura 10). O quadro de incorporação de controles é mostrado quando se ativa o
comando "Nova Entrada" ou quando se clica em alguma posição. Aparece uma janela
idêntica à mostrada em "Rotina", mas sem os campos dos pacientes. Leve em conta que
as posições da bandeja reservadas para controles são aquelas marcadas em "Configurar
Analisador" (Capítulo H, parágrafo 2.). Uma mensagem na tela alerta o usuário quando
ele colocou um número de posição incorreto. Os pacientes incorporados como "Controles"
podem ser salvos como tal, como descrito para "Rotina", e são executados mais tarde.
Todos os pacientes que são incorporados sem posição associada são salvos e mostrados
na lista temporária "Pacientes extra (Controles)", onde podem ser transferidos por ordem
do usuário (vide parágrafo 1.5. "Listas de Trabalho").

Figura 10

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

85
Introduzir Batch:
Nesta página (Figura 11) selecione o código de análise desejado e associe as posições da
amostra. É mostrada a lista de análise e as numerações de rotina. O comando
"Selecionar" (localizado ao lado das posições da bandeja) ativa automaticamente todas as
posições colocadas nos campos "De" e "Até", e "Desmarcar" os desativa. Clique nos
boxes de verificação (pequenos quadros de seleção) para ativar ou desativar um teste.
Logo após entrar um ou mais códigos de análise, inicie a fase de trabalho pressionando
"Analisar". As posições ativadas são ressaltadas em vermelho, enquanto que os códigos
de análise são ressaltados em azul. Pressione "Sair" para terminar e sair.
O procedimento de introdução é simples e não requer a entrada de dados dos pacientes e
não faz diferenciação alguma entre soro e urina. No laudo, determina-se automaticamente
uma identificação numérica progressiva, por exemplo Batch # xx.
OBSERVAÇÃO:
Ainda que a programação seja baseada em análises, o processamento do analisador
sempre seleciona um paciente.

ATENÇÃO: ao programar um batch, é necessário assegurar que todas as posições


selecionadas encontram-se livres e não programadas na lista de trabalho. Quando se
seleciona "Analisar", o analisador pede que se confirme que as posições encontram-se
livres.
Você tem certeza que as posições selecionadas estão disponíveis?
Se responder que "Sim", o batch será executado; se a resposta é "Não", a execução é
cancelada para que o usuário verifique se as posiciones na lista de trabalho de rotina estão
disponíveis ou não.
Se o usuário realiza um batch onde algumas das posições selecionadas não estão
disponíveis, o analisador omitirá aquelas posições e manterá os pacientes já programados
(no mesmo status em que se encontravam antes de executar o batch). As posições que
tenham sido omitidas não serão consideradas, como se não tivessem sido programadas
desde o começo.

Figura 11

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

86
1.5. LISTAS DE TRABALHO

Figura 12

As listas de trabalho podem ser acessadas através do menu "Pacientes" Î "Inserir


Rotina/STAT" ou diretamente através do ícone correspondente. A tela mostra o "Prato
Atual (Rotina)" no centro e os "Pacientes Extras (Rotina)" à direita. Durante a fase de
trabalho, pode ser útil visualizar também a lista de "Repetições".
Clique nos botões "Rotina", "STAT", "Controle" e "Padrão" para visualizar as listas de
trabalho correspondentes. No caso de "Controle" e "STAT", assim como também no caso
de pacientes, a tela mostra a lista da "Bandeja Atual (Rotina)" e dos "Pacientes Extras
(Rotina)". É possível executar controles e calibradores mesmo durante a determinação de
pacientes. As listas de trabalho mostram o número de posição e o código do teste: as
amostras em execução são marcadas em vermelho, as posições livres são marcadas em
verde e as amostras programadas que se encontram em espera são marcadas em azul. Se
faltar soro ou reagente, a Lista de Pacientes Efetuados, marca-se em amarelo. Os códigos
de pacientes aparecem em itálico para as amostras copiadas e sublinhadas para as
determinações e repetições. Enquanto a informação é processada, os caracteres são
amarelos. As amostras localizadas na Lista de Pacientes Extras são indicadas
graficamente em azul.
As listas de trabalho são utilizadas para visualizar os códigos de pacientes adicionados ou
para verificar o status das amostras na bandeja (Figura 12).

Lista da Bandeja de Rotina:


Nesta lista pode-se ver a situação atual em tempo real. Ao clicar em uma posição ativa, o
usuário entra no registro (informação sobre o código selecionado e análise). Pode ser
modificado se a amostra não está sendo executada. É possível entrar uma nova
informação apenas clicando em uma posição vazia. Durante o processamento da bandeja,
enquanto as amostras são analisadas, as posições que se encontravam ocupadas ficam
vazias (verde).

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

87
"Opções": No menu "Opções" encontra-se "Prato Atual" (Rotina, STAT e Controles). Os
seguintes comandos são mostrados:

"Enviar para pacientes extra": Os pacientes


selecionados são removidos da lista de amostras atual e
colocados na “Lista de Pacientes Extra". A seleção pode
ser feita marcando os quadros de seleção (check boxes)
adequados. Utilize "Selecionar tudo" para selecionar a
lista completa e "Remover tudo" para remover.

"Imprimir": Imprime a lista parcial (elementos


selecionados) ou total.

"Selecionar tudo": Seleciona automaticamente toda a


lista.

"Desmarcar tudo": Desmarca automaticamente toda a


lista.

"Analisar": Comando de início de trabalho. Caso se tenha selecionado um paciente


individual ou toda a lista, uma mensagem pergunta se as amostras foram inseridas. Caso a
resposta seja positiva, o analisador começa o processamento automaticamente. No caso
de uma resposta negativa, um procedimento orientado ajudará o usuário a inserir as
amostras. Selecione a amostra a ser inserida com o cursor. Após inserir todas as
amostras, pressione "Analisar".

"Eliminar": Elimina os pacientes (selecionados ou todos). Exige confirmação.


OBSERVAÇÃO:
Se o código de barras de soro estiver ativado no menu "Opções", então adiciona-se
automaticamente dois comandos adicionais (os Controles estão excluídos). Tais
comandos são: "Scan do prato" e "Scan do prato e analisar". Ambos os comandos
permitem uma nova seleção: "Tudo" e "Posição individual".

"Scan do prato": Permite a identificação positiva e o armazenamento das amostras


presentes na bandeja. Subdivide-se nas duas funções a seguir:
"Tudo": A bandeja realiza uma varredura de rotação para obter uma identificação
positiva e armazenar todas as amostras (códigos) da bandeja de soros.
“Posição individual”: Permite a identificação positiva e o armazenamento de um
só código. O analisador pergunta pela posição desejada e a bandeja se posiciona
de acordo para a inserção da amostra. Realiza uma rotação para ler o código
presente.

"Scan do prato e analisar": Realiza uma rotação de leitura igual à anterior, mas executa
os testes imediatamente.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

88
OBSERVAÇÃO:
Nos protocolos de impressão de código de barras dos pacientes, é possível
adicionar "Número de Perfil", o qual permite uma automatização total na
incorporação de pacientes (vide Capítulo C, parágrafo 1.6. "Criação de Perfis" e
Capítulo I, parágrafo 1. "Código de barras e funções relacionadas").
Durante a leitura do código de barras, o analisador mostra uma lista de possíveis
erros que ocorreram. Neste caso, a leitura pode ser repetida com a reativação do
comando.

“Pacientes Extra”: Mostra os pacientes incorporados que não foram inseridos na lista de
análise. Ao clicar em uma posição ativa, o usuário acessa o Registro com informação
sobre o código selecionado e as análises. É possível modificá-lo.
"Opções": O menu "Opções" permite as seguintes funções:
"Enviar a Bandeja Atual": Os pacientes selecionados são encaminhados da "Lista de
Pacientes Extra" e localizados na lista do prato atual. Os pacientes são localizados nas
posições livres começando pela primeira disponível. Utilize os comandos Selecionar
tudo ou Desmarcar tudo para selecionar ou desmarcar a lista completa. Também é
possível "arrastar e soltar" pacientes individuais na bandeja atual sobre qualquer
posição disponível.
"Imprimir": Imprime a lista das amostras (selecionadas ou todas).
"Eliminar": Elimina os pacientes (selecionados ou todos). Exige confirmação.
"Lista de Pacientes Efetuados": Esta lista mostra os códigos e as posições dos
pacientes que tenham sido completados e que se encontram disponíveis para uma
repetição. Ao clicar duas vezes em um código ativo, o usuário ativa a página de
informação do paciente, que mostra as análises determinadas e os resultados
relevantes. Ao clicar em um código de análise, é mostrado o gráfico da reação. Para
executar uma repetição, o código do paciente desejado deve ser transferido para a Lista
do Prato Atual e logo será executado novamente. Confirme com um clique o número de
posição. A confirmação é solicitada antes da transferência. Se a resposta é positiva,
então se visualiza na tela "Selecione Posição de Repetição". Caso esteja disponível,
mostra-se a posição utilizada previamente; caso contrário, mostra-se a primeira posição
vazia. Modifique-a caso seja necessário. Uma vez que se confirma o se modifica a
posição, apresenta-se o Registro com as análises relacionadas. Remova a análise que
não deve ser repetida e adicione novos testes caso seja necessário. Uma vez finalizada
a programação, confirme com o comando "Analisar" para analisar a amostra, ou
“Guardar" para salvar na memória.

OBSERVAÇÃO:
Exige-se a confirmação em todas as listas de trabalho de pacientes para realizar
Ordens de Transferência de Códigos. O analisador verifica a disponibilidade das
posições na lista de amostras e eventualmente avisa ao usuário a respeito da
impossibilidade para completar a tarefa.
"Lista de Padrões":
Ao ativar o botão de "Padrões" é mostrada uma lista (Figura 13) de posições de
calibradores "Prato Atual (Padrões)". Esta lista encontra-se no formato de somente
leitura.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

89
Figura 13

"Inserir/Ver pacientes globais"


O menu "Funções", na barra "Inserir/Ver pacientes globais"(Figura 14) permite o aceso aos
seguintes comandos:

Figura 14

♦ "Analisar todos os pacientes pendentes":


Um único comando para analisar os pacientes já incorporados e os pacientes processados
parcialmente (devido a uma interrupção durante o teste). O analisador continuará com o
processamento dos pacientes suspensos. Exige confirmação.
♦ "Repetições para análise":
Este comando repete testes sobre amostras. Primeiro solicita-se a seleção dos códigos de
análises desejados, e logo a confirmação. O analisador busca automaticamente as
amostras que já tenham sofrido a determinação dos analitos selecionados, forma a nova
lista de trabalho determinada e logo atualiza os informativos do paciente com informação
nova obtida através da repetição.
♦ “RS 232”:
Esta função é utilizada para transferir informação a partir do analisador do computador
hospedeiro. A transferência de informação pode ser automática caso tenha sido ativada na
Configuração. Caso não esteja ativada, então a transferência de dados é realizada a
pedido do usuário através do comando "Aceitar resultado para ser enviado". Exige-se
uma confirmação. A função "Apagar resultado para ser enviado" permite eliminar a
informação a ser enviada para o computador hospedeiro; exige-se uma confirmação (vide
também o Capítulo H, parágrafo 2. "Configurar Analisador").
♦ "Limpar lista de Pacientes”:
Este comando permite eliminar a lista de pacientes incorporada anteriormente. Exige-se
uma confirmação. Elimina a lista completa.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

90
1.6. PROCEDIMENTO DE DESLIGAMENTO
Para apagar o equipamento, é necessário seguir o procedimento de "DESLIGAMENTO".
Desta maneira desliga-se completamente o equipamento, exceto a refrigeração para os
reagentes. O procedimento propõe que se lavem as cubetas assim como o Módulo ISE
com as soluções de lavagem apropriadas antes de desligar. O analisador indica a posição
onde deve ser inserido o reagente para a lavagem das cubetas (vide também o Capítulo
C, parágrafo 1.1.). Em relação ao Módulo ISE, as duas soluções específicas devem estar
localizadas na cesta para reagentes ISE (Vide Capítulo K).
OBSERVAÇÃO: se as cubetas não são lavadas adequadamente durante o
desligamento, o analisador pedirá na próxima ativação que se realize uma lavagem
extra de cubetas (com solução ácida). A realização da lavagem normal (com a
solução de lavagem de cubetas) não significa que o analisador não lhe irá pedir uma
lavagem se necessário.
As condições são:
a. Se não se realizou nenhum teste antes de desligar, ao ligar o programa novamente não aparecerá
nenhuma mensagem de lavagem.
b. Se não se realizou nenhum teste antes de desligar e a lavagem foi iniciada, mas não foi finalizada
corretamente, ao ligar o programa novamente, o analisador avisará o usuário que a lavagem prévia não foi
corretamente finalizada.
c. Caso tenham sido realizados testes e a lavagem não foi realizada, ao ligar o programa novamente, o
analisador pedirá que seja realizada uma lavagem extra de cubetas e avisará o usuário que a lavagem
lavado pré não foi corretamente finalizada.
OBSERVAÇÕES:
1) Ter realizado um teste: significa ter realizado tanto um teste individual com reagentes e amostra como
qualquer procedimento que envolva soluções coloridas, como por exemplo o FCC.
2) O analisador pede a lavagem extra de cubetas já que não sabe por quanto tempo as soluções foram
deixadas dentro das cubetas antes de lavá-las.

O analisador proporciona outros dois modos para interromper a operação:

1) "MODO INATIVO (REPOUSO)"


Esta modalidade pode ser ativada manualmente ou se inicia automaticamente quando o
instrumento permanece inativo por mais de 30 minutos. O Modo Repouso realiza de forma
automática a lavagem e preenchimento das cubetas com água bidestilada e permanece
parado (aguardando a ordem do usuário para a operação imediata).

2) “LOG-OFF (TERMINAR SESSÃO)”


O modo "Log-Off" representa um desligamento parcial do analisador. Ele desativa alguns
dispositivos: a lâmpada de halogênio do fotômetro, o termostato das cubetas e os motores
de acionamento. Este modo é utilizado para economizar energia.
O modo "Log-Off" é utilizado para programar a ativação automática em uma data e hora
determinada. O equipamento permanecerá no estado de espera e será iniciado de forma
automática 30 minutos antes da hora programada. A ativação antecipada permite o
analisador alcançar o estado regular e operar imediatamente na hora programada.
Para sair antes do tempo da “atividade suspensa”, pressione uma tecla no teclado e logo
pressione o botão Sair na janela que aparece. Entretanto, neste caso é necessário esperar
que os dispositivos sejam operacionais.

OBSERVAÇÃO:
Recomenda-se não deixar o analisador ligado por mais de um mês, já que isto pode
ocasionar problemas nos contadores internos do Windows.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

91
PRECAUÇÃO!
Caso não tenha realizado o procedimento de "DESLIGAMENTO", nunca interrompa o
analisador por meio do interruptor principal. Isto pode causar perdas irreparáveis de
informação nos arquivos e danos no programa operacional.

1.7. PASSWORD DE ACESSO (SENHA)

De acordo com a lei européia de privacidade (processamento de informação confidencial)


promulgada com o Decreto Legislativo italiano nº 196 el 30/06/2003, foram implementadas
senhas para o analisador. Isto permite manter um registro da atividade de cada usuário
autorizado.
Para ter acesso ao programa do analisador, é necessário entrar com uma sequência de
NOME DE USUÁRIO e PASSWORD.

Quando se instala o analisador ou este é usado pela primeira vez, o Administrador ou o


gerente de laboratório devem definir um nome de usuário e uma senha para cada usuário,
os quais estarão associados aos níveis de acesso ao programa que corresponda a cada
usuário.

A primeira janela que aparece está destinada ao Administrador (quem é encarregado de


arquivar e administrar as senhas dos usuários que tenham acesso ao analisador).

No campo "Nome de Usuário", o Administrador deve digitar: ADMIN


No campo "Password", o Administrador deve digitar: Administrator

Figura 15

Após pressionar o botão "Acesso", abre-se uma janela onde o Administrador entra sua
nova senha pessoal.

Figura 16

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

92
A senha do Administrador não tem data de vencimento, enquanto que aquelas destinadas
aos usuários devem ser renovadas a cada três meses.

Não esqueça seu Nome de Usuário e Senha. Se isto ocorrer, o Administrador deverá
eliminar o perfil do usuário e criar um novo. Se o Administrador esquecer sua própria
senha, será necessário eliminar a lista completa de senhas mediante o uso de um
programa externo. Se isto for necessário, solicite ajuda ao Serviço Técnico.
Uma vez que obtenha Acesso à página de entrada de password, o Administrador deve
definir para cada usuário seu Nome de Usuário e Senha. Pressione sobre Novo Usuário.
Abre-se uma janela para entrar o Nome de Usuário e Password, e confirmar o Password.
Em seguida, o Administrador deve determinar o nível de acesso permitido para o usuário.

Figura 17

Cada nível permite o acesso a operações normais do analisador (incorporação e análise


de listas de pacientes, Calibrações, programa de Controle de Qualidade e Estatística de
resultados, etc.) mais algumas funções específicas não disponíveis de outra forma. Ao
selecionar o quadro específico, permite-se o acesso do arquivo de pacientes.
Nível 0: Usuário normal
Nível 1: Correção de resultados com padrão
Correção de resultados com fator
Mudança de resultados no arquivo do paciente
Padrão: Auto ajuste
Padrão: Cálculo (cálculo do fator para absorbância colocada de forma manual)
Nível 2: Mudança de parâmetros de química clínica
Mudança de parâmetros do módulo ISE
Mudança de parâmetros de testes relacionados
Importação de parâmetros através da função "Restaurar"
Importação de parâmetros através da função "Teste individual"
Nível 3: Usuário com acesso a diagnósticos do instrumento

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

93
Para autorizar a um usuário um nível de acesso que não seja 0, é necessário conhecer a
senha do sistema que permita o acesso ao mesmo nível. Isto é exigido logo após a
seleção do nível.
As senhas do sistema podem ser mudadas na Configuração do analisador. Somente quem
possui nível 3 pode ter acesso às mesmas.
ATENÇÃO: caso as novas senhas do sistema sejam esquecidas, é necessário
formatar o disco rígido e reinstalar o programa. Neste caso, qualquer informação que
não tenha sido salva será perdida. Wiener Laboratorios não se responsabilizará por
senhas do sistema que tenham sido mudadas pelo usuário.

OBSERVAÇÃO: as senhas dos usuários DEVEM possuir pelo menos oito caracteres.
Recomenda-se o uso de senhas alfanuméricas. Evite o uso de 8 caracteres repetidos
como por exemplo YYYYYYYY ou 33333333.
Recomenda-se testar a senha cada vez que seja programada uma nova.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo E

94
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO 1: INFORMAÇÃO GERAL

CAPÍTULO F
1. CONTROLE DE QUALIDADE Pág.: 96
1.1. Inserção/modificação de controles Pág.: 96
1.2. Gestão de dados Pág.: 98
1.3. Visualização e processamento em pares de lotes:
Pág.: 100
gráfico de Juden
1.3.1. Gráfico de Westgard Pág.: 100
1.3.2. Gráfico Diário Pág.: 102
1.4. Funções adicionais Pág.: 104
2. ESTATÍSTICAS Pág.: 105
2.1. Seleção de análise (como realizar uma consulta) Pág.: 106
2.2. Fórmulas estatísticas principais utilizadas no módulo
Pág.: 110
de Estatística populacional
2.3. Inserção de análises externas Pág.: 112
2.4. Outras funções do menu Pág.: 112
3. ARQUIVO DE PACIENTES Pág.: 114
3.1. Seleção (como realizar uma consulta) Pág.: 116
3.2. Laudo dos pacientes Pág.: 118
3.3. Impressão dos laudos Pág.: 120
3.4. Outras funções do menu Pág.: 122

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

95
1. CONTROLE DE QUALIDADE
Este é um programa externo que é usado para entrar, alterar e processar controles de
qualidade. O programa pode processar informação do analisador (controles executados
em posições de rotina ou posições específicas) e de outros instrumentos (através da
função Inserir / Modificar Dados).

Observação: devido ao fato do arquivo poder alcançar grandes dimensões,


recomenda-se executar um “backup” (cópia reserva) regularmente, inclusive
mensalmente.
Recomenda-se utilizar a função "Export Data" no menu ARQUIVO para exportar o
arquivo no formato CSV ou no formato Fixo (vide parágrafo 2.4. OUTRAS FUNÇÕES
DE MENU).
Uma vez que se tenha armazenado o arquivo em outro local, favor eliminar o arquivo
interno para evitar um colapso no sistema.

O programa é composto de três seções


separadas:
♦ Inserir/modificar dados
♦ Gestão de dados
♦ Gráfico de Juden
mais algumas funções adicionais

Figura 1

1.1. INSERIR/MODIFICAR DADOS

Isto permite processar (no analisador) dados que são obtidos externamente. Para isso,
são solicitadas informações que são utilizadas para processar estatisticamente os valores
inseridos. Pressione o botão Inserir / Modificar Dados.

Figura 2

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

96
Clique no botão para ingressar um novo nome nos campos de Análises, Lote e
Método.

Para confirmar e fechar a janela pressione MEMORIZAR.


Análises: entre com um nome para a análise ou selecione um da lista existente.
Lote: entre com o número de lote ou selecione um da lista existente.
Método: entre com um método ou selecione um da lista existente.
Tipo: selecione se o tipo de controle é conhecido ou desconhecido.
Nível: selecione o nível determinado para os valores.
Logo após, pressione o botão Memorizar Lote: abre-se uma janela para entrar o valor de
controle central e uma faixa relativa de aceitabilidade.
Logo depois de ter inserido toda a informação necessária para a identificação positiva dos
dados de controle, os valores podem ser inseridos pressionando o botão Memorizar. A
data e hora propostas pelo analisador podem ser mudadas, caso seja necessário.
Uma vez finalizada a entrada, feche a janela (da Figura 2). Neste momento torna-se
disponível o processamento estatístico dos dados.
Os dados que se inserem manualmente são administrados exatamente do mesmo modo
que os do analisador (execução de controle).

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

97
1.2. GESTÃO DE DADOS
Utilizado para mostrar e processar dados.

Figura 3

Para realizar o processamento de dados, é necessário inserir toda a informação


relacionada ao controle: Análise, Lote, Método, Tipo de Controle
(conhecido/desconhecido) e Nível.
Caso se deixe a opção Todos nos campos de Lote e Método, a busca será feita para
todos os lotes e todos os métodos relacionados ao teste selecionado no campo Análises.
Neste caso, não serão mostrados os valores de Faixa e Critério de Westgard (Figura 3a).

Figura 3a

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

98
As buscas de dados podem ser feitas para uma data única (Diário) ou para um intervalo
de datas (Total).

É possível selecionar Todos os dados tanto para o


controle Diário como para o Total. Neste caso, não
se requer nenhuma faixa adicional para limitar a
procura.

Caso se processe dados em relação a um período


de tempo particular em um dia de trabalho, é
possível desativar o quadro Todos os dados. Aqui o
analisador propõe uma data e uma faixa de tempo.
Entre os valores dentro dos quais a busca será
realizada.

Caso se processe dados em relação a um período


de tempo preciso de dias, pode-se desativar o
quadro Todos os dados. Aqui o analisador propõe
uma data de início e finalização para a busca. Entre
os valores dentro dos quais a busca será realizada.

Selecione tudo que for necessário para o processamento de dados e logo pressione o
botão Procurar.

Os resultados aparecem como mostrados na Figura 3. Os dados são organizados por data
e hora. Os controles fora da faixa são indicados com um asterisco.
Para eliminar um registro, este deve ser selecionado com o botão esquerdo do mouse e
logo pode ser eliminado com o botão direito. Isto é possível somente se a busca é Diária e
não Total.

Quando se executa uma busca sobre controles desconhecidos, não se mostra a faixa e as
regras de Westgard.
Eliminação de dados: vide as Figuras 3 e 3a. Logo após ter realizado uma consulta diária,
é possível eliminar um ou mais valores de controle. Para eliminar um controle, primeiro
selecione-o e logo clique com o botão direito sobre ele e confirme.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

99
1.3. VISUALIZAÇÃO E PROCESSAMENTO EM PARES DE LOTES:
GRÁFICO DE JUDEN
Logo após selecionar os parâmetros "Análise", "Lote", "Método", "Tipo"
("Conhecido/Desconhecido") e "Nível", realiza-se o processamento dos dados e a
visualização. Os controles são organizados por data e apenas no caso de controles
conhecidos indica-se a condição "Fora de limites". Vide Figura 4.
Esta função relaciona dois níveis diferentes para um mesmo lote e mostra a distribuição de
controles dentro dos limites dos lotes.

Figura 4
Clicando sobre um valor traçado no gráfico, é mostrada a informação que relaciona o par
de valores.

1.3.1. Gráfico de Westgard


O "gráfico de Westgard" proporciona uma visão global de um lote traçando a informação
em um diagrama que tem sua origem na linha "0", a qual representa a média atual (não é o
valor teórico) do mesmo lote, e valores tais como media ±1S ±4S (vide a tabela de
Westgard na Figura 5). Toda informação dentro da faixa dada é mostrada com um
triângulo verde, enquanto que a informação fora da faixa é mostrada com quadrados
vermelhos.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

100
Figura 5

Clicando sobre um valor determinado no gráfico, é mostrada a informação correspondente


a tal valor (Figura 6). Clique no botão "Imprimir" para imprimir o gráfico.

Figura 6

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

101
"Critério de Westgard"
É um procedimento para classificar os valores de um lote "conhecido" considerado para o
processamento.
Média: média entre o valor máximo e mínimo do lote
S: (valor máximo do lote – valor mínimo do lote) / 8
É realizado o seguinte procedimento para a classificação:

Regra A (1-2S): Um resultado excede a Média em +/- 2S

Regra B (1-3S): Um resultado excede a Média em +/- 3S

Regra C (2-2S): Dois resultados consecutivos excedem a média em 2S na mesma


direção.

Regra D (R-4S): A diferencia entre dois resultados consecutivos é maior que 4S e pelo
menos um resultado excede a média em +/- 2S.

Regra E (4-1S): Quatro resultados consecutivos excedem a media por más de 1S na


mesma direção e pelo menos um resultado excede a média em +/- 2S.

Regra F (10x): Dez resultados consecutivos encontram-se na mesma direção com


relação ao valor da média e ao menos um resultado excede a média
em +/- 2S.

As regras se controlam de F até A. As regras se excluem mutuamente; ou seja, se um


valor pertence a uma classe, então não pode ser parte de outra classe.

Exemplo:
2 regras E significa que 5 resultados consecutivos excedem a media em mais de 1S na
mesma direção, e pelo menos um resultado excede a média em +/- 2S; alternativamente,
dois grupos de 4 resultados consecutivos excedem a média em mais de 1S na mesma
direção e pelo menos um resultado excede a média em +/- 2S.

1.3.2. Gráfico Diário


O "Gráfico Diário" proporciona uma visão global de um determinado lote, traçando a
informação em um diagrama que tem sua origem representada pela média atual (não pelo
valor teórico) do mesmo lote, e valores de divisão tais como Média + Desvio padrão *1,
Média + Desvio padrão *2 até Média + Desvio padrão *4. Além disso, as linhas pontilhadas
vermelhas indicam o limite superior e inferior do lote. Toda informação dentro da faixa dada
é mostrada com um triângulo verde, enquanto que a informação fora da faixa é mostrada
com quadrados vermelhos.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

102
Figura 7

Clicando sobre um valor determinado no gráfico, é mostrada a informação correspondente


a tal valor.
Clique em "Imprimir" para imprimir o gráfico.

Figura 8

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

103
1.4. FUNÇÕES ADICIONAIS

Figura 9 Figura 10
O menu FUNÇÕES contém o seguinte:
"Exportar Dados": caso se selecione exportar no “Internal Format”, o analisador salva os
controles de qualidade memorizados e seleciona um "Método", "Análise", "Lote" e "Data"
determinados.
Caso se selecione "Tudo" nos campos previamente mencionados, então todos os controles serão
memorizados. Vide Figura 10. Também é possível exportar dados dos QC em formato CSV
(valores separados por vírgulas) ou em formatos de Texto, compatíveis com aplicações do tipo
Word ou Excel.

OBSERVAÇÃO: é muito importante o uso desta função para manter os arquivos


constantemente atualizados em um disco rígido que não seja o do analisador.
Uma vez criado o arquivo *.txt o *.csv, este pode ser aberto com Word ou Excel. Primeiro
abra o programa adequado (ambos os programas podem ser abertos com os dois tipos de
formato, mas é melhor utilizar Excel para os arquivos *.csv e Word para os arquivos *.txt).
Em seguida selecione "Abrir" na janela "abrir" selecione "todos os arquivos - *.*" no campo
"Tipo de arquivo". Clique duas vezes sobre o arquivo que quer abrir.

"Importar Dados": Sobrescreve os dados armazenados atualmente com os dados importados.


PRECAUÇÃO: Não é possível restaurar os dados sobrescritos.

"Eliminar dados": é possível eliminar registros no arquivo por "Data", "Método", "Análise",
"Lote" ou apagar o arquivo completo (Figura 9).
PRECAUÇÃO: Não é possível restaurar dados eliminados através do comando anterior
"Eliminar dados".

"Reindexar Base de dados": função utilizada para reorganizar o arquivo de Controles de


Qualidade.
"Sair": fecha o programa de CQ (controle de qualidade).

O menu DADOS contém as funções explicadas nos parágrafos anteriores.

Figura 11

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

104
O menu PREFERÊNCIA (Figura 11) contém o seguinte:
Arquivo externo: utilizado para visualizar e imprimir os controles de qualidade memorizados no
disco rígido ou em um disquete. Abre-se uma janela onde se seleciona a localização do arquivo a
ser aberto.

Configuração da Impressora: utilizada para configurar impressora (cabeçalho, rodapé, etc.).

2. POPULAÇÃO

Figura 12

O módulo População administra e mostra gráficos; assim como dados, e computa


estatísticas sobre dados de todas as análises realizadas pelo equipamento.
Observação: devido ao fato que o arquivo pode alcançar grandes dimensões;
recomenda-se realizar um backup (cópia reserva) regularmente, inclusive
mensalmente.
Recomenda-se utilizar a função "Export Data" no menu FICHEIRO para exportar o
arquivo no formato CSV ou em formato Fixo (vide parágrafo 2.4. OUTRAS FUNÇÕES
DO MENU).
Uma vez que se tenha salvo o arquivo em outro local, favor eliminar o arquivo
interno para evitar colapso no sistema.
As funções principais são:
ƒ Visualizar e incorporar dados a partir de um arquivo de análise atualizado.
ƒ Atualizar arquivos internos.
ƒ Gerar uma consulta dinâmica que permita classificar e mostrar dados por análise,
método analítico, faixa de resultados, grupo, tipo e data.
ƒ Operações estatísticas: visualização do número de testes executados, cálculo de
médias, desvio padrão, coeficientes de variação e correlação, variação, desvio,
coeficiente angular e o termo conhecido da menor linha quadrática.
ƒ Mostrar gráficos de dados: Trender (Tendência) (dados com linha de ajuste), L.
Jennings, histogramas com base zero e estatísticos (o valor médio representa a base).
ƒ Impressão de dados parciais e totais, gráficos e estatísticas.
Além disso, o programa possui as seguintes funções secundárias incorporadas:

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

105
ƒ Funções "Back-up" e "Restauração" total e parcial (selecionadas por data e/ou grupo
e/ou tipo e/ou método e/ou faixa de resultados).
ƒ A função de restauração ("Restaurar") total agrega informação ao arquivo existente.
ƒ Configuração da Impressora.
ƒ Eliminação do arquivo de estatística completo.
ƒ Incorporação de testes externos e resultados de análises diferentes aos que realiza o
analisador para ser salvos na memória: estes resultados serão salvos no arquivo,
permitindo a visualização de dados e a geração de estatísticas.

2.1. SELEÇÃO DE ANÁLISE (como realizar uma consulta)

Figura 13

Para realizar una consulta, é necessário selecionar uma análise da lista "Selecionar
análise" (Figura 13). Uma vez selecionada a análise, são mostrados todos os métodos
existentes associados a esta análise ("Selecionar Método"). Pode-se selecionar entre os
métodos disponíveis clicando no quadro de seleção (check box). Pode-se ativar de forma
simultânea a busca para um ou mais grupos "Grupo" (homem, mulher, criança) ou Tipo de
teste (Soro, Urina, Relacionado). Além disso, é possível limitar a busca para uma faixa
entre duas datas (Intervalo Data) ou de acordo a uma faixa de dados (Intervalo de
resultados).
Uma vez que se tenha selecionado todos os critérios de consulta, pressione o botão
Procurar para visualizar os dados e estatísticas consultadas (Figura 14). Esta página
mostra o processo estatístico para a consulta. Também se encontram presentes nas
páginas para o processamento de gráficos (Diagramas).

Os dados estatísticos apresentados para


a consulta incluem:
9 Número de registros selecionados
9 Média
9 Desvio Padrão
9 Coeficiente de Variação
9 Variação
9 Desvio
9 Coeficiente de Correlação
9 Média
9 Resultado mínimo
9 Resultado máximo
A informação da consulta pode ser
impressa (Pré-visualizar) em três formatos diferentes:

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

106
- Apenas valores
- Apenas estatísticas
- Valores e estatísticas
Uma vez feita a seleção, abre-se a página de pré-visulização. Para imprimir, pressione o
ícone que tem a impressora.

Caso pressione o botão Diagramas, o sistema propõe uma serie de gráficos possíveis
para a consulta realizada (Figura 15).

Figura 15
Clicando nas teclas relacionadas aos diagramas, é possível visualizar um dos gráficos
mencionados na continuação.

Em todos os diagramas disponíveis, clicando duas


vezes com o mouse sobre um ponto determinado
do traçado, é mostrada a informação a respeito de
suas coordenadas (posição e valor).
Também são descritos os critérios específicos
utilizados na consulta, caso existam.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

107
Gráfico: Dados Sequenciais

Figura 16

Clicando na tecla Sequência de dados (Figura 16), mostra-se a sequência de dados.

Gráfico: Trender

Figura 17

Clicando na tecla Trender, é mostrada a sequência de dados junto com sua menor linha
quadrática relacionada (Figura 17); na parte inferior do gráfico é mostrada a equação para
tal linha.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

108
Gráfico: L. Jennings

Figura 18

Clicando na tecla L. J., mostra-se o gráfico L. Jennings para os dados selecionados


(Figura 18).

Gráfica de barras: Histograma


Clicando na tecla Histograma, mostra-se o gráfico de barras para os dados selecionados
(Figura 19).

Figura 19

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

109
Gráfico de barras Estatísticas: Histograma Estatístico

Figura 20

Clicando na tecla Histograma Estat., é mostrado o histograma para os dados


selecionados em relação ao valor médio. (Figura 20).

2.2. FÓRMULAS ESTATÍSTICAS PRINCIPAIS UTILIZADAS NO MÓDULO


DE ESTATÍSTICA POPULACIONAL

♦ Média:

X: X1 ..Xn elementos selecionados; sendo “n” o número de elementos:


X1 + X2 + … + Xn
X=
n

♦ Desvio Padrão:
SD: é uma medida que mede o espectro de dados em relação a seu valor médio. Se os
dados estão em sua maior parte próximos da média, o SD apresenta um valor pequeno;
um valor grande indica um espectro maior nos dados.
n

DS =
Σ (Xi – X)
i=1
2

n-1

♦ Coeficiente de Variação:
CV%: calculado como a relação entre o erro quadrático médio e a média aritmética. O
CV% é uma medida relativa e independente da unidade de medida utilizada.

DS*100
CV=
X

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

110
♦ Linha quadrática Mínima y = ax + b
Onde:

Σ XY-nΣxΣy
a=
Σ X2 - n(ΣX)2
b= ΣY-aΣx
♦ Coeficiente de Correlação:

Σ[(Y-Y)*(X-X)]
CC =
Σ(X-X)*(Y-Y)
♦ Variação:

[ X* X]
ΣΧ2 - Σ nΣ
V=
n-1

♦ Desvio:
2
(Σ X)
D = Σ X2 - n
Mediana:
A Mediana para um grupo ordenado de dados é o valor central ou a média aritmética entre
os dois valores centrais, dependendo se o número de elementos no grupo é par ou impar.
Para um número N impar de elementos, a mediana é o elemento que ocupa o lugar X=
[(N+1)/2].
Exemplo: dado o seguinte grupo de 9 elementos
1, 2, 2, 17, 21, 34, 34, 34, 67

Mediana = [X (N+2)]/2 = X[(9+1)/2] = X[5] = 21

a mediana é 21, o quinto elemento.

Para um número N par de elementos, a mediana se calcula assim: { X(N/2) +X[(N+2)/2] }/2.
Exemplo: dado o seguinte grupo de 8 elementos
1, 2, 12, 24, 26, 45, 45, 46
{X[4]+X[5]}/2 = (24+26)/2 = 25
a mediana é 25.

Caso se compare a mediana com a média aritmética, caso estas medidas sejam muito
diferentes entre si, pode-se assumir que existe um erro de medida ou uma assimetria na
distribuição da função.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

111
2.3. INSERÇÃO DE ANÁLISES EXTERNAS

Pressione em Adicionar nova análise, no menu Utilitário.

Figura 21

É possível salvar na memória do analisador os resultados de outras análises que não


tenham sido realizadas pelo analisador. Estes dados são salvos no arquivo e é possível
visualizar estatísticas e resultados sobre as análises.
A tela de entrada (figura 21) mostra os seguintes campos:
"Nome da Análise", "Método Analítico", "Resultado", "Data" , "Grupo" e "Tipo de
Teste".
Para entrar uma série de valores consecutivos para a nova análise, o campo de resultados
deve ser programado por último. Após isto, entre com os resultados e confirme cada valor
pressionando "Enter" no teclado (ou o botão "Aceitar").
Ao pressionar a tecla Sair, a janela de Adicionar Nova Análise é fechada e os dados
colocados ficam disponíveis para o processamento estatístico.
A entrada de dados reconhece o uso de letras maiúsculas; Portanto, um nome escrito em
maiúsculas (VOCÊ) é diferente daquele escrito em minúsculas (você) e é diferente daquele
escrito com letra maiúscula inicial (Você).

2.4. OUTRAS FUNÇÕES DO MENU


O menu principal contém três elementos, cada qual com diferentes comandos. Os mais
úteis também se encontram na barra de navegação (Figura 22)

Figura 22

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

112
MENU FICHEIRO
Cópia de segurança (Backup): cria uma cópia de segurança da
consulta executada. Tal cópia pode ser armazenada em um disquete
ou no disco rígido.
Repor cópia de segurança (restaurar backup): é utilizado para
restaurar a cópia de segurança para sua posição original.
Export Data: esta função permite exportar dados em formato CSV
(valores separados por vírgulas) ou em formato de Texto, ambos
compatíveis com aplicações do tipo Word ou Excel.

É possível exportar o arquivo completo (selecione Todo o arquivo) ou uma consulta. Para
exportar uma consulta individual, é necessário primeiro realizar a consulta e em seguida
clicar na a opção de Exportar.
OBSERVAÇÃO: é muito importante o uso desta função para manter os arquivos
constantemente atualizados em um disco rígido que não seja o do analisador.
Uma vez criado o arquivo *.txt ou *.csv, este pode ser aberto com Word ou Excel.
Primeiro abra o programa adequado (ambos os programas podem abrir os dois tipos
de formato, mas é melhor utilizar Excel para os archivos *.csv r Word para os
arquivos *.txt). Após isto, selecione "Abrir" e na janela "abrir" selecione "todos os
arquivos - *.*" no campo "Tipo de arquivo". Clique duas vezes sobre o arquivo que
deseja abrir.

Sair: sai da aplicação

MENU UTILITÁRIO
Inserir novo registro: vide o parágrafo anterior
(parágrafo 2.3 e Figura 21).
Configuração: abre a janela de configuração da
impressora (vide também o Capítulo H - Configurar
Analisador, parágrafo 2).
Formatar disquete: utilizado para formatar um disquete.
Informativo com leitura facilitada: usado para
selecionar se a impressão dos informativos é feita no formato "leitura fácil". A impressão no
formato de Leitura fácil contém linhas cinza alternadas com linhas da cor do papel.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

113
MENU A ELIMINAR

Eliminar registro(s) selecionado(s): é possível


ressaltar vários valores em uma consulta mantendo
pressionada a tecla CTRL enquanto se selecionam os
resultados com o cursor do mouse. Estes valores podem
ser eliminados com este comando.
Eliminar dados da análise: elimina todos os dados relacionados com a análise
selecionada e com a consulta realizada. Os dados que não sejam parte da consulta serão
preservados.
Eliminar todos os arquivos: elimina completamente os arquivos de estatística.

3. ARQUIVO DE PACIENTES
O módulo "Arquivo de Pacientes" mostra informação sobre os pacientes e permite
imprimir laudos.
Observação: devido ao fato que o arquivo pode alcançar grandes dimensões, é
recomendável executar um backup (cópia de segurança) regularmente, inclusive
mensalmente.
Recomenda-se utilizar a função "Export Data" no menu ARQUIVO para exportar o
arquivo no formato CSV ou no formato Fixo (vide parágrafo 2.4. OUTRAS FUNÇÕES
DO MENU).
Uma vez que se tenha salvo o arquivo em outro local, favor eliminar o arquivo
interno para evitar um colapso no sistema.

Foi adicionada uma manutenção automática ao Arquivo de Pacientes para evitar


colapsos por sobrecarga de dados. Dependendo do tamanho do Arquivo, a seguinte
mensagem de manutenção aparecerá periodicamente.

No caso de um colapso do
Arquivo, uma das cópias de
segurança realizadas poderá
ser restaurada de forma
automática.

Vá até menu de Programas Externos e selecione


Restaurar Arquivo de Pacientes.

Aparecerá a seguinte janela. Selecione a data (do arquivo)


que deseja restaurar e clique no botão Restaurar. Tenha
muito cuidado porque a informação sobrescrita não pode
ser restaurada.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

114
ARQUIVO DE PACIENTES

Figura 23
Suas características principais são:
♦ Mostrar e incorporar dados a partir de um arquivo de análise atualizado.
♦ Atualizar arquivos internos.
♦ Mostrar arquivos externos e internos.
♦ Modificar valores.
♦ Consulta dinâmica que permite classificar, ordenar e mostrar dados por faixa de data,
código e nome/sobrenome do paciente.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

115
O programa também possui outras funções complementares:
♦ Backup do arquivo
♦ Configuração da impressora
♦ Eliminar um arquivo de análise, uma consulta ou o arquivo completo.
♦ Formatar um disquete.

3.1. SELEÇÃO (como realizar uma consulta)

Figura 24
Ao executar uma consulta, é possível especificar vários critérios de consulta (Figura 24)
tais como:
♦ Faixa de data dos testes;
♦ Faixa de código de análise;
♦ Nome;
♦ Sobrenome (apelido);
♦ Organização por código, sobrenome e data do teste.

Por “default” aparece "Selecionar tudo" nos campos. Neste caso, pressionando o botão
Procurar, é mostrado todos os dados presentes no arquivo.
Os pacientes são organizados por Data de Análise, sempre que o operador não solicite
uma ordem, por Código ou Apelido.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

116
Selecionar data:
Clicando no ícone junto à janela "Selecionar data", é possível selecionar a faixa de data
desejada para a busca (consulta). É possível selecionar a data inicial e final com alguns
cliques na janela (mostrada à esquerda). Clique em "Sair" para salvar e fechar o quadro.
Pressione ESC para abortar.

Selecionar código
É possível entrar com a informação sobre a faixa de busca para os códigos das análises
desejadas clicando no ícone (mão) "Selecionar código". A busca reconhece o uso de letras
maiúsculas; ou seja, o sistema diferencia as maiúsculas (EXEMPLO) das minúsculas
(exemplo).
Clicando no botão "Aceitar" os valores que foram colocados nos campos de edição "Inserir
Código Inicial" e "Inserir Código Final" são salvos. Pressionando "Cancelar" se cancela a
operação de seleção de códigos.

Selecionar Nome/Sobrenome (apelido)


Clique no ícone (mão) correspondente a "Escolher Nome" ou "Escolher apelido" para abrir
a janela de "Seleção por Nome". Escreva o nome ou sobrenome (apelido) no campo que
corresponda e clique em "Aceitar" para salvar a busca ou clique em "Cancelar" para
suspender a operação. A busca reconhece o uso de letras maiúsculas.

Uma vez que os critérios de busca tenham sido estabelecidos, clique no botão Procurar.
Será mostrará a página de dados dos pacientes (tal como visualizado na figura 24).

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

117
3.2. INFORMATIVO DE PACIENTES
Clicando com o botão direito do mouse sobre um dos registros (Figura 25), é possível
selecionar uma das funções descritas abaixo.

Figura 25
Ver análise: esta função também pode ser acessada através de dois cliques do mouse e é
utilizada para mostrar a informação relacionada com o paciente selecionado (Figura 26).
Info Record: mostra a posição do registro selecionado dentro da consulta executada.
Impressão Rápida: imprime imediatamente o laudo do paciente selecionado.

Ver análise

Figura 26

Com as teclas: Anterior e Seguinte; é possível avançar e retroceder ao longo da lista


completa de pacientes.
Enviar por RS232: Envia os resultados ao Computador Hospedeiro (quando ativado).
Pré-visualizar Impressão: abre a pré-visualização do laudo do paciente.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

118
Além da lista de "Análise", mostra-se a seguinte informação: nome, sobrenome, data do
teste, grupo, unidade de medida, “flags” (um asterisco identifica as provas com “flags”; vide
a página de “flags” mais abaixo), faixa Mín. – Máx., e notas.

É possível modificar os resultados das análises clicando com o botão direito do mouse
sobre a linha correspondente e selecionando a opção "Modificar valor" (Figura 27). O
"Valor anterior" é mostrado no primeiro campo, enquanto que no segundo campo "Novo
valor" pode-se colocar o resultado modificado. Caso se coloque um valor incorreto, então
uma mensagem na tela alertará o usuário para que repita a operação. Tenha muito
cuidado ao colocar o separador decimal.

Figura 27
Observação: a possibilidade de acessar o módulo Arquivo de Pacientes e modificar
os valores das análises está controlada por senha e, portanto é somente accessível
ao pessoal autorizado.
Vide também Capítulo E, parágrafo 1.7. Password de Acesso.

Também é possível ver os “flags” das análises selecionadas na opção Ver Sinais (Figura
27) ou clicando duas vezes na linha de análise (Figura 28).

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

119
Para mais informação a respeito do
significado dos “flags”, vide Capítulo G,
parágrafo 1.5.

Figura 28

3.3. IMPRESSÃO DOS LAUDOS


O botão Imprimir tudo da Figura 24 é utilizado para acessar rapidamente uma janela de
impressão com algumas opções.

Laudo Completo (com pré-visualização): esta opção


permite imprimir os laudos de todos os pacientes que
concordam com o critério de busca. É mostrada uma pré-
visualização da impressão.
O usuário começa a imprimir os laudos para cada paciente.
Laudo Completo (Impressão Rápida): esta opção
permite imprimir os laudos de todos os pacientes que
concordam com o critério de busca. A impressão é
imediata, sem pré-visualização.
Arquivos Selecionados (Impressão Rápida): caso tenha
sido selecionado um ou poucos pacientes, é possível
imprimir apenas estes laudos a partir daqui.
Estas três modalidades de impressão produzirão laudos como os da figura 29.

Figura 29

Neste tipo de impressão, são mostrados todos os dados do paciente, seguidos pela lista de
análise, método analítico, resultado (com “flags”) e faixa normal.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

120
Laudo Resumido: produzirá um tipo de informativo diferente, onde apenas são mostradas
as análises realizadas sem referência nenhuma ao paciente. É mostrada uma pré-
visualização da impressão (Figura 30).

Figura 30
Existe também outro tipo de impressão na janela principal do Arquivo de Pacientes (Figura
24):

Laudo do Teste: a partir daqui pode-se selecionar um dos testes disponíveis e imprimir os
resultados correspondentes (Figura 31 e 32).

Selecione o teste, mova-o dentro do campo


Análise Selecionada com > e clique sobre Pré-
visualizar Impressão.

Figura 31

Figura 32

São mostrados todos os resultados que concordam com o critério de busca.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

121
3.4. OUTRAS FUNÇÕES DO MENU

Existem outros menus disponíveis na página principal


de Arquivo de Pacientes (Figura 23); alguns destes
também se encontram na barra de navegação.

ARQUIVO (FICHEIRO)
Carregar data e código: utilizado para carregar a data para a
execução do teste e os códigos dos pacientes para que estejam
disponíveis nos critérios de consulta (parágrafo 3.1.).
Export Data: possui a mesma função que no arquivo de Estatística:
Vide parágrafo 2.4 OUTRAS FUNÇÕES DO MENU
Sair: usado para fechar o programa Arquivo de Pacientes.

UTILITÁRIO
SetUp: utilizada para configurar impressora (cabeçalho,
rodapé, etc.).
Backup (cópia de segurança): cria uma cópia de
segurança da busca selecionada sem eliminar arquivos do
disco rígido. Para criar a cópia de segurança, é necessário
realizar primeiramente a busca, e logo depois escolher uma
localização para os arquivos de segurança.
Ver Arquivo Externo: clique sobre este botão e selecione
a localização onde estão os arquivos de segurança; em
seguida pressione o botão Buscar para ver a informação.
Ver Arquivo Interno: pressione este botão para voltar ao
arquivo interno após ter visto um arquivo de segurança
externo.
Formatar Disquete: usado para formatar um disquete.
Relatório com leitura facilitada: usado para selecionar se
a impressão dos informativos é feita no formato "leitura
fácil". A impressão em formato de Leitura fácil contém
líneas cinza alternadas com líneas da cor do papel.

ELIMINAR
Eliminar Registro(s) Selecionado(s): Permite eliminar
somente os registros selecionados.
Eliminar todas as procuras: elimina a busca realizada
completa.
Eliminar todos os arquivos: elimina o arquivo completo.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

122
ENVIAR POR RS232
Enviar Registro(s) Selecionado(s): envia os registros
selecionados para o computador hóspede.
Enviar todas as procuras: envia toda a busca realizada ao
computador hóspede.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo F

123
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO 1: INFORMAÇÃO GERAL

CAPÍTULO G
1. VISUALIZAÇÃO E IMPRESSÃO DE RESULTADOS Pág.: 126
1.1. Resultados por paciente Pág.: 127
1.2. Resultados por teste Pág.: 131
1.3. Visualização de dados em tempo real Pág.: 133
1.4. Gráficos de reação Pág.: 134
1.5. Lista de “flags” Pág.: 136

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo G

125
1. VISUALIZAÇÃO E IMPRESSÃO DE RESULTADOS
A representação dos resultados dos testes pode ser acessada através dos ícones
específicos (Figura 1) para suas duas opções disponíveis: "Ver resultados por amostra"
(são mostrados os resultados para um paciente) e "Ver resultados em tempo real" (são
mostrados os resultados no momento que se analisam os testes).

Ver resultados - Amostra

Ver resultados – tempo real

Figura 1

Clicando no ícone Ver resultados por amostra, o usuário tem a possibilidade de ver os
resultados por amostra ou por teste (Figura 2).

Figura 2
No primeiro caso, os dados do paciente são mostrados junto a todas as análises
executados sobre essa amostra. No segundo caso, são mostrados os resultados dos
testes realizados, agrupados por análise.

<NC> NO LUGAR DE RESULTADO


Os seguintes parágrafos (vide Figura 4 ou Figura 8) mostram as páginas de resultados em
tempo real. É possível ler <NC> "não calculável" ao invés do valor. Isto indica que há
valores que não podem ser calculados por algum dos seguintes motivos:
- não há soro
- não há reagente
- não há solução de lavagem
- não há diluente
- não há solução de referência (ISE)
- parâmetros incorretos
- reagente vencido
- curva inversa
Os resultados <NC> podem ser arquivados normalmente (apenas no arquivo do paciente)
junto com os outros resultados (vide Capítulo H, parágrafo 2. Configurar analisador) ou
podem ser guardados nas listas de trabalho para que o usuário repita os testes o quanto
antes. Neste caso, o paciente com resultado <NC> é arquivado normalmente e se deixa
uma cópia nas listas de trabalho.
O <NC> somente aparece na página de resultados em tempo real e é substituído por uma
serie de pontos "…." no arquivo do paciente.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo G

126
1.1. RESULTADOS POR PACIENTE

Figura 3
A página de visualização de dados do paciente é mostrada na Figura 3. É possível
ter acesso a ela através do ícone específico (Figura 1).

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo G

127
Nesta área é mostrada a informação relacionada às calibrações, como os valores dos
fatores calculados, os tipos de erros que ocorreram durante a execução.
Se não há informação, a página aparece em branco. Um código colorido torna possível a
rápida identificação da informação:
- texto vermelho: presença de “flags” em pelo menos um teste da amostra
- texto azul: controles
- texto verde: calibrações
- texto preto: sem anomalias no teste ou na amostra completa
É uma breve representação dos dados e permite visualizar os resultados dos pacientes em
execução ao mesmo tempo em que se completam as tarefas para os pacientes individuais.
Uma vez que se arquivam os resultados, a informação presente nesta página não encontra
mais disponível.
A seguinte informação é mostrada para cada amostra:

a) Posição da amostra (#XX) Número progressivo de 01 a 52 para Rotina e STAT.


Número progressivo de 01 a 26 para Padrão e Controles.
b) Código de amostra Para os pacientes (Rotina e STAT) é determinado na entrada.
Para Padrão e Batch é determinado automaticamente.
É determinado de forma automática para Controle, mas pode
ser determinado pelo usuário durante a entrada. Também indica
o nível de grupo relevante (vide Capítulo F, parágrafo 1.
"Controle de qualidade").

c) Sobrenome, Nome Dados pessoais do paciente.

d) Tipo de amostra A relação da amostra com um dos grupos: Rotina, STAT,


Controle ou Padrão, é indicado entre parêntese.

e) Resultados Os resultados dos testes de pacientes aparecem com:

- nome completo da análise


- método de execução
- resultado
- unidade de medida
- absorbância (entre parênteses)
- faixa de valores normais
- qualquer “flag” (entre parêntese – vide parágrafo 1.5)
Nas repetições automáticas, são representados os
valores da primeira e da segunda determinação.

INFORMAÇÕES DE FLAGS (INFORMAÇÃO SINAIS)


Em ambos os tipos de visualização de resultados (por paciente e em tempo real) encontra-
se disponível o botão Informação sinais (info flags) na parte superior direita.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo G

128
Proporciona o aceso a uma página onde estão listados os “flags”, com uma breve
explicação do que cada um significa (Figura 4).

Figura 4
COMANDOS ADICIONAIS
Os seguintes comandos encontram-se disponíveis na página de visualização de dados
(Figura 3).

IMPRIMIR: Comando Imprimir. Permite duas opções: Impressão normal (imprime as


páginas tal como são vistas, ou seja, as amostras são impressas consecutivamente), ou
impressão por amostra (imprime somente um paciente por cada página). Entretanto, isto
não é uma impressão no formato de laudo.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo G

129
Figura 5

Será mostrada uma pré-visualização da impressão (Figura 5) onde é possível selecionar


quais e quantas páginas serão impressas.
ORDENAR: Comando de classificação de dados. Esta função somente se encontra
habilitada ao final da sessão de trabalho. Os dados em tempo real são mostrados
organizados de modo aleatório, tal como o analisador os mostra. O comando “Ordenar”
permite a classificação baseando-se nos seguintes critérios, nesta ordem: Data, hora,
posição na bandeja. Os controles são localizados por último e as calibrações estão
localizadas em primeiro.
AJUSTAR: Comando de reprocessamento de dados. Esta função somente se encontra
habilitada ao final da sessão de trabalho. Para os pacientes nos quais se efetuou uma
repetição manual, apenas se recalcula o último resultado. A correção é realizada
começando com a absorbância memorizada para o teste individual.
Encontram-se disponíveis dois tipos de reprocessamentos de
dados. O primeiro permite a aplicação de uma porcentagem
de correção de aumento ou diminuição. O segundo utiliza a
última calibração válida como referência.

No momento de recalcular a porcentagem,


ou Fator de Correção (Figura 6) aparece
uma janela para selecionar o teste que
deve ser recalculado; em seguida, ao
pressionar o botão Ajustar, aparece uma
nova janela para colocar a porcentagem
de recálculo (Aumentar ou diminuir) e o
tipo de amostra a qual se deve aplicar
(Rotina, STAT e/ou Controle). A
porcentagem máxima permitida (para
aumentar e diminuir) é de 50%. Clicando
em Aceitar, o analisador realiza os ajustes.

Figura 6

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo G

130
No caso de correção Com Padrão, o analisador executa o recálculo iniciado pela última
absorbância salva para o teste; desta maneira, consideram-se os parâmetros analíticos
variados e a última calibração válida. Neste caso, se o fator instrumental e o shift foram
estabelecidos nos parâmetros analíticos, eles serão utilizados no cálculo do novo valor.
Observação: Se um resultado do recálculo fornece um valor de 1.000.000 ou maior, é
mostrado <NC> (não calculável) ao invés do resultado. Se o resultado fornecido é negativo,
marca-se o “flag” M: erro nos parâmetros (fator instrumental e shift).
Observação: Na correção Com Padrão, os resultados de Testes relacionados e ISE
não serão recalculados.
O “flag” E (valor recalculado) será determinado para todos os testes recalculados.
O uso das funções de correção é exclusivo para os usuários autorizados que possuam o
password específico (vide Capítulo E, parágrafo 1.7 Password de Acesso).
ARQUIVAR DADOS armazena toda a informação presente na página do disco rígido.
Logo após arquivá-los, os dados se encontram disponíveis (baseados no tipo) nos três
programas externos: Controle de Qualidade, População e Arquivo de Paciente. Arquivar
dados também apaga toda a informação das páginas de visualização (por paciente e em
tempo real) assim como da página de gráficos de reação. Por isto, recomenda-se imprimir
qualquer gráfico importante antes de arquivar os dados.
ELIMINAR RESULTADOS apaga toda a informação das páginas de visualização (por
paciente e em tempo real), assim como a página de gráficos de reação. A informação não
pode ser recuperada.
SAIR: Fecha a página e volta ao programa principal, sem modificar a informação.

1.2. RESULTADOS POR TESTE

Figura 7

Ao finalizar uma tarefa programada, é possível ver os resultados por "Teste". A página de
visualização Resultados por teste é mostrada na Figura 7.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo G

131
A seguinte informação é mostrada para cada teste individual:
a) Código e nome do teste: O código mostrado é o mesmo que aparece na lista de
testes, enquanto que o nome completo entre parênteses
é o determinado pelo operador nos parâmetros analíticos
(vide Capítulo C, parágrafo 1.3.3.).
b) Posição da amostra (#XX): Número progressivo de 01 a 52 para Rotina e STAT.
Número progressivo de 01 a 26 para Padrão e Controle.
c) Código de amostra: Para os pacientes (Rotina e STAT) é determinado no início.
Para Padrão e Batch é determinado automaticamente.
d) Resultados: Os resultados do teste de pacientes aparecem com:
- resultado
- unidade de medida
- absorbância (entre parênteses)
- faixa de valores normais
- qualquer “flag” (entre parênteses – vide parágrafo
1.5)

Os comandos a seguir se encontram disponíveis na página de visualização de resultados:

IMPRIMIR: Utilizado para imprimir os conteúdos da janela. Esta não é uma impressão no
formato de laudo. Mostra-se uma pré-visualização da impressão (Figura 6) onde se podem
selecionar quais e quantas páginas devem ser impressas.
SAIR: Fecha a página e volta para o programa principal, sem modificar a informação.

IMPRESSÕES NO FORMATO DE LAUDO

A partir das páginas de visualização mencionadas neste capítulo, não é possível obter
impressões no formato de laudo. Para mais informação sobre este tipo de impressões, vide
Capítulo F, parágrafo 1.6. e Capítulo H, parágrafo 2.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo G

132
1.3. VISUALIZAÇÃO DE DADOS EM TEMPO REAL

Figura 8

Esta página pode ser acessada através do ícone específico (Figura 1). Os dados
mostrados (Figura 8) referem-se aos resultados obtidos pelo analisador em tempo real; ou
seja, à medida que se finalizam os testes. Por este motivo, os resultados dos testes com
um tempo de incubação e leitura menor podem aparecer primeiro, mesmo sem pertencer à
pacientes posteriores. Os resultados não são organizados de forma alguma, nem por
paciente, nem por tipo de teste. Quando não há dados presentes, esta página aparece em
branco. A visualização dos dados é sintética.
Una vez que se arquivam os resultados, a informação presente nesta página não se
encontra mais disponível. Os resultados dos testes associados à “flags” são mostrados em
vermelho.
A seguinte informação é mostrada para cada teste individual:
a) Posição da amostra (#XX) Número progressivo de 01 a 52 para Rotina e STAT.
Número progressivo de 01 a 26 para PADRÃO e
Controle.
b) Código da amostra Para os pacientes (Rotina e STAT) é determinado no início.
Para Padrão e Batch é determinado automaticamente.
É determinado de forma automática para os Controles,
mas pode ser determinado pelo usuário durante o início.
Indica-se que pertence a este grupo. (vide Capítulo F,
parágrafo 1. "Controle de Qualidade")

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo G

133
c) Data e hora: A data e a hora em que se realizou o teste aparecem
entre parêntese.
d) Resultados: Os resultados dos testes de pacientes aparecem com:

- nome da análise
- método de execução
- resultado
- unidade de medida
- absorbância (entre parênteses)
- faixa de valores normais
- qualquer “flag” (entre parêntese – vide parágrafo 1.5)
Para as repetições automáticas, são representados os
valores da primeira e segunda determinação.
Também se encontra disponível nesta página uma janela (Info Flag, vide parágrafo 1.1.)
com informação a respeito dos “flags” associados aos resultados. Os botões Imprimir e
Sair também estão presentes (suas funções já foram explicadas nos parágrafos anteriores).

1.4. GRÁFICOS DA REAÇÃO


Esta função pode ser acessada através do ícone específico. Utiliza-se para visualizar e
eventualmente imprimir os gráficos das análises. A página que se abre mostra o primeiro
gráfico disponível.
IMPORTANTE: As páginas dos gráficos estão disponíveis apenas depois da execução do
teste e antes do arquivo de dados (parágrafo 1.1.).

Os gráficos estão divididos em duas partes por dois eixos pontilhados ortogonais. Na parte
esquerda se encontra o gráfico de tempo de incubação, enquanto que na parte direita
encontra-se o gráfico de tempo de leitura (Figura 9).
Na parte direita da janela, existem dois quadros que contém informação a respeito da
absorbância determinada durante as duas fases (incubação e leitura). Cada divisão no eixo
Tempo é de aproximadamente 10 segundos.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo G

134
Figura 9

A informação a seguir é mostrada na página do gráfico (Figura 9).

Conc: Mostra o resultado do teste.


CC%: Mostra o coeficiente de correlação em comparação ao
grau de regressão do teste.
Valor de ABS: Mostra o valor de absorbância do teste.
Parte 1: Corresponde à fase de incubação para quase todos os
testes, com exceção dos testes de duas fases (como branco da
amostra). Mostra os dados de absorbância detectados pelo
analisador durante o teste: ABS Inicial, ABS Final, absorbância
mínima e máxima, e o delta entre a absorbância inicial e final.
Parte 2: Corresponde à fase de leitura ou segunda fase. O resto
da informação é a mesma que para a Parte 1.

Observação: Os valores de absorbância lidos por ponto


individual em cada fase são visualizados na parte inferior, debaixo do gráfico. Esta
informação pode ser exportada em um arquivo pressionando o botão Exportar Valores.

Ao utilizar as teclas (mãos) para cima/para baixo, o usuário se move através de


diferentes pacientes; enquanto que ao utilizar as teclas (flechas)
esquerda/direita, visualiza os diferentes gráficos disponíveis para um paciente
individual (Figura 9).

Caso se selecione um código de identificação entre os


disponíveis no campo Ir para o Código, pode-se ir
diretamente para o paciente individual.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo G

135
Imprimir: Utilizado para imprimir o
gráfico na tela. Caso aceite imprimir os
dados também, serão impressas todas
as absorbâncias que correspondam
aos pontos de leitura; de outra maneira,
será apenas impressa a informação da
primeira parte do gráfico.

Í Absorbâncias em pontos individuais.

SAIR: Fecha a página e volta para o programa principal.

1.5. LISTA DE FLAGS


O analisador utiliza “flags” para verificar corretamente os resultados de análise. Estes
símbolos são expressos junto com o resultado.
Existe a seguinte prioridade para os “flags” que indicam hiperatividade:
I (Limite de teste)
A (Limite de Reação)
d (Delta máx. de ABS)
À continuação segue as tabelas dos “flags” e seus significados:
FLAG SIGNIFICADO
+ Patológico acima da faixa
- Patológico abaixo da faixa
I Amostra hiperativa (Limite de teste excedido)
d Amostra hiperativa (Delta máx. de ABS ultrapassado)
A Amostra hiperativa (Limite de reação excedido)
O Reagente fora do limite
! Reação inversa
S Falta de Soro
R Falta de reagente
r Falta de reagente de diluição (para amostras diluídas)
~ Interferência de soro
P Erros nos parâmetros
B Bolhas no Módulo ISE
D Eletrodo ISE instável

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo G

136
(+/-) Valor impreciso ou não-exato no eletrodo ISE
± Amostra instável (% de CC maior ao valor determinado)
> Amostra acima da curva de calibração
>> Amostra acima da curva de calibração após a repetição
< Amostra abaixo da curva de calibração
<< Amostra abaixo da curva de calibração após a repetição
Não há erro: Resultado aceitável
? Impossível calcular o Teste relacionado devido à falta de dados (falta soro ou reagente)
X Erro no Teste relacionado (resultado negativo)
C Provável Efeito Prozona (valor de verificação de prozona ultrapassado)
T Impossível processar resultado: Não se encontra a análise na bandeja
N Reagente vencido – resultado levado para zero caso se utilize código de barras
E O resultado do teste foi recalculado
M Erro nos parâmetros (fator instrumental e mudança).
W Falta uma ou ambas soluções de lavagem adicionais.

Observação:
Durante a impressão dos informativos a partir do arquivo de pacientes, todos os
“flags” são substituídos pelo símbolo * (asterisco).

No arquivo de pacientes, os “flags” ativos são ressaltados com vermelho e possuem uma
marca de seleção no quadro correspondente.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo G

137
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO 1: INFORMAÇÃO GERAL

CAPÍTULO H
1. FUNÇÕES TÉCNICAS DO ANALISADOR Pág.: 140
1.1. Funções de serviço Pág.: 140
1.1.1. Utilitários do analisador Pág.: 140
1.1.2. Calibrações mecânicas Pág.: 142
1.2. Funções de diagnóstico Pág.: 144
2. CONFIGURAR ANALISADOR Pág.: 148

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo H

139
1. FUNÇÕES TÉCNICAS DO ANALISADOR
1.1. FUNÇÕES DE SERVIÇO
O analisador possui comandos específicos para realizar
operações de Serviço e Diagnóstico. As funções de
serviço são divididas em "Utilitários do Analisador" e
"Calibrações Mecânicas".
Estas funções são acessadas a partir do menu
principal do analisador, ou através dos ícones de
acesso direto correspondentes.

Os comandos se encontram disponíveis na forma de botões. Para acessar uma função,


apenas pressione o botão.
O botão Sair em ambas as páginas fecha a janela e salva as configurações.
Os Utilitários do Analisador incluem elementos (cálculo FCC, configurar lâmpada, teste
de temperatura e esvaziar fluídos) normalmente específicos para o pessoal do serviço
técnico. Estas funções não devem ser utilizadas, a menos que pessoas qualificadas
tenham sugerido isto. Assim como para as outras partes do programa do analisador, estas
funções devem ser utilizadas de acordo com o estabelecido pelo fabricante. Caso isto não
seja feito, a garantia fica invalidada.

1.1.1. Utilitários do analisador

Ícone de Acesso Direto

Figura 1
Para ativar qualquer um dos seguintes comandos, clique com o botão correspondente
(Figura 1):
"Lavar com água": lava as cubetas com a solução de lavagem (água bidestilada e agente
surfactante) e deixe as mesmas cheias de água. Esta função é recomendada quando a
seção de trabalho tenha sido terminada e o analisador não será utilizado novamente de
maneira imediata. Entretanto, após 20 minutos de inatividade, o analisador entre em
estado de repouso e automaticamente lava as cubetas.
"Lavar cubetas": usado para a lavagem completa do circuito hidráulico e cubetas de
leitura. Una vez executado o comando, aparece uma mensagem pedindo que seja

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo H

140
colocado o frasco (80 ml) que contém a solução de lavagem específica na posição nº 40.
Esta função deve ser executada diariamente quando o analisador é desligado (seguindo o
procedimento de desligamento) ou ao final do dia se o analisador fica ligado.
"Lavagem extra de cubetas": usado para a lavagem completa do circuito hidráulico e
cubetas de leitura com uma solução especial. Uma vez executado o comando, aparece
uma mensagem pedindo que seja inserido o frasco (80 ml) que contém a solução de
lavagem especial na posição nº 39. Esta lavagem é realizada com uma solução ácida e é
necessário realizá-la pelo menos uma vez por semana ou se o analisador fornece
resultados inconsistentes sem motivo aparente. Esta lavagem volta o contador de
manutenção da página de "Diagnósticos" para zero.
"Início diluidor": Realiza um ciclo de preenchimento com água destilada do circuito
hidráulico e do sistema de descarte.
"Início módulo ISE": preenche o circuito de fluidos do módulo ISE.
"Lavagem do módulo” : Usado para executar uma lavagem extra completa do circuito de
fluídos do módulo ISE com as soluções adequadas (solução de limpeza ISE e solução
enzimática). Este procedimento de lavagem deve ser executado diariamente. Isto é
realizado para garantir a correta manutenção dos eletrodos. Como a lavagem de cubetas,
este procedimento pode ser executado ao desligar o analisador (de acordo com o
procedimento orientado de desligamento) ou ao final do dia, se o analisador permanecer
ligado.
"Zero com água": Zera o fotômetro com água destilada. Este procedimento pode ser
realizado sob pedido do usuário ou de forma automática. No segundo caso, quando tenha
transcorrido o tempo programado, o analisador mostrará uma mensagem na tela
solicitando a operação.
Quando o analisador é ligado pela primeira vez no dia, espera-se que o mesmo alcance o
"estado regular" (estabilização da temperatura de Peltier e da lâmpada) e logo o sistema
solicita que o equipamento seja zerado. Lembre-se que zerar o aparelho é necessário para
evitar qualquer variação do zero do fotômetro.
“Verificar volumes”: O analisador verifica os volumes de reagentes presentes na
bandeja de reagentes. Estes volumes são atualizados na janela correspondente "Estado
dos reagentes" para o procedimento de inserção de reagentes (tecla F10).
“Calibração dos volumes”: permite o analisador criar referências que são utilizadas
como base para determinar o volume de reagentes nos recipientes e cubetas de soro.
Aparece uma mensagem pedindo que seja colocado um recipiente vazio de 10 ml (aderido
a um recipiente maior) na posição nº 1; um recipiente de soro vazio na posição dos
padrões na bandeja de amostras e outro recipiente vazio de 10 ml na posição da solução
de lavagem ISE. Estes são automaticamente preenchidos com água destilada, de acordo
com o procedimento interno.
"Cálculo FCC": Este procedimento é realizado para calcular o fator de correção ótica
para as cubetas de leitura. Uma mensagem na tela pede que seja colocado o recipiente
(80 ml) com a solução adequada na posição nº 40 da bandeja de reagentes. Geralmente é
utilizada uma solução de dicromato de potássio com uma absorbância ao redor de 0,500
Abs (leitura realizada com 340 – 700 nm). O analisador orienta o usuário através do
procedimento. Esta função está protegida com password (senha).
Ela é realizada unicamente quando se substitui uma ou mais cubetas, ou logo após realizar
um serviço rigoroso no computador do equipamento (por exemplo: substituição do disco
rígido) onde se podem perder fatores de correção.
"Configuração da lâmpada": esta função apenas é necessária após a troca da lâmpada
fotométrica. É utilizada para alinhar a nova lâmpada aos valores internos pré-programados.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo H

141
Também coloca o fotômetro em zero ao mesmo tempo. Recomenda-se que apenas o
pessoal do serviço técnico utilize esta função.
"Teste de temperatura": Verifica a temperatura da bandeja de cubetas de leitura. Para
uma medição correta, é importante utilizar um termômetro de baixa temperatura (sonda em
miniatura). A cubeta de medição deve ser preenchida com 300 a 400 µl de água destilada.
É importante também que as medições sejam realizadas em aproximadamente 20 minutos
após que o equipamento tenha alcançado seu estado regular.
"Esvaziar Fluídos": Este comando esvazia completamente o circuito de fluídos. É
utilizado exclusivamente como uma operação preliminar na manutenção ou eventual
traslado do equipamento.

OBSERVAÇÃO: se uma das funções do analisador estiver ativa, lembre-se de não realizar
modificações no programa de configuração. Isto fará que o analisador se reinicie,
finalizando desta maneira a função ativada.

1.1.2. Calibrações mecânicas


Esta função permite realizar centralizações e ajustes mecânicos para as diferentes
posições do braço de coleta de amostras, bandeja de cubetas, bandeja de amostras e
bandeja de reagentes. Leve em conta que o analisador vem calibrado de fábrica e que
novos ajustes raramente são necessários. Para realizar as calibrações, mova o cursor do
mouse sobre a função desejada e clique para confirmar: as teclas de comando “[-] Dec.” e
“[+] Cre.” Encontram-se ativas na tela, e determinam, passo a passo, se o movimento do
objeto selecionado é feito no sentido horário ou anti-horário. A tecla [*] Teste baixa e sobe
a agulha de coleta de amostras ou o pistão de lavagem para verificar a centralização.
OBSERVAÇÃO:
Recomenda-se calibrar primeiro as bandejas (amostra/reagente/cubeta) e em seguida
as posições do braço de coleta de amostras. Além disso, a agulha de coleta de
amostras deve centrar-se nas posições correspondentes.

Ícone de Aceso Direto

Figura 2

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo H

142
O menu "Calibrações" é subdividido em três colunas: Braço química clínica, Braço ISE e
Bandeja, tal como mostrado na Figura 2. Os seguintes comandos encontram-se
disponíveis:

PRATO
Prato de Amostras: Centraliza a bandeja para que o braço fique
centralizado na primeira posição da bandeja de soro.
Prato de reagentes: Recomenda-se inserir um recipiente grande de
reagente que corresponda a um recipiente pequeno na posição nº 4
antes da calibração. Ativando este comando, a bandeja de reagentes
move-se e se situa na posição nº 4 debaixo do vão para o primeiro
reagente. Centralize o recipiente para o primeiro reagente nesta
posição. Sugere-se verificar também a posição para o segundo
reagente.
Cubetas de reação: O pistão de lavagem deve estar centralizado na
cubeta. Verifique a centralização correta movendo o pistão para cima e
para baixo utilizando o comando "(*) Teste".

BRAÇO QUÍMICA CLÍNICA


Posição de lavagem: O braço permanece na posição de lavagem onde deve estar
centralizado.
Braço na 1° posição: O braço de coleta de amostras move-se para a posição nº 1 do
primeiro anel (círculo exterior). Insere um recipiente vazio na bandeja para observar melhor
a posição. Centralize a agulha de coleta de amostras no recipiente utilizando a função [*]
Teste para visualizar melhor a posição.
Braço na 2° posição: O braço de coleta de amostras move-se para a posição nº 27 do
segundo anel.
Braço na 3° posição: O braço de coleta de amostras move-se para a posição nº 1 do
terceiro anel.
Braço na 4° posição: O braço de coleta de amostras move-se para a posição nº 14 do
quarto anel.
1° reagente: O braço de coleta de amostras move-se para o vão correspondente na parte
superior do instrumento para acessar o 1° reagente. Antes de começar a calibração, deve-
se inserir um recipiente grande que corresponda com um pequeno na posição nº 4.
Centralize a agulha de coleta de amostras no gargalo do recipiente.
2° reagente: O braço de coleta de amostras move-se de sua posição para o segundo
reagente e seu vão correspondente para acessar o pequeno recipiente de reagentes na
parte superior do equipamento. Recomenda-se calibrar a bandeja de reagentes antes de
calibrar o braço de coleta de amostras.
Posição das cubetas: O braço de coleta de amostras está localizado sobre a bandeja das
cubetas. A agulha de coleta de amostras deve centralizar-se na cubeta.

BRAÇO ISE
Os primeiros cinco pontos e a Posição de cubetas (ISE) são os mesmos que aparecem
no Braço de Química Clínica; vide os mesmos para mais informação.
Braço no diluente (ISE): centraliza o braço ISE sobre o tubo que contém a solução
fisiológica para diluir as amostras.
Braço no funil: o braço ISE está localizado sobre o condutor misturador ISE. Centralize a
agulha de coleta de amostras no vão do fundo do condutor (funil). É muito importante que

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo H

143
a agulha fique centralizada nesta posição para prevenir que toque nas paredes do
condutor durante a mistura.
Braço na solução enzimática (ISE): O braço de coleta de amostras está localizado sobre
o vão correspondente à solução enzimática na parte superior do equipamento.
Braço na solução de lavagem (ISE): O mesmo que antes, mas para a solução de
lavagem.
Braço na solução tampão (ISE): O mesmo que antes, mas para a solução buffer.
Braço na solução de referência (ISE): O mesmo que antes, mas para a solução de
referência.

1.2. FUNÇÕES DE DIAGNÓSTICO


As páginas de diagnóstico apenas podem ser acessadas a partir do menu principal do
analisador (Figura 3). As funções de diagnóstico estão reservadas em parte apenas para o
pessoal do serviço técnico. Portanto, o acesso para algumas destas funções está protegido
por senha.
Contém as seguintes opções: "Mostrar FCC", "Mostrar Transmissão Ótica", "Mostrar
Diagnóstico" e "Diagnóstico Geral".

Figura 3

"Mostrar FCC": Mostra o fator de


correção ótico calculado para todas as
cubetas de leitura. Para cada cubeta,
relatam-se os valores de mABS e FCC
(Figura 4). Também são indicadas as
cubetas que possuem um fator de
correção que excede os limites pré-
programados (± 3%). Esta página pode
ser impressa.
.

Figura 4

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo H

144
"Mostrar Transmissão Ótica": Após cada calibração do
fotômetro, esta função indica a porcentagem de transmitância
das cubetas. As cubetas com uma transmitância pobre são
ressaltadas (Figura 5). Se a transmissão ótica de uma cubeta
cai abaixo da porcentagem específica (40% menos da média
da TO calculada), o analisador a elimina e trabalha com uma
cubeta a menos. Caso seja necessário eliminar quatro ou mais
cubetas, o analisador ativa um alarme e não permite continuar
com o trabalho. É possível continuar trabalhando com três
cubetas danificadas.
A transmissão ótica das cubetas tende a diminuir devido a uma
série de fatores, incluindo o rendimento da lâmpada, a
opacidade das cubetas, etc.

Figura 5
"Mostrar Diagnóstico": mostra o estado de várias partes do sistema que devem ser
substituídas regularmente. Esta página mostra os insumos ou partes, ciclos totais, ciclos
restantes e a possível data de substituição (Figura 6). Quando aparece a seguinte
mensagem "Existem as seguintes obrigações em diagnóstico" ao ligar o analisador,
significa que o elemento indicado deve ser substituído ou deve-se realizar uma
determinada ação. Na página "Mostrar diagnóstico" aparece uma ou mais linhas em
vermelho, correspondentes às partes que devem ser substituídas (vide Capítulo M). Uma
vez realizada a manutenção solicitada, reinicie os contadores internos do analisador,
clicando nos botões correspondentes que se encontram à direita da página.

Figura 6
Dependendo do uso que é dado ao analisador, os ciclos podem terminar antes das datas
propostas, ou vice-versa. Entretanto, a manutenção solicitada pelo analisador deve ser
realizada mesmo quando a carga de trabalho tenha sido leve. Isto garante o perfeito
funcionamento do analisador. Se o analisador não for utilizado por algum tempo,

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo H

145
recomenda-se substituir o kit de tubulações e possivelmente as juntas herméticas, já que
estas podem se deteriorar, mesmo sem uso.
ATENÇÃO: a página de manutenção mostrada na figura 7 é apenas um exemplo.
Verifique os insumos mencionados anteriormente, os ciclos e datas de substituição
no analisador. Leve em conta que as datas de substituição indicadas na página de
manutenção apenas servem de guia, já que se calculam sobre um dia de trabalho
médio, e podem não refletir as necessidades de cada laboratório.
"Diagnóstico Geral": Esta função é reservada ao pessoal do serviço técnico
especializado em diagnosticar problemas que causam o mau-funcionamento do analisador.
O acesso à maior parte deste programa é livre. Entretanto, a utilização deste programa
sem a supervisão adequada por parte do pessoal técnico aprovado fica sob a
responsabilidade do usuário. Por isto recomenda-se que o usuário seja auxiliado pelo
pessoal técnico especializado quando utiliza este programa.
Esta página verifica a operação dos seguintes dispositivos e fases operacionais:
1) Estabilidade e operação do fotômetro.
2) Funções hidráulicas: dispensação, lavagem e esvaziamento de cubetas.
3) Operação do módulo ISE.
4) Operação e programação do código de barras.
5) Programa de estresse.
A página de Diagnóstico possui quatro menus.

Utilitário: possui os mesmos pontos explicados no início do


parágrafo, mais o comando Sair para fechar o programa de
diagnóstico.

Carregar programas externos e Programação dos micro-


controladores Flash são opções específicas do pessoal do
serviço técnico e podem não aparecer no menu.

Fotômetro: utilizado para verificar a amostragem e as


leituras executadas pelo fotômetro.
Selecionar filtros: usado para selecionar os filtros para
executar a leitura.
Pipetagem: usado para selecionar se for necessário realizar
uma dispensação normal ou se é necessário utilizar o soro
como ativador.
Cuvette: usado para esvaziar ou encher uma cubeta, conforme determinado pelo usuário.
Executa um ciclo de "lavagem e preenchimento” para as cubetas.
Leitura: utilizado para a leitura do zero em filtros, zero com água e para a leitura (em mV e
mAbs) dos conteúdos das cubetas.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo H

146
Mecânica: os pontos neste menu não estão
disponíveis. Todos os comandos encontram-se
disponíveis apenas para um terceiro nível de
acesso (serviço técnico).
Apenas ler código de barras em reagentes e em
amostras encontra-se disponível para os usuários.

Exportar / Importar calibrações mecânicas:


as calibrações na seção de diagnóstico podem
ser exportadas agora desde um dispositivo
diferente para um disquete.

Módulo ISE: todos os pontos neste menu estão disponíveis.


É possível: preencher módulo ISE, leitura dos canais em mV (ISE
lido), preencher o circuito hidráulico com solução de referência
(Encher ISE), esvaziar ISE (ISE vacío) e a leitura do sensor de
bolhas (Ler sensor).

Não se recomenda utilizar os comandos do programa de Diagnóstico sem a assistência


de pessoal qualificado.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo H

147
2. CONFIGURAR ANALISADOR
Este comando é utilizado para entrar com a informação adicional nos controles variados do
sistema. Pode ser acessado através de "Utilitário" Î "Configurar analisador" no menu
principal. Encontra-se desabilitado durante as seções de trabalho do analisador.
OBSERVAÇÃO: se uma das funciones do analisador estiver ativa, lembre-se de não
realizar modificações no programa de configuração. Isto fará que o analisador seja
reinicializado, finalizando deste modo a função ativada.
Clicando no comando "Configurar analisador", uma tela mostra vários pontos
programáveis. Aponte o cursor no título desejado e clique para confirmar. Após realizar a
configuração, clique em "Guardar" para salvar as mudanças ou "Cancelar" para sair do
programa sem salvar (leve em conta que a configuração é um programa externo e que
deve ser fechado uma vez que as mudanças tenham sido feitas). Recomenda-se que as
operações no programa de configuração sejam realizadas pelo pessoal especializado.
Sugere-se manter um registro das modificações realizadas na configuração e dos efeitos
que possa ter na operação do analisador para evitar problemas futuros.

"Idioma": nesta página (Figura 7) é possível selecionar o idioma (por exemplo, Inglês ou
Italiano) entre os que se encontram disponíveis. Caso não haja idiomas na lista, é
necessário instalar.
Para ver todos os
idiomas disponíveis,
insira o disco de
instalação do
programa operacional
na leitora de CD, em
seguida pressione o
botão Diretório e
examine os conteúdos
do disco até encontrar
a pasta "Idioma" e
clique em OK (Figura
7a).

Figura 7

O programa de configuração carregará os idiomas


em um diretório interno do analisador; logo será
possível selecionar o idioma desejado entre aqueles
disponíveis no quadro destacável de seleção.
Figura 7a

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo H

148
Figura 8

"Sistema": Nesta página é possível modificar as seguintes opções (Figura 8):


"Ícones": Habilita ou desabilita a visualização dos ícones na parte superior da tela.
"Barra de navegação": Habilita ou desabilita a visualização da barra de navegação na
parte esquerda da tela.
"Voz": habilita ou desabilita a função vocal (mensagens vocais). Clicando no ícone
aparece uma máscara para selecionar e controlar o áudio (velocidade de reprodução e
volume).
"Utilizar menu europeu": Caso seja desabilitado, muda a barra do menu como também
muda as funções operacionais do modo europeu para o modo exclusivo americano.
OBSERVAÇÃO: os modos operacionais americanos não são descritos neste manual.
"Imprimir resultados em tempo real a cores": Quando habilitado, a impressão em tempo
real se faz a cores; caso contrário, é feita em branco e preto. Considere que desta maneira,
a identificação a primeira vista dos resultados associados à “flags” na impressão são
perdidos, já que normalmente são impressos em vermelho.
"Imprimir resultados em tempo real com relatório final": Quando habilitado,
proporciona os resultados dos testes por paciente em tempo real, impressos no formato de
laudo. Entretanto, lembre-se que se é necessário executar uma repetição, se obtém uma
nova impressão. Esta opção pode ser dispendiosa em termos de papel e confusa, já que
pode haver vários laudos impressos para a mesma amostra.
Arquivar resultados com <NC> em vez do valor: utilizado para arquivar todos os
resultados, incluindo aqueles marcados como "não calculáveis" no Arquivo de Paciente. Se
esta opção não está habilitada, os resultados marcados com <NC> não são arquivados e
são deixados na lista de trabalho, possibilitando sua repetição (vide Capítulo G, parágrafo
1. e Capítulo F, parágrafo 3.2.)
Adicionar à lista extra de pacientes: durante a fase de programação do paciente na
Rotina, é possível salvar o paciente diretamente na lista de pacientes extra ao invés da
lista normal de trabalho (vide Capítulo E, parágrafo 1.5. Listas de trabalho). Esta opção se
divide em: Se não estiver vazio e Em qualquer caso. No primeiro caso, os pacientes são
salvos na lista adicional apenas se esta já contém pelo menos outro paciente. Em
qualquer caso: os pacientes são salvos diretamente na lista de pacientes extras.
Observação: Os pacientes são transferidos para a lista de pacientes extra apenas se são
incorporados através do botão Nova Entrada, e não clicando diretamente em uma posição
livre na bandeja de amostras (vide Capítulo E, parágrafo 1.4.).

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo H

149
Esta opção pode ser útil em casos onde se programam todos os pacientes antes de
receber as amostras. À medida que se recebem as amostras, os pacientes são movidos da
lista de pacientes extras para a lista de rotina e o trabalho é iniciado.

"Cabeçalho/Rodapé de impressão: Personaliza as impressões geradas pelo analisador


no Arquivo de Pacientes, População e utilitários do Controle de Qualidade (Figura 9).
São mostrados dois campos editáveis para programar o "CABEÇALHO” e o "RODAPÉ".
Pode-se mudar o formato dos caracteres se necessário (“B” para Negrito, “U” para
Sublinhado, “I” para Itálico). O formato de texto, tipo de fonte, tamanho e cor do texto
também podem ser mudados. Para imprimir uma página de teste, clique no botão "Teste".

Figura 9

“Código de barras”: Habilita a opção de leitura do código de barras (Figura 10).


Selecione "Existente" para habilitá-lo ou "Inexistente" para desabilitá-lo. Com o código de
barras ativado, as seguintes opções são: "Nas amostras" e "Nos reagentes" (ou apenas
uma delas).

"Configurar código de barras de amostras": Esta função personaliza os conteúdos do


código do paciente carregados na etiqueta codificada.

"Dimensão do código da amostra": Este campo é utilizado para determinar o número de


caracteres destinados ao código do paciente. Caso seja configurado em zero, a dimensão
do código é variável (aceitam-se automaticamente códigos com um número de caracteres
entre 1 e 13). Se o número colocado é 10, o código do paciente deve ter dez caracteres.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo H

150
"Utilizar um dígito para Soro/Urina": Caso se ative, é possível utilizar um caractere para
identificar de forma automática o tipo de amostra (Soro/Urina) submetido ao teste.
"Utilizar um ou dois dígitos para o número de perfil": Quando ativado, é possível
utilizar um ou dois caracteres para identificar de forma automática o número do perfil
determinado durante a programação de perfis (vide Capítulo C, parágrafo 1.6. Criando
perfis).

“Série”: Habilita a porta serial RS232 para a comunicação com o computador hospedeiro
(Figura 11).

Figura 11

Selecione "Existente" para habilitá-lo ou "Inexistente" para desabilitá-lo. Uma vez que se
habilite a porta serial, habilitam-se também as funções de "Parâmetros" com os campos
"Número COM", "Baud-Rate (Velocidade de Transmissão)" e "Hand-Shake"
(Estabelecer comunicação).

"Número COM": Estabelece o número da porta de serial (por exemplo: COM1, COM2,
etc.).

“Baud-Rate”: Estabelece a velocidade de transmissão de dados entre o analisador e o


computador hóspede. Clique em "u" para ver todas as velocidades possíveis. Para
selecionar, clique no valor desejado.

“Hand-Shake”: Ativa o Controle de Fluxo de Dados para ser usado durante a transmissão
de dados. Clique em "u" para ver as opções possíveis. Para selecionar, clique na opção
desejada.
"Protocolo": é possível utilizar o protocolo de comunicação interno ou um protocolo
variável. Caso se escolha o protocolo variável, é possível estabelecer as opções de
protocolo clicando no ícone correspondente. Apenas usuários especializados devem
estabelecer o protocolo variável (vide Capítulo 3, Seção II, parágrafo 3.2).

"Todos os resultados devem ser enviados automaticamente (sem validação)":


Quando se habilita esta opção, todos os resultados do analisador são enviados automática
e imediatamente para o computador hospedeiro. Se a opção não está habilitada, então o
usuário decide quando enviar a informação (vide Capítulo C, parágrafo 1.1 Descrição do
Menu de Programas). O analisador mostra as seguintes opções para o envio de pacientes

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo H

151
ao computador hospedeiro: "aceitar resultado para ser enviado" ou "apagar resultado para
ser enviado" (vide Capítulo E, parágrafo 1.5. LISTAS DE TRABALHO).

Enviar resultados com <NC> em vez do valor: caso seja selecionada esta opção, os
resultados não calculáveis também serão enviados para o computador hospedeiro; se a
opção não é habilitada, os resultados <NC> não serão enviados para o computador
hospedeiro e serão eliminados. Neste caso, os resultados <NC> que não se arquivam e se
encontram nas listas de trabalho podem ser executados novamente com o analisador e
caso se obtenha resultados válidos, estes serão enviados para o computador hospedeiro.

"Módulo ISE": Ativa o módulo


ISE (Figura 12). Selecione
"Existente" para ativá-lo ou
"Inexistente" para desativá-lo.
Quando se desativa o módulo
ISE, também se desabilitam ou
desaparecem todas as opções
de menu relevantes.

Figura 12

"Temperatura de funcionamento": Estabelece a temperatura de trabalho para a leitura


de cubetas e ativa a refrigeração para os reagentes. Clique para selecionar a temperatura
desejada entre as disponíveis (Figura 13).

Temperatura ambiente
• 30°C
• 32°C
• 37°C
Caso se selecione
Temperatura ambiente,
leve em conta que quando
esta está muito alta, a
temperatura da solução nas
cubetas também estará. O
mesmo ocorre quando a
temperatura selecionada é
de 37°C, mas a temperatura ambiente é 40°C, por exemplo. Os elementos na bandeja de
cubetas são capazes de se esquentar, mas não de serem resfriados caso a temperatura
ambiente seja maior que a temperatura programada.
"Ativar refrigerador de reagentes": Se não for selecionado, anula-se a refrigeração dos
reagentes.
"Definir pressão": no caso de haver problemas com o sistema da bomba de vácuo, é
possível programar uma pressão mínima; sob este valor de pressão, o analisador ativará
um alarme de baixa pressão. Já que se trata de una questão técnica, este comando não

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo H

152
deve ser utilizado, a menos que seja sugerido pelo Serviço Técnico e supervisionado pelo
mesmo. Neste campo é possível selecionar o tipo de sistema de esvaziamento que será
utilizado no analisador.
"Sistema de vácuo antigo (662.0788)": usado para estabelecer o tipo de sistema de
vácuo utilizado pelo analisador para que a página de Diagnósticos atualize corretamente
as datas de substituição.

"Prato de amostras":
Personaliza o prato de
amostras (Figura 14). Aqui se
pode mudar o número de
posições específicas para as
amostras de Rotina, STAT,
Padrões e Controles.
As posições de Rotina e STAT
estão localizadas nos dois
anéis externos com uma
numeração progressiva que
vai desde 1 até 52. As posições de Padrões e Controles estão localizadas nos anéis
internos com uma numeração progressiva que vai desde 1 até 26. No é possível excluir um
tipo de amostras em vantagem da outra. O número mínimo de posições determináveis é
"1" para Rotina, STAT e Padrões, e "3" para os Controles.
Clique nas flechas para acima/abaixo para aumentar/diminuir o número de posições
específicas, ou escreva o número desejado no quadro de texto. O analisador
automaticamente atualiza as posições para o segundo elemento do par cada vez que o
primeiro é modificado.

“Passwords (palavras-passe ou senhas)”: nesta página (Figura 15) é possível inserir


novas senhas no lugar das senhas internas do sistema. Não se recomenda mudar estas
senhas, já que se estas são perdidas ou esquecidas, nãos será possível ativar o sistema.

Figura 15

ATENÇÃO: quando se escreve qualquer uma das senhas em um dos três campos
correspondentes, é necessário que se confirme pressionando "Enter". Isto também habilita
o seguinte campo de escrita. Se o procedimento está correto, o analisador mostra uma
mensagem que confirma que a senha foi trocada.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo H

153
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO 1: INFORMAÇÃO GERAL

CAPÍTULO I
1. CÓDIGO DE BARRAS E FUNÇÕES RELACIONADAS Pág.: 156
2. USANDO O CÓDIGO DE BARRAS Pág.: 156
2.1. Código de barras em amostras Pág.: 156
2.2. Código de barras dos reagentes Pág.: 159

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo I

155
1. CÓDIGO DE BARRAS E FUNÇÕES RELACIONADAS
O software do analisador permite ativar (e desativar) a leitura do código de barras em
Amostras e Reagentes independentemente (vide Capítulo H, parágrafo 2. “Configurar
analisador”). A ativação da leitura do código de barras em amostras implica na
visualização de comandos específicos no programa (vide Capítulo E, parágrafo 1.5.
“Listas de Trabalho”).
O analisador utiliza como formato um código numérico de até 13 dígitos (por exemplo: EAN
13). Se o formato utilizado consta de menos dígitos, então diminui-se o espaço de
informação no protocolo de impressão de etiquetas. De fato, não é possível adicionar
número de perfis, identificação de soro e urina; além disso, o número de caracteres
disponíveis para o código do paciente também é reduzido.

2. USANDO O CÓDIGO DE BARRAS


CÓDIGO DE BARRAS EM AMOSTRAS
Entrada de pacientes
Os testes a serem executados podem ser incorporados a partir do computador hospedeiro,
daqueles salvos após a entrada manual (vide Capítulo E, parágrafo 1.4. “Amostras”) e
através da leitura do código de barras mediante a função “Perfil” (vide Capítulo C,
parágrafo 1.6. “Criando Perfis”).
Programação manual: O paciente é programado manualmente (código e análise); logo
verifica-se sua posição na bandeja de amostras através da leitura do código de barras.
Neste caso, as amostras podem ser inseridas de forma aleatória na bandeja, já que o leitor
de código de barras determina para o paciente a posição correspondente na bandeja, de
acordo ao código de identificação.
Programação via computador hospedeiro: O paciente é programado (código e análise)
no computador hospedeiro e é transferido para o analisador. A posição na bandeja de
amostras é verificada através da leitura do código de barras, tal como descrito acima.
Programação com a função de Perfis: esta función pode ser usada com a programação
manual e com a programação através do computador hospedeiro. Neste caso, quando se
cria o código de barras, também deve-se inserir o código do perfil desjeado (já
determinado, tal como descrito no Capítulo C, parágrafo 1.6. Criando Perfis). Quando se
lê o código de barras, o perfil é determinado automaticamente para o código lido. Uma vez
que os pacientes tenham sido incorporados, é possível adicionar ou eliminar análises. As
amostras podem ser inseridas de forma aleatória na bandeja de amostras e o leitor de
código de barras determina a posição.
Veja também Notas sobre o Código de barras e Exemplo na próxima página.
Entrada de pacientes com e sem código de barras na mesma bandeja
Os pacientes com e sem código de barras podem ser analisados conjuntamente. Os
pacientes sem código de barras devem ser inseridos exatamente nas posições
determinadas durante a programação. Os pacientes com código de barras podem ser
dispostos livremente em qualquer posição vazia sem necessidade de respeitar o número
de posição determinado.
Observações sobre o Código de barras e Exemplo
O comprimento e o significado do código de barras nas amostras podem ser programados
no programa de configuração na página de código de barras.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo I

156
O número máximo de dígitos que pode ser determinado para uma amostra é 15,
dependendo também do tipo de código de barras utilizado.
Veja os seguintes exemplos.

EXEMPLO 1
Dígitos no nº de ID. do Com um dígito para soro ou orina: Com dois dígitos para o
paciente: 10 não perfil: não
1234567890
CÓDIGO IMPRESSO: 1234567890 TOTAL 10 CARACTERES

EXEMPLO 2
Dígitos no nº de ID. do Com um dígito para soro ou urina: Com dois dígitos para o perfil:
paciente: 10 sim não
1234567890 1
CÓDIGO IMPRESSO: 12345678901 TOTAL 11 CARACTERES

EXEMPLO 3
Dígitos no nº de ID. do Com um dígito para suero ou orina: Com dois dígitos para o perfil:
paciente 10 sim sim
1234567890 1 99
CÓDIGO IMPRESSO: 1234567890199 TOTAL 13 CARACTERES

Se na configuração o número de dígitos para a identificação do paciente é estabelecida em


15 e o código impresso em 10 caracteres, o analisador considera como nº de identificação
os 10 números impressos.
Se na configuração o número de dígitos para a identificação do paciente é estabelecido em
13 e o código impresso em 10 caracteres, o analisador considera como nº de identificação
os 10 números impressos.
Se na configuração o número de dígitos para a identificação do paciente é estabelecido em
13 (o dígito de soro/urina e o número de perfil estão ativados) e o código impresso é de 13
caracteres, o analizador não considera os dígitos para soro/urina e para o número de perfil
já se supõe que o ID do paciente é de 13 digitos. O ID do paciente sempre tem prioridade
sobre os números que se seguem.
EAN13
Se o código de barras utilizado é um EAN13, o código de barras da amostra pode ser
programado da seguinte maneira.
OBSERVAÇÃO: existem algumas limitações em relação ao EAN13: o primeiro número não
pode ser 0; o número de dígitos real é 12 já que o último dígito corresponde à soma de
controle X (determinado automaticamente).

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo I

157
EXEMPLO 1
Dígitos no nº de ID. do Com um dígito para soro ou urina: Com dois dígitos para o
paciente 12 não perfil: não
123456789012
CÓDIGO IMPRESSO: 123456789012X TOTAL 13 CARACTERES

EXEMPLO 2
Dígitos no nº de ID. do Com um dígito para soro ou urina: Com dois dígitos para o perfil:
paciente 11 sim não
12345678901 0
CÓDIGO IMPRESSO: 12345678901X TOTAL 13 CARACTERES

EXEMPLO 3
Dígitos no nº de ID. do Com um dígito para soro ou urina: Com dois dígitos para o perfil:
paciente 9 sim sim
123456789 1 99
CÓDIGO IMPRESSO: 123456789199X TOTAL 13 CARACTERES

PROBLEMAS NA LEITURA DO CÓDIGO DE BARRAS


Existem casos em que o analisador modifica de forma automática as listas de trabalho
incorporadas por código de barras.
- são lidos dois códigos de barras idênticos em duas posições diferentes: o
analisador elimina ambos códigos uma vez que não há uma forma de saber qual é o
correto. Por isto, torna-se necessária uma nova programação.
- é encontrado um paciente sem código de barras e um com código de barras na
mesma posição: quando se lê o código de barras, o analisador detecta uma amostra com
um código de barras em uma posição já programada para un paciente sem código de
barras. A amostra com código de barras permanece na posição determinada, enquanto
que o paciente sem código de barras move-se para a lista adicional (vide Capítulo E,
parágrafo 1.5. Listas de trabalho).
Informação adicional em relação aos tipos de códigos de barras:
O leitor do código de barras localizado dentro do analisador pode memorizar de um até
seis códigos diferentes em sua memória flash RAM.
Atualmente, os seguintes códigos encontram-se pré-determinados na memória flash RAM
do módulo de scanner do código de barras:
Ean13, Code39, Codabar, Interleaved 2 de 5 (6); Interleaved 2 de 5 (8); Interleaved 2
de 5 (10).
O scanner detecta automaticamente a presença de um dos códigos anteriores na etiqueta
de código de barras.

Outros códigos podem ser programados sob solicitação do usuário. Estes se encontram
disponíveis em blocos de seis e são carregados a partir de um disquete.
Alguns destes códigos disponíveis são:
2/5 INTERLEAVED, CODE 39, CODE 39 FULL ASCII, CODABAR, CODE 128, EAN 128,
CODE 93, PLESSEY, PHARMACODE, TODOS LOS EAN/UPC, EAN 13, EAN 8, UPC A,
UPC E, EAN 13 ADDON 2, EAN 8 ADDON 2, UPC A ADDON 2, UPC E ADDON 2, EAN 13
ADDON 5, EAN 8 ADDON 5, UPC A ADDON 5, UPC E ADDON 5, EAN/UPC w/o ADDON,
EAN/UPC ADDON 2, EAN/UPC ADDON 5, EAN/UPC ADDON N

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo I

158
Dimensões sugeridas para as etiquetas:
Apesar de o analisador estar equipado com um scanner de código de barras de alta
qualidade, as etiquetas que possuam dimensões incorretas ou sejam defeituosas
não poderão ser lidas. Para uma leitura correta, a etiqueta do código de barras deve
estar centralizada no tubo e deve ter una altura de entre 2 cm e 3,7 cm. O código de
barras na etiqueta deve ficar completamente visível uma vez que seja inserido no
tubo da bandeja de amostras. Não deve estar parcialmente coberto nem na parte
superior nem na parte inferior. Se o tubo está parcialmente coberto, então deve ser
posicionado de modo que o código de barras fique voltado para fora da bandeja de
amostras.

CÓDIGO DE BARRAS DE REAGENTES


O objetivo principal do código de barras do frasco de reagentes é a identificação positiva
do frasco para evitar erros de posição. Mais ainda, por ordem do usuário e introduzindo
uma série de controles adicionais, um programa especial permite fechar o analisador e
utilizar apenas reagentes com código de barras.
Não obstante, o código de barras pode ser utilizado apenas com etiquetas específicas
produzidas pelo fabricante dos reagentes.
Durante a instalação, o equipamento pode ser configurado de acordo com os três modelos
seguintes de operação, respeitando o acordo entre o fabricante do analisador, o fornecedor
de reagentes e o cliente:
1) Utilização dos frascos de reagente sem código de barras Î uso independente.
2) Utilização de frascos de reagentes com código de barras (código de análise) Î
apenas para a identificação positiva do frasco.
3) Utilização de frascos de reagentes com código de barras complexo Î utilização
de reagentes determinados por convênio de compra.
Este modo considera um código de barras com uma chave de leitura
personalizada. O equipamento não aceita frascos que possuam etiquetas
desconhecidas e incoerentes e como este é o caso, não executa os testes. O
algoritmo aplicado prevé: código de análise, tipo de recipiente, tipo de teste
(individual ou duplicado), lote de reagentes e data de vencimento. A modificação
incorreta de qualquer um destes parâmetros invalida sua aplicabilidade. Existe
também um sistema de prevenção incorporado contra o preenchimento de um
recipiente previamente identificado.
OBSERVAÇÃO:
De forma exclusiva, é o diretor geral da empresa fabricante do analisador quem
permite o conhecimento da informação adicional.

“Verificar volumes”
Este comando permite a medição do volume dos recipientes de reagentes (vide Capítulo E,
parágrafo 1.2. “Reagentes: inserção e eliminação”). Com o código de barras de
reagentes ativado, também é possível verificar a posição atual de todos os frascos na
bandeja.
Ao finalizar a leitura do reagente, o analisador classifica a ordem dos códigos e fornece
uma lista de todos os erros encontrados durante a fase de leitura. No caso de se ter
detectado algum problema, o procedimento pode ser repetido uma vez solucionados os

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo I

159
problemas. Cada vez que se insere um novo frasco de reagente (por setor ou reagente
individual), o analisador lê os códigos inseridos.
Quando se elimina um reagente com a função “Remover”, o analizador realiza uma leitura
da posição (ou do setor) para verificar que o reagente tenha sido retirado. Quando se fecha
a janela Ver status dos volumes, o analisador realiza uma segunda leitura de verificação e
em seguida move o código do teste eliminado do prato atual para a lista global (vide
também Capítulo E, página 3).

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo I

160
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO 1: INFORMAÇÃO GERAL

CAPÍTULO J
1. INSTALAÇÃO/OPERAÇÃO DO SISTEMA DE BOMBA DE
Pág.: 162
VÁCUO
1.1. Características funcionais Pág.: 162
1.2. Funções de controle do sistema Pág.: 163
1.3. Recipiente de resíduos (externo) Pág.: 163
1.4. Instalação e operação Pág.: 164
1.5. Manutenção e cuidado Pág.: 164
1.6. Assistência técnica Pág.: 165
1.7. Peças para manutenção Pág.: 166

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo J

161
1. INSTALAÇÃO/OPERAÇÃO DO SISTEMA DE BOMBA DE VÁCUO

1.1. CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS

Sistema de Vácuo
Verifique e esvazie sempre
Analisador o recipiente de resíduos Analizador
tubo azul e pressione o botão «Reinicio» tubo preto

Reinício
Para analisador Sonda resíduos

Pressão normal

ADVERTÊNCIA
Pressão baixa 1) Leia atentamente as instruções
e advertências do sistema de vácuo
Alarme de pressão baixa
2) Utilize luvas descartáveis para
consertar o sistema de esvaziamento
evitando contato das maõs
com os resíduos

biotecnica instruments

Figura 1
Sistema de bomba de vácuo P/N 06-05161-01

Este sistema de bomba de vácuo silencioso e compacto foi especialmente desenvolvido


para seu uso com este analisador. Em condições laboratoriais, coleta de forma automática
e segura os líquidos de descarte provenientes das cubetas e da lavagem da agulha de
coleta de amostras do analisador, e os armazena no recipiente externo de resíduos. O
sistema consiste de um gabinete metálico que contém duas bombas de membrana
controladas por um microprocessador, um sistema eletrônico e por conexões elétricas e de
fluído com o analisador. O microprocessador controla três funções principais: medição da
pressão, verificação completa do recipiente de descartes e desligamento da bomba. A
descarga do descarte segue a mesma trajetória (curso):
A) Os líquidos aspirados (pelas bombas) dos condutos de lavagem das agulhas (bowls)
e da lavagem de cubetas através dos dois tubos (azul e preto) são transferidos para
a câmara interna de descartes (feita de Pyrex® transparente). Deste local, o fluído
de descarte é colocado no recipiente externo de descartes através da sonda de
resíduos que vem equipada com um sensor de nível de líquidos.
B) Quando o recipiente externo de descartes encontra-se cheio, o sensor de nível de
líquidos residuais ativa um alarme audiovisual que avisa o usuário e desliga
instantaneamente as bombas.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo J

162
1.2. FUNÇÕES DE CONTROLE DO SISTEMA
Pressão: Três luzes no painel frontal indicam o nível do sistema de vácuo.
Luz verde: Nível de vácuo operacional normal (aproximadamente 60 milibares).
Luz amarela: Nível de vácuo baixo (abaixo de 30 milibares).
Luz vermelha: Nível de vácuo abaixo dos 15 milibares.

Ativação simultânea das luzes verde, amarela e vermelha: Indica um nível de vácuo
alto (mais de 150 milibares).

Todas as luzes apagadas: As bombas encontram-se desativadas.


A luz verde indica que o sistema funciona corretamente.
A luz amarela pode indicar uma situação operacional limite, porém satisfatória, mas
assinala o começo da deterioração do nível de vácuo. A luz vermelha indica uma falha no
nível de vácuo devido a diversas razões.

A ativação simultânea das luzes verde, amarela e vermelha indica um nível de vácuo
excessivo provavelmente causado pela oclusão de uma sonda de resíduos (a partir do
sistema de bomba de vácuo para o recipiente externo de descarte). Se isto ocorre
esporadicamente durante a lavagem, então deve ser considerado normal.
Todas as luzes se apagam quando termina o tempo de espera (2 minutos) sem haver
reinício do sistema (bombas desativadas). Neste caso, a luz verde no botão de reinício
pisca rapidamente.

1.3. RECIPIENTE DE DESCARTE (EXTERNO)


A sonda de descarte está localizada no recipiente externo de descarte para transferir o
líquido expulso das bombas de descarte para o interior do recipiente. Por razões de
segurança, a sonda de descarte vem equipada com um sensor de nível de líquido, o qual é
ativado quando o recipiente externo de descarte encontra-se cheio. Neste caso, o sensor
de nível de líquido transmite um sinal para o microprocessador e coloca o sistema em
modo de espera. Além disso, o sistema de bomba de vácuo gera um alarme audível
intermitente e uma luz vermelha é ativada na parte superior da sonda de descarte. Durante
o modo de espera (dura aproximadamente 2 minutos), o fluxo de líquidos de descarte é
desviado através de uma válvula solenóide de três vias para a câmara interna de descarte;
desta maneira, prossegue com a aspiração do material de descarte transitoriamente,
porém se interrompe o fluxo de líquidos para o recipiente externo de descarte. O propósito
deste desvio temporário é evitar qualquer derrame durante a passagem da sonda a partir
do recipiente de descarte para outro recipiente vazio. Após esvaziar ou substituir o
recipiente externo de descarte, pressione o botão "Reinicializar (Restart)" no painel frontal
do sistema de bomba de vácuo para continuar com o procedimento operacional e reiniciar
o alarme. Caso esta etapa não seja realizada após 2 minutos, o sistema ativa o alarme e
desliga as bombas de aspiração do sistema de vácuo. Ao mesmo tempo, o analisador
entra em modo de espera e aparece na tela uma mensagem de alerta de "BAIXA
PRESSÃO".

OBSERVAÇÃO:
O sensor de nível de líquido é acionado magneticamente e possui um interruptor de
lingueta do tipo Abertura/Fechamento.

1.4. INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo J

163
1) Conecte os tubos de descarte azul e preto a partir do lado direito do analisador
para o conector rápido correspondente no painel frontal do gabinete da bomba de
vácuo (Figura 1).
2) Conecte o cabo elétrico da sonda de descarte (detector do nível de líquido) e o
tubo de drenagem no painel frontal do gabinete da bomba de vácuo (Figura 1 e 3).
3) Insira as sondas de descarte em um recipiente externo de descartes autorizado.
4) Ligue o cabo e energia na tomada que se encontra na parte traseira do gabinete
da bomba de vácuo e em seguida em um dos conectores acessórios de energia
no painel traseiro do analisador.
5) Agora o sistema está completamente instalado e pronto para operar.
6) Ligue o analisador. A bomba de vácuo começará a funcionar.
OBSERVAÇÃO:
A entrada de corrente do sistema da bomba de vácuo situada na parte traseira
não possui interruptor de LIGA/DESLIGA. O sistema é ligado e desligado
simultaneamente com o analisador. O sistema da bomba de vácuo está equipado
com uma fonte universal de 100 a 240 Volt AC, 50/60 Hz similar à fonte do
analisador.

1.5. MANUTENÇÃO E CUIDADO


Este sistema de vácuo compacto é praticamente livre de manutenção e oferece uma coleta
contínua de líquido de descarte fora do analisador. Não requer cartuchos de bomba
peristáltica, que são pouco práticos, nem de mudanças de filtro. A vida útil estimada das
bombas é de 4000 a 5000 horas; após este tempo, o técnico deve substituir as bombas.
ADVERTÊNCIA
a) DEVEM-SE UTILIZAR LUVAS DESCARTÁVEIS PARA REALIZAR AS TAREFAS DE
MANUTENÇÃO NO SISTEMA DA BOMBA DE VÁCUO ONDE AS MÃOS PODEM ENTRAR EM
CONTATO COM MATERIAIS DE DESCARTE POTENCIALMENTE CONTAMINADOS.
b) O DESCARTE SEGURO DOS MATERIAIS RESIDUAIS É DE RESPONSABILIDADE DO
USUÁRIO. CERTIFIQUE-SE DE QUE O DESCARTE DOS FLUÍDOS DO RECIPIENTE DE
RESÍDUOS SEJA FEITO DE ACORDO COM AS LEIS E REGULAMENTAÇÕES PERTINENTES.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo J

164
1.6. ASSISTÊNCIA TÉCNICA
GUIA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA
SINTOMAS AÇÕES CORRETIVAS
a) Não há corrente no sistema. O cabo de energia está
A bomba de vácuo está silenciosa e a desconectado. Conecte o cabo de energia.
luz verde "reiniciar" não liga. b) Fusível(eis) queimado(s). Substitua com fusíveis
adequados.
Indica uma variação no nível de vácuo devido a uma fuga
na(s) conexão(ões) do circuito hidráulico. Certifique-se
Alarme audível de frequência que os tubos de descarte (azul e preto que conectam a
intermitente, algumas luzes piscando e bomba com o analisador) estejam firmemente conectados.
o equipamento permanece no modo de Durante a operação do analisador, este fenômeno pode
espera. ser considerado normal, já que podem ocorrer variações
no nível de vácuo durante o esvaziamento das cubetas de
leitura.

ANALISADOR

Tubo azul Tubo preto


Sistema da bomba
de vácuo Cabo de energia

Bomba de aspiração

Câmara interna de Sonda de descarte


descarte

Recipiente externo
de descarte

Trajetória de fluídos
Figura 2

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo J

165
Tubo de drenagem

Cabo elétrico

Sensor de nível

Luz vermelha

Sonda de descarte (P/N 07-05165-01)


Figura 3

1.7. PEÇAS PARA MANUTENÇÃO


Segue abaixo uma lista de peças disponíveis:

Nº DE PARTE DESCRIÇÃO
06-05161-01 SISTEMA DE BOMBA DE VÁCUO (COMPLETA) PARA O
ANALISADOR
07-05165-01 SONDA DE DESCARTE
330.6338 FUSÍVEL 250 VOLT, 0,5 AT
330.6400 CONJUNTO DE CABOS PARA A FONTE PRINCIPAL

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo J

166
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO 1: INFORMAÇÃO GERAL

CAPÍTULO K
1. MÓDULO ISE Pág.: 168
1.1. Introdução Pág.: 168
1.2. Parâmetros Pág.: 169
1.3. Programação de Padrões e Controles Pág.: 172
1.4. Substituição e instalação de eletrodos Pág.: 175
1.5. Etapas preliminares para ativação Pág.: 176
1.6. Procedimento de calibração Pág.: 177
1.7. Medição de amostras desconhecidas Pág.: 179
1.8. Precauções de uso para módulo ISE Pág.: 180
1.9. Sugestões para manter o rendimento Pág.: 181
1.10. Assistência técnica Pág.: 182

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

167
1. MÓDULO ISE

1.1. INTRODUÇÃO
Além dos testes de Química Clínica e Imunoquímica, o analisador permite realizar testes
sobre íons de Na+, K+, Cl- e CO2 com eletrodos de íon seletivo (módulo ISE).

O dispositivo consiste de um módulo de leitura com um braço próprio para coleta de


amostras e, portanto pode ser considerado um módulo autônomo do equipamento.

O sistema se chama “Íon Seletivo” já que os eletrodos utilizados respondem a seus


respectivos íons, de acordo com a equação de Nernst:

E = E0 + RT/nF log aM+


aM+ = atividade iônica M+
E = potencial em Volts
E0 = constante (potencial redox padrão)
R = constante dos gases
F = constante de Faraday
T = temperatura expressa em Kelvin (ºK)
n = número de e- transferidos (carga iônica)

Recomenda-se ler cuidadosamente este capítulo antes de utilizar o sistema. O usuário


deve levar em conta que todos os componentes ISE devem manter-se em ótimas
condições operacionais para garantir uma precisa e exata determinação de resultados.

O uso correto pelo pessoal qualificado garante resultados de qualidade assim como uma
longa duração dos eletrodos. La vida útil dos eletrodos é de 1 ano aproximadamente para
sódio e referência e 3 meses para potássio, cloro e dióxido de carbono.

Entretanto, a vida dos eletrodos depende do número de amostras determinadas e da


realização de uma manutenção de rotina em intervalos regulares.

Para o uso correto do sistema, o usuário deve seguir certas funções básicas como a
restauração inicial para o acondicionamento dos eletrodos, as calibrações a cada 4 horas,
ou antes de qualquer variação de temperatura maior que os 3º C e antes da substituição
das soluções de trabalho (Buffer e Referência). Quando o analisador é desligado, é
necessário realizar um procedimento de lavagem com as soluções de detergente
adequadas. Este capítulo oferece algumas sugestões operacionais para assegurar a
precisão e exatidão do sistema.

O módulo ISE (Figura 1) está localizado dentro do analisador no lado direito. Os reagentes
estão localizados próximo do módulo ISE e são acessíveis através do painel
correspondente. O módulo pode ser retirado abrindo o painel e retirando-o para cima
(todos os tubos de fluídos devem estar desconectados antes de se retirar o módulo ISE).
ATENÇÃO: Quando se retira o módulo ISE, o braço de coleta de amostras correspondente
deixa de funcionar. Se o módulo ISE não será utilizado, deve-se desativar a partir da
configuração (Capítulo H).

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

168
Funnel (or bowl)

Pinch-valve

K+

Na+
Reference
electrode
Cl-

and

By-pass
Electrodes
(or CO2)

1.2. PARÂMETROS

Acesse a lista Global (Figura 2) ou a lista Prato Atual (Figura 3). Selecione “ISE” e
clique em “Parâmetros” para abrir a janela que mostra os parâmetros analíticos para o
módulo ISE: “Parâmetros Gerais”, “Parâmetros de Soro” e “Parâmetros de Urina”. Os
“Parâmetros Gerais” são mostrados primeiro (Figura 4); para acessar os outros
parâmetros, clique na aba correspondente.

Modificar parâmetros Modificar parâmetros


analíticos (Todos os analíticos (Bandeja Atual)
Testes)

Figura 2
OBSERVAÇÃO: Os parâmetros ISE foram otimizados para este analisador. Os
parâmetros marcados com um asterisco não devem ser modificados. Wiener
Laboratorios SAIC não será responsável por resultados pouco confiáveis se os
parâmetros ISE foram modificados.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

169
Figura 3

PARÂMETROS GERAIS: Nesta página é possível programar os parâmetros gerais para o


ISE. Os parâmetros de testes do módulo ISE estão pré-determinados e não devem ser
modificados, já que o módulo ISE foi desenvolvido para operar da melhor forma sob os
parâmetros fornecidos por Wiener Laboratorios. A descrição e uso dos parâmetros é muito
semelhante àquela descrita para os parâmetros de química clínica; vide esta seção para
mais informações.
*"Amostra µl": O volume da amostra expresso em µl; valor predeterminado: 30 µl.
*"Diluição de soro 1": Estabelece a proporção
de diluição entre a amostra e o reagente; valor
pré-determinado: 14.
*"Diluição do reagente 1": Estabelece a
proporção de diluição para o reagente
concentrado; valor pré-determinado: 9.
Utilizando este parâmetro, o analisador prepara
(dilui) os reagentes de trabalho, tais como
"Solução de Referência (base)" e "Solução
Buffer", os quais são concentrados.
"Número de lavagens": Normalmente, uma
lavagem é suficiente. Para estabelecer um
número diferente de lavagens (máximo 9), utilize
as flechas para cima/para baixo "v" ou entre o
valor diretamente no quadro. Esta opção permite
ao usuário estabelecer o número de lavagens
para serem realizadas ao finalizar o descarte de reagentes utilizados no teste programado.
*"Tempo de incubação": Tempo de incubação expresso em segundos; valor pré-
determinado: 2 segundos.
*"Tempo de leitura": Tempo de leitura de análise expresso em segundos; valor pré-
determinado: 4 segundos.
"Decimais": Para estabelecer o número de decimais nos resultados dos testes
("Automático" ou "Personalizado"). Se não se especifica um valor, então o analisador
determina de forma automática um número de decimais utilizando algoritmo "ponto
flutuante".

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

170
"Eletrodos em uso (K Na Cl CO2)": Clique nos quadros de seleção para selecionar os
eletrodos a serem usados entre aqueles disponíveis. Este comando seleciona ou remove o
eletrodo. Quando se utiliza um bypass sobre um eletrodo, é necessário remover o eletrodo
que não está sendo utilizado para prevenir erros constantes durante a calibração. Caso se
modifique a seleção de eletrodos utilizados, é necessário repetir a calibração.

PARÂMETROS DE SORO: Aqui é possível determinar a


"faixa normal" (Figura 5) para cada eletrodo e, se
necessário, o intervalo de pânico para a repetição
patológica. Os valores da faixa normal para homem,
mulher e criança são determinados especificamente para
cada eletrodo. Para determinar uma faixa normal (e de
pânico) para cada eletrodo, clique na aba correspondente.
Para visualizar o "intervalo de pânico", clique no quadro de
seleção "Repetição patológica". Se a opção "Repetição
patológico" encontra-se selecionada, o analisador repete
todos os resultados patológicos que estejam fora de
determinada faixa.
Figura 5

PARÂMETROS DE URINA: Além das mesmas funções


que para "Parâmetros de Soro", também está presente o
campo "µl de Água" (Figura 6). Este campo é usado para
colocar o volume de água em µl que deve ser utilizado
para a lavagem do circuito hidráulico após a determinação
de um teste.
Observação: O eletrodo de CO2 é automaticamente
excluído dos parâmetros de urina (não aparece,
mesmo que se encontre presente nos eletrodos em
uso).

Figura 6
As unidades de medida, assim como o fator instrumental, e o campo shift se encontram
disponíveis tanto para soro quanto urina, separados por um único eletrodo.
• Fatores Instrumentais: Introduz uma correção do dado final do teste executado;
permite ajustar os dados dos testes executados com diferentes tipos de métodos analíticos
ou instrumentos. Cálculo: Resultado final = valor x fator instrumental.
• Shift: Introduz uma correção quantitativa do dado final do teste executado; permite
ajustar os dados dos testes executados com diferentes tipos de métodos analíticos ou
instrumentos. Cálculo: Resultado final = valor + shift.

OBSERVAÇÃO: Quando se usam os seguintes parâmetros ao mesmo tempo: Fatores


Instrumentais e Shift, Fator externo de Diluição e Urina 24/h (nos dados do paciente), o
cálculo é realizado da seguinte maneira:
[(resultado obtido x fator de Diluição externo x fator Instrumental) + Shift] x Urina 24/h

Ao final da programação, pressione o botão Guardar para salvar os dados adicionados; de


outra forma, pressione Cancelar.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

171
1.3. PROGRAMAÇÃO DE PADRÕES E CONTROLES
ENTRADA DE PADRÕES: Acesse a lista Global (Figura 2) ou a lista Prato Atual
(Figura 3). Selecione "ISE" e clique em “Padrões” para visualizar os "parâmetros padrão
para ISE" (Figura 7). A programação de padrões (automática ou por ordem) segue o
mesmo procedimento que na Química Clínica (Capítulo C, parágrafo 1.5. "Calibrações").
Para a calibração do sistema, se requer dois padrões
conhecidos (Alto e Baixo).
Os parâmetros de calibração do módulo e os declives
(slopes) relevantes calculadas para cada eletrodo são
mostradas conjuntamente. Aqui é possível programar
um cronômetro automático para calibração e determinar
duas posições para padrões altos e baixos (igual que o
procedimento de química clínica descrito no Capítulo C,
parágrafo 1.5.).
"Posição Padrão Baixo" e "Posição Padrão Alto":
Escreva nestes campos ou selecione com as flechas
para cima/para baixo “v” as posições para os
calibradores ISE.
Figura 7
"Repetição temporizada": Utilizando este parâmetro, é possível programar a execução
automática da calibração. O analisador mostrará uma mensagem de advertência quando a
calibração programada finalizar. Se os reagentes e padrões estiverem presentes, então é
possível realizar a calibração diretamente. Entre com tempo de calibração mediante a
ativação de “Seleção de tempo” e programe o campo correspondente. Pode-se entrar com
intervalos de horas ou dias neste campo.
"Última calibração": Aqui se mostra a hora e a data da última calibração bem sucedida de
um teste.
"Pendente (Declive)": Após
cada calibração, os valores
calculados para os declives se
atualizam nestes campos. Os
valores calculados de declives devem entrar nas faixas indicadas.
"Pendente (declive)Mín. / Máx.":
Clicando nos quadros de texto, as
faixas de pendentes são
estabelecidas individualmente
para cada eletrodo. Consulte a metodologia do teste para os valores corretos. Os valores
de declives são importantes para verificar a correta calibração e o status dos eletrodos.
Quando um declive se encontra fora da faixa, provavelmente significa que o eletrodo deve
ser substituído.
"Padrão Alto/Baixo": Clicando
duas vezes nos campos
correspondentes, é possível
programar os valores de

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

172
concentração dos dois padrões para cada eletrodo. Cada vez que os padrões são
modificados, os pontos estabelecidos devem ser modificados também. Consulte o kit de
inserção ou a etiqueta de padrões para os valores corretos.
BSF: Este parâmetro é um fator
base (Baseline Factor) e é
utilizado para Cl e CO2. Deve ser estabelecido em 5. É um fator de correção de linearidade.
"Ver posições utilizadas": Este comando mostra todas as posições utilizadas pelos
padrões.

ENTRADA DE CONTROLES

Acesse a lista Global (Figura 2)


ou a lista do Prato Atual
(Figura 3). Selecione "ISE" e
clique em "Controles" para
visualizar os "parâmetros de
controle para ISE" (Figura 8).
A programação de controles
(automática ou por ordem)
segue o mesmo procedimento
que na Química Clínica
(Capítulo C, parágrafo 1.4.
"Controles"). Exige-se a
seleção de um eletrodo
Figura 8 individual antes da programação
de controles. Utilize o comando Guardar para memorizar dados, Cancelar para sair do
programa sem salvar as mudanças e Imprimir para imprimir uma cópia.
A outra página mostrada se divide em duas partes, uma para os controles conhecidos e a
outra para os controles desconhecidos (Figura 8). A página inicial está pré-determinada
para controles de "nível (1)" Para programar os parâmetros dos níveis 2 e 3, clique na
lingueta correspondente.

CONTROLES CONHECIDOS

Controles "Conhecidos": Selecione o eletrodo antes de entrar com os


valores da faixa de controle.

"Nome lote": Entre um nome ou um número de lote.

"Posição de amostra": Entre com a posição física da amostra na bandeja. As posições de


amostras reservadas estão localizadas nos círculos internos da bandeja de amostras e são
específicas para os calibradores e controles. As posições numéricas na bandeja de
amostras correspondem a aquelas estabelecidas em "Configurar Analisador" (vide Capítulo
H, parágrafo 2 "Configurar Analisador").

"Valor Baixo": entre com o valor baixo para a faixa de controle.


"Valor teórico": entre o valor teórico para o controle.
"Valor Elevado": entre o valor alto para a faixa de controle.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

173
"Repetição temporizada": Este
parâmetro permite programar a
execução automática de controles.
É possível colocar a hora de
execução automática para cada
controle. Marque o quadro de
seleção "Repetição
Temporizada" e logo clique em
"Repetição temporizada
Figura 9
(localizado acima de "Ver
posições utilizadas") para
visualizar a tela "Inserir temporização da repetição" (Figura 9). Aqui é possível colocar um
intervalo de horas e dias (vide Capítulo C, parágrafo 1.4.) para a execução dos controles
automáticos.

"Cada" (intervalo diário): Selecione a função e estabeleça o intervalo diário, em seguida


entre com a hora para a execução do teste (por exemplo: 1 08,30 significa todos os dias às
08:30 ou em todo caso, na ativação).
"A cada:" (intervalo por hora): Selecione a função e estabeleça o intervalo de hora
desejado (hora e minutos).
Cada dia ou quando expira o tempo estabelecido, o analisador avisa automaticamente
o usuário que existem controles a serem executados. Se os reagentes e os controles
estão presentes, o usuário pode confirmar diretamente a execução dos testes.
"Ver posições utilizadas": Este comando mostra a disposição dos testes.
OBSERVAÇÃO: Entre com os mesmos parâmetros para os controles de nível 2 e 3.

CONTROLES DESCONHECIDOS
Os únicos parâmetros que podem ser estabelecidos são o nome e o número de lote, a
posição da amostra na bandeja de amostras e a repetição programada para cada nível. As
posições reservadas estão localizadas no círculo interno da bandeja de amostras e são
específicas para os calibradores e controles. As posições numéricas na bandeja de
amostras correspondem a aquelas já estabelecidas em "Configurar Analisador" (vide
Capítulo H, parágrafo 2 "Configurar Analisador").
Após programar todos os parâmetros, salve os mesmos clicando no botão Guardar. Clique
em Imprimir para imprimir uma cópia dos parâmetros de controle.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

174
1.4. SUBSTITUIÇÃO E INSTALAÇÃO DE ELETRODOS
O analisador vem com os eletrodos já instalados no módulo ISE.
Para substituir ou instalar os eletrodos, primeiro o analisador deve estar desligado e logo
se deve seguir os seguintes passos:

ADVERTÊNCIA
Não toque com as mãos descobertas os pequenos tubos metálicos dos eletrodos, os
contatos dos eletrodos ou o sensor eletrônico para evitar descargas eletrostáticas
que podem danificar permanentemente ou causar mau-funcionamento do sistema.

BOMBA PERISTÁLTICA

DILUIDOR

VÁLVULA PRESSÃO
DILUIDOR

CARTUCHO BOMBA
SR 10/30

Figura 10

1. Antes de instalar ou substituir os eletrodos, extraia o módulo ISE como mostrado na


Figura 10 e solte os parafusos que ajustam o escudo metálico.
2. Desconecte os tubos 2, 3, 4, 5 e 6 (Figura 11) dos eletrodos. Extraia o alojamento que
contém os eletrodos de medição (K, Na, Cl, By-pass ou CO2) movendo-os suavemente
para a esquerda (Figura 11). Extraia o alojamento que contém os eletrodos de
Referência e Terra, movendo-os suavemente para a direita. Mantenha estes
alojamentos na posição vertical quando os eletrodos estão presentes.
3. Extraia cuidadosamente os eletrodos de seus respectivos alojamentos pressionando
suavemente sua parte traseira. Sempre mantenha a pilha de eletrodos na posição
vertical.
4. Recomenda-se desconectar imediatamente o eletrodo (K) do seguinte.
5. Substitua os eletrodos defeituosos por novos.
6. Acople novamente a pilha de eletrodos e posicione-a em seu alojamento.
7. Posicione o alojamento com os eletrodos de medição no painel ISE e pressione
suavemente para a direita, em direção aos pinos conectores do sistema eletrônico de
detecção.
8. Ajuste cuidadosamente o alojamento com os eletrodos de Ref. e Terra, pressionando
suavemente para a esquerda em direção aos pinos do sistema eletrônico de detecção.
9. Conecte novamente os tubos 2, 3, 4, 5 e 6.
10. Recoloque o escudo metálico utilizando os parafusos.
11. Insira o módulo ISE no lugar correspondente.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

175
2
1

4
5

Figura 11
1.5. PASSOS PRELIMINARES ANTES DE LIGAR O SISTEMA
Este procedimento é necessário ao instalar o sistema, ou logo após substituir os eletrodos.
Para as funciones operacionais normais, siga o procedimento a seguir:
a) Localize as soluções de trabalho nos alojamentos correspondentes (Figura 12).
b) Assegure-se que a quantidade de solução de trabalho seja suficiente para a carga
de trabalho.
Precaução
Recomenda-se verificar os volumes (para a carga de trabalho). Quando as soluções buffer
ou base são modificadas, deve-se realizar uma nova calibração do sistema.
c) Execute "Início módulo ISE" (vide Capítulo H, parágrafo 1.1.1.) e repita pelo menos
três vezes.

Figura 12

Soluções de trabalho
Figure 12

OBSERVAÇÕES: Se o dispositivo acaba de ser instalado, os eletrodos foram substituídos


ou o módulo ISE não tem sido usado por algum tempo, deve-se completar o sistema várias

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

176
vezes. Espere cerca de 30 minutos antes de usar o módulo ISE para permitir o
acondicionamento dos eletrodos através da passagem prévia da solução de referência.
d) Verifique se os valores programados para os padrões (nível alto/nível baixo)
correspondem ao lote utilizado. A programação se realiza como é mostrado na Figura 7:
colocando os valores para dois padrões para o cálculo do declive (slope) durante a
calibração.
e) Para reduzir o risco de contaminação das soluções buffer e referência pelo ar do
ambiente, sugere-se extrair e fechar os dois recipientes ao final das seções diárias de
trabalho. Lembre-se de abrir e substituir estes recipientes no início de cada nova seção de
trabalho.
O módulo ISE deve ser considerado como um teste ordinário de Química Clínica que
requer uma programação própria para padrões e controles. A calibração deve ser realizada
a cada quatro horas e é fundamental para obter resultados precisos e exatos. Além disso,
recomenda-se executar diversas calibrações até que se obtenha um valor de declive (slope)
estável.

1.6. PROCEDIMENTO DE CALIBRAÇÃO


Os padrões são diluídos automaticamente com uma solução buffer (pH 8,6) com uma
proporção de 1:14. O produto misturado é aspirado para dentro dos eletrodos através da
bomba peristáltica. Após um período de incubação, realiza-se a leitura.
Ao final da fase de calibração, o declive (slope) é calculado de acordo com a equação de
Nernst:
Declive (slope) (s) = ÄE/(log PADRÃO alto - log PADRÃO baixo)
Onde ÄE = diferença em mV entre o padrão alto e o padrão baixo
Após calibrar cada eletrodo, são obtidas os declives (slopes) ótimos, as quais devem estar
dentro das seguintes faixas aceitadas:

Declives (slopes) Faixas de declives


ótimos (slopes)
K: 50 / 60 mV K 40 / 70 mV
Na: 55 / 65 mV Na 50 / 70 mV
Cl: -45 / -35 mV Cl -70 / -25 mV
CO2: -30 / -22 mV CO2 -40 / -15 mV

OBSERVAÇÃO:
Além dos valores de declives (slopes) obtidos, também é importante observar a tensão dos
padrões mV padrão baixo e mV padrão alto na impressão da calibração.
Em condições ótimas, estes valores podem ser facilmente reproduzidos com pequenas
variações no valor nominal. A tensão dos padrões e os valores de declives (slopes) obtidos
são úteis para avaliar uma correta calibração. Quando os eletrodos não são eficientes (por
exemplo: quando se realizou uma manutenção ineficiente ou quando nenhuma é realizada),
ou no caso de contaminação ou degradação das soluções de trabalho (buffer, base ou
padrão), os valores potenciais variam consideravelmente. Isto ocorre como resultado de
declives (slopes) errôneos que indicam que as condições operacionais não são as ótimas.
Entretanto, em alguns casos, as tensões apresentam valores incorretos, mas os declives

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

177
(slopes) são aceitáveis. Tenha cuidado com esta situação, já que a precisão e a exatidão
dos resultados serão afetadas por uma calibração incorreta.

Os valores das tensões estão relacionados com os padrões; portanto, caso se modifique o
lote do padrão com outra concentração, as diferentes tensões são observadas com os
mesmos valores de declive (slope). Para otimizar o rendimento do sistema, é fundamental
que o declive (slope) e os valores das tensões encontrem-se sempre ao redor dos níveis
estabelecidos.
Se os valores dos declives (slopes) se encontram fora da faixa, aparece na tela uma
mensagem de erro, mesmo quando a resposta incorreta provenha de um único eletrodo.
Também se executa uma verificação sobre a reprodutibilidade dos declives (slopes). Os
valores obtidos durante a calibração são comparados com os valores da calibração
anterior. Uma mensagem de erro aparece durante a calibração se houver uma variação
maior que 3% para K e Na, e 5% para Cl e CO2.
A cada medição do padrão, segue uma medição de base. A base é uma solução de
referência utilizada para compensar qualquer mudança (desvio) eventual do sistema.

AVISO IMPORTANTE
a) Após uma calibração incorreta ou no caso de uma calibração que ultrapasse os limites
pré-estabelecidos, o analisador realiza automaticamente uma nova calibração (com até
3 calibrações como máximo).
b) Uma vez que os calibradores sejam vertidos nos recipientes de amostra, elas se
mantém estáveis por um período de até 15 minutos. Se as calibrações, por algum
motivo duram mais do que este tempo, é necessário substituir os padrões por novos e
repetir a calibração. Os recipientes que contém as soluções buffer e referência devem
estar localizados no analisador (recipientes abertos a temperatura ambiente) por pelo
menos 30 minutos antes de começar as fases operacionais, para permitir um equilíbrio
com a temperatura ambiente e com o nível de dióxido de carbono (CO2) no ar. Se o
equilíbrio térmico não é alcançado, então poderão ocorrer efeitos de desvio e resultados
errôneos, e uma falta de equilíbrio com o CO2 pode causar resultados maiores para o
último teste.

OBSERVAÇÃO:

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

178
Se os declives (slopes) e as tensões estão constantemente fora da faixa, isto indica que os
eletrodos estão esgotados, ou que há um erro de aspiração na solução de referência (base)
no eletrodo de referência, ou que as soluções de trabalho (buffer, base e padrão) estão
contaminadas ou degradadas. Em caso de contaminação ou degradação, substitua a
solução buffer, em seguida a solução de referência e por último, a solução padrão, nesta
ordem. Quando substituir um produto, repita o procedimento de calibração. Para os outros
casos, como por exemplo, eletrodos esgotados ou um erro de aspiração no eletrodo de
referência, consulte o manual de Assistência Técnica.

1.7. MEDIÇÃO DE AMOSTRAS DESCONHECIDAS


Após uma correta calibração, se determina nas amostras, as quais são preparadas e lidas
de forma semelhante aos padrões,uma diluição 1:14, aspiração para os eletrodos, leitura
da tensão e aspiração de referência (base). As amostras são calculadas mediante a
equação de Nernst:
E - E0 = s log (Cx / C padrão)
Levando em conta o fato de que o sistema precisa de uma calibração, o método de
medição é definido como "comparativo".
As provas ISE são programadas da mesma maneira que qualquer outra análise de química
clínica.

Erros de precisão e exatidão ao determinar amostras


OBSERVAÇÃO:
No caso de erros durante a determinação de amostras, favor seguir as indicações
detalhadas do manual de Assistência Técnica.
Os resultados determinados podem ser associados a um “flag”, o qual indica que
ocorreram problemas durante a medição.
A presença de um “flag” "D" próximo ao resultado relevante para um ou mais eletrodos e
indica um desvio durante a leitura da amostra; ou seja, o desvio foi superior a ±2mV e
portanto o eletrodo pode se encontrar instável.
O “flag” "R" próximo dos resultados indica ausência de reagentes.
O “flag” "B" próximo aos resultados indica presença de ar (bolhas) no circuito hidráulico
durante a transferência da amostra para os eletrodos.
O símbolo <NC> no lugar dos resultados indica valores anormais (por exemplo:
9999999,999) ou valores errôneos (por exemplo: sem amostra ou reagente). Os valores
anormais podem ser resultado de uma interrupção no fluxo de líquido nos eletrodos
durante as fases de leitura dos testes.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

179
1.8. PRECAUÇÕES SOBRE O USO PARA MÓDULO ISE
♦ As condições do ambiente desempenham um papel importante no uso correto do
módulo ISE. A temperatura ambiente deve estar entre 20 ºC e 26 ºC, e a umidade entre
35% e 75%.
♦ Se a temperatura ambiente oscila (em 2 ºC ou 3 ºC) durante o dia de trabalho, é
necessário repetir a calibração do módulo ISE um pouco antes da execução dos testes,
para evitar erros durante as seguintes leituras.
♦ Sugere-se inserir o recipiente que contém a solução buffer (recipiente aberto, a
temperatura ambiente) na bandeja de reagentes por pelo menos 30 minutos antes que
se iniciem as fases operacionais afim de permitir um equilíbrio com a temperatura
ambiente e com o nível de dióxido de carbono (CO2) no ar. Se o equilíbrio térmico não é
obtido, pode então ocorrer efeitos de desvio e resultados errôneos, e uma falta de
equilíbrio com o CO2 pode causar resultados maiores para o último teste.
OBSERVAÇÃO:
O módulo ISE deve ser calibrado apenas depois que se tenha alcançado o
equilíbrio antes mencionado.
♦ Ao utilizar os padrões químicos, considere que estes podem estar alterados devido à
exposição com o ar. Portanto, recomenda-se preencher os recipientes até ¾ (para
minimizar o efeito de evaporação) e realizar a calibração imediatamente após, e logo
descartar o padrão remanescente. Em qualquer caso, não deixe os padrões expostos
ao ar por mais de 15 minutos.
♦ Recomenda-se executar a calibração duas vezes ao dia, de manhã ou à tarde, ou a
cada quatro horas. Para garantir uma calibração bem sucedida, repita a mesma em até
três vezes e verifique se os resultados estão estáveis. Os padrões e as amostras
devem estar à temperatura ambiente antes de ser ser utilizados.
♦ Leve em conta que as amostras também podem estar alteradas caso estejam expostas
ao ar livre por mais de 30 minutos.
♦ O recipiente de buffer deve ser sempre fechado (caso sejam feitas poucas amostras
por dia) logo após as determinações ISE, já que o CO2 na solução degrada-se quando
está exposto ao ar livre. Se a pendente de CO2 diminui abaixo de 15, substitua a
solução buffer e calibre novamente. Se o declive (slope) ainda continua baixo, mesmo
com o novo buffer, substitua o eletrodo.
♦ Caso se substitua alguma das duas soluções, buffer ou referência, deve-se então
realizar a calibração novamente, para evitar resultados possivelmente incorretos.
♦ Caso os eletrodos sejam extraídos por algum motivo, anote cuidadosamente a
sequência das posições dos eletrodos. O eletrodo de potássio (K) deve ser
imediatamente separado (desconectando o tubo) do próximo eletrodo (Na) na pilha e
deve ser mantido na posição vertical, já que o mínimo refluxo de líquido proveniente
dos eletrodos de Cl e CO2 podem danificá-lo.
♦ Os eletrodos devem ser lavados todos os dias. Isto torna os eletrodos mais estáveis e
garante uma vida útil mais longa.
♦ Casos se executem poucas amostras ao longo do dia, todos os recipientes que contém
solução ISE devem ser fechados (a solução enzimática necessita ficar no refrigerador)
para minimizar a contaminação e a evaporação.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

180
1.9. SUGESTÕES PARA MANTER O DESEMPENHO
Para eliminar qualquer problema durante a operação ISE, siga as seguintes sugestões:
Antes de um longo período de inatividade do sistema, proceda da seguinte maneira:
a) Realize uma lavagem do módulo ISE (vide Capítulo H, parágrafo 1.1.1.), mesmo que
não se tenha realizado nenhuma determinação ISE.
b) Execute "Início módulo ISE" e repita este procedimento três vezes (vide Capítulo H,
parágrafo 1.1.1.).
c) Ao finalizar esta operação, solte o tubo 6 (Figura 11) da bomba peristáltica e extraia os
tubos 1 da válvula de pressão para evitar entupimento e choque de tubos.
NOTA: Se o módulo ISE possui eletrodos Cl e CO2, então desconecte também o tubo 2
que se conecta ao eletrodo K (vide Figura 11).
Após um longo período de inatividade do sistema, proceda da seguinte maneira:
a) Conecte o tubo 6 com a bomba peristáltica, insira os tubos 1 na válvula de pressão e
conecte o tubo 2 no eletrodo K.
b) Execute "Início módulo ISE" e repita este procedimento três vezes (vide Capítulo H,
parágrafo 1.1.1.).
PRECAUÇÃO: Consulte o manual de Assistência Técnica se surgirem problemas durante
a restauração do sistema.
O analisador alerta o usuário nas seguintes situações:
a) Cada 24 horas, o analisador sugere a lavagem do módulo ISE.
b) Caso tenham se realizado mais de 150 testes ISE, o analisador sugere a lavagem do
módulo ISE.
c) Caso tenham se realizado mais de 300 testes ISE, o analisador sugere, além da
lavagem, a limpeza do eletrodo de cloreto.
Desligamento do sistema equipado com o módulo ISE
Durante o procedimento de desligamento, o analisador sugere que as cubetas e o módulo
ISE sejam lavados (com solução de limpeza e solução enzimática). No caso de uma
resposta afirmativa, o analisador lavará as cubetas e os eletrodos; de outra forma, pode-se
lavar apenas as cubetas.
OBSERVAÇÃO: É muito importante lavar os eletrodos todos os dias. Isto faz com
que os eletrodos fiquem mais estáveis e prolongue sua vida útil. Se o módulo ISE
deixar de ser utilizado, execute uma lavagem completa. Não é necessário repetir a
lavagem até que o módulo ISE seja usado novamente.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

181
1.10. ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Caso seja realizada a manutenção de rotina regularmente, o módulo ISE funciona
corretamente. Os problemas mais comuns que se encontram no módulo ISE são os
seguintes:
a) Erros de calibração.
b) Resultados de amostras pouco confiáveis com “flags”.
c) Mensagens de erro de bolhas de ar.

a) ERROS DE CALIBRAÇÃO
As causas podem ser várias e podem ser diagnosticadas através de uma atenta revisão
dos valores mV dos declives (slopes).
Valores típicos das tensões de calibração em mV:
K Padrão baixo = -8 mV
Padrão alto = +22 mV Diferença 30 mV (declive 57 mV)

Na Padrão baixo = -10 mV Diferença 15 mV (declive 63 mV)


Padrão alto = +5 mV

Cl Padrão baixo = +6 mV Diferença 10 mV (declive 50 mV)


Padrão alto = -4 mV

CO2 Padrão baixo = +4 mV Diferença 10 mV (declive 32 mV)


Padrão alto = -6 mV

Os valores mencionados anteriormente são indicativos e podem mudar devido ao uso e


desgaste dos eletrodos.
Um erro de posição ou uma concentração incorreta de reagentes podem provocar uma
variação considerável nas tensões e declives (slopes).
Os valores mV (entre parênteses) na impressão das calibrações podem indicar dados
adicionais úteis para o diagnóstico.

Por exemplo:
Padrão baixo -8mV (-208 -200)
Padrão alto +22mV (-178 -200)

Pode-se observar o valor de base (referência) (-200), o qual deve sempre estar incluso
entre dois valores padrões. De fato, o valor -200 encontram-se entre os valores -208 e -178.

Várias combinações de erros


a) Inversão de buffer/referência
Aumento considerável nos potenciais (até 100 mV), diminuição nos declives (slopes).
b) Inserção de reagentes idênticos: Buffer / buffer ou referência / referência.
As tensões encontram-se dentro do normal, mas existe uma diminuição
considerável nos declives (slopes).
Nos pontos anteriores a) e b), os valores da refeência que são mostrados no exemplo não
são coerentes.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

182
Obstruções causadas por proteínas nos eletrodos Cl e CO2.
Quando se executam entre 150-200 amostras ISE por dia, os eletrodos Cl e CO2 podem
ficar regularmente obstruídos. Neste caso, se observa um aumento nos declives (slopes)
de K e Na e uma diminuição nos declives (slopes) de Cl e CO2. Siga as instruções para a
limpeza dos eletrodos.
Um erro semelhante pode ser causado por um eletrodo de terra que se encontre
parcialmente obstruído. Geralmente, as obstruções no eletrodo de terra são causadas por
uma matéria estranha e não por proteínas. Siga cuidadosamente os procedimentos de
limpeza, tal como descrito nas Figuras 13 e 14 nas páginas subsequentes.
OBSERVAÇÃO:
Una obstrução prolongada do eletrodo de Cl pode obstruir progressivamente os eletrodos
abaixo dele (CO2 e Bypass). Para limpar estes eletrodos, utilize uma seringa para de CO2
e a ferramenta de limpeza para o Bypass tal como mostrado na Figura 14.

b) MAUS RESULTADOS DAS AMOSTRAS:

Geralmente, este fenômeno ocorre durante a dispensação, mas pode ocorrer logo também.
Siga os procedimentos de diagnóstico mencionados anteriormente.

c) MENSAGENS DE ERRO, BOLHAS DE AR, “FLAGS”

Durante uma calibração ou uma análise, pode aparecer uma mensagem de erro "Bolhas
de ar". O erro pode ser momentâneo e não aparecer depois. Neste caso, significa uma
formação casual de bolhas.
O erro de bolhas no módulo ISE se manuseia da seguinte maneira:
a. Se o erro ocorre durante o preenchimento, o analisador da mensagem de
erro de bolhas, e todas as amostras ISE seguintes recebem o “flag” "B" e
<NC> no lugar do resultado.
b. Se o erro ocorre durante o descarte enquanto se realiza a leitura da linha de
base, o analisador mostra a mensagem de erro de bolhas, interrompe o
descarte e aparece <NC> como resultado de todas as amostras, com “flag”
"B".
c. Se as bolhas são detectadas durante a leitura de uma amostra, a mensagem
de advertência deve aparecer. Todas as amostras recebem o “flag” "B" e
mostram <NC> ao invés dos resultados.
Em todos os casos anteriores é possível que haja um problema no circuito
hidráulico, que haja bolhas nas soluções ou na superfície das amostras.
Se o erro de bolhas persiste, então pode ser devido a problemas hidráulicos.
a) O condutor ISE demora muito tempo para esvaziar. Isto pode ocorrer por uma
bomba peristáltica de drenagem defeituosa ou gasta, ou por uma obstrução na
pilha de eletrodos. Concerte-a ou substitua-a.
b) Falha na operação de preenchimento. O preenchimento também calibra o sensor
de bolhas. Verifique se o preenchimento é feito adequadamente.
c) Tubo colapsado na válvula de pressão do módulo ISE. A solução de referência
não entra no eletrodo de referência e o condutor não se esvazia. O eletrodo de
referência enche-se durante o preenchimento. Verifique e corrija.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

183
Resultados com flag "D"
Durante a leitura, o “flag” "D" em um ou mais eletrodos indica um desvio na tensão maior
que 2 mV. Este fenômeno pode ser determinado por uma das seguintes causas:
• Eletrodo defeituoso.
• Eletrodo deve ser re-acondicionado.
• Oclusão parcial do eletrodo.
• Reagentes incorretos.
• Carência de lavagem logo após uma execução constante.
• Correlação com problemas gerais já explicados.

AVISO
ELETRODO DE CLORETO

FERRAMENTA AGULHA P/N 03254

Eventualmente é possível estender a vida útil de um eletrodo de cloreto utilizando a


FERRAMENTA AGULHA DO ELETRODO DE CLORETO.
1) Pegue a FERRAMENTA AGULHA como mostrado. Insira suavemente a ponta da
ferramenta agulha em qualquer um dos extremos do eletrodo. Mantendo os dedos
fora do extremo oposto do eletrodo, lenta, mas firmemente empurre a agulha
através do núcleo interno do eletrodo até que a ponta da agulha saia pelo outro
extremo do eletrodo (tenha cuidado para não dobrar a agulha dentro do eletrodo).
Limpe qualquer resíduo que tenha restado na ponta da agulha, e suavemente retire
a agulha fora do eletrodo. Limpe a agulha e elimine qualquer resíduo ou umidade da
superfície do eletrodo. Repita a operação no outro lado do eletrodo e até que a
ponta da ferramenta agulha saia completamente limpa do eletrodo.
2) Reinstale o eletrodo no alojamento correspondente na ordem correta.
3) Instale o alojamento no módulo ISE. Conecte os tubos e preencha completamente o
módulo ISE. Se os resultados dos eletrodos não melhorarem, entre em contato com
o Serviço Técnico.
ADVERTÊNCIA
A FERRAMENTA AGULHA pode danificar todos os outros eletrodos (K, Na,
CO2, REF). Não a utilize!

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

184
ELETRODO DE CLORETO
FERRAMENTA AGULHA

Procedimento de limpeza do eletrodo de cloreto


Figura 13

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

185
OBSERVAÇÃO:
RECOMENDA-SE SEPARAR ESTES ELETRODOS DOS DEMAIS EM
PEQUENOS GRUPOS PARA EVITAR POSSÍVEIS DANOS ACIDENTAIS AO
MANUSEAR UMA LONGA FILEIRA DE ELETRODOS. SIGA O
PROCEDIMENTO DE LIMPEZA DESCRITO AQUI PARA OUTROS
ELETRODOS.

Eletrodo
TERRA

REF
Eletrodo

Referência
SOLUÇÃO DE
REFERÊNCIA
CONCENTRADA
(DILUÍDA 1+9)
FERRAMENTA LIMPEZA, P/N
03254
VIDE AS INSTRUÇÕES NA
FIGURA 13

Na Eletrodo
Sódio
K Eletrodo
Potássio
Cl Eletrodo
Cloro

CO2 Eletrodo
Dióxido
De Carbono
REF
Eletrodo
Referência

PROCEDIMENTO DE LIMPEZA
1) Insira cuidadosamente a ponta da seringa de 5ml – 10ml cheia com
a solução adequada no conducto superior de montagem do
eletrodo, assim comoé mostrado.
2) Injete a solução até que a mesma saia pelos orifícios
interconectados dos eletrodos e flua para fora do eletrodo inferior,
desta maneira eliminando qualquier contaminação.
ADVERTÊNCIA
a) EMPURRE O PISTÃO APENAS PARA EXPULSAR A
SOLUÇÃO. NÃO TIRE DO PISTÃO PARA ASPIRAR A
SOLUÇÃO DENTRO DOS ELETRODOS. ISTO CAUSARÁ
DANOS IRREPARÁVEIS E CONTAMINAÇÃO NO
ELETRODO DE POTÁSSIO COM PARTÍCULAS DE Cl e CO2.
b) NÃO UTILIZE FIO PLÁSTICO PARA LIMPAR OS
ELETRODOS DE REFERÊNCIA OU Na JÁ QUE PODE
CAUSAR DANOS INTERNOS NO ELETRODO.

PROCEDIMENTO DE LIMPEZA DOS ELETRODOS ISE


Figura 14

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo K

186
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO 1: INFORMAÇÃO GERAL

CAPÍTULO L
1. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES Pág.: 188
1.1. Possíveis riscos durante a operação e manutenção Pág.: 188
1.2. Advertências e precauções Pág.: 189
1.3. Eliminação de resíduos Pág.: 192
1.4. Devolução do analisador ao ST Pág.: 192
1.4.1. Analisador em operação Pág.: 192
1.4.2. Analisador fora de operação Pág.: 193
1.5. Eliminação segura do analisador Pág.: 194
1.6. Eliminação de dispositivos elétricos e eletrônicos Pág.: 195

ATENÇÃO: USO DO COMPUTADOR INTERNO DO ANALISADOR (E SEUS


DERIVADOS)

O computador deste analisador e seus produtos derivados foram desenvolvidos para


oferecer segurança e confiabilidade a longo prazo, e é praticamente livre de manutenção
sempre que o usuário não instale programas ou aplicações de terceiros. Caso se instale
tais aplicações, estas podem danificar o registro do sistema operacional e ter
consequências catastróficas no disco rígido do computador. Wiener Laboratorios SAIC não
será responsável pelos danos ocasionados no analisador, software e dados no disco rígido
em caso de uso incorreto do computador. Isto também inclui: instalação de programas
externos, conexões de rede não seguras (Intranet e Internet) e a utilização de discos que
não tenham sido verificados em relação à presença de vírus. Wiener Laboratorios SAIC
não será responsável por danos causados por terceiros não autorizados que possam abrir
e alterar a configuração do computador.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo L

187
1. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

1.1. POSSÍVEIS RISCOS DURANTE A OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

ƒ USO
Apesar de este analisador utilizar componentes de alto rendimento, os quais
proporcionam um alto nível de segurança, é essencial que o usuário tome as
precauções necessárias para se resguardar e para garantir um ambiente de trabalho
seguro.
Wiener Laboratorios SAIC apenas garante a qualidade dos materiais e seus produtos. O
usuário é quem deve ser responsável pela operação segura e nenhuma quantidade de
advertências poderá ocupar este lugar.
Em relação às partes móveis do analisador, estas estão protegidas de modo adequado
para evitar riscos potenciais ao usuário e para conseguir realizar uma operação adequada
e segura do instrumento. Entretanto, recomenda-se ter um extremo cuidado durante a
operação do analisador, e em especial quando se trabalha próximo aos dispositivos.
Para evitar uma contaminação acidental, utilize equipamentos de proteção individual tais
como aventais e luvas. Ao manipular reagentes, recomenda-se seguir as regras de boas
práticas laboratoriais (BPL).
Os produtos químicos, as amostras biológicas e os reagentes devem ser manipulados
com extremo cuidado. As amostras de pacientes podem ser biologicamente perigosas.
Os reagentes ou qualquer outra substância que possa entrar em contacto com as
amostras devem ser tratada do mesmo modo que as próprias amostras.
Os materiais de origem humana, como soros - controle, são avaliados para
detectar a presença de HbsAg e anticorpos anti-HCV, anti-HIV-1 e anti-HIV–2.
Mesmo que o resultado seja negativo, como nenhum método analítico conhecido
pode descartar o risco de infecção com segurança, estes materiais devem ser
considerados potencialmente infecctantes e, portanto devem ser manipulados
com extremo cuidado. Os reagentes e qualquer outra substância que entre em contato
com as amostras devem ser tratadas da mesma maneira. Os reagentes devem ser
manipulados (antes, durante e depois de sua utilização) por pessoal qualificado que
esteja familiarizado com suas características para proteger tanto o usuário quanto a
qualidade do próprio reagente.

ƒ MANUTENÇÃO
• É muito importante desligar completamente e retirar o equipamento da tomada para
realizar qualquer tarefa de manutenção ou serviço de forma segura.
• Durante os procedimentos de manutenção (vide Capítulo M, "Manutenção”), as
precauções de segurança e advertência devem ser seguidas tal como foram
descritas no parágrafo anterior.
• A parte externa do analisador pode ser periodicamente limpa para eliminar pó,
gordura e outros contaminantes. Não é necessário limpar a parte interior. Utilize um
pano suave umedecido em uma solução leve de detergente e água.
• O dono do equipamento deve ser responsável pela sua manutenção. O desgaste ou
dano causado pela falta de manutenção normal ou pelo uso incorreto do analisador
não é considerado uma falha na qualidade do produto ou dos materiais.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo L

188
1.2. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
As seguintes advertências auxiliarão o usuário a proporcionar as medidas
adequadas para garantir um rendimento seguro e sem problemas:
1. ANTES DE OPERAR COM ESTE SISTEMA, CERTIFIQUE-SE DE LER O MANUAL DO
USUÁRIO ATENTA E MINUCIOSAMENTE. EM SEGUIDA, TENHA-O À MÃO PARA
FUTURAS REFERÊNCIAS.
2. TOME UM CUIDADO ESPECIAL PARA SEGUIR AS ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
INDICADAS NO PAINEL TRASEIRO DO SISTEMA, COMO TAMBÉM AS QUE
APARECEM NESTE MANUAL DO USUÁRIO.
3. O USO DO SISTEMA DEVE ESTAR RESTRINGIDO UNICAMENTE AO PESSOAL DE
LABORATÓRIO QUALIFICADO.
4. AS RANHURAS E ABERTURAS NA CARCAÇA, PAINEL TRASEIRO E PARTE
INFERIOR SÃO PARA VENTILAÇÃO. ISTO GARANTE A OPERAÇÃO CONFIÁVEL DO
SISTEMA E O PROTEGE DE SUPERAQUECIMENTO. NÃO BLOQUEIE OU CUBRA
ESTAS ABERTURAS.
5. ANTES DE USAR EL SISTEMA, VERIFIQUE SE A VOLTAGEM NA ETIQUETA DO
PAINEL TRASEIRO ESTÁ EM CONFORMIDADE COM A VOLTAGEM LOCAL.
6. PARA GARANTIR A SEGURANÇA, O SISTEMA DEVE ESTAR CONECTADO AO TERRA
CORRETAMENTE. OS CABOS DO CONJUNTO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA SÃO
COLORIDOS DE ACORDO AOS SEGUINTES CÓDIGOS:
VERDE E AMARELO: TERRA
AZUL: NEUTRO
MARROM: FASE (COM CORRENTE)
CASO TENHA ALGUMA DÚVIDA, ENTRE EM CONTATO COM UM ELETRICISTA
QUALIFICADO MAIS PRÓXIMO.
7. SUBSTITUA O FUSÍVEL TAL COMO DESCRITO (Vide Capítulo M, "Manutenção").
ANTES DE EXTRAIR QUALQUER FUSÍVEL, DESLIGUE O EQUIPAMENTO E TIRE OS
CABOS DA TOMADA.
8. SOB NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA DEVE-SE ABRIR O TAMPO DESTE EQUIPAMENTO.
O USUÁRIO NÃO PODE REALIZAR A PARTE DE SERVIÇO DESTE EQUIPAMENTO
(ALTAS VOLTAGENS PERIGOSAS DENTRO DO TAMPO DO EQUIPAMENTO). EM
CASO DE PROBLEMAS, FAVOR NOTIFICAR SEU VENDEDOR PARA UMA
ASSISTÊNCIA TÉCNICA IMEDIATA.
9. PARA OPERAR DE FORMA SEGURA, NÃO INSTALE O SISTEMA EM UM LUGAR
ONDE O MESMO FIQUE EXPOSTO A EQUIPAMENTOS DE AQUECIMENTO OU
RADIADORES, LUZ SOLAR DIRETA OU QUALQUER OUTRA FONTE DE
TEMPERATURAS EXTREMAMENTE ALTAS.
10. NÃO OPERE O SISTEMA NA PRESENÇA DE FLUÍDOS INFLAMÁVEIS OU DE UMA
ATMOSFERA GASOSA, AGENTES DESINFETANTES, AGENTES DE LIMPEZA, ETC.
DEVIDO A POSSÍVEIS INCÊNDIOS E EXPLOSÕES.
11. NÃO RETORÇA, NÃO DOBRE, NÃO APÓIE OBJETOS OU DANIFIQUE DE FORMA
ALGUMA OS CABOS E TUBOS.
12. CERTIFIQUE-SE QUE O INTERRUPTOR NO PAINEL TRASEIRO DO SISTEMA ESTEJA
DESLIGADO NO MOMENTO DE CONECTAR OU DESCONECTAR O CABO DE
ENERGIA DA PAREDE.
13. DESLIGUE O INTERRUPTOR DE CORRENTE ELÉTRICA NO PAINEL TRASEIRO
SEMPRE QUE EL SISTEMA NÃO ESTEJA EM USO. ISTO PREVINE DANOS
CAUSADOS POR SOBRECARGAS NA ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo L

189
14. NÃO TENTE ALTERAR A FORMA DE NENHUMA DAS PARTES DO SISTEMA.
15. SE O SISTEMA NÃO ESTÁ OPERANDO CORRETAMENTE E A SEÇÃO DE
ASSISTÊNCIA TÉCNICA (vide Capítulo M, "Manutenção") NÃO PROPORCIONA UMA
SOLUÇÃO SATISFATÓRIA PARA O PROBLEMA, ENTÃO NÃO UTILIZE O SISTEMA
ATÉ QUE OS DEFEITOS SEJAM SOLUCIONADOS.
16. INSPECIONE TODOS OS ACESSÓRIOS E CABOS DO SISTEMA. NÃO OS UTILIZE SE
VISUALIZAR ALGUM DANO TAL COMO A COBERTURA OU O ISOLAMENTO
CORTADO, CABOS DESENCAPADOS OU ROMPIDOS, CONECTORES CORROÍDOS
OU ROMPIDOS, ETC.
17. PARA REDUZIR O RISCO DE INCÊNDIO OU CHOQUE ELÉTRICO, NÃO PERMITA A
ENTRADA NO SISTEMA DE NENHUM FLUIDO OU OBJETO ESTRANHO. LIMPE OS
LÍQUIDOS DERRAMADOS IMEDIATAMENTE.
18. NÃO UTILIZE BENZINA, AGUARRÁS, QUALQUER TIPO DE SOLVENTE OU
DETERGENTE ABRASIVO PARA LIMPAR A ESTRUTURA. LIMPE COM UM PANO
SUAVE UMEDECIDO COM ÁGUA DESTILADA. SE NECESSÁRIO, UTILIZE APENAS
DETERGENTE NEUTRO.
19. NÃO INSIRA NENHUM TIPO DE OBJETO DENTRO DO SISTEMA ATRAVÉS DO PAINEL
TRASEIRO OU DAS RANHURAS DA ESTRUTURA, JÁ QUE PODEM ENTRAR EM
CONTATO COM PONTOS DE ALTA VOLTAGEM OU PROVOCAR UM CURTO-
CIRCUITO QUE PODE RESULTAR EM UM INCÊNDIO OU CHOQUE ELÉTRICO.
20. INSTALE O SISTEMA DE MODO QUE RECEBA A VENTILAÇÃO ADEQUADA AO
REDOR DO APARELHO PARA DISSIPAR CORRETAMENTE O CALOR.
21. UTILIZE APENAS TUBOS (PEÇAS DE REPOSIÇÃO) ORIGINAIS. NÃO UTILIZE TUBOS
CONVENCIONAIS. ISTO CAUSARÁ UM MAU-FUNCIONAMENTO DO SISTEMA.
22. CERTIFIQUE-SE DE QUE TODAS AS LINHAS DE FLUÍDOS ESTEJAM LIVRES DE
TORÇÕES, INCISÕES, DOBRAS, PERFURAÇÕES OU OCLUSÕES ANTES DE
INSTALAR O SISTEMA.
23. NÃO GIRE OS TUBOS DA BOMBA PERISTÁLTICA QUANDO LOCALIZAR O CANAL DE
CONDUÇÃO DO ROLAMENTO DA BOMBA.
24. SOLTE OS TUBOS DA BOMBA PERISTÁLTICA QUANDO NÃO FOR UTILIZAR O
SISTEMA POR MAIS DE 36 HORAS.
25. A LÂMPADA DE HALOGÊNIO DEVE SER SUBSTITUÍDA APÓS ALGUNS MINUTOS
QUE O EQUIPAMENTO TENHA SIDO DESLIGADO E O CABO DE ENERGIA RETIRADO
DA TOMADA (vide Capítulo M, "Manutenção").
26. SEMPRE DEIXE QUE A LÂMPADA QUEIMADA ESFRIE ANTES DE EXECUTAR OU
TENTAR REALIZAR A TROCA.
27. NUNCA TOQUE A LÂMPADA OU O REFLETOR COM OS DEDOS DESCOBERTOS.
UTILIZE UM PEDAÇO DE PANO PARA REALIZAR A MUDANÇA.
28. CASO VOCÊ TOQUE A LÂMPADA SEM PERCEBER DURANTE A INSTALAÇÃO, LIMPE
A MESMA COM ÁLCOOL E SEQUE COM UM PANO SUAVE E LIMPO ANTES DE LIGÁ-
LA. A CONTAMINAÇÃO DA LÂMPADA OU DO REFLETOR PODE REDUZIR O
RENDIMENTO DA LÂMPADA.
29. ESTA LÂMPADA (QUANDO LIGADA) EMITE RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA (UV). A
EXPOSIÇÃO PROLONGADA A ESTA LÂMPADA PODE CAUSAR IRRITAÇÃO NA PELE
E NOS OLHOS.
30. O SISTEMA DO ANALISADOR NÃO DEVE SER DESMONTADO NEM CONCERTADO
POR NENHUMA PESSOA QUE NÃO TENHA SIDO QUALIFICADA PELO FABRICANTE.
O TRABALHO INCORRETO PODE OCASIONAR INCÊNDIOS OU DANOS
IRREPARÁVEIS NO SISTEMA.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo L

190
31. NÃO SOBRECARREGUE AS SAÍDAS DE CORRENTE DE ACESSÓRIOS E OS CABOS
DE EXTENSÃO, JÁ QUE ISTO PODE RESULTAR EM UM INCÊNDIO OU EM UM
CHOQUE ELÉTRICO.
32. NÃO POSICIONE O SISTEMA EM UM VEÍCULO, BASE OU MESA INSTÁVEL; O
SISTEMA PODE CAIR OCASIONANDO SÉRIAS LESÕES AO USUÁRIO, E SÉRIOS
DANOS AO EQUIPAMENTO EM SI. POSICIONE O SISTEMA SOBRE UM VEÍCULO,
MESA OU UMA SUPERFÍCIE ESTÁVEL QUE NÃO VIBRE.
33. UTILIZE UNICAMENTE UMA FONTE SEGURA PARA PROTEGER O SISTEMA DO
ANALISADOR CONTRA SOBRECARGAS DE ENERGIA. DESCONECTE
TEMPORARIAMENTE O CABO DE CORRENTE DO ANALISADOR DA PAREDE NO
CASO DE MÁS CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS.
34. NÃO LUBRIFIQUE NENHUMA PARTE DO SISTEMA.
35. ESVAZIE OS RECIPIENTES DE DESCARTE QUANDO FICAREAM CHEIOS.
CERTIFIQUE-SE QUE AS TAMPAS DO RECIPIENTE ESTEJAM BEM AJUSTADAS
PARA PREVENIR FUGAS OU DISPERSÕES NO MEIO AMBIENTE.
36. O DESCARTE SEGURO DO MATERIAL RESIDUAL DO ANALISADOR COM MÍNIMO
IMPACTO PARA O MEIO AMBIENTE É DE RESPONSABILIDADE DO USUÁRIO E TERÁ
QUE SE AJUSTAR ÀS LEIS E DISPOSIÇÕES LOCAIS.
37. NÃO TENTE EXTRAIR NENHUM PAINEL OU COBERTURA DO ANALISADOR OU DO
SISTEMA DE BOMBA DE VÁCUO ENQUANTO O SISTEMA SE ENCONTRA EM
OPERAÇÃO.
38. LOGO APÓS A OPERAÇÃO OU SERVICE, CUBRA O SISTEMA COM UM PLÁSTICO OU
TELA PROTETORA.
39. NÃO UTILIZE DISCOS DE SOFTWARE DE ORIGEM DESCONHECIDA NO
COMPUTADOR DO ANALISADOR JÁ QUE PODEM CONTER VÍRUS.
40. NÃO UTILIZE O COMPUTADOR DO ANALISADOR PARA NENHUM OUTRO
PROPÓSITO QUE NÃO SEJA PARA O QUE TENHA SIDO DESENVOLVIDO.
41. SEJA PARTICULARMENTE CUIDADOSO PARA QUE NENHUMA PARTE DE SEU
CORPO (POR EXEMPLO: DEDOS, CABELO, ETC.) OU OBJETOS SOLTOS (POR
EXEMPLO: CABOS, TUBOS, ETC.) POSSA FICAR PRESOS POR ALGUM MOVIMENTO
DE ROTAÇÃO (POR EXEMPLO: BRAÇO DE COLETA DE AMOSTRAS, BANDEJAS,
MÓDULO DE LAVAGENS, RODÍZIO DA BOMBA, ETC.) DO SISTEMA DO ANALISADOR.

OBSERVAÇÃO:
a) O cuidadoso acompanhamento dos procedimentos anteriores deveria apresentar como
resultado um rendimento satisfatório e em longo prazo. Se as observações antes
mencionadas não são completamente seguidas, invalida-se qualquer tipo de garantia e
Wiener Laboratorios SAIC não se faz responsável por eventuais perdas e danos.
b) A informação deste manual é baseada no hardware (equipamento físico) e no software
atualmente em uso. Wiener Laboratorios SAIC reserva-se o direito de realizar
modificações ou melhorias no hardware ou software sem aviso prévio e sem ter a
obrigação de instalar tais mudanças ou melhoria nos produtos previamente fabricados.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo L

191
1.3. ELIMINAÇÃO DE RESÍDUOS
• Para garantir a saúde e a segurança ambiental, recomenda-se não jogar os insumos
utilizados, os líquidos residuais ou os kits de manutenção descartáveis no meio
ambiente.
• Certifique-se de que o descarte de materiais residuais seja feito de acordo com as
leis e regulamentações correspondentes.

1.4. DEVOLUÇÃO DO ANALISADOR PARA O SERVIÇO TÉCNICO


O Serviço Técnico (ST) pode atuar de forma local, no laboratório, ou na Wiener
Laboratorios SAIC no caso de analisadores que tenham sido devolvidos por reparo.
Em ambos os casos, é necessário realizar a descontaminação do analisador e de suas
partes para proteger a saúde dos funcionários do serviço técnico.
Para descontaminação do analisador, siga o seguinte procedimento, levando em conta que
qualquer parte do analisador pode entrar em contato, inclusive de forma acidental, com
amostras potencialmente infectadas; portanto, proteja-se utilizando os dispositivos de
proteção necessários.
Tenha muito cuidado para não respigar com removedor de contaminantes residuais ao
desconectar os diversos tubos ou ao tocar nas diversas partes do sistema hidráulico após
a descontaminação.
O procedimento a seguir não é considerado como completo e qualquer outra preocupação
que o laboratório venha a tomar para garantir a segurança dos técnicos da Wiener será
bem-vinda.

1.4.1. Analisador em operação


1. Extraia todos os insumos ainda presentes do analisador (recipientes de amostras,
tubos para testes, recipiente de reagentes, etc.).
2. Coloque um removedor de contaminantes adequado (por exemplo: HCl 1N - ácido
clorídrico diluído a 3%) em um recipiente de reagentes e posicione-o na posição nº
40.
3. Prepare um recipiente com solução enzimática para lavar o módulo ISE e posicione-
o junto às outras soluções ISE em um local específico.
4. Inicie o ciclo de lavagem para uma cubeta (menu Utilitários do Analisador - Lavar
cubetas) e para o ISE (menu Utilitários do Analisador – Lavagem do módulo).
5. Espere cinco minutos após a finalização da lavagem e extraia o recipiente com
removedor de contaminantes da bandeja de reagentes e coloque a solução
enzimática novamente no refrigerador. Extraia todos os demais recipientes com
soluções ISE.
6. Execute um ciclo de lavagem normal com água (Utilitários do Analisador – Lavar
com água).
7. Esvazie o circuito hidráulico (menu Utilitários do Analisador – Esvaziar fluídos).
8. Desligue o analisador.
9. Limpe completamente a bandeja de amostras com um removedor de contaminantes
e um pano limpo, assim como também o lugar onde este se aloja e todas as
superfícies acessíveis do analisador.
Para serviço no laboratório: Além do que foi sugerido anteriormente, desconecte os
tubos de descarte do equipamento e limpe com removedor de contaminantes uma área
suficientemente grande para que o técnico trabalhe.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo L

192
Para enviar o analisador para Wiener:
Além das instruções anteriores nos pontos de 1 a 9, faça o seguinte:
1. Desconecte os tubos de descarte do equipamento.
2. Desconecte o tubo de água do equipamento, seque-o e guarde-o em uma bolsa.
3. Empurre as agulhas de coleta de amostras em direção aos poços de lavagem.
4. Coloque as tampas de cobertura das cubetas e o soro novamente em seu lugar.
5. Certifique-se que todas as partes móveis estejam firmemente presas.
6. Faça a descontaminação do sistema de vácuo e certifique-se de que não haja fluído
residual.
7. Faça a descontaminação da sonda de resíduos do sistema de vácuo, mergulhando-
a em HCl 1N diluído a 3% por cinco minutos.
8. Sacuda os tubos de descarte e coloque-os em uma bolsa bem fechada.
9. Embale os dispositivos periféricos e o analisador na embalagem original.

1.4.2. Analisador fora de operação


1. Extraia todos os insumos ainda presentes no analisador (recipiente de amostras,
tubos para testes, recipientes de reagentes, etc.).
2. Limpe completamente a bandeja de amostras com um removedor de contaminantes
(ácido clorídrico HCl 1N diluído a 3%) e um pano limpo, limpe também o lugar onde
se aloja e todas as superfícies acessíveis do analisador.
3. Desparafuse as agulhas de coleta de amostras dos braços e mergulhe-as em um
removedor de contaminantes por cinco minutos; em seguida enxágue-as com água
e coloque-as de lado ou parafuse-as em seu lugar novamente.
4. Realize a descontaminação do sistema de vácuo e certifique-se que não haja fluído
residual.
5. Realize a descontaminação da sonda de descarte do sistema de vácuo,
mergulhando-a em HCl 1N diluído a 3% por cinco minutos.
6. Certifique-se que as cubetas estejam vazias e em seguida preencha-as
manualmente com a solução de descontaminação. Após cinco minutos, extraia a
solução e substitua-a com água destilada.
Para assistência no laboratório: Além do que foi sugerido anteriormente, desconecte
os tubos de descarte do instrumento e limpe com removedor de contaminantes uma
área suficientemente grande para que o técnico trabalhe.
Para enviar o analisador para Wiener:
Além das instruções anteriores nos pontos de 1 a 6, faça o seguinte:
1. Desconecte os tubos de descarte do equipamento.
2. Desconecte o tubo de água do equipamento, seque-o e guarde-o em uma bolsa.
3. Empurre as agulhas de coleta de amostras sem contaminantes em direção aos
poços de lavagem.
4. Coloque as tampas de cobertura das cubetas e o soro novamente em seu lugar.
Certifique-se que todas as partes móveis estejam firmemente presas.
5. Sacuda os tubos de descarte descontaminados e coloque-os em uma bolsa bem
fechada.
6. Certifique-se que as cubetas estejam vazias.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo L

193
7. Certifique-se de que não haja residual no circuito hidráulico ou em qualquer outra
parte do equipamento.
8. Embale os dispositivos periféricos e o analisador na embalagem original.

1.5. ELIMINAÇÃO SEGURA DO ANALISADOR


Quando o equipamento já não serve mais ou deve ser dado como baixa, siga o seguinte
procedimento, levando em conta que qualquer parte do analisador pode entrar em contato,
inclusive de forma acidental, com amostras potencialmente infectadas; portanto, proteja-se
utilizando os dispositivos de proteção necessários.

Tenha muito cuidado para não respingar removedor de contaminante residual ao


desconectar os diversos tubos ou ao tocar nas diversas partes do sistema hidráulico após
a descontaminação.
1. Extraia todos os insumos ainda presentes do analisador (recipiente de amostras,
tubos para testes, recipiente de reagentes, etc.).
2. Esvazie o circuito hidráulico (menu Utilitários do Analisador – Esvaziar fluídos).
3. Extraia o tubo de água do recipiente externo e coloque-o em um recipiente com pelo
menos um litro de desinfetante ou removedor de contaminante adequado (por ex.:
ácido clorídrico HCl 1N diluído a 3%). Coloque desinfetante nos quatro recipientes
vazios no lugar das soluciones ISE e em um recipiente na posição 40 da bandeja de
reagentes.
4. Encha novamente o circuito hidráulico reiniciando e preenchendo uma série de
vezes o diluidor de química clínica e o diluidor de módulo ISE.
5. Execute uma lavagem de cubetas e do módulo ISE (a partir do menu Utilidades do
Analisador – Lavar com água e Lavagem no módulo ISE).
6. Espere cinco minutos. Extraia o desinfetante do recipiente e dos recipientes ISE e
substitua com água. Coloque o tubo de água novamente no recipiente que acabou
de ser preenchido.
7. Execute uma lavagem de cubetas e do módulo ISE e em seguida esvazie o circuito
hidráulico novamente.
8. Desligue o analisador.
9. Extraia do analisador todos os cabos conectando a UPS com os dispositivos
elétricos e periféricos.
10. Extraia todos os cabos que conectem os dispositivos periféricos (teclado, mouse,
conector sem fio, impressora e UPS).
11. Limpe completamente a bandeja de amostras com um removedor de contaminante
(ácido clorídrico HCl 1N diluído a 3%) e um pano limpo, assim como também o local
onde se aloja e todas as superfícies acessíveis do analisador.
12. Limpe cuidadosamente os dispositivos periféricos utilizando um pano limpo e um
desinfetante.
13. Extraia os tubos de descarte do analisador e do sistema de vácuo.
14. Extraia a sonda de descarte do sistema de vácuo e mergulhe-a em um desinfetante
(HCl 1N diluído a 3%) por cinco minutos. Em seguida, enxágue-a com água.
15. Extraia todos os tubos que façam parte do circuito hidráulico de lavagem,
distribuição e descarte e do circuito ISE. Extraia também os eletrodos do módulo
ISE.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo L

194
16. Classifique os materiais após dar baixa ao instrumento para que possa ser reciclado
ou eliminado como descarte especial, de acordo com as leis locais.
Se o analisador tiver que ser devolvido para o distribuidor, certifique-se que todas as partes
extraídas do sistema sejam embaladas e separadas após a descontaminação, para que
possam ser eliminadas como descarte especial.

1.6. ELIMINAÇÃO DOS DISPOSITIVOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS


ATENÇÃO:
Os Resíduos de Aparelhos Elétricos e Eletrônicos, chamados WEEE (por suas siglas
em inglês), devem ser eliminados de acordo com o Decreto Legislativo italiano nº 151 de
25 de Julho de 2005:
“Implementação das diretrizes da UE 95/2002, 96/2002 e 108/2003 em relação à
redução de substâncias de risco em aparelhos elétricos e eletrônicos e à eliminação
de resíduos” publicada na Gazeta Oficial da Itália nº 175 de 29/07/2005 - Suplemento
Ordinário nº 135.
Os pontos a seguir proporcionam instruções em relação à eliminação de WEEE; não
obstante, recomenda-se consultar o decreto legislativo mencionado para maiores
informações.
1. Os WEEE não devem ser eliminados como lixo urbano, eles devem ser reciclados.
2. Os municípios garantem a operação, o acesso e a idoneidade em relação aos
sistemas de reciclagem de WEEE, de maneira que os usuários e distribuidores
possam devolver aos centros de coleta todos os resíduos produzidos em seus
territórios sem nenhum encargo.
3. Os WEEE podem ser devolvidos ao distribuidor quando se adquire um novo
equipamento, sem prejuízo em relação ao disposto no Decreto Legislativo 151/05.
4. O distribuidor tem a obrigação de receber os WEEE; não obstante, a coleta pode ser
negada quando haja risco de contaminação para o pessoal específico.
5. A presença de sustâncias de risco em aparelhos elétricos e eletrônicos exige uma
eliminação separada devido aos efeitos potenciais no meio ambiente e nos seres
humanos. O uso incorreto do mesmo equipamento ou de suas partes pode resultar
como potencialmente arriscado.
6. O símbolo que indica a eliminação separada de equipamentos elétricos e
eletrônicos é uma lixeira sobre rodas marcada com uma cruz, como mostrado a
seguir: o símbolo é impresso de maneira visível, legível e durável.

Observação do editor: O intuito do desenho é explicativo: Vide a versão impressa na Gazeta Oficial italiana nº
175 de 29/07/2005

7. O Decreto Legislativo 151/05 inclui uma lista de multas para a eliminação ilegal da WEEE.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo L

195
OBSERVAÇÃO:
O fabricante não se responsabilizará por falhas no cumprimento das regulamentações em
relação ao envio do equipamento a terceiros. Verifique as listas pertinentes nos centros
especializados de eliminação de resíduos.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo L

196
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO 1: INFORMAÇÃO GERAL

CAPÍTULO M
1. MANUTENÇÃO E CUIDADO Pág.: 198
1.1. Manutenção preventiva e lavagem extra Pág.: 198
1.2. Substituição de tubulações e acessórios Pág.: 199
1.2.1. Química Clínica Pág.: 200
1.2.2. Módulo ISE Pág.: 202
1.2.3. Lavagem extra de cubetas Pág.: 203
1.2.4. Eletrodos ISE: Na e Referência Pág.: 204
1.2.5. Eletrodos ISE: K, Cl, CO2 Pág.: 205
1.2.6. Sistema de vácuo: bomba e filtros Pág.: 206
1.2.7. Lâmpada fotométrica Pág.: 207
1.2.8. Junta do pistão de diluição Pág.: 208
1.3. Limpeza do equipamento Pág.: 209
2. MAUS-FUNCIONAMENTOS Pág.: 210
2.1. Assistência técnica Pág.: 210
2.2. Mensagens na tela Pág.: 212
2.2.1. Mensagens na tela – Causas e soluções Pág.: 212
2.2.2. Mensagens que exigem assistência técnica Pág.: 214
2.2.3. Mensagens de verificação do sistema ótico Pág.: 216

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

197
1. MANUTENÇÃO E CUIDADO

1.1. MANUTENÇÃO PREVENTIVA E LAVAGEM EXTRA


LAVAGEM EXTRA
Esta função é semelhante à diária, mas é realizada com um detergente mais forte. A operação é
semanalmente requerida pelo equipamento. Vide parágrafo 1.2.3. A lavagem extra ajuda a garantir
a eficiência e durabilidade das cubetas de leitura.

Tome o cuidado em proporcionar ao sistema uma manutenção regular e um cuidado adequado


para evitar problemas de mau-funcionamento, os quais podem gerar resultados errôneos. Isto
aumentará a durabilidade com um menor custo total.
A manutenção é normalmente realizada em intervalos regulares ou quando as condições
operacionais exigem. O analisador salva o número de testes executados e um software de
manutenção incorporado e automaticamente alerta o operador através de mensagens na tela se
alguma parte precisa de maior atenção ou deve ser substituída. Caso não se realize a manutenção
adequada bem como os procedimentos de substituição, o resultado pode ser um mau-
funcionamento do sistema.

A manutenção programada do software não tira a responsabilidade do usuário de não verificar


qualquer problema inesperado.
Pelos motivos recém mencionados, recomenda-se que o operador siga as seguintes sugestões:

Os seguintes passos servem como um guia prático para estabelecer um programa de cuidado e
manutenção:
1) Substitua o componente gasto o mais rápido possível logo que a mensagem do software de
manutenção apareça na tela (Figura 1 "Mostrar Diagnóstico"). Para acessar esta função, vide
Capítulo H.
2) Qualquer insumo que mostre sinais de desgaste ou dano deve ser imediatamente substituído,
mesmo que a mensagem na tela ainda não tenha aparecido.
3) Utilize somente peças originais. Não substitua peças defeituosas com partes não originais, já
que isto causará um mau-funcionamento do analisador. Caso tenha alguma dúvida, entre em
contato com Wiener Laboratorios SAIC ou com o centro de serviço mais próximo.
4) Utilize apenas água bidestilada ou superior para as lavagens que são realizadas durante as
seções de trabalho.
5) Utilize apenas a solução de lavagem aprovada para os procedimentos de lavagem de rotina no
final da seção de trabalho.
6) Durante a manutenção de rotina, tenha muito cuidado para evitar qualquer tipo de
contaminação. Ao substituir os tubos, agulhas, ou ao manipular o recipiente de resíduos, etc., é
possível entrar em contato acidentalmente com líquidos potencialmente contaminantes. Por
segurança própria, utilize equipamentos de proteção adequados, tais como aventais e luvas
(vide Capítulo L, parágrafo 1.1. "Possíveis riscos durante a operação e manutenção").

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

198
Figura 1
Os componentes mais propensos ao desgaste são os tubos de fluidos utilizados nas válvulas
de pressão, os cartuchos da bomba peristáltica e a lâmpada fotométrica.
Os elementos do circuito hidráulico, não mencionados na tabela de manutenção, não devem
ser considerados como insumos e devem ser substituídos apenas pelo pessoal técnico
qualificado durante o serviço.

1.2. SUBSTITUIÇÃO DE TUBOS E ACESSÓRIOS


PRECAUÇÃO:
a) Esvazie completamente o circuito hidráulico utilizando o programa descrito no
Capítulo H, parágrafo 1.1. "Esvaziar fluídos" e espere que esta operação
termine.
b) Garanta sempre que o interruptor de energia principal no equipamento esteja
desligado e que o cabo da corrente esteja desconectado da parede antes de
realizar qualquer procedimento de manutenção.
As legendas a seguir mostram a posição e a indicação dos componentes que devem ser
substituídos.
Os kits de manutenção incluem o que é necessário para a manutenção da parte de
Química Clínica (estação de leitura) e módulo ISE.
Existe um kit de manutenção exclusiva para os equipamentos que possuam o antigo
código do sistema de vácuo 662.0788.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

199
Vide parágrafo 1.2.1.
Vide parágrafo 1.2.2.
Vide parágrafo 1.2.3.
Vide parágrafo 1.2.4.
Vide parágrafo 1.2.5.
Vide parágrafo 1.2.6. (apenas para o código do
sistema de vácuo 662.0788)
Vide parágrafo 1.2.7.
Vide parágrafo 1.2.8.

1.2.1. Química Clínica (Kit de manutenção/seis meses - código 11-05337-


01)
- Cartucho da bomba peristáltica (referência 4 - Figura 2): Extraia os dois extremos do
sistema de tubulação da bomba peristáltica do coletor do diluidor. Aperte as
extremidades da trava e extraia o cartucho defeituoso. Posicione o novo cartucho no
eixo de comando e pressione suavemente até que se encaixe. Segure
cuidadosamente as tubulações da bomba e ajuste-as no coletor do diluidor.
- Tubulação para válvulas (referência 1 - Figura 2): Extraia a tubulação da válvula e
despreze-a. Ajuste cuidadosamente as extremidades da tubulação da válvula aos
ajustes adequados (Figura 2).
- Tubulação de aspiração para o módulo de lavagem (referência 2 – Figura 2): Retire a
tubulação defeituosa e substitua-a por uma nova.
- Tubulação de H2O para o módulo de lavagem (referência 3 – Figura 2): Extraia e
descarte o tubo velho. É possível que uma pequena quantidade de água destilada caia
do depósito de água. Seque-o imediatamente logo após substituir o tubo. Insira
cuidadosamente o novo tubo na válvula de pressão e encaixe os extremos aos ajustes
correspondentes do depósito de água e de lavagem.
- Filtro tubular para o recipiente de água (263 μ) (referência 8 – Figura 2): A
manutenção inclui uma troca anual (ou pode ser feita caso o filtro esteja totalmente
obstruído).
- Braços de pipetagem de amostras: A manutenção dos braços de pipetagem de
amostras inclui uma troca anual (ou pode ser feita se o dispositivo não funciona
corretamente) das agulhas de pipetagem de amostras (referência 9 – Figura 2). Para
substituir a agulha, solte e extraia do suporte o parafuso de fixação e a agulha. Limpe-
a ou substitua com uma nova agulha. Logo empurre suavemente a agulha dentro do
suporte até que fique completamente assentada, e prenda-a novamente.

kit de manutenção/seis meses – (código 11-05337-01)


Pos. Quant. Descrição
1 1 Diluidor / Tubulação de válvula
1A 1 Diluidor / Tubulação de válvula ISE
Tubulação de aspiração para o módulo de
2 1
lavagem
3 1 Tubulação de H2O para o módulo de lavagem
4 2 Cartucho da bomba peristáltica
8 1 Filtro tubular para o recipiente de água
9 2 Agulha de pipetagem de amostras

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

200
Observação: As cubetas de leitura também fazem parte da estação de leitura, mas estas
não necessitam ser substituídas, a menos que seja impossível lavá-las corretamente ou
que se quebrem. Se for necessário trocá-las, entre em contato com o Serviço Técnico;

O kit de manutenção de seis meses corresponde ao "Kit Tubulações e Bomba peristáltica"


na página de diagnóstico (Figura 1).

Figura 2

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

201
1.2.2. MÓDULO ISE (Kit de manutenção trimestral – código 11-05338-01)

- Para acessar o sistema de tubulações do módulo ISE, extraia o compartimento


plástico dos reagentes. Deslize para cima o painel de eletrodos ISE para ter um fácil
aceso à tubulação de resíduos, o qual conecta a bomba peristáltica com o módulo
ISE; desconecte tal tubulação (vide Capítulo K, parágrafo 1.4.).
- Substitua o conjunto de tubulações com forma de “Y” (referência 7 – Figura 3)
inserido primeiro no extremo que possui apenas uma tubulação no sensor de bolhas
e na sequência no conduto localizado acima. Insira as duas tubulações restantes
nas ranhuras correspondentes (tubulação de K na ranhura superior e tubulação REF.
na ranhura inferior) da válvula de pressão e logo conecte corretamente os extremos
aos eletrodos K e REF., como mostrado na figura. Verifique se as tubulações e a
válvula de pressão estejam corretamente localizadas.
- Substitua a tubulação da bomba peristáltica ISE (referência 6 – Figura 3)
conectando um extremo ao eletrodo terra, logo ao redor da cabeceira da bomba, e o
outro extremo ao conector de descarte líquido, tal como mostrado na figura. Em
seguida, segure a sustentação do tubo com um suporte mais ajustado.
- Conecte a tubulação interconectora (referência 5 - Figura 3) ao eletrodo de CO2 (ou
By-pass) e ao eletrodo terra.
- Substitua o cartucho da bomba peristáltica (referência 4 – Figura 2) como explicado
no parágrafo anterior.
- Substitua a tubulação (referência 1A – Figura 2) que conecta a bomba peristáltica ao
diluidor passando pela válvula de pressão.
- Deslize cuidadosamente para baixo o painel de eletrodos ISE em seu lugar,
garantindo que a tubulação (referência 6 – Figura 3) fique livre e não apertado ou
pressionado pelo painel.

Logo após substituir as tubulações e acessórios, ligue o analisador. Insira o compartimento


plástico com os reagentes carregado com os produtos adequados e execute várias vezes a
função "Início diluidor" e "Início módulo ISE" (vide Capítulo H, parágrafo 1.1.1) para
preencher o circuito hidráulico.

Kit de manutenção trimestral (código 11-05338-01)


Pos. Quant. Descrição
Tubulação interconectora para eletrodo de terra, by-pass
5 1
ou CO2
6 1 Tubulação da bomba ISE
7 1 Tubulação coletora REF - K

O kit de manutenção ISE trimestral corresponde ao "Kit Tubulações módulo ISE" na página
de diagnóstico (Figura 1).

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

202
Figura 3

1.2.3. Lavagem Extra de cubetas


A operação é solicitada semanalmente pelo analisador.
Insira um recipiente com a solução de lavagem ácida na posição nº 39 tal como indicado
na mensagem, e ative o comando.
Recomenda-se executar esta operação sempre que a eficiência das cubetas seja
questionável. Um acúmulo progressivo de contaminantes nas cubetas pode ocasionar
sérios problemas durante a execução dos testes.

Menu Utilitários do Analisador

Figura 4

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

203
1.2.4. Eletrodos ISE: Na, Ref.
O eletrodo ISE de Sódio (Na) e o eletrodo de referência (Ref.) devem ser substituídos
anualmente.
Para obter instruções sobre como substituí-los, vide Capítulo K. parágrafo 1.4.

Figura 5

Eletrodos ISE
Eletrodo Código Descrição
Na 662.0711 Eletrodo Sódio
Ref. 662.0710 Eletrodo de referência

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

204
1.2.5. Eletrodos ISE: K, Cl e CO2
Os eletrodos ISE de Potássio (K), cloro (Cl) e dióxido de carbono (CO2) devem ser
substituídos trimestralmente.
Para obter instruções sobre como substituí-los, vide Capítulo K. parágrafo 1.4.
O eletrodo by-pass, às vezes presente no lugar de outro eletrodo que não está em uso,
não exige manutenção.

Figura 6

Eletrodos ISE
Eletrodo Código Descrição
K 662.0712 Eletrodo Potássio
Cl 662.0713 Eletrodo Cloreto
CO2 662.0716 Eletrodo Dióxido de carbono
By-pass 662.0709 Eletrodo by-pass

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

205
1.2.6. Sistema de vácuo: bomba e filtros
A partir de Junho de 2004, todos os analisadores trazem incluso um novo sistema de
bomba de vácuo. Suas características de rendimento são as mesmas que as do
modelo anterior. Para uma descrição detalhada e instruções de instalação, vide
Capítulo J, seção 1, Instalação/operação do sistema da bomba de vácuo.
Este sistema de vácuo compacto é praticamente livre de manutenção e oferece uma
coleta continua de líquidos para descarte fora do analisador. Não requer cartuchos de
bomba peristáltica, que são pouco práticos e tão pouco, mudanças de filtro. A vida útil
estimada das bombas é de 4000 a 5000 horas; após este tempo, o técnico deve
substituir as bombas.
Existe um kit de manutenção exclusivo para os analisadores que possuem o antigo
código de sistema de vácuo 662.0788.

Kit de manutenção anual / antigo sistema de vácuo – código 662.0788 (cód.


11.05339-01)
Pos. Quant. Descripção
10 2 Filtro “Polycap” + tubulações
11 2 Cartuchos para bomba peristáltica
12 1 Silenciador de bronze

Apesar do kit de manutenção do antigo sistema de vácuo ser anual, ele possui dois
filtros “Polycap” que devem ser semestralmente substituídos. Para substituir o filtro
“Polycap” (referência 10 – Figura 4), deve-se abrir o sistema de vácuo, em seguida
extrair o antigo filtro e encaixar o novo, ajustando o bocal das tubulações azuis que se
encontram conectados ao filtro (vide Capítulo J).
Para substituir os cartuchos (bombas peristálticas) (referência 11 - Figura 4), trabalhe
da mesma maneira que para uma bomba peristáltica normal (parágrafo 1.2.1.) (Vide
Capítulo J).
O filtro de bronze (referência 12 – Figura 4) é substituído desparafusando o filtro velho
e parafusando o novo em seu lugar.
O kit de manutenção para o antigo sistema de vácuo corresponde aos pontos "Filtro de
vácuo" e "Bomba de vácuo" na página de diagnóstico (Figura 1).

Figura 7

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

206
ADVERTÊNCIA
a) DEVEM-SE USAR LUVAS DESCARTÁVEIS PARA REALIZAR AS TAREFAS DE
MANUTENÇÃO NO SISTEMA DE BOMBA DE VÁCUO ONDE AS MÃOS PODEM
ENTRAR EM CONTATO COM MATERIAIS DE DESCARTE POTENCIALMENTE
CONTAMINADOS.
b) O DESCARTE SEGURO DOS MATERIAIS RESIDUAIS É RESPONSABILIDADE
DO USUÁRIO. CERTIFIQUE-SE QUE O DESCARTE DOS FLUIDOS DO RECIPIENTE
DE RESÍDUOS SEJA FEITO DE ACORDO COM AS LEIS E REGULAMENTAÇÕES
PERTINENTES.

1.2.7. Lâmpada fotométrica (código 11-05255-01)


O analisador controla o estado da lâmpada de halogênio, a qual deve ser substituída a
cada 1500 horas de uso ou quando existe uma falha na operação da mesma. O analisador
verifica a eficiência e estabilidade da lâmpada e em caso de falhas e alerta o usuário
através de mensagens.
Precauções para a manipulação da lâmpada de halogênio:
• Desligue a corrente e retire a o cabo da tomada da parede antes de realizar o
serviço. A troca da lâmpada de halogênio pode ser feita retirando o painel traseiro
ou deslizando a comporta transparente do painel frontal e em seguida retirando a
cobertura de acesso (Figura 8).
• Sempre deixe que a lâmpada queimada esfriar.
• Nunca toque a lâmpada ou o refletor com os dedos descobertos. Utilize um pedaço
de pano para realizar a troca.
• Caso você toque a lâmpada sem se dar conta durante a instalação, limpe a mesma
com álcool e seque-a com um pano suave e limpo antes de ligá-la. A contaminação
da lâmpada ou do refletor pode reduzir o rendimento da lâmpada.
• Recomenda-se manter a lâmpada ligada por 30 minutos aproximadamente antes de
operar com ela.
• Solte a montagem da lâmpada deslizando-a suavemente para baixo e extraia a
lâmpada queimada.
• Insira uma nova lâmpada de halogênio no porta-lâmpada. Recomenda-se pressionar
suavemente ambas as hastes de retenção da lâmpada antes de encaixar a lâmpada.
• Deslize a montagem da lâmpada em direção ao cone de luz e direcione o porta-
lâmpada na posição vertical, como mostrado na Figura 8.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

207
Figura 8

1.2.8. Junta do pistão de diluição


A junta de diluição (diluidor para química clínica e diluidor para ISE) deve ser substituída
anualmente. Pelo fato de que esta operação de substituição é muito complicada,
recomenda-se pedir a intervenção do Serviço Técnico.

Figura 9

Código Descrição
Kit - Junta do pistão de diluição
11-05283-01
(contém o necessário para uma diluição)

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

208
1.3. LIMPEZA DO EQUIPAMENTO
É uma Boa Prática Laboratorial (BPL) manter o equipamento em condições operacionais
ótimas. O equipamento deve ser desligado completamente e o cabo de corrente deve ser
desconectado da parede antes de realizar qualquer procedimento de limpeza.
A parte exterior do analisador pode ser limpa periodicamente para eliminar pó, gordura e
outros contaminantes. Utilize um pano suave umedecido em água destilada ou em uma
solução simples de detergente e água. Não utilize álcool, solventes ou produtos abrasivos.
Utilize uma gaze ou um tecido suave e sem fiapos para limpar a tela de LCD. Limpe-a
suavemente e evite esfregar de modo excessivo para evitar danos na superfície LCD. Não
utilize nenhum líquido que possa danificar a matriz invisível da tela de toque
(“touchscreen”).
Devem-se utilizar luvas e aventais de laboratório para evitar a contaminação por líquidos
contaminantes ao limpar o interior da câmara de reagentes ou a câmara da badeja de soro.
Utilize um desinfetante adequado para a limpeza profunda e eliminação de resíduos
biológicos.
Limpe as cubetas minuciosamente com a solução de lavagem aprovada.
Elimine imediatamente qualquer rastro de gotas de soro ou contaminantes líquidos
utilizando um desinfetante adequado para evitar dificuldades ao remover contaminantes
firmes e secos.
Manipule as cubetas com luvas protetoras.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

209
2. MAUS-FUNCIONAMENTOS

2.1. ASSISTÊNCIA TÉCNICA


O risco de se deparar com maus-funcionamentos do sistema é muito baixo se os
procedimentos de cuidado e manutenção de rotina (descrito nos capítulos anteriores) e as
instruções do manual operacional são estritamente seguidos. Consulte o guia a seguir de
Assistência Técnica e os textos seguintes em relação a sintomas e ações corretivas.

SINTOMAS AÇÕES CORRETIVAS


Verifique se o grupo UPS esteja ligado, os cabos
bem conectados e controle os fusíveis. Se os
fusíveis precisam ser substituídos, execute o
procedimento a seguir:
1) Desligue o equipamento pressionando o
interruptor principal no painel traseiro e
desconecte o cabo da corrente.
O equipamento ou algum dos 2) Remova o porta-fusíveis (localizado na parte
dispositivos periféricos não superior do painel traseiro) abrindo suavemente
liga o prendedor com uma ferramenta. Retire os
fusíveis velhos e substitua-os por fusíveis
novos, os quais devem estar de acordo com a
voltagem indicada na etiqueta do painel
traseiro. Insira o porta-fusíveis no
compartimento e empurre até que o prendedor
se encaixe em sua posição inicial (vide Figura
3, Capítulo B)
Imprecisão no descarte devido à sujeira no diluidor:
1) Desconecte os tubos do diluidor
Os resultados são inválidos 2) Remova os dois parafusos de montagem da
ou não podem ser câmara do diluidor transparente e limpe o
reproduzidos devido a pistão com uma gaze suave e sem fiapos,
resíduos no diluidor umedecida com álcool. Enxágue a câmara e
monte-a novamente. Conecte as tubulações às
conexões correspondentes.
Imprecisão no descarte devido à presença de ar no
circuito hidráulico, provavelmente causada por uma
obstrução no filtro tubular do recipiente externo de
água:
ƒ Verifique e substitua o filtro se necessário
Os resultados são inválidos (referência 8 – Figura 2).
ou não podem ser Imprecisão no descarte devido a uma tubulação
reproduzidos devido à deteriorada na válvula de pressão do diluidor:
presença de ar no sistema de ƒ Inspecione e substitua a tubulação (referência
dispensação. 1 - Figura 2).
Imprecisão no descarte devido a presença de
resíduos de reagentes ou amostras na tubulação
de coleta de amostras ou na agulha:
− Inspecione e substitua o cartucho da bomba
peristáltica (referência 4 - Figura 2).

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

210
− Verifique e substitua a agulha de pipetagem
de amostras (referência 9 - Figura 2).
− Verifique e substitua a tubulação de coleta de
amostras. Este deve ser apenas substituído
por um técnico qualificado.
Imprecisão no descarte devido à presença de
resíduos de reagentes ou amostras na superfície
externa da agulha, somado à consequente
contaminação durante a preparação:
¾ Retire a(s) agulha(s) e limpe a parte externa
utilizando uma gaze embebida em álcool
(referência 8 – Figura 2).
¾ Verifique a eficiência dos dispositivos
incorporados para a limpeza de agulhas. No
caso de mau-funcionamento na bomba de
vácuo, consulte "SISTEMA DE VÁCUO:
BOMBA", parágrafo 1.2.6. neste capítulo ou no
capítulo J. Se o problema com a bomba de
vácuo persiste ou se há obstruções nos
dispositivos de limpeza, entre em contato
imediatamente com o serviço técnico de Wiener
Laboratorios SAIC.
Mau-funcionamento da bomba de vácuo ou
pistão de lavagem obstruído.
− No caso de mau-funcionamento da bomba de
vácuo, consulte "SISTEMA DE VÁCUO:
BOMBA", parágrafo 1.2.6. neste capítulo ou no
Os resultados são imprecisos capítulo J. Se o problema com a bomba de
devido à falta de limpeza ou vácuo persiste ou se há obstruções no pistão
secagem das cubetas de de lavagem, entre imediatamente em contato
leitura com o serviço técnico de Wiener Laboratorios
SAIC.
OBSERVAÇÃO:
Observe o circuito hidráulico de pipetagem de
amostras/lavagem em relação a possíveis
fugas, as quais podem afetar o rendimento do
sistema.
Os resultados são inválidos Lâmpada defeituosa ou queimada.
ou não podem ser Revise e substitua a lâmpada. Vide parágrafo 1.2.7
reproduzidos neste capítulo.
Os resultados são inválidos
Realize todos os procedimentos de manutenção e
ou não podem ser
verifique todas as possíveis causas descritas neste
reproduzidos sem razão
capítulo.
evidente.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

211
2.2. MENSAGENS NA TELA

2.2.1. Mensagens na tela – Causas e soluções


O software do analisador possui uma função de auto-diagnóstico incorporada, a qual está
ativa durante as seções normais de trabalho. Esta função permite verificar qualquer mau-
funcionamento do sistema ou falta de uma solução necessária para executar os testes.
Quando existe um mau-funcionamento do sistema, é mostrada uma mensagem oportuna
na tela que indica o tipo de erro e a possível solução. O sistema é interrompido até que as
causas do erro tenham sido eliminadas; em seguida, a operação pode ser retomada a
partir de onde foi interrompida.
Quando falta algo necessário para a execução dos testes (por exemplo: reagente ou
amostra), é mostrada uma mensagem na tela e o procedimento de pipetagem de amostras
para o elemento faltante é interrompida enquanto o analisador continua com as seguintes fases
de trabalho.

O erro "SEM SORO" é mostrado quando o analisador


SEM SORO detecta a ausência de amostra através de um sensor de
líquido incorporado. É subdividido em NÃO ROTINA,
NÃO ROTINA #XX NÃO STAT, NÃO PADRÃO E NÃO CONTROLE. Após
NÃO STAT #XX esta mensagem, a dispensação da amostra faltante é
NÃO PADRÃO #XX interrompida. Uma vez resolvido o problema, é possível
executar os testes restantes utilizando os comandos de
NÃO CONTROLE #XX
repetição (Capítulo E, parágrafo 1.5).
O erro "SEM REAGENTE" é mostrado quando o
analisador detecta a ausência do reagente
SEM REAGENTE necessário para a execução do teste. Logo após esta
mensagem, a dispensação do reagente faltante é
SEM REAGENTE XXX interrompida. Uma vez resolvido o problema, é possível
POSIÇÃO XX executar os testes restantes utilizando os comandos de
repetição (Capítulo E, parágrafo 1.5).
FALTAM REAGENTES ESPECIAIS
A mensagem de erro "NÃO HÁ SOLUÇÃO BUFFER
ISE / SEM SOLUÇÃO DE REFERÊNCIA ISE" é
NÃO HÁ SOLUÇÃO mostrada quando o analisador detecta a ausência
de solução buffer ISE ou de solução de referência
BUFFER (ISE) necessárias para os testes programados.
Imediatamente após esta mensagem, a dispensação
SEM SOLUÇÃO DE do ISE é interrompido. Insira uma nova solução buffer
REFERÊNCIA (ISE) / referência e realize uma nova calibração. É possível
repetir os testes interrompidos utilizando a opção de
Repetição (Capítulo E, parágrafo 1.5).

A mensagem de erro "SEM SOLUÇÃO DE


LAVAGEM ISE" aparece quando o analisador
detecta, através de um sensor de líquido
SEM SOLUÇÃO DE incorporado, a ausência de solução de lavagem
LAVAGEM (ISE) ISE; instantaneamente interrompe-se a dispensação
do ISE. Para reiniciar a lavagem, insira um novo
recipiente de solução de lavagem.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

212
A mensagem de erro "NÃO HÁ DILUENTE DE
AMOSTRA" aparece quando o analisador detecta a
ausência de solução diluente para a amostra. As
NÃO HÁ DILUENTE DE provas em relação às amostras que devem ser pré-
AMOSTRA diluídas são interrompidas. Para resolver o problema,
adicione solução diluente nova e repita a amostra
(Capítulo E, parágrafo 1.5).
1) Quando o nível de vácuo cai abaixo do pré-
estabelecido, aparece a mensagem "-
ADVERTÊNCIA- PRESSÃO BAIXA" e o
procedimento de pipetagem é interrompido. Para
continuar com os testes, é importante resolver o
problema e verificar os pontos que se encontram no
"SISTEMA DE VÁCUO: BOMBA" no parágrafo 1.2.6.
deste capítulo. Logo após resolver o problema, o
analisador pode ser reiniciado e continuar com os
testes a partir de onde foi interrompido.
OBSERVAÇÃO:
A mensagem "-ADVERTÊNCIA- PRESSÃO BAIXA"
também pode aparecer quando o recipiente de
líquidos residuais está cheio. Vide Capítulo J neste
manual.
2) Sequência de passos operacionais em caso de
alarme:
SISTEMA DE VÁCUO: Primeiro alarme (bips intermitentes lentos) e liga-se
a luz da sonda de resíduos.
O recipiente externo de resíduos está cheio.
Esvazie-o ou substitua-o e pressione o botão
"RESTART" (verde) para continuar com o
-ADVERTÊNCIA- procedimento operacional e reiniciar o alarme.
PRESSÃO BAIXA Segundo alarme (bips intermitentes rápidos) com a
luz da sonda de resíduos ligada.
O recipiente externo de resíduos e a câmara interna
de resíduos estão cheios. O sistema de vácuo é
interrompido e o analisador interrompe as fases de
trabalho e mostra a mensagem: "pressão Baixa…".
Esvazie ou substitua o recipiente de resíduos e
pressione o botão verde "RESTART" no gabinete da
bomba de vácuo para continuar com o procedimento
operacional e reiniciar o alarme.
Se o alarme sonoro continua ativado, significa que a
bomba peristáltica para a drenagem não está
eficiente e que a câmara interna de resíduos ainda
está cheia. O sistema de vácuo é interrompido e o
analisador interrompe as fases de trabalho e mostra
a mensagem: "pressão Baixa…". Vide parágrafo
1.2.6. ou consulte o serviço técnico para a
reparação.
A mensagem "Sem água..." aparece quando a água
para a lavagem não chega até o analisador porque o
-ADVERTÊNCIA- recipiente externo de água está vazio ou a bomba de
SEM ÁGUA carregamento não funciona bem. Quando esta
mensagem é mostrada, o procedimento de pipetagem

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

213
para testes programados é interrompido. Encha o
recipiente externo com água para continuar com os
testes. Verifique e substitua, se necessário, o filtro
tubular na tubulação de entrada dentro do reservatório
de água (parágrafo 1.2.1. e referência 8 – Figura 2). O
analisador começará a trabalhar a partir de onde foi
interrompido (vide Capítulo E, parágrafo 1.5.). Se a
mensagem de erro persistir devido à bomba de
carregamento defeituosa, entre em contato com o
Serviço Técnico.
A mensagem "Lavagem extra" aparece durante as
seções normais de trabalho após sete dias da última
lavagem extra. Execute o procedimento de Lavagem
EXISTEM AS SEGUINTES extra. Esta mensagem não interrompe a execução dos
OBRIGAÇÕES NO testes, porém não pode garantir resultados corretos se
DIAGNÓSTICO: não se realiza uma Lavagem extra eficiente. A
mensagem de lavagem extra também aparece caso o
LAVAGEM EXTRA analisador seja desligado sem haver lavagem das
cubetas seguindo o procedimento diário
correspondente.

2.2.2. Mensagens na tela que requerem Serviço Técnico


MENSAGEM NA TELA CAUSAS E SOLUÇÕES
Esta mensagem interrompe a execução dos testes
programados. A mensagem "ERRO NO REINÍCIO DA
BANDEJA DE AMOSTRAS" é gerada por uma
ERRO NO REINÍCIO posição inicial incorreta da bandeja de amostras. Este
DA BANDEJA DE erro pode ser causado pela ausência da bandeja de
amostras ou por uma falha no sensor de posição. No
AMOSTRAS caso de um posicionamento errôneo ou ausência da
bandeja de amostras, posicione corretamente a
bandeja em sua câmara e em seguida pressione a
tecla "F5" ("Reiniciar Analisador") para restaurar a
correta operação do analisador. Caso o sensor de
posição esteja defeituoso, entre em contato com o
Serviço Técnico para resolver o problema.

Esta mensagem interrompe a execução dos testes


programados. A mensagem "ERRO NO REINÍCIO DA
BANDEJA DE REAGENTES" é ativada por uma
posição zero incorreta da bandeja de reagentes. Este
ERRO NO REINÍCIO DA erro pode ser causado por um posicionamento
BANDEJA DE incorreto da bandeja de reagentes dentro do
analisador ou por uma falha no sensor de posição.
REAGENTES Verifique e posicione corretamente a bandeja de
reagentes, e em seguida pressione a tecla "F5"
("Reiniciar Analisador") para restaurar a correta
operação do analisador. Caso o sensor de posição
esteja defeituoso, entre em contato com o Serviço
Técnico para resolver o problema.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

214
Esta mensagem interrompe a execução dos testes
programados. A mensagem "ERRO NO REINÍCIO
DO DILUIDOR" é gerada por uma posição zero
incorreta do pistão do diluidor. Este erro pode ser
ERRO NO REINÍCIO DO causado por uma fricção excessiva do pistão ou por
DILUIDOR uma falha no sensor de posição. No caso de uma
fricção excessiva, desmontar o pistão e limpá-lo com
um pano suave umedecido com álcool é suficiente;
em seguida monte-o novamente e pressione a tecla
"F5" ("Reiniciar Analisador") para restaurar a correta
operação do analisador. Caso o sensor de posição
esteja defeituoso, entre em contato com o Serviço
Técnico para resolver o problema.

Esta mensagem interrompe a execução dos testes


programados. Esta mensagem é gerada por uma
ERRO NO REINÍCIO DA falha no sensor de posição da bandeja de cubetas.
BANDEJA DE CUBETAS Pressione a tecla "F5" ("Reiniciar Analisador") para
tentar restaurar a correta operação do analisador. Se
isto não resolver o problema, então será necessário
entrar em contato com o Serviço Técnico.

Esta mensagem interrompe a execução dos testes


ERRO NO REINÍCIO DO programados. A mensagem "ERRO NO REINÍCIO
BRAÇO (HORIZONTAL) DO BRAÇO (HORIZONTAL)..." é gerada por uma
falha no sensor de posição do braço. Pressione a
tecla "F5" ("Reiniciar Analisador") para restaurar a
ERRO NO REINÍCIO DO correta operação do analisador. Se o problema
BRAÇO ISE persistir, entre em contato com o Serviço Técnico.
(HORIZONTAL)
Esta mensagem interrompe a execução dos testes
programados. A mensagem "ERRO NO REINÍCIO
ERRO NO REINÍCIO DO DO BRAÇO (VERTICAL)" é gerada por um erro
BRAÇO (VERTICAL) durante o movimento para cima/baixo da agulha de
pipetagem de amostras. Este erro pode ser causado
por uma deformação na agulha, obstruções (por
ERRO NO REINÍCIO DO exemplo: posicionamento incorreto dos frascos de
BRAÇO ISE (VERTICAL) reagentes) ou um sensor de posição defeituoso. Se a
agulha se encontra deformada, substitua-a. Em
relação às obstruções, apenas disponha os frascos
corretamente. Em seguida pressione a tecla "F5"
("Reiniciar Analisador") para restaurar a correta
operação do analisador. Caso o sensor de posição
esteja defeituoso, entre em contato com o Serviço
Técnico.

Esta mensagem interrompe a execução dos testes


programados. Um sensor de posição defeituoso no
ERRO NO REINÍCIO DA módulo de lavagem gera a mensagem "ERRO NO
ESTAÇÃO DE LAVAGEM REINÍCIO DA ESTAÇÃO DE LAVAGEM". Pressione
a tecla "F5" ("Reiniciar Analisador") para restaurar a
correta operação do analisador. Se a mensagem
persiste, entre em contato com o Serviço Técnico.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

215
A mensagem "Impossível reiniciar analisador"
indica um erro no sistema. Não permite continuar com
IMPOSSÍVEL REINICIAR as fases de trabalho. Reinicie o sistema pressionando
ANALISADOR o botão de início localizado debaixo da tela de LCD.
Se a mensagem persistir, entre em contato com o
Serviço Técnico.

A mensagem "Erro de sincronização" indica um erro


no sistema. Não permite continuar com as fases de
ERRO DE trabalho. Reinicie o sistema pressionando o botão de
SINCRONIZAÇÃO inicio localizado debaixo da tela de LCD. Se a
mensagem persistir, entre em contato com o Serviço
Técnico.

A mensagem "Sistema bloqueado" indica um


SISTEMA BLOQUEADO bloqueio total do sistema. Reinicie o sistema
CHAME O SERVIÇO pressionando o botão de início localizado debaixo da
TÉCNICO tela de LCD. Se a mensagem persistir, entre em
contato com o Serviço Técnico.

2.2.3. Mensagens de verificação do sistema ótico

MENSAGEM DE ERRO CAUSAS E SOLUÇÕES


A mensagem "LÂMPADA PROVAVELMENTE
DESLIGADA" é mostrada logo no inicio da calibração
fotométrica, quando o analisador detecta que o
-ADVERTÊNCIA- sistema óptico apresenta uma eficiência menor que o
valor mínimo registrado. Quando esta mensagem é
LÂMPADA mostrada, é impossível continuar com a dispensação
PROVAVELMENTE dos testes. Substitua a lâmpada fotométrica (vide
DESLIGADA parágrafo 1.2.7 neste Capítulo) e realize uma
calibração fotométrica (vide Capítulo H, parágrafo
1.1.1.). Se a mensagem ainda persiste, entre em
contato com o Serviço Técnico.
A mensagem "LÂMPADA PROVAVELMENTE
ESGOTADA" é mostrada logo no inicio da calibração
fotométrica, quando o analisador detecta que o
sistema óptico apresenta a 340nm uma eficiência
menor que o valor mínimo registrado. A dispensação
-ADVERTÊNCIA- dos testes não é interrompida logo após esta
LÂMPADA mensagem. É necessário substituir a lâmpada (vide
PROVAVELMENTE parágrafo 1.2.7 neste Capítulo) e repetir a
"Calibração fotométrica" (vide Capítulo H,
ESGOTADA parágrafo 1.1.1.). Se após estes passos a mensagem
não aparece mais, então se pode continuar com os
testes.
Se a mensagem ainda persiste, entre em contato com
o Serviço Técnico.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

216
A mensagem "ERRO NO GRUPO ÓTICO" é
mostrada após reiniciar o analisador e indica um mau-
ERRO NO GRUPO ÓTICO funcionamento no grupo ótico. Entre em contato com
o Serviço Técnico.
A mensagem "TRANSMISSÃO ÓPTICA DAS
CUBETAS FORA DE LIMITES" é mostrada após o
zero com água quando o analisador detecta cubetas
inutilizáveis do ponto de vista ótico. Após esta
TRANSMISSÃO ÓPTICA mensagem, as cubetas inutilizáveis (até no máximo
DAS CUBETAS três) são descaradas pelo analisador, o qual continua
FORA DE LIMITES trabalhando com as restantes. Deve-se executar uma
"Lavagem extra" seguida de um novo "Zero com
Água". Se mais de três cubetas são inutilizadas,
interrompe-se a operação e a intervenção de pessoal
técnico especializado se torna necessária.

AVISO IMPORTANTE:
As mensagens acima mencionadas são apenas uma representação
parcial de todas as advertências possíveis que o analisador pode
mostrar. Caso as mensagens não tenham sido descritas aqui ou não são
claras, favor entrar em contato com o Serviço Técnico de Wiener
Laboratorios SAIC.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo M

217
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO 1: INFORMAÇÃO GERAL


CAPÍTULO N
1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Pág.: 220

OBSERVAÇÃO:
As especificações estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo N

219
1. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

RENDIMENTO

Modo Operacional: “Acesso ramdômico”


Métodos: Testes para Química Clínica e Imunoquímica
Módulo ISE: Na, K, Cl e CO2
Modo de Teste: Rotina, Batch, Emergências (STAT), Perfis
Testes na linha: 80 reagentes refrigerados + Testes relacionados
Testes na memória: 500 reagentes individuais ou duplicados
Re-runs (Repetições) de testes: Automático ou sob pedido
Calibrações e Controles: Automático ou sob pedido
Perfis Automáticos: Execução automática dos perfis relacionados ou sob pedido
Medição: Leitura direta de 34 cubetas de cristal óptico
Controle de qualidade: 3 níveis conhecidos e 3 níveis desconhecidos
Diagnóstico remoto: Via modem (opcional)
Manutenção: Programa automático
Capacidade Bandeja de Amostras: 78 posições no total; 52 posições para Amostras e
STAT, 26 para Calibradores (Padrões) e Controles
Braço de pipetagem de amostras: 2 para amostras e reagentes
Leitura do Código de Barras: 2 scanners separados para identificação positiva de
amostras e reagentes
TEMPO NECESSÁRIO PARA ALCANÇAR O ESTADO REGULAR
Condições ambientais: 21 °C Temp. Ambiente, 33% Umidade Ambiente.
Tempo requerido pelo analisador para alcançar o estado regular: 20 minutos
Condições ambientais: 21 °C TA, 33% HA
Tempo requerido pelos recipientes refrigerados para alcançar o estado regular: 2 horas
aproximadamente

QUÍMICA CLÍNICA
Ciclo de dispensação: 12 segundos
Rendimento Analítico: Até 330 testes/hora (reagente único)
PROCEDIMENTO ISE
Rendimento Analítico: Até 24 testes/hora (K+, Na+, Cl- e CO2)

TEMPERATURA OPERACIONAL DAS CUBETAS


Temperaturas Programáveis: 30°C, 32 °C ou 37 °C
Precisão ± 0,2°C - Exatidão ± 0,2°C
Dispositivo de monitoramento de Temperatura baseado no Efeito Peltier
TEMPERATURA DA CÂMARA DE REAGENTES
Temperatura Nominal: ~ 11°C (entre 5ºC e 15ºC aproximadamente, dependendo da configuração)
Dispositivo de monitoramento de Temperatura baseado no Efeito Peltier
TEMPERATURA AMBIENTE OPERACIONAL
De 18 °C até 32 °C, 10% até 90% HA, Sem Condensação

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo N

220
DIMENSÕES E PESO OBSERVAÇÃO: o peso e as dimensões mostradas são
aproximadas

Instrumento embalado 135 Kg . (298 lb)


Instrumento embalado com Acessórios 225 Kg. (496 lb)
Acessórios embalados 90 Kg. (199 lb)
Dimensões: equipamento Larg. = 100 cm (40") Prof. = 58 cm (23") Alt. = 68 cm (27")
Dimensões: equipamento embalado Larg. = 120 cm (48") Prof. = 80 cm (32") Alt. = 80 cm (32")
Dimensões: acessórios embalados Larg. = 120 cm (48") Prof. = 72 cm (29") Alt. = 70 cm (28")

REQUERIMENTOS DE ENERGIA DO ANALISADOR


Entrada universal: 100 / 240 V~, 50-60 Hz
Potência: 590 Watts
Correção do fator de potência (PFC – sigla em inglês) incluído.

REQUERIMENTOS DE ENERGIA DA BOMBA DE VÁCUO


Novo "Sistema de bomba de vácuo" P/N 06-05161-01:
Entrada: 100 / 240 V~, 50-60 Hz
Potência: 40 Watts
"Sistema de bomba de vácuo" antigo P/N 662.0788 - (OBSOLETO)
Entrada: 220 V~, 50-60 Hz (110 V~ sob pedido)
Potência: 80 Watts

REQUERIMENTOS DE ENERGIA DA IMPRESSORA


Entrada universal: 100 / 240 V~, 50-60 Hz
Potência: 50 Watts
UPS (opcional):
Entrada: 220 V~, 50-60 Hz (110 V~ sob pedido)
Saída: 220 V~, 50-60 Hz (110 V~ sob pedido)
Potência: 1100 VA (710 Watts)

COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E SEGURANÇA ELÉTRICA


Este instrumento passou por todos os testes relacionados à Compatibilidade Eletromagnética
(EMC), e os "Requerimentos de segurança para equipamentos elétricos destinados à medição,
controle e uso de laboratório” realizado pelo laboratório OCE (Laboratório de testes de
conformidade com EMC e Segurança Elétrica) do Ministério de Comunicação da Itália creditaram a
certificação de EMC nº 051 de 21 de Outubro de 1998. A documentação que certifica encontra-se
disponível caso seja solicitada. Este analisador está em conformidade com as seguintes
normas/padrões:
EN 61326: EMC
EN 61010-1: SEGURANÇA ELÉTRICA

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo N

221
FOTÔMETRO

Sistema Óptico Fotometria Estado Sólido, (patenteada por Biotecnica Instruments S.p.A.)
Detectores 10 fotodiodos UV/VIS + canal de referência
PRECISÃO E EXATIDÃO
Resposta espectral: 340, 380, 405, 436, 480, 510, 546, 578, 630, 700 nm
Largura da banda: ± 5 nm máx.
Precisão Fotométrica: ± 1% de 0 a 2.000 O.D., ± 2.5% a 2-3 O.D.
Sensibilidade Fotométrica: ± 0.001 ABS
Mudança: ± 0.005 ABS/h (estado regular)
Caminho ótico: 7 mm
Lâmpada fotométrica: Lâmpada de halogênio Tungsten com refletor dicróico
Ângulo do feixe: 9º
Potência: 35 Watts
Voltagem de entrada: 12 VDC
Vida útil média: 2000 horas aproximadamente
OBSERVAÇÃO: A lâmpada pode ser utilizada com um resultado ótimo ao redor de 1.500 horas. O uso em
longo prazo resultará na deterioração gradual da emissão de UV.

DILUIDORES

Tipos de Diluidores: Diluidor Biotecnica


ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Volume máximo: 470 µl
Linearidade E.C.: ± 0.1% E.C. (escala completa)
Exatidão a 3 µl: ± 3%
Exatidão (escala completa): ± 0.1% de 10 µl a 470 µl
Reprodutibilidade ± 0.7% a 3 µl; ± 0.6% a >3 µl
Vida útil média: 3 milhões de ciclos operacionais
Manutenção: cada 300.000 ciclos operacionais (mudança da junta
hermética)

VOLUMES
SOLUÇÕES DE TRABALHO
Química Clínica
Volume da reação: 280 µl mín. a 700 µl máx. (reagente duplo)
Volume da amostra: De 1 a 100 µl
ISE
Solução Buffer (tampão) Concentrada: 45 µl + 350 µl (H2O) aproximadamente
Solução de Referência Concentrada: 45 µl + 350 µl (H2O) aproximadamente
Volume de amostra: 30 µl
Buffer (tampão) Concentrado 10 ml: 200 testes aproximadamente
Solução de Referência Concentrada 10 ml: 200 testes aproximadamente

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo N

222
VOLUMES RESIDUAIS PARA FRASCOS DE REAGENTES
NOVA SÉRIE
FRASCO 80 ml: 2 ml
FRASCO 50 ml: 1,5 ml
FRASCO 20 ml: 0,6 ml
FRASCO 10 ml: 0,6 ml

MÓDULO ISE
Número de Eletrodos: 4 + Eletrodo de Referência
Analitos: K+, Na+, Cl- e CO2
Rendimento Analítico: Até 204 testes/hora (K+, Na+, Cl- y CO2)
Reagentes: Solução Buffer e de Referência (concentrada)
Tipo de amostra: Soro, urina
Volume da amostra: 30 µl
Diluição de reagentes concentrados: 1/9 com H2O (automaticamente)
Diluição de Soro/ Buffer: 1/14 (automaticamente)
Precisão em testes de Soro: ± 1% para K+, Na+
± 2% para Cl
± 3% para CO2
Precisão em testes de Urina: ± 2% para K+, Na+ e Cl-
Linearidade para testes de Soro: Na+ = 50-200mEq/L K+ = 1-20mEq/L
Cl = 50-400mEq/L CO2 = 10-45mEq/L
Linearidade para testes de Urina: Na+ = 20-400mEq/L K = 2-200mEq/L
Cl = 40-400mEq/L
Exatidão para testes de Soro:
Intra-ensaio – Soro (20 amostras): Na+ e K+ C. V. < 1%
Cl- C. V. < 2%
CO2 C. V. < 5%
Inter-ensaio – Soro (20 amostras): Na+ e K+ C. V. < 2%
Cl- C. V. < 2,5%
CO2 C. V. < 5%
Exatidão para testes de Urina:
Intra-ensaio – Urina (20 amostras): Na+, K+ e Cl- C. V. < 2%
Inter-ensaio – Urina (20 amostras): Na+, K+ e Cl- C. V. < 2,5%
Vida útil média dos eletrodos: Na+ e Eletrodo de Referência 12 meses
K+ 3 meses
Cl- e CO2 3 meses

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo N

223
TEMPOS DE EXECUÇÃO DOS "UTILITÁRIOS"

SOLUÇÃO DE SOLUÇÃO
TEMPO LAVAGEM ESPECÍFICA
UTILIZADA UTILIZADA
(aprox.) (aprox.)
Lavar com água 5’ 200 ml
Lavar cubetas 7’ 250 ml 15 ml
Lavagem extra de cubetas 11’ 500 ml 15 ml
Zerar com água 6’ 200 ml
Lavagem em modo repouso 5’ 200 ml
Função FCC 15’ 300 ml 15 ml
Lavagem em módulo ISE 12’ 20 ml
Lavagem de Desligamento (cubetas e ISE) 13’ 300 ml
Lavagem única de cubeta 6 ml
Lavagem única da agulha 2 ml
Consumo por teste 8 ml
Consumo por teste ISE 10 ml
OBSERVAÇÃO: os tempos e consumos de líquidos devem ser considerados como
indicadores já que podem variar em condições diferentes.

MANEJO DE DADOS
Computador > Pentium M > 1.6 GHz ou maior, compatível IBM
Leitora de DVD/CD > 16X
Disco rígido >40 Gb
Disk drive 1,44 Mb
Monitor Tela LCD TFT 12" com tela de toque integrada.
Interface 2 portas seriais RS232C + 2 portas USB
Impressora Jato de tinta colorida compatível IBM ou outra
Mouse e teclado Sem fios ou outro
Modem externo opcional
Mensagens de erro Visíveis (vocal opcional)

OBSERVAÇÃO:
1 Em relação às especificações técnicas para o "equipamento e reagentes" do
sistema utilizados nas aplicações do kit, estas são responsabilidade do
fabricante do kit e serão especificadas nas aplicações (consulte as instruções
que acompanham os kits).

2 Este analisador não requer (após a venda) de nenhum reajuste elétrico ou


mecânico de rotina. Existem ajustes mecânicos e eletrônicos que o fabricante
realiza durante a montagem e controle de qualidade. Estes ajustes podem ser
realizados novamente caso se solicite algum serviço técnico e em qualquer
caso ficando unicamente a critério do pessoal técnico autorizado. Não obstante,
recomenda-se verificar o sistema periodicamente para prevenir qualquer tipo de
falhas ou mau-funcionamento do analisador.

CB350i – Manual do Usuário Seção 1 – Informação Geral Capítulo N

224
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO 2: INFORMAÇÃO ADICIONAL


CAPÍTULO 1
1. INSTRUÇÕES OPERACIONAIS RESUMIDAS Pág.: 226
1.1. Ativação e procedimentos preliminares Pág.: 227
1.2. Inserção de reagentes para Química Clínica e ISE Pág.: 230
1.3. Calibrações analíticas e Controles Pág.: 231
1.4. Introdução de pacientes e Listas de trabalho Pág.: 234
1.5. Execução de Testes Pág.: 238
1.6. Visualização e impressão de resultados Pág.: 239
1.7. Desligamento do analisador Pág.: 243

PRÓLOGO
Este guia rápido proporciona uma visão global da operação do sistema e
dá uma idéia geral em relação à sequência das fases operacionais
fundamentais. Recomenda-se ler atentamente o manual completo para
obter um maior conhecimento de cada ponto.

ATENÇÃO: USO DO COMPUTADOR INTERNO DO ANALISADOR (E SEUS


DERIVADOS)

O computador deste analisador e os produtos derivados foram desenvolvidos para oferecer


segurança e confiabilidade a longo prazo, e é praticamente livre de manutenção sempre
que o usuário não instale programas ou aplicativos de terceiros. Caso sejam instalados tais
aplicativos, estes podem danificar o registro do sistema operacional e causar
consequências sérias no disco rígido do computador. Wiener Laboratórios SAIC não se
responsabilizará por danos ocasionados ao analisador, software e aos dados no disco
rígido em caso de uso incorreto do computador. Isto também inclui: instalação de
programas externos, conexões de rede não seguras (Intranet e Internet) e a utilização de
discos que no tenham sido verificados em relação à presença de vírus. Wiener
Laboratórios SAIC não será responsável por danos causados por terceiros não autorizados
que possam abrir e alterar a configuração do computador.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

225
1. INSTRUÇÕES OPERACIONAIS RESUMIDAS

O presente sistema é um analisador automático para química clínica, imunoquímica e


determinação de eletrólitos de Na+, K+, Cl e CO2 através de eletrodos de íon seletivo (Módulo ISE).
O instrumento é um analisador completamente automático para o processamento de soro, urina e
amostras de plasma.
O analisador pode dividir em duas partes operacionais bem diferenciadas:
a) Unidade de pipetagem de amostras ou dispensação: Prepara as amostras e os reagentes
(individual ou duplicado) para os testes.
b) Unidade de leitura: Bandeja de cubetas com sistema automático de lavagem integrado.

O software do analisador está baseado em Windows e, portanto utiliza o estilo Windows: ícones,
comandos rápidos, teclas de função e menus do tipo cortina.
Cada tela possui seus ícones próprios e menus específicos, os quais são descritos a seguir. O
significado completo de cada comando será explicado nos capítulos correspondentes.
Ao iniciar, o programa mostrará a seguinte janela principal:
2

5
8

10

6 7 9
1) Menu principal: cada menu gera outros comandos e/ou opções.
2) e 3) Ícones de acesso direto: ao selecionar cada ícone, é ativado o comando
correspondente
4) Versão do software: versão do sistema operacional
5) Nível de acesso: é o nível de acesso do usuário e depende de um password (senha)
6) Barra de mensagens: clicando aqui abre-se uma janela que mostra as mensagens
recebidas do programa
7) Barra de erros: clicando aqui abre-se uma janela que mostra os erros ocorridos durante
a seção de trabalho
8) Barra vertical – Comandos: Acesso direto às funções de comando
9) Indicador de Estado do Refrigerador
10) Indicador de pressão operacional, Temperatura ambiente (TA), Temperatura de
cubetas (TC)

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

226
1.1. ATIVAÇÃO E PROCEDIMENTOS PRELIMINARES
1) Verifique se o dispositivo UPS está ligado.
2) Verifique se a impressora está ligada e que haja papel suficiente.
3) Para ligar o analisador, pressione o interruptor principal no painel traseiro do equipamento.
Esta operação ativa unicamente a câmara de refrigeração para os reagentes. Ligue o
computador pressionando o botão localizado debaixo da tela (Figura 1).
PRECAUÇÃO!
Não pressione este botão durante a operação do analisador. Leve em conta que ao pressionar
este botão novamente o analisador é desligado (mas não completamente), deixando ligada
apenas a câmara de refrigeração. (Vide Capítulo E, parágrafo 1,6. "Procedimento de
desligamento"). Esta operação pode danificar os arquivos dos pacientes de forma irreversível.
4) Uma vez que tenha finalizado o processo de ativação (1 minuto aproximadamente), espere que
o sistema aqueça. Durante o período de aquecimento, o indicador luminoso pisca até que se
alcance a temperatura adequada. O instrumento alcança o estado regular após 20 minutos
aproximadamente.
5) Verifique se há líquido de lavagem (pelo menos para a necessidade do dia). Consiste em H2O
bidestilada mais surfactante
6) Verifique se os recipientes de descarte líquido estejam vazios ou que pelo menos tenham a
capacidade para conter a quantidade de líquidos produzida durante o dia de trabalho.
OBSERVAÇÃO:
É importante seguir os passos 2), 5) e 6) para garantir uma operação continua e sem interrupções
do analisador.

BOTÃO DE ATIVAÇÃO
COMPUTADOR

Figura 1

Ícone de
acesso direto

¾ Preencha o diluidor com o comando "Início


diluidor" (Figura 2).
¾ Execute uma lavagem com o comando "Lavar
cubetas".
¾ Após 20 minutos da ativação (tempo de
aquecimento), execute uma calibração
fotométrica com o comando "Zero com água".

Figura 2

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

227
BARRA DOS ÍCONES DE SERVIÇO

Reiniciar analisador (F5)

Analisador em espera (F6)

Ver Volumes; Utilizado para Inserir/Eliminar Reagentes (F10)

Alterar nível de acesso (Senha) (F7)

Estado do Analisador (F2)

Configuração da Impressora (F4)

Mostrar Ajuda (F1)

BARRA DE ÍCONES DE FUNÇÕES


1 – Para inserir Códigos Novos, Parâmetros, Padrões e Controles para todas as análises.

2 – Para criar o Prato atual

3 – Para inserir Parâmetros, Padrões e Controles para o Prato atual

4 – Para Inserir / Modificar Perfis

5 – Para Inserir Pacientes de Rotina, ver Programados ou em Execução

6 – Para introduzir Batch

7 – Para Analisar Padrões

8 – Para Analisar Controles

9 – Utilitários do Analisador

10 – Calibrações Mecânicas

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

228
11 – a) Resultados por Paciente b) Resultados por Teste em tempo real

12 – Resultados de amostras

13 – Gráficos de Reação

14 – Desligamento do Sistema

Apenas posicionando o cursor sobre os ícones, aparecerá (caso esteja disponível) uma breve
descrição da função de tais ícones. Tal descrição é seguida (caso esteja disponível) pela tecla da
função entre parênteses, a qual permite realizar a mesma função ou comando do ícone. Por
exemplo, a descrição “Reiniciar analisador (F5)” significa que a tecla de função F5 possui a
mesma função que o ícone.
Da mesma maneira, em cada menu é mostrado (caso estejam disponíveis) os comandos rápidos
(por ex. “Introduzir Batch (Ctrl+B)”) significa que a mesma função é ativada pressionando
simultaneamente no teclado as teclas Ctrl e B.

ÍCONES GERAIS
Cancelar (aborta a programação e fecha a janela)

Guardar (salva o programa e fecha a janela)

Imprimir (imprime os conteúdos da janela, ou seja, parâmetros,


gráficos, etc.)

Reduz a janela para a barra superior onde se encontra o nome do analisador.

Seleções (clicando na flecha abre-se uma lista de seleções)

Sair (sai da janela)

Fecha a aplicação ou desliga o sistema

Comandos da janela:
Minimiza a janela (com ALT+TAB, é possível se mover entre as
aplicações abertas, mesmo aquelas que estejam minimizadas)

Fecha a janela ou uma aplicação

Minimiza a janela para a barra superior onde se encontra o nome do


analizador

Um ícone que representa a operação do sistema de refrigeração foi adicionado à barra de status no
menu principal. O status Refrigeração desativada pode ser necessário se o operador decidir não

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

229
utilizar o refrigerador em certas reações, ou após um erro na operação de refrigeração gerado pelo
sistema.

Refrigerador ativado Refrigerador desativado

1.2. INSERÇÃO DE REAGENTES PARA QUÍMICA CLÍNICA E ISE


Ícone de
acesso direto

Figura 3 Figura 3A
Esta função é acessada pressionando a tecla F10 ou clicando no ícone específico. Ajuda o usuário
a posicionar corretamente os fracos de reagentes, tal como se programa no prato atual.
A bandeja de reagentes é dividida em cinco setores removíveis, identificados com as letras A, B, C,
D e E. Cada setor possui 8 posições. A tela mostra a representação de 8+8 frascos (Figura 3). Os
códigos de análise dos frascos grandes são mostrados nas posições inferiores, enquanto que as
posições superiores mostram os códigos utilizados para os frascos pequenos. O status do volume
de reagentes para o Módulo ISE e para o diluente da amostra é mostrado na Figura 3A. A inserção
dos reagentes na bandeja de reagentes para química clínica e Módulo ISE é mostrada nas Figuras
4 e 5 respectivamente.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

230
Frasco individual: Clique com o botão direito sobre o código de análise. Escolha entre a inserção
ou a retirada do frasco. O analisador posicionará corretamente a bandeja para que esteja de
acordo com a flecha que se encontra na base da bandeja. Com a opção do código de barras
ativada, a identificação é feita
corretamente através da
leitura automática do código
de barras do recipiente
inserido. A mesma função
pode ser realizada
manualmente mediante a
ativação do comando “Scan
reagente” que se encontra
próxima dos comandos de
inserção e retirada.
Setor completo: Clique com
Figura 5 o botão direito sobre o campo
“SETOR”. Escolha entre a
Figura 4 inserção ou a retirada do
setor. O analisador posicionará corretamente o setor completo para a inserção ou a retirada. Com a
opção do código de barras ativada, a identificação é feita corretamente através da leitura
automática do código de barras dos recipientes inseridos. A mesma função pode ser feita
manualmente através do comando “Scan Setor” que se encontra próxima aos comandos de
inserção e retirada de setor.
Em ambos os casos, após a inserção dos reagentes, o analisador executa um controle de volume
do líquido presente.

1.3. CALIBRAÇÕES ANALÍTICAS E CONTROLES


CALIBRAÇÕES
As calibrações analíticas que podem ser executadas com o analisador são divididas da seguinte
maneira: Com Fator, Linear e Não Linear. A seleção é realizada durante a programação dos
parâmetros analíticos de testes (vide Capítulo C, parágrafo 1.3.3. "Parâmetros Analíticos
Primários") e pode-se executar por ordem do usuário ou automaticamente.
Análises Lineares e Com fator
“Fator”: Este parâmetro converte os valores de
absorbância (ABS) detectados pelo analisador em valores
de concentração final. Quando se utiliza um fator teórico
(por exemplo: metodologias "Com Fator"), entre o fator
conhecido neste campo. O analisador, no momento da
calibração, calcula e atualiza o valor do fator.
"Limite de intervalo": Para verificar a validez da
calibração, entre a faixa "Mínima" e "Máxima" dentro das
quais se devem incluir o fator. Caso se detecte um fator
fora do limite, uma mensagem informa o usuário e não é
modificado o valor salvo previamente.
Os calibradores ou padrões utilizados devem estar
localizados nas posições específicas na bandeja de
amostras. É possível utilizar até 4 concentrações padrão
diferentes ou executar até 4 repetições sobre um mesmo
título (e posição) nas análises lineares.
Figura 6

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

231
Programação de duplicatas em um título individual.
Entre "1" em "Número de amostras" e em seguida entre o "N. de Réplicas" (até 4 como máximo).
Selecione a posição atual ("Pos.") na bandeja para o padrão duplicado e em seguida a
concentração ("Conc."). Os valores são atualizados automaticamente nos quadros de "ABS"
durante a calibração e o fator é calculado automaticamente.
Programação de vários padrões
Entre com o número de padrões a serem utilizados no
quadro de texto "Número de amostras". Entre as
posições atuais ("Pos.") na bandeja para cada
padrão e em seguida as concentrações ("Conc."). Os
valores são atualizados automaticamente nos
quadros de "ABS" durante a calibração e o fator é
calculado automaticamente.

Parâmetros de calibração
"Var. Máx. (%)" (porcentagem de variação
máxima): Este parâmetro é utilizado para verificar a
porcentagem de variação. Caso sejam utilizados mais
calibradores ou se executem repetições em um título
individual, representa a diferença aceitável entre os
valores de ABS calculados para os diferentes pontos
de calibração. Quando ocorre uma variação fora dos
limites, uma mensagem informa ao usuário e a
calibração não é salva (a calibração positiva anterior
permanece na memória).
Figura 7

"Reagente ABS": É um campo apenas de leitura e é atualizado cada vez que o branco do
reagente é realizado.
"% desde a última calibração": É um controle de porcentagem entre a calibração atual e a
anterior. Compara a nova ABS determinada com a informação salva. Caso ultrapasse o limite
programado, uma mensagem informa o usuário e a calibração positiva anterior permanece intacta
na memória.

"Ajuste automático": É um parâmetro protegido com senha que ativa ou desativa a modificação
automática dos resultados de testes caso seja realizada uma calibração adicional durante a
execução de um paciente.

"Última calibração": Este campo mostra a data e a hora da última calibração positiva guardada.
Clicando duas vezes sobre o quadro de texto da data é possível visualizar os parâmetros da
calibração anterior.

"Guardar": Este comando salva a informação e em seguida fecha a janela.

Análises não lineares: Estes testes exigem de 3 a 6 padrões. Entre o número de padrões a serem
utilizados no campo "Número de amostras". Entre as posições atuais ("Pos.") na bandeja para
cada padrão e em seguida as concentrações correspondentes ("Conc."). Os valores atualizam-se
automaticamente durante a calibração nos quadros "ABS".

Para utilizar a função de pré-diluição de padrões, ative o comando "Diluição automática". É


possível selecionar que a diluição seja realizada com água ou com solução fisiológica ("Diluição
com solução"). No campo "Diluição", entre a proporção da diluição exigida. Se não se ativa a
diluição automática, então deve ser colocada a concentração adequada de cada padrão nos
campos de concentração correspondentes.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

232
"Gráfico": Este comando mostra o gráfico da curva de interpolação guardada. Na página de
visualização do gráfico, a informação e a curva são mostradas juntas e podem ser impressas.
Procedimento de normalização para a curva de calibração salva.

Figura 8

Ative o comando "Re-calibração de um ponto", e em seguida entre no "Ponto de calibração" o


número de posição (correspondente ao campo "Número") ocupado pelo calibrador desejado
durante o traçado da curva anterior. Após isto entre em "Posição de amostra" a posição na bandeja
onde deve localizar-se. Após a determinação, o analisador calcula a porcentagem de compensação
para o resultado atual a partir do valor salvo, e em seguida processa e atualiza matematicamente
os valores de ABS dos padrões restantes que já pertencem à curva, e desta maneira normaliza a
calibração completa.

CONTROLES
Os controles são divididos em "Conhecido" e "Desconhecido", e podem-se programar três níveis
para cada um:
"Conhecido": Nível 1, 2, 3
"Desconhecido": Nível 1, 2, 3

Figura 9 Figura 10

"Conhecido": Entre com um nome de lote ou número, valor médio e limites mínimos e máximos.
Entre a posição na bandeja, a qual já se encontra estabelecida para os controles na seção
"Configurar Analisador” incluso no anel interior da bandeja de amostras.
"Desconhecido": Entre um nome de lote ou número e as posições na bandeja. As posições
reservadas são aquelas estabelecidas em "Configurar Analisador", as quais são compartilhadas
com os conhecidos.

ANÁLISES DE PADRÕES E CONTROLES

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

233
As funções “Analisar Padrões" e "Analisar Controles” estão disponíveis no menu principal
“Testes” ou através do ícone específico que oferece acesso direto (Figura 11 e 12).
Os códigos de análises que são mostrados pertencem à lista gerada no “Prato Atual”. Para
analisar padrões e controles, selecione os testes desejados e em seguida clique no botão "Em
funcionamento". Para sair do programa, pressione "Sair".

Analisar Padrões Analisar Controles


Ícone de acesso direto Ícone de acesso direto

Figura 11 Figura 12

1.4. INTRODUÇÃO DE PACIENTES E LISTAS DE TRABALHO

Introdução de Amostras (Rotina, STAT, Controle e Batch)


As amostras podem ser colocadas com "Modificar Pacientes" ou com "Inserir/Modificar entrada
batch". Estes comandos podem ser acessados a partir do menu principal “Pacientes” ou a partir
dos ícones específicos. Selecione “Sair” para sair do programa. Os códigos de análises que são
mostrados pertencem à lista gerada em “Modificar Prato Atual”.
Introdução de pacientes: As opções a seguir estão disponíveis nesta página: “Inserir/Ver
pacientes globais” (Figura 13): Posicione o cursor na opção desejada e clique para confirmar.
Para sair do programa, pressione "Sair".

Ícone de acesso
direto

Figura 13

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

234
“Repetição”: Permite a repetição de testes a pedido do usuário.

“Rotina”: Vista pré-determinada das posições dos pacientes.

“STAT”: Mostra as posições STAT (Single Test in Actual Time; ou seja, posições urgentes).

“Controle”: Mostra as posições de controle.

“Standard”: Mostra as posições dos calibradores.

“Nova Entrada”: Mostra a janela para a entrada de dados sobre amostras de Rotina, STAT e
Controles.

“Pacientes Extra”: Mostra a lista de pacientes sem posição determinada. Os pacientes


selecionados na lista de trabalho podem mover-se para cá (menu “Opções”, comando “Enviar para
Pacientes Extra”) e de volta para a lista.

“Sair”: Para sair do programa.

Exemplo de entrada de amostras

Nova Entrada - Rotina:

Figura 14

Logo após a seleção da “Rotina” seguida pela confirmação através do comando “Nova Entrada”, é
mostrado o quadro de incorporação de pacientes (Figura 14). O paciente programado pode ser
analisado imediatamente ou ser salvo para uso posterior. Os campos de programação e as funções
são detalhadas a seguir:
“Código”: É o número de identificação que o usuário determina para o paciente. É possível
determinar um código previamente dado e criar desta maneira um clone do paciente. A clonagem
do código de um paciente permite o usuário obter um único laudo no caso em que se utilizam
amostras diferentes. Caso esta opção não seja utilizada, são obtidos laudos separados.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

235
Também é possível criar múltiplas duplicatas do mesmo paciente, onde os códigos são
determinados e identificados automaticamente com o nome de "Autobatch". Estes possuirão
informativos individuais.
"Sobrenome", "Nome": Entre com os dados pessoais do paciente.
"Data": Entre a data do teste.
"Notas": Entre notas adicionais.
"Fator de diluição externo": A opção por “default” é: "1". Permite a determinação de análise sobre
amostras diluídas de forma externa. Entre neste campo a proporção do fator de diluição externo
utilizado na preparação da amostra. O resultado final se multiplica pelo fator de diluição externo
adicionado.
“Grupo”: Selecione o grupo (Homem, Mulher, Criança) para uma correta referência com a faixa de
valores normais.
“Tipo”: A opção por “default” é “Soro”. Aqui se seleciona o tipo de amostra: Soro ou Urina. Caso
se selecione “Urina”, então se pede que entre o volume de diurese (em litros).
“Grupo Designado” (“Rotina” ou “CTRL Rotina”): A opção por “default” é: “Rotina”. Utilizada
para selecionar a categoria (Paciente ou Soro Controle) durante a programação da amostra. Caso
se selecione “CTRL Rotina”, o tipo (“Conhecido” ou “Desconhecido”) e os niveles (Nível 1, 2, 3)
devem ser especificados.

“Posição”: Mostra a posição marcada na bandeja de amostras.


"Teste": Gera a Lista de Análises. Selecione o teste ou as análises a ser realizadas.
"Perfil": Selecione o perfil desejado entre os disponíveis. As análises programadas desta forma
podem ser modificadas. Para agregar ou eliminar testes, é necessário acessar a tela "Selecionar
Testes" e confirmar clicando nos quadros de texto. Com "Remover" é possível eliminar um perfil
previamente selecionado.
"Guardar": Salva a informação do paciente e as análises associadas. Com este comando a
execução do teste será posterior.
OBSERVAÇÃO:
Na programação de rotina, é possível incorporar um número maior de pacientes que o
número de posições disponíveis na bandeja de amostras. Todos os pacientes que são
incorporados sem posição associada são salvos e são mostrados na lista de pacientes extra
e podem ser transferidos para a lista principal sob pedido do usuário (vide parágrafo 1.5.
"Listas de Trabalho").
"Analisar": Este comando inicia imediatamente a análise do paciente programado. A bandeja de
amostras se ajusta automaticamente na posição determinada para o paciente, e um LED vermelho
piscará indicando a posição para inserir o copo de amostra ou o tubo primário.

Introdução das amostras no Batch

Ícone de acesso
direto

Figura 15

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

236
Entrada de Batch: Clique no código do teste e em seguida clique na posição desejada (as
posições selecionadas aparecem destacadas em vermelho). Finalmente, clique no quadro de
seleção junto ao código para ativar o batch programado. Pressione o botão "Analisar" para
analisar os pacientes. Vide Figura 15.

Listas de trabalho

Figura 16
As listas de trabalho (Figura 16) são utilizadas para visualizar os códigos dos pacientes ou para
verificar o estado das amostras na bandeja junto com a situação das Rotinas, STAT, Controles e
Calibradores. As listas de trabalho podem ser acessadas através do menu "Pacientes" → "Inserir
Rotina/STAT" ou diretamente através do ícone correspondente. A tela mostra o "Prato Atual
(Rotina)" no centro e os “Pacientes Extras (Rotina)” à direita. Durante a fase de trabalho,
mostra-se também o comando "Repetições".
Clique nos botões STAT, Controles e Standard para visualizar as listas de trabalho
correspondentes. Para cada uma são mostradas as listas do Prato Atual e de Pacientes extra. É
possível executar pacientes enquanto se executam as calibrações.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

237
1.5. EXECUÇÃO DE TESTES
Uma vez que os dados tenham sido colocados, insira as amostras na bandeja (Figura 17) e em
seguida posicione a bandeja dentro do analisador (Figura 18).

Figura 17 Figura 18

"Opções":
O menu "Opções" encontra-se disponível na “Bandeja Atual" (Rotina, STAT e Controles). Mostra
os seguintes comandos:
"Enviar para pacientes extra":
Os pacientes selecionados são retirados da lista de amostras atual e
posicionados na "Lista de Pacientes Extra". A seleção pode ser feita
marcando os quadros de seleção (check boxes) adequados.
"Imprimir":
Imprime a lista parcial (elementos selecionados) ou total.
"Selecionar tudo":
Seleciona automaticamente toda a lista.
"Desmarcar tudo":
Desmarca automaticamente toda a lista.
"Analisar": Comando de inicio de trabalho. Caso se tenha selecionado um paciente único ou toda
a lista, uma mensagem pergunta se as amostras foram inseridas. Se a resposta é positiva, o
analisador começa o processamento automaticamente. No caso de uma resposta negativa, um
procedimento orientado auxiliará o usuário com a inserção das amostras. A seleção das amostras a
serem inseridas é realizada através da confirmação com o cursor sobre a linha correspondente.
Utilize "Selecionar tudo" para selecionar a lista completa e "Remover tudo" para remover (neste
caso exige-se confirmação). Após inserir todas as amostras, pressione "Em funcionamento".
"Eliminar": Elimina os pacientes (selecionados ou todos). Exige confirmação.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

238
1.6. VISUALIZAÇÃO E IMPRESSÃO DE RESULTADOS
Visualização de resultados de pacientes
A representação dos resultados dos testes pode ser acessada através do ícone
específico (direita) para suas duas opções disponíveis: "Ver resultados por amostra"
(mostra os resultados para um paciente) e "Ver resultados por teste" (mostra os
resultados por teste).

Figura 19

A página de visualização de dados do paciente é mostrada na Figura 19. Pode-se ter


acesso a ela através do ícone específico (direita). É uma breve representação dos dados e
permite visualizar os resultados dos pacientes em execução no momento em que as
tarefas para os pacientes individuais estão sendo finalizadas. Uma vez que se arquivam os
resultados, a informação presente nesta página não se encontra mais disponível.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

239
Nesta área é mostrada a informação relacionada às calibrações, como os valores dos fatores
calculados, ou tipos de erros que ocorreram durante a execução.
Se não há informação, a página aparece em branco. Um código colorido torna possível a rápida
identificação da informação:
- Texto vermelho: presença de “flags” em pelo menos um teste da amostra
- Texto azul: controles
- Texto verde: calibrações
- Texto preto: sem anomalias no teste ou na amostra completa
A seguinte informação é mostrada para cada amostra:

a) Posição da amostra (#XX) Número progressivo de 01 a 52 para Rotina e STAT.


Número progressivo de 01 a 26 para PADRÃO e CTRL.
b) Código de amostra Para os pacientes (Rotina e STAT) é determinado na entrada.
Para Padrão e Batch é determinado automaticamente.
É determinado de forma automática para Controle, mas pode ser
determinado pelo usuário durante a entrada. Também se indica o nível
de grupo relevante (vide Capítulo F, parágrafo 1. "Controle de
qualidade").
c) Sobrenome, Nome Dados pessoais do paciente.

d) Tipo de amostra A relação da amostra com um dos grupos: Rotina, STAT, Controle ou
Padrão; indicado entre parênteses.

e) Resultados Os resultados dos testes de pacientes aparecem com:

- nome completo da análise


- método
- resultado
- unidade de medida
- absorbância (entre parênteses)
- faixa de valores normais
- qualquer flag (entre parênteses)
Nas repetições automáticas, são representados os valores das
primeiras e segundas determinações.

Os comandos a seguir encontram-se disponíveis na página de visualização de dados:

"Imprimir": Comando Imprimir. Caso seja ativado, imprime todo o conteúdo da página de
visualização de dados. Entretanto, isto não é uma impressão no formato de laudo.
"Ordenar": Comando de classificação de dados. Esta função apenas se ativa no final da seção de
trabalho. Os dados em tempo real são mostrados por ordem de execução de testes. O comando
"Ordenar" permite a classificação baseando-se nos seguintes critérios, nesta ordem: Data, hora,
posição na bandeja. Os controles estão localizados por último e as calibrações em primeiro.
"Ajustar": Comando de reprocessamento de dados. Esta função apenas é ativada ao final da
sessão de trabalho. Para os pacientes onde se executou uma repetição manual, apenas se
recalcula o último resultado. A correção é realizada iniciando com a absorbância memorizada para
o teste individual.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

240
Após confirmar o comando e a seleção de análise desejada, existem dois modos de
reprocessamento de dados disponíveis. O primeiro permite uma porcentagem de correção positiva
ou negativa, e o segundo utiliza a última calibração válida.
"Arquivar dados": Este comando salva as informações no arquivo de pacientes.
"Eliminar Resultados": Apaga toda informação das páginas de visualização (por paciente e em
tempo real) assim como da página de gráficos de reação.
"Sair": Sai da página de visualização de dados.

INFORMAÇÃO SINAIS (INFORMAÇÃO DOS “FLAGS”)


Em ambos os tipos de amostra de resultados (por paciente e em tempo real) encontra-se
disponível um botão Informação sinais na parte superior direita.
Proporciona o acesso a uma página onde estão listados os “flags”, com uma breve explicação do
que cada um significa.

RESULTADOS POR TESTE

Figura 20

Ao finalizar uma tarefa programada, podem-se ver os resultados por "Teste". A página de
visualização de resultados de testes é mostrada na Figura 20. Os resultados com “flags’ são
destacados em vermelho.
A informação a seguir é mostrada para cada teste individual:

a) Código e nome do teste: O código mostrado é o mesmo que aparece na lista de testes,
enquanto que o nome completo entre parênteses é o
determinado pelo usuário nos parâmetros analíticos (vide
Capítulo C, parágrafo 1.3.3.).
b) Posição de amostra (#XX) Número progressivo de 01 a 52 para Rotina e STAT.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

241
Número progressivo de 01 a 26 para PADRÃO. e CTRL.
c) Código de amostra: Para os pacientes (Rotina e STAT) é determinado na entrada.
Para Padrão e Batch é determinado automaticamente.

d) Resultados: Os resultados dos testes de pacientes aparecem com:


- resultado
- unidade de medida
- absorbância (entre parênteses)
- faixa de valores normais
- qualquer flag (entre parênteses)

Os seguintes comandos encontram-se disponíveis na página de visualização de


resultados:
IMPRIMIR: Utilizado para imprimir os conteúdos da janela. Isto não é uma impressão no
formato de "laudo". Será mostrada uma pré-visualização da impressão onde se pode
selecionar quais e quantas páginas serão impressas.
SAIR: Fecha a página e volta para o programa principal, sem modificar a informação.

VISUALIZAÇÃO DE DADOS EM TEMPO REAL

Figura 21
Os dados mostrados referem-se aos resultados obtidos pelo analisador em tempo real
(Figura 21); ou seja, à medida que se completam os testes. Os resultados não são
organizados de nenhuma forma, nem por pacientes ou por tipo de teste.
A visualização dos dados é sintética. Os resultados dos testes associados aos “flags” se
são mostrados em vermelho.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

242
Uma vez que os resultados são arquivados, a informação presente nesta página não se encontra
mais disponível.

A seguinte informação é mostrada para cada teste individual:


a) Posição da amostra (#XX) Número progressivo de 01 a 52 para Rotina e STAT.
Número progressivo de 01 a 26 para PADRÃO e CTRL.
b) Código de amostra Para os pacientes (Rotina e STAT) é determinado na entrada.
Para Padrão e Batch é determinado automaticamente.
É determinado de forma automática para os Controles, mas
pode ser definido pelo usuário durante a entrada. Indica-se a
relevância do grupo (vide Capítulo F, parágrafo 1. "Controle
de qualidade").
c) Data e hora: A data e hora em que se realizou o teste aparece entre
parênteses.
d) Resultados: Os resultados dos testes de pacientes aparecem com:
- nome da análise
- método de execução
- resultado
- unidade de medida
- absorbância (entre parênteses)
- faixa de valores normais
- qualquer flag (entre parênteses)
Nos repetições automáticas, são representados os valores da
primeira e segunda determinação.

Também se encontra disponível nesta página uma janela (Informação sinais) com informação a
respeito dos “flags” associados aos resultados. Os botões Imprimir e Sair também estão presentes
(suas funções já foram explicadas nos parágrafos anteriores).

1.7. DESLIGAMENTO DO ANALISADOR


Para desligar o equipamento, é necessário seguir o procedimento de "DESLIGAMENTO". Desta
maneira o equipamento é completamente desligado, exceto a refrigeração para os reagentes. O
procedimento propõe que as cubetas sejam lavadas, assim como o Módulo ISE, com soluções de
lavagem apropriadas antes de desligar. O analisador indica a posição onde se deve inserir a
solução para a lavagem das cubetas (vide também Capítulo C, parágrafo 1.1.). Em relação ao
Módulo ISE, as duas soluções específicas devem estar localizadas no compartimento para os
reagentes ISE (Vide Capítulo K).

Existem dois modos adicionais para interromper a operação do analisador:

1) "MODO INATIVO (REPOUSO)"


Esta modalidade pode ser ativada manualmente ou se inicia automaticamente quando o
equipamento permanece inativo por mais de 30 minutos. O Modo inativo realiza de forma
automática a lavagem e o preenchimento das cubetas com água bidestilada e permanece parado
(à espera da ordem do usuário para operação imediata).

2) “TERMINAR SEÇÃO (LOG-OFF)”


O modo "Log-Off" representa um desligamento parcial do analisador. O que este modo faz é
desativar alguns dispositivos: a lâmpada de halogênio do fotômetro, o termostato das cubetas e os
motores de acionamento. Este modo é utilizado para economizar energia.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

243
O modo "Log-Off" é utilizado para programar a ativação automática em uma data e hora
determinada. O equipamento permanecerá em estado de repouso e será ligado de forma
automática 30 minutos antes da hora programada. A ativação automática permite que o analisador
alcance o estado regular e opere imediatamente na hora programada.
Para sair antes do tempo de uma atividade suspensa, pressione uma tecla no teclado e em seguida
pressione o botão Sair na janela que aparece. Entretanto, neste caso, é necessário esperar que os
dispositivos fiquem operacionais (ao redor de 20 minutos).

PRECAUÇÃO!
a) Nunca interrompa o analisador por meio do interruptor principal antes de realizar
corretamente o procedimento de "DESLIGAMENTO".
b) A desativação incorreta pode causar a perda de dados e programas, e necessitará
da re-instalação do software operacional.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 1

244
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO 2: INFORMAÇÃO ADICIONAL

CAPÍTULO 2
2. INSUMOS Pág.: 246
2.1. Insumos para o analisador Pág.: 246
2.2. Insumos para o módulo ISE Pág.: 247

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 2

245
2. INSUMOS

2.1. INSUMOS PARA O ANALISADOR

INSUMOS PARA O ANALISADOR


Código Wiener Código
PRODUTO Apresentação
lab. Biotecnica
TW AA 1979001 - 2x5ml
Fusível RVT 0.5A, 250 Volt (para a bomba de
9255277 06-05161-01 1
vácuo P/N 06-05161-01)
Fusível RVT 2A, 250 Volt (para a bomba de
9254707 06-05161-02 1
vácuo P/N 662.0788/C/D/E/F)
Fusível RVT 8A, 250 Volt (para o analisador) 9254779 330.6342B 1
Cabo da corrente (para o analisador) 9254780 330.6391 1
Cabo de corrente (para os dispositivos
9254781 330.6400 1
periféricos)
Cartucho para a bomba peristáltica 9255216 3309088 1
Lâmpada de halogênio 12V/35W 9253114 3309321 1
Filtro tubular para o recipiente de água 9255293 08-04716-01 1
Recipiente para água destilada (5 litros)
9254746 6.604.002 1
Cubitainer
Filtro hidrofóbico Assy (para a bomba de vácuo
9253098 6.620.807 1
P/N 662.0788/C/D/E/F)
Recipiente de descarte (10 litros) Cubitainer 9254749 6.621.010 1
Agulha de pipetagem de amostras 9254745 6.621.011 1
Kit de manutenção trimestral ISE 9253140 11-05338-01 1
Kit de manutenção semestral 9253141 11-05337-01 1
Kit de manutenção para o antigo sistema de
9253142 11-05339-01 1
vácuo (662.0788)
Copo de amostra 2 ml 9253127 1 x 1000
Frasco de reagente 80 ml (branco) 9259994 6.671.083 50
Conjunto de frascos 50ml com 20 unidades 1999579 20
Conjunto de frascos 20 ml com 20 unidades 1999578 20
Conjunto de frascos 10 ml com 20 unidades 1999577 20

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 2

246
2.2. INSUMOS PARA O MÓDULO ISE

INSUMOS PARA O MÓDULO ISE


Código Wiener Código
PRODUTO Apresentação
lab. Biotecnica

ISE TAR PLUS IONES 1572560

Buffer ISE 1X 50ml


Solução de Referência 1X75 ml
Solução de Limpeza 1x50ml
Solução Desproteinizante 1x125ml
Um envelope com catalisador
Calibrador Alto 2x50ml
Calibrador Baixo 2x50ml

ISE TAR PLUS ÍONS 1009279


NOVA APRESENTAÇÃO
Buffer ISE 5x10ml
Solução de Referência 8x10ml
Solução de Limpeza 5x10ml
Solução Desproteinizante de proteínas 1x125ml
Um envelope com catalisador
Calibrador Alto 1x50ml
Calibrador Baixo 1x50ml

Eletrodo de sódio (Na) 9253103 6.620.711 1


Eletrodo de potássio (K) 9253104 6.620.712 1
Eletrodo de cloreto (Cl) 9253105 6.620.713 1
Eletrodo de dióxido de carbono (CO2) 9353106 6.620.716 1

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 2

247
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO 2: INFORMAÇÃO ADICIONAL

CAPÍTULO 3
3. EXTENSÃO DO SOFTWARE
Pág.: 250
Interfaceamento Analisador <-> Computador hospedeiro
3.1. Geral Pág.: 250
3.2. Transmissão de pacientes ao Analisador Pág.: 250
3.3. Recepção de resultados Pág.: 252
3.4. Cálculo da soma de verificação Pág.: 253
3.5. Diagrama de conexão de cabo de interface Pág.: 253
3.6. Protocolo de comunicação variável Pág.: 254
3.7. Programas para testes com comunicação serial Pág.: 265
3.7.1. Programa Comunica.exe Pág.: 265
3.7.2. Programa BTPLUS.exe Pág.: 265

Aviso Importante:
Qualquer modificação do Protocolo serial Variável fica limitada unicamente ao pessoal qualificado.
Wiener Laboratórios SAIC garante o correto rendimento do protocolo serial interno. O mau-
funcionamento que provenha de modificações nos scripts do Protocolo serial Variável é de
responsabilidade do cliente.

ADVERTÊNCIA

Esta informação refere-se à configuração do código de barras para a identificação dos tubos
de amostra. A leitura da etiqueta do código de barras na amostra possui a mesma
progressão que o código do paciente.
Por exemplo: Uma vez que se adiciona um código de paciente de 15 caracteres, um código
de 8 caracteres seguido de 7 espaços vazios para alcançar os 15 caracteres é enviado.
O código lido na etiqueta do código de barras deve ter a mesma sequência 8 + 7 para que
seja corretamente detectado.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 3

249
3. COMUNICAÇÃO EM SÉRIE: ANALISADOR <-> COMPUTADOR
HOSPEDEIRO
3.1. GERAL

O analisador permite a comunicação bi-direcional através de uma conexão serial RS 232C


com qualquer computador hospedeiro.
A característica particular do “diálogo” é que sempre o computador hospedeiro inicia a
comunicação, tanto para transmitir a lista de pacientes como para receber os resultados.
Para iniciar qualquer comunicação, o computador hospedeiro deve enviar o caractere STX
(0x02) ao analisador e espera o caractere ACK (0x06) como resposta. A partir desse
momento, o computador hospedeiro envia os dados ao analisador, e termina a
comunicação ao enviar o caractere EOT (0x04).
É importante lembrar que toda comunicação é seguida por uma resposta do analisador.
Leve em consideração que, se o parâmetro que se transmite é mais curto que o exigido
pelo protocolo de comunicação, então se deve adicionar um espaço antes ou depois. Por
exemplo: a análise possui uma longitude de 4; portanto, para enviar o código GLY, deve-se
adicionar um espaço para alcançar a longitude de 4 caracteres.

3.2. TRANSMISSÃO DO PACIENTE AO ANALISADOR

Inicie comunicação com a sequência STX<->ACK.....................


Envie o código do paciente…………………………………………. (15 caracteres)
Envie o tipo de lista para a introdução do paciente.................... ("T" para Rotina ou "R" para STAT)
Envie tipo de amostra.....…………………………………………… ("S" para Soro ou "U" para Urina)
Envie se o paciente é um clone................................................... ("Y" para Sim ou "N" para Não)
Transmita a posição do tubo................…………………………… ("00" desconhecido)
Envie o número de testes a serem executados........................... (de "01" a "99")
Envie os códigos dos testes a serem executados....................... (4 caracteres)
Envie soma de verificação………………………………………….. (3 caracteres)
Envie o caractere de fim da transmissão EOT.............................
Espere a resposta do analisador................................................. (2 caracteres)

Se a comunicação é bem sucedida, então o analisador responde com o caractere "Y"


seguido de um byte, o qual identifica a posição onde o paciente é inserido. Caso a
comunicação não seja bem-sucedida, o analisador responde com "N" seguido de um byte
que identifica o tipo de erro. Os possíveis erros gerados pelo analisador em resposta à
inserção inválida do paciente são os seguintes:

0x01 Erro na soma de verificação


0x02 Comando desconhecido
0x03 Erro no campo de Rotina/STAT
0x04 Erro no campo de Soro/Urina
0x05 Erro no campo Clone Sim/Não
0x06 Erro na posição do tubo
0x07 Erro no campo Número de análises

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 3

250
0x08 Número de teste errôneo
0x09 Posição já em execução
0x0A Impossível clonar
0x0B Código duplicado
0x0C Uma ou mais análises não estão presentes no analisador
0x0D Uma ou mais análises não estão presentes no prato atual
0x0E Demasiadas análises para o paciente
0x12 Não há pacientes para repetir
0x13 No campo de soro no paciente a ser repetido, encontra-se
diferente do que na memória.
0x14 Paciente a ser repetido, porém a lista está cheia.
0x15 Paciente a ser repetido, porém a lista é diferente.
0x16 A posição determinada já está em uso
0x17 Paciente já existente ou analisado; não é um clone e pertence a
uma lista suplementar (extra)
0x18 Paciente já analisado, porém não há repetições ou clones ativos

Por exemplo: para enviar um paciente com código 000000000000001, tipo de soro e
análises GLY, BUN e CHO para a lista de STAT, deve-se enviar a seguinte sequência de
caracteres (excluindo a sequência inicial STX <-> ACK):

000000000000001RSN0003GLY BUN CHO 134<EOT>

Onde:

000000000000001............. Código do paciente


R........................................ Identifica a lista de STAT
S........................................ Identifica o tipo de amostra (neste caso: Soro)
N........................................ Identifica que o paciente não é um clone
00....................................... Posição desconhecida (o analisador insere o paciente em uma
posição conveniente)
03....................................... Identifica o número de testes a serem executados
GLY, BUN, CHO................. Códigos de teste (observe o espaço após cada código para
alcançar o limite de 4 caracteres)
134..................................... Identifica a soma de verificação
<EOT>............................... Este caractere finaliza a comunicação

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 3

251
3.3. RECEPÇÃO DE RESULTADOS
Existem três comandos para a recepção dos informes do analisador:

R........................................ Recepção do seguinte informe disponível


L........................................ Recepção do último informe enviado (em caso de problemas com a recepção)
Recepção do primeiro informe disponível (caso desejemos receber
A........................................
novamente todos os informativos)
Os comandos R, L e A exigem uma comunicação padrão ou o procedimento STX<->ACK e
o caractere EOT para finalizar a comunicação.
Como resposta a um destes três comandos, o analisador envia o informe solicitado (se estiver
disponível) ou o caractere NAK (0x15) se não houver informes para enviar. Deve-se levar em conta
que logo após executar um teste, os informes não estão imediatamente prontos para a
transmissão, já que necessitam de validação. Para conseguir isto, vá ao menu Utilitário, RS232 e
ative a opção "Aceitar Resultado a ser enviado". Esta operação deve ser realizada sempre após
cada execução de teste ou grupos de teste.
Existe também uma opção adicional para realizar a operação de validação automaticamente. Vá
para a configuração do analisador (menu Utilitário, Configurar Analisador), e em seguida vá para
Série (quinto da esquerda para direita) e ative a opção: "Todos os resultados devem ser enviados
automaticamente (sem validação)" localizado na parte inferior da página.
No caso de uma resposta positiva ao pedido de informe, o analisador transmite:

Código de paciente.………. 15 caracteres


Tipo de lista……………….. "T" para Rotina ou "R" para STAT
Tipo de amostra.................. "S" para Soro ou "U" para Urina
Quantidade de informes..... 3 caracteres

Para cada informativo:


Código de análises………… 4 caracteres
Resultado……………….….... 7 caracteres
Soma de verificação……… 3 caracteres
<EOT>

Segue abaixo um exemplo de uma possível resposta aos dados enviados em "Enviando
um paciente para o analisador":

000000000000001RS003GLU 000.000BUN 0010.10CHO 00100.0245<EOT>

Onde:
000000000000001........ Código do paciente
R.................................... Identifica a lista de STAT
S.................................... Identifica o tipo de paciente (neste caso: Soro)
003................................ Identifica a quantidade de informes
GLU................................ Primeiro código de teste
000.000......................... Resultado de teste GLU
BUN.............................. Segundo código de teste
0010.10......................... Resultado de teste BUN

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 3

252
CHO............................... Terceiro código de teste
00100.0......................... Resultado de teste CHO
245................................ Identifica a soma de verificação
<EOT>.......................... Este caractere finaliza a comunicação

3.4. CÁLCULO DE SOMA DE VERIFICAÇÃO

Este procedimento calcula um código de controle de acordo com os dados transmitidos ou


recebidos. Executa-se uma soma algébrica dos valores ASCII de todos os caracteres
enviados. Por exemplo: o caráter "A" tem um valor ASCII 65 - 0x41.
Consequentemente executa-se o módulo 256 do valor encontrado (balanço da divisão de
valor por 256). Esta é a soma de verificação que se envia.

3.5. DIAGRAMA DOS CABOS DA INTERFACE

ANALISADOR

ANALISADOR

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 3

253
3.6. PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO VARIÁVEL

Introdução
O protocolo serial variável foi desenhado para proporcionar ao usuário a possibilidade de
personalizar os dados transmitidos e recebidos do analisador.
O usuário pode transmitir ou receber além dos dados pré-estabelecidos (código do
paciente, código de análises, resultados, etc.), sucessões de texto simples ou caracteres
de acordo com suas necessidades pessoais.
O usuário pode optar por enviar ou receber informação numérica (por exemplo,
Quantidade de teste) não na forma de bytes individuais, mas em series numéricas pré-
estabelecidas ou vice-versa.
Por exemplo: o usuário pode optar por receber algo assim:
"Iniciar análise de dados"
<Análise de dados verdadeiro e típico>
"Finalizar análise de dados"

Onde as frases "Iniciar análise de dados" e "Finalizar análise de dados" não se referem a
nenhum dado pré-estabelecido pelo analisador, mas que servem unicamente para
monitorar o processo de comunicação (pode ser útil para inserir marcadores específicos
naqueles programas que obtém informação de arquivos de texto).
É obvio que o protocolo de inicialização e finalização da comunicação, os comandos para a
petição de informes, e as respostas do analisador em caso de erros ou acertos
permanecem idênticos à comunicação serial pré-estabelecida usual.
OBSERVAÇÃO:
a) Caso se omita uma soma de verificação em uma comunicação, o analisador então
não a controlará.
b) Os seguintes números têm sido utilizados para representar os códigos de erro
relevantes ao envio de um paciente ao analisador, de acordo aos parâmetros que
não fazem parte da comunicação serial padrão:
0x0F Os dados (constantes) enviados a um TAG #Char, #String o #Stringn não entram na
faixa de valores possíveis
0x10 Os dados (variáveis) enviados a um TAG #Char, #String o #Stringn não são válidos
0x11 Uma variável de análise encontra-se fora do SET BEGIN/END relativo à análise.

Observações sobre os Scripts (diretrizes)


Um script é um documento de texto. Cada um dos comandos (ordens) individuais deve ser
localizado em uma linha diferente e estar completo. Em outras palavras, uma ordem
individual não pode se dividir em linhas diferentes.

Stringn ‘Nome’|$10 -> Linha válida


Stringn ‘Nome'|$10 char ‘A’ -> Linha inválida

Stringn ‘Nome’|$10 -> Ordem inválida

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 3

254
Encontra-se disponível dentro do programa um editor para a escritura, modificação, salvo e
compilado de um ou mais scripts (função de configuração). Em qualquer caso é possível
escrever um script com qualquer editor de texto (DOS ou Windows), como com o Bloco de
Notas do Windows ou o EDITOR de DOS. Não é possível importar documentos escritos
com UNIX, já que os caracteres utilizados para passar para a linha seguinte são diferentes
daqueles utilizados pelo DOS ou Windows.

PRECAUÇÃO!
Caso queira utilizar um script que está salvo em um disco removível (por exemplo, em um
disquete), é necessário copiá-lo para o disco rígido.

TIPO DE DADOS

Caráter: Identifica um caractere individual, que pode apresentar-se como um caractere imprimível
(fechado entre apóstrofes simples), como valor decimal ASCII (seguido por símbolo $) ou
como valor hexadecimal ASCII (seguido por 0x).
Se, por exemplo, queremos representar o caractere A (valor decimal 65 ou valor
hexadecimal 41), então podemos escrever 'A', $65 ou 0x41.

String: Identifica uma série de caracteres imprimíveis fechados entre apostrofes simples, por
exemplo: 'isto é uma cadeia'

Comenta: Identifica uma porção de texto (precedido por um caractere;) que não é compilado, mas
serve como nota para o programador.

Variáveis: Estas são sequências particulares de caracteres precedidas pelo símbolo #, que são
usadas pelo programa para guardar informação interna (código de paciente, nome de
análise, etc.); vide a "TABELA 1 – TRANSMISSÃO/RECEPÇÃO".
Também existem variáveis para usos diretos, as quais permitem a identificação de
qualquer caractere abaixo de ASCII 32 (espaço) para facilitar a escritura do script (por
exemplo, pode-se usar a variável #EOT para identificar o caractere $4); vide a "TABELA
2 – VARIÁVEIS INTERNAS".

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 3

255
FUNÇÕES DE SCRIPT

String: Identifica uma cadeia de longitude variável que finaliza com um caractere
particular.

Sintaxe:
String <string>I<Terminator>

Onde
<String> Cadeia de transmissão/recepção
<Terminator> Caractere de finalização

Observação:
Não é possível utilizar variáveis como parâmetro <Terminator>

Exemplo:
String ‘Hello Word’|$0
String ‘My String’|’@’
String #Variable1|0x10

Stringn: Identifica uma cadeia de longitude fixa

Sintaxe:
Stringn <String>|<Longitude>

Onde
<String> Cadeia de transmissão/recepção
<Longitude> Longitude da cadeia

OBSERVAÇÃO:
Se a longitude das cadeias de texto é menor à da cadeia de dados, então se adiciona
uma série de espaços à direita para alcançar a longitude pré-estabelecida dos dados.
Se a cadeia de texto é maior que a longitude dos dados, então se corta o final da
cadeia para adaptá-la à longitude dos dados.

Se a longitude dos valores numéricos é menor que a longitude dos dados, então se
adiciona uma série de caracteres '0' à esquerda para alcançar a dimensão pré-
estabelecida dos dados. Se a longitude da cadeia de valores numéricos é maior que a
de longitude dos dados, então se corta a cadeia para igualar a longitude dos dados.

Não é possível utilizar variáveis como parâmetro <Longitude>.

Exemplo:
Stringn ‘Hello Word’|$40
Stringn #Variable1|0x10

Char: Identifica um caractere individual (ou byte individual)

Sintaxe:
Char <Caractere>

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 3

256
Exemplo:
Char ‘H’
Char $20
Char 0x10
Char #STX

Set: Identifica o início e o fim do grupo de comandos repetidos.

Sintaxe

Set Begin<Nome do grupo>


Inicia o grupo repetitivo

Set End<Nome do grupo>


Finaliza o grupo repetitivo

Observação:
Atualmente, o único SET presente é o ANALYSESDATA, o qual identifica a análise
na transmissão/recepção.
Apenas uma ordem SET BEGIN e uma ordem SET END podem estar presentes em
um script.
Um script sempre deve conter a ordem SET.
A variável PATIENTNUMBERTEST deve estar presente antes da ordem SET.

ERROS DE COMPILAÇÃO
Um ou mais erros por uma escritura incorreta de script ou um erro de sistema podem
aparecer durante a compilação de um script. O compilador mostra o código do erro, a
descrição do erro e a linha onde se detectou tal erro.
A tabela na página a seguir mostra os códigos de erro, descrição e possíveis causas:

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 3

257
Código erro Descrição Possíveis causas
Foi introduzido um comando desconhecido nos
1 Comando desconhecido
comandos de script.
Não foi inserida uma cadeia como primeiro
2 Pedido de cadeia
parâmetro para String ou Stringn.
Foi inserida uma cadeia como parâmetro
3 Pedido de número
<longitude> em um comando Stringn.
Foi inserido um número decimal ou hexadecimal
4 Formato de número inválido
inválido.
a) Foi inserido mais de dois parâmetros para um
comando String ou Stringn.
5 Dados excessivos
b) Foi inserido mais de um parâmetro para o
comando Char ou Set.
6 Dados inválidos Foi inserida uma cadeia para um comando Char.
Não se encontra o caractere de finalização (') de uma
7 Pedido de Terminator de String
cadeia.
a) Foi inserido menos de dois parâmetros para
um comando String ou Stringn.
8 Muito poucos dados
b) Não foi inserido parâmetro para o comando
Char ou Set.
A longitude da cadeia para o comando Stringn é
9 Longitude de cadeia inválida
menor que 0 ou maior que 128.
a) Foi inserida uma cadeia vazia para o
10 Cadeia vazia comando String ou Stringn.
b) Foi inserido um caractere identificado como "
a) Tentou-se transferir uma variável inválida na
lista de variáveis internas.
11 Variável desconhecida
b) Tentou-se utilizar uma variável de transmissão
no script de recepção ou vice-versa.
Erro no disco rígido. Entre em contato com Serviço
12 Arquivo danificado
Técnico.
Erro interno. Provavelmente, programa danificado.
13 Arquivo desconhecido Reinstale o programa. Se o problema persiste,
contate o Serviço Técnico.
a) Texto SET BEGIN ou SET END não escrito.
Identificador incorreto no b) Um valor diferente a ANALYSEDATA foi
14
comando SET transferido como <nome de grupo> para o
comando SET.
Erro no disco rígido. Entre em contato com Serviço
15 Arquivo de saída danificado
Técnico.
Comando SET não foi Não se inseriu o SET END no script.
16
fechado
17 Demasiados comandos SET Inseriu-se mais de um comando SET BEGIN.
No se encontrou o comando Não se encontrou o comando SET BEGIN no script.
18
SET
Variável incorreta para o Um valor diferente a ANALYSEDATA foi transferido
19
comando SET como <nome de grupo> para o comando SET.
Variável não encontrada A variável ressaltada que é exigida pelo script antes
20
antes do comando SET do comando SET BEGIN.
A variável deve ser do tipo A variável ressaltada deve ser do tipo String, não
21
String Char.
22 Posição já ocupada Entrou-se uma posição já ocupada na bandeja.
O paciente já existe, mas Entrou-se um código já existente (ou já executado)
23
em listas diferentes na bandeja, porém a lista é diferente.
Paciente executado, mas Entrou-se um código já processado sem indicação
24
não há repetição de uma repetição ou de um clone.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 3

258
TABELA 1 - TRANSMISSÃO

As seguintes variáveis são utilizadas para a transmissão de um informe a partir do


analisador para o computador hospedeiro:
Variável Uso Tipo de dados válidos
PATIENTCODE Código do paciente String
PATIENTNAME Nome do paciente String
PATIENTSURNAME Sobrenome do paciente String
PATIENTGROUP Grupo (1) String Character
PATIENTLISTTYPE Lista (2) String Character
PATIENTTYPE Tipo de método (3) String Character
PATIENTNOTE Nota descritiva String
PATIENTNUMBERTEST Quantidade de resultados String Character
CHECKSUM Soma de verificação String Character
ANALYSESCODE Código de análise String
ANALYSENAME Nome da análise String
ANALYSESTYPE Tipo de análise (4) String Character
ANALYSESCONCENTRATION1 1° concentração String
ANALYSESCONCENTRATION2 2° concentração String
ANALYSESFLAGS1 Flag 1° resultado String
ANALYSESFLAGS2 Flag 2° resultado String
ANALYSESMINVALUE Valor mínimo String
ANALYSESMAXVALUE Valor máximo String
ANALYSESUM1 1° unidade de medida String
ANALYSESUM2 2° unidade de medida String
ANALYSESUMFACTOR Fator da unidade String
ANALYSES2RESULT Existe um 2° resultado? (5) String Character
ANALYSESSERUMTYPE Tipo de método (3) String Character
ANALYSESURINE24H Urina 24/hs. String
(1)
Representa Homem, Mulher ou Criança (selecione uma opção):
'M': Homem
'F': Mulher
'C': Criança
(2)
Representa Rotina ou STAT (selecione uma opção):
‘R’: Rotina
‘S’: STAT
A transmissão de um paciente a partir do arquivo sempre se identifica como Rotina.
(3)
Representa Soro ou Urina (selecione uma opção):
‘S’: Soro
‘U’: Urina
(4)
Representa Química Clínica, Módulo ISE ou Análise Relacionada (selecione uma opção):
‘C’: Química Clínica
‘I’’I’: Módulo ISE
‘R’: Análise relacionada
(5)
Representa se o 2° resultado existe ou não (selecione uma opção):
‘Y’: O 2° resultado existe
‘N’: O 2° resultado não existe

• Se apenas procura-se o resultado final, sempre se refira a variáveis pertencentes ao 2° resultado.


• Se não há um 2° resultado, então as variáveis terão os mesmos valores que o 1° resultado.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 3

259
TABLA 1 - RECEPÇÃO

As seguintes variáveis são utilizadas para a recepção de um paciente pelo analisador:


Variável Uso Tipo de dados
válidos
PATIENTCODE Código do paciente String
PATIENTNAME Nome do paciente String
PATIENTSURNAME Sobrenome do paciente String
PATIENTLISTTYPE Lista (1) String Character
PATIENTGROUP Grupo (2) String Character
PATIENTTYPE Tipo de método (3) String Character
PATIENTURINE24H Urina 24/hs. String
PATIENTNOTE Nota descritiva String
PATIENTISCONTROL Se o paciente é um controle (4) String Character
PATIENTCONTROLKNOK Se é um controle conhecido (5) String Character
PATIENTCONTROLLEVEL Nível de controle (6) String Character
PATIENTCLONE Se é um clone (7) String Character
PATIENTCUPPOSITION Posição do frasco (recipiente) String Character
PATIENTNUMBERTEST Número de teste String Character
CHECKSUM Soma de verificação String Character
ANALYSESCODE Código de análise String
(1)
Representa Rotina ou STAT (selecione uma opção):
$0 : Rotina
$1 : STAT
‘0’ : Rotina
‘1’ : STAT
‘R’ : Rotina
‘S’ : STAT
‘ROUTINE’ : Rotina
'STAT' : STAT
(2)
Representa Homem, Mulher ou Criança (selecione uma opção):
$0 : Homem
$1 : Mulher
$2 : Criança
‘0’ : Homem
‘1’ : Mulher
‘2’ : Criança
'M' : Homem
'F' : Mulher
‘C’ : Criança
‘MAN’ : Homem
‘FEMALE’ : Mulher
‘CHILD’ : Criança
(3)
Representa Soro ou Urina (selecione uma opção):
$0 : SORO
$1 : URINA
‘0’ : SORO
‘1’ : URINA
‘S’ : SORO
‘U’ : URINA
‘SERUM’ : SORO
‘URINE’ : URINA

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 3

260
(4)
Representa um Controle ou uma Amostra (selecione uma opção):

$0 : Amostra
$1 : Controle
‘0’ : Amostra
‘1’ : Controle
‘N’ : Amostra
‘Y’ : Controle
‘S’ : Amostra
‘C’ : Controle
‘NO’ : Amostra
‘YES’ : Controle
‘SAMPLE’ : Amostra
'CONTROL' : Controle
(5)
Representa um Controle conhecido ou desconhecido (selecione uma opção):

$0 : Desconhecido
$1 : Conhecido
‘0’ : Desconhecido
‘1’ : Conhecido
‘N’ : Desconhecido
‘Y’ : Conhecido
‘U’ : Desconhecido
'K' : Conhecido
‘NO’ : Desconhecido
‘YES’ : Conhecido
‘UNKNOW’ : Desconhecido
‘KNOW’ : Conhecido
(6)
Representa o nível de controle (selecione uma opção):
$1 : Nível 1
$2 : Nível 2
$3 : Nível 3
‘1’ : Nível 1
‘2’ : Nível 2
‘3’ : Nível 3
‘L’ : Nível 1
‘N’ : Nível 2
‘A’ : Nível 3
‘LOW’ : Nível 1
'NORMAL' : Nível 2
‘ABNORMAL’ : Nível 3
(7)
Representa se é um clone (selecione uma opção):
$0 : Normal
$1 : Clone
‘0’ : Normal
‘1’ : Clone
‘N’ : Normal
‘Y’ : Clone
‘NOCLONE’ : Normal
‘CLONE’ : Clone

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 3

261
TABELA 2 – VARIÁVEIS INTERNAS

Variáveis Decimal Hexadecimal


NUL $00 0x01
SOH $01 0x02
STX $02 0x03
ETX $03 0x04
EOT $04 0x05
ENQ $05 0x06
ACK $06 0x07
BEL $07 0x08
BS $08 0x09
TAB $09 0x0A
LF $10 0x0B
VF $11 0x0C
FF $12 0x0D
CR $13 0x0E
SO $14 0x0F
SI $15 0x10
DLE $16 0x11
DC1 $17 0x12
DC2 $18 0x13
DC3 $19 0x14
DC4 $20 0x15
NAK $21 0x16
SYN $22 0x17
ETB $23 0x18
CAN $24 0x19
EM $25 0x1A
SUB $26 0x1B
ESC $27 0x1C
FS $28 0x1D
GS $29 0x1E
RS $30 0x1F
US $31 0x20

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 3

262
EXEMPLOS DE SCRIPTS

Os exemplos que são descritos a seguir são a transformação em script da rotina padrão de
recepção do paciente pelo analisador.

Stringn #PatientCode|$15
Char #PatientListType
Char #PatientType
Char #PatientClone
Stringn #PatientCupPosition|$2
Stringn #PatientNumberTest|$2

Set #BeginAnalysesData
Stringn #AnalysesCode|$4
Set #EndAnalysesData

Stringn #CheckSum|$3

A seguir são mostrados os detalhes dos scripts anteriores:

Stringn #PatientCode|$15
Código de paciente de longitude fixa de 15 caracteres

Char #PatientListType
Tipo de lista (Rotina/STAT) como caractere individual

Char #PatientType
Tipo de soro (Soro/Urina) como caractere individual

Char #PatientClone
Identifica se o paciente é ou não um clone (caractere individual)

Stringn #PatientCupPosition|$2
Posição do tubo de soro (cadeia de longitude fixa de 2 caracteres)

Stringn #PatientNumberTest|$2
Quantidade de testes a serem executados (cadeia de longitude fixa de 2 caracteres)

Set #BeginAnalysesData
Inicio dos códigos de análises

Stringn #AnalysesCode|$4
Código de análises de longitude fixa de 4 caracteres. Deve ser ingressado para cada tipo de
teste, assim como para a quantidade indicada em #PatientNumberTest.

Set #EndAnalysesData
Finalização dos códigos de análise

Stringn #CheckSum|$3
Soma de verificação (transferida como uma cadeia de longitude fixa de 3 caracteres)

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 3

263
Os exemplos a seguir são a transformação em script da rotina padrão para a transmissão de
um informe a partir do analisador para o computador hospedeiro:

Stringn #PatientCode|$15
Char #PatientType
Stringn #PatientNumberTest|$3

Set #BeginAnalysesData
Stringn #AnalysesCode|$04
Stringn #AnalysesConcentration2|$7
Set #EndAnalysesData

Stringn #CheckSum|$3

Os detalhes dos scripts anteriores são:

Stringn #PatientCode|$15
Código de paciente de longitude fixa de 15 caracteres

Char #PatientType
Tipo de soro (Suero/Orina) como caractere individual

Stringn #PatientNumberTest|$3
Quantidade de resultados a serem enviados (cadeia de longitude fixa de 3 caracteres)

Set #BeginAnalysesData
Inicio de zona repetida para a quantidade de resultados a serem enviados (vide
#PatientNumberTest)

Stringn #AnalysesCode|$04
Código de análise de longitude fixa de 4 caracteres.

Stringn #AnalysesConcentration2|$7
Concentração referida ao código de análise como em #AnalysesCode (uma cadeia de
longitude fixa de 7 caracteres)

Set #EndAnalysesData
Finalização de zona repetida para a quantidade de resultados a serem enviados

Stringn #CheckSum|$3
Soma de verificação (transferida como uma cadeia de longitude fixa de 3 caracteres)

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 3

264
3.7. PROGRAMAS PARA TESTES COM COMUNICAÇÃO SERIAL
3.7.1. Programa COMUNICA.EXE:
É um simples programa de comunicação para enviar caracteres de ordem (mandato) para o
analisador e receber qualquer resposta.
No início, a única entrada ao programa é o número da porta de comunicação (de 1 a 4).
Mostra-se uma tela azul dividida em duas seções. Na seção superior, são mostrados os caracteres
provenientes do analisador; na seção inferior, são mostrados os caracteres enviados ao analisador.
As únicas teclas especiais que se utilizam são F1 para limpar a tela e F10 para sair do programa.
Os caracteres especiais (com valores menores que 32) são mostrados em nota ASCII junto com
seus valores. Por exemplo, o caractere EOT, valor 4, é mostrado como EOT (4).
Para enviar um caractere especial (com valores menores que 32 ou maiores que 124), é
necessário manter pressionada a tecla ALT e escrever o valor do caractere a ser enviado utilizando
as teclas numéricas. Por exemplo, para enviar EOT é necessário manter a tecla ALT e entrar com o
valor 4 através da tecla numérica e em seguida soltar a tecla ALT.

3.7.2. Programa BTPLUS.EXE:


É um programa simples de comunicação que simula ser o computador hospedeiro. No início, é
necessário identificar o número da porta de comunicação (de 1 a 4) e o procedimento desejado
(Transmissão ou Recepção).
Caso se selecione Transmissão, o programa pergunta pelo código do paciente (de 1 a 15
caracteres), o número de teste (de 1 a 9) e o código de análises relevante para cada teste (por
exemplo: BUN).
Recomenda-se utilizar os mesmos códigos de análises que estão memorizados no analisador no
prato atual (em uso); de outra forma, ocorrerá um erro na fase de transmissão.
Em seguida o programa executa um procedimento de inicialização de comunicação com o
analisador, envia os dados do paciente e aguarda o resultado da transmissão.
Ao final, a tela mostra o resultado da operação ou o número de posição da bandeja onde se inseriu
o paciente ou a explicação do código de erro enviado pelo instrumento (por exemplo: Código de
Paciente Duplicado).
Caso se selecione o procedimento Recepção, então o programa inicia a comunicação com o
analisador, pergunta por dados do próximo informe a ser enviado em série e mostra os dados de
informes relevantes descarregados.
Se não há informes a serem recebidos, mostra-se uma mensagem correspondente.
Cada vez que o programa aguarda uma resposta do analisador, caso haja problemas, é possível
abortar a operação atual simplesmente pressionando a tecla Esc (Escape).
OBSERVAÇÃO:
Ambos os programas devem residir no computador, o qual se conecta em forma serial ao
analisador através do cabo correspondente que está indicado no Manual do Usuário.
O computador deve ser compatível com IBM e deve estar equipado com um sistema
operacional DOS: Windows 95, Windows 98, ou Windows 2000. Não suporta sistemas
operacionais tais como MAC, UNIX, Windows ME ou XP.
Devido ao fato que os programas operam em um ambiente DOS, caso seja utilizado um
sistema operacional Windows, é necessário abrir um intérprete de comandos DOS (a linha
de comando de MS-DOS encontra-se no menu Programas, Acessórios e é acessada através
do botão Inicio na parte inferior esquerda da tela).
Ambos os programas utilizam uma porta serial com a seguinte configuração:

Baud-Rate………………… 9600
Stop-Bits........................... 1
Paridade……………………….. Nenhuma
Hand-Shake……………….. Hardware

AVISO IMPORTANTE: Ambos os programas encontram-se no disco de instalação na pasta


Utility (Utilitários).

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 3

265
MANUAL DO USUÁRIO
CB350i

SEÇÃO 2: INFORMAÇÃO ADICIONAL

CAPÍTULO 4
4. INSTALAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL Pág.: 268
4.1. Fase preliminar Pág.: 268
4.2. Configuração do Sistema Operacional Pág.: 272
4.3. Completando a instalação Pág.: 278
4.4. Settings (Configurações) do Sistema Operacional Pág.: 280
4.5. Instalação do programa do analisador Pág.: 285
4.6. Elevação de categoria do software do analisador
Pág.: 287
(Upgrade)

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

267
4. INSTALAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL (SO)
PRECAUÇÃO!
A INSTALAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL DEVE SER REALIZADA POR PESSOAL
ESPECIALIZADO E SOMENTE NO CASO EM QUE DEVA SER REINSTALADO NOVAMENTE.
ANTES DE INICIAR QUALQUER PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DO SOFTWARE, ENTRE
EM CONTATO COM O PESSOAL TÉCNICO AUTORIZADO.

4.1. FASE PRELIMINAR


1) Certifique-se que a BIOS apresenta a seguinte configuração de arranque (boot):
- Disco rígido
- CD-ROM
- Unidade A
2) Verifique se o mouse e o teclado estão corretamente conectados.
3) Certifique-se que o seguinte hardware suplementar esteja corretamente instalado:
- Serial adicional
- Placa de som (opcional)
- Placa de interface de rede (opcional)
- Tela de toque
- Cabo de conexão entre IBM e 552
4) Ligue o equipamento e insira o disco de Windows 2000 na unidade de CD-ROM.
Aparecerá a tela a seguir:

Pressione ENTER para iniciar a instalação.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

268
A tela mostra o contrato de licença do usuário final de Microsoft Windows:

Pressione "F8" (I agree) para aceitar.

Windows mostra a partição existente no disco rígido:

Pressione ENTER para utilizar a partição pré-estabelecida.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

269
Selecione "Format the partition using the FAT file system" (formatar partição utilizando
o sistema de arquivos FAT):

Pressione ENTER para continuar.

O sistema formata o disco rígido; esta operação pode demorar vários minutos:

O sistema copia arquivos para as pastas de instalação do Windows 2000 no disco rígido;
esta operação pode demorar vários minutos:

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

270
Ao finalizar a fase anterior, o sistema reinicia (NÃO REMOVA O CD-ROM DA UNIDADE
DE CD-ROM).

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

271
4.2. CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL

Logo após reiniciar, o sistema mostra o "Setup Wizard" (assistente), o qual o guia durante
a Configuração do Sistema Operacional:

Clique na tecla NEXT (SEGUINTE) para continuar com a configuração.


A configuração do Windows detecta o hardware existente e instala dispositivos no sistema.
Isto pode demorar vários minutos. Se o sistema é interrompido (colapso), significa que
algum hardware não é compatível com o sistema e/ou a placa utilizada.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

272
PRECAUÇÃO
NÃO INTERROMPA ESTA OPERAÇÃO!

O sistema pede-lhe que configure a data e a hora corretas. Pode omitir este passo e
estabelecer a data e hora mais tarde.

Após realizar as correções necessárias, clique na tecla "NEXT".


O sistema pede que se coloque o Nome do equipamento e a Organização:

Entre "CB350i" como Nome e "Wiener" como Organização.


Clique na tecla "NEXT".

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

273
Entre a chave clave de licença Windows (a chave de licencia é composta por 5 grupos de 5
caracteres cada um):

A chave de licença de 25 caracteres encontra-se na tampa do CD-ROM de instalação.


Após entrar com a chave de licença, clique na tecla "NEXT".
Caso se coloque uma chave de licença incorreta, uma mensagem alerta o operador e pede que se
coloque a chave correta.
Em seguida forneça o password (senha) de Administrador para o sistema:

Entre a senha no campo "Administrator Password" e reescreva no campo "Confirm Password”.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

274
Caso se detecte uma placa de comunicação LAN (red), aparecem as seguintes telas:

Não mude os parâmetros pré-estabelecidos e clique em "NEXT" em ambas as telas.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

275
A configuração instala os componentes do Windows e em seguida completa a série final de
tarefas, a qual pode demorar vários minutos:

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

276
Caso tenha completado com êxito a segunda fase da instalação, extraia o CD da unidade.
Clique em "Finish" (finalizar) para reiniciar o sistema:

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

277
4.3. COMPLETANDO A INSTALAÇÃO
Esta é a fase mais delicada de todo o processo. Caso não seja realizada corretamente, será
necessário repetir o procedimento de instalação completo.
É mostrada a mensagem de boas-vindas:

Clique na tecla "NEXT".


Entre com o nome do usuário com o qual se iniciará o sistema (SIGA CUIDADOSAMENTE ESTAS
INSTRUÇÕES).

Entre "Adiministrador" como "User Name" (nome do usuário).


Entre a mesma senha utilizada na fase anterior em "Password".
Reescreva a senha para confirmar.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

278
Clique na tecla "NEXT" para continuar.

Foi completada a instalação do Windows. Clique em "Finish" para sair.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

279
4.4. SETTINGS (CONFIGURAÇÃO) DO SISTEMA OPERACIONAL
Retire a seleção do quadro “Show this screen at startup”- Mostrar esta tela ao iniciar
(na parte inferior esquerda da tela) e clique em "Exit" (na parte inferior direita da tela).

Abra o Painel de Controle: Clique em "Start" > "Settings" > "Control Panel".

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

280
Clique duas vezes no ícone "Display" (Tela).

Selecionar "Settings":

Estabeleça a "Screen area" (resolução de tela) em 800 por 600 pixels.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

281
Clique em "Yes" no quadro de "Monitor Settings".

Vá até "Screen saver":

Clique em "Power" (na parte inferior direita).

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

282
Selecione a configuração "Never" em "Turn off Monitor" e "Turn off disks":

Clique em "OK".
Se desejar selecionar uma imagem de fundo, vá até a aba "Background".

Selecione a imagem de fundo desejada e marque "Stretch" em " Picture Display ".
Clique em "OK".

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

283
Se aparecer uma pergunta, responda "Yes".

O Sistema Operacional foi configurado corretamente e pode-se proceder com a instalação


dos drivers (controladores) dos dispositivos periféricos (por exemplo, porta serial adicional,
tela de toque, impressora).

PRECAUÇÃO:
Os drivers suplementares devem ser instalados antes de se instalar o programa
operacional do analisador no sistema.

A IMPRESSORA DEVE SER INSTALADA ANTES DO PROGRAMA


OPERACIONAL. Abra a janela Printers (Start > Settings > Printers) e
clique em "New Printer"; em seguida, siga as instruções. De outra
maneira, insira o disco de instalação da impressora na unidade e siga as
instruções de configuração.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

284
4.5. INSTALAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL DO ANALISADOR
Insira o CD-ROM que contém o programa operacional do analisador na unidade de CD-
ROM.
Aparecerá a tela a seguir:

Clique em "LAUNCH SETUP".


Iniciar-se-á o procedimento de instalação, o qual orienta o usuário durante a instalação do
programa operacional.

Clique em "NEXT STEP".

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

285
O procedimento de instalação verifica automaticamente a porta de comunicação (COM) que se
utiliza para a comunicação com o 552. Caso não encontre este porta (cabo desconectado,
ausência de processador, etc.), aparecerá a seguinte tela "Select communication port":

Aqui o usuário seleciona manualmente a porta COM que é utilizada para a comunicação
(normalmente utiliza-se o "Com4").
Selecione Com4 e clique em "Accept". Inicia-se a instalação dos programas operacionais.
PRECAUÇÃO:
NÃO INTERROMPA A INSTALAÇÃO EM ANDAMENTO A NÃO SER QUE EXISTAM SÉRIAS RAZÕES.

Ao finalizar a fase anterior, aparecerá a mensagem "Setup has finished installing CB305i on
your computer":
Clique em “End install".

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

286
Aparecerá uma tela com várias opções para finalizar a instalação "End Installation" (com
reinício ou sem reinício do sistema).
Caso seja uma instalação nova, selecione "Yes, I want to restart my computer now"
(primeira opção).
O programa operacional foi corretamente instalado no sistema.

4.6. ELEVAÇÃO DE CATEGORIA DO SOFTWARE DO ANALISADOR


(UPGRADE)

- Proceda com a instalação como para um novo equipamento.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 4

287
MANUAL DO USUÁRIO CB350i

SEÇÃO 2: INFORMAÇÃO ADICIONAL

CAPÍTULO 5
5. BIBLIOGRAFIA SOBRE TEMAS RELACIONADOS Pág.: 290

OBSERVAÇÃO:
A bibliografia a seguir segue como suplemento deste manual, o
qual, na qualidade de manual do usuário apenas permite
mencionar ou explicar brevemente alguns temas.

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 5

289
5. BIBLIOGRAFIA SOBRE TEMAS RELACIONADOS

nd
♦ Burtis C.A., Ashwood E.R.: “Tietz Textbook of Clinical Chemistry” II Ed. W.B.
Saunders Company, 1994

♦ Press W.H., Flannery B.P., Teukolsky S.A., Vetterling W.T.: “Numerical Recipes” -
The Art Of Scientific Computing -, Editorial Universidad de Cambridge, 1986

♦ EN 591 (1994): Sistemas de diagnóstico In Vitro – Requisitos para manuales de


usuario de instrumentos de diagnóstico In Vitro para uso profesional (ital. UNI 96)

♦ EN 61010-1: Requisitos de seguridad para equipamientos eléctricos de medición,


control y uso de laboratorio – Parte 1: Requisitos Generales (enmienda al IEC
1010-1:1990 + A1:1992)

♦ EN 1658 (1996): Requisitos de marcado de los instrumentos de diagnóstico in


vitro

♦ Directiva 98/79/CE sobre dispositivos médicos de diagnóstico In Vitro (1998)

♦ EN 980:2002: Símbolos gráficos utilizados en el etiquetado de dispositivos


médicos

♦ 2002/95/CE: Restricción a la utilización de sustancias peligrosas en aparatos


eléctricos y electrónicos

♦ 2002/96/CE: Residuos de Aparatos eléctricos y electrónicos (WEEE)

CB350i – Manual do Usuário Seção 2 – Informação Adicional Capítulo 5

290

Você também pode gostar