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CURITIBA
2020
AGRADECIMENTOS
C Matriz de amortecimento
E Módulo de elasticidade
f Frequência
fs Frequência de amostragem
fn Frequência natural
fr Frequência de ressonância
j Unidade imaginária
K Matriz de rigidez
k Rigidez
L Comprimento da viga
M Matriz de massa
m Massa
Nn Número de neutralizadores
q Coordenada generalizada
t tempo
U Matriz modal
∆t Período de amostragem
η Fator de perda
λ Autovalor
Λ Matriz de autovalores
µ Passo de adaptação
ρ Densidade
Γ Coerência
τ Constante de tempo
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1.1 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.1.1 Objetivo geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.1.2 Objetivos específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
1.2 DESCRIÇÃO GERAL DA SITUAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.3 JUSTIFICATIVAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
1.4 HIPÓTESES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.5 TRABALHOS CORRELATOS E ESTADO DA ARTE . . . . . . . . . . . . 26
1.5.1 Controle híbrido de vibrações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.5.2 Algoritmo FxLMS em controle ativo de vibrações por antecipação . . . . 29
1.6 CONTRIBUIÇÕES DE INTERESSE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
1.7 ESTRUTURA DO TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
6 RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
6.1 ENSAIO DE IMPACTO DO SISTEMA SEM NEUTRALIZADORES . . . . 111
6.2 ENSAIO DE IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA COM NEUTRALIZADORES
NA TEMPERATURA AMBIENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
6.3 PROJETO DOS NEUTRALIZADORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
6.4 ENSAIO DE SINTONIZAÇÃO DOS NEUTRALIZADORES . . . . . . . . 116
6.5 ENSAIO DE IMPACTO DO SISTEMA COM OS NEUTRALIZADORES . 117
6.6 ENSAIO DE IDENTIFICAÇÃO DE SISTEMA EM DIVERSAS TEMPERA-
TURAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
6.7 ENSAIO QUE VERIFICA O FENÔMENO DAS VIBRAÇÕES INDUZIDAS 120
6.8 ENSAIO DE CONTROLE DE PERTURBAÇÃO HARMÔNICA . . . . . . 123
6.8.1 Ensaios de controle ativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
6.8.1.1 Modo 2 fh = 33, 55 Hz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
6.8.1.2 Modo 3 fh = 33, 55 Hz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
6.8.2 Ensaios de controle híbrido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
6.8.2.1 20°C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
6.8.2.2 -30°C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
6.8.2.3 50°C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
6.8.3 Conclusões sobre os resultados de controle de vibração sob perturbação
harmônica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
6.9 ENSAIO DE CONTROLE DE PERTURBAÇÃO DE FREQUÊNCIA VARIÁ-
VEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
6.9.1 Ativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
6.9.1.1 Modo 2 Nop = 2280rpm = 38Hz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
6.9.1.2 Modo 3 Nop = 6000rpm = 100Hz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138
6.9.2 Híbrido 20°C . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
6.9.2.1 Modo 2 Nop = 2280rpm = 38Hz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
20
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
21
1 INTRODUÇÃO
controle híbrido.
1.1 OBJETIVOS
Esta seção tem como objetivo fornecer uma visão geral da situação abordada
na tese, representada de maneira esquemática na FIGURA 2. Nessa representação,
observamos uma viga engastada-livre sujeita a vibrações geradas por uma força de
perturbação, a qual pode assumir a forma de uma oscilação harmônica ou de frequência
variável similar a encontrada em máquinas rotativas.
O controle das vibrações mencionado anteriormente é aplicado de maneira
ativa, através da ação de uma força de controle gerada pela unidade de controle a
partir do processamento dos sinais de referência e erro. Adicionalmente, planeja-se a
incorporação de dois neutralizadores dinâmicos viscoelásticos (NDVs) na viga, com
o propósito de realizar o controle passivo no segundo e terceiro modo de vibrar da
estrutura.
Esta situação é abordada tanto em cenário numérico, através de modelos
digitais das partes envolvidas, quanto em cenário experimental. Nesse caso, os atu-
adores são transdutores magnéticos e os sensores são acelerômetros. Em capítulos
subsequentes, os elementos da FIGURA 2 serão melhor detalhados.
1.3 JUSTIFICATIVAS
Controle
Passivo -
Modo 3
Viga Metálica
Acelerômetro
de
Erro
Transdutor Acelerômetro Transdutor
Magnético de Magnético
de Controle Referência de Perturbação
Controle
Passivo -
Modo 2
Amplificador Amplificador
Sinal de Sinal de
Perturbação Controle
Gerador Unidade
de Sinal
de Sinal de
Sinais de
Controle Erro Unidade
Referência de
Controle
Microcomputador
1.4 HIPÓTESES
FxLMS em sistemas sob vibração através do uso de uma relação não linear para o
sinal de erro.
• Capítulo 7: Este último capítulo encerra a tese com uma conclusão abrangente,
sumarizando as principais contribuições e os resultados alcançados. Além disso,
são oferecidas sugestões para futuros trabalhos que possam expandir e aprofun-
dar as áreas de pesquisa exploradas neste estudo.
Emulação digital é uma técnica utilizada para entender como um sistema real
funciona. Aplica-se técnicas de modelagem para construir a representação do sistema
físico e, assim, injetar estímulos (excitações) para estudo e análise, sem os gastos ou
os riscos operacionais que envolvem um sistema real. No desenvolvimento de projeto,
a emulação pode ser utilizada para construir mecanismos de controle e soluções que
visem melhorar o desempenho do sistema.
Neste trabalho, a representação física/matemática de sistemas mecânicos no
domínio do tempo será a formulação no espaço de estados (CHEN, 2009), (OGATA,
1995). Está abordagem é uma alternativa complementar à apresentada em Barghouthi
(2019) face aos seguintes aspectos:
2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
e sua inversa I
1
Z −1
(X[z]) = x[n] = X[z]z n−1 dz (2.4)
2πj
34
Para uma descrição mais detalhada sobre as grandezas mencionadas acima consultar
Barghouthi (2019).
Nas próximas subseções, inicia-se com a descrição da solução de equações
diferenciais de primeira ordem 1 , tanto no tempo contínuo, como no tempo discreto,
bem como, sua emulação digital. Com isso adquirido, será apresentado a abordagem
em espaço de estados em sistemas mecânicos, nela, o processo de diagonalização é
utilizado, o que transforma as equações de estado acopladas em varias equações de
primeira ordem desacopladas as quais podem ser facilmente resolvidas uma a uma.
Além disso, o estudo desta formulação para um sistema com um grau de liberdade
e com múltiplos graus de liberdade sob amortecimento modal é abordado. E, por
fim, exploraremos a obtenção dos parâmetros modais de uma viga engastada-livre,
utilizando tanto a abordagem da mecânica do contínuo quanto a abordagem discreta
de sistemas mecânicos.
Y (s) b a
H(s) = = = Kg ( ) (2.11)
X(s) s−a s−a
bX(s) + aY (s)
Y (s) = . (2.12)
s
Através da equação 2.12, e, reconhecendo que a operação 1s representa uma integração
no tempo contínuo (LATHI, 2005), é possível realizar o sistema de primeira ordem da
equação 2.9 conforme o diagrama de blocos da FIGURA 3.
(a) (b)
LEGENDA: (a) Domínio do tempo contínuo t (b) Domínio da frequência complexa contínua s
X[z] β
H[z] = = . (2.15)
Y [z] 1 − αz −1
(a) (b)
NOTA: Para a presente tese o bloco com a letra D representa a operação de atraso.
LEGENDA: (a) Domínio do tempo discreto [n] (b) Domínio da frequência complexa discreta z
para |z| > ea∆t resulta que a equação acima é a soma de uma progressão geométrica
infinita com razão menor do que 1, logo, o resultado dessa soma é simplificada para
b∆t
H[z] = (2.20)
1 − ea∆t z −1
38
(a) (b)
LEGENDA: (a) Domínio do tempo discreto [n] (b) Domínio da frequência discreta z
Api = λi I (2.36)
assim, h i
P−1 AP = λ1 P−1 p1 λ2 P−1 p2 · · · λ2l P−1 p2l
mas, h i
−1 −1 −1 −1
P P = I = P p1 P p2 · · · P p2l
e logo
λ1 0 ... 0
0 λ2 ... 0
P−1 AP = Λ =
.. .. .. .. (2.37)
. . . .
0 0 . . . λ2l
e, então, A também pode ser escrita como
A = PΛP−1 . (2.38)
(2.39)
ẋ (t) = P−1 ẋ(t)
λ
ẋ(t) = Pẋ (t)
λ
para i = 1, 2, · · · , 2l.
Reconhecendo que a equação 2.42 possui a mesma forma que a equação
2.9 para a = λ, b = 1, x(t) = fλ.i (t) e y(t) = xλ.i (t), da equação 2.11, resulta que sua
função de transferência é
Xλ.i (s) 1
Hλ.i (s) = = (2.44)
Fλ.i (s) s−λ
e sua realização no domínio do tempo é dada conforme FIGURA 3 para a = λ, b = 1,
x(t) = fλ.i (t) e y(t) = xλ.i (t).
Com estes resultados conclui-se que a realização de um SMMGL é feita pelos
seguintes passos:
2. Desconcatenação de fλ (t) obtendo os sinais fλ.1 (t); fλ.2 (t); · · · ; fλ.2l (t);
3. Solução do sinal xλ.i (t) via equações de primeira ordem de 2.42, para i =
1, 2, · · · , 2l;
Y(s)
HM CK (s) = = (CPHλ (s)P−1 B + D) (2.45)
F(s)
44
onde,
Hλ.1 (s) 0 ... 0
0 Hλ.2 (s) ... 0
Hλ (s) =
. . .. ... .. (2.46)
. . .
0 0 . . . Hλ.2l (s)
Xλ.i [z] ∆t
Hλ.i [z] = = (2.47)
Fλ.i [z] 1 − eλ∆t z −1
1. Discretização do tempo contínuo t para o tempo discreto n, onde (t) = (n∆t) = [n];
3. Desconcatenação de fλ [n] obtendo os sinais fλ.1 [n]; fλ.2 [n]; · · · ; fλ.2l [n]
4. Solução do sinal xλ.i [n] através das equações de primeira ordem desacopladas
de 2.48, para i = 1, 2, · · · , 2l;
Y[z]
HM CK [z] = = (CPHλ [z]P−1 B + D) (2.49)
F[z]
47
onde,
Hλ.1 [z] 0 ... 0
0 Hλ.2 [z] ... 0
Hλ [z] =
.. .. ... .. . (2.50)
. . .
0 0 . . . Hλ.2l [z]
ẋ (t) 0 1 x (t) 0
1 = 1 + f (t)
1
−ωn2 −2ζωn
ẋ2 (t) x2 (t) m
(2.53)
q(t) 1 0 0
x (t)
1
q̇(t) = 0 + 0 f (t)
1
x2 (t)
2 1
−ωn −2ζωn
q̈(t)
m
e, claramente, " #
Hλ1 (s) 0
Hλ (s) = (2.59)
0 Hλ1 (s)
Y(ω)
Hmck (ω) = = (CPHλ (ω)P−1 B + D). (2.60)
F(ω)
e logo " #
Hλ.1 [z] 0
Hλ [z] = (2.63)
0 Hλ.2 [z]
100
10m
1
10
1m
Amplitude [(m/s^2)/N]
100m
Amplitude [(m/s)/N]
Amplitude [m/N]
100u
100m
10m
10u
10m
1m
1u
1m
100
100m
1m
10
10m
1
Amplitude [(m/s^2)/N]
100u
Amplitude [(m/s)/N]
Amplitude [m/N]
1m 100m
10u
10m
100u
1m
1u
10u
100u
100n 1u 10u
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300
Frequência [Hz] Frequência [Hz] Frequência [Hz]
100
100m
1m
10
10m
1
Amplitude [(m/s^2)/N]
100u
Amplitude [(m/s)/N]
Amplitude [m/N]
1m 100m
10u
10m
100u
1m
1u
10u
100u
100n 1u 10u
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300
Frequência [Hz] Frequência [Hz] Frequência [Hz]
2
r̈i (t) + 2ζi ωn.i ṙi (t) + ωn.i ri (t) = fmodal.i (2.68)
onde fmodal.i = UT T T
i f (t), com Ui representando a i-ésima linha de U . Vale ressaltar
que os fatores de amortecimento modal ζ1 , ζ2 , · · · , ζl são, em geral, determinados
experimentalmente.
Considerando 2.67 e 2.68 e também comparando 2.68 com 2.52, pode se
concluir que um SMMGL descrito por 2.21 sob amortecimento modal, pode ser im-
plementado utilizando o diagrama de blocos da FIGURA 16. Nesta figura, cada hmck.i
(1 ≤ i ≤ l) representa um SM1GL com massa unitária, fator de amortecimento ζi , e
frequência natural ωn.i . Assim, cada hmck.i (t) pode ser emulado pela arquitetura apre-
sentada na seção 2.5 extraindo o sinal de deslocamento de y[n] (equação 2.33) para
a obtenção do deslocamento modal ri [n]. E, ainda, como definido anteriormente a
transformação
q(t) = Ur(t) (2.69)
Assim, de acordo com as equações 2.70 e 2.71, caso seja almejado os sinais de
velocidade q̇ ou/e aceleração q̈ do sistema, basta configurar os sinais de velocidade e
aceleração na saída de hmck.i [n], isto é, configurar o segundo e o terceiro elemento de
y[n] da equação 2.33.
A FIGURA 17 apresenta uma outra versão FIGURA 16, onde a multiplicação
matricial foi substituída por operações de produto interno e produto de um vetor por
um escalar. Além disso, foi contemplado neste diagrama, as chaves ch1 , ch2 · · · , chl .
Elas podem ser acionadas em uma combinação específica, de forma que apenas os
54
UT U
(2i − 1)π
βi L = ( + ei ) para i = 1, 2, · · · (2.74)
2
em que e1 = 0, 3042, e2 = −0, 018, e3 = 0, 0012 e ei ∼
= 0 para i > 3.
56
2,5
1,5
0,5
-0,5
-1
-1,5
-2
-2,5
-3
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45 0,5 0,55 0,6 0,65 0,7
Para finalizar essa seção, será descrito como obter as matrizes M e K da viga
engastada livre da FIGURA 18.
FIGURA 20 – VIGA ENGASTADA-LIVRE DISCRETIZADA
(a)
(b)
(c)
LEGENDA: (a) Coordenadas generalizadas ao longo da fronteira dos elementos da viga; (b)
Distribuição da inércia ao longo dos elementos; (c) Modelo Discreto.
57
K = A−1 (2.77)
1
qe (x, a) = (3ax2 − x3 ) para a > x (2.80)
6EI
Discretizando a variável x na forma x = k∆x, e a variável a na forma a = j∆x,
e, em seguida, substituindo na equação acima, resulta que
∆x3
qe (k, i) = (3k 2 i − k 3 ) para i > k (2.81)
6EI
58
onde
L
∆x = (2.82)
l
, e l é o número de elementos discretos.
Desta forma, a parte triangular inferior da matriz A será dada por
qe (1, 1) ∗ ∗ ··· ∗
qe (2, 1) qe (2, 2) ∗ ··· ∗
qe (3, 1) qe (3, 2) qe (3, 3) · · · ∗
A= (2.83)
qe (4, 1) qe (4, 2) qe (4, 3) · · · ∗
. .. .. .. ..
.
. . . . .
onde v(t)é a tensão elétrica de entrada e i(t) é a corrente elétrica através do circuito.
Para pequenos deslocamentos e considerando uma linearização próxima ao
ponto de operação do sistema, a força magnética que excita o sistema mecânico, vide
FIGURA 21 (b), pode ser considerada proporcional à corrente elétrica (YADAV; VERMA;
NAGAR, 2018). Assim, temos
f (t) = Km i(t). (2.85)
dfm (t) R Km
= − fm (t) + v(t) (2.87)
dt L L
onde, por equiparação com a equação 2.9, temos que a = −R/L e b = Km /L. O ganho
do sistema, representado por Kat , é definido como Kat = b/a = Km /R. A unidade
de medida de Kat é N/A (newton por ampere). Além disso, a constante de tempo do
atuador magnético é calculada como 1/a = τat .
Assim, de acordo com a FIGURA 3 (a) e a FIGURA 5 (b), a implementação em
tempo contínuo de 2.87 é representada pela FIGURA 22 (a), enquanto a implementação
digital correspondente é representada pelo filtro da FIGURA 22 (b).
(a) (b)
Os filtros FIR também podem ser utilizados para emular sistemas mecânicos.
No entanto, essa abordagem não é tão conveniente em comparação com a realização
por filtros IIR, principalmente em casos de sistemas com baixo amortecimento.
Considere um sistema mecânico com uma correspondente resposta pulsada
genérica h[n], onde a entrada é uma força genérica f [n] e a saída é um sinal de
60
movimento genérico a[n]. Para emular essa resposta no domínio do tempo, basta
aplicar a transformada z em h[n], isto é,
,e, reconhecendo a operação z −1 como o atraso em tempo discreto, a função h[n] pode
ser emulado pelo filtro FIR da FIGURA 23.
3. O elevado número de coeficientes necessário para a simulação via filtro FIR pode
exigir recursos computacionais substanciais, tanto em termos de memória quanto
de capacidade de processamento;
2
minimizar |Hdif 1 (ω)| (2.89)
Xotim1
onde Xotim1 = [fn ζ Kmod ] e Hdif 1 (ω) é a diferença do módulo entre a FRF do modelo
numérico (apresentado na seção 2.7) e o módulo da FRF experimental.
62
NLMS
gerado por fp (t). O sinal p[n] é programado para gerar a perturbação de estudo, quais
sejam harmônica ou de frequência variável, o qual excita o atuador magnético hatp (t).
Os sinais r(t), e(t) representam a aceleração da viga na posição de referência e na
posição de erro.
Além disso, pode ser observado, ainda na figura, quatro diferentes caminhos
de respostas da viga quais sejam:
• O caminho primário hp (t), que corresponde à resposta entre fp (t) e ahp (t);
• O caminho secundário hs (t), que corresponde à resposta entre fc (t) e ahs (t);
• O caminho de feedback hf (t), que corresponde à resposta entre fc (t) e ahf (t);
onde h iT
xc [n] = xc [n] xc [n − 1] · · · xc [n − Nc + 1] (3.2)
representando o vetor com Nc × 1 vetor de entrada e
h iT
wc [n] = wc [n] wc [n − 1] · · · wc [n − Nc + 1] (3.3)
NOTA: As setas diagonais nos coeficientes wc [0], wc [1], wc [2], ..., wc [N − 1] representam a
variabilidade temporal desses coeficientes.
Xc [n]ws [n]
wc [n + 1] = wc [n] + µe[n] (3.9)
∥Xc [n]ws [n]∥2 + ψ
24), denotado doravante como ahf (t). Isso se deve aos seguintes fatos:
3. fc ′ (t) predomina em ahf (t) quando ae (t) tem relativamente grandes valores (no
início do processo de aprendizagem).
Contudo, ahf (t), por ser de natureza analógica, não está disponível para o
sistema de controle de vibração em uma forma isolada (a disponibilidade é de apenas
de r(t) = ahf (t) + ahr (t), com ahr (t) representando o sinal de saída para hr (t)). Para
contornar este problema, usamos o sinal yf [n] na saída de wf [n] ao em vez de ahf (t)
para o desenvolvimento da estratégia proposta. Esta abordagem é potencialmente
eficaz, especialmente considerando que yf [n] é uma boa estimativa de ahf (t), que se
deve ao fato de que a resposta ao pulsada de wf [n] é uma aproximação da resposta ao
impulso de hf (t).
A FIGURA 26 ilustra o diagrama de blocos do proposto esquema de controle
de vibração ativo feedforward, denominado por algoritmo de CVA-FxNLMS (Control
Vibration Aware-FxNLMS). O novo elemento nesta figura é o controlador auxiliar wa [n],
que consiste de um filtro adaptativo com sinal de entrada dado por yf [n] = xa [n] e sinal
de erro por e[n]. A saída deste filtro ca [n] é somada com a saída de wc [n], isto é cc [n],
para compor o sinal de controle c[n].
69
NLMS
NLMS
com h iT
xa [n] = xa [n] xa [n − 1] · · · xa [n − Na + 1] (3.11)
70
3.6 se torna
c[n] = XTCA [n]wCA [n] (3.18)
e o sinal de aceleração na posição de erro pode ser escrito como
Então, considerando 3.19, o problema de otimização definido em 3.8 pode ser redefinido
da seguinte forma para o caso do esquema proposto
Resolvendo 3.20 de forma semelhante a 3.8 (que envolve substituindo hs [n] por sua
estimativa ws [n]), obtém-se a seguinte equação conjunta de atualização de peso
XCA [n]ws [n]
wCA [n + 1] = wCA [n] + µe[n] (3.21)
∥XCA [n]ws [n]∥2 + ψ
com µ e ψ representando o tamanho do passo e o fator de regularização, respecti-
vamente. Por uma questão de clareza, considerando 3.14 e 3.13, 3.19 podem ser
71
Xc [n]ws [n]
wc [n + 1] = wc [n] + µe[n] (3.22)
∥XCA [n]ws [n]∥2 + ψ
e
Xa [n]ws [n]
wa [n + 1] = wa [n] + µe[n] (3.23)
∥XCA [n]ws [n]∥2 + ψ
com h i
Xa [n] = xa [n] xa [n − 1] · · · xa [n − Ns + 1] . (3.24)
1 − z −1
Gho (s) = (3.25)
s
gerando o sinal de controle analógico c(t); (III) o sinal c(t) alimenta o atuador magnético,
que excita o sistema mecânico com uma força fmag (t); (IV) um ponto específico da
estrutura se move com uma aceleração indicada por a(t).
NLMS
73
NLMS
O filtro adaptativo, na FIGURA 28, possui o objetivo de gerar um sinal para can-
celar o sinal de resposta do sistema em um ponto específico, resposta essa decorrente
de um sinal de identificação aplicado em um outro ponto específico do sistema. Estes
pontos são escolhidos com base no interesse do caminho que se almeja identificar.
Como o filtro adaptativo é estimulado com a mesma entrada do sistema conclui-se que
ele atingirá sua meta (para qualquer entrada) quando sua função de transferência for
exatamente igual à do caminho que se deseja identificar.
Para a configuração em que se deseja identificar o caminho secundário as
seguintes conexões são implementadas: o sinal de identificação alimenta o terminal
onde atua o controle do sistema; o sinal desejado é a leitura da vibração no ponto de
desempenho. Já para a configuração em que se almeja a identificação do caminho de
feedback, a configuração é a seguinte: o sinal de identificação alimenta o terminal onde
atua o controle do sistema; o sinal desejado é a leitura da vibração no ponto onde age
a perturbação.
Outro ponto importante a ser observado neste procedimento de identificação, é
o fato de que o sinal de identificação a ser usado deve ser, preferencialmente, um ruído
branco. A relevância de tal escolha particular de entrada está no fato que esse sinal
74
2
minimizar ||Hdif 2 [Ω]|| (3.26)
Xotim2
onde ||Hdif 2 [Ω]|| é a diferença do módulo entre a FRF do modelo numérico (apresentado
na seção 3.3) e o módulo da FRF identificada experimentalmente.
75
2π Nop 2 1
T = 2πn1 . (3.38)
60 Tsub sub 2
Isso resulta em
2n1
Tsub = (3.39)
Nop /60
Portanto, Tsub deve ser escolhido de forma que 3.39 seja satisfeita para um valor inteiro
de n1 .
Para, também, evitar descontinuidades no instante t = Tsub + Top , precisamos
ajustar Top de modo que
p (T + T ) = 0
m sub op
(3.40)
dpm (T + T ) > 0
dt sub op
Z Tsub +Top
2π
2πn1 + Nop dt = 2πn2 (3.43)
Tsub 60
Portanto, Top deve ser escolhido de modo que 3.38 seja satisfeita para um valor inteiro
de n3 .
Para a síntese sistemática e ordenada do sinal pm (t) com os parâmetros Nop ,
Tsub , Top e Tdesc , os seguintes procedimentos devem ser realizados sequencialmente:
1. Ajustar o valor de Tsub para um número inteiro n1 que satisfaça a equação 3.39;
2. Ajustar o valor de Top para um número inteiro n3 que satisfaça a equação 3.38;
3. Por fim, gerar o sinal pm (t) usando a equação 3.35, com base nos parâmetros
Nop , Tdesc e nos valores atualizados de Tsub e Top calculados nos passos 1 e 2,
respectivamente.
Rt
É importante destacar que o termo 0 Nm (t)dt pode ser calculado de forma analítica
através da integração da equação 3.31, desde que sejam atendidas as condições
especificadas pelas restrições 3.36 e 3.40. Sua expressão é dada por
Nop t2
para 0 ≤ t < Tsub
Tsub 2
Z t
Nm (t)dt = Nop t1 para 0 ≤ t1 < Top (3.47)
0
2
N t − Nop t2 para 0 ≤ t < T
op 2 Tdesc 2 2 desc
Nop t2
Tsub 2
para 0 ≤ t < Tsub
Z t N t para 0 ≤ t < T
op 1 1 op
Nm (t)dt = t2
(3.49)
0
Nop t2 − TNdesc
op 2
2
para 0 ≤ t2 < Tdesc
0 para 0 ≤ t < T
3 par
Massa do Neutralizador
Elemento
Viscoelástico
Estrutura
Primária
Estrutura
Primária
(a) (b)
d d2 dn d d2 dn
(a0 +a1 +a2 2 +· · ·+an n +· · · )σ(t) = (c0 +c1 +c2 2 +· · ·+cn n +· · · )ε(t). (4.1)
dt dt dt dt dt dt
De forma geral, o comportamento dos materiais viscoelásticos pode ser modelado em
forma finita, com boa aproximação. Dessa forma, a equação 4.1 fica na forma
M N
X dm σ(t) X dn ε(t)
a0 σ(t) + am = c 0 ε(t) + c n (4.2)
m=1
dtm n=1
dtn
E0 + E1 sβ
Ev (s) = (4.7)
1 + b1 s β
ou
E0 + E∞ (br s)β
Ev (s) = (4.8)
1 + (br s)β
onde E1 = E∞ b1 e b1 = bβr . Assim, o material viscoelástico de interesse pode ser
descrito pelo modelo conhecido como modelo de derivadas fracionárias com quatro
parâmetros (br , E0 , E∞ e β).
O tempo de relaxação (br ) é altamente sensível à temperatura, sendo normal-
mente expresso por
br = α(T )b0 (4.9)
E0 + E∞ ϕ0 (sα(T ))β
Ev (s, T ) = . (4.11)
1 + ϕ0 (sα(T ))β
O fator de perda é definido como a razão entre a energia dissipada por radiano em
relação a energia total do sistema. Se Eηv denota a energia dissipada por ciclo de vibração e
Emec a energia total no sistema, então (VÉR; BERANEK, 2005)
Eηv
ηv (ω, T ) = . (4.13)
2πEmec
Portanto, a energia dissipada durante um determinado período pelo sistema pode ser expressa
como
Eηv = 2πηv (ω, T )Emec . (4.14)
Diante dessa questão, uma possibilidade seria utilizar neutralizadores com abas
flutuantes como alternativa (SOARES, 2021). No entanto, ao analisar o seu uso na estrutura
mecânica no presente trabalho, a relação da massa da estrutura com a massa do neutralizador
ficariam acima do recomendado, o que poderia impactar de forma negativa no desempenho do
sistema.
Para o projeto deste NDV, propõe-se um modelo equivalente com um grau de liberdade
para representar o primeiro modo de vibração do sistema, como ilustrado na FIGURA 32. Nesse
modelo, os parâmetros ρch , ech , Lch , bch , ev , xv , mi e xi do NDVVSMC serão relacionados com
a massa ma , a rigidez ka e o fator de perda ηa do sistema equivalente. A posição xeq é escolhida
para estabelecer o ponto de equivalência do sinal yeq (t) no sistema da FIGURA 32 (a) e no
sistema da FIGURA 32 (b). Para o propósito dessa tese será considerado xi = xeq . Além disso,
essa equivalência será estabelecida considerando que a chapa metálica do NDV se comporta
de acordo com a teoria de vigas de Euler-Bernoulli (HIBBELER; FAN, 2011). Dessa forma, o
modelo equivalente será capaz de capturar as principais características dinâmicas do sistema,
permitindo um projeto adequado do NDVVSMC.
onde W1 (x) representa a geometria do primeiro modo de vibrar, ṙ1 representa a velocidade do
sistema na primeira coordenada modal (vide FIGURA 17) e C1 é uma constante a ser ajustada.
É relevante notar que a aplicação de uma carga estática na extremidade de uma viga
induzirá uma deflexão que segue uma forma semelhante à função W1 (x). Esta observação se
fundamenta na natureza da carga estática, a qual apresenta uma frequência nula, resultando,
em essência, na configuração geométrica correspondente ao primeiro modo de vibração da
estrutura.
Dessa maneira, a expressão W1 (x) presente na equação 4.16 pode ser devidamente
aproximada pela deflexão estática fd (x) resultante da aplicação de uma carga pontual na
extremidade de uma viga engastada-livre, como estabelecido por Hibbeler e Fan (2011)
W1 (x) ∼
= fd (x) = (−x2 (3Lch − x)). (4.17)
Consequentemente, tem-se
vch (x, t) ∼
= C2 ṙ1 (t)fd (x) = C2 ṙ1 (t)(−x2 (3Lch − x)) (4.18)
Aqui, C2 representa uma constante adicional que requer ajuste para a devida adequação do
modelo.
33 7 f 2 (xi )mi
Ec (t) = C22 ṙ12 (t)(ρch Ach Lch + d ). (4.21)
70 2
e, logo,
1 33 33
ma = 6 (mch L6ch ) + mi = mch + mi = 0, 23mch + mi . (4.28)
4Lch 35 140
O principal fator que contribui para a rigidez do NDVVSMC é a flexão de sua chapa
metálica. Isso significa que o material viscoelástico no neutralizador não proporciona uma rigidez
significativa ao sistema. Isso fica evidente quando comparamos a maior rigidez disponível do
material viscoelástico, que é de E∞ = 9, 86GP a, o qual é cerca de 21 vezes menor do que o
módulo de elasticidade do aço, Eaco = 210GP a (vide TABELA 1).
Na análise de flexão de uma viga uniforme com a adição de uma manta de material
viscoelástico, é possível determinar o fator de perda equivalente. Em Vér e Beranek (2005),
esse fator de perda é apresentado para o caso específico em que a manta reveste toda a chapa
metálica, isto é, xv = Lch . Esse caso particular de fator de perda é denotado aqui como ηa100%
e pode ser calculado conforme a referência Vér e Beranek (2005), qual seja
Ev (ω, T )Iv
ηa100% = ηv (ω, T ) Nv (4.32)
Ech Ich
onde, Ich e Iv representam o momento de inércia da chapa metálica e o momento de inércia de
uma das camada de material viscoelástico em torno do eixo onde se dá a flexão, respectiva-
mente. O parâmetro ηv (ω, T ) representa o fator de perda do material viscoelástico, e o termo
Nv indica o número de mantas viscoelásticas coladas.
• Hipótese (1): Apenas o efeito da flexão da chapa metálica é relevante para o armaze-
namento de energia potencial elástica, excluindo-se o acúmulo de energia devido às
tensões de cisalhamento;
• Hipótese (2): A manta viscoelástica apresenta uma rigidez à flexão desprezível em relação
a rigidez a flexão da chapa metálica;
após alguns desenvolvimentos matemáticos, a razão Ich /Iv definada como Ke (ϕe ) pode ser
escrita como
Iv
Ke (ϕe ) = = 4ϕ3e + 6ϕ2e + 3ϕe (4.35)
Ich
onde ϕe = ev /ech .
Ev (ω, T )Iv
ηa = ηa100% Kv = ηv Nv Kv . (4.36)
Ech Ich
De acordo com a equação acima, Kv pode também ser escrito como
ηa
Kv = . (4.37)
ηa100%
e
Mr = Feq xeq (4.41)
onde a função 1(x − xeq ) é a função degrau unitária deslocada até xeq , ou seja
1 para x ⩽ xeq
1(x − xeq ) = (4.43)
0 para x > x
eq
para xeq > xv ,1 as integrais envolvidas nas equações acima resultam em um resultado analítico
simplificado conforme
2xeq xv x3v
x2eq xv − 2 + 3
Kv = x3eq
(4.47)
2xeq xeq
x2eq xeq − 2 + 3
,simplificando, e definindo ϕv = xv /xeq resulta
1
Kv (ϕv ) = 3ϕv ( ϕ2v − ϕv + 1). (4.48)
3
1
Condição essa que é sugerida que o projetista adote.
89
Ev (ω, T ) 1
ηa = ηv (ω, T ) (4ϕ3e + 6ϕ2e + 3ϕe )(3ϕv ( ϕ3v − ϕv + 1))Nv . (4.49)
Ech 3
ou, ainda,
Ev (ω, T )
ηa = ηv (ω, T ) Ke (ϕe )Kv (ϕv )Nv . (4.50)
Ech
(a) (b)
LEGENDA: (a) Modelo de um Neutralizador agindo em uma estrutura mecânica (b) Parâmetros
equivalentes generalizados do modelo em (a).
Fn (ω, T )
Xn (ω, T ) = − . (4.52)
ω 2 ma
Ao empregar a equação relativa a rigidez do elemento viscoelástico, decorre
Ao definir a rigidez global do neutralizador como Kn (ω, T ) = Fn (ω, T )/Qn (ω, T ), e ao substituir a
equação 4.52 na equação 4.53 e realizar algumas manipulações, obtém-se o seguinte resultado
Fn (ω, T ) ω 2 ma Kc (ω, T )
Kn (ω, T ) = = 2 . (4.54)
Qn (ω, T ) ω ma − Kc (ω, T )
ou ainda
Ka (T ) = (ωa (T ))2 ma (4.57)
91
Kr (ω, T ) Kr (ω, T )
ra (ω, T ) = = . (4.58)
Ka (T ) ma ωa2
ou ainda,3
−ω 2 ma (ωa2 ra + jηωa2 ra )
Kn (ω, T ) = . (4.61)
(ωa2 ra − ω 2 ) + jηωa2 ra
Multiplicando tanto o numerador quanto o denominador da equação 4.61 pelo complexo conju-
gado do denominador, (ωa2 ra − ω 2 ) − jηωa2 ra , e seguindo algumas manipulações, resulta
A rigidez Kn (ω, T ) pode ser equiparada a uma massa equivalente meq (ω, T ) em série com um
amortecedor viscoso equivalente ceq (ω, T ), como ilustrado na FIGURA 35 (b). Essa equivalência
é bem conhecida na literatura como parâmetros equivalentes generalizados (BAVASTRI, s.d.).
Com isso em mente e aplicando a segunda lei de newton, no domínio de Fourier, no sistema da
FIGURA 35 (b), resulta
Fn (ω, T )
= −ω 2 meq (ω, T ) + jωceq (ω, T ) = Kn (ω, T ). (4.64)
Qn (ω, T )
Equiparando as equações 4.64 e 4.62, se chega nas equações finais que relacionam o sistema
físico da FIGURA 35 (a) com o modelo equivalente da FIGURA 35 (b). Essas equações finais
são
ma (ωa2 ra − ω 2 )ωa2 ra + (ωa2 ra η)2
meq (ω, T ) = (4.65)
(ωa2 ra − ω 2 )2 + (ωa2 ra η)2
e
ma (ω 3 ωa2 ra η)
ceq (ω, T ) = (4.66)
(ωa2 ra − ω 2 )2 + (ωa2 ra η)2
2
Na maioria das vezes, daqui em diante, será omitido o subscrito que indica a dependência da
frequência natural do neutralizador ωa (T ) com a temperatura.
3
Boa parte subscritos que indicam a dependência da frequência e temperatura (ω, T ) serão omitidos
nas equações daqui em diante, dada a extensão das equações.
92
Em vista a expressão acima, é pertinente avisar, aqui, que, a formulação das matrizes de massa
M e rigidez K para o caso de uma viga engastada livre é apresentada na seção 2.4.
(a)
(b)
LEGENDA: (a) Viga engastada-livre com Nn neutralizadores acoplados; (b) Modelo equivalente.
0 0 0 ... 0 0 0
.
0 . .
0 ... 0 0 0
0 0 ceq1 ... 0 0 0
. . .. .. .. ..
Ceq (ω, T ) = .. .. .. (4.70)
. . . . .
0 0 0 . . . ceq2 0 0
..
0 0
0 ... 0 . 0
0 0 0 ... 0 0 0
As indexações onde meq1 (ω, T ) e meq2 (ω, T ) são inseridos ao longo da diagonal de
Meq correspondem aos pontos de fixação dos neutralizadores. Da mesma forma, as indexações
onde ceq1 (ω, T ) e ceq2 (ω, T ) são inseridos ao longo da diagonal de Ceq correspondem aos pontos
de fixação dos neutralizadores.
onde R(ω, T ) é o vetor que contém os sinais de vibração nas coordenadas modais no domínio
de Fourier e a matriz U consiste nos modos de vibração da estrutura primária organizados ao
longo de suas colunas. Nesse contexto, considera-se que o efeito do amortecimento estrutural
é incorporado diretamente no espaço modal por meio da matriz Υ, vide seção 2.7, a qual é
geralmente obtida a partir de experimentos ou experiência prévia.
onde
D0 = (−ω 2 I + jωΥ + Λ) (4.74)
e
D1 (ω, T ) = (U T Meq (ω, T )U ) + jω(U T Ceq (ω, T )U ). (4.75)
Caso a solução completa do problema seja considerada, o cálculo da matriz (D0 (ω) +
D1 (ω, T ))−1 pode tornar-se computacionalmente inviável devido à sua dimensão ser considera-
velmente elevada, com ordem l × l. Uma alternativa para contornar esse problema é aproximar
a solução considerando apenas os modos que pertencem à banda de frequência de interesse.
O procedimento que executa isso é denominado truncagem modal e é apresentado na seção
2.7 e, mais especificamente, ilustrado na FIGURA 17.
0 0 1 0 0 2ζ3 ωn3 0 0 2
ωn3
u2k1 u2k1
uk1 uk2 uk1 uk3 uk1 uk2 uk1 uk3
D1 (ω, T ) = −ω 2 meq1 (ω, T ) uk1 uk2 u2k2 uk2 uk3 +jωceq1 (ω, T ) uk1 uk2 u2k2 uk2 uk3 +
uk1 uk3 uk2 uk3 u2k3 uk1 uk3 uk2 uk3 u2k3
u2l1 u2l1
ul1 ul2 ul1 ul3 ul1 ul2 ul1 ul3
-ω 2 meq2 (ω, T ) ul1 ul2 u2l2 ul2 ul3 + jωceq2 (ω, T ) ul1 ul2 u2l2 ul2 ul3 .(4.79)
ul1 ul3 ul2 ul3 u2l3 ul1 ul3 ul2 ul3 u2l3
Na equação 4.76, os termos U T Meq (ω, T )U e U T Ceq (ω, T )U foram simplificados ao
fatorar as massas equivalentes e os amortecedores equivalentes. Essa fatoração decorre da
estrutura especial das matrizes Meq (ω, T ) e Ceq (ω, T ), as quais possuem elementos não nulos
apenas em suas diagonais, conforme a equação 4.69 e a equação 4.70. Além disso os índices
k e l, em uki e uli indicam as posições onde o primeiro e o segundo neutralizador estão fixados
na estrutura, respectivamente, enquanto o índice i corresponde ao i-ésimo modo de vibração.
5
Novamente, o fato de considerar, aqui, doravante, um número finito de modos de vibrar participativos
na solução é: clareza para a leitura da tese. Para estender a formulação para um número arbitrário
de modos de vibrar participativos é algo imediato como será comentado no fim desta seção
95
Assim, o significado dos elementos uki e uli é: as amplitudes modais nos pontos de fixação do
neutralizador para o i-ésimo modo de vibração.
A matriz D1 (ω, T ) pode ser decomposta nos efeitos individuais provenientes de cada
neutralizador, para o caso específico da equação 4.4, D1 (ω, T ) pode ser escrito, portanto, como
onde
u2k1 u2k1
uk1 uk2 uk1 uk3 uk1 uk2 uk1 uk3
D1.neut1 (ω, T ) = −ω 2 meq1 (ω, T ) uk1 uk2 u2k2 uk2 uk3 +jωceq1 (ω, T ) uk1 uk2 u2k2 uk2 uk3
uk1 uk3 uk2 uk3 u2k3 uk1 uk3 uk2 uk3 u2k3
(4.81)
e
u2l1 u2l1
ul1 ul2 ul1 ul3 ul1 ul2 ul1 ul3
D1.neut2 (ω, T ) = −ω 2 meq2 (ω, T ) ul1 ul2 u2l2 ul2 ul3 +jωceq2 (ω, T ) ul1 ul2 u2l2 ul2 ul3 .
ul1 ul3 ul2 ul3 u2l3 ul1 ul3 ul2 ul3 u2l3
(4.82)
Para estruturas com vários neutralizadores, a matriz D1 (ω, T ) apresentará uma quantidade
de termos na forma D1,neut1 (ω, T ), D2,neut2 (ω, T ), · · ·, D3,neutNn (ω, T ) igual ao número de
neutralizadores acoplados na estrutura primária. A dimensão de cada uma dessas matrizes
quadradas é igual ao número de modos considerados na truncagem modal, enquanto que
a quantidade numérica dessas matrizes é igual ao número de neutralizadores fixados na
estrutura. Isso, como afirmado, é facilmente demonstrado ao realizar os mesmos procedimentos
matemáticos descritos nessa seção, considerando uma análise arbitrária da quantidade de
neutralizadores e modos de vibração. Vale ainda pré-avisar que, na metodologia da presente
tese, foram considerados dois neutralizadores e três modos de vibração participativos nas
simulações numéricas, como é exatamente formulado na presente seção.
onde ωa = [ωa1 ωa2 · · · ωaNn ] = 2πfa = 2π[fa1 fa2 · · · faNn ] é o vetor contendo as Nn
frequências naturais de cada neutralizador fixado na estrutura, o qual é o vetor projeto da
otimização. Os valores da FRF de R(jω, T ) são calculados considerando que o vetor F(ω) é
canônico em 4.76, ou seja, nulo em todos os índices, exceto no ponto físico da estrutura em
que se deseja otimizar, nesse caso, ele vale a unidade. Com isso em mente e considerando
4.76, R(jω, T ) pode ser escrito como
onde uotim , contem as amplitudes modais, ao longo de sua coluna, para cada modo consi-
derado, na posição escolhida em que o problema está sendo otimizado. Notavelmente, ao
considerar uma configuração que incorpora três modos de vibração no problema, a matriz
D−1 (ω, T ) apresenta uma dimensão total de 3 × 3. Como já mencionado, essa matriz compac-
tada pela truncagem dos modos simplifica o cálculo eficiente de | i max(Ri (ω, T ))|2 durante o
P
processo de otimização.
(ii) verificar se 0, 025 ≤ µi ≤ 0, 1, para cada i-ésimo neutralizador. Na equação 4.85, pki repre-
senta a amplitude modal do k-ésimo modo na localização do i-ésimo neutralizador. Essa descrita
restrição é de suma importância ser respeitada para o bom funcionamento do neutralizador.
Em geral, almeja-se que xa esteja localizado no ponto médio entre xv e Lch , garantindo
um projeto mais robusto em termos de sintonização. Mais especificamente, se houver alguma
97
Com o conteúdo exposto até aqui, finaliza-se a análise do NDVVSMC. Nas próximas
seções, será apresentada a metodologia de projeto do neutralizador utilizado nesta tese, com
base em todo o conteúdo fornecido até agora neste capítulo.
A primeira questão que é considerada aqui é: projetar o neutralizador para sua frequên-
cia natural de projeto fa . Essa frequência é realizada configurando correspondentes parâmetros
do sistema físico, isto é: Ech , ρch , Lch , ech , bch , ma , mi . Esses parâmetros devem ser escolhi-
dos dentro de domínios restritos para garantir um projeto adequado. As restrições a serem
consideradas são as seguintes:
1. ma deve ser escolhido de modo a assegurar que as relações das massas modais µi este-
jam entre 0,025 e 0,1, onde µi é dado pela equação 4.85. Uma estimativa inicial para ma
98
pode ser definida como sendo 5% da massa total da estrutura primária. Essa abordagem
inicial ajudará a iniciar o projeto com um valor razoável para ma , que posteriormente pode
ser ajustado durante o processo iterativo do projeto. A posição do neutralizador deve ser
pensada aqui também, uma vez que ela reflete nos valores de µi ;
2. Ech e ρch devem ser escolhidos a partir de uma lista de materiais metálicos lineares
disponíveis, já que as opções são limitadas;
3. ech deve ser definido dentro das dimensões especificadas pelo catálogo de fabricantes;
4. mi deve ser definido dentro das dimensões especificadas pelos catálogos dos fabricantes.
No entanto, é possível realizar ajustes finos em mi por meio de fixação de pequenas
massas, como por exemplo arruelas;
5. bch também é definido inicialmente, uma vez que tem um impacto menos expressivo na
frequência natural. Em geral, ele pode ser escolhido com o valor da maior dimensão da
massa mi .
Estabelecendo inicialmente os valores de Ech , ρch , ech , bch , ma , xi , é possível calcular os valores
de Lch e xa de modo a garantir que o modelo matemático do neutralizador sintonize-se na
frequência natural desejada, fa . O procedimento desse cálculo será apresentado a seguir.
Para uma primeira aproximação, que será refinada posteriormente, considera-se que
o ponto de equivalência do neutralizador xeq está localizado na posição do ímã quando o
neutralizador está sintonizado em fa , isto é xi = xa = xeq 6 . Assim, configurando na equação
4.26 que xi = xa = xeq , resulta
33
mch · 35 · L6ch fd2 (xa ) · mi
ma = + . (4.88)
fd2 (xa ) fd2 (xa )
fd2 (xa ) = (3Lch · x2a − x3a )2 = L6ch · (9ϕ4a − 6ϕ5a + ϕ6a ) (4.89)
onde a relação xa = ϕa Lch foi utilizada. Substituindo 4.89 em 4.88, e após algumas simplifica-
ções, obtém-se
33/35
ma = mch · + mi . (4.90)
9ϕ4a − 6ϕ5a + ϕ6a
ma · fa2 · 4π 2 = ka . (4.91)
3Ech Ich
ma · fa2 · 4π 2 = . (4.92)
x3a
6
Para o caso da presente tese, foi considerado xeq = xi , e essa aproximação já é o valor final, em
verdade.
99
onde
13
Ech · bch · e3ch
C3 = (4.94)
16π 2 · ma · fa2
Assim, através de 4.93, a massa da chapa metálica, dada por mch = ρch · Lch · bch · ech , pode
ser escrita como
C3
mch = ρch · · bch · ech . (4.95)
ϕa
Substituindo essa expressão na equação 4.90, e colocando todos os termos no lado esquerdo
da equação, obtemos
C3 33/35
ma − ρch · · bch · ech · 4 − mi = 0 (4.96)
ϕa 9ϕa − 6ϕ5a + ϕ6a
Observa-se que a equação 4.96 possui todos os termos conhecidos, exceto ϕa , portanto, ela
pode ser resolvida numericamente para ϕa , e, em seguida, utilizando a equação 4.93, pode-se
obter o valor de Lch . Posteriormente, usando a relação xa = Lch · ϕa , obtem-se xa .
1. Escolha dos Materiais: Nesta primeira etapa, selecionam-se os materiais para a chapa
e a manta de material viscoelástico isso irá definir o módulo de elasticidade da chapa
metálica, Ech , a densidade da chapa metálica ρch , o módulo de elasticidade do material
viscoelástico Ev (ω, T ) e o fator de perda do material viscoelástico ηv (ω, T );
3. Determinação das Espessuras (ev e ech ): Nesta terceira etapa, define-se as espessuras
da manta viscoelástica, ev , e da chapa metálica, ech . Geralmente, busca-se um valor
elevado de ϕv = ev /ech para maximizar o fator de perda do sistema ηa , conforme FIGURA
34. Além disso, a espessura ev deve ser viável para o processo de corte do material
viscoelástico nas dimensões de projeto. Normalmente, o corte do material viscoelástico é
realizado com o auxílio de um bisturi.
100
5. Cálculo das Frequências Ótimas dos Neutralizadores (fa ): Com os dados definidos
nos itens anteriores, resolve-se o problema de otimização representado pela equação
4.83 para obter as frequências ótimas dos neutralizadores fa = [fa1 , fa2 , . . . , faNn ];
8. Construção das Curvas de Sintonização e Sensibilidade (fsint (ϕi ) e fsens (ϕi )): Para
o intervalo em que ϕi > ϕv , as curvas de sintonização fsint (ϕi ) são construídas usando
a equação 4.87. Isso envolve a verificação das frequências de sintonização disponíveis
para cada neutralizador à medida que a massa mi se posiciona ao longo de xi = ϕi Lch .
Além disso, cada valor de ϕa = xa /Lch deve ser atualizado para o valor indicado na
sua respectiva curva. Esta atualização corrige a simplificação7 , xi = xa = xeq , adotada
nas equações de projeto na seção 4.6.1. As curvas de sensibilidade, fsens (xi ), também
devem ser construídas através da diferenciação numérica da equação 4.86 em relação a
xi .
11. Verificação da Condição xv > xeq : Verifica-se se cada xv está localizado à direita de
cada xeq nos neutralizadores, conforme adotado na equação 4.47;
12. Reprojeto em Caso de Insatisfação: Caso as curvas fsint (ϕi ), as curvas fsens (ϕi ), os
fatores de perda (ηa ) de cada neutralizador, os desenhos técnicos ou, ainda, as FRF’s do
sistema com o neutralizador não estejam satisfatórios, é necessário realizar um reprojeto.
7
essa correção não foi necessária para os resultados da presente tese, pois foi considerado xi = xeq
101
Isso envolve ajustar cada valor de Ech , Ev (ω, T ), ρch , ech , ev , bch , ϕv , ma , e mi , retomando
a etapa 1 desta lista de etapas.
5. Realizar a IFFT (Inverse Fast Fourier Transform) (LATHI, 2005) em Ĥp (j2π∆f n, T ) ob-
tendo ĥp (n∆t, T ) = ĥp [n, T ] para n = 0, 1, 2, · · · , 2Np .
Na sequência repete-se este mesmo procedimento para obter ĥs [n, T ], ĥf [n, T ], ĥr [n, T ].
É relevante enfatizar que os caminhos ĥp [n, T ], ĥs [n, T ], ĥf [n, T ], ĥr [n, T ] também
podem ser obtidos experimentalmente por meio da identificação de sistema, seguindo o mesmo
procedimento delineado na seção 3.3.1. Isso oferece a possibilidade de utilizar diretamente
esses caminhos para simular o comportamento do sistema, em vez de obtê-los através do
processo numérico apresentado nesta seção. Essa abordagem proporciona uma alternativa
prática para incorporar os caminhos identificados na simulação.
8
A escolha de Tjan é sugerida tal que atinja o tempo de acomodação do sistema
9
A escolha de Tjan e ∆t deve ser tal que N seja um número inteiro no item 3
102
5 METODOLOGIA
Em relação aos filtros adaptativos (wc [n] e wa [n]), seus tamanhos de memória são
definidos como Nc = Na = 300, o que é um valor que resultou em um bom desempenho em
experimentos preliminares. Além disso, ws [n] e wf [n] são filtros FIR de comprimento Ns =
Nf = 2000 obtidos a partir de experimentos preliminares envolvendo a modelagem do sistema
adaptativo do caminho secundário hs [n] e do caminho de feedback hf [n], respectivamente (vide
seção 3.3.1). O parâmetro ψ é configurado no valor de 0,01, vide equações 3.9 e 3.21.
Viga
Engastada-Livre
Sensor
de Neutralizador
Temperatura
Acelerômetro
de Referência Atuador
de Controle
Atuador
de Perturbação
Acelerômetro
de Erro
tem-se que τ = 0, 222 ms, o que é um valor menor do que ∆t = 1/fs = 4 ms. Dessa forma,
por simplicidade, o atuador magnético foi modelado como um sistema instantâneo com uma
constante Kat que será determinada experimentalmente.
Quanto à implementação real dos algoritmos de controle, ela também é realizada a uma
taxa de amostragem de 250 Hz, usando uma plataforma de desenvolvimento NI CompactRIO
9024 (CRIO), com o módulo de entrada de sinais NI9234 e o módulo de saída NI9269, vide
FIGURA 38. Essa plataforma é responsável por ler os dados dos acelerômetros (modelo
Miniature Delta Tron Type 4519 Bruel & Kjaer (BK)) , bem como por gerar os sinais que, após
amplificação de tensão e buffer de corrente usando amplificadores operacionais disponíveis no
mercado, são responsáveis por acionar os atuadores magnéticos (modelo MM-0002 Bruel &
Kjaer (BK)). O controlador CRIO também é responsável por enviar dados experimentais para
um aplicativo de supervisão personalizado, desenvolvido usando a linguagem de programação
LabVIEW e executado em um computador hospedeiro. Este aplicativo de supervisão é capaz
de registrar dados experimentais, bem como fazer ajustes nos parâmetros de geração de sinal
e controle.
Já em relação ao projeto do neutralizador para está tese, dois deles foram desenvolvi-
dos de acordo com a metodologia descrita na Seção 4.6. Um projetado na frequência ótima
fa1 e outro projetado na frequência ótima fa2 . A descrição detalhada do projeto encontra-se na
Seção 6.3, a qual apresenta os valores projetados de fa1 e fa2 .
Nesta tese, o NDVVSMC precisa ser sintonizado após o seu projeto e fabricação. Essa
exigência surge porque, ao configurar o neutralizador de acordo com as orientações do projeto,
a frequência natural que ele adquire, denotada aqui por fˆa , é próxima da frequência natural
projetada fa e não exatamente igual. Essa imprecisão indesejável entre o projeto e a prática
ocorre devido a:
Gaa − Gf f )2 + 4 |Gaf |2
p
Aens (ω) (Gf f − Gaa +
Hens (ω) = = (5.1)
Fens (ω) 2Gaf
onde Gaa é o espectro de potência do sinal aens (t), Gf f é o espectro de potência do sinal
fens (t), Gaf é o espectro de potência cruzado entre o sinal aens (t) e o sinal fens (t). A coerência,
Γ, da FRF estimada pela equação 5.1 é (SHIN; HAMMOND, 2008)
G2xy
Γ= . (5.2)
Gxx Gyy
Com a curva da FRF adquirida, basta observar a(s) frequência(s) em que ocorrem os
picos da mesma. É nessa(s) frequência(s) que o neutralizador está sintonizado.
3. Liga-se o sinal de alimentação do shaker, xens (t), e coleta-se os sinais fens (t) e aens (t),
durante aproximadamente 1 minutos;
4. Aplica o janelamento em fens (t) e aens (t), utilizando técnicas como a janela Hamming,
Flat-Top, Kaiser-Bessel ou outras amplamente conhecidas na teoria de processamento
de sinais;
5. Estima-se a FRF através da equação (5.1), observando sua amplitude máxima e regis-
trando assim fˆa .. Analisar a coerência, Γ do resultado;
106
6. Caso fˆa esteja menor do que fa , ajusta-se a posição xa para um valor menor; caso
contrário, ajusta-se xa para um valor maior;
Uma dica útil para ajustar o valor de xa no item 6 é recorrer à curva de sensibilidade
descrita na Seção 4.5. Essa curva proporciona uma aproximação entre a variação de frequência
de sintonização em relação a variação unitária de xi .
O mesmo procedimento pode ainda ser feito alterando a massa mi utilizando, por
exemplo, arruelas e diversas massas mi padrões fornecidas por fabricantes. Os procedimentos
para a sintonização são exatamente os mesmos que foram descritos acima, com a diferença no
item 6, que é adaptado para:
6. Caso fˆa esteja menor do que fa , reduz-se a massa mi ; caso contrário, amplia-se mi .
O sinal de impacto é projetado para excitar o sistema em uma ampla faixa de frequên-
cias, desde as frequências mais baixas até as mais altas. Isso é fundamental porque permite
107
que o sistema reaja em todas as frequências relevantes para a análise dinâmica. A resposta
dinâmica capturada é então analisada para determinar as frequências naturais, as formas
modais de vibração e outros parâmetros importantes do sistema.
Quando um ensaio de impacto é realizado, uma FRF do sistema pode ser adquirida.
Analisar a FRF permite identificar as frequências naturais e os fatores de amortecimento do
sistema, o que é feito na presente tese.
1
fr = fn p . (5.3)
1 − ζ2
As frequências de ressonância são identificadas pelos valores de frequência em que
ocorrem os picos da FRF. O ensaio de impacto é realizado tanto com o sistema contendo o
neutralizador quanto sem o neutralizador.
é ligado. Em seguida, é aguardado 30 segundos para a estabilização das vibrações. Após esse
período, ativamos o algoritmo de controle adaptativo e registra-se os resultados durante 30
segundos. Para simplificação, consideramos que o instante de tempo t = 0 marca o início da
operação do algoritmo adaptativo.
Três frequências, fh , na equação 5.4 são escolhidas para investigar o segundo modo
de vibração da estrutura. Elas são dadas pelo vetor fh2 = [fr2 − 0, 5, fr2 , fr3 + 0, 5] Hz. Da
mesma forma, três frequências para fh são escolhidas para investigar o terceiro modo de
vibração da estrutura, dadas pelo vetor fh3 = [fr3 − 0, 75, fr3 , fr3 + 0, 75] Hz.
Quanto ao passo de adaptação µ, foi realizada uma investigação com 21 passos dife-
rentes, escolhidos de forma conveniente para a plotagem de um gráfico em escala logarítmica.
Os conjuntos desses passos estão listados no vetor µ dado pela equação
Os ensaios são realizados tanto para o controle ativo quanto para o controle híbrido
no conjunto de frequências de fh2 e fh3 . No caso do controle ativo os ensaios são realizados
utilizando tanto o algoritmo FxNLMS quanto o algoritmo CVA-FxNLMS. Já no caso do controle
híbrido, eles são realizados nas temperaturas de -30°C, 20°C e 50°C para,e apenas, o algoritmo
CVA-FxNLMS.
Este ensaio segue o mesmo procedimento apresentado na seção 5.4, com a diferença
de que a análise é realizada no domínio da frequência para uma única curva de aprendizagem
com um passo µ e uma frequência fh especificada. Demonstra-se, atravez do espectograma de
109
Os ensaios são realizados tanto para o controle ativo quanto para o híbrido. No caso
do controle híbrido, eles são realizados nas temperaturas de -30°C, 20°C e 50°C. O algoritmo
empregado nos ensaios é o CVA-FxNLMS com passo fixo µ em 0,007.
(b)
(c)
(a) (d)
NOTA: (a) Estrutura Mecânica; (b) Unidade de controle; (c) Atuador
magnético solenoide (d) Sensor LSM6DS3
111
6 RESULTADOS
a esta FRF medida, obtemos os seguintes parâmetros do sistema primário: fn2 = 33, 33,
fn3 = 92, 16, ζ2 = 0, 0023, ζ3 = 0, 0029, Kmod2 = 2, 95, Kmod3 = 0, 838. Onde as constantes
Kmod2 e Kmod3 , multiplicam os modos normalizados pela massa, u2 e u3 , afim de realizar seu
ajuste.
1,5
1,25
0,75
0,5
0,25
0
25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120
(a)
1000
100
10
1
25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120
(b)
A relação posição onde é lida a aceleração e onde é aplicado a força segue de forma
semelhante ao ensaio de impacto, ou seja, a FRF medida corresponde ao caminho secundário
e é ilustrada na FIGURA 43 na cor verde.
10
0,1
0,01
0,001
25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120
LEGENDA: Curvas em azul são resultados numéricos, já curvas em verde são resultados experimentais
Nesta seção, é detalhado o projeto dos dois neutralizadores para controlar o segundo
e o terceiro modos de vibração da estrutura mecânica da presente tese. Os neutralizadores
foram projetados seguindo resolvendo lista de itens da metodologia apresentada na Seção 4.6,
onde é considerado xi = xeq . Portanto, a lista de itens, em sua solução final, para o referido
projeto é a seguinte:
114
1. Escolha dos Materiais: Foi selecionada uma chapa de aço para o neutralizador e o
material viscoelástico utilizado foi o EAR C2003;
3. Determinação das Espessuras (ev e ech ): A espessura da chapa metálica foi escolhida
como a menor disponível no catálogo dos fabricantes, ou seja, ech = 0,92mm. Para o
material viscoelástico, foi escolhida uma espessura padrão disponível de ev = 1,57mm.
Assim, ϕe = ev /ech assume o valor de 1,7;
6. Determinação dos Parâmetros mi e bch : O valor de mi foi definido como 8g, e bch foi
escolhido como a maior dimensão de mi , isto é de acordo com o catálogo do fabricante,
16mm;
8. Construção das Curvas de Sintonização e Sensibilidade (fsint (ϕi ) e fsens (ϕi )): A
FIGURA 44 (a) e a FIGURA 45 (a) apresentam as curvas de sintonização dos neutraliza-
dores já a FIGURA 44 (b) e a FIGURA 45 (b) apresentam as curvas de sensibilidade;
11. Verificação da Condição xeq > xv : Essa condição é satisfeita, uma vez que xeq1 = 107, 5
mm e xv1 = 63, 25 mm logo xeq1 > xv1 . E, também, xeq2 = 57, 4 mm e xv2 = 36, 85 mm
logo xeq1 > xv1 ;
12. Reprojeto em Caso de Insatisfação: Várias iterações dos passos 1 a 11 foram feitas,
até encontrar a solução definitiva, descrita nos itens acima, para os neutralizadores.
48
46
44
42
40
38
36
34
32
30
0,060 0,065 0,070 0,075 0,080 0,085 0,090 0,095 0,100 0,105 0,110 0,115
(a)
-0,1
-0,15
-0,2
-0,25
-0,3
-0,35
0,060 0,065 0,070 0,075 0,080 0,085 0,090 0,095 0,100 0,105 0,110 0,115
(b)
LEGENDA: (a) Curva de sintonização do neutralizador projetado na frequência fa1 (b) Curva de
sensibilidade do neutralizador projetado na frequência fa1
116
130
120
110
100
90
80
70
0,036 0,038 0,040 0,042 0,044 0,046 0,048 0,050 0,052 0,054 0,056 0,058 0,060 0,062 0,064 0,066 0,068
(a)
-1,3
-1,4
-1,5
-1,6
-1,7
-1,8
-1,9
0,036 0,038 0,040 0,042 0,044 0,046 0,048 0,050 0,052 0,054 0,056 0,058 0,060 0,062 0,064 0,066 0,068
(b)
LEGENDA: (a) Curva de sintonização do neutralizador projetado na frequência fa2 (b) Curva de
sensibilidade do neutralizador projetado na frequência fa2
(a)
10
0,1
0,01
5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
(b)
Onde Xotim3 = [fa2 fa3 ma2 ma3 Kmod2 Kmod3 Kη ] e ||Hdif 3 || representa a diferença entre o
módulo da FRF numérica e experimental. Nessa otimização, portanto, são realizados ajustes
nas massas equivalentes dos neutralizadores, nas frequências naturais dos neutralizadores e,
ao observar a curva da FIGURA 47, que apresenta o comportamento horizontal de η(ω, T =
118
20◦ C), introduz-se uma nova variável, Kη , que multiplica o fator de perda, realizando também
seu o ajuste no cálculo apresentado na equação 4.50. Além disso, são efetuados ajustes
nas constantes Kmod2 e Kmod3 , que multiplicam os modos u2 e u3 do sistema primário. As
frequências naturais, fn , e fatores de amortecimento, ζ, do sistema primário são mantidos
conforme o seus ajustes realizados na seção 6.2.
0,1
0,01
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120
NOTA: Observar a horizontalidade da curva. Aqui, ηa ainda não foi multiplicado por Kη = 0, 111
1,25
0,75
0,5
0,25
0
25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120
1000
100
10
1
25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120
LEGENDA: Curvas em azul são resultados numéricos, já curvas em verde são resultados experimentais
1E+3
1E+2
1E+1
1E+0
1E-1
25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120
(a)
1E+4
1E+3
1E+2
1E+1
1E+0
1E-1
25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120
(b)
-5
-10
-15
-20
-25
-30
-35
-40
-2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 9,5 10 10,5 11 11,5 12 12,5
1 1 1
1 1 1
1 1 1
NOTA: Curvas em alaranjado são do controle com o algoritmo FxNLMS já as curvas em azul são do
controle com o proposto algoritmo CVA-FxNLMS
122
-5
-10
-15
-20
-25
-30
-35
-40
-2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 9,5 10 10,5 11 11,5 12 12,5
1 1 1
1 1 1
1 1 1
NOTA: Curvas em alaranjado são do controle com o algoritmo FxNLMS já as curvas em azul são do
controle com o proposto algoritmo CVA-FxNLMS
123
O terceiro gráfico ilustra o maior passo (µmax ) e o melhor passo (µτmin ) para cada
frequência analisada.
O modelo para o sistema secundário adotado é aquele que considera ĥp [n, T ], ĥs [n, T ],
ĥf [n, T ], ĥr [n, T ] obtido experimentalmente, conforme seção 4.7.
Uma última nota é feita sobre a legenda das figuras desta seção: as subfiguras de
item (a) representam simulações numéricas, enquanto as de item (b) representam ensaios
experimentais.
124
10
-10
-20
-30
-40
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(a)
20
10
-10
-20
-30
-40
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(b)
5,5
4,5
4 0,1
3,5
2,5
2 0,01
1,5
0,5
0 0,001
32,5 32,6 32,7 32,8 32,9 33 33,1 33,2 33,3 33,4 33,5 33,6 32,5 32,6 32,7 32,8 32,9 33 33,1 33,2 33,3 33,4 33,5 33,6
(a)
6 1
5,5
4,5
4 0,1
3,5
2,5
2 0,01
1,5
0,5
0 0,001
32,5 32,6 32,7 32,8 32,9 33 33,1 33,2 33,3 33,4 33,5 33,6 32,5 32,6 32,7 32,8 32,9 33 33,1 33,2 33,3 33,4 33,5 33,6
(b)
125
Nos ensaios de controle ativo com o algoritmo FxNLMS, para o modo2, conforme
apresentado na FIGURA 54, observa-se uma dificuldade semelhante tanto na simulação quanto
no experimento para a convergência do esquema de controle. Dessa forma, para o caso
presente, o algoritmo FxNLMS não se mostra eficaz na realização do controle de vibrações.
10
-10
-20
-30
-40
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(a)
20
10
-10
-20
-30
-40
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(b)
126
10
-10
-20
-30
-40
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(a)
20
10
-10
-20
-30
-40
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(b)
4,5
4 0,1
3,5
2,5
2 0,01
1,5
0,5
0 0,001
91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2 91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2
(a)
6 1
5,5
4,5
4 0,1
3,5
2,5
2 0,01
1,5
0,5
0 0,001
91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2 91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2
(b)
127
10
-10
-20
-30
-40
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(a)
20
10
-10
-20
-30
-40
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(b)
5,5
4,5
4 0,1
3,5
2,5
2 0,01
1,5
0,5
0 0,001
91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2 91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2
(a)
6 1
5,5
4,5
4 0,1
3,5
2,5
2 0,01
1,5
0,5
0 0,001
91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2 91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2
(b)
128
6.8.2.1 20°C
-5
-10
-15
-20
-25
-30
-35
-40
-45
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(a)
5
-5
-10
-15
-20
-25
-30
-35
-40
-45
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(b)
4,5
4 0,1
3,5
2,5
2 0,01
1,5
0,5
0 0,001
32,5 32,6 32,7 32,8 32,9 33 33,1 33,2 33,3 33,4 33,5 33,6 32,5 32,6 32,7 32,8 32,9 33 33,1 33,2 33,3 33,4 33,5 33,6
(a)
6 1
5,5
4,5
4 0,1
3,5
2,5
2 0,01
1,5
0,5
0 0,001
32,5 32,6 32,7 32,8 32,9 33 33,1 33,2 33,3 33,4 33,5 33,6 32,5 32,6 32,7 32,8 32,9 33 33,1 33,2 33,3 33,4 33,5 33,6
(b)
129
-5
-10
-15
-20
-25
-30
-35
-40
-45
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(a)
5
-5
-10
-15
-20
-25
-30
-35
-40
-45
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(b)
4,5
4 0,1
3,5
2,5
2 0,01
1,5
0,5
0 0,001
91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2 91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2
(a)
6 1
5,5
4,5
4 0,1
3,5
2,5
2 0,01
1,5
0,5
0 0,001
91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2 91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2
(b)
130
6.8.2.2 -30°C
-5
-10
-15
-20
-25
-30
-35
-40
-45
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(a)
5
-5
-10
-15
-20
-25
-30
-35
-40
-45
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(b)
4,5
4 0,1
3,5
2,5
2 0,01
1,5
0,5
0 0,001
32,5 32,6 32,7 32,8 32,9 33 33,1 33,2 33,3 33,4 33,5 33,6 32,5 32,6 32,7 32,8 32,9 33 33,1 33,2 33,3 33,4 33,5 33,6
(a)
6
1
5,5
4,5
4
0,1
3,5
2,5
2
0,01
1,5
0,5
0
0,001
32,5 32,6 32,7 32,8 32,9 33 33,1 33,2 33,3 33,4 33,5 33,6
32,5 32,6 32,7 32,8 32,9 33 33,1 33,2 33,3 33,4 33,5 33,6
(b)
131
O melhor tempo de convergência, τmin , está situado entre 0,75 s e 2,5 s, tanto para os
resultados experimentais quanto para os numéricos, conforme indicado pelas curvas verdes na
FIGURA 65.
Em termos práticos o melhor passo é por volta de 0,03 e 0,06 tanto numericamente
quanto experimentalmente para as diversas frequências, conforme evidenciado pelas curvas
azuis na FIGURA 65.
-5
-10
-15
-20
-25
-30
-35
-40
-45
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(a)
5
-5
-10
-15
-20
-25
-30
-35
-40
-45
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(b)
4,5
4 0,1
3,5
2,5
2 0,01
1,5
0,5
0 0,001
91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2 91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2
(a)
6 1
5,5
4,5
4 0,1
3,5
2,5
2 0,01
1,5
0,5
0 0,001
91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2 91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2
(b)
133
6.8.2.3 50°C
-5
-10
-15
-20
-25
-30
-35
-40
-45
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(a)
5
-5
-10
-15
-20
-25
-30
-35
-40
-45
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(b)
4,5
4
0,1
3,5
2,5
2
0,01
1,5
0,5
0
0,001
32,5 32,6 32,7 32,8 32,9 33 33,1 33,2 33,3 33,4 33,5 33,6
32,5 32,6 32,7 32,8 32,9 33 33,1 33,2 33,3 33,4 33,5 33,6
(a)
6 1
5,5
4,5
4 0,1
3,5
2,5
2 0,01
1,5
0,5
0 0,001
32,5 32,6 32,7 32,8 32,9 33 33,1 33,2 33,3 33,4 33,5 33,6 32,5 32,6 32,7 32,8 32,9 33 33,1 33,2 33,3 33,4 33,5 33,6
(b)
134
-5
-10
-15
-20
-25
-30
-35
-40
-45
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(a)
5
-5
-10
-15
-20
-25
-30
-35
-40
-45
-10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
(b)
5,5
4,5
4 0,1
3,5
2,5
2 0,01
1,5
0,5
0 0,001
91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2 91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2
(a)
6 1
5,5
4,5
4 0,1
3,5
2,5
2 0,01
1,5
0,5
0 0,001
91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2 91,4 91,6 91,8 92 92,2 92,4 92,6 92,8 93 93,2
(b)
135
A TABELA 3 reúne as principais informações dos resultados desta seção, e com ela
pode-se concluir:
• Em média, no controle híbrido de vibrações, o valor de τmin fica entre 1,33 e 2 s para o
modo 2, enquanto que para o modo 3 ele fica entre 0,63 e 1,53 s. Isso pode indicar um
controle mais veloz em perturbações com frequências mais altas;
• Os valores de µmax são bem maiores para o algoritmo CVA-FxNLMS do que o FxNLMS;
Diante do exposto acima, percebe-se que a adição da ação de controle passiva permite
que o controle ativo aja de forma mais suave, estável e veloz do que quando sem a ação passiva.
Além disso, observou-se que o algoritmo CVA-FxNLMS é mais eficaz do que o FxNLMS. Essa
última informação está em conformidade com as explicações fornecidas no Capítulo 3 e no
artigo de Batista, Barghouthi e Oliveira Lopes (2021), que demonstra a superioridade do
algoritmo CVA-FxNLMS em relação ao tradicional FxNLMS no controle ativo-adaptativo de
vibrações.
136
Uma última nota é feita sobre a legenda das figuras desta seção: as subfiguras de item
(a) apresentam o MSE durante os dez ciclos de pm (t), enquanto os itens (b) e (c) apresentam
um zoom para os dois primeiros e os dois últimos ciclos de pm (t).
137
6.9.1 Ativo
-10
-20
-30
-40
-45
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250
(a)
0
0
-10
-10
-20
-20
-30
-30
-40
-40
-45
-45
1000 1025 1050 1075 1100 1125 1150 1175 1200 1225 1250
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250
(b) (c)
-10
-20
-30
-40
-45
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250
(a)
0 0
-10 -10
-20 -20
-30 -30
-40 -40
-45 -45
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 1000 1025 1050 1075 1100 1125 1150 1175 1200 1225 1250
(b) (c)
138
-10
-20
-30
-40
-45
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250
(a)
0 0
-10 -10
-20 -20
-30 -30
-40 -40
-45 -45
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 1000 1025 1050 1075 1100 1125 1150 1175 1200 1225 1250
(b) (c)
-10
-20
-30
-40
-45
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250
(a)
0 0
-10 -10
-20 -20
-30 -30
-40 -40
-45 -45
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 1000 1025 1050 1075 1100 1125 1150 1175 1200 1225 1250
(b) (c)
139
-10
-20
-30
-40
-45
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250
(a)
0 0
-10 -10
-20 -20
-30 -30
-40 -40
-45 -45
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 1000 1025 1050 1075 1100 1125 1150 1175 1200 1225 1250
(b) (c)
-10
-20
-30
-40
-45
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250
(a)
0 0
-10 -10
-20 -20
-30 -30
-40 -40
-45 -45
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 1000 1025 1050 1075 1100 1125 1150 1175 1200 1225 1250
(b) (c)
140
-10
-20
-30
-40
-45
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250
(a)
0 0
-10 -10
-20 -20
-30 -30
-40 -40
-45 -45
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 1000 1025 1050 1075 1100 1125 1150 1175 1200 1225 1250
(b) (c)
-10
-20
-30
-40
-45
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250
0
(a) 0
-10 -10
-20 -20
-30 -30
-40 -40
-45 -45
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 1000 1025 1050 1075 1100 1125 1150 1175 1200 1225 1250
(b) (c)
141
-10
-20
-30
-40
-45
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250
(a)
0 0
-10 -10
-20 -20
-30 -30
-40 -40
-45 -45
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 1000 1025 1050 1075 1100 1125 1150 1175 1200 1225 1250
(b) (c)
-10
-20
-30
-40
-45
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250
(a)
0 0
-10 -10
-20 -20
-30 -30
-40 -40
-45 -45
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 1000 1025 1050 1075 1100 1125 1150 1175 1200 1225 1250
(b) (c)
142
-10
-20
-30
-40
-45
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250
(a)
0 0
-10 -10
-20 -20
-30 -30
-40 -40
-45 -45
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 1000 1025 1050 1075 1100 1125 1150 1175 1200 1225 1250
(b) (c)
-10
-20
-30
-40
-45
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250
(a)
0 0
-10 -10
-20 -20
-30 -30
-40 -40
-45 -45
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 1000 1025 1050 1075 1100 1125 1150 1175 1200 1225 1250
(b) (c)
143
-10
-20
-30
-40
-45
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250
(a)
0 0
-10 -10
-20 -20
-30 -30
-40 -40
-45 -45
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 1000 1025 1050 1075 1100 1125 1150 1175 1200 1225 1250
(b) (c)
-10
-20
-30
-40
-45
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250
(a)
0 0
-10 -10
-20 -20
-30 -30
-40 -40
-45 -45
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 1000 1025 1050 1075 1100 1125 1150 1175 1200 1225 1250
(b) (c)
144
(a)
0 0
-10 -10
-20 -20
-30 -30
-40 -40
-45 -45
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 1000 1025 1050 1075 1100 1125 1150 1175 1200 1225 1250
(b) (c)
-10
-20
-30
-40
-45
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 1250
(a)
0 0
-10 -10
-20 -20
-30 -30
-40 -40
-45 -45
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 1000 1025 1050 1075 1100 1125 1150 1175 1200 1225 1250
(b) (c)
145
• Enquanto Nap apresenta-se com valores entre 1 e 6 para o controle ativo, Nap mantém-se
no valor de 1 para todos os ensaios de controle híbrido;
Diante do exposto acima, percebe-se que o controle ativo e o controle híbrido foi capaz
de controlar as vibrações de frequência variável, tanto para Nop = 38 Hz quanto para Nop = 100
Hz. Além disso, a adição da ação de controle passiva permite que o controle aprenda a controlar
a vibração de forma mais rápida e com uma qualidade melhor.
6.10.1 Experimental
Uma possível causa para essas instabilidades, que será verificada na próxima seção
em simulação numérica, é que os filtros secundário hs [n] e de feedback hf [n] não estão sendo
atualizados à medida que a temperatura muda, e assim, o algoritmo de controle trabalha com
uma estimativa não realista para esses filtros, ameaçando o seu bom funcionamento.
Uma solução para isso, conforme já reconhecido por Gontijo (2008) é um esquema que
permite atualizar hf [n] e hs [n] em tempo real, evitando essa situação. Isso é feito na próxima
seção em simulações numéricas.
A conclusão destes resultados são semelhantes para o caso em que fh = 93, 12 Hz,
FIGURA 88, porém, no instante 7500 s houve o salto no MSE maior e o mais longo em tempo
verificado. O ensaio da FIGURA 88, também é simulado na próxima seção.
(a)
15
10
5
0
-5
° -10
-15
Abertura da
-20
porta da Câmara
-25
Térmica
-30
-35
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 7500 8000
(b)
-10
Abertura da
-20
porta da Câmara
Térmica
-30
-40
-50
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 7500 8000
(a)
20
15
10
5
0
-5
°
-10
-15 Abertura da
-20 porta da Câmara
-25 Térmica
-30
-35
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 7500 8000
(b)
6.10.2 Numérico
Ao comparar a FIGURA 89 (a) com a FIGURA 89 (b) e a FIGURA 90 (a) com a FIGURA
90 (b), conclui-se que o esquema de identificação em tempo real (online) evita as instabilidades
presentes nos casos em que hs [n] e hf [n] não são atualizados conforme a temperatura muda.
Portanto, com base nesses resultados, a identificação online é um procedimento importante,
como já apontado por Gontijo (2008), e uma investigação de análise e implementação sobre
esse assunto é sugerida como trabalho futuro.
148
(a)
5
0
-5
-10
Abertura da
-15
-20
porta da Câmara
Térmica
-25
-30
-35
-40
-45
-50
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 7500 8000
(b)
LEGENDA: (a) Sinal MSE para hs [n] e hf [n] não sendo atualizados em tempo real (b) Sinal MSE para
hs [n] e hf [n] sendo atualizados em tempo real
-10 Abertura da
porta da Câmara
-20 Térmica
-30
-40
-50
0 250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000 2250 2500 2750 3000 3250 3500 3750 4000 4250 4500 4750 5000 5250 5500 5750 6000 6250 6500 6750 7000 7250 7500 7750 8000
(a)
5
0
-10
Abertura da
porta da Câmara
-20
Térmica
-30
-40
-50
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 7500 8000
(b)
LEGENDA: (a) Sinal MSE para hs [n] e hf [n] não sendo atualizados em tempo real (b) Sinal MSE para
hs [n] e hf [n] sendo atualizados em tempo real
149
100
101
0
10
100
1
10 200
30 40 50 60 20 30 40 50 60 70
0.5
0.0
0.5
1.0
0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75
enquanto o algoritmo FxLMS tem dificuldade em convergir mesmo para valores pequenos de µ,
como ilustrado na FIGURA 92 (b).
0 0
10 10
Mag. (dB)
Mag. (dB)
20 20
30 30
40 40
0 2 4 6 8 0 2 4 6 8
(a) (b)
0 0
10 10
Mag. (dB)
Mag. (dB)
20 20
30 30
40 40
0 2 4 6 8 0 2 4 6 8
(a) (b)
7.1 CONCLUSÃO
Na presente tese, foi desenvolvida uma formulação para emular sistemas mecânicos
lineares por meio de filtros IIR. Para isso, utilizou-se a formulação no espaço de estados,
empregando modelos contínuos e discretos. A emulação foi particularizada para sistemas
mecânicos descritos no espaço modal, abordando o modelo modal de uma viga engastada-
livre.
Com base nos resultados experimentais de FRFs dos modelos com e sem o neutra-
lizador no sistema mecânico, no Capítulo 6, ajustou-se o modelo numérico por meio de um
processo de otimização. Apresentou-se o projeto do neutralizador, incluindo o ensaio de sua
sintonização. Para diversas temperaturas, foram identificadas várias FRFs da estrutura com
o neutralizador, demonstrando o fenômeno de dessintonização do neutralizador. Além disso,
o fenômeno de vibrações induzidas pelo algoritmo FxNLMS ao longo do espectrograma de
e[n] foi observado. No ensaio de perturbação harmônica, destacou-se a melhor performance
do algoritmo CVA-FxNLMS em relação ao FxNLMS no controle de vibração. Já nos ensaios
de frequência variável, demonstrou-se a capacidade do controle ativo e híbrido lidar com uma
excitação semelhante as encontradas em máquinas rotativas desbalanceadas. Demonstrou-se
152
• Desenvolver um modelo IIR para emular sistemas mecânicos com neutralizador com
atuador magnético acoplado a ele;
• Conduzir uma análise para o algoritmo CVA-FxNLMS, permitindo que cada um dos dois
filtros adaptativos em seu algoritmo assuma valores de passos µ diferentes.
• Realizar o controle e analisar sua eficiência para diferentes perturbações não abordadas
nesta tese;
• Realizar um estudo sobre a relação entre a tensão elétrica aplicada no atuador magnético
e a força exercida na estrutura, levando em consideração a distância entre o atuador e a
estrutura.
153
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