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EXERCÍCIOS DE INTERAÇÃO MAGNÉTICA

Serão apresentados exercícios de Interação Magnética alguns dos quais são das
referências:
-ALONSO, Marcelo; FINN, Edward. Física. Um Curso Universitario. Edgard Blücher,
1972. Vol 2
-CHAVES, Alaor Silvério. Física Eletromagnetismo. Reichmann& Affonso Ed., 2001.

–FUNDAMENTOS DA FÍSICA – Vol. 3 – Autores: HALIDAY, RESNICK e


WALKER. 7ª Edição. Editora LTC.

1) Um próton está em movimento, em um campo magnético,formando um ângulo de


30o com o mesmo.A sua velocidade é de 107 m/s e o módulo do campo é de 1,5 T.
Calcule: a) o raio da hélice do movimento; b) a distância de avanço por revolução ou o
passo da hélice.

2) Uma tira de cobre de 1,50 cm de largura e 1,25 mm de espessura é colocada


perpendicularmente a um campo magnético de 1,5 T. A tira é percorrida por uma
corrente de 100 A. Determine: a) o campo elétrico transversal devido ao efeito Hall; b)a
velocidade de deslocamento dos elétrons.

Observação: Determinação do no de átomos do Cu/m3 :

n o de átomos em 1mol n o Avogadro


n 
volume de 1mol massa de 1mol / densidade

Peso atômico Cu: 63,6 ; Densidade: 8,93x103 kg/m3

3) A espira retangular da figura abaixo pode girar livremente sobre o eixo dos Y e é
percorrida por uma corrente de 10 A na direção indicada. a)Admitindo que a espira
esteja em um campo magnético uniforme de 0,2 T , paralelo ao eixo dos X, calcule a
força(em N) em cada lado da espira e o conjugado(torque em N.m) necessário para
manter a espira na posição indicada fazendo um ângulo de 30o com o eixo X; b)O
mesmo que no item anterior, com exceção de que a espira está em um campo paralelo
ao eixo dos Z.

10A

8cm

6 cm X

Z
4) A figura abaixo mostra um anel circular de raio R transportando uma corrente i, no
sentido anti horário, na presença de um campo magnético não uniforme. Em cada ponto
do anel o campo tem a mesma intensidade B e faz o mesmo ângulo  com a normal ao
plano do anel. Calcule a força que o campo faz sobre o anel.

Sugestão: Devido a simetria, as componentes da força no plano do anel se cancelam.

 R

5) Um anel com raio de 10 cm conduz uma corrente de 20 A. a)Calcule o dipolo


magnético do anel. Calcule o torque exercido sobre o anel por um campo magnético de
0,1 T com orientação: b)paralela ao eixo do anel; c)paralela ao plano do anel.

6)a) Mostre que o campo magnético produzido por uma corrente retilínea i, de
comprimento finito, é

 i
B  0 ( sen1  sen( 2 ) uˆ B , onde û B é o vetor unitário na direção perpendicular ao fio,
4R
contornado o mesmo. b) Utilizando o item anterior ache o campo magnético produzido por um
fio longo numa distância R<<L.

 1 (+)  2 (-)

7) Considere uma corrente circular de raio R. a) Sendo a corrente i, determine o campo


magnético em um ponto ao longo do eixo que passa pelo centro; b) Mostre que o
módulo do campo pode ser escrito da forma

0 M
B , onde M  iR 2
2 ( R  x 2 ) 3 / 2
2

8) Dois fios retos, longos e paralelos estão separados por 100 cm, como é indicado na
figura abaixo. O fio de cima é percorrido por uma corrente i1 de 6 A, entrando no plano
da página. a) Qual deve ser o módulo e sentido da corrente i2 para que o campo
resultante no ponto P seja zero? b) Qual é, então, o campo resultante em Q?

50cm Q

100cm

50cm P

9) a) Determine a força de interação por unidade de comprimento entre 2 fios paralelos


conduzindo cada um uma corrente de 30 A, separados pela distância de 1 cm; b) Em
que condições teremos os fios se atraindo ( repelindo)?

10) Um triangulo equilátero é formado por um pedaço de fio. A corrente em cada lado
flui conforme a figura. Mostre que o campo magnético na intersecção das medianas é
nulo.

I1 I1

I2

I=I1+I2 I

SOLUÇÃO

v2 mv
1)a) m  qv B  r  sen30  3,5.10 2 m
r qB

2r
b) v . T  v cos 30 . T  v cos 30  0,4m
vsen30
VH iB
2)a) E y  , onde VH 
y nXe

Para determinar n

n o de átomos em 1mol n o Avogadro


n   8,45.10 28 átomos / m 3
volume de 1mol massa de 1mol / densidade

iB 100 x1,5 x(7,4 x10 11 )


VH    8,88 x10 6
nXe 1,25 x10 3

VH 8,88 x10 6
Ey   2
 5,92 x10 4 N / C
y 1,5 x10

b) v  E / B  3,94 x10 4 m / s

  
3)a) F  il  B , As forças nos lados 1 e 3 tem mesmo módulo e estão em sentidos
contrários na mesma linha de ação
   
F3   F 1 ilBsen 30 uˆ y  6 x10 2 N (uˆ y ) e F4   F 2 ilBsen 90 uˆ z  16 x10 2 N (uˆ z )

Y F3 - O Torque de F1 e F3 se cancelam(mesma linha de ação)

F2 - O Torque de F2 é nulo(braço de alavanca zero)

F4 X
  
F1  resul tan te  r  F4  6 x10 2 F4 sen60 (uˆ y )  4,8 3 x10 3 uˆ y

Z
   
b) F1   F 3 ilBsen 60 uˆ y  6 3x10 2 N (uˆ y ) e F2   F 4 ilBsen 90 uˆ x  16 x10 2 N (uˆ x )

  
 resul tan te  r  F4  6 x10 2 F4 sen30 (uˆ y )  4,8x10 3 uˆ y
4) Devido a simetria, as componentes da força no plano do anel se cancelam.

    
 Bperpendicular R dF  idl  B  idl  ( B paralelo  B perpendicular )

Bparalelo Quando fazemos o segundo produto vetorial,



dl o produto é na direção radial e para fora.

Força resultante Existirá no lado oposto uma contribuição para

a força na mesma direção e sentido oposto.

A força resultante terá apenas a contribuição do primeiro termo e na direção indicada.


      
dF  idl  B  idl  B paralelo  F   idl B paralelo . O módulo será

F  iBsen 2R


5)a) M  iSuˆ z  20 x (0,1) 2 uˆ z  (0,63 uˆ z ) J / T y

  
b)   M  B  (0,63uˆ z )  (0,1uˆ z )  0 x

  
c)   M  B  (0,63uˆ n )  (0,1uˆ y )  0,063uˆ x z


  0 i dl  uˆ r
4  r 2
6)a) B

û r

R  r O campo tem direção perpendicular ao plano da figura e entrando


X

Como todos os elementos contribuem na mesma direção, o caráter vetorial da


integração pode ser tirado.

 0 i dx sen  0 i dx cos  R
4  r 2 4  r 2
B  . Temos x  R tan  e r
cos 
 0 i  sec 2  d cos 2  0i  i
B     cos  d  0 ( sen1  sen( 2 ))
1 1
R cos
4  2 R 2
4R  4R
2

0i
b)Quando R<<L fica  1   2   / 2  B 
2R

  
7)a) r  dB As componentes dos vetores dB no plano

X perpendicular a X se cancelam, estando B ,

portanto, no eixo X.

  i dl sen  0 i 2R 0i R R 0i R 2


Então  dB  Bx uˆ x  uˆ x  0  ˆ
u sen  ˆ
u  ˆ
u
4 4 r 2
x x x
r2 2 r2 r 2 r3

0i R 2
 0 i R 2  0 M 1
b) Bx   
2 r 3
2 r 3
2 ( x  R 2 ) 3 / 2
2

8)a) B2 B1 Para que o Camposeja nulo no ponto P é necessário que o outro

 fio gere um campo de mesmo módulo, na mesma direção e

 sentido oposto. Logo a corrente no outro fio é no sentido

B1 inverso.

 0 i1  0 i2 r 0,5
B1  B2    i2  i1 2  6 x  2A
2r1 2r2 r1 1,5

 0 i1  6 4 .10 7.6
b) B1   0   24 x10 7 T
2r1 2 0,5 2 .0,5

 0 i2 0 2 4 .10 7.2
B2     2,7 x10 7 T
2r2 2 1,5 2 .1,5

B  B1  B2  21,3x10 7 T

  i 4x10 7
F   i dl  B   idl B  iB  dl iBL  i 0 L  (30) 2 L
9)a) 2r 2x0,01
F / L  1,8 x10 2 N / m
b)

F21 F12 F21 F12

10) Temos: V  2RI 1  RI 2 , logo 2I1  I 2 . Observando o sentido das correntes, os


campos gerados pelos fios percorridos pela corrente I1 tem o sentido para dentro no
centro e o gerado pelo fio percorrido pela corrente I2 é para fora. Logo B  2B1  B2 .

I1 I1

I2

I=I1+I2 I

Do problema 6 temos

 0 I1
B1  2sen
4r

0 I 2
B2 2sen
4r

 0 I1  I 
B  2 B1  B2  2 2sen  0 2 2sen  0 2sen (2 I 1  I 2 )  0
4r 4r 4r

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