O desenvolvimento de soluções para problemas padrões pode ser um impulsor para
a criação de tecnologias em várias áreas da engenharia. O futebol de robô é um desses problemas padrão colocado como desafio para estudantes universitários e com ele se procura o desenvolvimento de várias áreas como robótica, inteligência artificial, engenharia dos materiais, sistemas de controle, algoritmos matemáticos, eletrônica e algumas outras. Com isso, além disso as competições colocam em teste tudo que foi desenvolvido nas pesquisas realizadas dentro das universidades. A categoria escolhida para a construção do jogado-robô foi a IEEE- Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos – Very Small Size, onde duas equipes, cada uma com três robôs, nas dimensões de um cubo de 7,50 cm³, com todas as faces com a mesma dimensão disputam uma partida de futebol, onde não existe intervenção humana. Os robôs são controlados por computadores e conectados com tecnologia sem fio. Esse computador recebe a imagem do campo como os jogadores através de uma câmera, assim com processamento das imagens o computador também processa as futuras posições de cada robô. Mas, antes de entrar nas competições a primeira tarefa é construir cada jogador e é isto que se trata este trabalho. A metodologia adotada é a construção da primeira unidade móvel (robô) com as especificações da categoria escolhida e para isso será usado a tecnologia Arduíno devido a sua gama de possibilidades, principalmente por suas sheilds (peças adicionais que incrementam o arduíno lhe dando várias funções a mais como controlador de motores). O desafio aqui é embarcar todos os equipamentos no cubo especificado. A criações de robô que realizem tarefas sem intervenção humana é uma das maiores contribuições e resulta em uma abertura de várias frentes de pesquisa como também a inserção na competição coloca a UFERSA no circuito das competições universitárias na área da robótica.