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MOTORES ELÉTRICOS

A N TÔ N I O WA LT E R A R A ÚJ O PA U LO V I N Í C I U S D E S O U Z A
G A B R I E L A M A R A L S O U TO TA L M O Í C A R O C A R N E I RO

ISAEL DEFFERSON MORAIS V I TÓ R I A C A R O L I N E C A RVA L H O

TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA


1. Introdução
 Motores elétricos
 Máquinas rotativas destinadas a transformar energia elétrica em mecânica
 Responsáveis pelo maior consumo de energia elétrica no setor industrial
 Aplicação dos motores de alto rendimento
 Máquinas de baixo rendimento
 Danos à instalação elétrica
 Custos a longo e médio prazo
 Redução da vida útil do equipamento
 Rendimento
 Realização de testes
 Mensurar perdas
 Desenvolver e aplicar medidas corretivas

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1. Introdução
 Rendimento
 Motores de alto rendimento
 Alternativa em sistemas motrizes
 Rendimento superior
 Redução de perdas, consumo de energia elétrica e custos operacionais

 Objetivo
 Discutir e analisar máquinas de indução
 Levantar as características da máquina de alto rendimento
 Soluções para as perdas das máquinas de baixo rendimento
 Utilização eficiente da energia disponível

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2. Motores de Indução
 Máquinas elétricas rotativas
 Simplicidade, construção robusta, baixo custo de fabricação e boas
características de funcionamento
 Rendimento intrinsicamente elevado para médias e máximas cargas
 Bom fator de potência
 2.1 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
 Estator
 Circuito magnético estático, composto de chapas ferromagnéticas
empilhadas e isoladas entre si
 Rotor
 Formado por um núcleo ferromagnético laminado, onde se encontra um
enrolamento, no qual são induzidas correntes

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2. Motores de Indução
Figura 1: Características construtivas do motor de indução

Fonte: ONGARATTO; MARTINS, 2014.

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2. Motores de Indução
 Principais constituintes
 Estator: Carcaça, núcleo de chapas e o enrolamento trifásico
 Rotor: Eixo, núcleo de chapas e enrolamento
 Tipo bobinado: formado por enrolamentos distribuídos em formas de bobinas
 Tipo gaiola de esquilo: formado por barras de material condutor no seu interior

Figura 2: Tipos de rotor. (a) Rotor bobinado; (b) Rotor gaiola de esquilo

(a) (b)
Fonte: Adaptado de ONGARATTO; MARTINS, 2014.

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2. Motores de Indução
 Outros dispositivos que também compõem o motor de indução
 Tampas do mancal, ventilador interno e externo, tampa defletora ou
proteção do ventilador, caixa de ligação de força, placa de bornes com
isolador e pino de ligação, e rolamento
 2.2 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
 Baseado na produção de um conjugado (torque mecânico)
 Correntes induzidas circulam no enrolamento do rotor eletricamente curto-circuitado
 Produzem um campo magnético orientado na direção contrária ao que gerou a
corrente de indução (Lei de Faraday-Neumann-Lenz)
 O campo magnético girante induzido no enrolamento do rotor tende a alinhar-se com
o campo girante, produzindo um torque mecânico proporcional a diferença de
velocidade dos campos

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2. Motores de Indução
Figura 3: Esquema ilustrativo do funcionamento do motor de indução

Fonte: Adaptado de HENRIQUE, 2014.

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2. Motores de Indução
 2.3 PERDAS NOS MOTORES DE INDUÇÃO
Figura 4: Fluxograma das perdas mais significativas em um motor de indução

Fonte: COGO, PONZETTO, 2017.

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2. Motores de Indução
 2.3.1 Tipos de perdas
 Podem ser divididas em:
 Perdas elétricas (ou perdas Joule)
 Perdas Magnéticas (PHF – perdas por histerese e perdas de Foucault)
 Perdas mecânicas (PAV – perdas por atrito e ventilação)
 Perdas parasitas (PAD – perdas suplementares)
 2.3.1.1 Perdas Elétricas
 Do tipo resistiva e ocorrem nos enrrolamentos do estator e do rotor
 Relacionadas ao ganho de energia de vibração, translação e rotação
dos átomos
 Perda mais fundamental do sistema elétrico

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2. Motores de Indução
 2.3.1.2 Perdas magnéticas
 Perdas de Foucault:
 Ocorrem nas lâminas de ferro do estator e do rotor devido ao efeito de
histerese e às correntes de Foucault
 Definida através da Equação 01:
2
PFC = K FC . f 2 . BM . e. V (01)
 Onde:
PFC: perdas Foucault [kVAr]; e: espessura das lâminas do núcleo magné-
tico [mm];
KF: constante que depende do material;
V: volume do núcleo ferromagnético [m³].
BM: densidade de fluxo de máquina [wb/m²];
f: frequência da tensão de alimentação [Hz];

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2. Motores de Indução
 2.3.1.2 Perdas magnéticas
 Perdas por histerese
 Resultam da orientação alternada do campo magnético sobre o pacote de
lâminas de aço-silício
 Definida através da Equação 02:
n .V
PH = K H . f. Bm (02)
 Onde:
PH: perdas por histerese [kVAr]; n: expoente para determinação das perdas
por histerese;
KH: constante que depende do material;
V: volume do núcleo ferromagnético [m³].
BM: densidade de fluxo de máquina [wb/m²];
f: frequência da tensão de alimentação [Hz];

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2. Motores de Indução
 2.3.1.2 Perdas magnéticas
 Perdas por Foucault e por histerese
 Correspondem às perdas no ferro
 Determinadas através da Equação 03:
PFE = PFC + PH (03)
 Onde:
PFE: perdas no ferro [kVAr];
PFC: perdas Foucault [kVAr];
PH: perdas por histerese [kVAr].

 Podem ser reduzidas com o aumento da seção do ferro no estator e rotor,


com o uso de lâminas delgadas e o melhoramento dos materiais magnéticos

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2. Motores de Indução
 2.3.1.3 Perdas Mecânicas
 Denominadas também de perda por atrito e ventilação
 Caracterizadas pelos atritos nos mancais, perda de lubrificação no rotor ou
por abafamento ou falta de ventilação
 Podem ser reduzidas, usando rolamentos com baixa fricção e
aperfeiçoamento do sistema de ventilação
 2.3.1.3 Perdas Parasitas
 Caracterizadas como perdas por dispersão de carga
 Fatores que podem influenciar são: irregularidades no entreferro, fluxo
dispersivo, correntes não uniformes e falta de coordenação com a proteção
 Podem ser reduzidas com a otimização do projeto de refrigeração e controle
de qualidade mais rigoroso

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2. Motores de Indução
 2.3.2 Análise da influência de fatores, como carga e potência
nominal, nas perdas
 Distribuição e proporção média das perdas que ocorrem no processo
de conversão de energia em um motor elétrico, em condições normais
de operação
Figura 5: Distribuição de perdas em um motor de indução trifásico

Fonte: RAMOS, 2005.

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2. Motores de Indução
 Distribuição das perdas em função da potência nominal do motor
Figura 6: Distribuição porcentual de perdas em função da potência do motor

Fonte: ONGARATTO; MARTINS, 2014.

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2. Motores de Indução
 Comportamento das perdas Joule no estator e no rotor, das perdas
adicionais, das perdas por atrito e ventilação, e das perdas por
histerese e Foucault
Figura 7: Gráfico de perdas vs. carga, em porcentagem

Fonte: YAMACHIDA, 2013.

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3. Motor de Alto Rendimento
 Caracterizado por apresentar rendimento superior ao motor standard
 Ocasiona menos perdas
 Reduz a elevação de temperatura
 Aumento da vida útil do equipamento
 Racionalização da produção e do consumo de energia elétrica
 Eliminação de desperdícios
 Redução dos custos de operação
 Desempenho dos motores de alto rendimento
 Características técnicas diferenciadas
 Diretrizes normativas

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3. Motor de Alto Rendimento
 3.1 NORMATIVAS
 Lei de Eficiência Energética (Lei nº 10.295, de 17 de outubro de 2001)
 Alocação eficiente de recursos energéticos, preservação ambiental,
introdução de produtos mais eficientes no mercado nacional e o estímulo
ao desenvolvimento tecnológico
 Instituição do CGIEE, através do Decreto nº 4.059/2001
 Atribuições: regulamentar os níveis máx. de consumo ou mín. de eficiência
energética de equipamentos fabricados ou comercializados no Brasil, e
estabelecer programas de metas com indicação da evolução dos níveis a
serem alcançados pelos equipamentos regulamentados
 Decreto nº 4.508, de 11 de dezembro de 2002
 Dispõe a regulamentação específica que define os níveis mín. de eficiência
energética de motores

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Tabela 1: Rendimentos mínimos, de acordo com o decreto Nº 4.508
PADRÃO ALTO RENDIMENTO
UNIDADES
Pólos Pólos
cv ou hp kW 2 4 6 8 2 4 6 8
1,0 0,75 77,0 78,0 73,0 66,0 80,0 80,5 80,0 70,0
1,5 1,1 78,5 79,0 75,0 73,5 82,5 81,5 77,0 77,0
2,0 1,5 81,0 81,5 77,0 77,0 83,5 84,0 83,0 82,5
3,0 2,2 81,5 83,0 78,5 78,0 85,0 85,0 83,0 84,0
4,0 3,0 82,5 83,0 81,0 79,0 85,0 86,0 85,0 84,5
5,0 3,7 84,5 85,0 83,5 80,0 87,5 87,5 87,5 85,5
6,0 4,5 85,0 85,5 84,0 82,0 88,0 88,5 87,5 85,5
7,5 5,5 86,0 87,0 85,0 84,0 88,5 89,5 88,0 85,5
10 7,5 87,5 87,5 86,0 85,0 89,5 89,5 88,5 88,5
12,5 9,2 87,5 87,5 87,5 86,0 89,5 90,0 88,5 88,5
15 11 87,5 88,5 89,0 87,5 90,2 91,0 90,2 88,5
20 15 88,5 89,5 89,5 88,5 90,2 91,0 90,2 89,5
25 18,5 89,5 90,5 90,2 88,5 91,0 92,4 91,7 89,5
30 22 89,5 91,0 91,0 90,2 91,0 92,4 91,7 91,0
40 30 90,2 91,7 91,7 90,2 91,7 93,0 93,0 91,0
50 37 91,5 92,4 91,7 91,0 92,4 93,0 93,0 91,7
60 45 91,7 93,0 91,7 91,0 93,0 93,6 93,6 91,7
75 55 92,4 93,0 92,1 91,5 93,0 94,1 93,6 93,0
100 75 93,0 93,2 93,0 92,0 93,6 94,5 94,1 93,0
125 90 93,0 93,2 93,0 92,5 94,5 94,5 94,1 93,6
150 110 93,0 93,5 94,1 92,5 94,5 95,0 95,0 93,6
175 132 93,5 94,1 94,1 94,7 95,0 95,0
200 150 94,1 94,5 94,1 95,0 95,0 95,0
250 185 94,1 94,5 95,4 95,0
Fonte: FONTES
Adaptado de BRASIL,
ALTERNATIVAS DE ENERGIA 2002. 20
3. Motor de Alto Rendimento
 Portaria Interministerial MME/MCT/MDIC nº 553, de 8 de dezembro
de 2005
 Estabeleceu como padrão os níveis de rendimentos mínimos similares aos
definidos no decreto Nº 4.508 como motores de alto rendimento
 Sem distinção entre a linha padrão e a linha de alto rendimento
 Portaria Interministerial n°1, de 26 de janeiro de 2017
 Programa de metas para motores elétricos
 Níveis mínimos de eficiência energética dos motores elétricos

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Tabela 2: Rendimentos mínimos, de acordo com a Portaria Interministerial n°1
Potência Velocidade Síncrona (rpm) / Número de Pólos
Nominal 3600/ 2 pólos 1800/ 4 pólos 1200/ 6 pólos 900/ 8 pólos
kW cv Rendimento Nominal
0,75 1 80,5 83,5 82,5 75,5
1,1 1,5 84,0 86,5 87,5 78,5
1,5 2 85,5 86,5 88,5 84,0
2,2 3 86,5 89,5 89,5 85,5
3 4 88,5 89,5 89,5 86,5
3,7 5 88,5 89,5 89,5 86,5
4,4 6 88,5 89,5 89,5 86,5
5,5 7,5 89,5 91,7 91,0 86,5
7,5 10 90,2 91,7 91,0 89,5
9,2 12,5 91,0 92,4 91,7 89,5
11 15 91,0 92,4 91,7 89,5
15 20 91,0 93,0 91,7 90,2
18,5 25 91,7 93,6 93,0 90,2
22 30 91,7 93,6 93,0 91,7
30 40 92,4 94,1 94,1 91,7
37 50 93,0 94,5 94,1 92,4
45 60 93,6 95,0 94,5 92,4
55 75 93,6 95,4 94,5 93,6
75 100 94,1 95,4 95,0 93,6
90 125 95,0 95,4 95,0 94,1
110 150 95,0 95,8 95,8 94,1
132 175 95,4 96,2 95,8 94,5
150 200 95,4 96,2 95,8 94,5
185 250 95,8 96,2 95,8 95,0
220 300 95,8 96,2 95,8 95,0
260 350 95,8 96,2 95,8 95,0
300 400 95,8 96,2 95,8 95,0
330 450 95,8 96,2 95,8 95,0 Fonte: Adaptado de
370 500 95,8 FONTES 96,2
ALTERNATIVAS DE ENERGIA 95,8 95,0 BRASIL,22 2017.
3. Motor de Alto Rendimento
 A indústria de motores elétricos fabricados ou comercializados no
Brasil deve atender todos os requisitos
 Lei de Eficiência Energética (Lei nº 10.295)
 Portaria Interministerial nº 1 de 2017
 3.2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
 Motores projetados e construídos tendo em vista o seu rendimento,
além do custo de fabricação
 Dimensões e materiais otimizados
 Custo cerca de 30% maior do que motores standard

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3. Motor de Alto Rendimento
Figura 8: Características construtivas do motor de alto rendimento

Fonte: Adaptado de WEG, 2008.

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3. Motor de Alto Rendimento
 Características construtivas e técnicas dos motores AR:
a) Chapas magnéticas: são de melhor qualidade, resultando em perdas por
histerese e por correntes induzidas menores
b) Enrolamentos: possuem volume maior (resistência menor e melhor
dissipação de calor, reduzindo as perdas por efeito Joule)
c) Ventilador: otimizados de forma a ter maior eficiência com menor ruído,
reduzindo as perdas
d) Rolamentos: possuem menor coeficiente de atrito e, em geral, maior vida
útil
e) Dimensões principais: diâmetro, ranhuras, entreferro e comprimento axial
dimensionados para proporcionar um rendimento elevado
f) Tolerâncias mecânicas: utilizando-se ferramentas de maior precisão, as
tolerâncias de fabricação são sensivelmente reduzidas

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3. Motor de Alto Rendimento
 3.3 VIABILIDADE ECONÔMICA
 Motores de alto rendimento
 Custam, em geral, mais caro  Menor custo de operação
 Vantagens econômicas  Utilização nem sempre justificável

 Principais fatores considerados na análise econômica da aquisição e


aplicação são:
a) Rendimento d) Custo da energia
b) Tempo de operação e) Preço inicial e taxas de juros
c) Nível de carregamento

 Bem dimensionado e explorado, o motor de alto rendimento,


proporciona máxima economia de energia e elevados rendimentos

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4. Análise Comparativa entre o
Motor Standard e o Motor de AR
 Setor industrial
 Maior consumo de energia elétrica nacional
 Máquinas de força motriz são responsáveis pela maior demanda de
eletricidade
 Máquinas de alto rendimento ganham cada vez mais espaço
 4.1 RENDIMENTO
 Relação entre a potência de saída e a potência consumida
 Motores: relação entre a potência mecânica desenvolvida no eixo e a
potência elétrica ativa consumida
 Cálculo do rendimento
Potência mecânica (kW)
η % = x 100 (04)
Potência consumida (kW)

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4. Análise Comparativa entre o
Motor Standard e o Motor de AR
 Perdas fixas
 Independem da carga
 Perdas variáveis
 Dependem da quantidade de carga que a máquina está suportando
 Cálculo do rendimento
Potência mecânica kW − Perdas totais (kW)
η % = x 100 (05)
Potência consumida (kW)

 Motores de alto rendimento reduzem suas perdas para atingir maior


rendimento
 Alterações de projeto nos motores padrões

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4. Análise Comparativa entre o
Motor Standard e o Motor de AR
 Comparação entre o rendimento percentual do motor da linha padrão
com o motor de alto rendimento

Figura 9: Rendimento do motor padrão vs. motor de alto rendimento

Fonte: ELETROBRÁS, 1998.

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4. Análise Comparativa entre o
Motor Standard e o Motor de AR
 Rendimento das máquinas de alto rendimento – 95%
 Modelo W22 IR4 Super Premium
 Índices de rendimento chegam aos 97%
Figura 10: Evolução dos motores elétricos WEG

MOTORES ELÉTRICOS WEG, 2015.

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4. Análise Comparativa entre o
Motor Standard e o Motor de AR
 4.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS
 Análise prévia e detalhada do tipo de motor a ser utilizado
 Motores demandam grande quantidade de energia
 Custos da empresa com energia elétrica
 4.2.1 Motor standard
 Vantagens:
 Baixo custo inicial de instalação
 Adaptabilidade aos ambientes mais agressivos
 Ausência de alimentação em corrente continua
 Pouca exigência de manutenção
 Maior flexibilidade de controle

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4. Análise Comparativa entre o
Motor Standard e o Motor de AR
 Desvantagens:
 Elevados valores de corrente de partida
 Altas temperaturas de operação
 Baixo rendimento e fator de potência
 4.2.2 Motor de Alto Rendimento
 Vantagens:
 Maior economia de energia elétrica
 Maior vida útil
 Fator de potência mais alto
 Trabalham em temperaturas mais baixas
 Rendimento decai menos para baixas cargas
 Minimizam o superdimensionamento (correção de fp)

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4. Análise Comparativa entre o
Motor Standard e o Motor de AR
 Vale-se destacar:
 As vantagens são perdidas se um motor de alto rendimento é acoplado a
um equipamento ineficiente ou trabalhe sobredimensionado
 Desvantagens:
 Maior custo
 20% e 50% mais caros do que os motores da linha standard
 Ocupam maior espaço
 Mais pesados

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5. Partida de Motores
 Na partida do motor, a corrente de pico pode variar de seis a oito
vezes a corrente nominal do motor
 Causam problemas
 Correntes precisam ser limitadas
 5.1 CHAVES DE PARTIDA
 Função é realizar, além da partida, o desligamento, a operação e a proteção
de motores elétricos
 5.1.1 Partida Direta
 Método mais simples
 Motor conectado diretamente a rede elétrica
 Permitida quando o motor tiver potência menor ou igual a 5 cv em
rede monofásica 110/220 V, ou 7,5 cv em rede trifásica 220/380 V

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5. Partida de Motores
Figura 11: Esquema da partida direta. (a) Diagrama principal; (b) Diagrama de comando

(a) (b)
Fonte: SEGUNDO; RODRIGUES, 2015.

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5. Partida de Motores
 Vantagens:
 Aparelhagem simples  Partida rápida
 Conjugado de partida elevado  Preço baixo
 Indicada para casos onde:
 A potência do motor baixa
 Não necessidade de aceleração progressiva
 Conjugado de partida elevado
 5.1.2 Partida Estrela-triângulo
 Acionamento realizado a partir da comutação das conexões Y-Δ
 Partida mais suave (1/3 da corrente de partida direta)
 Aplicável para partida de motores sem carga ou com cargas que
apresentam conjugado resistente baixo e praticamente constante

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5. Partida de Motores
Figura 12: Esquema da partida estrela-triângulo. (a) Diagrama principal); (b) Diagrama de comando

(a) (b)
Fonte: SEGUNDO; RODRIGUES, 2015.

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5. Partida de Motores
 Vantagens:
 Custo reduzido  Corrente de partida: 1/3 da nominal
 Elevado número de manobras  Dimensões reduzidas
 Desvantagens:
 Aplicação específica a motores com dupla tensão nominal e que disponham
de seis terminais acessíveis
 Tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo do motor
 5.1.3 Partida Compensadora
 Composta de um autotransformador com várias derivações
 Empregado em motores de potência elevada
 Britadores, máquinas acionadas por correias, calandras e semelhantes

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5. Partida de Motores
Figura 13: Esquema da partida compensadora. (a) Diagrama principal; (b) Diagrama de comando

(a) (b)
Fonte: SEGUNDO; RODRIGUES, 2015.

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5. Partida de Motores
 Vantagens:
 Corrente de partida aproximadamente igual a corrente de acionamento
 Não acarreta elevação da corrente
 Desvantagens:
 Alto custo, limitação de manobra e maior espaço ocupado no painel
 5.2 CHAVES DE PARTIDA ELETRÔNICAS
 Mais economicamente viável e prático o uso
 5.2.1 Soft-Starters
 Destinadas ao comando de motores de corrente contínua e alternada
 Asseguram a aceleração e desaceleração progressiva
 Permitem adaptação da velocidade as condições de operação
 Capazes de controlar a rampa de tensão na partida do motor

TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA 40


Figura 14: Esquema de partida com soft-starter

(a) (b)
Fonte: SEGUNDO; RODRIGUES, 2015.

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5. Partida de Motores
 Comparação entre as correntes de partida dos três métodos:
Figura 15: Variação da corrente para diferentes métodos de partida

Fonte: SEGUNDO; RODRIGUES, 2015.


 Chave de partida soft-starter:
 Partida suave, redução de desgastes mecânicos e dos picos de corrente na
partida e ajustes simples e rápidos. No entanto, possui um alto custo

TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA 42


5. Partida de Motores
 5.2.2 Inversor de Frequência
 Capaz gerar tensão trifásica e frequência ajustáveis
 Opera transformado a tensão alternada em contínua, para após
transformá-la em tensão de frequência e amplitude ajustáveis
 Alto custo
 Um dos métodos mais eficientes de controle de velocidade de
motores
 Menores perdas
 Princípio de funcionamento
 Baseado na variação da frequência da fonte alimentadora do motor
 Conversores de frequência

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5. Partida de Motores
Figura 16: Ligação entre inversor de frequência e motor

Fonte: SEGUNDO; RODRIGUES, 2015.


 Vantagens
 Redução dos custos de instalação
 Otimização do processo
 Possibilidade do controle de partidas e frenagens, de operações em vários
regimes de carga e de minimizar o consumo de energia
 Menor manutenção, mais robustos e baratos

TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA 44


6. Classes de Eficiência Energética
 Regulamentação a nível global
 IEC com o apoio de diversas organizações, como NEMA, CEMEP, JEMA, IEEE
e outras comissões internacionais
 Unificar as classes de eficiência, testes para determinação de rendimento e
identificação dos motores de forma a serem disseminados pelo mercado global
 IEC 60034-30:2009
 Define as classes de eficiência para motores trifásicos de baixa tensão
 Motores com rendimento standard (IE1)
 Motores de alto rendimento (IE2)
 Motores com rendimento premium (IE3)
 Classe de eficiência IE4 – super premium

TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA 45


6. Classes de Eficiência Energética
 Brasil
 Norma ABNT NBR 17094-1
 Especifica as classes de rendimento IR2, que equivale ao IE2, e a classe IR3, que
equivale a IE3
 Alguns fabricantes já produzem motores elétricos com classes superiores, como IR4
e IR5

Figura 17: Classes de rendimento para diferentes normas regulamentadoras

Fonte: Adaptado de WEG2, 2017.

TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA 46


7. Mercado de Motores Elétricos
 Mercado mundial de produção e venda de motores elétricos
 Empresa brasileira WEG
 Principais concorrentes: empresa alemã Siemens, a suíça ABB e a francesa
Schneider Electric
 Fundada em 1961
 Uma das maiores fabricantes mundiais de motores
 Filiais em 30 países e distribuidores em 90 países no ano de 2016
 Mercado brasileiro
 ABB, Voges, Sew-Eurodrive e a WEG
 WEG: líder absoluta no mercado brasileiro
 Detendo, aproximadamente, 70% das vendas e 100% das exportações
 Maior fabricante da América Latina

TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA 47


7. Mercado de Motores Elétricos
 7.1 TECNOLOGIAS ATUAIS
 7.1.1 Tipos de Motores com Melhores índices de Rendimento
 WEG
 Possui ampla gama de motores elétricos que atendem aplicações
comerciais, residenciais e industriais
 Tecnologias atuais
 Características nominais
 IR disponível
 Aplicações
 Benefícios

TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA 48


7. Mercado de Motores Elétricos
 7.1.1.1 Linha de Motores W22
 Possuem eficiência elevada, alta produtividade e máximo benefício
 Aplicações: bomba, ventilador, compressor, moinho, britador e talha
 Possibilidade de escolher uma faixa de potência de 0,16 a 750 cv, com
2 a 8 polos e índice de rendimento IR2, IR3 e IR4
Figura 18: Motores da linha W22

Fonte: Adaptado de WEG1, 2017.

TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA 49


7. Mercado de Motores Elétricos
 7.1.1.3 Linha de Motores W22 Magnet
 Maiores níveis de eficiência: IR4 super premium e IR5 ultra premium
 Possibilidade de selecionar uma faixa de potência de 5 a 450 cv e
rotação entre 240 a 3600 rpm
 Aplicações: compressores, elevadores, bombas centrífugas, máquinas
operatrizes, esteiras transportadoras, ventiladores
Figura 20: Motores da linha W22 Magnet

Fonte: WEG1, 2017.

TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA 50


7. Mercado de Motores Elétricos
 7.2 VALORES ECONÔMICOS
 Motores mais eficientes
 Exigem a utilização de processos de fabricação mais complexos e
modificações em materiais
 Impacto direto nos custos finais
 Motores da classe IR3 são mais caros comparados aos motores da classe IR2
 A Tabela 3 indica o custo unitário de diferentes motores elétricos de
alto rendimento (IR2)

TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA 51


Tabela 3: Custo unitário de diferentes motores elétricos
Marca Descrição Potência (cv) Polaridade Valor unit. (R$)
Motor Elétrico trifásico 220/380V
WEG 0,5 4 688,88
W22 IR2
Motor Elétrico trifásico 110/220V
WEG 1,0 4 699,89
IR2
Motor Elétrico trifásico 220/380V
WEG 2,0 4 1055,54
W22 IR2
Motor Elétrico trifásico 220/380V
WEG 3,0 4 1333,22
W22 IR2
Motor Elétrico trifásico 220/380V
WEG 5,0 4 1655,44
W22 IR2
- Motor Elétrico trifásico 220/380V 1,5 4 713,36
- Motor Elétrico trifásico 380/760V 1,5 4 827,62
- Motor Elétrico trifásico 220/380V 1,5 6 1045,86
Motor Elétrico trifásico
- 2,0 4 918,02
380/440/760
- Motor Elétrico trifásico 380/660V 2,0 6 1294,65
- Motor Elétrico trifásico 220/380V 3,0 2 893,18
- Motor Elétrico trifásico 220/380V 3,0 4 984,09
Fonte: Elaborado pelos autores, 2018.

A Tabela 3 foi elaborada através da consulta online dos custos dos motores da marca WEG
na fornecedora Loja do Mecânico. Os dados que se encontram sem marca foram obtidos
na loja física WR Industrial, localizada na cidade de Mossoró-RN.
TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA 52
8. Considerações Finais
 Os motores elétricos
 Máquinas extremamente presentes no setor industrial
 Grande aplicabilidade
 Estudo operacional e econômico da máquina
 Conservação da energia e elevação da eficiência energética do setor, com elevação
do rendimento e redução de desperdícios e de gastos
 Eficiência energética vs. tecnologia
 Motores de alto rendimento
 Máquinas capazes de tornar processos mais eficientes, além de agregar novas
funções a instalações menos rentáveis
 Desafios
 Estudos e pesquisas: aprimorar a conservação de potência, melhorar a qualidade
da instalação elétrica e, ainda tornar o sistema mais estável e padronizado

TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA 53


8. Considerações Finais
 Foi possível:
 Discutir e analisar máquinas de indução em seu aspecto construtivo e
funcional
 Enfatizar a pesquisa em conservação de energia e alto rendimento
 Realizar o levantamento das características da máquina de alto rendimento
 Apresentar soluções para os tipos de perdas nas máquinas de baixo
rendimento
 Ampliar a discussão em como usar, de forma eficiente, a energia disponível

TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA 54


Referências
BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamento. Campus: Campinas, 2009.
BRASIL. Decreto nº 4.508, de 11 de dezembro de 2002. Regulamentação específica dos níveis mínimos de
eficiência energética de motores elétricos trifásicos de indução rotor gaiola de esquilo. Diário Oficial da
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 11 dez. 2002.
BRASIL. Lei no 10.295, de 17 de outubro de 2001. Dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso
Racional de Energia e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF,
17 out. 2001.
BRASIL. Portaria Interministerial n° 553, de 8 de dezembro de 2005. Programa de Metas para Motores
Elétricos Trifásicos de Indução Rotor Gaiola de Esquilo. Ministério de Minas e Energia, Brasília, DF, 8 dez.
2005.
BRASIL. Portaria nº 29, de 26 de janeiro de 2017. Programa de Metas para Motores Elétricos Trifásicos de
Indução Rotor Gaiola de Esquilo. Ministério de Minas e Energia, Brasília, DF, 26 jan. 2017.
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CLETO, Alberto Carlos da Costa et al. Motores elétricos de alto rendimento. 2013.
COGO, J.R.; POZZETO E.S.; Análise e determinação das perdas no ferro do estator em motores de indução
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Disponível em: <www.ceel.eletrica.ufu.br/artigos2008/ceel2008_34.pdf>. Acesso em: 06 fev. 2018.
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HENRIQUE, Hélio. Motores trifásicos de CA. Mossoró: IFRN, 2014. 67 slides, color.
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Tecnológica do Rio Grande do Norte, 2009. 56 p.

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YAMACHIDA, R. A.; Determinação de perdas e rendimento em motores elétricos empregando termografia
infravermelha, Itajubá, UFI, 2013.

TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA 58


OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
ALUNOS: ANTÔNIO WALTER ARAÚJO, GABRIEL AMARAL SOUTO, ISAEL DEFFERSON MORAIS DA
COSTA LIMA, PAULO VINÍCIUS DE SOUZA, TALMO ÍCARO CARNEIRO E VITÓRIA CAROLINE
CARVALHO DO NASCIMENTO.
TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO E USO EFICIENTE DE ENERGIA 59

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