Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CENTRO DE ENGENHARIAS
ENGENHARIA ELÉTRICA
DOCENTE: ROMÊNIA GURGEL VIEIRA
DISCENTE: ANUAR BEZERRA FERREIRA
JACKSON ANGELL ALVES E SILVA
MOSSORÓ
MARÇO/2018
1. APRESENTAÇÃO
O presente trabalho irá elaborar um projeto de alimentação para as cargas listadas
abaixo, tendo como base o trabalho da primeira unidade.
Potência
Quadro Circ. Descrição
(kW)
7 CCM4 5,6
8 CCM5 7,46
Fonte: Autoria Própria (2018)
Potência
Quadro Circ. Descrição
(kW)
𝑃𝑚 × 0,763 (1)
𝐷𝑚 = × 𝐹𝑢𝑚 (𝑘𝑉𝐴)
𝐹𝑝 × 𝜂
𝐷𝑚 - demanda dos motores, em kVa;
𝑃𝑚 – potência nominal do motor, em cv;
𝐹𝑢𝑚 – fator de utilização, obtido na tabela 1.3 de Mamede (2012, p. 12);
𝐹𝑝 – fator de potência do motor, obtida no catálogo da WEG;
𝜂 – rendimento do motor.
Pa
Motores Demanda Demanda Pa Pr Pr Total
CCMs Nm Fsm Total
(HP) (kVA) (kVA) (kW) (kVAr) (kVAr)
(kW)
7,5 6,53 3 0,8 15,7 16,79 11,23
CCM1 39,18 27,00
15 11,92 2 0,85 20,3 22,39 15,77
7,5 6,53 3 0,8 15,7 16,79 11,23
CCM2 39,18 27,00
15 11,92 2 0,85 20,3 22,39 15,77
CCM3 5 4,51 5 0,75 16,9 18,66 18,66 12,36 12,36
CCM4 7,5 6,53 1 1 6,5 5,60 5,60 3,74 3,74
CCM5 10 8,10 1 1 8,1 7,46 7,46 15,64 15,64
Fonte: Autoria Própria (2018)
Com os dados da Tabela 3, pode-se obter os valores totais das potências Ativa (Pa),
Reativa (Pr) e Aparente, que está representada pela coluna Demanda. Observa-se que o
demanda considera o fator de simultaneidade, entretanto, as Potências Ativa e Reativa não
consideram essa correção.
Tabela 4 – Demanda e potências dos CCMs
Com esses valores da Tabela 4, pode-se obter o fator de potência através da equação
3.
𝑃𝑡𝑟 (3)
𝐹𝑝 = cos 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔
𝑃𝑡𝑎
𝑃𝑡𝑟 − Potência total reativa;
𝑃𝑡𝑎 − Potência total ativa.
75,31 (4)
𝐹𝑝 = cos 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 = 0,82
110,1
CURVA DE CARGA
Total
140000,00
120000,00
114515,84
100000,00
POTÊNCIA EM KW
80000,00
60000,00
40000,00
20000,00
0,00
1 -2
2 -3
5 -6
10 - 11
11 - 12
12 - 13
13 - 14
14 - 15
15 - 16
16 - 17
17 - 18
18 - 19
19 - 20
20 - 21
21 - 22
22 - 23
23 - 24
HORAS
0 - 1
3 - 4
6 - 7
7 - 8
9 - 10
4 -5
8 - 9
INTERVALOS DE DEMANDA
INTERVALOS DAS HORAS DO DIA
A seção de 400 mm² satisfaz o critério de queda de tensão considerando uma queda de
tensão de 2%. A seção indicada pela queda de tensão é de 13,9 mm².
A seção de 400 mm² dificulta a instalação, assim, a instalação será feita com
condutores em paralelo. A equação 11 mostra o número de condutores em paralelos necessários
para um condutor, individual, de 50mm².
342 (11)
𝑁𝑐𝑝 = ≅3
122
Assim, o condutor de alimentação do QGF será: 3 𝑥 3#50𝑚𝑚².
b) Condutor Neutro
Terá a mesma seção do condutor de fase, podendo ser usado como uma fase numa
possível emergências.
c) Condutor de proteção
Será metade da seção de fase, assim 240 mm², dividindo em 3, encontramos
3#35mm².
4. CONDUTORES
Utilizando os dados referentes aos circuitos e a disposição deles encontrada na planta
elétrica, pode-se calcular os valores das seções nominais dos circuitos. Para isso, primeiro
define-se um valor mínimo do condutor que deve satisfazer três critérios:
• Ampacidade;
• Limites de queda de tensão;
• Capacidade de condução de corrente de curto-circuito por tempo limitado.
4.1.1. Fase
a) Critério da ampacidade
i. Corrente nominal
𝐼𝑐 = 𝐹𝑠 × 𝐼𝑛𝑚 (18)
𝐼𝑐 – corrente mínima que o condutos deve suportar, em A;
𝐼𝑛𝑚 - corrente nominal do motor, na;
𝐹𝑠 - fator de serviço do motor, Erro! Fonte de referência não encontrada..
a) Critério de ampacidade
Os valores estão dispostos na Tabela 8.
Icorrigida
CCM Motor Inm (A) Nm Corrente Itotal (A) Fa Seção (mm²)
(A)
7,5 11,66 3 34,97
1 77,9 1,00 77,9 25
15 21,46 2 42,93
7,5 11,66 3 34,97
2 77,9 1,00 77,9 25
15 21,46 2 42,93
3 5 8,14 5 40,68 40,7 0,80 57,1 16
4 7,5 11,66 1 11,66 11,7 0,80 16,4 2,5
5 10 14,89 1 14,89 14,9 1,00 16,7 2,5
Fonte: Autoria Própria (2018)
1 (23)
𝐼𝑐𝑠 = × 𝐼𝑏𝑎 = 9.391,65 𝐴
𝑍+
• Corrente de curto-circuito fase-terra (Icft):
3 × 𝐼𝑏 (24)
𝐼⃗𝑐𝑓𝑡 = = 16.389,85 𝐴
𝑍𝑡
• Potência de curto-circuito no ponto de entrega de energia
6.2. TRANSFORMADOR
6.2.1. Impedância de Sequência Positiva
𝑃𝑛𝑡 = 225 𝑘𝑉𝐴
𝑍𝑝𝑡 = 4,5 % = 0,045 𝑝𝑢
𝑃𝑐𝑢 = 2800 𝑊, encontrado na tabela 9.11, de Mamede (2012).
• Resistência
𝑃𝑐𝑢 (26)
𝑅𝑝𝑡 = = 1,24 % = 0,0145 𝑝𝑢 (𝑛𝑎𝑠 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑃𝑛𝑡 𝑒 𝑉𝑛𝑡 )
10 × 𝑃𝑛𝑡
𝑃𝑏 (27)
𝑅𝑢𝑡 = 𝑅𝑝𝑡 × = 6,44 𝑝𝑢 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑃𝑛𝑡 )
𝑃𝑛𝑡
• Reatância
𝑃𝑏 (28)
𝑍𝑢𝑡 = 𝑍𝑝𝑡 × = 20 𝑝𝑢 (𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑃𝑛𝑡 )
𝑃𝑛𝑡
2 2
(29)
𝑋𝑢𝑡 = √𝑍𝑢𝑡 − 𝑅𝑢𝑡 = √202 − 6,442 = 18,93
100.000 (31)
𝐼𝑏 = = 151.934 𝐴
√3 × 0,38
𝑅𝑐Ω × 𝐿𝑐 (39)
𝑅𝑐Ω = = 0,009304 Ω
1000 × 𝑁𝑐
100.000 (40)
𝑅𝑢𝑐 = 𝑅𝑐 × = 6,4432 𝑝𝑢
1.000 × 0,382
• Reatância
𝑋𝑢Ω = 2,3757 (valor encontrado na tabela 3.22)
𝑋𝑐Ω × 𝐿𝑐 (41)
𝑋𝑐Ω = = 0,0119 Ω
1000 × 𝑁𝑐
100.000 (42)
𝑋𝑢𝑐 = 𝑋𝑐 × = 8,2261 𝑝𝑢
1.000 × 0,382
• Corrente de base
𝐼𝑏 = 151.934 𝐴 (51)
• Corrente de curto circuito trifásico (Ics)
455.802 (53)
𝐼⃗𝑐𝑓𝑡 = = 7,25 𝑘𝐴
(20,83 + 𝑗59,297)
Tabela 12 – Impedâncias positiva dos circuitos que ligam o QGF aos CCMs
3 × 𝐼𝑏 3 × 𝐼𝑏 (54)
𝐼⃗𝑐𝑓𝑡𝑚𝑎 = =
2 × 𝑍⃗𝑢𝑡𝑜𝑡 + 𝑍⃗𝑎0𝑡 + ∑𝑖=𝑛 ⃗
𝑖=1 𝑍𝑢0𝑐 𝑍⃗𝑡
Tabela 17 – Impedância de sequência zero do circuito que ligam os motores aos CCMs
7. CANALETAS DE SOLO
A equação para determinar a seção mínima das canaletas de solo, é
𝑁𝑐 × 𝜋 × 𝐷𝑒2 1
𝑆𝑐𝑎 = × (𝑚𝑚2 )
4 0,30
8. PROTEÇÕES (DISJUNTORES)
O dimensionamento dos disjuntores deve obedecer aos seguintes condições:
• 1ª condição: 𝐼𝑎 ≥ 𝐼𝑐 ;
• 2ª condição: 𝐼𝑎 ≤ 𝐼𝑛𝑐 ;
• 3ª condição: 𝐾 × 𝐼𝑎 ≤ 1,45 × 𝐼𝑛𝑐 ;
• 4ª condição: 𝑇𝑎𝑑 > 𝑇𝑝𝑚 ;
• 5ª condição: 𝑇𝑎𝑑 < 𝑇𝑠𝑐 .
𝐼𝑎 - Corrente do disjuntor;
𝐼𝑐 - corrente nominal do motor;
𝐼𝑛𝑐 - corrente máxima do condutor;
𝐾- fator de multiplicação da corrente;
𝑇𝑎𝑑 - tempo de atuação;
𝑇𝑝𝑚 - tempo de partida do motor;
𝑇𝑠𝑐 - tempo do condutor.
8.1. CCMs
Tabela 22 – Disjuntores dos CCMs no QDF e no CCM
8.2. MOTORES
CCM Motor Circuitos Ipm / Ia Tpm(s) < Tad(s) Tad < Tsc
7,5 32 a 34 4,6 - 10 0,01 -
1
15 35 e 36 5,9 10 15 0,02 -
7,5 37 a 39 4,6 - 10 0,01 -
2
15 40 e 41 5,9 10 15 0,02 -
3 5 42 a 46 4,1 - 15 0,01 -
4 7,5 47 5,8 - 15 0,01 -
5 10 48 7,4 10 11 0,02 -
Fonte: Autoria Própria (2018)
A tabela 3.26 de Mamede (2012) não dispõe dos valores referentes as seções nominais
dos circuitos nesse ponto.