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Este trabalho é dedicado ao meu pai: António Francísco João, minha mãe:
Sebastiana Ferreira Ambrósio e a minha Tia: Madalena Francísco que durante toda
minha trajectória deram-me todo suporte que precisei para estudar e sempre
acreditaram no meu potencial.
6
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus pelo dom da vida, pela oportunidade de cada dia
viver uma experiência diferente e apender com ela.
Agradeço a minha mãe por todo o apoio e paciência durante todo o período da
faculdade e por nunca desistirem de mim como ser humano.
Ao professor Francisco Napolés pela orientação, disponibilidade, apoio e paciência
tornando possível a realização desse trabalho.
7
Sumário
RESUMO............................................................................................................................................9
ABSTRACT......................................................................................................................................10
CAPÍTULO 1- INTRODUÇÃO..........................................................................................................11
1.1. OBJECTIVOS.......................................................................................................................... 12
1.2. JUSTIFICAÇÃO...................................................................................................................... 13
CAPÍTULO 2- MARCO TÉORICO...................................................................................................14
2.1- NECESSIDADE DE UTILIZAÇÃO DE REGULADORES DE TENSÃO NA REDE
DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO..........................................................................................14
2.2.METODOS PARA COMPENSAÇÃO DE POTÊNCIA REACTIVA.............................................16
2.3.COMPENSAÇÃO DE REATIVOS E SEU EFEITO SOBRE A TENSÃO DO
SISTEMA........................................................................................................................................ 28
CAPITULO 3- PROJECÇÃO E SIMULAÇÃO DE UM REGULADOR DE TENSÃO
POR COMUTAÇÃO DE INDUTÂNCIA E CAPACITOR..................................................................41
3.1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 41
3.2. CONTADOR BINÁRIO............................................................................................................. 41
3.3. CONVERSOR DE DIGITAL PARA ANALÓGICO EM ESCADA R-2R......................................45
3.4. ESPECIFICAÇÃO DO PROJECTO.........................................................................................48
3.5. CONTROLO DA TENSÃO DA LINHA POR COMUTAÇÃO DE INDUCTORES E
CAPACITORES...............................................................................................................................53
3.6. SIMULAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE UMA LINHA DE TRANSMISSÃO
FRENTE A VARIAÇÕES DE CARGA............................................................................................. 61
3.7. SIMULAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA LINHA DE TRANSMISSÃO COM
CONTROLO DE INDUCTÂNCIA.................................................................................................... 63
3.8. SIMULAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA LINHA DE TRANSMISSÃO COM
CONTROLO DE CAPACITORES.....................................................................................................66
3.9. SIMULAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA LINHA DE TRANSMISSÃO COM
CONTROLO INDUCTORES E CAPACITORES.............................................................................68
CAPÍTULO 4- CONCLUSÃO...........................................................................................................69
RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS....................................................................................69
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................70
8
RESUMO
9
ABSTRACT
The aim of the present work is to control the voltage at a point or node of an electric
grid, using the appropriate control / voltage regulation method, capacitors and
inductors, such control will be simulated in programs of simulation of electronic
circuits of power namely the Electronicks Workbenck (EWB) and Multissim, such
simulation will be preceded by the design or projection of the devices used to
compensate the reactive power in the line. With the data obtained from the simulation
will be made a comparative analysis of the efficiency of the methods.
10
CAPÍTULO 1- INTRODUÇÃO
11
1.1. OBJECTIVOS
Objectivo geral
“Projectar e simular um regulador de tensão aplicado em um nó de uma rede
eléctrica, empregando rede de comutação de indutores e capacitores”
Objectivos específicos
Abordar a necessidade da instalação dos reguladores de tensão nas redes de
transmissão e distribuição.
12
1.2. JUSTIFICAÇÃO
13
CAPÍTULO 2- MARCO TÉORICO
.
2.1.1. Conceito
O controle de tensão nos nós de uma rede eléctrica é necessário por várias razões:
1º. A tensão nos nós deve permanecer dentro de limites aceitáveis. Tanto o
equipamento das instalações eléctricas quanto os dos consumidores são
projectados para trabalhar dentro de uma certa faixa de tensão, de modo que a
operação deles fora desta faixa pode afectar sua operação ou os danificar.
2º Um bom nível de tensão melhora a estabilidade do sistema (rede).
3º A distribuição de tensão inadequada resulta em fluxos de potência reactiva que
por sua vez, causam perdas nas linhas devido ao efeito Joule.
Ao longo do dia, as cargas em um sistema eléctrico variam e, com elas, a demanda
reactiva, de modo que o sistema de controle deve operar de forma contínua de
modo a corrigir os desvios de tensão. Além disso, e na medida tanto quanto
possível, a potência reactiva deve ser produzida onde for necessária, a fim de
reduzir gradientes de tensão e perdas do sistema. Nesse sentido, o controle de
tensão é um controle essencialmente local, ao contrário do controle de frequência.
Em geral, pode-se afirmar que a potência reactiva circula dos nós com maior tensão
para os nós com menor tensão, considerando ambas as tensões por unidade. Da
mesma forma, pode afirmar-se que para aumentar a tensão em um nó deve ser
injectada potência reativa, e para diminuir sua tensão temos que absorver potência
reactiva, ou em outras palavras, injectar potência reactiva negativa. É por isso que é
muito comum usar as expressões "controle de tensão" e "controle de reactivo"
14
2.1.3. Elementos que produzem ou consomem potência reactiva
16
Figura 2.1.- Linha curta de transmissão: a) Circuito equivalente; b) diagrama fasorial.
Fonte: Próprio autor.
A partir da Figura 2.1.1 e considerando que θ é um ângulo pequeno, podemos
escrever:
|V T|−|V R|=V T−V R ≈ ∆ V (2..1)
17
partir da equação (2.2), o QR deve variar de acordo com a equação (2.5), para
cumprir com a condição desejada.
R
QR =K− P (2.5)
X R
19
(∂ Q/∂ V ) é o mais importante, pois orienta a amplitude da variação da potência
reactiva que deve ser produzida para causar uma certa variação de tensão no ponto
considerado.
RT P+ X T Q
∆ V =V 0−V =
V
(2.11)
Quer dizer:
2
V 0 V −V −RT P−X T Q=0 (2.12)
A equação (2.12) é uma função implícita e, portanto, como neste caso, existe
apenas uma mudança em Q, (P permanece constante) pode ser parcialmente
derivada de V e obtemos:
∂Q V 0−2 V
=
∂V XT
(2.13)
20
Se houve uma mudança em P (ΔP) com Q constante, verifica-se que:
∂Q V 0−2 V
=
∂V RT
(2.14)
∂Q −V
= (2.15)
∂V X T
∂Q −V
= (2.16)
∂V RT
Para o cálculo real de (∂Q / ∂V) as impedâncias das cargas não são consideradas e
são assumidas tensão constante nos terminais das máquinas síncronas.
Por outro lado, embora até agora só tenha sido considerado para injectar potência
reativa, é óbvio que, dependendo das condições de carga no sistema, será
necessário absorver a potência reactiva em alguns casos, para manter a tensão
dentro dos limites pré-estabelecidos. Geralmente, é necessário absorver
potência reactiva nas horas de baixo consumo, que se deve principalmente a
potência reactiva "gerada" pelas linhas de transmissão que operam em altos níveis
de tensão ou por redes de cabo.
O coeficiente (∂Q / ∂V) de uma barra pode, em alguns casos, atingir e até exceder
valores de ordem de -15 MVAr / kV. Nestas condições, o sistema de injeção de
potência reactiva não é adequado devido à magnitude das quantidades que
deveriam ser colocadas em jogo para compensar as variações de tensão na barra
correspondente.
Pode acontecer que a tensão regulada seja requerida na barra “q” correspondente
ao secundário de um transformador conectado à barra “p” como mostrado na Figura
2.5.
Figura 2.5.- Transformador TAP variável conectado entre as barras “p” e “q” de um
sistema.
Fonte: Próprio autor
Apesar da reactância introduzida entre “p” e “q”, (∂Q / ∂V) ainda pode estar muito
alto. Nestas condições, o mais apropriado é usar um Transformador com TAP
variavel que permitir regular a tensão na barra q "injetando uma tensão adicional ".
Isso não gera potência reactiva, mas modifica sua distribuição no sistema. O uso de
Transformador com TAP variavel para regular a tensão em uma determinada barra,
será ilustrado analisando os seguintes casos:
2.2.4 Sistema de transmissão radial com um LTC no final da transmissão
22
Figura 2.6.- Sistema radial com um LTC localizado no final da transmissão.
VT, V2, VR: Tensões nos pontos indicados antes da mudança de tap.
a V 2N
t= = (2.17)
aN V '2 N
Assumido que VT = V1N e que ZT, praticamente não muda ao mudar o TAP, as redes
equivalentes "Por fase" antes e depois da mudança de TAP são as mostradas nas
Figuras 2.10 a) e b)
23
Fonte: Próprio autor
(2.19)
' ( RT + R L ) P+ ( X T + X L ) Q
( ZT +Z L) I ≈ ∆ V TL= ' (2.20)
VR
'
Extraindo V 2N de (2.18), introduzindo este valor (2.20) em (2.19) e apagando t,
obtém-se:
'
V 2N V R
t= 2
( R T + R L) P+ ( X T + X L ) Q+ ( V 'R )
(2.21)
V 2N V 2
t= 2
( R T + R L) P+ ( X T + X L ) Q+V 2
(2.22)
V 22 N
t=
R L P+ X L Q+V 22 N
(2.23)
VT, V1, V2, VR: Tensão nos pontos indicados antes da mudança de Tap.
' ' ' '
V T ; V 1 ; V 2 ; V R : Tensão nos pontos indicados depois da mudança de Tap.
a1 V aN
t1 = = (2.24)
a1 N V 'aN
a2 V bN
t2 = = (2.25)
a2 N V 'bN
25
Apartir da Figura 2.12 b) pode-se escrever:
(2.26)
' ( R A + R L+ R B ) P+ ( X A + X L + X B ) Q
( Z A +Z L + Z B ) I ≈ ∆ V ALB = (2.27)
V 'B
Por outro lado, da Figura 2.12.b) e considerando a equação (2.25) temos que:
' ' '
V B =a2 V R =t 2 a 2 N V R (2.29)
V aN t 2 V BN
t1 = 2
( R A + R L + R B ) P+ ( X A + X L + X B ) Q+ ( t 2 V BN )
(2.31)
t 1 =t 2=
√ V aN R L P+ X L Q
VBN
− 2
V BN
(2.32)
26
2.2.6. Regulação de tensão através do uso combinado de LTC e injeção de
potência reactiva.
A Figura 2.14 mostra um esquema típico, no qual as variáveis são assumidas "por
fase" e as impedâncias referidas ao primário.
Figura 2.14.- Esquema típico de regulação de tensão combinando LTC e injeção de potência
reactiva. a) Diagrama unifilar, b) Rede equivalente por fase.
Seja P + jQ, a potência complexa que atinge o nó N por ramo Zp. O diagrama
fasorial da figura 2.15 mostra essa situação, considerando como referência o fasor
de tensão VN.
27
Figura 2.15.- Diagrama fasorial para determinar a tensão no nó N.
X PQ
V 1−V N ≈ ∆ V = (2.33)
VN
XP P
δV = (2.34)
VN
V 21−2 X P Q 1
V 2N =
2
±
2 √
V 21 ( V 21−4 X P Q ) −4 ( X P P ) 2 (2.36)
Na figura 2.16, a carga P+jQ é alimentada pela barra 2, e como não existe gerador
nessa barra, a carga deve ser alimentada por meio da linha, a partir da barra 1. A
tensão na barra 2 é dada por V2 = V1 – I.Z (i).
Figura 2.16.- Balanço da potência ativa e reativa num sistema simples de duas
barras.
2.4.2.Compensadores síncronos
Um compensador síncrono, também chamado de capacitor síncrono, é uma
máquina síncrona cujo eixo não recebe torque de nenhuma turbina. A corrente no
seu enrolamento de campo é controlada por um regulador de tensão, de modo que a
máquina gera ou consome a potência reactiva segundo o sistema ao qual está
conectado.
Capacitivo Inductivo
Figura 2.17: Característica de um compensador estático ideal.
Fonte: Próprio autor
32
Fonte: Próprio
IL IC Capacitivo Inductivo
Figura 2.18: Característica Tensão Corrente SVS.
Fonte: Próprio autor
33
Capacitivo Inductivo
34
Capacitivo Inductivo
35
em todos os transformadores na saída de geradores síncronos, ou em todos
aqueles que conectam a rede de 400 kV com a 220 kV, ou em todos aqueles que
ligam a rede de transporte de alta tensão com redes de distribuição de média
tensão. A solução particular depende da rede, pois cada operador de sistema tem
sua própria estratégia de instalação de transformadores reguladores.
36
Figura 2.23: Transformador de regulação de tensão.
Fonte: Filho, Mamede, Electronica,2014.
37
A figura 2.25 mostra, a título de exemplo, um esquema de controle de tensão através
de uma linha de distribuição. Sem elementos de controle, a curva de tensão ao
longo da linha é representada pela linha pontilhada marcada como "carga", de modo
que um grande número de cargas são alimentadas para uma tensão
excessivamente baixa. A conexão do transformador regulador R1 permite aumentar
a tensão no início da linha, melhorando a situação, embora várias cargas ainda
estejam conectadas em tensões muito baixas. A conexão do capacitor C diminui a
inclinação da queda de tensão, mas ainda não resolve o problema para as últimas
cargas. Finalmente, a ação conjunta dos transformadores reguladores R1 e R2 junto
com o capacitor C, permite que todas as cargas estejam dentro dos limites de
tensão admissíveis.
38
2.4.7. Controlo da potência reactiva na distribuição
1.Carga resistiva
2.Carga RL
3.Comparação da Er
39
Media tensão(2,3-15)KV { Unidade de 50 ; 100 e 300 KVAr
Os pontos indicados para a ligação dos capacitores na instalação industrial:
1. No barramento primário: Não permite liberação de carga do transformador e dos
circuitos secundários tem como única função a correção do Factor de potência e
liberação de carga do barramento primário.
√[
2
]
100
× S NT
I NT
QC =PrT = −P2OT
100
Onde:
Prt: Potência reactiva do transformador
Io: Corrente de magnetização do transformador (A)
INT: Corrente nominal do transformador(A)
POT: Perdas de vazio (KW)
SNT: Potência nominal (KVA)
Onde:
SL: Potência liberada KVA
QC: Potência do capacitor KVAr
SIN: Potência instalada (KVA)
θ1 : Ângulo do factor de potÊncia original
41
CAPITULO 3- PROJECÇÃO E SIMULAÇÃO DE UM REGULADOR DE TENSÃO
POR COMUTAÇÃO DE INDUTÂNCIA E CAPACITOR
3.1. INTRODUÇÃO
Nesta secção iremos primeiramente apresentar uma breve descrição de dois
importantes componentes que fazem parte do nosso projecto de regulador de tensão
que são nomeadamente o contador binário e o conversor digital analógico (R-2R),
seguidamente iremos abordar sua operação no circuito de controle da tensão, bem
como o dimensionamento e simulação do controlo de tensão.
42
Figura 3.1: circuito lógico do contador up/down
Fonte: CPM,SENAI, Acessado Outubro 2018.
A entrada de controle 𝑈�/𝐷𝑜𝑤� controla se as entradas JeK dos FFs seguintes serão
acionadas pelas saídas normais ou pelas saídas invertidas dos FFs.
Quando 𝑈�/𝐷𝑜𝑤� for mantida em nível ALTO, as portas AND nº1 e nº2 estarão
habilitadas, enquanto as portas AND nº3 e nº4 estarão desabilitadas (observe a
presença do inversor).
Isso permite que as saídas A e B passem pelas portas no1e no 2 para as entradas
JeK dos FFs B e C.
Quando 𝑈�/𝐷𝑜𝑤� formantida em nível BAIXO, as portas AND nº1 e nº2 estarão
desabilitadas, enquanto as portas AND nº3 e nº4 estarão habilitadas.
Isso permite que as saídas A e B passem pelas portas nº3 e nº 4 para as entradas
JeK dos FFs B e C.
As formas de onda mostradas na Figura abaixo ilustram a operação do contador.
43
Figura 3.2: Formas de onda da operação do contador up/down.
Fonte: CPM, SENAI, Acessado Outubro 2018.
44
A operação de contagem crescente é ativada em nível alto; a operação de contagem
decrescente, em nível baixo.
Quando a linha Enable (CTEN) = 1 inibe o circuito para contagem. Esta entrada
deve ser alterada apenas quando o clock estiver em 1. A direção de contagem é
definida pela entrada Down/up. Quando em nível 0, o contador segue a sequência
crescente. Quando em 1, segue a sequência decrescente. Os circuitos são
completamente programáveis, isto é, as saídas do contador podem ser colocadas
em qualquer estado, independente de pulsos de clock. Para isso, coloca-se a
45
entrada Load = 0 e entram-se com os estados desejados nas entradas paralelas de
dados A, B, C e D. Com essa característica é possível o uso desses contadores
como divisores por N, pois é possível alterar o módulo do contador através destas
entradas paralelas. Duas saídas são disponíveis para a execução de
cascateamento: as saídas Ripple-clock e Max/min. A saída Max/min fornece um
pulso positivo quando ocorre um overflow (após o estado 9 ou 15 na sequência up)
ou underflow (após o estado 0 na sequência down). A saída Ripple-clock fornece um
pulso negativo quando ocorre um overflow e underflow. O cascateamento pode ser
feito se a saída Ripple-clock de um contador for ligada à entrada Enable do contador
seguinte (quando as linhas clock estão interligadas) ou à entrada clock (quando as
entradas Enable estão interligadas).
46
Como o amplificador está montado numa configuração não inversora é apenas
possível garantir que a tensão dos dois terminais de entrada (V+ e V−) do
amplificador operacional é idêntica. Para o terminal negativo pode escrever-se:
R1
−¿=V O .
R1 +R2 (3.1)
V¿
VR R1
=V O .
3 R 1+ R2
(3.2)
V R R 1+ R2
V O= .
3 R1
(3.3)
47
CDA- 4bits, saída em tensão.
48
Figura 3.7: Representação do gráfico do CDA 4 bits, configuração de escada.
Fonte: Borges, Beatriz Vieira, Electrónica geral,2005, acessado Outubro 2018
U11
15 A QA 3
1 B QB 2
10 C QC 6
9 D QD 7
4 ~C TEN
11 ~L OAD
5 ~U /D ~RCO 13
MA X/MI N 12
14 CLK
74191N
Figura 3.8: Contador Binário, Norma ANSI.
Fonte: Próprio autor
A seguir temos a descrição da função dos pinos do contador 74191 até aqui não
abordados:
49
Pinos 3,2,6 e 7 (Qa, Qb, Qc e Qd) : É a saída de 4 bits do contador (do LSB para o
MSB respectivamente);
Pino 14 CLK: Entrada do pulso de clock, Clock, para configurar com qual
velocidade ele vai "contar". configurar a velocidade... sim... na realidade, o que será
contado é o número de pulsos. Mas se alterarmos a frequência do clock o contador
vai subir/descer mais rápido.
Pino 4 CTEN (ENB) : Bloqueio dos pulsos de clock. Quando coloca nível
lógico 1 nele, para a contagem onde estiver; Este pino habilita o contador. No caso,
mantendo-se este pino em nível baixo, os contadores recebem o clock. Colocando-
se este pino em nível 1, o clock é desabilitado e o contador "congela".
Pino 12 Mx/Mn.: Similar a saida RCO, salvo que a duração do pulso é igual a
um período de sinal de relógio e o pulso é de nível alto ( todas as saidas em 1).
O pino 12 e o pino 13 são saídas, que servem para enviar o sinal para outros chips
(imagine que você queira ligar vários deles em cascata) que ocorreu o "carry" ou o
"borrow". O carry ocorre quando o contador chega a 9 (no modo UP) e o número
seguinte seria o 10, só que o estágio atual só vai indicar o zero (unidade), cabendo
ao estágio seguinte indicar o um (dezena). O borrow é a mesma coisa, só que no
modo DOWN (do 10 para o 9).
Embora não conste na figura acima vamos nos referir ao CLR como o pino
responsável por resetar a contagem do contador com 0 e activar com 1.ou seja A
50
entrada síncrona CLR (clear) permite fazer o reset das saídas Q.
Fazendo uso do pino CLR (Clear) a figura abaixo ilustra a variação do fim da
contagem.
51
Figura 3.9: Variação de fim de contagem utilizando a entrada CLR e a entrada
LOAD.
Fonte: Próprio autor
52
Figura 3.11: Variação de inicio de contagem utilizando as saidas Mx/Mn.
Fonte: Próprio autor.
53
3.5. CONTROLO DA TENSÃO DA LINHA POR COMUTAÇÃO DE INDUCTORES E
CAPACITORES
54
Figura 3.13: Controlo da tensão da linha por comutação de inductores e capacitores
Fonte: Próprio autor
Sabe-se que para o controlo de uma determinada grandeza há que comparar essa
grandeza com uma de referência que representa o valor nominal da grandeza
controlada, se o resultado da comparação é positiva, significa que a grandeza
controlada é maior que a referência pelo que ação do controlo sobre o sistema deve
garantir a diminuição da grandeza controlada, e vice-versa se o resultado da
comparação é negativa.
Num sistema eléctrico a tensão da linha aumenta acima do valor nominal quando
desligam-se ou saem de serviço grandes cargas, para a sua compensação há que
comutar indutores, e quando a tensão da linha diminuir para abaixo do valor nominal
por causa da ligação de grandes cargas para a sua compensação há que ligar
capacitores.
Neste sistema de controlo utiliza-se dois comparadores, dois contadores binários,
dois conversores digitais-analógicos e duas redes de comutação, uma para comutar
indutância e outra para comutar condensadores, assim como circuitos
combinacionais para garantir a funcionalidade do controlo.
56
controlo da como resultado um número elevado de componente que supera o limite
admissível pelo programa. A simulação só pode realizar-se numa derivação para o
qual há que modificar os circuitos combinacionais a fim de garantir as sequencias
adequadas nas ligações dos reactores.
{A=0
B=0 } {C=0
D=0 }
57
Se Vref l <VL<Vref Deve-se parar a contagem (desactivar o contador)
{A=0
B=1 } {D=x }
C=x
{A=1
B=1 D=x }
}{ C=0
{A=1
B=1 }{ D=0 }
C=1
58
Tabela A.1: Tabela de verdade do circuito combinacional do contador.
Fonte: Próprio autor, modelado no EWB.
{A=0
B=0 } {D=0 }
C=0
59
Se Vref l <VL<Vref Deve-se parar a contagem (desactivar o contador)
{A=0
B=1 } {D=x }
C=x
{A=1
B=1 }{ D=x }
C=0
{A=1
B=1 D=0 }
}{ C=1
61
3.6. SIMULAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE UMA LINHA DE TRANSMISSÃO
FRENTE A VARIAÇÕES DE CARGA
Z L= √ R L2 + x L2=√(1,5)2 +( 20)2 ¿ 20 Ω
376,8
V 2= × 15 KV =14,24 KV
376,8+20
Quando ligar-se as cargas 1 e 2.
X LC / 2 188,4
V 2= × V 1= × 15 KV =13,56 KV
X LC / 2+Z L 188,4+20
Logo os valores de inductância não podem ser de 1H, para seu calculo se tem:
X LCN X LCN
V 2= × V 1 ; 13,8= ×15
X LCN + Z L X LCN + Z L
13,8( X LCN + Z L )= X LCN ×15
13,8 ×Z L =X LCN (15−13,8)
13,8× Z L 13,8×(20)
X LCN = = =230
15−13,8 1,3
A reactância nominal do conjunto paralelo é 230 Ω então o valor da reactância para
uma carga será 230 ×3=690 Ω
690
L= =1,83 H
6,28 ×(60)
Pode-se dizer quando estão ligadas as três cargas obtém-se a voltagem nominal, se
uma desliga-se as outras duas experimentam uma variação de 0,37 KV acima do
valor nominal, se duas cargas desligam-se uma experimenta uma variação de 0,77
KV acima do valor nominal.
Estes resultados podem comprovar-se ao ligar um voltímetro ao nó V 2.
64
3.7. SIMULAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA LINHA DE TRANSMISSÃO COM
CONTROLO DE INDUCTÂNCIA.
65
O controle da tensão com inductância só permite a regulação quando no sistema
verificam-se tensões altas, devido a interrupções de cargas de alta potência, de
modo que ao ligar inductância diminuímos a tensão no nó do sistema.
66
Figura 3.21: circuito lógico do controle de tensão com inductâncias
67
3.8. SIMULAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA LINHA DE TRANSMISSÃO COM
CONTROLO DE CAPACITORES.
68
O controle da tensão com capacitores só permite a regulação quando no sistema
verificar-se tensões baixas devido a ligações de carga de alta potência, significa que
ao ligar capacitores aumenta a tensão no nó do sistema.
69
3.9. SIMULAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA LINHA DE TRANSMISSÃO COM
CONTROLO INDUCTORES E CAPACITORES
70
CAPÍTULO 4- CONCLUSÃO
71
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABSTRACT........................................................................................................................................................................... V
CAPÍTULO 1- INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................. 6
1.1. OBJECTIVOS...........................................................................................................................................................................7
1.2. JUSTIFICAÇÃO...................................................................................................................................................................... 8
3.1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................................................................... 36
3.2. CONTADOR BINÁRIO..........................................................................................................................................................36
3.3. CONVERSOR DE DIGITAL PARA ANALÓGICO EM ESCADA R-2R............................................................................40
3.4. ESPECIFICAÇÃO DO PROJECTO....................................................................................................................................43
3.5. CONTROLO DA TENSÃO DA LINHA POR COMUTAÇÃO DE INDUCTORES E CAPACITORES
......................................................................................................................................................................................................... 48
3.6. SIMULAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE UMA LINHA DE TRANSMISSÃO FRENTE A
VARIAÇÕES DE CARGA.............................................................................................................................................................56
3.7. SIMULAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA LINHA DE TRANSMISSÃO COM CONTROLO DE
INDUCTÂNCIA.............................................................................................................................................................................. 58
3.8. SIMULAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA LINHA DE TRANSMISSÃO COM CONTROLO DE
CAPACITORES............................................................................................................................................................................. 61
3.9. SIMULAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA LINHA DE TRANSMISSÃO COM CONTROLO
INDUCTORES E CAPACITORES...............................................................................................................................................63
CAPÍTULO 4- CONCLUSÃO.............................................................................................................................................. 64
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................................................. 65
73