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Fevereiro, 2019
Fevereiro, 2019
Este trabalho é dedicado ao meu pai: António Francísco João, minha mãe:
Sebastiana Ferreira Ambrósio e a minha Tia: Madalena Francísco que durante toda
minha trajectória deram-me todo suporte que precisei para estudar e sempre
acreditaram no meu potencial.
iii
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus pelo dom da vida, pela oportunidade de cada dia
viver uma experiência diferente e aprender com ela.
Agradeço a minha mãe por todo o apoio e paciência durante todo o período da
faculdade e por nunca desistir de mim como ser humano.
iv
Índice
v
3.4.MÉTODOS DE CÁLCULO DE LINHAS ELÉTRICAS ...................................................... 33
3.4.1.CÁLCULO DA POTÊNCIA REACTIVA DA COMPENSAÇÃO EM PARALELO ..... 33
CAPÍTULO IV PROJECÇÃO E SIMULAÇÃO DE UM REGULADOR DE TENSÃO POR
COMUTAÇÃO DE INDUCTORES E CAPACITORES ............................................................... 46
4.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 47
4.2. CONTADOR BINÁRIO ....................................................................................................... 47
4.2.2. Circuito Integrado utilizado: 74ls191 .......................................................................... 50
4.3. CONVERSORES DIGITAIS-ANALÓGICOS (DAC) ........................................................ 53
4.3.1.Tipos básicos de conversores d/a ............................................................................... 54
4.3.2. Conversor de digital para analógico em escada R-2R ............................................. 54
4.4. ESPECIFICAÇÃO DO PROJECTO .................................................................................. 58
4.5. CONTROLO DA TENSÃO DA LINHA POR COMUTAÇÃO DE INDUCTORES E
CAPACITORES .......................................................................................................................... 61
4.5.1. Vantagens e desvantagens ........................................................................................ 63
4.5.2. Derivação para comutação de inductores ................................................................. 63
4.6.1. Analise do comportamento da tensão num nó da linha de transmissão para obter
V2 V1 (projecto). ..................................................................................................................... 69
4.6.2. Analise do comportamento da tensão num nó da linha de transmissão para obter
V2≈V2n ...................................................................................................................................... 73
5.CONCLUSÃO.............................................................................................................................. 78
Recomendações para trabalhos futuros .................................................................................. 78
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................. 79
vi
RESUMO
vii
ABSTRACT
The present work has the objective of controlling the voltage at a point or node of
an electric grid (transmission system) for didactic purposes, using the appropriate
control / voltage regulation method, capacitors and inductors, such control will be
simulated in programs simulation of electronic power circuits namely the Electronicks
Workbenck (EWB) and NI Multissim, such simulation will be preceded by the
dimensioning of the electrical parameters of the line for the reactive power
compensation or voltage control. After the simulation, a qualitative analysis of the
efficiency of the voltage control methods will be done.
viii
CAPÍTULO I INTRODUÇÃO
1
1.1. INTRODUÇÃO
1.2. OBJECTIVOS
1.2.1.Objectivo geral
1.2.2.Objectivos específicos
2
Analisar qualitativamente os resultados experimentais da simulação do
controle da tensão.
1.3. JUSTIFICAÇÃO
1.4. METOLOGIA
3
CAPÍTULO II COMPENSAÇÃO DE POTÊNCIA
REACTIVA EM LINHAS DE TRANSMISSÃO
4
2.1. INTRODUÇÃO
2.2.1. Conceito
O controle de tensão nos nós de uma rede eléctrica é necessário por várias
razões:
6
Aumentando-se a carga inductiva a tensão nominal diminui (a carga absorve
potência reactiva)
Demonstração:
; (2.1)
; ( ) (2.2)
( ) ( ) (2.3)
(2.4)
Onde:
: Tensão nominal
: Tensão de Thevenim
: Reactância no sistema
7
Aumentando-se a carga capacitiva a tensão nominal aumenta (a carga produz ou
gera potência reactiva)
Demonstração:
(2.5)
(2.6)
( ) ( ) (2.7)
(2.8)
Característiva V/I
8
Controlo da potência reactiva na distribuição
1.Carga resistiva
2.Carga RL
3.Comparação da
9
2.2.3. Elementos que produzem ou consomem potência reactiva
10
Variações abruptas: são regulares e aleatórias, devido a "choques de
corrente" causados pela operação intermitente de equipamentos como
refrigeradores, elevadores, máquinas de solda, etc.
11
2.3. METODOS DE CONTROLE DE TENSÃO/ COMPENSAÇÃO DA POTÊNCIA
REACTIVA
12
mostrado na figura 2.9 (a). Assume-se que o nível de tensão nos dois barramentos
são iguais a V e o ângulo de fase entre eles é δ. A linha de transmissão é assumida
como sem perdas e representada pela reatância XL. No ponto médio da linha de
transmissão, um capacitor controlado C é conectado em paralelo. O nível de tensão
no ponto de conexão é mantida como V.
Figura 2.9: Linha de transmissão com compensação shunt: (a) modelo simplificado;
(b) diagrama fasorial; (c) curva de ângulo de potência.
(2.9)
A potência reactiva injectada pelo capacitor para regular a tensão no ponto médio da
linha de transmissão é calculada como:
( ) (2.10)
13
2.3.2. Compensação série
Quando uma alta corrente flui, isso causa uma grande queda de tensão. Para
compensar, os capacitores em série são conectados, para diminuir o efeito da
indutância.
14
Definindo a capacitância de C como uma porção da reactância de linha,
(2.11)
( ) (2.12)
(2.13)
( )
( ) (2.14)
( )
Na figura 2.10 (c) Vemos a curva do ângulo de potência a partir da qual pode ser
visto que a potência activa transmitida aumenta com k.
15
Tiristor –TSC, possuindo também um sistema de controle, filtros e um transformador
para conexão do equipamento com a rede . Na prática, têm sido bastante utilizados,
em combinação com capacitor fixo, para a compensação de reactivos no sistema de
transmissão.
As figuras 2.11 e 2.12 mostram esquemas de SVC composto por TCR e TSC e
composto por TCR e capacitor fixo, respectivamente:
16
Figura 2.12 - SVC composto por TCR e capacitor fixo.
Para saber qual o valor da tensão que deve ser controlada, calcula-se o equivalente
de Thevenin visto da barra na qual o SVC está conectado e onde se deseja controlar
a tensão.
17
Figura 2.14 - Representação do sistema através do Equivalente de Thevenin.
18
Gráfico 2.1 - Característica V versus ISVC do sistema e do SVC.
19
Figura 2.15 - Esquema básico do STATCOM.
20
que deveriam ser colocadas em jogo para compensar as variações de tensão na
barra correspondente.
Figura 2.16.- Transformador TAP variável conectado entre as barras “p” e “q” de um
sistema.
Nas redes de transporte, e devido à natureza malhada das mesmas, o efeito dos
transformadores com a mudança de derivações nas tensões nos nós e no fluxo de
potência reactiva depende da configuração do sistema. Em geral, para controlar a
tensão de uma parte do sistema é necessário operar de forma coordenada sobre
todos os transformadores com mudança de derivações que conectam essa parte do
sistema. Frequentemente, mudanças de derivações são instaladas em todos os
transformadores que conectam subsistemas a determinada tensão. Por exemplo, em
todos os transformadores na saída de geradores síncronos, ou em todos aqueles
que conectam a rede de 400 kV com a 220 kV, ou em todos aqueles que ligam a
rede de transporte de alta tensão com redes de distribuição de média tensão. A
solução particular depende da rede, pois cada operador de sistema tem sua própria
estratégia de instalação de transformadores reguladores.
21
Nas redes de distribuição, a natureza radial da mesma simplifica o controle de
tensão. Isso geralmente é feito ao longo das linhas, através da conexão de
capacitores e através do uso de autotransformadores reguladores. Geralmente,
esses transformadores não alteram a tensão nominal entre seus terminais, então
sua única tarefa é regular a tensão através do comutador é comum referir-se a eles
por suas denominações em inglês "Boosters" ou "Step voltage regulators" (SVR).
22
Figura 2.19: Controlo de um autotransformador regulador.
23
CAPÍTULO III LINHAS DE TRANSMISSÃO-
ABORDAGEM GERAL
24
3.1. INTRODUÇÃO
3.1.1.Simbologia
25
3.1.2. Função
3.1.3. Aplicações
26
Figura 3.4 – Entrada da linha de transmissão em uma subestação.
27
Alguns autores consideram uma aplicação da linha de transmissão o transporte de
energia eléctrica em tensões de 69kV e 138kV para consumidores especiais, mas
nesse trabalho, esse nível de tensão, como será visto posteriormente, é considerado
subtransmissão.
– Linhas Mistas.
– Linhas Aéreas
– Linhas Subterrâneas
São pouco comuns, mais utilizadas em centros urbanos. Custo bastante elevado por
conta da blindagem dos conductores onde acaba sendo um problema quando se
trata da manutenção das mesmas.
– Linhas Submarinas
Esse tipo de linha de transmissão é pouco utilizada, pois é específica para travessia
de rios e canais. Se fossem construídas por linhas aéreas demandaria um projecto
especial, pela necessidade de cabos com liga específica. Em torres com tamanho
muito maior que o comum, que como consequência resulta em um alto custo.
Usando linhas submarinas é evitado o uso destas estruturas, amenizando a poluição
visual e problemas em locais com travessias de embarcações. No entanto, esse tipo
de linha possui grande capacitância, o que reduz o seu alcance para utilizá-la em
aplicações práticas em corrente alternada, sendo esta a justificativa de ser preferível
a utilização de linhas em corrente contínua.
28
– Linhas Mistas
3.1.6.Níveis de Tensão
Fonte: Rashid, M. H.; “Power Electronics - Circuits, Devices and Applications”. 2nd.
Edition, Prentice Hall, 1993;
- Compensação de linhas
Para linhas com grandes comprimentos, acima de 400 km, é necessário o uso de
equipamentos de compensação, tais como reactores em paralelo e capacitores em
série, para aumentar a capacidade da linha.
3.2.Fluxo de potência
29
Permite estudar as alternativas para o planejamento de novos sistemas ou
ampliação dos existentes.
Todo meio de transmissão metálico a dois condutores pode ser representado pelo
seguinte modelo elétrico:
Onde:
30
a)Resistência
(3.1)
Onde:
ρ = resistividade do material;
L = comprimento do condutor;
Este efeito é conhecido como Efeito Pelicular (efeito skin). Sua consequência é um
aumento da resistência eléctrica do conductor a medida que a frequência aumenta.
( √ ) (3.2)
onde:
resistência em CC;
diâmetro do condutor;
b) Capacitância
31
armazena energia potencial eléctrica que resulta no efeito capacitivo demonstrado
pelas linhas de transmissão.
Fonte: Rashid, M. H.; “Power Electronics - Circuits, Devices and Applications”. 2nd.
Edition, Prentice Hall, 1993;
c) Inductância
A inductância surge devido a corrente que cria ao redor dos conductores campos
magnéticos que armazenam energia potencial magnética.
32
d) Condutância
(3.3)
onde:
Nesta secção iremos abordar o aspecto mais importante visto até agora, que
nos permite responder a questão: Como calcular o valor da (potência reactiva
de compensação)? Vamos descrever um método, baseado nas fórmulas deduzidas
para o fluxo de potência em uma linha eléctrica, que nos permite calcular a potência
reactiva que é necessária dispor em paralelo com a carga para obter determinadas
condições de operação.
(3.4)
33
Assim como a tensão em sua origem,( ), deve-se determinar a potência
reactiva de compensação ( ) que é necessária dispor em paralelo com a carga
para obter uma tensão ( ) na extremidade do receptor. É de notar que não se
modifica a potência activa da linha,que, como indicado no momento, é um factor de
qualidade e, portanto, deve permanecer constante.
; (3.5)
( ) ( )
} (3.6)
( ) ( )
( )
} (3.7)
( )
( ) ( ) (3.8)
Deve ser lembrado que, para linhas curtas, podem associar-se as constantes
auxiliares aos seguintes valores:
34
( ) ( ) ( ) (3.9)
(3.10)
( ) (3.11)
( ) (3.12)
Todos os parâmetros são módulos, o ângulo é usado apenas para sen ou cos.
( ) ( ) (3.13)
( ) ( )
( ) ( ) (3.14)
( ) ( )
Operando com esta expressão até obter uma equação do segundo grau que nos
permita obter a variável desconhecida ( ), teremos:
( ) (3.15)
( ) (3.16)
* ( ) + (3.17)
35
√ * ( ) +
√ ( ) (3.18)
Quer dizer:
√ ( ) (3.19)
É importante notar que a expressão anterior busca a nova potência reactiva que
deve existir em um certo ponto da linha, de modo que nesse ponto uma certa tensão
seja obtida.Mas nem a tensão na origem da linha nem a potência activa no ponto
desejado são modificadas para esse propósito (lembre-se que é um factor de
qualidade), nem as condições da linha (resistências, reactores inductivos, ângulos,
etc.),conforme indicado pelos parâmetros (k, k p e kq).Quer dizer, só podemos
modificar a potência reactiva (Q2) do ponto procurado.
Uma vez obtida a nova potência reactiva total que é necessária no final da linha
(Q2), conhecida também a potência reactiva que tinhamos anteriormente (Q CARGA),é
possível calcular a potência reactiva de compensação, quer dizer, a diferença entre
a potência reactiva que tínhamos e a potência reactiva que deveríamos ter para
atingir as novas condições de operação:
(3.20)
(3.21)
36
Figura 3.9: Diagrama de potênciais, antes e depois de compensar a potência
reactiva.
Quer dizer, ao mudar (Q2), altera a potência aparente total (S' 2) e o ângulo total
(φ'2) para o final da linha. Essa mudança no ângulo total causará uma mudança no
módulo e no ângulo de intensidade.
〈 〉 (3.22)
√
(3.23)
37
Figura 3.10 Sistema completo de potência correspondente ao problema.
Fonte: Kundur, P. Power System Stability and Control. New York, McGraw-Hill,
1994.
Dados
Impedância das linhas: ( )
Em todas os ramos, considere que a tensão nas barras "B" permanece constante no
valor indicado de 66kV.
Encontrar
1. Se quisermos manter a tensão constante nas barra "B" e com um valor igual a
66kV, qual será a tensão que obteremos na barras "C" se não fizermos nenhum tipo
de compensação?
2. Mantendo a tensão anterior nas barras "B" Qual será a potência reactiva que o
compensador síncrono deverá fornecer para obter na barra "C" uma tensão de
66kV?
Resolução
Sistema de potência com suas respectivas impedâncias
38
Cálculo de das impedâncias
Linha 1 e 2
Linha nº 1: ( ) ( ) ( )
Linha nº 2: ( ) ( ) ( )
Transformadores T R1 e TR2
Transformadores TR1:
Transformadores TR2:
Relação de transformação
As potências, assim como os ângulos finais nas barras "B" e "C" (baixa tensão),
serão:
( ) ( )
( ) ( )
39
Sendo assim (lado de alta tensão):
1º Encontre a tensão na barra "C", assumindo que nas barras "B" temos 66kV
constante e que não realizamos nenhuma compensação.
√ √
√ √
A impedância total de "A" a "B '" será a soma das resistências e reactâncias desse
ramo da linha:
( ( )) ( )
( )
√ √
Deve ser lembrado que o ângulo da tensão na barra "B" sempre pode ser 0º, já que
é uma tensão fim da linha, enquanto o ângulo total nessas barras coincide com o
ângulo de potência aparente.
40
O valor da tensão da barra "A" encontrada não mudará de valor a menos que a
linha "AB" mude, ou, nós alteramos as condições eléctricas da barra "B".
[ ( ) ] ( )
( ( )) ( ( )) ( )
Aplicando estes valores, obtemos (lembrando que as unidades são MW, MVAR,
MVA, Ω ou kV):
[ ( ) ] ( )
Nós não sabemos o ângulo, mas podemos supor que seja 0º, assim:
41
Mas vamos verificar se esse valor está correto. Para isso, e com a tensão
encontrada (no lado do transformador correspondente a 132kV), vamos procurar
pelo IAC.
( )
√
( )
√
• Se não modificarmos as condições elétricas nas barras "B" (ou " B’ "), a tensão nas
barras "A" não poderá ser modificada. Portanto, ela permanecerá constante e de
valor encontrado anteriormente (presume-se, é claro, que não modifiquemos a linha
"AB").
• Como nos pedem na barra "C", obtemos 66kV no lado de baixa tensão do segundo
transformador. Do outro lado do transformador, isto é, no lado de alta tensão (barras
42
" C’ ", sempre trabalharemos neste lado do transformador que dá o circuito), teremos
132kV.
√ ( )
( )
( )
Todos os parâmetros são módulos, o ângulo é usado apenas para sen ou cos.
( )
43
( )
( )
Portanto, a nova potência reactiva que deve existir na barras " C’ " será:
√ ( )
Com este novo valor vamos alterar o ângulo total na barra " C' ", que será válido:
Existe um método mais simples para encontrar um novo ângulo total em barras
" ", só deve ser lembrado que o ângulo da potência aparente é sempre o ângulo
total de um nó ou barra de conexão. Então, para o nosso caso, teremos:
( ) ( )
Este novo ângulo total mudará o módulo e o ângulo da corrente que flui de "A" para
" ":
( ) ( )
√ √
44
• Portanto, a tensão da linha será:
Uma vez verificado que o resultado está correto, vamos encontrar a potência
reactiva de compensação, que terá um valor de:
(a 66KV)
45
CAPÍTULO IV PROJECÇÃO E SIMULAÇÃO DE
UM REGULADOR DE TENSÃO POR
COMUTAÇÃO DE INDUCTORES E
CAPACITORES
46
4.1. INTRODUÇÃO
Os contadores podem ser síncronos, quando existe um sinal de clock único externo
aplicado a todos os estágios ao mesmo tempo, como é o nosso caso.
47
A figura 4.1 mostra como fazer um contador crescente/decrescente (up/down
counter).
sso permite que as saídas A e B passem pelas portas nº1 e nº 2 para as entradas
JeK dos FFs B e C.
48
sso permite que as saídas A e B passem pelas portas nº3 e nº 4 para as entradas
JeK dos FFs B e C. As formas de onda mostradas na figura 3.2 ilustram a operação
do contador.
49
Fonte: CPM,SENAI, Acessado Outubro 2018.
6. Saídas paralelas
50
Figura 4.4:Contador síncrono UP/DOWN 74191.
Pinos 3,2,6 e 7 (Qa, Qb, Qc e Qd) : É a saída de 4 bits do contador (do LSB para
o MSB respectivamente);
Pino 4 CTEN (ENB) : Bloqueio dos pulsos de clock. Quando coloca nível lógico 1
nele, para a contagem onde estiver; Este pino habilita o contador. No caso,
51
mantendo-se este pino em nível baixo, os contadores recebem o clock.
Colocando-se este pino em nível 1, o clock é desabilitado e o contador "congela".
Pino 12 Mx/Mn.: Similar a saida RCO, salvo que a duração do pulso é igual a um
período de sinal de relógio e o pulso é de nível alto ( todas as saidas em 1).
Nota: O pino 12 e o pino 13 são saídas, que servem para enviar o sinal para outros
chips (imagine que você queira ligar vários deles em cascata) que ocorreu o "carry"
ou o "borrow". O carry ocorre quando o contador chega a 9 (no modo UP) e o
número seguinte seria o 10, só que o estágio atual só vai indicar o zero (unidade),
cabendo ao estágio seguinte indicar o um (dezena). O borrow é a mesma coisa, só
que no modo DOWN (do 10 para o 9).
Embora não conste na figura acima vamos nos referir ao CLR como o pino
responsável por resetar a contagem do contador com 0 e activar com 1.ou seja A
entrada síncrona CLR (clear) permite fazer o reset das saídas Q.
52
4.3. CONVERSORES DIGITAIS-ANALÓGICOS (DAC)
Na figura 4.6 observamos uma faixa limitada que define o máximo erro
diferencial de não linearidade. Por exemplo, um conversor D/A que apresenta uma
variação na tensão de saída de 1 ,5 LSB para uma variação de 1LSB na entrada
apresenta um erro de 0,5 LSB (não linearidade diferencial). Existe uma grande
variedade de conversores D/A, alguns fornecem uma tensão na saída e outros
fornecem uma corrente na saída, cujo valor é proporcional à palavra digital aplicada
na entrada. A figura 3.11 mostra o diagrama de blocos de um conversor D/A. A
tensão de referência analógica deverá ser a mais estável possível. Alguns DAC’s
possuem uma fonte de referência interna, outros necessitam de uma fonte de
referência externa. Os DAC’s que necessitam desta fonte são chamados
conversores multiplicadores (multiplying DAC’s). a verdade todos DAC multiplicam,
a vantagem em usar o segundo é que o resultado analógico é o produto da palavra
digital (externa) por um sinal analógico (também externo) . Em muitos modelos,
53
existe a fonte interna acessível podendo ser conectada externamente à entrada de
referência.
Fonte:Próprio autor
As duas técnicas comumente usadas em conversores D/A são: rede de resistor com
peso binário e a rede R-2R. Ambos os termos se relacionam com a malha de
resistores utilizada no conversor. Estes dois tipos são mais convenientemente
descritos para o caso de tensão na saída, ou seja a palavra digital produz na saída
um nível equivalente de tensão.
54
Figura 4.8: Conversor D/A em escada R-2R
Considerando que somente a chave SN-1 está fechada em +Vref enquanto que todas
as outras estão em zero, temos:
Nó N-1
(4.1)
Sabemos que:
( ) (Malha) (4.2)
(4.3)
(4.4)
55
(4.5)
(4.6)
(4.7)
(4.8)
(4.9)
(4.10)
(4.11)
(4.12)
(4.13)
56
A tensão VNó será:
(4.14)
(4.15)
(4.16)
Logo,
(4.17)
(4.18)
(4.19)
(4.21)
( ) (4.22)
57
Figura 4.8: Conversor D/A Não Inversor
Fazendo uso do pino CLR (Clear) a figura abaixo ilustra a variação do fim da
contagem.
Fonte:Próprio autor
58
Variação de inicio de contagemutilizando as saidas Mx/Mn e RCO
59
Extensão da capacidade de um contador
60
4.5. CONTROLO DA TENSÃO DA LINHA POR COMUTAÇÃO DE INDUCTORES E
CAPACITORES
61
Na derivação ou caminho que controla a comutação dos inductores, o
comparador garante a contagem progressiva ( ascendente) do contador quando a
tensão da linha for maior que a tensão de referência, pelo que a tensão de saida do
conversor digital-analógico 1 (CDA1) aumentara com cada pulso do oscilador, como
esta saída esta ligada a rede de comutação de inductores, irão se activar
sequencialmente os canais que obedeçam as condições, pelo que a tensão da linha
deve diminuir até que seja igual a tensão de referência, neste caso se produz uma
oscilação no ultimo canal activado a qual é eliminada com a rede RC (resistor-
capacitor/condensador), que cada canal possui.
62
4.5.1. Vantagens e desvantagens
A vantagem que possui este tipo de controlo é que não precisa de filtros de
harmônicos porque não se produz transitórios ao não ligar simultaneamente
inductores e capacitores, quando liga-se inductores, os capacitores estão desligados
e vice-versa, sua desvantagem é que é um controlo passo a passo, não continuo, e
pode provocar instabilidade de funcionamento na desativação do ultimo canal de um
caminho e a activação do primeiro canal do outro caminho, mas esta situação pode
solucionar-se ao reajustar as tensões nas redes de comutação.
63
Utiliza-se dois comparadores que definem o sentido das contagem ou função do
contador, assim como parar a contagem e continuar a contagem, estas funções
devem estar em sincronismo com os estados do primeiro comutador e do ultimo
comutador.
Onde:
-Tensão da linha;
- Valor nominal;
Se
, -, -
Se
Deve-se parar a contagem (desactivar o contador).
, -, -
Se
64
, -, -
, -, -
Exemplo 3. 1: ;
65
Se , a contagem deve parar;
66
tensão do nó com a tensão nominal e com uma tensão maior que a nominal que
representa o limite superior do controlo) assim o contador irá operar do seguinte
modo, a contagem será ascendente.
Se
, -, -
Se
Deve-se parar a contagem (desactivar o contador).
, -, -
Se
, -, -
Se
67
Deve-se activar a contagem
, -, -
Fonte:Próprio autor.
Exemplo 4.2: ;
68
4.5.4. Circuito de simulação do comportamento das derivações
69
Figura 4.22: Sistema de transmissão que se pretende compensar.
(4.23)
; Se
( )
( )
Por fim obtemos:
(4.24)
70
Portanto, conhecida as reactâncias da linha e da carga pode-se determinar o valor
da reactância compensadora.
Ex.: Se
Segundo a expressão(4.23).
( )
( )( )
( )
O qual significa que há que ligar um condensador cuja capacidade seja:
71
Resultado da simulação do comportamento do nó para estes valores de
reactâncias.
72
Figura 4.23b): Comportamento do sistema considerando os dados.
No caso que a tensão nominal da carga for menor que a tensão de emissão
para manter muda-se o valor e sinal da reactância
compensadora:
( )
( )
73
Por fim obtemos:
(4.25)
( ) ; ( ) ;
( ) ( )
; (4.27)
( ) ( )
Ex.: Se ( )
( ) então:
( )
( )
( ) ( )
( )
( ) ( )
( )
Pelo que:
( )
74
O que significa que há que ligar um inductor cuja ; para 5 blocos
iguais , portanto:
;
Resultado da simulação do comportamento do nó para os diferentes
valores da reactância da carga
75
Figura 4.24 b): Comportamento do sistema para maxima carga
76
Figura 4.25 b):Comportamento do sistema para mínima carga.
77
5.CONCLUSÃO
78
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Kundur, P. Power System Stability and Control. New York, McGraw-Hill,
1994 (Último acesso 12 de Outubro 2018).
[5] Rashid, M. H.; “Power Electronics - Circuits, Devices and Applications”. 2nd.
Edition, Prentice Hall, 1993; (Último acesso 1 de Outubro 2018)
[9] B.M.Weedy, (1979), Electric power systems , John Wiley. (Último acesso 29 de
Setembro 2018).