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• e outras aplicações.
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É bom lembrar que este é um operador que só estará disponı́vel, se alguma
forma básica, uma forma sólida, já tiver sido criada.
De uma forma geral, os sistemas CAE/CAD/CAM habilitam dois métodos
para criar furos, definindo desta forma também os tipos de furos: furos
retos simples ou padrozinada e furos perfilados. A maioria de sistemas
CAE/CAD/CAM já vem com tabelas de furações padronizadas, já que nor-
malmente a definição de furações devem seguir algum tipo de norma. A
furação reta consiste na extração de material na forma cilindrica e perpendi-
cular ao plano de alocação do furo. Já a furação baseada em perfil parame-
trizado (“sketched”), o perfil vai definir como deverá ser a forma do furo ao
longo da profundidade do furo. A furação padronizada é definida a partir de
uma tabela de parafusos, definida por normas técnicas.
O operador de criação de furos espera um conjunto de referências geométricas,
para que a “feature” furo seja bem definida. Para isso, é preciso escolher o
lugar (face ou plano), onde a entidade furo será criada, e posicioná-lo ade-
quadamente nesta face. Este posicionamento define o tipo de sistema de
coordenadas local da “feature” em relação ao sistema de coordenadas de mo-
delamento. Geralmente existe várias formas de apontadar referências para
posicionar o furo.
Similarmente aos operadores descrito anteriormente o ambiente de criação
de furos tem o seus elementos captura de informação geométrica, dados e
referências mostrados na Figura 1.
• as abas:
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– de anotações de furos e
– de propriedades.
– tipo de furo;
– diãmetro e
– profunidade.
• Linear
• Radial
• Diametral
• Coaxial
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Para cada uma das opções de posicionamento do detalhe da peça, dois
parâmetros de posicionamento precisa ser definido o detalhe esteja totalmente
parametrizado. No caso linear, estes parâmetros referem-se as coordenadas
x e y de um sistema de coordenadas Cartesianas. Já as opções Radial ou
Diametral, o sistema espera que a posição do furo seja definido num sistema
de coordenadas polares. As variáveis de posicionamento são parâmetros que
servirão mais adiante para a modificação do modelo, bem como referência na
construção de estruturas de repetição, como as matrizes lineares ou circular
de detalhes (“features”) no plano de posicionameto.
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sistema de coordenadas Cartesianas. Significa que as coordenadas (x, y) da
posição do furo seja dada. Elas vão ser referenciadas a dois planos perndicu-
lares à referência primária, ou duas arestas paralelas à referência primária. É
importante ressaltar que as medidas de posicionamento do furo serão futura-
mente usados como referência no detalhamento de folhas de engenharia, e no
processo de documentação de projeto para a fabricação. Daı́, a importância
de usar os princı́pios de cotas na definição destes detalhes geométricos para
a construção da “feature” furo. As entidades de referência para o furo reto
simples são coletadas também na aba de definição de posicionamento (“pla-
cement”) de furos. Na opção referências secundária (“secondary references”)
pode ser especificado os planos ou arestas de referências em relação as quais
a posição do furo será medida. Cada cada referência poder qualificada como
alinhada, significa que o furo será ancorado na aresta ou face ou plano de re-
ferência, ou como um deslocada (“offset”), significando ser necessário definir
uma medida em relação a referência indicada.
Na figura 4 abaixo é mostrada os elementos definidores de um furo linear.
Furos lineares são colocados em peças que possuem lados lineares e são
posicionados freqüentemente em relação a planos de referência e faces do
modelo sólido. Podem ser usados também para a colocação de furos em
superfı́cies de modelos sólidos cilı́ndricos e cônicos.
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furo será dado por um raio, relativo a um circulo que ancora o furo, em um
ângulo de posicionamento do furo. O raio definidor do cı́rculo será sempre
posicionado em relação a um eixo de referência que define a origem do sis-
tema de coordenadas. E o ângulo será determinado por um plano ou face de
referência, ortogonal ao plano primário. Isso pode ser visto na figura 5.
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1.3 Posicionando furos com o modo coaxial
Este é o modo mais simples de criação de furos. Ele é usado para simplificar
a colocação de furos, principalmente quando se quer que ele esteja alinhado
aos eixos de elementos geométricos cilı́ndricos ou cônicos. A colocação deste
tipo de furo é também numa superfı́cie plana como referência primária e um
eixo de referência como a referência secundária, normalmente o mesmo eixo
da forma geométrica que o ancora. Os elementos de definição de um furo
coaxial é mostrado na figura 7.
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parafusos e suas serializações. A norma brasileira especifica os tamanhos de
parafusos através da norma ABNT NB 97.
Da mesma forma ser for preciso especificar a roscas, estas devem ser
associada a normalizações usadas na indústria. Por exemplo, no sistema
inglês, roscas especiais recebem o sı́mbolos UNF(série fina) e UNC (série
grossa). Quando esta simbologia aparece, o sistema de modelamento usou
as medidas em polegadas. É bom prestar atenção ao tipo de normalização
que foi usado por um produto para na misturar normas ou especificações
diferentes. A padronização facilita a reusabilidade da peça e produtos.
As roscas quando definidas no sistema métrico são especificadas através
do passo em mm (passo é a distância linear entre dois fios de rosca) e no sis-
tema inglês em polegadas, dado pelo número de fios por polegada (o número
de cristas de roscas contados em uma polegada na direção longitudinal do
parafuso ou furo). Na figura 8 são mostrados os principais elementos de uma
rosca. Por exemplo, uma furo ou parafuso com rosca especificada no sistema
inglês (5/8 − 18UNC), indica que o diâmetro maior terá 5/8” e o passo da
rosca é dado com 18 fios por polegada. Já, no sistema métrico, uma rosca
definida como (M12x1.75) significa que ela terá um diâmetro maior de 12mm
e um passo de 1.75mm.
Embora, estes elementos estão definidos na Figura 8 para um eixo, os
valores similares valem para a definição de furos roscados. Rosca são assuntos
importantes na construção de máquinas e uma literatura auxiliar deve ser
sempre consultada. (Procure por livros de Elementos de Máquinas).
A internete é uma fonte bastante rica de definições e tabelas sobre roscas.
Nas equência são apresentadas referências interessantes sobre roscas podem
ser vistas em:
• http://www.efunda.com/DesignStandards/screws/unified.cfm
• http://www.zytrax.com/tech/mech/threads.htm
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• http://www.internationalcockpitclub.org.uk/articles/article threads.htm,
este site tinha uma especificação de parafusos antigos, normalmente não
normalizados usados em aviões antigos.
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1A, 2A, 3A aplica-se a parafusos e as classes 1B, 2B, 3B são aplicadas a ros-
cas internas (furos roscados). As normas definem diferentes tolerâncias para
as diferentes classes que devem ser observadas ao usar roscas para parafusos
e furos.
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