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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

CENTRO DE ENGENHARIAS
ENGENHARIA ELÉTRICA
DOCENTE: ROMÊNIA GURGEL VIEIRA
DISCENTE: ANUAR BEZERRA FERREIRA
JACKSON ANGELL ALVES E SILVA

PROJETO ELÉTRICO DE UMA INDÚSTRICA


ALIMENTÍCIA – MEMORIAL DE CÁLCULO

MOSSORÓ
MARÇO/2018
1. APRESENTAÇÃO
O presente trabalho irá elaborar um projeto de alimentação para as cargas listadas
abaixo, tendo como base o trabalho da primeira unidade.

Tabela 1 – Divisão dos circuitos do QGF

Potência
Quadro Circ. Descrição
(kW)

1 Quadro de distribuição 1 (QD1) 7,9


2 Quadro de distribuição 2 (QD2) 7,8
3 Quadro de distribuição 3 (QD3) 4,3
4 CCM1 39,18
QGF 39,18
5 CCM2
6 CCM3 18,66

7 CCM4 5,6

8 CCM5 7,46
Fonte: Autoria Própria (2018)

Tabela 2 – Divisão dos circuitos dos CCMs

Potência
Quadro Circ. Descrição
(kW)

32 Motor 7,5 CV 5,5


33 Motor 7,5 CV 5,5
CCM1 34 Motor 7,5 CV 5,5
35 Motor 15 CV 11
36 Motor 15 CV 11
37 Motor 7,5 CV 5,5
38 Motor 7,5 CV 5,5
CCM2 39 Motor 7,5 CV 5,5
40 Motor 15 CV
41 Motor 15 CV
42 Motor 5 CV 3,7
43 Motor 5 CV 3,7
CCM3 44 Motor 5 CV 3,7
45 Motor 5 CV 3,7
46 Motor 5 CV 3,7
CCM4 47 Motor 7,5 CV 5,5
CCM5 48 Motor 10 CV
Fonte: Autoria Própria

2. CÁLCULO DA DEMANDA PREVISTA


2.1. DEMANDA TOTAL DOS CCMs
A demanda individual de cada motor é dada pela expressão:

𝑃𝑚 × 0,763 (1)
𝐷𝑚 = × 𝐹𝑢𝑚 (𝑘𝑉𝐴)
𝐹𝑝 × 𝜂
𝐷𝑚 - demanda dos motores, em kVa;
𝑃𝑚 – potência nominal do motor, em cv;
𝐹𝑢𝑚 – fator de utilização, obtido na tabela 1.3 de Mamede (2012, p. 12);
𝐹𝑝 – fator de potência do motor, obtida no catálogo da WEG;
𝜂 – rendimento do motor.

A partir da equação 1, para cada motor, foram encontrados os valores apresentados na


Tabela 3, da demanda de cada motor, individualmente, e dos CCMs que pode ser obtido pela
utlização da equação 2.

𝐷𝑐𝑐𝑚 = 𝑁𝑚 × 𝐷𝑚 × 𝐹𝑠𝑚 (2)


𝑁𝑚 - número de motores;
𝐹𝑠𝑚 - fator de simultaneidade.

Tabela 3 – Demanda dos CCMs

Pa
Motores Demanda Demanda Pa Pr Pr Total
CCMs Nm Fsm Total
(HP) (kVA) (kVA) (kW) (kVAr) (kVAr)
(kW)
7,5 6,53 3 0,8 15,7 16,79 11,23
CCM1 39,18 27,00
15 11,92 2 0,85 20,3 22,39 15,77
7,5 6,53 3 0,8 15,7 16,79 11,23
CCM2 39,18 27,00
15 11,92 2 0,85 20,3 22,39 15,77
CCM3 5 4,51 5 0,75 16,9 18,66 18,66 12,36 12,36
CCM4 7,5 6,53 1 1 6,5 5,60 5,60 3,74 3,74
CCM5 10 8,10 1 1 8,1 7,46 7,46 15,64 15,64
Fonte: Autoria Própria (2018)

Com os dados da Tabela 3, pode-se obter os valores totais das potências Ativa (Pa),
Reativa (Pr) e Aparente, que está representada pela coluna Demanda. Observa-se que o
demanda considera o fator de simultaneidade, entretanto, as Potências Ativa e Reativa não
consideram essa correção.
Tabela 4 – Demanda e potências dos CCMs

Demanda (kVA) Potência Ativa (kW) Potência Reativa (kVAr)


103,4 110,1 75,31
Fonte: Autoria Própria (2018)

Com esses valores da Tabela 4, pode-se obter o fator de potência através da equação
3.

𝑃𝑡𝑟 (3)
𝐹𝑝 = cos 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔
𝑃𝑡𝑎
𝑃𝑡𝑟 − Potência total reativa;
𝑃𝑡𝑎 − Potência total ativa.

Dessa forma, o valor do fator de potência é:

75,31 (4)
𝐹𝑝 = cos 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 = 0,82
110,1

2.2. DEMANDA TOTAL DOS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO E DAS CARGAS DE


ILUMINAÇÃO E FORÇA DO QGF

A demanda total dos quadros de distribuição e das cargas de iluminação e de força é


obtida pela soma das demandas individuais, considerando um fator de potência médio de 0,9
para tomadas e iluminação. A equação 5 mostra a Demanda Aparente e a equação 6 a Demanda
reativa

7926,5 + 7814,4 + 4346 (5)


𝐷𝑎 = = 22.319 𝑉𝐴
0,9
𝐷𝑟 = 22.319 × 𝑠𝑒𝑛(cos −1 0,90) = 9.728,53 𝑉𝐴𝑟 (6)

2.3. POTÊNCIA MÁXIMA INSTALADA


Soma das potências aparente dos circuitos de iluminação, tomadas e motores.

𝐷𝑚á𝑥 = 22.319 + 103,4 × 103 = 125,7 𝑘𝑉𝐴 (7)


2.4. DEMANDA MÁXIMA (CURVA DE DEMANDA)
Através de dados oferecidos da rotina da industrias pode-se montar a curva de
demanda e analisar o período com maior consumo. A Figura 1 mostra o gráfico da curva de
carga e valor de pico da demanda, sendo o valor de 114,5 kVA.
Figura 1 – Curva de Demanda de Carga

CURVA DE CARGA
Total

140000,00

120000,00
114515,84
100000,00
POTÊNCIA EM KW

80000,00

60000,00

40000,00

20000,00

0,00
1 -2
2 -3

5 -6

10 - 11
11 - 12
12 - 13
13 - 14
14 - 15
15 - 16
16 - 17
17 - 18
18 - 19
19 - 20
20 - 21
21 - 22
22 - 23
23 - 24
HORAS
0 - 1

3 - 4

6 - 7
7 - 8

9 - 10
4 -5

8 - 9

INTERVALOS DE DEMANDA
INTERVALOS DAS HORAS DO DIA

Fonte: Autoria Própria (2018)

2.5. DETERMINAÇÃO DO FATOR DE DEMANDA


O fato de demanda é obtido utilizando o valor máximo da curva de demanda sobre a
curva instalada, conforme a equação 8.

𝐷𝑚á𝑥 117,3 (8)


𝐹𝑑 = = = 0,91
𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡 125,7
2.6. CORRENTE DEMANDA

Multiplicando a corrente de projeto pelo fator de demanda, calcula-se a corrente


demandada.

125,7 × 103 (9)


𝐼𝑎𝑙𝑖𝑚 = = 191 × 𝐹𝑑 = 173,79 𝐴
√3 × 380

2.7. CORRENTE E CONDUTORES DO ALIMENTADOR GERAL


a) Condutor Fase
225 (10)
𝐼𝑎𝑙𝑖𝑚 = = 342 𝐴
√3 × 0,38
Utilizando o método de instalação número 61A – método de referência D. Pelo método
de ampacidade encontra-se um condutor de 400 mm².

A seção de 400 mm² satisfaz o critério de queda de tensão considerando uma queda de
tensão de 2%. A seção indicada pela queda de tensão é de 13,9 mm².

A seção de 400 mm² dificulta a instalação, assim, a instalação será feita com
condutores em paralelo. A equação 11 mostra o número de condutores em paralelos necessários
para um condutor, individual, de 50mm².

342 (11)
𝑁𝑐𝑝 = ≅3
122
Assim, o condutor de alimentação do QGF será: 3 𝑥 3#50𝑚𝑚².

Se aplicarmos o critério de queda de tensão completo, descrito na equação 12,

√3 × 𝐼𝑐 × 𝐿𝑐 (𝑅 × 𝑐𝑜𝑠𝜙 + 𝑋 × 𝑠𝑒𝑛𝜙) (12)


Δ𝑉𝑐 = (%)
10 × 𝑁𝑐𝑝 × 𝑉𝑓𝑓

Aplicando a equação, obteve uma queda de tensão de 0,35%.

b) Condutor Neutro

Terá a mesma seção do condutor de fase, podendo ser usado como uma fase numa
possível emergências.

c) Condutor de proteção
Será metade da seção de fase, assim 240 mm², dividindo em 3, encontramos
3#35mm².

3. CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNICA


O fator de potência deve ser elevado para 0,92, deve-se manter aproximadamente fixo
com a operação contínua do banco de capacitores.

O fator de potência atual é, utilizando a equação 3:

85038,53 𝑘𝑉𝐴𝑟 (13)


𝐹𝑝 = cos 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 = cos 33,14° = 0,84
130186,9 𝑘𝑊
Dessa forma, aplicando os valores achados nas equações 14, 15, 16 e 17, encontramos
o valor da potência do banco de capacitores.

𝑃𝑐 = 𝑃𝑎 × (𝑡𝑔𝜓1 − 𝑡𝑔𝜓2 ) (14)


𝜓 = arccos 0,84 = 33,14° (15)
𝜓 = arccos 0,92 = 23,0° (16)
𝑃𝑐 = 130,2 × 103 × (𝑡𝑔 33,14 − 𝑡𝑔 23,0) = 36,1 𝑘𝑉𝐴𝑟 (17)
Com o valor obtido

4. CONDUTORES
Utilizando os dados referentes aos circuitos e a disposição deles encontrada na planta
elétrica, pode-se calcular os valores das seções nominais dos circuitos. Para isso, primeiro
define-se um valor mínimo do condutor que deve satisfazer três critérios:

• Ampacidade;
• Limites de queda de tensão;
• Capacidade de condução de corrente de curto-circuito por tempo limitado.

Serão admitidas duas condições específicas para dimensionar os condutores. A


primeira é uma temperatura ambiente de 20ºC para os condutores subterrâneos e 30ºC para não-
subterrâneos; a segunda é a resistividade térmica do solo de 2,5 𝐾 ∙ 𝑚/𝑊.

4.1. CIRCUITOS TERMINAIS DOS MOTORES


Utilizando as características dos motores disponíveis na Erro! Fonte de referência
não encontrada. e os dados de localização obtidos na planta e no diagrama unifilar, ambas
disponível em anexo, pode-se encontrar os valores mínimos da seção transversal dos
condutores, em observância com os critérios estabelecidos.

4.1.1. Fase
a) Critério da ampacidade

Consiste em determinar o valor da corrente máxima que percorrerá o condutor,


observando o método de instalação. Segue-se os passos básicos:

i. Corrente nominal

𝐼𝑐 = 𝐹𝑠 × 𝐼𝑛𝑚 (18)
𝐼𝑐 – corrente mínima que o condutos deve suportar, em A;
𝐼𝑛𝑚 - corrente nominal do motor, na;
𝐹𝑠 - fator de serviço do motor, Erro! Fonte de referência não encontrada..

ii. Fator de correção por agrupamento


Deve-se dividir a corrente obtida na equação 3 pelo fator de correção por
agrupamento obtido na tabela 3.15, de Mamede (2012, p. 92).

Na Tabela 5, observa-se o critério de ampacidade aplicada aos motores, a seção


transversal foi obtida na tabela 3.6 de Mamede (2012, p. 82), e de acordo com o método de
instalação por canaleta ventilada (B1) para 3 condutores carregados, o método B1 pode ser
identificado na tabela 3.4 de Mamede (2012, p. 80), tem também a referência 43. Também foi
utilizado fator de agrupamento e fator temperatura (Ftemp) para 30ºC.

Tabela 5 – Seção dos condutores pela ampacidade

Circuito Inm Ic(Fs+Fa)


CCM Motor Nm Fs Fa Seção (mm²)
s (A) (A)
7,5 32 a 34 11,66 3 1,15 0,70 21,5 4,0
1
15 35 e 36 21,46 2 1,15 0,80 34,7 6,0
7,5 37 a 39 11,66 3 1,15 0,60 21,5 4,0
2
15 40 e 41 21,46 2 1,15 0,60 34,7 6,0
3 5 42 a 46 8,14 5 1,15 0,60 17,5 2,5
4 7,5 47 11,66 1 1,15 1,00 15,1 2,5
5 10 48 14,89 1 1,15 1,00 19,2 2,5
Fonte: Autoria Própria (2018)

b) Critério do limite da queda de tensão

A queda de tensão em sistemas trifásicos é obtida pela equação 4.

100 × √3 × 𝜌 × Σ(𝐿𝑐 × 𝐼𝑐 ) (19)


𝑆𝑐 = (𝑚𝑚2 )
Δ𝑉𝑐 × 𝑉𝑓𝑓
𝜌 – resistividade dom material condutor (cobre): 1/56 Ω;
𝐿𝑐 – comprimento do circuito, em m;
𝐼𝑐 – corrente total do circuito, em A;
Δ𝑉𝑐 – queda de tensão máxima admitida em projeto, em %;
𝑉𝑓𝑓 – tensão entre as fases, em V.

Tabela 6 – Dimensionamento pela queda de tensão

CCM Motores Circuitos Lc(m) Ic(A) Sc(mm²)


32 7,2 11,66 0,34
7,5 33 10,9 11,66 0,52
1 34 14,9 11,66 0,71
35 8,0 21,46 0,70
15
36 12,4 21,46 1,08
37 1,2 11,66 0,01
7,5 38 4,4 11,66 0,08
2 39 6,7 11,66 0,18
40 7,5 21,46 0,52
15
41 11,0 21,46 0,94
42 1,0 8,14 0,00
43 5,0 8,14 0,10
3 5 44 8,2 8,14 0,27
45 8,4 8,14 0,84
46 12,7 8,14 1,48
4 7,5 47 1,9 11,66 0,02
5 10 48 1,7 14,89 0,01
Fonte: Autoria Própria (2018)

c) Critério da capacidade de curto circuito


A seção mínima do condutor pode ser determinada pela equação

√𝑇𝑒 + 𝐼𝑐𝑠 (20)


𝑆𝑐 =
234 + 𝑇𝑓
0,34 × √𝑙𝑜𝑔 ( 234 + 𝑇 )
𝑖

𝐼𝑐𝑠 - Corrente de curto-circuito, kA;


𝑇𝑒 - tempo de eliminação de defeito, em s;
𝑇𝑓 - tempo máximo de curto-circuito suportada pela isolação do condutor, em ºC.

Tabela 7 – Critério da capacidade de curto-circuito

CCM Motores Circuitos Ics (kA) Te Sc(mm²)


32 2,66706 0,01 2,3
7,5 33 2,11672 0,01 1,9
1 34 1,72158 0,01 1,5
35 2,93422 0,02 3,6
15
36 2,3677 0,02 2,9
37 4,59288 0,01 4,0
7,5 38 3,47994 0,01 3,0
2 39 2,91008 0,01 2,6
40 3,18163 0,02 3,9
15
41 2,64846 0,02 3,3
42 3,49799 0,01 3,1
43 2,29495 0,01 2,0
3 5 44 1,76777 0,01 1,5
45 1,74231 0,01 1,5
46 1,32617 0,01 1,2
4 7,5 47 0,82602 0,01 0,7
5 10 48 1,45751 0,02 1,8
Fonte: Autoria Própria (2018)
Duas observações são importantes, primeiro, os valores dos tempos de atuação
diferente se devem a escolha do disjuntor dimensionado no item 8, segundo, os valores das
seções transversais serão as estabelecidas pelo critério de ampacidade.

4.2. CIRCUITOS DE DISTRIBUIÇÃO DOS CCMS


4.2.1. Fase
As condições de todos os circuitos para os condutores de fase e de proteção: condutor
unipolar, isolação em PVC/70º, instalação em canaleta fechada (método de instalação 61A –
Referência D da tabela 3.4 de Mamede (2012, p. 80) e queda de tensão máxima permitida de
3%.

a) Critério de ampacidade
Os valores estão dispostos na Tabela 8.

Tabela 8 – Seção dos condutores do QGF ao CCMs

Icorrigida
CCM Motor Inm (A) Nm Corrente Itotal (A) Fa Seção (mm²)
(A)
7,5 11,66 3 34,97
1 77,9 1,00 77,9 25
15 21,46 2 42,93
7,5 11,66 3 34,97
2 77,9 1,00 77,9 25
15 21,46 2 42,93
3 5 8,14 5 40,68 40,7 0,80 57,1 16
4 7,5 11,66 1 11,66 11,7 0,80 16,4 2,5
5 10 14,89 1 14,89 14,9 1,00 16,7 2,5
Fonte: Autoria Própria (2018)

b) Critério do limite por queda de tensão


Aplicando a equação 19, disposta no item 4.1, na subseção b).

Tabela 9 – Método da queda de tensão

Ncirc. CCM Inc Distância (m) Seção (mm²)

4 1 77,9 6,3 2,01

5 2 77,9 5,6 1,78


6 3 40,7 10,9 1,80
7 4 11,7 23,2 1,10
8 5 14,9 11,5 0,69
Fonte: Autoria Própria (2018)
c) Critério da capacidade de corrente de curto-circuito
Aplicando a equação 20.
Tabela 10 – Critério da capacidade de curto-circuito

Ncirc. CCM Ics Te Seção (mm²)


4 1 6,446 0,02 8,0
5 2 6,547 0,02 8,1
6 3 5,537 0,02 6,9
7 4 0,971 0,02 1,2
8 5 1,814 0,02 2,2
Fonte: Autoria Própria (2018)

Após, aplicamos o critérios permanecemos com as seções encontradas pelo critério da


ampacidade.

5. DIMENSIONAMENTOS DOS BARRAMENTOS


Os barramentos do Quadro Geral de Força (QGF) e dos CCM’s serão retangulares e
de cobre. Serão dimensionados a partir das correntes de carga, conforme a tabela 3.38 do
Mamede (2012, p.114) e os esforços eletrodinâmicos das correntes de curto-circuito. Na Tabela
11, encontra-se os dimensionamentos dos barramentos.

Tabela 11 – Dimensões dos barramentos

Ncirc Quadro Corrente (A) NBarras Largura(mm) Espressura (mm)


QGF 174 1 15 3
4 CCM1 77,9 1 12 2
5 CCM2 77,9 1 12 2
6 CCM3 40,7 1 12 2
7 CCM4 11,7 1 12 2
8 CCM5 14,9 1 12 2
Fonte: Autoria Própria (2018)

6. DETERMINAÇÃO DA IMPEDÂNCIA DE CURTO CIRTUITO E DOS CURTOS-


CIRCUITOS
Serão consideradas somente as impedâncias dos circuitos desde o ponto de entrega de
energia até os terminais dos circuitos de distribuição, isto por que as correntes de curto-circuito
serão também calculadas até os referidos pontos, onde estão localizadas todas as proteções dos
motores. As referências de base serão:
• 𝑃𝑏 = 100 𝑀𝑉𝐴;
• 𝑉𝑏 = 13,8 𝑘𝑉;
100 𝑘
• Ib = = 4.183, 7 𝐴.
√3×0,38

6.1. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DA INSTALAÇÃO


• As impedâncias do ponto são:

𝑍+ = 0,0155 + 𝑗0,4452 𝑝𝑢 (21)


𝑍0 = 0,0423 + 𝑗0,3184 𝑝𝑢 (22)
• Corrente de curto-circuito trifásica (Ics):

1 (23)
𝐼𝑐𝑠 = × 𝐼𝑏𝑎 = 9.391,65 𝐴
𝑍+
• Corrente de curto-circuito fase-terra (Icft):

3 × 𝐼𝑏 (24)
𝐼⃗𝑐𝑓𝑡 = = 16.389,85 𝐴
𝑍𝑡
• Potência de curto-circuito no ponto de entrega de energia

𝑃𝑐𝑐 = √3 × 𝑉𝑛𝑝 × 𝐼𝑐𝑝 = √3 × 13,8 × 4.183 = 99.983 𝑘𝑉𝐴 (25)

6.2. TRANSFORMADOR
6.2.1. Impedância de Sequência Positiva
𝑃𝑛𝑡 = 225 𝑘𝑉𝐴
𝑍𝑝𝑡 = 4,5 % = 0,045 𝑝𝑢
𝑃𝑐𝑢 = 2800 𝑊, encontrado na tabela 9.11, de Mamede (2012).

• Resistência

𝑃𝑐𝑢 (26)
𝑅𝑝𝑡 = = 1,24 % = 0,0145 𝑝𝑢 (𝑛𝑎𝑠 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑃𝑛𝑡 𝑒 𝑉𝑛𝑡 )
10 × 𝑃𝑛𝑡
𝑃𝑏 (27)
𝑅𝑢𝑡 = 𝑅𝑝𝑡 × = 6,44 𝑝𝑢 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑃𝑛𝑡 )
𝑃𝑛𝑡
• Reatância

𝑃𝑏 (28)
𝑍𝑢𝑡 = 𝑍𝑝𝑡 × = 20 𝑝𝑢 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑃𝑛𝑡 )
𝑃𝑛𝑡
2 2
(29)
𝑋𝑢𝑡 = √𝑍𝑢𝑡 − 𝑅𝑢𝑡 = √202 − 6,442 = 18,93

𝑍⃗𝑢𝑡 = 𝑅𝑢𝑡 + 𝑗𝑋𝑢𝑡 = 5,53 + 𝑗18,93 𝑝𝑢 (30)

6.2.2. Corrente de curto-circuito nos terminais secundários do transformador


• Corrente de base

100.000 (31)
𝐼𝑏 = = 151.934 𝐴
√3 × 0,38

• Corrente de curto circuito trifásico (Ics)

𝐼𝑏𝑎 151.934 (32)


𝐼⃗𝑐𝑠 = = = 7,44 𝑘𝐴
𝑍𝑢𝑡𝑜𝑡 (6,46 + 𝑗19,38)
• Corrente de curto-circuito fase e terra (Icft)

3 × 𝐼𝑏𝑎 455.802 (33)


𝐼⃗𝑐𝑓𝑡 = = = 7,45 𝑘𝐴
2 × (𝑍𝑢𝑡𝑜𝑡) + 𝑍0(𝑎𝑙𝑖𝑚) + 𝑍𝑡𝑟𝑎𝑓𝑜 (19,39 + 𝑗58,87)

6.3. IMPEDÂNCIA DO CIRCUITO DO TRANSFORMADOR AO QGF


𝐿𝑐 = 15 𝑚;
𝑁𝑐 = 3 condutores por fase; e
𝑆𝑐 = 400𝑚𝑚2 .
6.3.1. Impedância de Sequência Positiva
• Resistência
𝑅𝑢Ω = 0,0608 (valor encontrado na tabela 3.22)

𝑅𝑐Ω × 𝐿𝑐 0,0608 × 15 (34)


𝑅𝑐Ω = = = 0,000304 Ω
1000 × 𝑁𝑐 1000 × 3
100.000 (35)
𝑅𝑢𝑐 = 𝑅𝑐 × = 0,2105 𝑝𝑢
1.000 × 0,382
• Reatância
𝑋𝑢Ω = 0,1058 (valor encontrado na tabela 3.22)

𝑋𝑐Ω × 𝐿𝑐 0,1058 × 15 (36)


𝑋𝑐Ω = = = 0,000529 Ω
1000 × 𝑁𝑐 1000 × 3
100.000 (37)
𝑋𝑢𝑐 = 𝑋𝑐 × = 0,3663 𝑝𝑢
1.000 × 0,382

𝑍⃗𝑢𝑐 = 𝑅𝑢𝑐 + 𝑗𝑋𝑢𝑐 = 0,2105 + 𝑗0,3663 𝑝𝑢 (38)

6.3.2. Impedância de Sequência Zero


• Resistência
𝑅𝑢Ω = 1,8608 (valor encontrado na tabela 3.22)

𝑅𝑐Ω × 𝐿𝑐 (39)
𝑅𝑐Ω = = 0,009304 Ω
1000 × 𝑁𝑐
100.000 (40)
𝑅𝑢𝑐 = 𝑅𝑐 × = 6,4432 𝑝𝑢
1.000 × 0,382
• Reatância
𝑋𝑢Ω = 2,3757 (valor encontrado na tabela 3.22)

𝑋𝑐Ω × 𝐿𝑐 (41)
𝑋𝑐Ω = = 0,0119 Ω
1000 × 𝑁𝑐
100.000 (42)
𝑋𝑢𝑐 = 𝑋𝑐 × = 8,2261 𝑝𝑢
1.000 × 0,382

𝑍⃗𝑢𝑐 = 𝑅𝑢𝑐 + 𝑗𝑋𝑢𝑐 = 6,4432 + 𝑗8,2261 𝑝𝑢 (43)

6.4. BARRAMENTO DO QGF


𝐿𝑏 = 1,5𝑚; 𝑁𝑏 = 1 barra/fase de 15 x 3 mm, Tabela 11.

6.4.1. Impedância de Sequência Positiva


• Resistência
𝑅𝑏Ω = 0,4909 (valor encontrado na tabela 3.38 do Mamede (2012)

𝑅𝑏Ω × 𝐿𝑏 0,4909 × 1,5 (44)


𝑅𝑐Ω = = = 0,000736 Ω
1000 × 𝑁𝑏 1000 × 1
100.000 (45)
𝑅𝑢𝑐 = 𝑅𝑐 × = 0,5099 𝑝𝑢
1.000 × 0,382
• Reatância
𝑋𝑢Ω = 0,2619 (valor encontrado na tabela 3.22)
𝑋𝑏Ω × 𝐿𝑏 0,2619 × 1,5 (46)
𝑋𝑏Ω = = = 0,0003928 Ω
1000 × 𝑁𝑏 1000 × 1
100.000 (47)
𝑋𝑏 = 𝑋𝑏 × = 0,2721 𝑝𝑢
1.000 × 0,382

𝑍⃗𝑢𝑏 = 𝑅𝑢𝑏 + 𝑗𝑋𝑢𝑏 = 0,5099 + 𝑗0,2721 𝑝𝑢 (48)

6.4.2. Impedância do curto-circuito até o barramento do QGF


Somatório das impedâncias desde a entrada até o barramento do QGF.

𝑍⃗𝑢𝑡𝑜𝑡 = 𝑅𝑢𝑡𝑜𝑡 + 𝑗𝑋𝑢𝑡𝑜𝑡 (49)

𝑍⃗𝑢𝑡𝑜𝑡 = 7,1755 + 𝑗20,0186 𝑝𝑢 (50)

6.4.3. Corrente de curto-circuito no barramento QGF


Utilizando a mesma metodologia do item 6.2.2 - Corrente de curto-circuito nos
terminais secundários do transformador, com as equações 30 a 31. Calcula-se:

• Corrente de base

𝐼𝑏 = 151.934 𝐴 (51)
• Corrente de curto circuito trifásico (Ics)

𝐼⃗𝑐𝑠 = 7,14 𝑘𝐴 (52)

• Corrente de curto-circuito fase e terra (Icft)

455.802 (53)
𝐼⃗𝑐𝑓𝑡 = = 7,25 𝑘𝐴
(20,83 + 𝑗59,297)

6.5. IMPEDÂNCIAS E CURTO-CIRCUITOS DO CIRCUITO QUE LIGA QGF AOS CCMs


6.5.1. Impedância Sequência Positiva
Com a mesma metodologia, aplicada no item 6.3 - IMPEDÂNCIA DO CIRCUITO
DO TRANSFORMADOR AO QGF –, para cada CCM pode-se encontra os valores da
impedância de seus respectivos circuitos, como mostra a Tabela 12.

Tabela 12 – Impedâncias positiva dos circuitos que ligam o QGF aos CCMs

CMM Distância (m) Ru Xu Ruc Xuc


CCM1 7 0,8891 0,1164 4,310042 0,353646
CCM2 6 0,8891 0,1164 3,694321 3,694321
CCM3 11 1,3899 0,1173 10,58788 0,560026
CCM4 24 8,8882 0,1345 147,7263 1,401042
CCM5 12 8,8882 0,001614 73,86316 0,700521
Fonte: Autoria Própria (2018)

Sendo, o valor de 𝑍𝑢0 = 𝑅𝑢0 + 𝑗𝑋𝑢0.

6.5.2. Impedância de sequência zero


Tabela 13 - Impedâncias zero dos circuitos que ligam o QGF aos CCMs

CMM Distância (m) Ru Xu Ruc Xuc


CCM1 7 0,8891 0,1164 13,0358 12,9393
CCM2 6 0,8891 0,1164 11,1735 11,0909
CCM3 11 1,3899 0,1173 24,2929 20,6997
CCM4 24 10,6882 2,8755 177,6432 47,7922
CCM5 12 10,6882 2,8755 88,8216 23,8961
Fonte: Autoria Própria (2018)

6.5.3. Corrente de curto-circuito trifásico


Somando a impedância total até o barramento com a impedância de cada CCM pode-
se determinar a impedância total até os CCM dos motores e calcular a corrente de curto-circuito
trifásica, Tabela 14. Os valores de base são: 𝑃𝑏 = 100𝑀𝑉𝐴; 𝑉𝑏 = 380 𝑉; 𝑒 𝐼𝑏 = 151,9 𝑘𝐴.

Tabela 14 – Impedância total e curto circuito trifásica nos CCM

CMM 𝒁𝒖𝒕𝒐𝒕 (𝒑𝒖) 𝑰⃗𝒄𝒔 (𝑨)


CCM1 11,486 + j0,372 6.446
CCM2 10,67 + j20,5 6.547
CCM3 17,763 + j20,91 5.537
CCM4 154,9 + j22,25 971
CCM5 81,04 + j12,14 1.814
Fonte: Autoria Própria (2018)

6.5.4. Corrente de curto-circuito fase-terra


A corrente de curto-circuito fase-terra pode-se ser calculada pela equação:

3 × 𝐼𝑏 3 × 𝐼𝑏 (54)
𝐼⃗𝑐𝑓𝑡𝑚𝑎 = =
2 × 𝑍⃗𝑢𝑡𝑜𝑡 + 𝑍⃗𝑎0𝑡 + ∑𝑖=𝑛 ⃗
𝑖=1 𝑍𝑢0𝑐 𝑍⃗𝑡

Tabela 15 – Impedância de sequência 0 e as correntes de curto-circuito fase terra

CMM 𝒁𝒖𝒕𝒐𝒕 (𝒑𝒖) 𝑰⃗𝒄𝒇𝒕 (𝑨)


CCM1 48,89 + j81,27 4.806,09
CCM2 47,03 + j79,42 4.938,44
CCM3 60,15 + j89,03 4.242,40
CCM4 213,5 + j116,12 1.875,48
CCM5 124,67 + j92,22 2.939,20
Fonte: Autoria Própria (2018)

6.6. IMPEDÂNCIAS E CURTO-CIRCUITOS DO CIRCUITO QUE LIGA OS CCM AOS


MOTORES
6.6.1. Impedância sequência positiva

Tabela 16 – Impedância positiva dos circuitos que ligam os motores ao CCM

CCM Motores Circuitos Ru Xu Zuc


32 5,5518 0,1279 27,68 + j0,64
7,5 33 5,5518 0,1279 41,91 + j0,97
1 34 5,5518 0,1279 57,3 + j1,32
35 3,7035 0,1225 20,52 + j0,679
15
36 3,7035 0,1225 31,80 + j1,052
37 5,5518 0,1279 4,61 + j0,106
7,5 38 5,5518 0,1279 16,92 + j0,39
2 39 5,5518 0,1279 25,76 + j0,593
40 3,7035 0,1225 19,24 + j0,64
15
41 3,7035 0,1225 28,21+ j0,933
42 8,89 0,1345 6,155 + j0,0931
43 8,89 0,1345 30,776 + j0,466
3 5 44 8,89 0,1345 50,473 + j0,764
45 8,89 0,1345 51,704 + j0,782
46 8,89 0,1345 78,172 + j1,183
4 7,5 47 8,89 0,1345 11,695 + j0,177
5 10 48 8,89 0,1345 10,464 + j0,158
Fonte: Autoria Própria (2018)

6.6.2. Impedância sequência zero

Tabela 17 – Impedância de sequência zero do circuito que ligam os motores aos CCMs

CCM Motores Circuitos Ru Xu Zuc


32 7,3552 0,1279 36,674 + j14,14
7,5 33 7,3552 0,1279 55,52 + j21,4
1 34 7,3552 0,1279 75,895 + j29,252
35 5,5035 2,8 30,49 + j15,51
15
36 5,5035 2,8 47,26 + j24,044
37 7,3552 0,1279 6,11 + j2,356
7,5 38 7,3552 0,1279 22,412 + j8,638
2 39 7,3552 0,1279 34,127 + j13,154
40 5,5035 2,8 28,58 + j14,542
15
41 5,5035 2,8 41,92 + j21,3
3 5 42 10,6882 2,8755 7,40 + j1,991
43 10,6882 2,8755 37 + j9,96
44 10,6882 2,8755 60,69 + j16,329
45 10,6882 2,8755 62,17 + j16,73
46 10,6882 2,8755 94 + j25,29
4 7,5 47 10,6882 2,8755 14,063 + j3,783
5 10 48 10,6882 2,8755 12,583 + j3,385
Fonte: Autoria Própria (2018)

6.6.3. Curto-circuito trifásico

Tabela 18 – Impedâncias positivas até o motor e as correntes de curto-circuito trifásicas

CCM Motores Circuitos 𝒁𝒖𝒕𝒐𝒕 (𝒑𝒖) 𝑰⃗𝒄𝒔 (𝑨)


32 39,168 + j21,221 3.410,67
7,5 33 53,39 + j21,55 2.638,78
1 34 68,77 + j21,90 2.105,06
35 32 + j21,26 3.954,32
15
36 43,29 + j21,635 3.139,55
37 15,483 + j20,61 5.894,20
7,5 38 27,787 + j20,892 4.370,39
2 39 36,63 + j21,096 3.594,38
40 30,11 + j21,14 4.130,28
15
41 39,08 + j21,435 3.408,55
42 23,92 + j21 4.772,90
43 48,54 + j21,38 2.864,59
3 5 44 68,237 + j21,676 2.122,09
45 69,466 + j21,695 2.087,69
46 95,935 + j22,095 1.543,32
4 7,5 47 166,6 + j22,43 903,83
5 10 48 91,50 + j21,29 1.617,22
Fonte: Autoria Própria (2018)

6.6.4. Corrente de curto-circuito fase-terra

Tabela 19 – Corrente de curto-circuito fase terra nos terminais dos motores

CCM Motores Circuitos 𝒁𝒖𝒕𝒐𝒕 (𝒑𝒖) 𝑰⃗𝒄𝒇𝒕 (𝑨)


32 140,93 + j96,68 2.667,06
7,5 33 188,23 + j104,6 2.116,72
1 34 239,36 + j113,16 1.721,58
35 120,42 + j98,15 2.934,22
15
36 159,76 + j107,41 2.367,70
37 54,389 + j83,01 4.592,88
7,5 38 95,29 + j89,86 3.479,94
2 39 124,70 + j94,78 2.910,08
40 106,10 + j96,26 3.181,63
15
41 137,40 + j103,64 2.648,46
42 92,41 + j91,86 3.497,99
43 171,26 + j100,57 2.294,95
3 5 44 234,34 + j107,54 1.767,77
45 238,29 + j107,98 1.742,31
46 323,05 + j117,34 1.326,17
4 7,5 47 537,78 + j123,60 826,02
5 10 48 297,29 + j97,03 1.457,51
Fonte: Autoria Própria (2018)

7. CANALETAS DE SOLO
A equação para determinar a seção mínima das canaletas de solo, é

𝑁𝑐 × 𝜋 × 𝐷𝑒2 1
𝑆𝑐𝑎 = × (𝑚𝑚2 )
4 0,30

7.1. CCMs aos Motores


Tabela 20 – Seção das canaletas que ligam o CCM aos Motores

Circuitos Seção Diâmetro Sca


CCM Motor Nc
(mm²) Externo (De) (mm2)
7,5 32 a 34 4,0 3 6,80 1.090
1
15 35 e 36 6,0 2 7,30 837
7,5 37 a 39 4,0 3 6,80 1.090
2 40 e 41
15 6,0 2 7,30
837
3 5 42 a 46 2,5 5 6,00 1.414
4 7,5 47 2,5 1 6,00 283
5 10 48 2,5 1 6,00 283
Fonte: Autoria Própria (2018)

7.2. QGF aos CCM


Tabela 21 – Seção das canaletas que ligam o QDF aos CCMs

Circuitos Seção Diâmetro Externo Sca


CCM Nc
(mm²) (De) (mm2)
1 4 25 3 10,80 916
2 5 25 3 10,80 916
3 6 16 3 9,00 636
4 7 2,5 3 6,00 283
5 8 2,5 3 6,00 283
Fonte: Autoria Própria (2018)

O trecho em que os circuito 6 e 7 estão junto, a canaleta terá: 565 mm².


7.3. ALIMENTAÇÃO AO QGF
Sendo o número de cabos unipolares da entrada igual a 18 cabos unipolares com 13,9
mm de diâmetro externo, mais 3 cabos unipolares de 12 mm. A canaleta terá 10.236 mm².

8. PROTEÇÕES (DISJUNTORES)
O dimensionamento dos disjuntores deve obedecer aos seguintes condições:

• 1ª condição: 𝐼𝑎 ≥ 𝐼𝑐 ;
• 2ª condição: 𝐼𝑎 ≤ 𝐼𝑛𝑐 ;
• 3ª condição: 𝐾 × 𝐼𝑎 ≤ 1,45 × 𝐼𝑛𝑐 ;
• 4ª condição: 𝑇𝑎𝑑 > 𝑇𝑝𝑚 ;
• 5ª condição: 𝑇𝑎𝑑 < 𝑇𝑠𝑐 .

𝐼𝑎 - Corrente do disjuntor;
𝐼𝑐 - corrente nominal do motor;
𝐼𝑛𝑐 - corrente máxima do condutor;
𝐾- fator de multiplicação da corrente;
𝑇𝑎𝑑 - tempo de atuação;
𝑇𝑝𝑚 - tempo de partida do motor;
𝑇𝑠𝑐 - tempo do condutor.

8.1. CCMs
Tabela 22 – Disjuntores dos CCMs no QDF e no CCM

CCM Inm ≤ Ia ≤ Inc K Ia x K ≤ 1,45 * Inc


1 77,9 80 86 1,6 128 124,7
2 77,9 80 86 1,6 128 124,7
3 40,7 50 67 1,6 80 97,15
4 11,66 16 24 1,75 28 34,8
5 14,89 16 24 1,75 28 34,8
Fonte: Autoria Própria (2018)

8.2. MOTORES

Tabela 23 – Dimensionamento dos disjuntores dos motores

CCM Motor Circuitos Inm ≤ Ia ≤ Inc K Ia x K ≤ 1,45 * Inc


7,5 32 a 34 11,66 20 31 1,75 35 44,95
1
15 35 e 36 21,46 30 39 1,75 52,5 56,55
7,5 37 a 39 11,66 20 31 1,75 35 44,95
2
15 40 e 41 21,46 30 39 1,75 52,5 56,55
3 5 42 a 46 8,14 16 24 1,90 30,8 34,8
4 7,5 47 11,66 16 24 1,75 28 34,8
5 10 48 14,89 16 24 1,75 28 34,8
Fonte: Autoria Própria (2018)

Tabela 24 – Dimensionamento dos disjuntores 4º critério

CCM Motor Circuitos Ipm / Ia Tpm(s) < Tad(s) Tad < Tsc
7,5 32 a 34 4,6 - 10 0,01 -
1
15 35 e 36 5,9 10 15 0,02 -
7,5 37 a 39 4,6 - 10 0,01 -
2
15 40 e 41 5,9 10 15 0,02 -
3 5 42 a 46 4,1 - 15 0,01 -
4 7,5 47 5,8 - 15 0,01 -
5 10 48 7,4 10 11 0,02 -
Fonte: Autoria Própria (2018)

A tabela 3.26 de Mamede (2012) não dispõe dos valores referentes as seções nominais
dos circuitos nesse ponto.

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