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Ementa da disciplina:...........................................................................................................................4
Objetivo da disciplina:..........................................................................................................................4
Programa de ensino:.............................................................................................................................4
Metodologia:.........................................................................................................................................5
Bibliografia Básica:..............................................................................................................................6
Bibliografia Complementar:.................................................................................................................6
Avaliação:.............................................................................................................................................6
Cronograma das avaliações individuais:..............................................................................................7
1. Conceitos básicos.............................................................................................................................8
1.1 Carga, corrente e diferença de potencial elétrico.......................................................................8
Sistemas de unidades:.................................................................................................................8
Carga e Corrente:........................................................................................................................9
Corrente Contínua:....................................................................................................................10
Corrente Alternada:...................................................................................................................11
1.2 Potência elétrica.......................................................................................................................11
Convenção do sinal Passivo:.....................................................................................................12
Lei da conservação de energia:.................................................................................................12
Elementos de circuitos..............................................................................................................12
Tipos de elementos:...................................................................................................................13
1.3 Fontes de tensão e de corrente.................................................................................................13
Fonte independente ideal:.........................................................................................................13
Fonte dependente ou controlada:..............................................................................................14
1.4 Lei de Ohm:.............................................................................................................................14
Resistividade elétrica:...............................................................................................................14
Condutância:.............................................................................................................................16
Resistores e associação de resistores:.......................................................................................17
Associação de resistores em associação Série:.........................................................................18
Associação de resistores em associação em paralelo:...............................................................18
Associação de resistores em associação mista:.........................................................................19
1.5 Transformação estrela triângulo e triângulo estrela:................................................................22
Transformação triângulo estrela................................................................................................23
Transformação Estrela-Triangulo:............................................................................................26
1.6 Leis de Kirchoff:......................................................................................................................34
Ramo:........................................................................................................................................34
Nó:.............................................................................................................................................34
Laço:..........................................................................................................................................34
Malha:.......................................................................................................................................35
PRIMEIRA LEI DE KIRCHOFF: (lei dos Nós).......................................................................35
SEGUNDA LEI DE KIRCHOFF: (lei das Malhas)..................................................................37
Aplicação das Leis de Kirchoff com utilização de Fonte controlada ou fonte dependente de
tensão:.......................................................................................................................................46
Aplicação das Leis de Kirchoff com utilização de Fonte controlada ou fonte dependente de
corrente:....................................................................................................................................48
Resistores em série e divisão de tensão.....................................................................................51
Resistores em paralelo e divisão de corrente............................................................................54
Fontes reais, associação e transformação de fontes:.................................................................58
Fonte de tensão ideal e fonte de tensão real:............................................................................58
Fonte de corrente ideal e fonte de corrente real :.....................................................................60
Objetivo da disciplina:
Interpretar e analisar circuitos elétricos
Compostos por Fontes, Resistores,
Capacitores e Indutores operando em
Corrente contínua e corrente alternada em
Regime permanente.
Programa de ensino:
1. Conceitos básicos
1.1 Carga, corrente e diferença de potencial elétrico
1.2 Potência elétrica
1.3 Fontes de tensão e de corrente
1.4 Lei de Ohm
1.5 Transformação estrela triângulo e triângulo estrela
1.6 Leis de Kirchoff
4. Capacitores e Indutores
5. Análise de circuitos em CA
5.1 Senoides, números complexos e fasores
5.2 Análise fasorial de circuitos em CA
5.3 Impedância, leis de Kirchoff
5.4 Método das malhas e supermalhas
5.5 Método dos nós e supernós
5.6 Teorema da Superposição
5.7 Teorema de Thevenin e Norton
6. Análise de Potência em CA
6.1 Potência média em CA
6.2 Teorema da máxima transferência de potência média
6.3 Valor RMS ou eficaz
Metodologia:
TDE1: Atividades relativas à aplicação dos conceitos e leis básicas que regem o
comportamento dos circuitos elétricos e à aplicação dos teoremas e métodos de análise
de circuitos em corrente contínua.
IRWIN, J. David. Análise básica de circuitos para engenharia. 10. Rio de Janeiro LTC
2013 1 recurso online ISBN 978-85-216-2320-5.
Bibliografia Complementar:
NILSSON, James William; RIEDEL, Susan A. Circuitos elétricos. 8. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2009. Disponível em: <https://ucsvirtual.ucs.br/startservico/PEA/>.
Acesso em: 19 ago. 2013.
MARIOTTO, Paulo Antonio. Análise de circuitos elétricos. São Paulo: Prentice Hall,
2003. Disponível em: <https://ucsvirtual.ucs.br/startservico/PEA/>. Acesso em: 22 maio
2014.
Avaliação:
A avaliação do desempenho do aluno será realizada por 4 notas: N1, N2, N3 e N 4 que
constituirão, por meio de média harmônica ponderada, a nota final obtida pelo aluno.
10
NF=
P1 P2 P3
+ +
N1 N2 N3
As notas N1, N2 e N3 tem peso igual e serão compostas por provas teóricas.
3. A prova a ser substituída será aquela de menor nota obtida pelo estudante.
4. A nota de uma prova substituída apenas incorpora o cálculo da nota final quando
for maior que a nota da prova a ser substituída.
Sistemas de unidades:
Carga e Corrente:
Quando um fio condutor é conectado a uma bateria, as cargas são compelidas a se mover
devido à diferença de potencial existente entre os bornes desta bateria
Camada
de
Valência
(mais
externa)
Átomo e distribuição de
elétrons nas camadas
Íon Íon
negativo(-) Positivo (+)
I = dq 1 Ampére = 1 Coulomb
dt 1 segundo
t1
Q=∫ idt
t0 t(s)
Corrente Contínua:
É uma corrente que permanece constante ao longo do tempo
Corrente Alternada:
É uma corrente em que o sentido se alterna ao longo do tempo
Interpretação da figura:
P = dw . dq → Como V = dw e I = dq → P= v.i
dq dt
dq dt
P=0
A Soma algébrica das potências num circuito é igual a zero e a energia absorvida ou
fornecida por um elemento é dada por:
t1 t1
W =∫ Pdt → W =∫ v . i. dt
t0 t0
Elementos de circuitos
Fonte de tensão
Fonte de corrente R1
Resistência elétrica -
V I
Por análise de circuitos elétricos entende-se a compreensão por parte do aluno de todo o
processo de identificação de tensões, correntes e potências, de malhas e de nós,
equacionamento das variáveis desejadas e definição dos valores correspondentes de
cada variável em estudo, sendo todas estas etapas de significativa importância no
processo da análise, portanto, todas as etapas serão avaliadas nos exercícios propostos
pela disciplina.
Tipos de elementos:
Elementos passivos: Não é capaz de gerar energia.
Ex: resistores, capacitores e indutores
Elemento ativo que fornece uma tensão ou corrente específica que completamente
independente de outros elementos de circuito.
V = R.I
Resistividade elétrica:
Propriedade específica dos materiass que relaciona a resistência elétrica deste condutor
com suas dimensões.
Onde:
ρ = coeficiente de resistência (resistividade);
R = ρ . _l l = comprimento do condutor;
s s = área da seção transversal.
+ R=
com resistência que se aproxima do infinito V
I lim v = 0 -
R→ R
Resistores fixos:
Fabricados em filme carbono, filme metálico, fio de precisão,
dentre outros, com potência variada (1/8W, 1/2W, 2W, etc…)
Resistores Variáveis:
Resistores que podem serem ajustados manualmente, ex.:
LDR (light depend resistor), PTC (coeficiente de temperatura
positiva), NTC (coeficiente de temperatura negativa) reostato,
dentre outros.
Condutância:
G= 1 = i 1S = 1 = 1A
R V V
1 = 1 + 1 +...+ 1
Geq G1 G2 GN
Projetar um produto para manter uma xícara de café aquecida utilizando uma tomada de
força veicular.
1. Sabendo que a tomada de força fornece 12V e supondo que a corrente máxima
seja de 500mA, qual é a resistência elétrica que eles necessitam para não queimar
esta porta?
2. Para uma melhor distribuição do calor, o grupo usará um fio de niquelcromo (ρ =
1,1.10-6 Ω m) Com diâmetro de 0,5 mm. Qual é o comprimento que deve ser
empregado para construir o resistor pretendido?
Solução:
1 Sabendo a tomada fornece 12V e 500mA, qual é a resistência elétrica que eles
necessitam para não queimar esta porta?
R = ρ . _l Onde:
s ρ = coeficiente de resistência (resistividade);
l = comprimento do condutor;
s = área da seção transversal → s = π r2 → r = d/2
O comprimento que deve ser empregado para construir o resistor pretendido é de 4,295 m
V = VR 1 + VR 2 + VR 3 + VR N
Req = R1 + R2 + R3 + R4 + R5
Os resistores são ligados de tal forma que sendo submetidos à mesma tensão a sua
intensidade varia conforme as características de cada um. Na Associação em paralelo, os
resistores são submetidos a mesma tensão.
I1 I2 I3
V = = =
R1 R2 R3
1 1 1 1 1
= + + +
R eqv R1 R2 R3 R N
R 1∗R 2
R eqv =
R1+ R2
Se as duas resistências forem iguais, as correntes sobre elas serão iguais à metade da
corrente total.
É a combinação dos dois tipos de associações anteriores, em que num mesmo circuito
existem ligações em paralelo e ligações em série.
20∗20 20∗20
R eqv 1 = =10 Ω R eqv 3 = =10 Ω
20+20 20+20
Respostas:
1 = 12Ω
2 = 4Ω
3 = 30Ω
4 = 20Ω
Resposta = 15Ω
Resposta = 14Ω
Resposta = 14Ω
Respostas
Req = 14Ω
I = 0,24A
9 Utilizando apenas a lei de ohm, calcule o valor das correntes I, I1, I2 e I3 do circuito
abaixo.
Respostas
I = 30A
I1 = 120A
I 2 = 8A
I 3 = 10A
Respostas
R = 12Ω
I = 3A
Estrutura em estrela
Estrutura em triângulo
R12(Y) = R1 + R3
R12(Y) = R12()
Ra + Rb + Rc
Terminais 1 e 3: Terminais 3 e 4
R13(Y) = R1 + R2 R34(Y) = R2 + R3
Terminais 1 e 3: Terminais 3 e 4
R3 = RbRa+RbRc - RbRc
Ra + Rb + Rc
Transformação Estrela-Triangulo:
R3 = Rb Ra / (Ra+Rb+Rc)
R1 Rb Rc / (Ra+Rb+Rc)
Ra = Rc R3 (8)
R1
R3 = Rb Ra / (Ra+Rb+Rc)
R b = R c R3 (9)
R2
R2 = (Rc.R3/ R1) Rc
(Rc.R3/ R1) + (Rc.R3/ R2) + Rc
R2 = (R3/R1). Rc2
Rc[(R3/ R1)+(R3/ R2)+1]
R2 = (R3/R1). Rc
(R3R2+R3R1+R1R2)
R1R2
R2 = R3.Rc . R1.R2
R1 (R3R2+R3R1+R1R2)
1= R3.Rc
(R3R2+R3R1+R1R2)
Rc = (R3R2+R3R1+R1R2) (10)
R3
Exemplos:
Passo 1:
R1 = Rc.Rb
→ R1 = 6.3 → R1 = 1,5Ω
Ra+Rb+Rc
6+3+3
R2 = Rc.Ra
→ R2 = 6.3 → R2 = 1,5Ω
Ra+Rb+Rc
6+3+3
R3 = Ra.Rb
→ R3 = 3.3 → R3 = 0,75Ω
Ra+Rb+Rc
6+3+3
ReqAB = Req3 + R3
ReqAB = 2,889Ω
R1 = Rc.Rb → R1 = 25.10 → R1 = 5Ω
Ra+Rb+Rc 25+10+15
Ra = 5.10+10.20+5.20 → Rc = 35Ω
10
Rs = 7,29 + 10,5
Rs = 17,79 Ω
i= V → i = 120 → i = 12,45A
Req 9,63
R2 = 60.10 → R2 = 6Ω
30+10+60
R3 = 30.60 → R3 = 18Ω
30+10+60
RAB = 20+18+24,32+80
RAB = 142,3Ω
Exemplo 06) Simplificar o circuito abaixo calculando os valores das resistências por onde
circularão as correntes I1, I2 e I3.
R1 = 0,5 + 0,5 → R1 = 1Ω
R2 = 1 + 1 → R2 = 2Ω
R3 = 1,5 + 1,5 → R3 = 3Ω
Nó1: i1 + i2 + i3 = 0 (eq.1)
i1 = 8A i2 = -1A i3 = -7A
Ramo:
Representa um elemento único de um circuito elétrico. ex.: Fonte de tensão, resistor,
etc…;
No. de Ramos = 5
Nó:
É o ponto de ligação entre dois ou mais ramos;
No. de Ramos = 5
No. de Nós =3
Laço:
É qualquer caminho fechado em um circuito elétrico.
Malha:
É um caminho fechado em um circuito elétrico que inclui vários componentes elétricos:
fontes e resistências.
No. de Ramos = 5
No. de Nós =3
No. de Laços = 6
No. de Malhas = 3
* Faraday foi um físico e químico britânico. Considerado um dos cientistas mais influentes
de todos os tempos, nasceu em 22/09/1791 e foi o pai do motor elétrico e do gerador
elétrico
A soma Algébrica das correntes que entram (ou que saem) de um nó é igual a zero.
n onde:
∑ in
N → Número de ramos conecados ao nó
In → n-ésima corrente que entra ou sai do nó
n=1
Convenção:
I1 I2
Correntes que entram no Nó: I1, I2, I4 e I6
I6 a
I4 Aplicando-se a 1 Lei de Kirchoff
I5
I1 + I2 + I4 + I6 = I 3 + I 5
Exercícios:
2A
- 7A
1A
Ix
3A 2A
7A
- 1A
Ix
3A 2A
7A
1A
5A
I x
m onde:
∑Vm
M → Número de tensões no Laço
Vm → n-ésima tensão no laço
m=1
Convenção:
Sentido horário.
Tensão = -10V
-V1 + V2 + V3 - V4 + V5 = 0
m
∑Vm + V2 + V3 + V5 = +V1+ V4
m=1
Exercícios:
1)Determine o valor das tensões V1 e V2:
V1 = 2.i e
Definindo as tensões V1 e V2 através da lei de Ohm
V2 = 3.i
Aplicando a Lei das malhas:
Confirmando o resultado:
m VF + V1 + V 2 = 0
∑Vm -20 + 8 + 12 = 0
-20 + 20 = 0
m=1
0=0
m VF1 + V1 – VF2 + V2 = 0
∑Vm -10 + 12 – 8 + 6 = 0
m=1
-18 + 18 = 0
0=0
3) Determine o valor das tensões V1 e V2
V1 = 2.i e V2 = - 3.i
-20 + V1 - V2 = 0
-20 + 2.i - (-3.i) = 0 V1 = 2.i V2 = -3.i
-20 + 2.i + 3i = 0 V1 = 2.4 V2 = -3.4
-20 + 5i = 0 → 5i = 20 V1 = 8v V2 = -12v
i = 20 / 5 → i = 4A
Confirmando o resultado:
m VF + V1 - V 2 = 0
∑Vm -20 + 8 - (-12) = 0
m=1
-20 + 20 = 0
0=0
4) Determine o valor das tensões V1 e V2:
5) Determine o valor das tensões V 0,V1 e V2 além das correntes i0, i1, e i2 do circuito
abaixo:
V0 = 24V
V1 = 6V
V2 = 6V
i0 = 3A
i1 = 2A
i2 = 1A
Nó 1
Nó 1
-30 + V0 + V1 = 0 + V 1 = V2
-30 + 8i0 + 3i1 = 0 6I2 = 3i1
8I0 = 30 - 3i1 I2 = 3i1 / 6
I0 = 30 - 3i1 (eq.4) I 2 = i1 / 2 (eq.5)
8
30 - 3i1 - i1 – i1 = 0 (x8) I0 = 30 - 6 I0 = 24
8 2 8 8
I0 = 3 A
30 - 3i1 - 8i1 – 4i1 = 0
30 – 15i1 = 0
30 - 15i1= 0
- 15i1= - 30 (x -1)
i1= 30 / 15 → i 1= 2 A
V2 = 6.i2 V2 = 6.1 V2 = 6V
6)Determine o valor das tensão V1 ,V2 e V3 além das correntes i1, i2 e i3 do circuito abaixo:
Respostas:
V1 = 3V
V2 = 2V
V3 = 5V
I1 = 1,5A
I2 = 0,25A
I3 = 1,25A
-5 + V1 + V2 = 0
-5 + 2i1 + 8i2 = 0
Utilizando a equação (02) da Malha 01: 2I1 = 5 - 8i2
I1 = 5 – 8i2 (eq.4)
2
-V2 + V3 - 3 = 0
-8i2 + 4i3 - 3 = 0
Utilizando a equação (03) da Malha 02 4i3 = 8i2 + 3
I3 = 8i2 + 3 (eq.5)
4
I1 - i2 - i3 = 0 (eq.1)
(5 – 8i2) - i2 - (8i2 + 3) = 0 (x4)
2 4
I1 = 5 – 8 (0,25)
2
I1 = 5 – 2 → I1 = 3 → I1 = 1,5A
2 2
I3 = 5 → I3 = 1,25A
4
Respostas:
V = 10V
Ix = -2A
Definindo os laços:
I1 + i2 + (- ix) = 0
Aplicação a 1a lei de Kirchoff:
I1 + i2 - ix = 0 (eq.1)
-12 + V + 2 = 0
Resolvendo a equação 1: -10 + V = 0
V = 10 v
-2 + 8 + 3Ix = 0
Resolvendo a equação 2: 6 + 3Ix = 0
3Ix = -6 → Ix = -6/3 → Ix = -2A
V1 = 2 V
V2 = -22V
V3 = 10V
Redesenhando o circuito:
Definindo os laços
I2 + i5 + (- i1) = 0 (eq.2)
I5 + I2 - i1 = 0
I5 = i1 – I2
Trabalhando-se as equações 2 e 3 teremos:
I3 + i4 + (- i5 ) = 0 (eq.3)
I3 + i4 - i5 = 0
i5 = I3 + i4
i1 - I2 = I3 + i4
i1 = I2 + I3 + i4 (eq.4)
É uma fonte que é controlada por uma tensão em outro ponto do circuito ou por uma
corrente existente em outra parte do circuito
Exemplo de aplicação:
Método 02:
V1 = 4.i e V0 = - 6.i
Fonte controlada por corrente é uma fonte que é controlada por uma tensão em outro
ponto do circuito ou por uma corrente existente em outra parte do circuito.
0,5i0 + 3 - i0 = 0
Associando uma corrente para cada Cálculo de Vo (Aplicação
ramo: 3 = i0 - 0,5i0 da lei de ohm):
Ramo 01: 0,5i0 3 = 0,5i0
Ramo 02: i0 0,5i0 = 3 V0 = 10i0
Ramo 03: 3A I0 = 3 / 0,5 V0 = 10 * 6
I0 = 6A V0 = 60v
Exemplo 03:
Determine o valor da corrente, da tensão e da potência sobre o resistor de 20KΩ no
circuito abaixo:
Respostas:
I= 0,1A
V = 2000V
P = 200V
i1 = 5mA = 0,005A
I2 = 0,01V0
V0 = 10kΩ . 5mA
Pode-se observar que a corrente de
5mA circula somente sobre o V0 = 10.000 x 0,005
resistor de 10KΩ, portanto: V0 = 50V
Malha:
- V2 + V3 = 0 (eq.2)
Aplicação a 2a lei de Kirchoff à malha:
- 5ki3 + 20ki4 = 0
5ki3 = 20ki4
i3 = 20i4 → i3 = 4i4
5
Dois resistores ou mais estão associados em série se a corrente que os atravessa for
igual a todos eles.
- V + V1 + V2 = 0
- V + R 1i + R 2i = 0
- V + i (R1+ R2) = 0
i (R1+ R2) = V isolando-se (I) i= V
(R1+ R2)
Requiv = Σ Rn
n=1
como (Requiv) = R1 + R2
V1 = R1 V V1 = R1 V
(Requiv) R 1 + R2
e
V2 = R2 V V2 = R2 V
(Requiv) R 1 + R2
V1 = R1 V V2 = R2V VN = RN V
R1 + R2 R1 + R2 R1 + R2 + RN
Req = 6 . 3 = 2Ω
6+3
V0 = R 2 . V V0 = 2 .12 V0 = 4V
R1+R2 2+ 4
i 0 = V0 → i0 = 4 → i0 = 1,33A
3 3
01: Determinar o valor das correntes i1 e i2 e das tensões V1 e V2 além das potências
dissipadas nos resistores de 12Ω e 40Ω no circuito abaixo:
V = R1i1 → i1 = V / R1 e V = R2i2 → i2 = V / R2
i = i1 + i2 i= V + V → I= V(1 + 1) (eq.1)
R1 R2 R1 R2
1 = 1 + 1 → Req = R1. R 2
Req R 1 R2 R1 + R2
1 = 1 + 1 +...+ 1
Req R 1 R2 RN
Substituindo-se na (eq.1):
i = V (R1 R2 ) → i = V. 1
R 1+ R 2 Req
Lembrando que dois resistores ou mais estão associados em paralelo se a Tensão (V)
aplicada sobre eles for igual a todos.
V = R1i1 → i1 = V / R1
V = R2i2 → i2 = V / R2
i - i1 - i 2 = 0 como → i1 = V e i2 = V
R1 R2
i- V- V=0
R1 R2
i - V ( 1 - 1) = 0 aplicando Req = R1 x R2
R 1 R2 R 1 + R2
i1 = i R2 i2 = i R1
(R1+ R2) (R1+ R2)
in = i . 1Req
Rn.
1 = 1 + 1 + .. .+ 1
Geq G1 G2 GN
Portanto:
A associação de condutâncias em sparalelo, de forma geral é dada pela equação:
Geq = G1 + G2 + … + GN
in = i * 1Gn
G1+ G1+...+ Gn
Req = 6 . 3 = 2Ω
6+3
V0 = R2. V V0 = 2 .12 V0 = 4V
R1+R2 2+ 4
i0 = V0 → i0 = 4 → i0 = 1,33A
3 3
i= V → I = 12 → I = 12 → I = 2A
Req 4+2 6
a tensão sobre a carga RL é dada por VL = RL.IL neste caso, a tensão sobre a carga é
igual a tensão da fonte então: Vs = VL
Num circuito ideal, com fonte ideal, a tensão na fonte Vs é constante e independente da
corrente. Seja:
Vs = 1V RL IL PL
1V 1Ω 1A 1w
1V 1mΩ 1kA 1kw
1V 1kΩ 1mA 1mw
1V 1MΩ 1μA 1μw
1V ∞ 0 A 0W
1V 0Ω ∞ ∞
Fonte ideal é aquela que mantém sua tensão (ou corrente) inalterada no circuito,
independentemente da variação da carga.
Uma fonte real possui resistência elétrica interna Rs e o valor da mesma deve ser
considerado quando da realização de análises de circuitos reais.
i (Rs+ RL) = Vs VL = Vs . RL
(Rs+ RL)
i = Vs
(Rs+ RL) (Divisor de tensão)
VL = RLi
VL = Vs . RL
(Rs+ RL)
Percebe-se claramente que quanto mais próximo de zero for o valor de Rs, mais esta
fonte se aproximará de uma fonte ideal.
Se Rs <<< RL Vs → Videal
A tensão na carga é:
VL = RLi
VL = Vs . RL
(Rs+ RL)
Rs <<< RL Vs → Videal
is = i
is = 1A RL VL PL
1A 1Ω 1V 1w
1A 1mΩ 1mV 1mw
1A 1kΩ 1kV 1kw
1A 1MΩ 1MV 1Mw
1A ∞ ∞ ∞
1A 0 0 0
VL = RL. iL
iL = is Rsi
(Rsi+ RL)
VL = RL. iL
iL = is Rsi
(Rsi+ RL)
Quando o valor da resistência da fonte (Rsi) tende ao infinito, a corrente que irá circular
por esta resistência tenderá a zero e a corrente fornecida pela fonte circulará
integralmente pela carga, aproximando a fonte do modelo de fonte ideal.
Associações:
Obs.:
1) Quando uma fonte de corrente está associada em série com uma fonte de
tensão, o valor da corrente que circulará através da fonte de tensão é igual ao valor
da corrente fornecida pela fonte de corrente.
2) Quando uma fonte de tensão está associada em paralelo com uma fonte de
corrente, o valor da tensão sobre a fonte de corrente é igual ao valor da tensão
fornecida pela fonte de tensão.
Transformações de fontes:
teremos: VS = R.iS
Circuitos equivalentes:
Um circuito equivalente é quele cujas características de tensão (V) e de corrente (i) são
idênticas ao circuito original.
- Vs + RiSc = 0
RiSc = Vs
iSc = Vs iSc = iS
R
Observações:
R 0 em fontes de tensão
R = ∞ em fontes de corrente
Exemplo:
Sem utilizar as leis de kirchoff, apenas utilizando associações e transformações de fontes,
determinar o valor de V0
Questionamentos iniciais:
Vs = Is R Vs = 3.4 Vs = 12V
is = Vs / R is = 12 / 3 is = 4A
Redesenhando
Req = 4 + 2 Req = 6Ω
Is = Vs Is = 12 Is = 2A
R 6
Resultando em:
i0 = R1 .is i0 = 2 .2 i0 = 0,4A
R1+R2 8+2
V0 = i0 * R1 V0 = 0,4 * 8 V0 = 3,2V
Resposta: P = 9W
Passo 01: Verificar se é possível algum tipo de associação de resistores que não
impactem nas variáveis do circuito;
Passo 02: Identificando e definindo as malhas e os nós do circuito:
Nó 1: i1 - i2 - i3 - i4 = 0 (eq.1)
Nó 2: - i1 + i2 + i5 = 0 (eq.2)
Nó 3: - i5 + i3 + i4 = 0 (eq.3)
-10i3 + 10 = 0 (eq.6)
-10i3 = 10 (x1)
10i3 = 10
I3 = 10 / 10
I3 = 1 A
- i1 + i2 + i5 = 0 (eq.2)
-0,2 + 2,2 + i5 = 0
2,0 + i5 = 0
I5 = - 2,0A
- i5 + i3 + i4 = 0 (eq.3)
-(-2,0) + 1 + i4 = 0
+ 2,0 + 1 + i4 = 0
3,0 + i4 = 0
I4 = -3,0A
P24v = V.i1
P24v = -24.(0,2) → P24v = -4,8W
P12v = V.i5
P12v = 12.(-2,0) → P12v = -24,0W
P10v = V.i4
P10v = 10.(-3,0) → P10v = -30W
Nó 1: 4 – i1 – i4 – i3 = 0 (eq. 1)
Nó 2: – 4 + i1 + i2 = 0 (eq. 2)
Nó 3: + i4 + i3 - i2 = 0 (eq. 3)
Equacionando as Malhas:
- 30 - 6i3 =0
- 6i3 = 30
i3 = - 30 / 6
i3 = - 5A
(eq. 2) – 4 + i1 + i2 = 0
i2 = 4 - i1
Para calcular o valor da tensão VAB basta calcular a queda de tensão sobre a resistência
de 3Ω do circuito.
VAB = VA – VB
VA + 3i1 – VB = 0
VA + 3(-2/3) – VB = 0
VA - 2 – VB = 0
VA – VB – 2 = 0
VAB = 2v
4 – i1 – i4 – i3 = 0 (eq. 1)
4 – (-2/3) – i4 – (-5) = 0
4 +2/3 – i4 + 5 = 0 (x-1)
i4 = 9,667
Para calcular a tensão sobre a fonte de 4A deve-se percorrer uma malha sobre a mesma,
mantendo a tensão desta como incógnita
Respostas: V0 = 24V V1 = 6V V2 = 6V
i0 = 3A i1 = 2A i2 = 1A
Respostas: V1 = 3V V2 = 2V V3 = 5V
I1 = 1,5A I2 = 0,25A I3 = 1,25A
8) No circuito abaixo, calcular o valor das potências fornecidas pelas fontes de 1mA e de
2mA do circuito
Respostas: I1 = 6A I2 = 2A I3 = 8A
12) No circuito apresentado abaixo, calcular o valor da corrente Vy, o valor da corrente I2
e o valor da potência sobre a fonte de corrente de 2A
Resposta: Vs = 285v
Resposta: I = -1/4 A
15) No circuito apresentado abaixo, utilizando livremente uma das técnicas de análise
aprendidas durante o curso, determine o valor das potências fornecidas pelas fontes do
circuito:
1,5Ω
9A i2
9Ω 3Ω
+
- 4,5Ω
2i 2
16V
R1
R2
R3 R4
R5 R6
R7 1A
R8 R10
R11
R9
17) No circuito apresentado abaixo, determine o valor da potência fornecida pela fonte do
circuito:
1,2Ω 2/3Ω 1Ω 3Ω
4Ω
6Ω 30V 6Ω 6Ω 4Ω
10Ω +
10Ω 4Ω
6Ω 4Ω
3Ω 4Ω
18) No circuito apresentado abaixo, utilizando livremente uma das técnicas de análise
aprendidas durante o curso, determine o valor da potência fornecida pela fonte do circuito:
1Ω 6Ω
12V
+ 1/4Ω
3Ω 12Ω
Respostas: P = 44,28W
19) No circuito apresentado abaixo, determine o valor das correntes I x e Iy, além da
potência fornecida pela fonte de 6A do circuito:
Respostas: Ix = -2,5A Iy = 4A
20) No circuito apresentado abaixo, determine o valor das correntes sobre os resistores
de 160Ω e 26Ω, além da potência fornecida pela fonte de tensão do circuito:
50Ω 50Ω
40Ω
80Ω 10Ω
30Ω 10Ω
+
160Ω 100V 26Ω
10I x
-+
3Ω 2Ω
2Ω
80Ω Ix
12A
Laço: Caminho fechado onde não se passa mais de uma vez pelo mesmo nó.
Malha: É um Laço que não contém nenhum outro Laço dentro de si.
Este método de análise aplica-se apenas a circuitos planares, que é todo o circuito que
pode ser desenhado em um plano sem nenhum ramo cruzando entre si.
+ R3
+
V1 V2
Etapa 2: Identificar as malhas, associando correntes de malha a cada uma das malhas
no circuito
Malha 01:
Exercícios:
I1 I2
5Ω 6Ω
+ I3 10Ω
4Ω
15V +
10V
Laço 01:
Laço 02:
Isolando-se i1 na (eq.2):
-i1 + 2i2 = 1
i1 = 2i2 - 1
I1 = i1 = 1
I2 = i2 = 1
I3 = i1 - i2
I3 = 1 – 1 → I3 = 0A
+ I3 12Ω
+ Respostas:
12V 8V I1 = i1 = 0,667A
4Ω 3Ω I2 = i2 = 0 A
I3 = 0,667A
10Ω i2 24Ω
+ I0
4Ω
24V
4I
+ 0
i1 i3 -
12Ω
Laço 03:
C) Resolver o sistema de equações:
12(i3- i1) + 4(i3 – i2) + 4I0 = 0
I0 = (i1-i2) 11i1 - 5i2 - 6i3 = 12 (eq.1)
12(i3- i1) + 4(i3 – i2) + 4(i1- i2) = 0 -5i1 +19i2- 2i3 = 0 (eq.2)
12i3- 12i1 + 4i3 – 4i2 + 4i1- 4i2 = 0 -i1 - i2 + 2i3 = 0 (eq.3)
-8i1 - 8i2 + 16i3 = 0 (/8)
-i1 - i2 + 2i3 = 0 (eq.3)
→ i1 = 1 / = 2,25A
→ i2 = 2 / = 0,75A
→ i3 = 3 / = 1,5A
I0 = i1 – i2
I0 = 2,25 – 0,75 → I0 = 1,5A
i3
I0
4Ω 8Ω
- 10I 0
Resposta:
+ i1 i2
+
20V 2Ω I0 = -5A
Laço 01:
-20 + 4(i1- i3) + 2(i1- i2) = 0
-20 + 4i1- 4i3 + 2i1- 2i2 = 0
-20 + 6i1- 4i3 - 2i2 = 0
6i1 - 2i2 - 4i3 = 20 (/2)
3i1 - i2 - 2i3 = 10 (eq.1)
Laço 02:
2(i2 - i1) + 8(i2 - i3) - 10I0 = 0 (I0 = i3)
2(i2 - i1) + 8(i2 - i3) - 10i3 = 0
2i2 - 2i1 + 8i2 - 8i3 - 10i3 = 0
- 2i1 + 10i2 - 18i3 = 0 (/2)
-i1 + 5i2 - 9i3 = 0 (eq.2)
3 -1 -2 i1 10 ∆ = -28
-1 5 -9
X i2
i3
= 0 ∆1
∆2
=
=
90
270
-2 -4 9 0
∆3 = 140
→ i1 = 1 / = 3,21A
→ i2 = 2 / = -9,64A
→ i3 = 3 / = -5,00A
I0 = i3
I0 = -5,00A
02) Utilizando o método de análise de malhas, encontrar o valor das potências fornecidas
(consumidas) pelas fontes do circuito:
4Ω 2Ω
+ Vx -
3Ω
+ +-
1Ω Respostas:
16V 2V x
P16V = 32W
12,5Ω 1Ω P2Vx = 35W
4Ω 2Ω
+ Vx - L2 (i 2 )
3Ω
+ L1 (i 1 )
+-
1Ω
16V 2V x
12,5Ω L3 (i 3 )
1Ω
Laço 01:
Laço 02:
Laço 03:
Caso 01: Quando existe uma fonte de corrente apenas em uma das malhas:
A corrente de malha será igual a fonte de corrente,
respeitando o sentido de circulação desta corrente.
Caso 02: Quando existe uma fonte de corrente entre 2 malhas Cria-se uma
SUPERMALHA
3 – Uma supermalha requer a aplicação da lei das malhas, bem como a lei dos nós
5A
2Ω V0 8Ω
1Ω -
+
+- 4Ω 20V
40V
5A
i1
2Ω V0 8Ω
1Ω -
i2 i3
+
+- 4Ω 20V
40V
Malha 01: i1 = 5A
-4i2 + 12i3 = 20
-4(10) + 12i3 = 20
-40 + 12i3 = 20
12i3 = 60 i3 = 5A
i3
2Ω 2Ω
i1 4Ω
+-
1Ω 8Ω
6V
i2 Respostas:
I1 = 3,474A
3A I2 = 0,474A
I3 = 1.105A
i3
2Ω 2Ω
i1 4Ω
+-
1Ω 8Ω
6V
i2
3A
i3
2Ω 2Ω
i1 4Ω
+-
1Ω 8Ω
6V
i2
3A
3 + i2 – i1 = 0
i1 = i2 + 3 (eq.3)
Solucionando as equações:
Isolando i3 na (eq.4)
-9I2 + 4(7i2) = 9
-9I2 + 28i2 = 9
19i2 = 9
i2 = 9/19 → i2=0,474A
i1 = i2 + 3
I1 = 0,474 + 3
I1 = 3,474A
Exercício 01:
Determinar os valores das correntes i1, i2, i3 e i4 do circuito abaixo.
2Ω
i1
Respostas: 5A 4Ω 2Ω
I1 = 7,5A
I0
i2 = 12,5A
I3 = 17,5A 6Ω
i2 i3 i4 +-
i4 = -15A 3I 0 8Ω 10V
2Ω
i1
5A 4Ω 2Ω
I0
6Ω
i2 i3 i4 +-
3I 0 8Ω 10V
2Ω
i1
5A 4Ω 2Ω
3
1
I0
6Ω
i2 i3 i4 +-
3I 0 8Ω 10V
8(i4-i3) + 2i4 + 10 = 0
8i4- 8i3 + 2i4 + 10 = 0
-8i3 + 10i4 + 10 = 0 (/2)
-4i3 + 5i4 + 5 = 0
I2 – 5 - i1 = 0
-I1 + i2 = 5 (eq.3)
4 6 -4 i2 5 ∆ = -2
0 -4 5 X i3
i4
= -5 ∆1
∆2
=
=
-25
35
-1 1 -2 0
∆3 = 30
→ i2 = 1 / = 12,5A i1 = i2 – 5
→ i3 = 2 / = -17,5A i1 = 12,5 – 5
i1 = 7,5A
→ i4 = 3 / = -15,0A
4Ω 8Ω
4A
2Ω 6Ω
Resposta:
I = 8,56A
+
- 3Ω 1Ω
30V
I
i1 i3
4Ω 8Ω
4A
2Ω 6Ω
+
- i2
3Ω
i4
1Ω
30V
I
Nó 1
i1 i2
4Ω 8Ω
4A
2Ω 6Ω
+
- i3
3Ω
i4
1Ω
30V
I
i1 + 4 – i2 = 0
i2 = i1 + 4 (eq.2)
10 -1 -3 i1 -28 ∆ = -264
i2 = i1 + 4 i2 = 0,553 + 4 I2 = 4,553A
→ i1 = 1 / = 0,553A
→ i3 = 2 / = 8,561A I = i3 → I = 0,909 A
→ i4 = 3 / = 0,909A
Procedimento básico:
1 Seleção do Nó de Referência;
2 Aplicação da LCK aos Nós;
3 Consideração das relações Tensão-Corrente dos Ramos;
4 Solução do sistema de equações;
5 Obtenção das Correntes e Tensões de Ramos.
1 Seleção do Nó de Referência;
Selecionar um nó qualquer do circuito como Nó de Referência
O potencial deste nó será assumido como sendo zero (=0V)
Numerar os demais nós do circuito de 1 a (n-1)
Desiginar as demais tensões como V1, V2, …,Vn-1
I = Vmaior – Vmenor
R
5 Obtenção das Correntes e Tensões de Ramos.
Vk = Vxy = Vx – Vy (1)
ik = Vx – Vy (2)
Rk
1 – Seleção do Nó de Referência:
i2 = V1 – V2 (4)
R2
i3 = V2 – 0 → i3 = V2 (5)
R3 R3
Substituindo as equações (3), (4) e (5) nas equações (1) e (2) obtém-se o sistema de
equações em termos das resistências e fontes de corrente:
+ia – ib = V1 + V1-V2 → ia – ib = V1.( 1 + 1 ) - V2 (6)
R1 R2 R1 R2 R2
Para solucionar o exercício, substituímos os valores das variáveis por constantes e utiliza-
se algúm método algébrico para resolver o sistema:
1: Substituição
2: Eliminação
3: Regra de Cramer
4: Inversão de matrizes
Método 01 – Substituição:
ia – ib = V1.( 1 + 1 ) - V2 (eq.6)
R1 R2 R2
5-3 = V1 ( 1 + 1 ) - V2 (x4)
2 4 4
i1 = V1 → i1 = 6,857 → i1 = 3,428A
R1 2
i2 = V1 – V2 → i2 = 6,857-12,571 → i2 = -1,428A
R2 4
i3 = V2 → i3 = 12,571 → i3 = 1,571A
R3 8
Método 02 – Eliminação:
V2 = 88/7 → V2 = 12,571 V
V1 = 6,857 V
Neste método deve-se montar a matriz de Cramer, calcular as variáveis , 1, 2, 3 e a
partir de uma relação entre estes elementos chegar-se ao valor das variáveis de
interesse.
∆2 = a11 R1 a13 i2 = ∆2
b11 R2 b13 ∆
c11 R3 c13 i3 = ∆3
∆
∆3 = a11 a12 R1
b11 b12 R2
c11 c12 R3
3V1 – V2 = 8 (eq.8)
-2V1+ 3V2 = 24 (eq.9)
V1 = ∆1 → V1 = 48 → V1 = 6,857 V
∆ 7
V2 = ∆2 → V2 = 88 → V1 = 12,571V
∆ 7
A-1 = CT
∆A
Nó 01 → i1 – i2 - i3 = 0 (Eq.1)
Nó 02 → i2 – i4 - i5 = 0 (Eq.2)
i1 = 1A i2 = V1 - V2 i3 = V1 – 0 → i3 = V1
6 2 2
i5 = 4A i4 = V2 – 0 → i4 = V2
7 7
6 - V1 + V2 - 3V1 = 0
6 - 4V1 + V2 = 0
4V1 - V2 = 6 (Eq.3)
4V1 - V2 = 6 (Eq.3)
7V1 – 13V2 = 168 (Eq.4)
-4V1 + V2 = -6
7V1 – 13V2 = 168
4V1 - V2 = 6
4(-2) - V2 = 6
-8 – V2 = 6
V2 = -14V
V2 = 4V1 – 6 → V2 = 4(-2) – 6
V2 = -8 – 6 → V2 = -14V
Respostas:
V1 = 4,8V
V2 = 2,4V
V3 = -2,4V
1 – Definindo o nó de referência, as
correntes e as tensões Nodais do
circuito:
Nó 01 → 3 – ix - i1 = 0 (Eq.1)
Nó 02 → ix – i2 - i3 = 0 (Eq.2)
Nó 03 → i1 + i2 - 2ix = 0 (Eq.3)
i1 = V1 - V3 ix = V1 - V2
4 2
i2 = V2 - V3 i3 = V2
8 4
12 - 2V1 + 2V2 - V1 + V3 = 0
12 - 3V1 + 2V2 + V3 = 0 (x-1)
3V1 - 2V2 - V3 = 12 (Eq.4)
(Eq.2) → ix – i2 - i3 = 0
(Eq.3) → i1 + i2 - 2ix = 0
∆ = [(3.-7.-1)+(-2.1.-2)+(-1.4.3)] - [(-2.-7.-1)+(3.1.3)+(-1.4.-2)]
∆ = [21+4-12] - [-14+9+8]
∆ = (13)-(3)
∆ = 10
Calculando o valor de ∆1 na Matriz de Cramer:
V1 = ∆1 → V1 = 48 → V1 = 4,8V
∆ 10
V2 = ∆2 → V2 = 24 → V2 = 2,4V
∆ 10
V3 = ∆3 → V3 = -24 → V3 = -2,4V
∆ 10
Respostas:
V1 = 80V
V2 = -64V
V3 = 156V
1 – Definindo o nó de referência, as
correntes e as tensões Nodais do circuito:
Nó 01 → 10 – i1 - i2 = 0 (Eq.1)
Nó 02 → i1 – ix + 4ix = 0 (Eq.2)
Nó 03 → i2 + i3 - 4ix = 0 (Eq.3)
i1 = V1 - V2 i2 = V1 - V3
3 2
ix = V2 i3 = 0-V3 → i3 =-V3
4 6 6
Trabalhando a equação do nó 02
i1 – ix + 4ix = 0 (Eq.2)
i1 + 3ix = 0
Trabalhando a equação do nó 03
i2 + i3 - 4ix = 0 (Eq.3)
∆ = -15 ∆1 = -1200
∆2 = 960 ∆3 = -2340
V1 = ∆1 → V1 = 80V
∆
V2 = ∆2 → V2 = -64V
∆
V3 = ∆3 → V3 = 156V
∆
E = V x - VY
2 - Quando há uma fonte de tensão entre dois nós e nenhum dos dois é o nó de
referência, neste caso estes dois nós formam um supernó;
Usam-se as mesmas regras da seção anterior, As leis dos nós deve ser satisfeita no
supernó.
Exemplo 01:
Determinar as tensões Nodais do circuito abaixo:
i1 i2
2Ω 4Ω 7A
2A
V0 0
i1 i2
2Ω 4Ω 7A
2A
V0 0
Equacionando o Nó (½) +2 – i1 – i2 -7 = 0
-V1 – 2 + V2 = 0 (eq.2)
aplicando a eq.1 na eq.2
-V1 – 2 + (-20 -2V1) = 0
-V1 – 2 - 20 - 2V1 = 0
-3V1 – 22 = 0
-3V1 = 22
V1 = -22/3
V1 = -7,33
3V
V1 1 4Ω V2 2 V3 3
- +
i1
7V + V1 = 7V
3Ω 2Ω 6Ω
+ V
i i5
- i2 -
V0 0
3V
V1 1 4Ω V2 2 V3 3
- +
i1
7V 3Ω + 2Ω 6Ω
+ V
i i5
- i2 -
V0 0
V2 2 3V V3 3 V2 2 3V V3 3
-+ i
-+ i
i2 i2
3Ω 2Ω 3Ω + 2Ω +
V2 V3
- -
V0 0 V0 0
-V2 -3 + V3 = 0
V3 = V2 +3 (eq.2)
i0
2Ω
4Ω
V1
10Ω V3
Resposta:
8Ω
+ 3i 0
Io = 1,73A
-
60V
V0
i0
2Ω
i3
4Ω i2
V
10Ω V
1 3
i1
3i 0 8Ω
+
-
60V
V 0
2V 1V
+ +
+
2A Respostas:
+ Vx
Vx 0,5Ω
1Ω 1A
1Ω
- P(1A) = 5/3W
1Ω P(2A) = 34/3W
V1 2V 1V V2
+ +
+
2A
+ Vx
V5 Vx V3 0,5Ω
1Ω 1A
-
1Ω
1Ω
V4
V1 = 2 volts e V2 = -1 volt
V3 = - Vx
Vx = V1 – V4
V3= -(V1 – V4)
V3= V4 - 2 (eq.2)
V3= V4 - 2 (eq.2)
V3= -5/3 – 2 → V3= -11/3 V
V5 = V4 – 2 (eq.3)
V5 = -5/3 – 2v → V5= -11/3 V
Exemplo 05:
Determinar o valor das correntes i1, i2 e i3 do circuito abaixo.
Respostas:
i1 = 2x10-3A
+- i1
-4x10
i2 i3 + i2 = 6x10-3A
100V -3
A 2i 1 40V
i3 = 2x10-3A
+- i1
-4x10
i2 i3 +-
100V -3
A 2i 1 40V
i2 = (2x10-3) + 4x10-3
i2 = 6x10-3
i3 = 6x10-3 - 2(2x10-3)
i3 = 6x10-3 - 4x10-3
i3 = 2x10-3
Exemplo 06:
Determinar o valor das correntes I1, I2 e I3 do circuito abaixo.
10V
+--
1A Respostas:
6Ω I1 = -1 A
I1
- I2 2Ω
I2 = 0 A
4A 12Ω
I3 = 2 A
I2 4Ω
8V
+--
Passo 01: Identificar as malhas do circuito.
10V
+--
i2
1A
6Ω
I1
- i1 I2 i4
2Ω
4A 12Ω I2 4Ω
i3
8V
+--
10V 1
+--
i2
1A
6Ω
I1
- i1 I3 i4
2Ω
4A 12Ω I2 4Ω
i3
8V
+--
12(i3-i1) + 4(i3-i4) - 8 = 0
12i3 -12i1 + 4i3- 4i4 - 8 = 0
-12i1 + 16i3 - 4i4 - 8 = 0
-12i1 - 16i3 - 4i4 = 8 (/4)
-3i1+3i2-2i3+3i4 = -5 (eq.1)
i2 = i4 + 1 (eq.2)
-3i1 + 4i3 - i4 = 2 (eq.3)
i1 = 4A
3i2-2i3+3i4 = 7 (eq.1)
i2 = i4 + 1 (eq.2)
4i3 - i4 = 14 (eq.3)
4i3 - i4 = 14 (eq.3)
i3 = 3i4- 2 (eq.4)
4(3i4- 2) - i4 = 14
12i4- 8 - i4 = 14
11i4- 8 = 14
11i4 = 14 + 8
11i4 = 22 → i4 = 2A
4i3 - i4 = 14 (eq.3)
4i3 - 2 = 14
4i3 = 2 + 14
i3 = 16/4 → i3 = 4A
i2 = i4 + 1 (eq.2)
i2 = 2 + 1
i2 = 3A
I1 = i2 – i1 → I1 = 3 - 4 → I1 = -1A
I2 = i1 – i3 → I2 = 4 - 4 → I2 = 0A
I3 = i3 – i4 → I3 = 4 - 2 → I3 = 2A
Análise Nodal:
Variáveis: Tensões nodais;
Número de equações = Número de variáveis a serem calculadas;
Procedimento:
1. Identificar as tensões nodais e determinar um nó de referência.
Para facilitar a etapa 3, atribuir uma corrente em cada ramo do circuito e
respeitar a convenção do sinal passivo para cada nó;
2. No caso de fontes de tensão presente no circuito:
– Caso 1: Se a fonte de tensão está conectada entre o nó de referência e
um nó que não seja de referência: atribuímos o valor da tensão da fonte a
esse nó.
– Caso 2: Se a fonte de tensão está conectada entre dois nós que não
sejam de referência: estes dois nós formam um supernó
3. Aplicar a LKC para cada nó (exceto o de referência) e para cada supernó que
não contenha o nó de referência. Lembrar que o supernó agrupa todos os nós que
caracterizam ele;
4. No caso dos supernós, aplicar a LKT em cada supernó;
5. Expressar quaisquer incógnitas adicionais (isto é, correntes ou tensões que não
sejam nodais) em termos de tensões nodais apropriadas – fontes dependentes;
6. Organizar e resolver as equações (preferencialmente por substituição,
escalonamento ou método de Cramer).
Análise de Malha:
Variáveis: Correntes de malha;
Número de equações = Número de variáveis a serem calculadas;
Procedimento:
1. Determinar se o circuito é planar, Caso não seja, utilizar análise nodal;
2. Identificar cada uma das correntes de malha;
3. No caso de fontes de corrente no circuito:
– Se a fonte de corrente pertence somente a uma malha, atribuír a corrente
da fonte a esta malha;
Esta propriedade permite que, em certos casos, a solução de circuitos complexos possa
ser obtida de forma simplificada.
A Lienaridade está baseada na relação de causa e efeito que é uma combinação das
propriedade:
Tomando-se como exemplo um resistor linear, a relação tensão-corrente é dada pela Lei
de Ohm.
V=R×I
Que é a relação entre entrada e saída considerando a corrente como entrada e tensão
como saída.
Caso a corrente (entrada) aumentar por um fator k, a tensão (saída) aumentará também
por um fator k
Desta forma, pode-se afirmar que o resistor linear possui uma relação tensão corrente
que satisfaz tanto a propriedade de homogeneidade como a propriedade aditiva.
Podem-se estender os conceitos aplicados para o resistor para os demais componentes
do circuito. Ou seja, um circuito será considerado linear se todos os seus componentes
possuírem a propriedade de homogeneidade e a propriedade aditiva.
R(Ω) V = R.i
V k.V = k.R.i
A tensão é linear
i(A)
P = R.i2 ou P = V2 R(Ω)
R P
A potência é não linear
i(A)
Obs.: As fontes dependentes de tensão são lineares se controladas por (V) ou por (I) na
potência (1)
Exemplo 01:
Obter o valor da tensão V0 para is = 15A e para is = 30A
6Ω
is i1 i2
-
V0
2Ω 4Ω
+
I2 = 2 x 15 → I2 = 30
2+(6+4) 2+(10)
I2 = 30 → I2 = 2,5A
12
I2 = 2 x 30 → I2 = 60
2+(6+4) 2+(10)
I2 = 60 → I2 = 5,0A
12
k= Valor real = VR → k= 30 k= 2
Valor Calculado VC 15
i4 i2 I0
i3 i1
7Ω 4Ω 5Ω
I s = 15A
Supondo que I0 = 1A
V1 = I0 x (3+5)
V1 = 1 x 8
V1 = 8 V
i1 = V1 → i1 = 8 → i1 = 2A
4 4
i2 = i1 + i0 → i2 = 2 + 1 → i2 = 3A
V2 = VR2 + V1
V2 = 2.i2 + V1
V2 = 2.(3) + 8
V2 = 14V
i3 = V2 → i3 = 14 → i3 = 2A
7 7
i4 = i3 + i2 → i4 = 2 + 3 → i4 = 5A
k= Valor real = VR
Valor Calculado VC
k = 15 k=3
5
2Ω 3Ω 2Ω
+
+ V0
- 6Ω - 6Ω 4Ω
15V
Resposta: V0 = 4,5V
2Ω V2 3Ω 2Ω
i5 i3
i4 i2
+ i1
+ V0
- 6Ω - 6Ω 4Ω
15V
i1 = V0 → i1 = 1 i4 = V2 → i4 = 2
6 6 6 6
i4 = 1/3A
i3 = i1 + i2 → i3 = 1 + 1 i5 = i3 + i4 → i5 = 1/3+1/3
6 6 i5 = 2/3A
i3 = 1
3 Calculando a tensão na fonte:
-Vs + 2.i5 + 6i4 = 0
Vs = 10/3 V
3Ω 2Ω
i0
6Ω 9A 4Ω
Resposta: I0 = 1,5A
Atribuindo as correntes aos diversos ramos do circuito:
3Ω V1 2Ω V2
i1 i2
i3
i0
6Ω 9A 4Ω
Supondo que I0 = 1A
V1 = I0 x (6)
V1 = 1 x 6
V1 = 6 V
i1 = V1 → i1 = 6 → i1 = 2A
3 3
i2 = i1 + i0 → i2 = 2 + 1 → i2 = 3A
VR2 = 2 x i2 V2 = V1 + VR2
VR2 = 2 x 3 V2 = 6 + 6
VR2 = 6V V2 = 12 V
i3 = V2 → i3 = 12 → i3 = 3A
4 4
Calculando o valor da corrente na fonte:
If = i2 + i3 If = 3 + 3 If = 6A
Aplicando o princípio da Linearidade:
I0 = I0’x k
I0 = 1 x 1,5
I0 = 1,5V
Exemplo 05:
Suponha V0 = 1V, use a propriedade da Linearidade para determinar o valor real de V0
no circuito.
12 Ω
+
+ V0
- 5Ω - 8Ω
10V
Resposta: V0 = 4V
i3
i2 +
+ V0
- 5Ω - 8Ω
10V
Supondo que V0 = 1V
i3 = VO → I3 = 1/8 A
8
V2 =(12+8) x 1/8
V2 = 20 → V2 = 2,5V
8
Aplicando o princípio da Linearidade:
k= Valor real k = 10
Valor Calculado 2,5
k=4
V0 = V0’x k → V0 = 1 x 4
V0 = 4V
Um circuito Linear é composto por n fontes de tensão independentes (V1, V2, ...Vn).
Deseja-se calcular a tensão em um resistor R1 qualquer do circuito.
Por outro lado, se o teorema da superposição for empregado, pode-se obter equações
mais simples referentes a cada uma das fontes independentemente.
Colocar uma fonte de tensão em repouso (ou anular a fonte de tensão) é equivalente a
fazer um curto circuito em seus terminais.
Colocar uma fonte de corrente em repouso (ou anular a fonte de corrente) é equivalente a
abrir o circuito em seus terminais.
É importante destacar que para aplicar o princípio da superposição, não se deve anular
fontes dependentes
Etapas:
1 – Considerar uma fonte independente por vez;
- Desativar as demais:
Exemplo 01:
Utilizando o teorema da superposição, encontre o valor de V.
8Ω
+- +
V
4Ω
6V - 3A
8Ω 8Ω 8Ω
+- +
V
+- +
V1
+
V2
4Ω 4Ω 4Ω
6V - 3A 6V - - 3A
V = V1 + V2
Onde:
V1 = Tensão em R4 devido à fonte de tensão
V2 = Tensão em R4 devido à fonte de corrente
Vn = R1 xV
(R1 + R2)
+- +
V1
4Ω
6V - V1 = 4 x6 V1 = 2 Volts
(8+4)
in = Ric xi
(R1 + R2)
+
V2 in = 8 x3
4Ω (4+8)
- 3A
in = 2 Amperes
Calculando a tensão:
V2 = R x in
V2 = 4 x 2
V2 = 8 Volts
8Ω 8Ω 8Ω
+- +
V
+- +
V1
+
V2
4Ω 4Ω 4Ω
6V - 3A 6V - - 3A
V = V1 + V2
V=2+8
V = 10 Volts
Exemplo 02:
1) Utilizando o teorema da superposição, encontre o valor de V0.
3Ω 5Ω
+
V0
+-
2Ω
- 8A 20V
Resposta: V0 = 12V
3Ω 5Ω 3Ω 5Ω 3Ω 5Ω
+
V0
+- +
V1
+- +
V2
2Ω 2Ω 2Ω
- 8A 20V - 20V - 8A
V0 = V1 + V2
Onde:
V1 = Tensão em R2 devido à fonte de tensão
V2 = Tensão em R2 devido à fonte de corrente
3Ω 5Ω Aplicando a 2a LCK:
-20 + 5i + 3i + 2i = 0
-20 + i(5+3+2) = 0
+
V1 i +- -20 + 10i = 0
10i = 20
2Ω i = 2A
- 20V
V1 = 2 x 2
V1 = 4 Volts
in = Ric xi
(R1 + R2)
+
V2 i1 = 5 x8
2Ω (5+5)
- 8A
i1 = 4 Amperes
Calculando a tensão:
V2 = R x i
V2 = 2 x 4
V2 = 8 Volts
3Ω 5Ω 3Ω 5Ω 3Ω 5Ω
+
V0
+- +
V1
+- +
V2
2Ω 2Ω 2Ω
- 8A 20V - 20V - 8A
V0 = V1 + V2
V0 = 4 + 8
V0 = 12 Volts
20 Ω
0,1Vx
+
+- Vx
- 4Ω
10V 2A
Resposta: Vx = 12,5V
20 Ω 20 Ω 20 Ω
Vx = Vx1 + Vx2
Onde:
Vx1 = Tensão Vx devido à fonte de tensão
Vx2 = Tensão Vx devido à fonte de corrente
Vx1 = 10 V
Vx2 = 2,5 V
20 Ω 20 Ω 20 Ω
Vx = Vx1 + Vx2
Vx = 10 + 2,5 → Vx = 12,5 V
Exemplo 04:
Utilizando o teorema da superposição, encontre o valor de I.
2Ω
6Ω 8Ω
+- 4A
+-
16V 12V
I
Resposta: I = 0,75A
Aplicando o modelo da superposição:
2Ω 2Ω 2Ω 2Ω
6Ω 8Ω 6Ω 8Ω 6Ω 8Ω 6Ω 8Ω
I2 I3
+- 4A
I
+- +- I1
+- 4A
I = I1 + I2 + I3
Onde: I1 = Corrente devido à fonte de tensão de 16V
I2 = Corrente devido à fonte de tensão de 12V
I3 = Corrente devido à fonte de corrente
I3 = 8
16
8Ω I3 = 0,5A
I3
2Ω
4A
6Ω
6Ω 8Ω 6Ω 8Ω 6Ω 8Ω 6Ω 8Ω
I2
+- 4A
I
+- +- I1
+- 4A
I3
I = I1 + I2 + I3
I = 1 – 0,75 + 0,5
I = 0,75A
2Ω
3Ω
4A 1Ω 5i 0
i0 +-
4Ω
5Ω
20V
+-
Resposta: I0 = -0,47A
2Ω 2Ω 2Ω
3Ω 3Ω 3Ω
4A 1Ω 5i 0 4A 5i 01 5i 02
1Ω 1Ω
i0 +- i01 +- i02 +-
4Ω 4Ω 4Ω
5Ω 5Ω 5Ω
20V 20V
+- +-
i0 = i01 + i02
Onde:
i01 = Corrente em R5 devido à fonte de Corrente
i02 = Corrente em R5 devido à fonte de Tensão
Obs.: A fonte dependente de tensão não pode ser anulada
Calculando a corrente i01 considerando a fonte de tensão em repouso
i2 Malha 01:
3Ω
i1 = 4A
4A 1Ω 5i 01 I01 = i1 – i3
i01 +- I01 = 4 – i3
i1 4Ω Malha 02:
5Ω i3
3(i2-i1) + 2(i2) – 5i01 + 1(i2-i3) = 0
3(i2-4) + 2(i2) – 5(4-i3) + 1(i2-i3) = 0
3i2- 12 + 2i2 – 20 + 5i3 + i2- i3 = 0
6i2- 32 + 4i3 = 0
6i2 + 4i3 = 32 (/2)
3i2 + 2i3 = 16 (eq.1)
Malha 03:
3(5i3) + 2i3 = 16
15i3 + 2i3 = 16
17i3 = 16
i3 = 16 / 17 → I3 = 0,94A
i01 = (4-i3)
I01 = (4-0,94) → I01 = 3,06A
1Ω 5i 02 Malha 01:
i02 +- 3(i1) + 2(i1) – 5(i02) + 1(i1-i2) = 0
3i1 + 2i1 – 5(-i2) + i1- i2 = 0
i2 4Ω 3i1 + 2i1 + 5i2 + i1- i2 = 0
5Ω
20V 6i1+ 4i2 = 0
+- I1 = -2/3i2 (eq.1)
Malha 02:
i02 = -i2
I02 = -3,53A
3Ω 3Ω 3Ω
4A 1Ω 5i 0 4A 5i 01 5i 02
1Ω 1Ω
i0 +- i01 +- i02 +-
4Ω 4Ω 4Ω
5Ω 5Ω 5Ω
20V 20V
+- +-
i0 = i01 + i02
I0 = 3,06 + (-3,53)
I0 = -0,47A
Exercícios de fixação:
1) Utilizando o teorema da superposição, Calcule o valor da tensão VAB do circuito abaixo
12 Ω
21A
12 Ω 12 Ω
Resposta: VAB = 15V
A
+- 6Ω
63V 14A
B
1Ω
I1 3Ω
5V
+- 25V1
2Ω
+- 1A
+
10V 5Ω
V1
-
+
V0 +
5Ω - 40 Ω -
96V
7Ω 3Ω 15 Ω
4Ω 2Ω 25 Ω
+
V0
5Ω - 40 Ω
6A
7Ω 3Ω 15 Ω
(livro)
Charles K. Alexander e Matthew N. O. Sadiku (2003). Fundamentos de circuitos elétricos.
Bookman (Central 20, Edição 2000) - Capítulo 4.
Problemas: 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5, 4.6, 4.6, 4.7, 4.8, 4.9, 4.10, 4.11, 4.12, 4.13,
4.14, 4.15, 4.16.
(livro)
James W. Nilsson e Susan A. Riedel (2003). Circuitos elétricos. LTC Editora. 621.3192
N712c (Central 15, Edição 1999): Capítulo 4.
Problemas 4.83, 4.84, 4.85, 4.86,4.87, 4.88, 4.89, 4.90, 4.91, 4.92
“Qualquer estrutura linear ativa pode ser substituída por uma única fonte de tensão Vth
em série com uma resistência Rth”.
Na prática, isso significa que qualquer circuito pode ser representado conforme abaixo:
Rth
A A
CIRCUITO
LINEAR +
_
“A”
Vth
B B
O Teorema de Thévenin permite substituir toda a estrutura fixa do circuito elétrico por um
circuito equivalente (simplificado).
O teorema de Thévenin afirma que um circuito linear de dois terminais pode ser
substituído por um circuito equivalente formado por uma fonte de tensão Vth e por uma
resistência equivalente Rth,
Onde:
Vth → é a tensão de circuito aberto nos terminais A e B e
Rth → é a resistência de entrada ou equivalente nos terminais quando as
fontes independentes forem desativadas.
“Dado um circuito linear qualquer, separe-o na forma de duas redes A e B conectadas por
fios de resistência nula. Defina a tensão Voc como a tensão do circuito aberto que
apareceria nos terminais de A se B fosse desconectada e, portanto, corrente nenhuma
passasse de A para B. Então todas as correntes e tensões em B ficariam inalteradas se A
fosse desativada e uma fonte de tensão independente Voc com polaridade adequada e
uma resistência equivalente fossem conectada em série com a rede B, tendo a rede A
inativa”.
Determinação de Vth:
Determinação de Rth:
Exemplo 01:
Considere um circuito resistivo simples, dividido em duas redes, sendo que em A não
temos interesse específico, e B, o resistor de carga no qual estamos interessados:
3Ω 7Ω
+ R LΩ
6Ω
12V
Rede A Rede B
As linhas tracejadas separam o circuito em duas redes (A e B). A rede A pode ser
simplificada em apenas uma fonte e um resistor.
7Ω
3Ω 6Ω R LΩ
4A
Rede A Rede B
7Ω
2Ω R LΩ
4A
Rede A Rede B
2Ω 7Ω
+-
R LΩ
8V
Rede A Rede B
+-
R LΩ
8V
Rede A Rede B
Do ponto de vista do resistor de carga RL, este circuito (de Thévenin) é equivalente ao
circuito original.
Do mesmo ponto de vista, o circuito é bem mais simples e podemos facilmente calcular a
corrente que circula pela carga, bem como a potência fornecida a mesma carga.
Ainda é possível observar no circuito equivalente, que a máxima tensão que pode
aparecer em RL é 8V
9Ω
+-
R LΩ
8V
Rede A Rede B
Uma simples transformação de fonte (de tensão para corrente) permite encontrar a
máxima corrente que irá circular pela carga RL.
Exemplo 02:
Determinar o equivalente de Thévenin e a corrente de carga para RL = 6Ω, 16Ω e 36Ω
4Ω 1Ω
+ RL
12 Ω
32V 2A
+
12 Ω
32V 2A
Passo 03: Determinar resistência de Thévenin Rth (onde Rth é a resistência de entrada
ou equivalente nos terminais quando as fontes independentes forem desativadas.)
12 Ω
Rth = (4//12) + 1
B Rth = 4Ω
A
IL = Vth
4Ω
Rth+RL
+-
RL IL1 = Vth → IL1 = 30 → IL1 = 3A
30V
Rth+RL1 4+6
B
IL2 = Vth → IL2 = 30 → IL2 = 1,5A
Rede A Rede B
Rth+RL2 4+16
- + 8V
I1 +
2Ω 6Ω V0
-
2I 1
5Ω
2I 1
5Ω
Rede A Rede B
Passo 02: Calcular a tensão de Thévenin (Vth) que é a tensão de circuito aberto nos
terminais A e B.
2I 1
5Ω
2I1 + V0 – 5I1 = 0
1A A -3I1 + V0 = 0
I1 +
2Ω V0 V0 = 3I1
-
B
2I 1 Rth = V / I0
I1
Rth = V / (-I1)
5Ω Rth = -3I1/ I1 → Rth = -3Ω
8V
-
B
RL= -8 - 3I + 6I = 0
6Ω
-8 + 3I = 0 → I = 8/3
Rede A Rede B V0 = 6I
V0 = 6 x (8/3) → V0 = 16V
Exemplo 04:
Determine o equivalente de Thévenin e a corrente I do circuito abaixo:
Passo 02: Determinar tensão de Thevenin Vth (onde Vth é a tensão de circuito aberto
nos terminais A e B)
A
6Ω 6Ω
+ 4Ω
12V 2A
A
6Ω 6Ω
+ 4Ω
i1 i2
12V 2A
Trabalhando na supermalha:
Trabalhando no nó:
Resolvendo o sistema:
Passo 03: Determinar resistência de Thévenin Rth (onde Rth é a resistência de entrada
ou equivalente nos terminais quando as fontes independentes forem desativadas.)
A
6Ω 6Ω
4Ω
Calculando o valor de I:
A
3Ω
I -6 + 3I + 1I = 0
+- -6 + 4I = 0
1Ω
6V 4I = 6
I = 6/4
B
Rede A Rede B I = 1,5A
“Qualquer estrutura linear ativa pode ser substituída por uma única fonte de corrente I N
em paralelo com uma resistência RN”.
Na prática, isso significa que qualquer circuito pode ser representado conforme abaixo:
A A
CIRCUITO
LINEAR
“A” RN
IN
B B
IN Corrente que passa por um curto-circuito aplicado nos terminais “A” e “B”
RN Resistência de entrada ou equivalente nos terminais quando as fontes
independentes forem desativadas.
i A
CIRCUITO A
+
LINEAR
V CARGA CARGA
DE 2
TERMINAIS
- RN
I tN B
B
Determinação de IN:
IN = ISC
Determinação de RN:
Este Teorema é dual ao Teorema de Thevenin e, na prática, diz que um circuito qualquer
pode ser representado pela transformação da fonte real V th pela fonte real IN
IN = Vth
Rth
Onde:
Vth = V0c
IN = Isc
Rth = RN = V0c
isc
Exemplo 01:
Determine o equivalente de Norton visto dos terminais A e B do circuito abaixo:
8Ω
A
4Ω
2A
+ 5Ω
12V B
8Ω
i1 = 2A
8Ω
A
-12 + 4(i2-2) + 8i2 + 8i2 = 0
4Ω
i2 -12 + 4i2 - 8 + 8i2 + 8i2 = 0
2A i1 + 5Ω -20 + 20i2 = 0
12V B 20i2 = 20
i2 = 1A
8Ω
iN = isc = i2 = 1A
i1 = 2A
Exemplo 02:
Determine o equivalente de Norton visto dos terminais A e B do circuito abaixo:
3Ω 3Ω
A
+
4A 6Ω
15V
B
Respostas: F(i) = 4,5 A RN = 3,0 Ω
A RN = (3 + 3) // 6
3Ω 3Ω
RN = 6 // 6
6Ω
RN = 3Ω
B
3Ω
4,5A
B
Rede A Rede B
Este teorema trata da potência máxima que se pode obter de um circuito linear qualquer.
Sabe-se que qualquer circuito linear pode ser representado pelo equivalente de Thévenin,
ou seja:
i Rth
A
CIRCUITO A
+ +
LINEAR + i
V CARGA _ V CARGA
DE 2
TERMINAIS
- -
Vth B
B
P = i2 . RL
A
R th
-Vth + (Rth + RL).i = 0
+-
i= Vth
RL
Vth (Rth + RL)
B P = i 2 . RL
P=[ Vth ]2 . RL P
(Rth + RL)2
RL
O ponto de máximo de uma função é o ponto em que a derivada da função igual a zero e
neste caso se dará quando Rth for igual a RL
P P = Vth2 . RL → dP = 0
P máx (Rth + RL)2 dRL
R th RL
y=c → y’ = 0 y = ua → y’ = aua-1
P = Vth2 . RL → dP = 0 → u = RL
(Rth + RL)2 dRL u’ = 1
Se Rth = RL
P = [ Vth ]2 . Rth
(Rth + Rth)2
P = i2 . RL → P = [ Vth ]2 . Rth
(2Rth)2
Exemplo 01:
A
6Ω 3Ω 2Ω
RL
+
12 Ω
12V 2A
B
Resposta: RL = 9Ω
A Rth = (6//12) + 3 + 2
6Ω 3Ω 2Ω
Rth = (4) + 5
12 Ω
Rth = 9Ω
B
Rth = RL = 9Ω
A
6Ω 3Ω 2Ω
+ i1 i2 Vth
12 Ω
12V 2A
B
Vth = 22,004 V
+- P= Vth2
2
. RL
(Rth+ RL)
RL
Vth = 22V
P2,25Ω = 8,6W
B P4,5Ω = 11,95W
P18Ω = 11,95W
Rede A Rede B P36Ω = 8,6W
Exemplo 02:
Determine o valor da resistência para obter a máxima transferência de potência à carga
RL do circuito, e o valor desta potência transferida.
2Ω 4Ω
A
+ Vx -
1Ω
+- +
_ RL
9V
3V x
B
Resposta:
RL = 4,220Ω
Pmáx = 2,901W
-9 + 2i + Vth = 0
-9 + 2(1) + Vth = 0 i = 1A
-9 + 2 + Vth = 0
-7 + Vth = 0 → Vth = 7V
2Ω 4Ω
A 2i + 1 (i - isc) + 3Vx = 0
2i + i - isc + 3Vx = 0
+ Vx -
3i - isc + 3Vx = 0 → Vx = 2i
1Ω 3i - isc + 3(2i) = 0
i i sc + 3i - isc + 6i = 0
+
_ - 9i - isc = 0
3V x
B isc = 9i → i = isc /9
Resposta: 6Ω
P3ia = 39W
P2V = 852W +V1 -
P21V = -21W 2Ω 3Ω
P-2a = 58W
Ia
4Ω
21V
3Ia -2A
2V1 5Ω
Resposta: 840W ix
0,5 Ω
0,2 Ω
ix
2Va 0,1 Ω 4A 5V
Resposta: I = 2,95A
2Ω
10 Ω
i1 2i1
4Ω 5Ω 10V
4A 5V
2Ω 1V
+
2V V
1Ω 0,5 Ω
2A 1A
1Ω -
ix
1Ω 3Ω 1Ω
10V
Resposta: 30W
4Ω
5V
1Ω
7A 3Ω 2Ω
+ Vx -
+ Va -
5Ω 1V 1,25Vx
2Ω 2Ω
2V
4Ω
8V 4V
1Ω
8) Calcular o valor da corrente que circula entre os pontos AB quando estes dois pontos
estão ligados por:
Respostas:
4Ω 2Ω
a) por um curto circuito 3Ω 3Ω
IAB = 40/31A
b) por uma resistência de 1/8Ω A B
IAB = 5/4 A
1Ω
40V 5Ω
2Ω
R → i1 = 1,072A e i2 = 2,041 A
10) Utilizando o método da superposição determine o valor da tensão sobre a fonte de
corrente do circuito.
2Ω 2Ω
2V
4Ω
8V 4V
1Ω
Respostas: 4Ω 2Ω 25 Ω
V1 = 33V
V2 = 36V
IX = 0,6A e + +
P40Ω = 32,4W
5 Ω V1 40 Ω V2 12 Ω
- - 96V
6A
Ix
7Ω 3Ω
Resposta:
Vab = 6V
Vx = - 8,57V
Resposta:
Vo = 8V
Resposta:
Vx = - 0,115V
R I0 = 0,1 A I0’ = 1A
17) Utilize a propriedade da Linearidade para encontrar o valor real de I 0 no circuito
abaixo:
a. Vo e Io quando vs = 1V.
b. Vo e Io quando vs = 10V.
c. Vo e Io se todos os resistores forem substituídos por resistores de 10Ω e vs=
10V.
Respostas
a) Vo = 0,5V, Io = 0,5A
b) Vo = 5V, Io = 5A
c) Vo = 5V, Io = 0,5A
Resposta:
Vo = 4,5V
Respostas:
Vth = 0V,
Rth = 31,72Ω
Respostas:
Vth = 10V
Rth= 10Ω
23) Obtenha os circuitos equivalentes de Thévenin e de Norton nos terminais a-b para o
circuito abaixo:
Resposta:
Tensão deThévenin VTH = 18V 4Ω 2ix
Resistência de Thevenin: RTH = 2,8Ω A
Corrente de Norton IN = 6,429A 10 Ω
Resistência de Norton: RN = 2,8Ω
10V ix
B
6Ω
3Ω 5A
Respostas:
Respostas:
entre os terminais a e b;
(Rth = 2Ω, Vth=14V) e
(RN = 2 Ω, IN=7A)
entre os terminais c e d;
(Rth =1,5 Ω, Vth = 19V) e
(RN =1,5 Ω, IN = 12,67A)
27) Determinar o circuito equivalente de NORTON do ponto de vista dos terminais AB e
depois calcule as potências absorvidas pela resistência R para os seguintes casos:
R = 1Ω, R = 2Ω, R = 3Ω. R = 4Ω e R = 5Ω
3Ω 4,5 Ω
2Va +Va -
ix
24V 4Ω
V1 /2
+
V1 1,5 Ω RL
4A -
29) Encontre a máxima potência que pode ser entregue ao resistor R no circuito na Figura
abaixo.
R Pmax = 625mw
30) Calcule a máxima transferência de potência que pode ser fornecida pelo circuito
abaixo a uma carga (Rl) ligada em seus terminais A e B.
A
4A + V1/2
V1
- 1,5 RL
B
V1 /2
+
V1 1,5 Ω RL
4A -
33) Calcule o valor da máxima potência que pode ser transferida pelo circuito a uma carga
ligada em seus terminais AB.
4V V1
i1 2i1
B
2/3V 1 RL
2A 2Ω
0,5 Ω
j= √−1
2
ou j =−1
Usa-se a letra j para evitar confusão com a corrente, expressa pela letra i
√− X √−1× √ X j× √ X
= =
Em que x é um número real qualquer.
Exemplos:
1 - Forma Cartesiana
2 - Forma Polar
3 - Forma Trigonométrica
É muito importante aprender sobre essas três maneiras de representação para facilitar
quando da realização de operações básicas envolvendo os números complexos.
Forma Cartesiana:
⃗
Z =a+ jb
Onde: Imaginário (Im)
⃗
Z Número complexo
b
a
Parte Real
jb
Parte imaginária
0 a Real (Re)
Exemplos:
⃗
Z 1=4+ j 6 Imaginário (Im)
⃗
Z 2=20+ j 9 b
⃗
Z 3= j 8 Parte Real igual a zero
⃗
Z
⃗
Z 4=−3 Parte imaginária igual a Zero
0 a Real (Re)
Forma Polar:
⃗
Z=Z
Φ
onde:
O ângulo deve ser medido tomando-se como referência a parte positiva do eixo real e o
sentido anti-horário como positivo
Imaginário (Im)
b ⃗
Z
Z
0 a Real (Re)
Exemplos:
⃗
Z 3 =13
120
0 a Real (Re)
Forma Trigonométrica:
Observe o triângulo retângulo formado pelos catetos a e b e pela hipotenusa Z
b ⃗
Z
e
b=Z sen(Φ) Z
0 a Real (Re)
⃗
Z=Z⋅(cos Φ+ j sen Φ)
Esta expressão é utilizada para realizar a transformação de um número complexo na
forma polar para a forma cartesiana
Exemplo:
Transforme os números complexos apresentados da forma polar para a forma cartesiana:
⃗
Z 1 =10
30
10⋅(cos 30 + j sen 30) 8,66+ j 5
⃗
Z 2 =4
−60
4⋅(cos−60+ j sen−60) 2− j 3,46
⃗
Z 3 =13
180
13⋅(cos 180+ j sen 180) −13
Transformação de números representados na forma cartesiana para a forma polar:
É realizada calculando-se o módulo Z e o ângulo a partir de sua parte real (a) e de sua
parte imaginária (b) – utilizar o teorema de Pitágoras
O cálculo do ângulo precisa ser corrigido para que o seu valor tenha como referência
sempre a parte positiva do eixo real
Exemplo:
Transforme os números complexos apresentados da forma cartesiana para a forma polar:
1) ⃗
Z 1 =2+ j 6 (Im)
0 2 (Re)
Z 1= √ a +b Z 1= √ 2 +6 =6,32 ⃗
2 2 2 2 71,57
→ → Z 1 =6,32
|b| |6| 0
Φ=arctan → Φ=arctan =71,57
|a| |2|
2) ⃗
Z 2 =−4+ j 7 (Im)
-4 0 (Re)
|b| |7| 0
Φ=arctan → Φ '=arctan ( )=60,26
|a| |−4|
’
-4 0 (Re)
O ângulo na forma polar deve fazer referência com a parte positiva do eixo real.
(Im)
7
’ = 60,260
’
-4 0 (Re)
(Im)
= 1800 - 60,260
7
= 119,740
-4 0
⃗
Z 2 =8,06
119,74
(Im)
-3 0
(Re)
⃗
Z 3=−3− j 8
8
|b|
Φ '=arctan
Z 1= √ a +b
2 2
|a|
|−8| 0
Φ '=arctan =69,44
Z 1= √(−3 )+(−8 )=8,54
2 2
|−3|
-3 0
Observar que o ângulo encontrado se
(Re)
encontra no terceiro quadrante
’
8
= 249,440 (Re)
’
⃗
Z 3 =8,54
249,44
8
(Im)
0 4
⃗
Z 4=4− j 6 (Re)
6
|b|
Z 1= √ a +b Φ '=arctan
2 2
|a|
|−6|
Z 1= √(4 )+(−6 )=7,21
0
2 2
Φ '=arctan =56,31
|4|
(Im)
⃗
Z 1 =4− j 5 ⃗
Z 2 =−2− j 3 ⃗
Z 3 =−1+ j 3
⃗
Z 1 +⃗
Z 2=[ 4+(−2)]+ j[(−5)+(−3)] ⃗
Z 1 +⃗
Z 1=2− j 8
⃗
Z 2 +⃗
Z 3=[−2+(−1)]+ j[(−3)+(3)] ⃗
Z 2 +⃗
Z 3=−3
⃗
Z 1 =4− j 5 ⃗
Z 2 =−2− j 3 ⃗
Z 3 =−1+ j 3
⃗
Z 1 −⃗
Z 3=[ 4−(−1)]+ j[(−5)−(3)] ⃗
Z 1 +⃗
Z 1=2− j 8
⃗
Z 1 −⃗
Z 2=[ 4−(−2)]+ j[(−5)−(−3)] ⃗
Z 1 +⃗
Z 1=2− j 8
⃗
Z 1 =10
30 ⃗
Z 2 =5
120 ⃗
Z 3 =7
−90
⃗
Z 1⋅⃗
30
Z 2=10 ×5
120 ⃗
Z 1⋅⃗
30
Z 3=10 ×7
−90
⃗
Z 1⋅⃗
Z 2=10×5
(30+120)
⃗
Z 1⋅⃗
Z 3=10×7
(30−90)
⃗
Z 1⋅⃗
Z 2=50
150 ⃗
Z 1⋅⃗
Z 3=70
60
⃗
Z 1 =10
30 ⃗
Z 2 =5
120 ⃗
Z 3 =7
−90
Exercícios de fixação:
1) Transforme os números complexos a seguir da forma cartesiana para a forma polar:
⃗
Z 1 =−3
⃗
Z 2 =−2+ j 5
⃗
Z 3 =−2− j 4
⃗
Z 4=− j 8
⃗
Z 5 =10
90
⃗
Z 6 =4
60
⃗
Z 7 =2
120
⃗
Z 8 =9
210
⃗
Z5+ ⃗Z6
−⃗Z 3 +⃗
Z8
⃗
Z2
⃗
Z3
⃗
Z 4×(−⃗
Z 5)
v (V)
Vp
0 π/2 π 3π/2 2π
ω t(rd)
-V p
θ =ω⋅t
1
Quando t = T → θ =2⋅Π → Como: f= → ω =2⋅Π⋅f
T
Valor de pico Vp: É o máximo valor que um sinal pode atingir
Valor de pico a pico Vpp É a amplitude total entre os pontos de máximo positivo e
negativo de um sinal periódico
V pp =2⋅V p
V m=0 volt
Valor Eficaz (rms) Valor no qual uma resistência dissipará a mesma potência
média em ambos os tipos de alimentação, tanto em tensão
alternada quanto com tensão contínua.
1) 311,127V v = 220v
2) 220,000V v = 127v
Convenção:
-V p
V (t )=V p sen(ω t +θ 0 )V
θ 0 >0 Sinal adiantado (inicia antes)
θ 0 <0 Sinal atrasado (inicia depois)
v (V)
Vp
π/2 π 3π/2 2π
0 ω t(rd)
θ0
-V p
V (t )=311,1 sen(ω t+ Π )V
6
0 π/2 π 3π/2 2π
ω t(rd)
θ0
-311,1V
0 π/2 π 3π/2 2π
ω t(rd)
θ0
-179,6V
sen(ω t±90)=±cos(ω t )
cos(ω t ±90)=∓sen(ω t )
Pode-se somar duas senoides de mesma frequência quando uma se encontra na forma
seno e a outra na forma de cosseno
0
3⋅cos(ω t )−4⋅sen(ω t )=5⋅cos(ω t +53,13 )
0
v (t )=12⋅cos (50 t +10 )
Amplitude: A = 12
Fase: Φ = 100
Frequência angular: ω = 50 (rad/s)
Período: T = 2π/ω → T = 0,1257 (s)
Frequência: f = 1/T → f = 7,958 (Hz)
0 0
V 1=−10⋅cos(ω t +50 ) e V 2=12⋅sen(ω t−10 )
0 0 0 0
V 1=−10⋅cos(ω t +50 )=10⋅cos(ω t+50 −180 )=10⋅cos(ω t −130 )
0 0 0 0
V 2=12⋅sen(ω t−10 )=12⋅cos(ω t −10 −90 )=12⋅cos(ω t −100 )
0
V 1=10⋅cos(ω t−130 )
0
V 2=12⋅cos(ω t−100 )
Portanto, V2 está adiantado de 300 em relação a V1
Fasor:
Vetor girante, de amplitude igual ao valor de pico (Vp) do sinal, girando no sentido anti-
horário com velocidade angular ω
Vp
Função
senoidal θ0
0
Ângulo θ0: Medido em relação a parte positiva do eixo horizontal do diagrama fasorial.
No sentido anti-horário, θ0 é positivo (adiantado em relação ao instante t=0s
No sentido horário, θ0 é negativo (atrasado em relação ao instante t=0s
Projeção do segmento 0P no eixo vertical é uma função seno e reproduz a
tensão senoidal V(t) ou V(θ)
Vp
θ0
0 π/2 π 3π/2 2π 0
ω t(rd)
θ0
-Vp
( jΦ)
e =cos(Φ)+ j⋅sen(Φ)
( j Φ) ( j Φ)
cos(Φ)=R e⋅(e ) e sen(Φ)= I m⋅(e )
j (ω t+Φ)
V (t )=R e (V m e )
jΦ jω t
V (t )=R e (V m e e )
V (t )=R e (V e j ω t ) V é a representação fasorial da cosenóide v(t)
jΦ
V =V m e = V m Φ
j(ω t +Φ)
V (t )=I m (V m e )
jΦ jω t
V (t )=I m (V m e e )
jω t
V (t )=I m (V e ) V é a representação fasorial da senoide v(t)
jΦ
V =V m e = V m Φ
jΦ Φ
V (t )=R e (V e j ω t ) → V =V m e = Vm
V (t )=10 cos(ω t + Π )V V (θ )
3 ω
V (t )=10 sen(ω t+ Π + Π )V
10
3 2 600
0
sen (ω t±90)=±cos( ω t )
j(5 Π ) 5Π
6 6
V =10 e → V =10
Exemplo: Desenhe o diagrama fasorial e escreva a representação fasorial correspondente
na forma complexa polar dos sinais senoidais a seguir:
V (t )=18 cos(ω t− Π )V V (θ )
6 ω
V (t )=18 sen(ω t− + Π )V
Π
6 2 300
0
sen (ω t±90)=±cos( ω t ) 18
jΠ Π
3 3
V =18 e → V =18
Exercício: Transforme as seguintes senoides em fasores:
Resistência
Simbologia: R
Unidade de Grandeza: Ohms (Ω)
i(t)
Expressão gráfica
+ v(t) -
Resistor: Se a corrente através de um resistor é I, a tensão sobre ele é dada pela lei de
Ohm como sendo:
v =R⋅i = R⋅I m⋅sen( ω t +Φ)
V
I = Im Φ
I
Donde se tira que a tensão é:
V = R⋅I 0 (Re)
R R
v V
v = R.i V = R.I
Relação tensão-corrente para Relação tensão-corrente para
um resistor no domínio do tempo um resistor no domínio da frequencia
Sadiku, 311
Indutância:
Simbologia: L
Unidade de Grandeza: Henry (H) ou milihenry (mH)
i(t)
Expressão gráfica:
+ v(t) -
L⋅di
v= = L⋅ω⋅I m cos (ω⋅t+Φ)
dt
Lembrando-se da trigonometria que cos A = sen (A+90 0), podemos escrever a tensão
como sendo:
0
v = ω⋅L⋅I m sen (ω⋅t +Φ+90 )
Sadiku, 311
0
Transformando a expressão v = ω⋅L⋅I m sen (ω⋅t +Φ+90 ) em fasor, obtém-se:
0
j(Φ+90 )
V = ω⋅L⋅I m e
0
jΦ j 90
V = ω⋅L⋅I m e e
0
V = ω⋅L⋅I m Φ e j 90
Φ
mas Im = I
Então: V = j⋅ω⋅L⋅I
Sadiku, 311
(Im)
ω
V
I
Φ
Diagrama Fasorial para o indutor: I está atrasado em relação a V por 90 0 (Sadiku, 311/312)
i I
L⋅di
L
v= L
v= j⋅ω⋅L⋅I
dt
v V
Associação de indutores:
1 1 1 1 1
Em paralelo: → = + + +...+
Leq L1 L2 L3 Ln
Expressão gráfica:
+ v(t) -
dv
v (t )=V m sen (ω⋅t +Φ) i=C⋅
dt
Desenvolvendo um raciocínio análogo ao realizado para o indutor, obtém-se:
I
I = j⋅ω⋅C⋅V ou V =
j⋅ω⋅C
A expressão obtida demonstra que a tensão e a corrente estão defasadas de 90 0. Mais
precisamente, a corrente está adiantada de 90 0 em relação a tensão.
i I
C⋅dv
i= I= j⋅ω⋅C⋅V
dt
C C
v V
Sadiku, 312
Associação de Capacitores:
1 1 1 1 1
Em série: → = + + +...+
C eq C 1 C 2 C 3 Cn
Em paralelo: → C eq =C 1 +C 2 +C 3 +...+C n
Resumo:
L⋅di
Indutor (L) v= V = j⋅ω⋅L⋅I
dt
Elemento Domínio do tempo Domínio da Frequência
C⋅dv I
Capacitor (C) i= V =
dt j⋅ω⋅C
3H 6H
A
Resposta: O circuito apresentado fica inalterado uma vez que não há possibilidade
alguma de se fazer associações de capacitores com capacitores e de indutores com
indutores.
4H 6Ω A 7H
8Ω 1F 2F
3F
0,1 F 0,1 F
2H
4A
+
2Ω -
5H 3V
1H 2H
B
6Ω A
6Ω
8Ω
2Ω
→
4A
4A
+ 2Ω
2Ω -
3V
B
0
v (t ) = 12⋅sen(60⋅t +45 )
Para o indutor, V=jωLI, em que ω = 60 rad/s e V = 12 45 então:
0 0
V 12 45 12 45 0
I = → I = → I = → I = 2 −45
j⋅ω⋅L j⋅60⋅0,1 6 900
0
i(t) = 2⋅sen(60⋅t−45 ) A
Relações tensão-corrente obtidas para os três elementos:
I
V = R⋅I V = j⋅ω⋅L⋅I V =
j⋅ω⋅C
Reescrevendo as equações em função da razão entre o fasor tensão e o fasor corrente:
V V 1 V
R = j⋅ω⋅L = =
I I j⋅ω⋅C I
Destas três expressões, obtém-se a lei de Ohm na forma fasorial para qualquer tipo de
elemento;
V
z =
I
Onde Z é uma quantidade dependente da frequência, conhecida como impedância e
medida em ohms (Ω)
j
ZC = − Se ω = 0, ZL = ∞ Circuito aberto
ω⋅C
Z L = j⋅ω⋅L Se ω = ∞, ZL = ∞ Circuito aberto
j
ZC = − Se ω = ∞, ZL = 0 Curto circuito
ω⋅C
→ R = Re(Z) → Resistência
A impedância, resistência e reatância são todas medidas em ohms (Ω), e pode também
θ
ser expressa na forma polar → Z = Z
X
em que: |Z| = √ R2 + x
2
e θ = arctan
R
e R = |Z|cos(θ ) e X = |Z|sen(θ )
sabendo que: Z = Impedância:
R = Resistência
(XL – XC) = Reatância
1
Z = R+ j⋅X → Z = R+( j⋅ω L+ )
jω C
j
Z = R+( j⋅ω L− )
ωC
então Z = R+ j⋅( X L− X C )
Exemplo 01:
Encontre os valores de V(t) e i(t) no circuito apresentado abaixo:
+ v
- 0,1F
Vs = 10sen(4t)
Vs = 10sen(4t) A impedância é:
ω = 4 e Φ = 00 1 1
Z = R + → Z = 5 +
j ω⋅C j4⋅0,1
Vs = 10 0 V
Z = 5 − j⋅2,5 Ω
V 10 0
0
I = s → I =
Z 5− j 2,5
M = √ a2 + b
2
→ M = √ 52 + (−2,5)
2
→ Z = 5,590
b (−2,5)
θ = arctan → θ = arctan → θ = −26,5650
a 5
Vs 10 00 10 0−(−26,565 0)
I = → I = 0 → I =
Z 5,590
[−26,565 ]
(5,590)
0
26,565
I = 1,789 A
V / i (t)
i(t) = 1,789 sen(4t + 26,570) A
V(t)
t(s)
Observe que i(t) está adiantada de 900 em relação a v(t), como esperado.
Exemplo 02:
Determine os valores de v(t) e i(t) no circuito apresentado abaixo:
4Ω
+
+ v
-
Vs = 5sen(10t)
0,2HF -
Vs = 5sen(10t) A impedância é:
ω = 10 e Φ = 00 Z = R + j ω⋅L → Z = 4 + j10⋅0,2
Vs = 5 0 V Z = 4 + j⋅2
b ( 2)
θ = arctan → θ = arctan → θ = 26,5650
a 4
Vs 5 0
0
5 0−(26,565 0)
I = → I = 0 → I =
Z 4,472 (26,565 ) (4,472)
I = 1,118 (−26,5650 ) A
Respostas: V / i (t)
V(t)
0
i(t) = 1,118 sen(10t - 26,56 ) A
i(t)
Observe que i(t) está atrasada de 90 0 em relação a v(t) (tensão sobre o indutor), como
esperado.
Exemplo 03:
No circuito abaixo, calcule o valor de V0(t)
60 Ω
+
+ 5H
v0
- 10mF
20sen(4t-15 0 ) -
i Z 2 = − j 25 ∥ j 20
+
+ Z2 v0 − j 25 ⋅ j 20
Z2 =
- - − j 25 + j 20
Vs
Z 2 = j 100 Ω
Z2 j 100 (−15 0)
V0 = ⋅V → V0 = ⋅20
( Z 1+ Z 2 ) S (60+ j 100)
100 90 (−150 )
V0 = (59,036 )
⋅20 0
(116,619 )
0 0
(30,964 ) (−15 )
V 0 = 0,857 ⋅ 20
0
(15,96 )
V 0 = 17,14 V
Exemplo 04:
Determine o valor da corrente i(t) no circuito apresentado abaixo:
2Ω -j4 Ω
J4 Ω
12 Ω 8Ω
i
J6 Ω
+
- -j3 Ω
50 0 0
8Ω
J4 Ω
12 Ω b 8Ω
c
i
a
J6 Ω
+
- -j3Ω
50 0 0
8Ω
j 4(2− j 4) 4 (4 + j 2)
Z an = → Z an = → Z an = (1,6+ j 0,8)Ω
( j 4+2− j 4+ 8) (10)
j 4 (8)
Z bn = → Z bn = j3,2 Ω
(10)
8 (2− j 4)
Z cn = → Z cn = (1,6− j 3,2) Ω
(10)
12 Ω Zbn
c
i
a
b J6 Ω
+
- -j3Ω
50 0 0
8Ω
( j 0,2)⋅(9,6 + j 2,8)
Z = 13,6+ j 0,8+
( j0,2)+(9,6+ j 2,8)
0
Z = 13,6+ j 1 → Z = 13,6 4,2 Ω
Cálculo da corrente desejada:
Exercício:
Determine o valor de V0 no circuito apresentado abaixo:
0,5H
10 Ω
i
+
+ (1/20)F v0
- -
10cos(10t +75 0 )
• Análise de malha,
• Análise nodal,
• Teorema de Thévenin,
• Teorema de Norton,
• Superposição e
• Transformação de fonte:
Obs.: Técnicas já introduzidas para os circuitos CC,
8Ω i1 -j2 Ω
i0
Solução:
Aplicando a LKT à malha 1, obtém-se: (8+ j10− j 2)⋅I 1−(− j 2)⋅I 2−( j 10)⋅I 3 = 0
Aplicando a LKT à malha 2, obtém-se: (4− j2− j 2)⋅I 2−(− j 2)⋅I 1−(− j 2)⋅I 3 +20 900 = 0
da malha 3, tem-se que: i3 = 50 (A)
Aplicando Crammer:
(8+j8) J2 i1 j50
X =
j2 (4-j4) i2 -j30
(8+j8) J2
0
= = 32⋅(1+ j)⋅(1− j)+ 4=68(0 )
j2 (4-j4)
(8+j8) J50
0
2 = 2= 340− j240 = 416,17
[−35,22 ]
j2 -j30
0
Δ2 416,17 [−35,22 ] 0 [−35,22 ]
0
I2 = Δ = 0 = 6,12 A
1 68
0 0 0
(−35,22 +180 ) [144,78 ]
I 0 = −iI 2 = 6,12 = 6,12 A
-j2 Ω
6Ω
i0
+
8Ω j4 Ω -
1030 (V)
0
[65,447 ]
Resposta: I 0 = 1,194 A
Solução:
Malha i1: -j2(i1) + 8i1 + j4(i1-i2) = 0
Malha i2: -1030 + 6(i2-i3) + 4j(i2-i1) = 0
Malha i3: i3 = 20
i2 = i1 (8 +j2) (eq.1)
j4
13,605
[i1 (8 +j2)] (6 + j4) – j4i1 = 21,257
j4
Exercício:
Use análise de malhas para calcular a tensão Vx(t) no circuito abaixo
+
2Ω 0,8j -
-3j Resposta:
+
Vx Vx(t) = 0,88cos(1000t-194,50) V
- 0,6 Ω
V(t)
4Ω
V(t)=6cos(1000t-90)
A análise Nodal de um circuito CA, tem como base a lei das correntes de Kirchoff, e na
sua solução adota-se os três passos seguintes:
• Selecionar um nó como nó de referência (ou terra). Atribuir as tensões V1, V2, ...
Vn-1 aos restantes (n – 1) nós. As tensões são referidas com relação ao nó de
referência.
• Aplicar a LKC a cada um dos (n – 1) nós não referenciais. Utilizar a lei de Ohm
para expressar as correntes nos ramos em termos das tensões.
• Resolver as equações simultâneas resultantes para obter as tensões
desconhecidas.
Exemplo 01:
10 Ω 1H
j4 Ω
ix
+
- -j2,5 Ω
0,1F
200
0
20 sen (4 t ) → 20 → ω =4 rad /s
1H → jω L → j4Ω
−j
0,1 F → → − j 2,5 Ω
ωC
(20−V ) V V
− − =0 (X 10)
10 (− j 2,5) ( j 4)
V 20
Ix = =
(− j2,5) − j2,5⋅(1+ j 1,5)
0
[33,69 ]
I x = 3,692+ j 2,461 → I x = 4,438 A
1045 (V)
-
+
V1 V2
4Ω
30 (A) 12 Ω
-j3 Ω j6 Ω
12 Ω
-j3 Ω j6 Ω
30 (A)
V1 V2 V2
3 = + + (x12)
−j3 j6 12
36 = j 4⋅V 1 + V 2⋅(1− j2) (eq.1)
A fonte de tensão está conectada entre os nós 1 e 2. Desta maneira tem-se que:
0
[45 ]
V 1=V 2 + 10 (eq.2)
0
(45 )
36 = j 4⋅[V 2 + 10 ] + V 2⋅(1− j 2)
0
90 (45 )
36 = j 4⋅V 2 + 4 ⋅10 + V 2⋅ − j 2 V 2
135
36 = ( j 4 +1 − j 2 ) ⋅V 2 + 40
135
36 = (1 + j 2) ⋅V 2 + 40
0
(135 )
36−40 = V 2⋅(1+ j 2)
36−(−28,284 + j28,284) = V 2⋅(1+ j2)
64,284 − j 28,284 = V 2⋅(1+ j 2)
64,284 − j28,284
V2 =
(1+ j 2)
−23,749
(70,231 ) −87,183
V2 = 63,434 V 2 =(31,409 )V
(2,236 )
0
(45 )
V 1=V 2 + 10
Exercícios:
1) Usando A.N. determine o valor da tensão V0(t) no circuito abaixo.
0,5 Ω
0,1H 0,2H
0,1 F
V0 (t)
1Ω 0,5 Ω
V(t)
V(t)=10cos(10t+20) V
3Ω 500 µ F
i1
4mH
+
_
I(t) 2i1
V(t)
V(t)=2cos(10 6 t+30 0 ) V
Vx
3Ω 10 Ω
40 30
(V) - 5 0
(A)
62,88
Resposta: Vx(t) 29,36 V
10 Ω
-j5 Ω
V1 V2
20 Ω
j2 (A) 1+j (A)
j10 Ω
a a
ZTh
Circuito
LINEAR
V Th
b b
Exemplo 01:
Obtenha o equivalente de Thévenin nos terminais a-b do circuito abaixo
d
4Ω
-j6 Ω
e
c
a b
120 75 0 (V) 8Ω
j12 Ω
f
4Ω
-j6 Ω j12 Ω
e 8Ω 4Ω
a b
c Redesenhando: -j6 Ω
8Ω
a b
j12 Ω e c
f ZTh
−53,130
Z 1=4,8 → Z 1=2,88− j 3,84 Ω
90
j 12×4 48
Z 2= j 12∥4 → Z 2= → Z 2=
4+ j 12 12,64971,565
18,435
Z 2=3,795 → Z 2=3,6 + j 1,2Ω
Z1 Z2
a b
e c
ZTh
Exemplo 02:
Calcular o valor da tensão equivalente de Thévenin VTh considera-se o circuito abaixo:
d
I2
I1
-j6 Ω
+ VTh - 4Ω
e c
a b
120 75 0 (V)
j12 Ω
8Ω
0 75
120 75 120
I1= ( A) → I 1 = −36,87 ( A)
8− j 6 10
111,87
I 1 =12 ( A)
0 75
120 75 120
I2= ( A) → I2= ( A)
4+ j 12 12,64971,565
3,435
I 2 =9,487 ( A)
Exemplo 03:
Obtenha o equivalente de Thevenin visto dos terminais a e b do circuito abaixo:
6Ω
a b
j2 Ω
-j4 Ω 10 Ω
75 20 0
(V)
Primeiro passo: Abrir o circuito entre os pontos A e B(local de interesse sob ponto de
vista da carga)
Segundo passo: Calcular a impedância equivalente de Thevenin, visto dos pontos A e
B, colocando-se todas as fontes INDEPENDENTES do circuito em
repouso.
6Ω
a b
j2 Ω
-j4 Ω 10 Ω
75 20 0 (V)
18,435 −90
[(6+ j 2)⋅(− j 4)] (6,32 )⋅4
Z 2= → Z 2=
[(6 + j 2)− j 4 ] [(6− j 2)]
−71,298
(25,298 ) −52,863
Z 2= −18,435
→ Z 2=4 Ω
6,324
−52,863
Z 3=4 +10 → Z 3=(2,415− j 3,189)+10
−14,406
Z 3=(12,415− j 3,189)Ω → Z 3=(12,818 )Ω
−14,406
Z th =Z 3 → Z th =(12,818 )Ω
6Ω
a b
j2 Ω
-j4 Ω 10 Ω
75 20 0
(V)
20
−75 +6 i+ j 2 i− j 4 i=0
20
−75 +i(6+ j 2− j 4)=0
20
−75 +i(6− j 2)=0
20
20 75
i(6− j 2)=75 → i=
(6− j 2)
20
75 38,435
i= → i=11,858 A
(6,324−18,435 )
Para calcular a tensão sobre a reatância capacitiva j4Ω deve-se multiplicar a corrente i
pela reatância capacitiva
38,435
V th = X c⋅i → V th =− j 4⋅11,858
−90 38,435 −51,565
V th =4 ⋅11,858 → V th =47,432 V
Z th =12,818
−14,406
Ω
A
−51,565
V th =47,432 V
a a
Circuito
ZN
LINEAR
IN
b b
Exemplo 01:
Obtenha o valor da corrente I0 utilizando o equivalente de Norton do circuito abaixo
a
3 0 0
(A) I0
5Ω
-j2 Ω
j15 Ω
8Ω
j4 Ω
20 Ω
40 90 0
(V)
10 Ω
b
5Ω I0
-j2 Ω
j15 Ω
8Ω
j4 Ω
20 Ω
10 Ω
b
5Ω
-j2 Ω
8Ω
ZN Z N =5Ω
j4 Ω
10 Ω
b
-j2 Ω
8Ω I3
j4 Ω
I1
40 90 0 (V)
10 Ω
b
Analisando o nó 1
a
3 0 0 (A)
5Ω I2
-j2 Ω
8Ω I3
I 2 +3−I 3 =0 (eq.3)
j4 Ω
I1
40 90 0 (V)
10 Ω
b
− j 40+5 I 2 =0
5 I 2 = j 40 → I 2= j 8
j 8+3−I 3 =0 → I 3 = j 8 +3
I N = I 3 = (3+ j 8) ( A)
j15 Ω I0
5Ω
3+j8 (A) 20 Ω
5 5
I 0= ⋅I → I 0= ⋅(3 + j 8)
(5+20+ j 15) N (25+ j 15)
(3+ j 8) 0
I0= → I 0 =1,465 38,48 ( A)
(5+ j 3)
Exemplo 02:
Obtenha o equivalente de Norton visto a partir dos terminais a-b do circuito abaixo e após,
utilize o circuito equivalente para encontrar o valor da corrente I0:
j2 Ω
4Ω
-j3 Ω
a
8Ω 1Ω -j4 Ω
I0
Respostas:
ZN= 3,176+j0,706 Ω
-7,62
IN= 8,395 A e I0= 1,971 22,95 A
4Ω 4Ω
-j3 Ω -j3 Ω
a a
8Ω 1Ω -j4 Ω 8Ω 1Ω
I0 → I0
-j4 Ω
b b
j2 Ω
4Ω
-j3 Ω
a
8Ω 1Ω -j4 Ω
I0
Z 2=8+1− j 3 → Z 2=9− j 3
(4 + j 2)⋅(9− j 3)
ZN =
(( 4+ j 2)+(9− j 3))
4Ω
-j3 Ω
a
8Ω 1Ω -j4 Ω
I0
Como tarefa, o aluno deve prosseguir com os cálculos e achar o valor da corrente
equivalente de Norton e ao final montar o circuito equivalente de Norton, conforme
solicitado pelo enunciado da questão.
13.40; 13.41; 13.42; 13.43; 13.44; 13.45; 13.46; 13.47; 13.48; 13.49; 13.50; 13.51 e 13.52
P(t)=v (t)⋅i(t)
V(t)
20
10
4
4
10
20
i(t)
5
3
1
-1
-3
-5
P(t)
60
40
4
-4
-30
-60
Considerar o caso geral de potência absorvida por uma impedância sob excitação
senoidal.
i(t)
+
FONTE v(t) Circuito Passivo
SENOIDAL _ Linear
P(t)=v (t)⋅i(t)
P(t)=V m⋅cos(ω t +θ v )⋅I m⋅cos(ω t +θ i )
1
Utilizando a Identidade trigonométrica: cosA⋅cosB= [cos( A−B)+cos( A+ B)]
2
1
P(t)= ⋅V m⋅I m⋅[cos(θ v −θ i )+cos(2 ω t +θ v +θ i )]
2
1 1
P(t)= ⋅V m⋅I m⋅cos(θ v −θ i )+ ⋅V m⋅I m⋅cos(2 ω t+θ v +θ i )
2 2
1 1
P(t)= ⋅V m⋅I m⋅cos(θ v −θ i )+ ⋅V m⋅I m⋅cos(2 ω t+θ v +θ i )
2 2
O primeiro termo é constante (não varia no tempo):
1
P= ⋅V m⋅I m⋅cos(θ v −θ i )
2
O segundo termo é variável no tempo:
1
P(t)= ⋅V m⋅I m⋅cos(2 ω t +θ v +θ i )
2
A média do seno sobre um período é zero, então a média do segundo termo é igual a zero
O primeiro termo (constante) é a potência média ao longo do tempo:
1
P= ⋅V m⋅I m⋅cos(θ v −θ i )
2
Para calcular P(t) (potência instantânea) é necessário v(t) e i(t) (no domínio do tempo)
Para calcular P, (potência média) é possível com v(t) e i(t) ou no domínio da frequência
Forma Fasorial: V = Vm θV e I = Im θi
1 1
Na forma polar: ⋅V⋅I = V m⋅I m (θ v −θ i )
P =
2 2
1 1
Na forma retangular: P = ⋅V⋅I = V m⋅I m [cos(θ v −θ i )+ jsen(θ v −θ i)]
2 2
1 1
P= Re [VI ] = V m⋅I m [cos (θ v −θ i )]
2 2
1 1 2 V / i(t)
P(t)
P= V ⋅I = I ⋅R
2 m m 2 V(t)
t(s)
V / i(t) P(t)
V(t)
i(t)
1
P= V m⋅I m [cos(900 )] = 0
2
+
FONTE v(t) Circuito Passivo
SENOIDAL _ Linear
0
v (t )=120⋅cos(377 t +45 )V
0
i(t)=10⋅cos(377 t −10 ) A
0 0
P(t)=v (t)⋅i(t) = 120⋅cos(377 t +45 )⋅10⋅cos(377−10 )
1
Aplicando a Identidade trigonométrica: cosA⋅cosB= [cos( A+ B)+cos( A−B)]
2
1 0 0
P(t)=1200⋅ ⋅[ cos(754 t +35 )+cos(55 )]
2
0 0
P (t)=600⋅[cos(754 t +35 )+cos(55 )]
ou
0
P (t)=344,15+600⋅cos(754 t +35 )(W )
1
P= V m⋅I m (θ v −θ i )
2
1
P= 120⋅10 cos[ 450 −(−100 )]
2
0
P=600 cos[55 ]
P=344,14 W
Exemplo 02:
Calcule a potência média absorvida pela impedância Z=(30-j70)Ω quando uma tensão
V=1200 é aplicada.
[0 0 ]
V [120 ]
I= =
Z (30− j 70)
0
[120 0 ] 66,80 ]
I= [−66,8 ]
0 =1,576[ A
[76,16 ]
[ 66,80 ]
I =1,576 A
A potência média é:
1 1
P= Re [VI ] = V m⋅I m [cos (θ v −θ i )]
2 2
1
P= (120)⋅(1,576)[cos(00 −66,8 0)]
2
P=37,25 W
Exemplo 03:
Dado tensão e corrente abaixo, calcular o valor da potência instantânea e o valor da
potência média absorvida pelo circuito abaixo.
+
FONTE v(t) Circuito Passivo
SENOIDAL _ Linear
0 0
v (t )=80⋅cos(10 t +20 )V e i(t)=15⋅sen(10 t +60 ) A
0 0
v (t )=80⋅cos(10 t +20 )V e i(t)=15⋅sen(10 t +60 ) A
Exemplo 04:
Calcule a potência média entregue para a impedância Z=(20 22 )Ω quando percorrida por
uma corrente I = 1030 A.
Resposta: P(t) = 927,18W
V=Z.I
V = 2022 1030
V= 20052 V
P = ½ Vm Im cos( ϴv – ϴi)
P = ½ 200.10 cos( 52 – 30)
P = 1000 cos( 22)
P = 1000 . 0,927
P = 927,183 W
Exemplo 05:
Calcule a potência média fornecida pela fonte do circuito abaixo e a potência média
absorvida pelo resistor.
4Ω
I
+
- -j2 Ω
5 30 0 (V)
V = 530 V
R = 4Ω
Xc = -j2Ω
Z = R + Xc
Z = 4 – j2
i=V/Z
i= 530 I= 530
(4-j2) 4,472 -26,565
I = 1,118 56,565 A
P = 2,499W
PR = ½ R.i2
PR = ½. 4 . 1,1182
PR = 2,4998W
Exercício de fixação:
Calcule a potência média fornecida pelas fontes do circuito abaixo e a potência média
absorvida pelo resistor.
20 Ω
-j5 Ω
Valor Eficaz de uma corrente alternada é a corrente CC que fornece a mesma potência
média para um resistor que a corrente alternada
I CA I CC
R → R
+
VCA VCC
T T
1 R 2
P= ⋅∫ i R dt P= ∫ i dt
2
→
T 0 T 0
√
T
1
I ef = ⋅∫ i ⋅dt
2
Igualando-se as expressões, obtém-se →
T 0
√
T
1
V ef = ⋅∫ V ⋅dt
2
Analogamente, obtém-se o valor eficaz para a tensão:
T 0
O valor da corrente eficaz pode ser obtido a partir do valor máximo da corrente (I máx)
I máx
I ef =
√2
analogamente, o valor eficaz da tensão também pode ser obtido de V máx
V máx
V ef =
√2
Sendo assim, a potência média pode ser reescrita como:
De forma similar, a potência média absorvida por um resistor R pode ser escrita como:
2
[V RMS ] 2
P= (W) ou P=[ R ⋅I RMS ] (W)
R
a potência média é:
1
P(t)= V ⋅I [cos(θ v −θ i )]
2 máx máx
A tensão média quadrada (tensão eficaz / V RMS) é o valor efetivo da tensão variante no
tempo. É o valor de estado em corrente contínua equivalente, que fornece a mesma
potência, ou efeito, em qualquer forma de tensão (contínua ou alternada). A tensão ou
corrente RMS e igual a √ 2 (0,707) do valor da tensão máxima (de pico/ V máx ) ou
corrente de pico (Imáx ). A potência média pode ser escrita em termos dos valores RMS
como já apresentado no item anterior, ou seja:
1
P(t)= V ⋅I [cos(θ v −θ i )]
2 máx máx
V ⋅I máx
P(t)= máx [cos(θ v −θ i )] (W )
√ √
2 2
P(t)=S [cos(θ v −θ i )] (W )
sendo
S = V RMS ⋅I RMS
podemos observar que a potência média como sendo o resultado da potência aparente S
multiplicada pelo cosseno do ângulo de defasagem entre a tensão e a corrente, gandeza
esta que passa a ser chamada de fator de potência (FP)
fp=[cos(θ v −θ i )]
A potência aparente é medida em volt-ampere (VA) e é denominada desta forma por ser
aparentemente a potência quedeverria ser o produto tensão-corrente pela analogia com
circuitos resistivos em corrente contínua. É a media em volt-ampéres (VA) para distinguir
da potência real ou potência média em watts. O fator de potência é adimensional por ser a
razão da potência média e a potência aparente. O Fator de potência é o ângulo da
impedância resultante da tensão V na carga e da corrente I que circula através dela
(θ V )
V V V (θ V −θ i)
Z = = (θmaxI) = max
I I max I max
como
V (θ v) I (θ i)
V rms = = V RMS e I rms = = I RMS
√2 √2
A impedância Z será:
V V RMS (θ v−θ i)
Z = =
I I RMS
O fator de potência faria de zero a unidade, e está diretamente relacionado aos elementos
que formam a carga (impedância) Z
Exemplo 01:
Uma carga conectada em série consome uma corrente i(t) = 4cos(100 π t + 100) A quando
a tensão aplicada é V(T) = 120cos(100 π t -200) V. Encontre a potência aparente e o fator
de potência da carga. Determine o valor do elemento que forma a carga conectada em
série.
solução
120 ⋅4
S = = 240 VA
√2 √2
o fator de potência é: fp=[cos(θ v −θ i )]
fp=cos(−20−10) = 0,866
O fator de potência está adiantado pois a corrente está adiantada em relação a tensão. O
fator de potência também pode ser obtido a partir da impedância da carga:
(−20)
V 120 −30
Z = = = 30 = 25,98− j 15 Ω
I 4(10)
A impedância da carga Z pode ser modelada por um resistor de 25,98 Ω em série com um
capacitor (pois o fp está adiantado). Para calcular o valor do capacitor, vamos utilizar a
equação da reatância capacitiva.
1 1
X C =15 → X C= → 15=
(ω C) (100⋅π ⋅C )
1 1
15= → 15= → C = 212,2 μF
(100⋅π ⋅C ) (100⋅π ⋅C )
10 Ω 8Ω
+
- j4 Ω
-j6 Ω
V(t)
V(t) = 165 0
VRMS
Z 1 = R 1 + Xc Z2 = j4 // Z1 Z3 = Z2 + 10
Z2 = 4,851 67,166
I=V/Z
P = 2007,12W
ZTH i(t)
Circuito +
ZL ZL
Linear -
VTH
Onde:
Z TH =R TH + jX TH e Z L=R L + jX L
V TH V TH
I = = Ã
(Z TH +Z L ) [(R TH +JX TH )+( R L +JX L)]
RL 2
|V TH| ⋅(
)
1 2 2
P = |I| R L = A
2 2 2
[( R TH + R L) +( X TH + X L ) ]
( )
∂P |V TH| ⋅R L⋅( X TH + X L )
=
∂ X L [(R TH +R L)2 +( X TH + X L)2 ]2
2 2 2
( )
∂P |V TH| ⋅[( RTH + R L ) +( X TH + X L) −2 R L⋅( R TH + R L)]
=
∂ RL 2⋅[( RTH + R L )2 +( X TH + X L )2 ]2
Fazendo
( )
∂P
∂ RL
=0 tem-se R L = √R 2
TH
2
+( X TH + X L ) (02)
Z L = R L + jX L = R TH − JX TH = Z TH (conjugado)
Esse resultado é conhecido como teorema da máxima potência média transferida para um
regime permanente senoidal. Definido R L = RTH e XL = -XTH
2
|V TH|
P máx =
(8 RTH )
RL = √R 2
TH +( X TH + X L )2 como XL é igual a zero,
RL = √R 2
TH
2
+ X TH = |Z TH|
Exemplo 01:
Determine a impedância Z L da carga que maximiza a potência média absorvida do circuito
abaixo. Qual é a potência média máxima?
+ -j6 Ω ZL
-
100 (V) 8Ω
Solução:
Passo 01: Obter o equivalente de Thévenin visto a partir dos terminais da carga Z L .
Para obtenção do valor de Z TH, abre-se o circuito nos terminais da carga e coloca-se
todas as fontes independentes do circuito em repouso, obtendo o seguinte circuito:
4Ω j5 Ω
-j6 Ω
8Ω
a) Pode-se observar que o capacitor (-j6) está em série com o resistor de 8Ω, formando a
impedância Z1
Z1 = 8 − j 6
[(8 − j 6 )⋅4 ]
Z2 = Z 2 = 2,933− j 0,5333 Ω
((8 − j 6)+4 )
c) ZTH será a resultante do paralelo entre Z1 e Z2 em série com o indutor j5
Para calcular o valor da tensão equivalente de Thévenin, deve-se utilizar o circuito aberto
nos terminais da carga:
Utilizando a regra do divisor de tensão, pode-se obter o valor da tensão entre os pontos a
e b do circuito.
2,333+j4,667 Ω a
+
-
7,454 -10,3 (V)
b
Z L = Z TH (conjugado )
2
|V TH|
P máx =
(8 RTH )
2 2
|V TH| |7,454|
P máx = P máx = P máx = 2,368 (W )
(8 RTH ) (8⋅2,933)
40 Ω
-j30 Ω
+
- RL
15030 (V) j20 Ω
Respostas:
RL = 24,25 Ω
Pmax = 39,29 (W)
Solução:
Passo 01: Obter o equivalente de Thévenin visto a partir dos terminais da carga R L .
40 Ω
-j30 Ω a
j20 Ω b
Para achar o valor da tensão equivalente de thévenin, devemos calcular a tensão entre os
terminais da carga a e b
( j 20) 30 134
V TH = ⋅ 150 V TH =72,76 (V )
( j 20+40− j 30)
100,2
I =1,801 ( A)
1 2 1 2
P máx = |I| ⋅R P máx = |1,801| ⋅24,25
2 2
P máx = 39,33 (W )
onde:
(θ v −θ i)
S = [V RMS⋅iRMS ] (VA )
S = P+ JQ (VA )
Potência Reativa:
A potência reativa Q é uma medida de troca de energia entre a fonte e a parte reativa da
carga. Os elementos armazenadores de energia não dissipam nem absorvem energia,
mas trocam energia (recebendo-a e fornecendo-a) com o restante do circuito.
Resumo:
Triângulo de Potência:
Im
+Q (fp atrasado)
v- i
P P
S
-Q (fp adiantado)
Exemplo 01:
A tensão em uma carga é dada pela expressão V(t) = 60cos(ωt – 100) (v) e a corrente
através do elemento no sentido da queda de tensão é i(t) = 1,5 cos(ωt +50 0) (A).
Determine: (a) as potências complexa e aparente; (b) as potências real e reativa; (c) o
fator de potência e a impedância da carga.
Alexander, Charles K, Sadiku, Mathew N. O. Fundamentos de circuitos elétricos Ed. Bookman, 5 a ed. 2003 p.424-425
Respostas:
S = 45 -60 (VA) → S = 45VA
P = 22,5 (W) Q = -38,97 (Kvar)
FP = 0,5 capacitivo Z = 40 -60 (Ω)
Conservação de Potência CA
I1 I2
i(t) Z1 Z2
+V1 - +V2 -
+
- +
V Z1 Z2
-
V
As potências complexas, real e reativa das fontes equivalem às respectivas somas das
potências complexa, real e reativa de cada carga.
Exemplo 02:
O circuito apresentado abaixo mostra uma carga sendo alimentada por uma fonte de
tensão através de uma linha de transmissão. A impedância da linha é representada pela
impedância (4+j2) Ω e um caminho de retorno. Determine as potências real e reativa
absorvidas: (a) pela fonte; (b) pela linha; (c) pela carga.
Alexander, Charles K, Sadiku, Mathew N. O. Fundamentos de circuitos elétricos Ed. Bookman, 5 a ed. 2003 p.424-425
4Ω j2 Ω
I(t)
+ 15 Ω
-
2200
RMS
-j10 Ω
Fonte Linha Carga
resposta:
Sfonte = 2163,5 – j910,8 (VA)
Slinha = 455,4 + j227,7 (VA)
SCarga = 1708 – J1139 (VA)
Exemplo 03: O resistor de 60Ω absorve uma potência média de 240W. Determine a
tensão V e a potência complexa de cada ramo do circuito. Qual é a potência complexa
total do circuito? (Suponha que a corrente através do resistor de 60Ω não tenha nenhum
deslocamento de fase)
Alexander, Charles K, Sadiku, Mathew N. O. Fundamentos de circuitos elétricos Ed. Bookman, 5 a ed. 2003 p.425
20 Ω
60 Ω 30 Ω
+
-
V(t) -j10 Ω
j20 Ω
Referências e exercícios:
Alexander, Charles K. Fundamentos de circuitos elétricos. 5. Porto alegre, AMGH 2013
1 recurso online ISBN 9788580551730
Quando esta tensão e aplicada a uma impedância de carga, haverá uma defasagem entre
tensão e corrente de acordo com as características desta carga, a serem:
a) Carga puramente resistiva: Não haverá defasagem e a tensão e corrente estarão em
fase (Vz)
b) Carga indutiva: Haverá defasagem entre a tensão e corrente e a corrente estará
atrasada em relação a tensão (V1)
a) Carga capacitiva: Haverá defasagem entre a tensão e corrente estará adiantada em
relação a tensão (V2)
XL = ωL XC = -jωC
X = X L – XC Z = R + (Xl-Xc) fp = Cos ɸ
XL
Z
XL -X C
Φ
R Re
(resistência)
XC
A figura apresenta a relação entre tensão e corrente de circuitos resistivos, com destaque
ao diagrama de impedância, diagrama de fase e forma de onda da tensão e da corrente
sobre a carga R.
Fig. Forma de onda da tensão e da corrente (V-I) sobre uma carga num circuito resistivos
A figura apresenta a relação entre tensão e corrente de circuitos indutivos, com destaque
ao diagrama de impedância, diagrama de fase e forma de onda da tensão e da corrente
sobre a carga L.
A figura acima apresenta a relação entre tensão e corrente de circuitos resistivo indutivos,
com destaque ao diagrama de impedância, diagrama de fase e forma de onda da tensão
e da corrente sobre a carga RL.
Fig. Relação entre tensão e corrente (V-I) de um circuito resisitivo indutivos (RL)
Adição de cargas:
S
Q
P
seja uma carga com as seguintes características de potência:
S1
Q1
ɸ1
P1
S2
Q2
P2 ɸ2
As potências destas cargas podem se somar da seguinte forma:
S1
Q1
ɸ1
P1
S2
Q2
P2 ɸ2
S1
S=√(P +Q )
2 2
Q1
ɸ1
P1
S2
Q2
P2
ɸ ɸ2
P = P1 + P2
Exemplo 01:
Calcular o fator de potência da carga Z = 25+j15
ZΦ = Vθv / Iϴi
ZΦ = 29 30,964
Exemplo 02:
Considere uma carga Z = 15+j8 que absorve uma potência aparente de 15KVA.
Calcule o valor da potência ativa e da potência reativa absorvida por esta carga, bem
como o valor do fator de potência da mesma. Após, Calcule a potência reativa necessária
para corrigir o fator de potência para 0,92.
ZΦ = Vθv / Iϴi
ZΦ = 15 + j8 converter para coordenada polar
ZΦ = 17 28,072
S1 = 15 KVA
P1 = 13,235 KW
Q1 = 7,058 KVAr S1
Cos ɸ1 = 0,882 Q1
ɸ1 = 28,115 0 ɸ1
P1
Para manter a carga alimentada com a mesma geração de trabalho (W), é necessário
manter a potência ativa com o mesmo valor da condição inicial, ajuntando os valores de
potência ativa e reativa, para atender ao novo fator de potência solicitado. Calculando as
potências reativa e aparente necessárias para adequação ao f.p. solicitado:
P2 = 13,215 KW
Cos ɸ2 = 0,92 Q2
S2
ɸ2 = 23,074 0 P2 ɸ2
Q2 = S sen Φ2
Q2 = 14.385,87 Sen 23,0740
Q2 = 14.385,87 0,392
Q2 = 5.638,105 Var
QR = Q1 – Q2
Q = Q1-Q2
QR = 7.058 – 5.628,105
QR = 1,420 KVAr ɸ R
P1 P2
S2
S=√(13,235 +1,422 )
2 2
Q
ɸ resultante
S = 13,311 KVA
Presultante
Q R = V2 / XC
XC = V2 / QR
XC = (220)2 / (1.420,60)
XC = 34,07 Ω
XC = 1 / ωC
C = 1 / ωXC
C = 1 / (2.π.60).34,07
C = 77,857 µF
Exemplo 03:
Um transformador de 400KVA funciona a 75% de sua capacidade nominal e um fator de
potência de 0,6 atrasado.
a) Quantos KVAr de potência reativa são necessários para corrigir o fator de potência
para 0,90 atrasado.
b) Depois de corrigido o fator de potência no item anterior, quantos KVAr de potência
reativa com fator de potência 0,8 podem ser adicionados sem que seja ultrapassada a
capacidade nominal do transformador?
ST = 400 KVA
S1= 75%
S1 = 0,75x400 S1
S1 = 300KVA Q1
P1 = S1 cosΦ1
Q1 = S1 senΦ1
Q1 = 300 0,8
Q1 = 240 KVAr
S2 = ? KVA
P2 = 180 KW
Q2 = ? KVAr
S2
Φ2 = arcos 0,9 Q2
P2 ɸ2
Φ2 = 25,840
P2 = S2 cosΦ2 Q2 = S2 senΦ2
S2 = P2 / cosΦ2 Q2 = 200 x 0,436
S2 = 180 / 0,9 Q2 = 87,172 KVAr
S2 = 200 KVA
Seja:
Qa = potência reativa adicionada para correção
Qa = Q1 – Q2
Qa = 240 – 87,172
Qa = 152,83 KVAr
S2 = P2 + Q2
400 = √ [P2 + Q2]
Q = Q1+Q2
S1
S=√(P +Q )=400KVA
2 2
Q1
ɸ1
P1 P2 = S2 cosΦ2
S2
P2 = 0,8S2
Q2
P2
ɸ ɸ2
P = P1 + P2 Q2 = S2 senΦB
Q2 = 0,6S2
S = P +jQ
S1 = 180 + j87,17
S2 = P2 + jQ2
S2 = 0,8S2 + j0,6S2
S2 = 203,908 KVA
Q2 = S2 x sen Φ2
Q2 = 203,908 x 0,6
P2 = S2 x cos Φ2
P2 = 203,908 x 0,8
P2 = 163,126 KW
Exercícios:
Respostas:
b) ST=75,4 KVA e FP=0,978 c) 1,99KW d) 19,7KVAr e) C=602,8µF
f) Sf= 73,93 KVA e FP = 0,993
Assim como é possível analisar circuitos de duas portas, pode-se analisar circuitos como
quadripolos tendo algumas restrições:
A corrente que entra por um terminal do par deve ser igual à corrente que sai pelo outro
terminal do par e não podem existir conexões entre portas.
Como os parâmetros z são encontrados ao abrir o circuito de uma das portas, estes
parâmetros são chamados parâmetros de impedância de circuito aberto.
Se o circuito de duas portas for linear e não possuir fontes dependentes, então Z 21 = Z12 e
as portas são recíprocas.
Qualquer circuito formado inteiramente por resistores, capacitores e indutores deve ser
recíproco e pode ser substituído pelo circuito equivalente T apresentado na figura (a)
abaixo e na fig. (b) está sendo apresentado o circuito equivalente geral.
O valor dos parâmetros y podem ser calculados fazendo V 1 = 0 (porta de entrada curto-
circuitada) ou V 2 = 0 (porta de saída curto-circuitada) conforme mostra a figura abaixo.
Um circuito recíproco ( y 12= y 21) pode ser representado pelo modelo equivalente π
mostrado na figura (a) ao passo que na figura (b) é apresentado o circuito equivalente
geral.
V 1=h 11 I 1 +h12 V 2
I 2=h21 I 1 +h22 V 2
Os parâmetros híbridos são muito úteis na descrição de dispositivos eletrônicos, como por
exemplo os transistores. Para calcular estes parâmetros aplica-se uma fonte de tensão ou
uma fonte de corrente à porta apropriada, curto-circuita-se ou deixa-se o circuito aberto a
outra porta, conforme o que se deseja calcular.
h11 =
V1
I1 | V 2=0
h12=
V1
V2 |
I 1 =0
h21=
I2
I1 |
V 2=0
h22=
I2
V2 |
I 1 =0
A partir das expressões acima percebe-se que os parâmetros h11 , h12, h21 , h22 representam
respectivamente uma impedância, um ganho de tensão, um ganho de corrente e uma
admitância, especificando:
assim como
Quando são expressas na forma matricial e comparadas com a equação dos parâmetros
híbridos resulta:
Quando trabalha-se com circuitos muito grandes, por vezes é interessante dividir em sub-
circuitos menores para fins de análise e projeto.
As conexões podem se dar de três formas paralelo, série e cascata. Neste material são
tratados apenas as duas primeiras.
Método 1
V1
Sabendo que z 11= pode-se calcular z 11.
I1
I 1 ( 20+40 )
z 11= =60 Ω .
I1
V2
z 21=
I1
40 I 1
Agora substitui-se V 2 restando: z 21= .
I1
Com isso sabe-se que z 21=40 Ω .
Para o cálculo dos dois parâmetros restantes z 22 e z 12 procede-se da mesma forma com a
outra porta
V 2 30 I 2 +4 0 I 2
z 22= = =70 Ω
I2 I2
V 1 40 I 2
V 1=40 I 2 z 12 = = =40Ω
I2 I2
Z12=Z 12=40 Ω
Z11 − Z 12 =20 Ω
Z22 − Z12=3 0 Ω
Exercícios
1)Encontre os parâmetros de admitância para o circuito abaixo
1