Fundamentos de Eletromagnetismo e Ótica

2023/2024

Licenciatura em Engª e Gestão de Sistemas de Informação

Série de exercícios

Departamento de Física
Universidade do Minho
Campus de Azurém
1. Cálculo Vetorial
1.1 Num sistema de eixos 𝑂𝑥𝑦𝑧 as coordenadas de dois pontos 𝐴 e 𝐵, expressas em metros, são,
respetivamente, (2, 2, 0) e (4, 2, 0). Determine:
a) os vetores de posição dos pontos 𝐴 e 𝐵.
b) os vetores 𝐴𝐵⃗ e 𝐵𝐴⃗.
c) o módulo, a direção e o sentido do vetor AB⃗.

1.2. Um vetor, a , tem módulo igual a 5 e faz com o semieixo positivo dos xx um ângulo de 60º.
Determine:
a) as componentes do vetor ( a x  2.5; a y  4.3 )
  
b) as componentes e o módulo do vetor a  b , sabendo que b  2 î  5ˆj. ( 0.5iˆ  9.3 ˆj ; 9.31)

1.3 Considere os vetores 𝐴⃗ e 𝐵⃗, representados na figura, com uma

magnitude igual a 3m. Determine:
a) As componentes dos vetores 𝐴⃗ e 𝐵⃗,
b) Determine a direção, sentido e magnitude do vetor 𝐴⃗ + 𝐵⃗ .
(5,2 m; θ= 60º)

1.4 O vetor A tem 2 cm de comprimento e faz um ângulo de 60º com o eixo Ox (primeiro quadrante).

O vetor B tem 2 cm de comprimento e faz um ângulo de -60º com o eixo Ox (quarto quadrante).
Achar graficamente e pelo método das componentes:
   
a) o vetor soma ( A + B ) ( A  B  2iˆ )
       
b) os vetores diferença ( A - B ) e ( B - A ) ( A  B  3.46 ˆj ; B  A   3.46 ˆj )

1.5 Na figura encontram-se representados 3 vetores com magnitude

a= 3.0 m, b =4.0 m e c=10.0 m e um ângulo =30.0º. Determine:
a) as componentes x e y dos 3 vetores;
b) a direção, sentido e magnitude do vetor resultante. (10,8 m; α=82º)

1.6. Calcule a distância entre os dois pontos de coordenadas (6, 8, 10) m e (-4, 4, 10) m. (10.8 m)

1.7 Um pequeno avião sai de um aeroporto e após algum tempo de voo para Nordeste, encontra-se a
uma distância de 215 km do aeroporto de partida, num local que forma um ângulo de 22º com a
direção Norte. A que distância medida na direção Norte e na direção Este se encontra o avião,
relativamente ao ponto de partida?

1.8. Calcule o módulo e a direção da resultante dos sistemas de forças representados na figura.

   
a) FR  20iˆ  9.3 ˆj ( N ); FR  22.1 N ;   25º b) FR  2.8iˆ  9 ˆj ( N ); FR  9.43 N ;    72.7º
 
c) FR   28.1î  24.5 ĵ ( N); FR  37.3 N;   138.9º

1
2. Lei de Coulomb. Campos elétricos.
2.1 Um prego de Fe (Z = 26, Ar = 55.847) tem uma massa de 3g. Qual é a carga correspondente a
todos os eletrões do prego? (134.6 kC)

2.2 Um bastão de plástico é friccionado com um pano de lã e adquire a carga de -0.8 µC. Quantos
eletrões foram transferidos do tecido de lã para o bastão de plástico? (5×1012 eletrões)

2.3 Os cubos 1 e 2 são de plástico, estão carregados e quando são colocados na proximidade um do
outro atraem-se mutuamente. O cubo 3 é um condutor neutro. Qual das figuras seguintes ilustra as
forças entre os cubos 1 e 3 e 2 e 3?

2.4 A distância média entre o eletrão e o protão


no átomo de hidrogénio é de 5.3x10-11m. Caracterize
a força de atração entre as duas partículas? ( F   82,02  10 9 r̂12 N )

2.5 Duas esferas condutoras idênticas A e B, eletricamente isoladas, estão separadas por uma distância
a (muito maior que o diâmetro das esferas). A esfera A tem uma carga positiva +Q; a esfera B está
eletricamente neutra.
a) Suponha que as esferas são momentaneamente ligadas por um fio condutor. Qual será a força entre
as esferas depois de o fio ter sido removido?
b) Suponha que a esfera A é agora ligada, durante alguns instantes, à terra; depois da ligação ser
removida as esferas são novamente colocadas à distância a, uma da outra. Nessa altura, qual será a
força que atua em cada uma das esferas?

2.6 Na figura é ilustrado um arranjo em que uma partícula central de

carga +q está rodeada por um conjunto de outras partículas
carregadas. Estas partículas estão dispostas num quadrado de lado a.
Qual a direção, sentido e magnitude da resultante das forças
eletrostáticas que todas as partículas do quadrado exercem sobre a
partícula central? Justifique. (FR=10kq2/a2; θ=45º)

2.7 A figura mostra seis partículas, de módulo igual a 3x10-6C;

os sinais das cargas e as suas posições são indicados na figura,
onde a = 2.0 cm e =30º. Calcule a força resultante que atua na
partícula q2.

( Fq 2    202.5 î  350.7 ĵN )

2.8 Duas esferas condutoras idênticas, mantidas fixas a uma distância de 50 cm, uma da outra, atraem-
se com uma força eletrostática de módulo igual a 0.108 N. As esferas são ligadas por um fio condutor.
Quando o fio é removido, as esferas repelem-se com uma força de 0.0360 N. Quais eram as cargas
iniciais das esferas? (q1=2.89×10-6 C; q2=-1.038×10-6 C)

2
2.9 Duas cargas de 3 µC, uma positiva e outra negativa, encontram-se separadas por uma distância
de 10cm. Indique, justificando:
a) Qual é a direção do campo elétrico em qualquer ponto sobre a reta mediatriz do segmento de reta
que une as duas cargas. (ER=2,16x107 N/C)
b) Haverá algum ponto sobre a reta que passa pelas duas cargas em que o campo elétrico se anule?
Justifique.

2.10. Considere a distribuição de cargas indicada na figura (Q+ = 1x10-10 C e Q- = -1x10-10 C).
Determine:
a) o campo elétrico no ponto P. ( 5,76 î (N/C) )
b) a força a que uma carga q=2x10-8 C fica sujeita
quando colocada no ponto P. ( 1,15x107 î ( N) )

2.11 Três cargas iguais e do mesmo sinal estão localizadas nos vértices
de um triângulo equilátero. Calcule:
a) o valor da carga a colocar no centro do triângulo de forma a que a força
resultante em cada carga seja nula; (qo=0.577 q)
b) o campo elétrico nos pontos A, B e C.

2.12 Considere a distribuição constituída por quatro cargas

elétricas puntiformes colocadas nos vértices de um quadrado de
lado a = 0.05 m. Sendo q2 = q4 = -e e q1= q3 = +10e, em que
e=1.6x10-19 C. Calcule:
a) o valor da força elétrica resultante que atua na carga q2;

 
( F2   1.26 x10  24 î N )
b) o valor do campo elétrico no ponto O, de coordenadas
cartesianas (0, 0, 0).

2.13. Três cargas estão dispostas como mostra a figura.

Calcule o módulo e direção da força eletrostática sobre a carga
de 6 nC (1nC=1x10-9 C). (3,9x10-7 N; θ= -11,3º)

2.14 Duas cargas puntiformes de q1=5 µC e q2= -5 µC estão localizadas nos pontos P1 = (1m, 3m) e
P2 = (2m, -2m) respetivamente. Calcule:

a) o campo elétrico no ponto P3 = (-1m, 0); ( E  (0.96î  4.8ˆj) kN / C )

b) a força que atua num eletrão colocado no ponto P3. ( F  (1.53x1019 î  7.68x1019 ĵ) kN )

2.15 Duas partículas pontuais, de cargas q1 e q2 estão colocadas a uma distância r, uma da outra. Num
ponto P situado no segmento que une as duas cargas, o campo elétrico é nulo. Das seguintes opções
indique a(s) verdadeira(s):
3
 - as cargas q1 e q2 são do mesmo sinal.
- o ponto P tem que estar a igual distância de ambas as cargas.
- as cargas q1 e q2 têm que ter magnitudes diferentes
- as cargas q1 e q2 são do mesmo sinal, mas têm o que ter magnitudes diferentes
- as cargas q1 e q2 são a mesma magnitude, mas sinais diferentes.

2.16 A figura mostra o campo elétrico provocado por duas placas

metálicas paralelas, carregadas. Das seguintes opções indique
a(s) verdadeira(s):
- A placa superior tem carga positiva e a inferior negativa;
- Um protão colocado em X fica sujeito à mesma força que quando é colocado em Y
- Um protão colocado em X fica sujeito a uma força maior do que outro colocado em Z
- Um protão colocado em X fica sujeito uma força menor do que outro colocado em Z
- Um eletrão colocado em X pode ter o seu peso contrabalançado pela força elétrica.

2.17 Três pequenas esferas, A, B e C possuem cargas do mesmo

módulo. Em A e B a carga é positiva, enquanto em C a carga é
negativa. As esferas estão localizadas nas posições indicadas na
figura. Se B e C estiverem fixas e A for solta, qual das linhas
tracejadas indica a trajetória seguida pela carga A?


2.18 Um eletrão com velocidade v0  ( 2  10 6 m / s ) iˆ entra numa região onde existe um campo elétrico

uniforme E  (1000 N / C ) iˆ .
a) Calcule a aceleração a que fica sujeito. ( a  (1.75x1014 î )m / s 2 )
b) Que distância percorre o eletrão até ao instante em que a sua velocidade se anule? O que acontece
após esse instante?

2.19 Um eletrão com velocidade v0  (10 6 m / s ) iˆ entra numa região onde existe um campo elétrico

uniforme E  (2000 N / C ) ˆj .

a) Calcule a aceleração a que fica sujeito. ( a  (3.51x1014 ˆj)m / s 2 )
b) Escreva a expressão da trajetória do eletrão. ( y  1.758x10
14 2
t )
x  10 t
6

c) Calcule o desvio sofrido pelo eletrão após ter percorrido 1 cm na direção xx’. (y=1.76 m)

2.20. Um eletrão move-se num tubo de raios catódicos, para a direita, paralelamente ao eixo, com
energia cinética 2x10-16 J , com se mostra na figura. O campo elétrico na região entre as placas

deflectoras é E  (2  10 4 N / C ) ˆj e nulo no restante. Determine:
a) a distância entre o eletrão e o eixo do tubo
quando passa pela extremidade das placas
defletoras; (y= -6.4 mm)
b) a direção da velocidade do eletrão quando
passa pela extremidade das placas defletoras;
(17.74º - com o eixo x)
c) a posição em que o eletrão atinge o ecrã. (y= -
38.4 mm)

4
3. Energia e Potencial elétrico

3.1 Em reações de fissão nuclear, o 235U capta um neutrão e divide-se em 2 núcleos mais leves. Por
vezes os produtos são Ba (Z = 56) e Kr (Z = 36). Assuma que ambos os núcleos resultantes são cargas
pontuais separadas por 1,46  10-14 m. Calcule a energia potencial deste sistema. (200 MeV)
Nota: A distância 1,46  10-14 m corresponde à soma dos raios dos 2 núcleos. Após a fissão os núcleos
separam-se rapidamente devido à repulsão eletrostática. A energia potencial é transformada em
energia cinética e térmica.

3.2 Considere uma carga 𝑞 =-2,0 C fixa, e uma carga 𝑞 =-

1,0 C, inicialmente no ponto A. Suponha que se desloca a
carga 𝑞 para o ponto B.
a) Calcule o trabalho da força elétrica ao deslocar 𝑞 de A
até B. (-5,410-2J)
b) Qual a variação da energia potencial elétrica do sistema? (5,410-2J)
c) Se a carga elétrica 𝑞 fosse substituída por uma carga 𝑞 =+1,0 C, que resultados seriam esperados
para as alíneas a) e b)? Porquê?

3.3 Calcule a energia potencial elétrica do sistema de 3 cargas

representado na figura. (0)

3.4 Calcule a energia potencial eletrostática de um sistema constituído por quatro cargas puntiformes
colocadas nos vértices de um quadrado de 4 m de lado, nas seguintes condições:
a) Todas as cargas têm um valor de +2 µC (U=4,87×10-2 J)
b) Uma das cargas é negativa (-2 µC) e as outras três são positivas (+2 µC). (U=0)

3.5 A figura ilustra o movimento entre os pontos A e B de uma partícula, de massa 1 mg e carga de
módulo igual 1x10-6 C, num campo elétrico
uniforme. Supondo que a única interação da
partícula é elétrica, determine, justificando:
a) o sinal da carga da partícula;
b) a aceleração da partícula; (-20 m/s2)
c) a diferença de potencial entre os pontos A e B;
(VA-VB=-10 V)
d) o trabalho da força elétrica no deslocamento da partícula do ponto A para o ponto B. (1x10-5 J)

3.6 Duas cargas q1= -2e e q2= +2e estão fixas em dois pontos,
conforme se ilustra na figura. O ponto P encontra-se localizado a
uma distância d1=4.0 m da carga 1 e a d2=2.0 m da carga 2. Calcule:
a) o potencial do ponto P; (7,19x10-10 V)
b) o trabalho realizado pela força elétrica para trazer uma terceira
carga q3= +2e do infinito até o ponto P; (- 2,30x10-28 J)
c) a energia potencial do sistema de três cargas. (2,4x10-29 J)

5
3.6 Num relâmpago típico a diferença de potencial entre uma nuvem e a terra é de 1.0x109 V e a
quantidade de carga transferida é de 30C.
a) Qual é a variação de energia da carga transferida? (3  1010 J)
b) Se toda essa energia pudesse ser utilizada para acelerar um carro de massa 1000 kg, desde o
repouso, qual seria a velocidade atingida pelo carro? (~7,7 km/s)

3.7 Duas cargas de 2 µC estão colocadas em dois pontos, conforme

se mostra na figura, e uma carga de prova positiva q = 1,28×10-18
C, na origem. Calcule:
a) a força resultante exercida sobre q pelas duas cargas de 2 µC;
(FR=0)
b) o campo elétrico, originado pelas duas cargas de 2 µC, na origem; (ER=0)
c) o potencial V provocado pelas duas cargas de 2µC, na origem. (V=45×103 V)

3.8 Duas cargas iguais q = 2,0 μC estão separadas por uma distância d
= 2 cm como está indicado na figura. Determine:
a) a energia potencial do sistema de cargas; (U=1,8 J)
b) o potencial elétrico no ponto C; (V=2,54×106 V)
c) o trabalho a realizar para trazer uma terceira carga q (idêntica às
anteriores) do infinito até C. (W= -5,1 J)
d) a energia potencial do sistema de três cargas. (U= 6,9 J)

3.9 Um positrão possui a mesma carga de um protão, mas a sua massa é igual à de um eletrão. Suponha
que um positrão percorre uma distância de 5.2 cm, no sentido e direção do campo, numa região onde
existe um campo elétrico uniforme de 480 V/m. (1 eV=1,610-19J). Calcule:
a) a variação da energia potencial do positrão; (-4x10-18 J = 25 eV)
b) a variação de energia cinética do positrão? (25 eV)

3.10 Solta-se um balão cheio de hélio que possui uma carga q=-5,5×10-8 C, e este sobe verticalmente
520m. Sabendo que geralmente, na atmosfera próxima da superfície terrestre existe um campo
elétrico de cerca de 150 N/C, direcionado para baixo, calcule a diferença de potencial elétrico do
balão entre as duas posições? (78 kV)

3.11 Na figura as linhas retas representam linhas de campo e as curvas,

a tracejado, linhas equipotenciais. Quando um eletrão se move de A até
B o trabalho realizado pelo campo elétrico é 3,94×10-19 J. Calcule as
diferenças de potencial VB-VA, VC-VB e VC-VA. (2.5 V, 0V, 2.5 V)

3.12 Considere três pontos, A de coordenadas xA=1, yA=4, B de coordenadas xB=1, yB=1 e C de
coordenadas xC=4, yC=4, situados numa região em que existe um campo elétrico uniforme

E  4  10 4 ˆj (N/C) .
a) Determine o trabalho realizado pelo campo elétrico no deslocamento de uma carga de 1 C desde
A até B e de B até C. (12  104 J, -12  104 J)
b) Determine as diferenças de potencial VB-VA, VB-VC e VC-VA. ( -12  104 V, 12  104 V , 0 V)

6
 3.13 Calcule a variação de energia cinética de um eletrão na situação
esquematizada. (1,6  10-17 J)

3.14 Uma partícula de massa m e carga -q é projetada com velocidade

v0 numa região entre duas placas paralelas, como se mostra na figura. A
diferença de potencial entre as duas placas é V e a sua separação é d.
Calcule a variação de energia cinética da partícula quando atravessa a
região entre as placas. (-qEd)

3.15 Uma partícula carregada (um protão ou um eletrão) move-se para

a direita, entre duas placas paralelas, com uma velocidade inicial de
9x104 m/s, conforme se ilustra na figura. As placas encontram-se
separadas por uma distância d = 2 mm e os potenciais das placas são
V1= -70 V e V2= -50 V. Verifica-se que a partícula sofre uma
desaceleração
a) A partícula carregada é um protão ou um eletrão?
b) Qual a velocidade da partícula quando atinge a placa 2? (v=6,5x104 m/s)

3.16 Numa dada região do espaço atua um campo elétrico uniforme de 2 kN/C na direção x. Uma
carga puntiforme Q = 3 µC é solta, em repouso na origem.
a) Calcule a energia cinética da carga quando passa na posição x = 4m. (24  10-3 J)
b) Qual é a variação de energia potencial entre os pontos x = 0 e x = 4m ? (-24  10-3 J)
c) Qual é a diferença de potencial entre os pontos x = 0 e x = 4m ? (-8  103 V)


3.17 Um campo elétrico E  2000 iˆ (V/m) está representado na figura
por cinco linhas de campo paralelas e equidistantes. As linhas
representadas a tracejado são perpendiculares às linhas de campo. Um
protão, que se desloca ao longo do eixo dos xx, passa no ponto S com
velocidade de 1 km/s. A distância entre S e P é de 2 cm. Determine:
a) As diferenças de potencial VQ-VR e VR-VS. (-40 V)
b) O trabalho realizado pelo campo elétrico para deslocar o protão de S para P. (6,410-18 J)
c) A velocidade que o protão terá no ponto P. (87,5 km.s-1)

3.18 Na descrição de uma bateria de 12 V é dada a informação “84 Ampere-hora”.

a) O que significa essa informação? Que quantidade de carga disponibilizada representa “84 Ampere-
hora”? (1,728105 C)
b) Se toda essa carga for submetida à diferença de potencial de 12 V, qual é a energia disponibilizada
pela bateria? (2106 J)

7
4. Corrente elétrica e circuitos elétricos de corrente contínua
4.1 Um fio condutor cilíndrico tem diâmetro de 1,0 mm, comprimento de 2,0 m e resistência de 50
mΩ. Calcule a resistividade do material de que é constituído o fio. (ρ = 1,96 x 10-8 Ωm)

4.2 O constantan é uma liga metálica, composta por cobre, níquel, manganês e ferro, muito utilizada
para o fabrico de resistências elétricas. A resistividade elétrica do constantan é, a 20 ºC, igual a
ρ=49x10-8 Ωm.
a) Qual o comprimento de um fio de constantan, de diâmetro igual a 1 mm, que deve ser utilizado no
fabrico de uma resistência elétrica de 8 Ω? (13 m)
b) Se esta resistência, for percorrida por uma corrente elétrica de intensidade igual a 1 A, qual a
diferença de potencial nos terminais da resistência? (8 V)
c) Qual a energia dissipada, por efeito Joule, na resistência, no intervalo de tempo de 10 s. (80 J)

4.3 A liga metálica de cromo-níquel, tem uma resistividade elétrica de 𝜌 = 10−6 Ω m, é bastante
utilizada para o fabrico de resistências de aquecimento. Pretende-se fabricar uma resistência de
aquecimento, utilizando um fio de cromo-níquel de diâmetro 0,10 mm. Essa resistência deve dissipar
5 W de potência quando ligada a uma diferença de potencial de 220 V. Qual o comprimento do fio
necessário para fabricar a resistência. (76 m)

4.4a Um fio de cobre (ρ (Cu) = 1,7x10-8 Ωm) com 15 m de comprimento e 2 mm de diâmetro é

percorrido por uma corrente de 20 A. Determine:
a) a resistência do fio. (8,2x10-2 Ω)
b) a ddp aos terminais do fio. (V = 1,6 V)
c) admitindo que por cada átomo de cobre existe um eletrão livre, e que a massa volúmica (Cu) =
8,93 g/cm3 a a massa molar M (Cu) = 63,5 g/mol, calcule a velocidade média de deriva dos eletrões.
(4,7 x10-4 m/s)

4.4b Um fio de alumínio com um diâmetro de 0,1 mm está sujeito a um campo elétrico uniforme de
0,2 V/m imposto sobre todo o seu comprimento, de 2 m. A temperatura do fio é de 50 ºC.
Considerando que o alumínio tem um eletrão livre por átomo, calcule:
a) a resistividade do material a 50 ºC. (3,13x10-8 Ωm)
b) a densidade de corrente no fio; (6,4x106 A/m2)
c) a corrente total no fio. (5,02x10-2 A)
d) a velocidade média dos eletrões de condução. (6,64x10-4 m/s)
e) a diferença de potencial entre as suas extremidades. (0,4 V)
Dados: ρAl (20 ºC) = 2,8x10-8 Ωm; αAl=3,9x10-3 ºC-1; massa volúmica (Al) = 2,7 g/cm3; M (Al) =
27,0 g/mol

4.5. Um termómetro de resistência de platina, tem a resistência de 50  a 20 ºC. Quando imerso num
vaso com índio fundido, a sua resistência aumenta para 76,8 . Usando essa informação, achar o
ponto de fusão do índio. Para a platina,  = 3,9210-3 C-1. (157 ºC)

4.6. O elemento de aquecimento de nicromo de uma torradeira tem uma resistência de 12  quando
está quente (1200 ºC). Qual é a resistência do elemento à temperatura ambiente (20 ºC)? Considere
=0,4x10-3 ºC-1 e despreze alterações no comprimento ou diâmetro do elemento devido à temperatura.
(8,15 )

4.7. Uma torradeira tem um elemento de aquecimento com uma resistência de nicromo (ρ=1.6x10-6
Ω.m, α=0.4x10-3 ºC-1). Quando a torradeira é ligada a uma fonte com uma diferença de potencial de
220 V (e com o fio a 20 ºC), a corrente inicial é 1,8 A. Contudo a corrente começa a diminuir enquanto

8
a resistência aquece. Quando a torradeira atinge a temperatura de operação, a corrente desceu para
1.5 A. Calcule:
a) a potência consumida pela torradeira à sua temperatura de operação. (330 W)
b) a temperatura final do elemento de aquecimento. (520 ºC)

4.8 Um fusível num circuito elétrico é um fio projetado para fundir (e desse modo abrir o circuito) se
a corrente exceder determinado valor. Suponha que o material de que um fusível é construído funde
quando a densidade de corrente atinge os 440 A/cm2. Qual deve ser o raio da secção do fio cilíndrico
deste material para ser usado como fio limitador de correntes superiores a 0.5 A? (0.19 mm).

4.9 Um gerador é ligado, num circuito elétrico, a duas resistências, associadas em paralelo, sendo 𝑅1
= 5,0 Ω e 𝑅2 = 10 Ω. A intensidade da corrente elétrica no ramo da resistência 𝑅1 é de 2,0 A.
a) Esboce um esquema do circuito elétrico;
b) Calcule a intensidade da corrente elétrica que percorre a resistência 𝑅2; (1,0 A)
c) Calcule o valor da intensidade da corrente elétrica fornecida pelo gerador; (3,0 A)
d) Verifique que a potência dissipada na resistência 𝑅1 é o dobro da potência dissipada em
𝑅2.

4.10 Uma bateria tem uma fem de 12 V e uma resistência interna de 0,05 . Os seus terminais estão
ligados a uma resistência de carga de 3 . Calcule:
a) a corrente no circuito e a voltagem entre os terminais da bateria. (3,93 A; 11,8 V)
b) a potência dissipada na resistência de carga, a potência dissipada na resistência interna da bateria
e a potência debitada pela bateria. (46,3 W; 0,8 W; 47,1 W)

4.11 Três resistências (R1=3 Ω, R2=6 Ω, R3=9 Ω) estão ligadas

a uma fonte de alimentaçãode 18 V, como se mostra na figura.
Determine:
a) a resistência equivalente. (1.6 Ω)
b) a intensidade de corrente elétrica em cada resistência.
(I1 = 6 A; I2 = 3 A; I3 = 2 A)
c) a potência dissipada em cada uma das resistências. (P1 = 108 W; P2 = 54 W; P3 = 36 W)

4.12 Uma pilha seca AA, nova, tem a fem de 1,50 V e resistência interna 0,311 . Calcule:
a) a voltagem entre os terminais da pilha quando ela fornece 58 mA a um circuito; (1,48 V)
b) a resistência R desse circuito externo. (25,55 )

4.13 As quatro resistências R1= 8 Ω, R2=4 Ω, R3=6 Ω

e R4=3 Ω estão ligadas como se mostra na figura. Calcule:
a) a resistência equivalente entre a e b. (14 Ω)
b) Calcule a intensidade de corrente que percorre cada
resistência se a ddp entre a e b for 42 V.
(I1 = I2 = 3 A; I3 = 1 A; I4 = 2 A)

4.14 Para o circuito esquematizado na figura, calcule:

a) a resistência equivalente d o c i r c u i t o . (6 Ω)
b) a intensidade de corrente I, I1 e I2. (3 A, 2 A, 1 A)
c) a queda de tensão em cada resistência. (6 V, 12 V, 12 V)
d) a potência dissipada em cada resistência. (18 W, 24 W, 12 W)

9
4.15. Considere o circuito esquematizado na figura. Das seguintes expressões relativas à
aplicação:
a) da lei dos nodos, indique a(s) corretas(s):
A. 𝐼3 + 𝐼1 + 𝐼3 = 0
B. 𝐼2 − 𝐼3 + 𝐼1 = 0
C. 𝐼3 − 𝐼1 + 𝐼2 = 0
D. 𝐼1 − 𝐼3 − 𝐼2 = 0
b) da lei das malhas, indique a(s) corretas(s):
A. 𝜀1 − 𝜀2 + 𝐼1𝑅1 + 𝐼2𝑅3 + 𝐼3𝑅2 = 0
B. 𝜀1 + 𝜀2 − 𝐼1𝑅1 − 𝐼2𝑅3 = 0
C. 𝜀1 + 𝐼1𝑅1 − 𝐼3𝑅2 = 0
D. 𝜀2 + 𝐼2𝑅3 + 𝐼3𝑅2 = 0

4.16. Calcule as correntes I1, I2, e I3, no circuito da figura. Determine

a diferença de potencial entre os pontos b e c. (I1=2 A; I2=-3 A; I3=-1
A; Vc- Vb =-2 V)

5. Campos magnéticos
5.1 Calcule a força magnética que actua sobre um protão que se move com a velocidade
4.46x106 m/s no sentido positivo do eixo xx’, numa região em que existe um campo
magnético de 1.5 T, no sentido positivo do eixo zz’. (F= (1.1x10 j) N)

5.2. Um protão move-se perpendicularmente a um campo magnético uniforme B, com a velocidade

de 107 m/s, e sofre uma aceleração de 21013 m/s2, na direção +x, quando a sua velocidade é na
direção +z. Determinar o módulo e a direção do campo. (0,02 T)

5.3. Um protão move-se com uma velocidade de 8106 m/s, sobre o eixo dos x quando entra numa
região onde há um campo magnético de 2,5 T, que faz um ângulo de 60 com o eixo dos x e no plano
xy. Calcule a força magnética inicial sobre o protão e a sua aceleração inicial. (F=2,8x10-12 N)

5.4 Numa câmara existe um campo magnético uniforme, com intensidade 1.2 mT, orientado
verticalmente de baixo para cima. Um protão (mp = 1.67x10-27 kg) com energia cinética de 5,3 MeV
entra na câmara, movendo-se de sul para norte, com velocidade horizontal. Calcule:
a) a força magnética que actua no protão. (F=6.1×10-15 N)
b) a aceleração a que o protão fica sujeito. (a=3.7×1012 ms-2)

5.5 A figura mostra a trajetória de duas partículas que se movem com a mesma
velocidade num campo magnético B, perpendicular à folha e que aponta
para dentro. Uma das partículas é um protão, a outra é um eletrão.
a) Qual das partículas segue a trajetória de menor raio?
b) Qual o sentido do movimento de cada uma das partículas?

10
5.6 Um protão move-se numa órbita circular de raio 65 cm perpendicular a um campo magnético
uniforme de intensidade 0.75 T. Calcule:
a) Calcule a força que atua no protão. (F=5.6x10-12N)
b) Calcule a velocidade do protão. (v=4.67x107m/s)
c) Qual é o período do movimento? (T=87.4×10-9 s)
d) Calcule a energia cinética do protão. (Ec=1.82x10-12J)

5.5 Um condutor retilíneo de 2 m de comprimento faz um ângulo de 30º com a direcção de um campo
magnético uniforme de 0.37 T. Calcule a força magnética que actua no fio quando este é atravessado
por um a corrente de 2.6 A. (F=0.96 N)

5.6 Dois fios longos paralelos separados por uma distância d=16 cm,
transportam uma correntede intensidade I1= 3.61 A e I2 = 3I1, numa direção
e sentido representados na figura.
a) Em que ponto, na direção do eixo x, a magnitude do campo
magnético criado pelas correntes nos fios é nula? (r1=0.04 m)
b) Se a corrente transportada pelos fios for duplicada, haverá alteração na
localização do ponto em que o campo magnético é nulo?

5.7 Na figura são representados dois fios longos retilíneos orientados numa
direção perpendicular à página. Os fios encontram-se separados por uma
distância d1=0.75 cm. O fio 1 transporta uma corrente de 6.5 A, no sentido “para
dentro” da página. Qual deve ser a magnitude e o sentido da corrente nofio 2,
para que o campo magnético devido à corrente transportada pelos dois fios seja
zero no ponto P. O ponto P encontra-se a uma distância d2=1.50 cm do fio 2.
( I2=4.3 A ; sentido “para fora”)

5.8 Dois fios condutores, compridos, retilíneos, paralelos, separados

por 8.6 cm conduzem correntesde igual valor I. Os dois fios repelem-
se com uma força por unidade de comprimento de 3.6 nN/m.
a) As correntes são paralelas ou antiparalelas?
b) Calcule a intensidade de corrente, I. (I= 39.3 mA)

6. Indução Eletromagnética

6.1 Uma espira circular está localizada numa região em que existe um campo magnético constante.
Deque forma se pode induzir uma corrente elétrica na espira?

6.2 Uma espira circular com r =2.0 cm é colocada numa região onde existe um campo magnético
uniforme de intensidade: B= 0.5 10-3 T. Determine o fluxo magnético quando o plano da espira se
encontra orientada numa direção:
a) perpendicular à direção do campo magnético; (ϕm=6.5x10-7 Wb)
b) paralelamente à direção do campo magnético; (ϕm=0)
c) que forma um ângulo de 60o com a direção do campo magnético. (ϕm=5.6x10-7 Wb)
11
6.3 O fluxo magnético através de um solenoide de 20 espiras de área A=3,0×10-3 m2, é igual
a ϕm=3.6x10-3 Wb. Se a área das espiras for reduzida a metade e o número de espiras for duplicado,
qual o valor do fluxo magnético? (ϕm=3.6x10-3 Wb)

6.4 Um solenóide tem 50 cm de comprimento, raio de 2.5 cm e 500 espiras.

a) Calcule o fluxo magnético através do solenóide quando é percorrido por uma corrente elétrica de
0.5 A.
b) Se este solenóide for colocado sob o efeito de um campo magnético uniforme, numa direção que
faz um ângulo de 30º com o seu eixo, calcule a fem induzida se o campo magnético variar àtaxa de
85 T/s.
c) Se o solenóide tiver uma resistência elétrica de 50 Ω, a que taxa deve variar a componente campo
magnético paralelo ao eixo do solenóide para produzir uma corrente de 0.5 A.

6.5 Uma espira plana de área 8.0 cm2 é perpendicular ao campo magnético que aumenta gradualmente
desde 0.50 T até 2.50 T em 1.0 s. Calcule a intensidade decorrente na espira, sabendo que a sua
resistência é de 2.0 Ω. (I=8x10-4A)

6.6. Considere dois circuitos, ilustrados na figura, nos quais uma barra condutora desliza com
velocidade constante, sobre um fio condutor em forma de U. O
campo magnético a que os dois circuitos estão sujeitos é uniforme.
A corrente induzida no circuito 1 é no sentido anti-horário.
a) Qual o sentido do campo magnético? (Direção perpendicular ao
plano e sentido “para dentro”)
b) Qual o sentido da corrente induzida no circuito 2? (anti-horário)
c) A fem induzida no circuito 1 é maior, menor ou igual que a fem induzida no circuito 2? ( 1>2)

6.7. Na figura o fluxo magnético na espira aumenta de acordo com a

equação .
a) Calcule a força eletromotriz induzida na espira no instante t=2 s. (|ε|=31 mV)
b) Indique o sentido da corrente na resistência. (horário)
c) Calcule a corrente que percorre a espira nesse instante sabendo que R=60
Ω. (I=0.5 mA)

6.8 Uma espira com 12 cm de raio e uma resistência de 85  é

submetida a um campo magnético uniforme B cujo módulo varia de
acordo com a figura. O plano da espira é perpendicular a B.
Determine a força eletromotriz induzida na espira durante os
intervalos de tempo: a) 0 < t < 2 s; b) 2 s < t < 4 s; c) 4 s < t < 6 s.
[a) ||=11.3 mV ; b) ||=0; c) ||=11.3 mV]

6.9 Faz-se um enrolamento com 200 voltas de fio em torno de uma

moldura de secção quadrada com 18 cm de lado (ver figura). A
resistência total do enrolamento é 2. Um campo magnético
uniforme é aplicado perpendicularmente à secção da espira.
a) Calcule a força eletromotriz induzida quando o campo magnético
varia linearmente deste 0 até 0.50Wb/m2 em 0.80 s. (|ε|=4 V)
b) Qual é a intensidade da corrente elétrica induzida no enrolamento quando o campo varia? (I= 2
A)

12
6.10 Na figura, uma barra condutora é forçada a mover-se com
velocidade constante sobre dois carris metálicos. O campo
magnético, de magnitude igual a 0.35 T, está dirigido numa
direção perpendicular ao plano da folha e com o sentido “para
fora”.
a) Se os carris estiverem separados por uma distância L = 25
cm e a barra deslizar com umavelocidade de 55.0 cm/s, qual a fem induzida no circuito?
(|ε|=0.048 V)
b) Se a barra tiver uma resistência de 18  e os carris tiverem uma resistência desprezável, qual a
corrente na barra? (I=2.67 mA)
c) Qual a taxa de transferência de energia do circuito? (P=128.5×10-6 W)

6.11. Um avião, cuja distância entre os extremos das suas asas é de 20 m, voa horizontalmente, com
uma velocidade de 300 m/s, de sul para norte. A componente vertical do campo magnético terrestre
vale 6x10-5 T e está dirigida de baixo para cima (no hemisfério norte).
a) Qual é o valor da f.e.m. induzida entre os extremos das asas do avião? (0,36 V)
b) De que lado do avião teremos um potencial mais elevado? (Este)

6.12. Na montagem que aparece na figura, a barra condutora move-se para a direita, sobre trilhos
condutores, paralelos, sem atrito, ligados, numa ponta, a uma
resistência de 6 . Um campo magnético de 2.5 T dirige-se da frente
para o verso da página. Seja l = 1.2 m e despreze-se a massa da barra.
a) Calcule a força aplicada necessária para deslocar a barra para a
direita, com a velocidade constante de 2 m/s. (3,0 N)
b) Calcule a taxa de dissipação de energia na resistência. (6 W)

7. Ondas eletromagnéticas

7.1 Marte está a uma distância média de 9.7 × 1010 m. As câmaras fotográficas das sondas enviadas
para o espaço são disparadas através de ondas de rádio. Qual o intervalo de tempo mínimo entre o
envio do sinal da Terra e a receção das fotos provenientes de Marte? (Nota: a velocidade da luz no
vazio é c = 3 × 108 m/s.) (~10.8 minutos)

7.2 Assuma, por hipótese, que uma estação de TV emite o sinal isotropicamente com uma potência
de 1.0 MW. Qual a intensidade do sinal quando este chega à estrela Proxima Centauri, a estrela mais
próxima do nosso sistema solar, que se encontra a uma distância de 4.3 anos-luz. (I=4.810-29 W/m2)

7.3 Determine o comprimento de onda da luz vermelha de frequência 5×1014 Hz. Compare o resultado
obtido com o comprimento de onda de uma onda eletromagnética de frequência 60 Hz (onda de
radiofrequência). (600 nm)

7.4 O campo elétrico associado a uma onda luminosa harmónica, plana, que se propaga no interior de
um vidro, é dado por:
𝐸𝑧 = 𝐸0 sen(16x106 𝑥 − 𝜋 × 1015𝑡) (SI)
a) Qual a frequência da luz; (5 × 1014 Hz)
b) Qual o seu comprimento de onda; (393 nm)
c) Qual a sua velocidade de propagação no vidro; (1.96 × 108 m/s)
d) Qual o índice de refração do vidro. (1.53)
13
7.5. O campo elétrico de uma onda eletromagnética no vácuo é dado por:
E⃗ = E cos(ωt − kz)ȷ⃗
onde Em é expresso em V/m, t em segundos e z em metros. Considere Em = 20 e que o comprimento
de onda é igual a 1,78 m. Calcule:
a) a frequência da onda eletromagnética; (1,69x108 Hz)
b) a direção e sentido de propagação da onda; (-z)
c) o valor de k; (3,53 rad/m)
d) o valor e direção do campo magnético quando o campo elétrico tem o seu valor máximo segundo
a direção +y; (ı̂; 2,1x10-7 T)
e) o valor médio da densidade de fluxo de energia da onda. (5,25 W/m2)
f) escreva a expressão para o campo magnético na forma B=Bmaxcos(ϖt-kz) com os valores numéricos
para Bmax, k e ϖ.

7.6 Uma fonte pontual, isotrópica e monocromática, irradia um fluxo energético de 100 W. Calcule:
a) a intensidade ou densidade de fluxo energético à distância de 2 m (1,99 W/m2)
b) as amplitudes dos campos E e B nessa região (Em= 38,7 N/C; Bm=1,29x10-7 T)
c) a densidade média de energia da onda eletromagnética a 2 m da fonte; (um=6,6x10-9 J/m3)

7.7 Um laser de 10 mW tem um feixe com uma secção transversal circular com um diâmetro de 1.6
mm. Calcule:
a) a intensidade da luz, considerando que é uniforme na secção transversal; (5,0x103 W/m2)
b) a densidade de energia média do feixe. (1,7x10-5 J/m3)

7.8 A intensidade da radiação solar sobre a superfície da Terra é cerca de 1000 W/m2. Calcule:
a) a potência total que incide num telhado com as dimensões 8 m x 20 m, considerando que a radiação
incide perpendicularmente ao telhado. (1.76x105 W)
b) a energia solar que incide no telhado numa hora? (5.76x108 J)

7.9 Uma lâmpada de incandescência de 40 W radia devido ao aquecimento do seu filamento à

temperatura de 3300 K. Assuma que a lâmpada radia como um corpo negro ideal.
a) Determine o c.d.o. (λmax) e a frequência (fmax) onde o espetro de energia radiada apresenta o
seu máximo. (λ = 878.2 nm; f = 3.42×1014 Hz)
b) Usando f max como uma estimativa da frequência média dos fotões emitidos pela lâmpada,
estime o número de fotões emitidos por segundo. (1.77×1020 fotões/s).

7.10 Considere uma lâmpada de incandescência de 100 W e admita que apenas 5% da potênciatotal
emitida está na região do visível (considere o c.d.o. médio do visível, λ = 550 nm).
a) Determine o número de fotões, do visível, emitidos por segundo. (1.38×1019 fotões/s)
b) Admitindo que a lâmpada é uma fonte pontual que emite isotropicamente em todas as direções do
espaço, qual é o fluxo de fotões (número de fotões por unidade de área e por unidade de tempo) a uma
distância de 2 m da fonte? (2.75×1017 fotões/m2 s)

7.11 O olho humano é muito sensível, conseguindo detetar quantidades de energia muito pequenas.
Em condições ideais consegue detetar um feixe com apenas 60 fotões! Se estes fotões tiverem
comprimento de onda de 550 nm, qual é a energia mínima que consegue ser detetada pela córnea?
(2.17×10 -17 J)

7.12 Uma solução tem o índice de refração n=1.34. Determine a velocidade da luz na solução. (2.24
× 108 m/s)

14
8. Fundamentos de Ótica: reflexão e refração. Formação de imagens. Lentes delgadas

8.1 Na figura a) um feixe de radiação monocromática reflete e refrata-se no ponto A, que está
localizado na interface entre o material 1 de índice de refração n1=1.33 e um material 2 de índice de
refração n2= 1.77. O raio incidente forma um ângulo
de 50º com a interface. A radiação que entra no
material no ponto A, chega ao ponto B, localizado na
interface entre o material 2 e o material 3, que é o ar
(nar=1) (figura b). No ponto B parte da radiação é
refletida e parte é refratada. Determine:
a) o ângulo de reflecção e refração na interface
material 1/material 2 (40º; 28.9º)
b) o ângulo de reflecção e refração na interface
material 2/material 3 (28.9º; 58.7º)

8.2 Um feixe de luz monocromático, proveniente dum laser He-Ne (λ= 632.8 nm) sofre reflexão e
refração na superfície de um lago (nágua = 1.33) com um ângulo de incidência que satisfaz a seguinte
condição:
θ3 = 90º
a) Calcule o valor dos ângulos θ1, θ2 e θ4, representados na
figura. (θ1= θ2=53.1º; θ3=90º; θ4=36.9º)
b) Além da direção de propagação quais das seguintes
grandezas variam quando o feixe passa do meio ar para o
meio água? No caso de haver variação, indique o novo valor:
i) comprimento de onda
ii) frequência
iii) velocidade de propagação

8.3 Um raio de luz incide sobre uma superfície plana que separa duas substâncias de índices de
refração 1.6 e 1.4. O ângulo de incidência é de 30º e o raio vem do meio de maior índice de
refração. Determine o ângulo de refração. (34.8º)

8.4 Considere uma lâmina de vidro (n = 1.50), sobre a qual existe uma
camada de água (n = 1.33).
a) Desenhe, na figura, a trajetória dum feixe de luz que incida numa das
interfaces na situação de ângulo crítico para a reflexão interna total
b) Calcule o valor desse ângulo crítico. (62.5º)

8.5 A figura representa um feixe luminoso que incide na

interface entre dois meios transparentes.
a) Indique, justificando, qual dos dois meios apresenta maior
índice de refração.
b) Esboce, na figura, o trajeto dum feixe luminoso que incida no
ponto O e que represente a situação em que o ângulo de
incidência coincida com o ângulo crítico.

8.6 A zircónia cúbica tem um índice de refração de 2.15.

a) Sem fazer qualquer tipo de cálculos, indique se o ângulo crítico (limite) para uma interface ar-
zircónia cúbica será maior ou menor do que o ângulo crítico para uma interface ar-diamante. (O
diamante tem um índice de refração de 2.42.)
b) Calcule os ângulos críticos para as duas interfaces: ar-diamante e ar-zircónia e verifique a sua
15
resposta da alínea anterior. (θc(diam)=24.4º; θc(zirc)=27.7º)

8.7 Uma fibra ótica possui um núcleo com índice de

refração n1= 1.40. Um Laser de feixe vermelho com
comprimento de onda de 633 nm no vácuo, entra
na fibra envolvida por ar (n0 = 1.0) com um ângulo
de incidência α0, como mostra a figura.
a) Determine o valor da velocidade da luz no núcleo da fibra ótica. (2.14x108 ms-1)
b) Qual o comprimento de onda da luz no núcleo da fibra ótica? (452 nm)
c) Sabendo que o ângulo crítico na interface núcleo-bainha é de 59º, determine o índice de refração
da bainha (1.20)
d) Determine o ângulo de incidência da luz quando incide pela primeira vez na interface núcleo -
bainha, se o ângulo de entrada do laser no núcleo, α0, for de 30º. (69.1º)

8.8 Um objeto com 1.2 cm de altura está a 4 cm de uma lente biconvexa com distância focal de 12
cm.
a) Localize a imagem gráfica e algebricamente (s’ = -6 cm)
b) Caraterize a imagem e calcule a sua altura (Virtual, direita, hi = 1.8 cm)
c) Calcule a potência da lente.

8.9 Um objeto está situado a 15 cm de uma lente biconvexa, de distância focal 10 cm.
a) Localize a imagem gráfica e algebricamente (s’ = 30 cm)
b) Calcule a ampliação e caracterize a imagem (m = -2, real, invertida)
c) Calcule a potência da lente

8.10 Uma pessoa com 1.70 m de altura está em pé a 2.50 m de uma máquina fotográfica. A
máquina tem uma lente convergente com uma distância focal igual a 0.0500 m. Calcule:
a) a distância a que a imagem se forma e determine se a imagem é real ou virtual. (s’ = 0.0510
m, invertida, real)
b) a ampliação e a altura da imagem. (m = - 0.0204, hi =-0.0347 m)

8.11 Uma lente divergente apresenta uma distância focal de -8 cm. Um objeto tem uma altura de
4 cm. Tendo em consideração estes dados, preencha a tabela seguinte:

Real/ Direita/ Maior/

s s’ virtual invertida menor m hi

5 cm

8 cm

14 cm

16 cm

20 cm

16