Introdução à Proteção de
Sistemas de Distribuição
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APRESENTAÇÃO
Geração;
Transmissão;
Subtransmissão;
Distribuição de energia elétrica.
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INTRODUÇÃO
Estações de Geração
Classificação
de um SEP
Subtransmissão
69 - 169 kV
Distribuição
Primária
4 - 35 kV
Distribuição
Secundária
120 - 240 V
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• descargas atmosféricas
• atos de vandalismo
• curto-circuito.
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Exemplo de sistemas
aéreos de distribuição
(rede de distribuição
típica)
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Rede Primária:
Conjunto qualquer de circuitos primários alimentados por uma ou
mais ETDs.
Circuito Primário:
Parte da rede elétrica destinada a alimentar diretamente ou por
intermédio de ramais ou sub-ramais as cargas elétricas conectadas a
ETs, IPs e EPs.
Tronco de Alimentador:
Circuito primário principal, alimentado através de um ETD, do qual
poder ser derivados ramais para distribuição de energia elétrica.
Normalmente é aplicado o esquema 2 (dois) relés de fase (ou três) +
1 (um) relé de neutro, em conjunto com um relé de religamento (79),
que é um relé auxiliar usado para comandar o religamento do
disjuntor correspondente após a abertura do mesmo, devido à
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atuação dos relés de sobrecorrente.
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Sub-Ramal:
Parte de um circuito primário que deriva diretamente de um ramal
de alimentador.
Existem basicamente duas configurações para aterramento dos
sistemas de distribuição trifásicos, ou seja:
os a quatro fios multi-aterrados (padrão norte americano)
os a três fios mono-aterrados (padrão europeu). 26
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TERMINOLOGIA
• Bloqueio:
Condição em que um dispositivo automático permanece, uma vez tendo
efetuado uma ou mais operações de abertura de seus contatos, não os
fechando novamente.
• Capacidade de interrupção ou abertura:
É a maior corrente que um equipamento pode interromper sem sofrer
danos.
• Capacidade nominal:
É o valor da corrente, tensão, potência ou outra grandeza que o
equipamento ou circuito pode suportar continuamente, sem sofrer danos.
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TERMINOLOGIA
• Característica de operação:
É definida por uma curva tempo x corrente que descreve o modo como o
religador, relé, elo fusível ou outro dispositivo de proteção atuará.
• Coordenação:
Ato ou efeito de dispor dois ou mais equipamentos de proteção segundo
certa ordem, de modo a atuarem numa seqüência de operação pré-
estabelecida, permitindo o restabelecimento automático para faltas
temporárias e seletividade para faltas permanentes.
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TERMINOLOGIA
• Seletividade:
Capacidade do sistema de proteção mais próximo da falta (dispositivo
protetor) de antecipar, sempre, a atuação do equipamento de retaguarda
(dispositivo protegido), independentemente da natureza da falta ser
temporária ou permanente.
• Sobrecorrente:
Corrente elétrica de intensidade superior à máxima permitida para um
sistema, equipamento ou componente elétrico.
• Corrente de curto-circuito:
Sobrecorrente que resulta de um curto-circuito.
• Curto-circuito:
Ligação intencional ou acidental entre dois ou mais pontos de um circuito,
através de impedância desprezível.
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TERMINOLOGIA
• Correntes de inrush:
Correntes transitórias de valor elevado que circulam no momento da energização de
transformadores e bancos de capacitores. O tempo de permanência dessa corrente é
definido como sendo de 0,1 segundo.
• Dispositivo protegido:
Também chamado dispositivo de proteção de retaguarda. É qualquer dispositivo de
proteção localizado a montante (antes) do dispositivo protetor, considerando o
barramento da subestação como origem.
• Dispositivo protetor:
Também chamado de dispositivo de proteção principal. É qualquer dispositivo de
proteção automático ou não localizado imediatamente antes do ponto de curto-
circuito, considerando o barramento da subestação como origem.
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TERMINOLOGIA
• Defeito:
Termo utilizado para descrever uma alteração física prejudicial, que não impeça
necessariamente o funcionamento do sistema ou equipamento. Por exemplo:
transformador com pequeno vazamento de óleo ou relé mal calibrado.
• Falha:
Termo utilizado quando algum dispositivo deixa de cumprir sua finalidade. Por
exemplo: relé que não operou no instante devido.
• Falta:
Termo que se aplica a todo fenômeno acidental que impede o funcionamento
de um sistema ou equipamento elétrico. Por exemplo: isolador perfurado em
uma linha em funcionamento poderá causar arco elétrico, tornando-se uma
falta no sistema em conseqüência de falha na isolação.
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TERMINOLOGIA
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TERMINOLOGIA
• Tempo de arco:
É o tempo em que, iniciada a fusão do elo fusível, este demora para extinguir o arco
elétrico.
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TERMINOLOGIA
• Tempo de rearme:
- De relés: Tempo que o relé de sobrecorrente leva para voltar à condição inicial.
No caso do relé tipo disco de indução (eletromecânico), é o tempo que o disco
leva para retornar ao ponto de partida, quando a corrente na bobina cai a um
valor inferior à corrente de drop-out. Nos relés digitais, é o tempo que ele leva
para voltar a condição de repouso após um comando de reset.
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TERMINOLOGIA
• Religamento:
Operação que segue uma abertura dos equipamentos automáticos de proteção,
quando os contatos são novamente fechados.
• Seqüência de operação:
Sucessão de desligamentos e religamentos de um equipamento na tentativa de
eliminar faltas de natureza temporária sem prejuízo na continuidade do serviço.
Se a falta persistir o desligamento do circuito deverá ser feito pelo equipamento
mais próximo do ponto de falta (dispositivo protetor).
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TERMINOLOGIA
• Zona de proteção:
Trecho da rede protegido por um dispositivo de proteção. Uma zona de
proteção é limitada pela mínima sobrecorrente a qual o dispositivo é capaz de
detectar, geralmente a corrente de curto-circuito fase-terra mínima.
• Proteção de retaguarda:
É o dispositivo de proteção situado a montante daquele que está instalado na
zona de proteção primária.
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Coordenação e Seletividade
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Coordenação e Seletividade
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