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INTRODUÇÃO A COMANDOS

ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

SUMÁRIO

1- MOTORES DE INDUÇÃO 3

2- SEGURANÇA E PROTEÇÃO PARA COMANDOS ELÉTRICOS 15

3- COMO FRENAR UM MOTOR ELÉTRICO 24

4- SIMBOLOGIA 31

5- QUADROS E CONDUTORES PARA COMANDOS ELÉTRICOS 37

6- MANUTENÇÃO EM PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS 44

REFERÊNCIAS

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

1- MOTORES DE INDUÇÃO

Motor de indução é um motor elétrico construído de tal maneira que se têm


dois campos magnéticos girantes.

Os motores de indução são máquinas eléctricas, concretamente máquinas assíncrons


(Motor Assíncrono).

Motores e Geradores de Indução Trifásicos (MIT)

Constituição

Um motor de indução é composto basicamente de duas partes: Estator e Rotor. O


espaço entre o estator e o rotor é denominado entreferro. O estator constitui a parte
estática e o rotor a parte móvel.

O estator é composto de chapas finas de aço magnético tratadas termicamente ou de


aço silício para reduzir ao mínimo as perdas por correntes parasitas e histerese. Estas
chapas têm o formato de um anel com ranhuras internas (vista frontal) de tal maneira
que possam ser alojados enrolamentos, os quais por sua vez, quando em operação,
deverão criar um campo magnético no estator.

O rotor também é composto de chapas finas de aço magnético tratadas termicamente,


com o formato também de anel (vista frontal) e com os enrolamentos alojados
longitudinalmente.

Tipos

Existem dois tipos de máquina de indução:

Motor de indução trifásico, rotor curto-circuitado (tipo gaiola de esquilo) : No qual o


rotor é composto de barras de material condutor que se localizam em volta do conjunto
de chapas do rotor, curto-circuitadas por anéis metálicos nas extremidades.

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Motor de indução trifásico, rotor bobinado: No qual o rotor é composto de


enrolamentos distribuídos em torno do conjunto de chapas do rotor.

Construção

O motor de indução é o motor de construção mais simples. Estator e rotor são


montados solidários, com um eixo comum aos “anéis” que os compõem. O estator é
constituído de um enrolamento trifásico distribuído uniformemente em torno do corpo
da máquina, para que o fluxo magnético resultante da aplicação de tensão no
enrolamento do estator produza uma forma de onda especialmente senoidal. A onda
eletromagnética produzida pelo enrolamento é uma função senoidal do espaço e do
tempo.

Princípio de funcionamento

Campo magnético girante como a soma de três vectores

A aplicação de tensão alternada nos enrolamentos do estator irá produzir um campo


magnético variante no tempo que devido à distribuição uniforme do enrolamento do
estator irá gerar um campo magnético resultante girante na velocidade proporcional à
frequência da rede trifásica. O fluxo magnético girante no estator atravessará o entre-
ferro e por ser variante no tempo induzirá tensão alternada no enrolamento trifásico
do rotor. Como os enrolamentos do rotor estão curto circuitados essa tensão induzida
fará com que circule uma corrente pelo enrolamento do rotor o que por consequência
ira produzir um fluxo magnético no rotor que tentará se alinhar com o campo
magnético girante do estator.

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Como o valor das tensões induzidas no rotor no caso de rotor bobinado dependem da
relação de espiras entre o rotor e o estator, o estator pode ser considerado como o
primário de um transformador e o rotor como seu secundário.

Este tipo de motor quando acionado por uma turbina e operando com uma rotação
acima da síncrona pode gerar potência ativa e entregá-la ao sistema onde está
conectado, passando então a funcionar como gerador.

Velocidade de sincronismo

Velocidade de sincronismo, também chamada de velocidade síncrona, é a velocidade


de rotação do campo girante. O valor desta velocidade depende da maneira como
estão distribuídas e ligadas as bobinas no estator do motor, bem como a frequência
da corrente que circula no enrolamento do mesmo. É calculada pela seguinte
expressão: Ns=(120.f)/P

Onde:

Ns = velocidade do campo girante, em rpm.

f = frequência da rede de alimentação em hertz.

P = número de pólos.

Escorregamento

O escorregamento é definido como a diferença entre a velocidade síncrona e a


velocidade real do motor, expressa pela fração da velocidade síncrona.[1] ou SLIP, é
a diferença entre a velocidade do campo girante e a velocidade do rotor, expresso em
percentagem. É calculado pela seguinte expressão: S (%) = (Vs-Vr) / Vs

Onde:

Vs é a velocidade síncrona (Velocidade do C.M.G - Campo Magnético Girante).

Vr é a velocidade do rotor.

O escorregamento tem influência direta na frequência da força eletromotriz induzida


na barra do rotor. No instante da partida, ou seja, quando o rotor está parado, o

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escorregamento é máximo, ou seja, S=1 e a frequência é igual a da tensão de


alimentação.Sabemos que a frequência rotórica depende da velocidade de corte das
linhas de força do campo girante, e como o escorregamento é diretamente
proporcional a essa velocidade, conclui-se que a frequência rotórica é diretamente
proporcional ao escorregamento.

O princípio de funcionamento dos motores de corrente contínua, apresentando um


interessante projeto experimental para o próprio leitor construir seu motor. É claro que
os motores de corrente contínua não os únicos que existe e muitas tecnologias para
a construção de motores podem ser encontradas nos tipos usados em dispositivos de
automação, mecatrônica e robótica. Um dos motores que encontramos em projetos
ligados à rede de energia é o Motor de Indução. Por suas características ele pode ser
uma solução interessante para muitos projetos, mas é preciso que o leitor o conheça
para saber onde pode usá-lo. É justamente deste motor que vamos falar neste artigo.

Uma característica não muito desejável em motores elétricos é a presença de escova


que comutam as bobinas. Essas escovas, ao comutarem geram transientes e outras
perturbações que tanto podem afetar o próprio circuito onde o motor funciona como
até circuitos próximos de outros aparelhos na forma de EMI ou Interferência Eletro-
Magnética.

Os motores de indução, entretanto, não usam escovas e por esse motivo podem
consistir numa solução bastante interessante para alguns projetos. É claro que eles,
como qualquer outro tipo de motor têm suas vantagens e desvantagens que ficarão
claras no decorrer deste artigo.

Como Funciona

A não presença de escovas comutadoras e apenas uma bobina fixa torna bastante
simples entender o princípio de funcionamento do motor de indução.

Um motor típico do tipo de indução possui um rotor em curto-circuito com defasamento


indutivo de campo e possuem uma estrutura básica conforme a mostrada na figura 1.

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Motor de indução típico.

Encontramos esses motores no acionamento de toca-discos antigos, de ventiladores,


ventoinhas de chuveiros pressurizados, bombas d'água de aquários e muitos outros
aparelhos eletrodomésticos e mesmo em alguns equipamentos eletrônicos que
possuam um sistema de ventilação ligado à rede de energia, já que os motores de
indução operam exclusivamente com corrente alternada.

Temos então um eletro-imã em forma de "U" formado por diversas placas de ferro
doce, como as usadas nos transformadores comuns. A finalidade de se usar um
núcleo laminado é evitar as correntes de turbilhão induzidas num condutor sólido que
causariam seu aquecimento excessivo, conforme mostra a figura 2.

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Corrente de turbilhão induzidas no núcleo.

Entre os pólos do imã, denominado estator, é colocado um rotor cilíndrico que também
é feito de chapas e tem a finalidade de fechar o percurso das linhas do campo
magnético criado pelo eletro-imã em forma de "U".

A eficiência deste tipo de motor depende da fenda ou espaço que existe entre o eletro-
imã e o rotor. Tanto menor o espaço entre os dois, menor será a corrente necessária
para a magnetização do conjunto.

Observamos nesta construção que em pontos opostos das peças que denominamos
estator que formam o eletro-imã duas fendas nas quais são colocados dois anéis de
cobre, conforme mostra a figura 3.

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Anel de cobre para fazer uma espira de curto-circuito.

A finalidade destes anéis é formar uma espira de "curto-circuito" e sua ação no sistema
é justamente a de retardar a formação do campo magnético em relação ao restante
do eletro-imã.

Conforme mostra a figura 4, se representarmos o campo na bobina e o campo na


espira através de um gráfico, observamos que existe uma defasagem entre os dois
com o campo na espira se atrasando em relação ao primeiro.

Defasagem entre os campos magnéticos.

O retardo obtido com esta configuração é de 1/4 do ciclo da alimentação alternada.

O efeito deste retardo é como se houvesse na peça polar um campo magnético


rotativo entre os pólos com uma velocidade que corresponde justamente ao tempo de
um ciclo por volta.

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Isso significa que o campo entre as peças polares dá 60 voltas por segundo, já que
nossa rede de energia é de 60 Hz, ou 3 600 voltas por minuto, que será traduzida em
3 600 rpm para o motor (rotações por minuto).

Para que o rotor possa responder à esse campo rotativo ele precisa ter uma
construção especial que é mostrada na figura 5.

Rotor de construção especial.

Esse rotor possui sulcos ou canaletas no sentido axial nos quais são embutidos fios
de cobre todos tendo suas extremidades interligadas de modo a formar espiras em
curto.

Ao cortar os condutores, o campo magnético rotativo induz uma corrente. Como esses
condutores estão em curto, a corrente induzida é muito alta criando um campo
magnético no próprio rotor. Esse campo interage com o campo da peça polar ou
estator, aparecendo uma força de atração tal que um tende a seguir o outro. Como os
condutores estão fixos, o rotor vai girar no mesmo sentido do campo magnético criado
pelo estator.

Na prática o rotor não consegue acompanhar o campo exatamente na mesma


velocidade, pois se isso acontece a indução cessaria, de modo que o motor gira um
pouco mais devagar que os 3 600 rpm teóricos.

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A velocidade desses motores é da ordem de 95% a 98% da velocidade teórica o que


corresponde a algo entre 3400 e 3560 rpm.

Uma variação do motor que descrevemos é o motor de indução de 4 pólos mostrado


na figura 6.

Motor de indução de 4 pólos.

O princípio de funcionamento desse motor é o mesmo, mas o campo vai dar uma volta
completa a cada dois ciclos da corrente alternada. Assim, a velocidade teórica máxima
desse tipo de motor é 1800 rpm.

Podemos também encontrar tipos com maior número de pólos que terão uma
velocidade que será dada por:

rpm = 3600/n

Onde n é o número de bobinas.

Um motor de 4 bobinas ou 8 pólos girará a 900 rpm (valor teórico).

Observe também que, na rede de 50 Hz, esses motores giram mais devagar.
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Tipos

A NEMA (National Electrical Manufacturers Association) classifica os motores de


indução em 4 categorias conforme o torque, corrente e outras características
importantes para os projetos. Essas categorias são designadas pelas letras A, B, C e
D. Analisemos as características dos motores das diversas categorias:

Tipo A

Tem um torque normal na partida (150 a 170% da potência nominal) e uma corrente
de partida relativamente alta. Pode manusear cargas mais pesadas. Na indústria são
usados em máquinas injetores.

Tipo B

É o tipo mais comum. Seu torque de partida é semelhante ao do tipo A, mas tem uma
corrente inicial menor. A eficiência e o fator de carga são relativamente altos.
Aplicações típicas incluem sistemas de ventilação, ferramentas, bombas, etc.

Tipo C

Tem um torque de partida elevado (maior do que o dos tipos anteriores, ou


aproximadamente 200% da potência nominal) sendo por isso indicados para o
acionamento de cargas maiores.

Tipo D

Tem o maior de todos os torques de partida e a velocidade final é menor. Trata-se de


tipo ideal para aplicações em que ocorram grandes variações de velocidade.

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Projeto

Na figura 7 mostramos um simples ventilador feito com um motor de indução "de


sucata" que serve justamente para experimentos de bancada envolvendo vento tais
como:

* Usina eólica experimental

* Túnel de vento

* Acionamento de um anemômetro

* Acionamento de um catavento

Ventilador com motor de indução.

Conclusão

Motores de indução de baixa potência na faixa de 5 a 50 W podem ser retirados de


velhos toca-discos, chuveiros pressurizados fora de uso, bombas de aquário e outros
eletrodomésticos. Ligados na rede de energia eles podem movimentar diversos tipos
de projetos mecatrônicos que não exijam torques elevados.

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

Trata-se de uma boa (e barata) opção para se obter movimento sem ruídos (o motor
de indução não tem escovas), velocidade com pequena variação (dependendo da
carga) e boa eficiência.

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2- SEGURANÇA E PROTEÇÃO PARA COMANDOS ELÉTRICOS

Comandos Elétricos de Segurança

As chaves de segurança das proteções móveis, as cortinas de luz, os comandos bi-


manuais, as chaves seletoras de posições tipo yale e os dispositivos de parada de
emergência devem ser ligados a comandos elétricos de segurança, ou seja, CLP ou
relés de segurança, com redundância e autoteste, classificados como tipo ou
categoria 4, conforme a NBR 14009:1997:2001 e NBR 14153:1998, com rearme
manual.
As chaves seletoras de posições tipo Yale, para seleção do número de comandos bi-
manuais, devem ser ligadas a comando eletro-eletrônico de segurança de lógica
programável (CLP ou relé de segurança).

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Chave seletora de posições tipo Yale.

Chaves para intertravamento de proteções móveis.

CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL (CLP) DE SEGURANÇA


É um sistema computadorizado eletrônico industrial destinado a controlar e checar,
de modo redundante, os sinais elétricos de comando de uma máquina, inibindo seu
funcionamento no eventual aparecimento de falhas.
O software instalado deverá garantir a sua eficácia, de forma a reduzir ao mínimo a
possibilidade de erros provenientes de falha humana em seu projeto, devendo ainda
possuir sistema de verificação de conformidade, a fim de evitar o comprometimento
de qualquer função relativa à segurança, bem como não permitir alteração do software
básico pelo usuário, conforme o item 4.10 da NBR 13930 e o item 12.3 da EN
60204:2006.

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

Controlador lógico programável de segurança

RELÉS DE SEGURANÇA
São unidades eletromecânicas ou eletrônicas com supervisão, com dois canais, de
acionamento positivo em seus contatos ou circuitos, abertos em série, cumprindo,
assim, a exigência de redundância. Com a conexão dos dispositivos externos e a
inclusão de seus contatos em pontos corretos do circuito elétrico de automação da
máquina, obtêm-se um equipamento seguro quanto à sua parada.

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Diagrama de ligação do circuito de segurança.

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

Relés de segurança.

Comandos elétricos e os dispositivos de proteção térmica para motores.

Sondas térmicas
Protegem os motores contra elevações da temperatura acima das especificadas.
geralmente há necessidade de aplicar este tipo de proteção em motores a prova de
explosão,motores que são manobrados com muita frequência,motores que são
usados com partidas lentas e em áreas quentes.
termostato:
Seu funcionamento baseia-se na deformação de duas lâminas com propriedades
térmicas diferentes,quando ocorre uma elevação da temperatura e chega aos valores
definidos como não ideal, acontece abertura de contatos (NF) desligando os
contatores do comando do motor,o religamento do motor só será possível após a
normalização da temperatura.
os termopares são inseridos nas bobinas dos motores entre as espiras, no lado
oposto do ventilador.

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

Os termostatos devem ser dimensionados em função da classe de isolação dos


motores, esta classificação define a temperatura máxima que motor pode suportar.
ERMOSTATP
2/2

Termostatos em motores trifásicos:


Em motores trifásicos é utilizado um termopar por fase podendo ser utilizado até dois
termostatos por fase ,um para atuar no desligamento e outro para alarme.
O termostato para alarme deve atuar com a temperatura prevista como não ideal para
motor porém o termostato desligamento deve atuar se a temperatura atingir a máxima
temperatura do motor prevista pela classe de isolação.

Termostato para sistema de alarme.

Termostato para sistema de desligamento

Termistores PTC.
São dispositivos feitos de material semi condutor que para um determinado valor de
temperatura sofre uma varição no valor da resistência.
Para utilizar os PTC´s é necessário a utilização de relé externo,este recebe um sinal
da sonda em função da variação da resistência a cada mudança brusca de
temperatura o relé atua desligando a bobina do contator,logo a religação do motor só
é possível após a normalização da temperatura.
Normalmente utiliza um PTC por fase ligado em série.
Veja no vídeo abaixo o funcionamento:
Termo resistência PT 100.

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

São elementos que variam sua resistência elétrica em função da temperatura de forma
linear, porém com uma particularidade,sua resistência é 100 ohm. a 0°C.
Os materiais mais utilizados para construção destes componentes é a platina e o
níquel que possuem uma resistência de 100 ohm a 0°C e o cobre que tem uma
resistência de 10 ohm a 0°C.
A vantagem destes elementos é a possibilidade de fazer o acompanhamento continuo
do processo de aquecimento de um motor a partir de IHM ou display de um controlador
utilizado em conjunto com o relé.

veja aqui a animação explicando o funcionamento

Diagrama de ligação de um relé para termo resistência.

Relés de sobrecarga

O relés de sobrecarga são dispositivos de proteção para motores elétricos, que tem
seu princípio de funcionamento a partir da detecção de temperatura gerada pela
corrente elétrica.
Um par de laminas bimetálicas é preparado para quando sofrer a influencia
da temperatura se deformar linearmente com a corrente,esta deformação gera uma
deflexão desarmando e abrindo um contato elétrico que é responsável para
interromper a alimentação do contator de força desligando o motor.

Toda corrente absorvida pelo o motor passa pelas as laminas provocando o


aquecimento,porém só acontece o disparo se ou ver uma elevação da corrente acima
da ajustada (Ie),existe um mecanismo de ajuste que é muito importante,pois
vai determinar o momento do relé disparar.
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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

Causas que pode levar o motor á aquecer:

1.sobre carga mecânica na ponta do eixo.


2.Tempo de partida muito alto.
3.rotor bloqueado
4.falta de uma fase.
5.Desvio ou excessivo de tensão ou frequência da rede.

Os relés são dimensionados considerando uma faixa de ajuste.

Exemplo:Um motor de 5 CV 13,8A , o relé de sobrecarga indicado para este


motor deve seguir os seguintes critérios: a corrente nominal do motor, mais o fator de
serviço, sendo o fator de serviço 1,15 a corrente total é 13,8 X 1,15%= 15,87A.

A faixa de ajuste do relé escolhido deve ser coerente com I nominal e Fse o Ip/In.

Construção do relé de sobrecarga.

1.Botão de rearme
2.contatos auxiliares
3.botão de teste
4. lamina bimetálica auxiliar.
5.cursor de arraste
6.lâmina bimetálica principal.
7.ajuste de corrente

Literatura Weg.

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Para identificação dos bornes de força é utilizado uma identificação alfa numéricos:
terminais de entrada (1L1,3L2,5L3) terminais de saída (2T1,4T2,6T3) os bornes de
comando (contato auxiliar) segue o padrão de identificação recomendado para
dispositivos de proteção térmica,consiste basicamente em dois contatos um
contato NF (95/96) e um contato NA (97/98).

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3- COMO FRENAR UM MOTOR ELÉTRICO

Em algumas aplicações, ao desligar o sistema de força, o motor continuará a girar por


alguns ou vários minutos, pois sua parada depende apenas da forças mecânicas
resistentes envolvidas. Quando se faz um sistema de parada “rápida fenagem”, usam-
se alguns sistemas elétricos, mecânicos associado a elétricos ou sistemas eletrônicos.
O tipo e a complexidade do sistema de frenagem escolhido dependem da qualidade
da frenagem desejada.

Frenagem com Elemento de Frenagem Acoplado ao Motor

Esses sistemas de freio geralmente são fornecidos junto com o motor, passando o
motor a ser conhecido como motofreio. São utilizados em equipamentos que exigem
parada rápida com segurança intrínseca, como elevadores e talhas. A principal
característica física desse tipo de motor é o alongamento da parte traseira para a
instalação do sistema de freio.
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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

Exemplo de um Motor trifásico com sistema de motofreio manual

Esse tipo de freio funciona da seguinte maneira: acoplado ao eixo traseiro tem-se uma
bobina em forma de disco que, quando energizada, atrai outro disco de metal que
possui em um dos lados uma lona de freio colada/prensada. Um sistema de molas
empurra o disco com lona, de forma que ele engata no eixo preparado do motor e sua
lona produz força de atrito suficientemente forte para travar o motor quando está
desligado.

Exemplo de um Motor trifásico com motofreio

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

Para partir o motor nesse sistema, obrigatoriamente dese-se energizar a bobina de


“freio”, liberando o motor do atrito produzido pelo disco com lona e em seguida
energizar o motor. Alguns profissionais chamam essa bobina, nesse modo de
operação, de bobina de embreagem, pois ao aciona-la, retira-se a força de atrito. Esse
tipo de sistema é excelente no aspecto de segurança, pois em uma eventual falta de
energia o motor é imediatamente frenado.

No outro modo conhecido para um sistema de frenagem semelhante, a bobina de


freio, ao ser acionada, puxa o disco de freio, frenando o motor. Neste caso, perde-se
o aspecto de segurança mencionado anteriormente, mas é possível atender a
necessidade de funcionamento de alguns sistemas.

Frenagem por Contracorrente

Quando a parada do motor não necessita de uma ação constante sobre o rotor, pode-
se utilizar a frenagem por contracorrente. Nesse tipo de frenagem aplicamos uma
reversão momentânea ao moto, fazendo com que ele tenha tendência á reversão,
mas antes que esta ocorra, a chave responsável pela reversão é desligada.

Na frenagem por contracorrente são utilizados circuitos ou dispositivos auxiliares que


garantam que o motor não entre em eversão, como, por exemplo, dispositivos que
monitorem a velocidade na ponta do eixo do motor e abram contatos no circuito de
comando, quando o motor tende á reversão, observem a imagem abaixo:

Outro modo de impedir a reversão é programas um temporizador, com tempo em


milissegundos, passa desligar o contator da frenagem, permitindo apenas a
contracorrente instantânea necessária para auxiliar a parada do motor.
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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

Os dispositivos do circuito de força devem suportar a corrente produzida pela reversão


instantânea. Assim como em máquinas que utilizam reversões constante, para
situações de trabalho em que frenagens serão constantes, deve-se estudar a
necessidade de mudar a categoria dos contatores e mudar a classe do motor para
suportar as frenagens previstas no funcionamento da máquina (regime de
trabalho/categoria diferenciada).

Frenagem Dinâmica/Eletromagnética

A frenagem eletromagnética ou frenagem dinâmica esta baseada na aplicação de


corrente contínua ao enrolamento do motor, transformando-o em um eletroímã. Essa
tensão contínua deve ser suficientemente grande para transformar os enrolamento
em eletroímãs que parem o rotor, mas não deve comprometer a integridade dos
enrolamentos, isto é, a corrente produzida na aplicação de tensão contínua não deve
sobreaquecer as bobinas no momento da frenagem.

Alguns dispositivos eletrônicos, como o inversor de frequência, trazem essa função


embutida, podendo ser programada para executar a parada do motor.

Para montar um sistema de frenagem desse tipo utilizando componentes eletrônicos,


como o que será apresentado, é recomendável entrar em contato com o fabricante do
motor para verificar se ele possui características elétricas que permitam sua utilização
em um sistema com frenagem dinâmica.

Como exemplo, vamos supor que um motor trifásico de 1KW (1000 watts), quatro
polos, 220V/380, 3,4A/1,95A, em funcionamento normal e em condições nominais,
fechado em triângulo e ligado a uma rede de 220V, apresenta uma corrente nominal
equivalente a 3,4A. Ao aplicarmos uma tensão contínua de frenagem de 20V (10% da
queda da tensão de trabalho), no modo representado no desenho abaixo, a corrente
medida foi de 3,8A.

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

➤ Frenagem teste executada aplicando corrente contínua a dois grupos de


enrolamento. Um dos grupos não atuará na frenagem, no exemplo o grupo da fase
R(1,4). A frenagem foi bem sucedida aplicando 20Vcc, parando o motor em ms, sem
carga na ponta do eixo.

Como podemos notar, a corrente de frenagem ultrapassou em 400mA o valor da


corrente nominal, o que pode ser um problema ou não, dependendo do fator de serviço
do motor, da classe do motor e da qualidade de frenagens executadas na operação
da máquina. Por este motivo deve-se consultar o fabricante do motor com relação a
motores utilizados em sistemas de frenagem desse tipo, sempre com a intenção de
selecionar o motor mais adequado para a aplicação.

Alimentar o motor com tensão contínua de frenagem em apenas dois terminais é uma
outra possibilidade. Neste caso, como aumentamos a resistência, temos uma corrente
menor. Em testes efetuados para o mesmo motor, a corrente para 20Vcc foi reduzida
em 0,5A, comparando com a figura acima.

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

➤ Note que os enrolamentos (1,4) e (2,5) estão em série e dividem a tensão aplicada
sobre eles. O grupo (3,6) recebe toda a tensão. Esta possibilidade se apresentou com
menor poder de frenagem.

A frenagem eletromagnética necessita de um sistema de retificação da tensão AC,


que pode ser construído a partir de especificações limite de tensão e corrente do motor
ao se aplicar a tensão CC para frenagem. O sistema da atividade abaixo utiliza um
transformador 220V/24V, 4A, acolado a uma ponte retificadora de potência, para o
motor de 1KW mencionado.

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

Clique para aumentar a imagem.

Sobre o diagrama acima, Frenagem Dinâmica/Eletromagnética Manual/Automática, o


circuito elaborado permite que o operador aplique a frenagem eletromagnética
manualmente ou de modo automatizado. Manualmente o operador determina quando
parar a frenagem, devendo observar o comportamento da máquina, já que o sistema
é manual. Isso permite ter uma ideia de controle da frenagem dinâmica e ajustar o
temporizador para a opção de frenagem automática. Na frenagem automática o
operador simplesmente pressiona o botão correspondente e a frenagem é aplicada
durante um período de tempo ajustado.

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

4- SIMBOLOGIA

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

5- QUADROS E CONDUTORES PARA COMANDOS ELÉTRICOS

Dicas Para Montar um Quadro de Comando Elétrico

Montar um painel elétrico não é uma tarefa difícil, nem de longe seria impossível, mas
é uma tarefa que exige atenção do eletricista nos mínimos detalhes. Isso ocorre pois
um painel de comando elétrico irá realizar operações automáticas ou manuais de
forma continua e por isso deve-se prestar atenção não somente na funcionalidade do
que foi programado, mas também no design e segurança.

Dessa forma você vai conhecer alguns detalhes que fazem toda diferença na hora de
montar seu painel elétrico de comando e se dar muito bem nas instalações que o fizer.
Aqui veremos dicas sobre padrões, melhores práticas e claro alguns conselhos que
podem ou não ser adotados por cada um de vocês eletricistas do Saber Elétrica.

Composição dos painéis de comando.


De um modo geral, painéis de comando elétrico possuem alguns componentes que
estarão presentes em todos painéis e alguns componentes mais especifico. De um
modo geral um painel elétrico de comando vai conter:

 Contatores;

 Relés;

 Bornes;

 Sinaleiros;

 Chave comutadora;

 Alarme;

 Soft Starter;

 etc
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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

Diferença entre montagens de painéis de comando


Analisando friamente as montagens de painéis de comando elétrico teremos uma
divisão entre painéis de comando de alta potência e painéis de controle eletrônico,
cada um deve seguir uma linha de raciocínio e de projeto específico, veja bem.

Se analisarmos um painel de comando para uma bomba ou motor de potência superior


a 7hp, teremos que elaborar um painel com soft starter ou então no sistema estrela
triangulo, realizando a logica por contatores e relés.
As mais utilizadas na maior parte das aplicações são a chave soft starter, pois
possibilitam um aumento gradual da velocidade do motor, além de oferecer mais
dados e proteção ao motor por não ter golpes bruscos.

Existe ainda para essa situação a opção do uso de CLP, essa aplicação de
componente num painel de comando requer bastante atenção, pois por mais que um
CLP possa funcionar em condições severas ele deve ter um mínimo de atenção nas
condições de instalação, como por exemplo a instalação na posição vertical para a
maioria dos CLP’s, alguns permitem outras posições para isso consulte o manual do
fabricante.

Outro ponto sobre CLP é a questão da sua fixação, essa deve-se ser executada com
parafusos ou em calha DIN de perfil simétrico, para as calhas existe a necessidade
de batentes que executam o travamento do aparelho no painel.
Distribuição e design num painel de comando elétrico

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

Ponto que deve ser levado em consideração é o design do quadro que vai ao painel
elétrico, seja esse painel de comando, proteção ou potência.

O primeiro ponto a ser verificado é o tamanho do quadro interno da caixa do painel,


esse quadro em sua grande maioria é na coloração alaranjada e serve para proteção
geral do painel e distribuição dos componentes, por isso sempre tenha certeza de que
o quadro irá atender as suas necessidades técnicas, design e segurança acima de
tudo, esses quadros são fixados por parafusos e devem possuir uma pequena
distância do fundo e lateral do painel.

Canaletas, feitas em material plásticos essas possuem uma função única de


organizar os condutores que forem utilizados no painel, dessa forma a instalação da
mesma deve ser muito estratégica e precisa, mantenha todas encaixadas
uniformemente a ponto de não ficarem buracos. Além disso, coloquem sempre em

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

volta dos componentes para que o cabeamento exposto seja somente os que forem
fazer conexão com cada componente do painel.
Lembre-se de instalar as canaletas pensando em limpezas e manutenções futuras,
elas devem facilitar e não atrapalhar.

Terminais e ilhós, esses devem ser rigorosamente escolhidos de acordo com cada
bitola de cabo e tipo de conexão, além disso, ter um climpador em condições de uso
fará toda diferença na hora de executar a fixação dos conectores aos condutores.

Lembre-se que você deve climpar o cabo e não esmaga-lo, somente assim terá um
painel eficiente e seguro.

Os condutores além de estarem dimensionados de forma correta para cada função a


ser exercida no painel, devem estar devidamente identificados com anilhas, conforme
ABNT, cada cabo com sua numeração e identificação, cabos de força RST e GND, e
os cabos de comando. Além de estarem anilhados devem ainda estar o mais
organizado possível na canaleta, facilitando assim investigações futuras.

Por fim, lembre-se todo painel deve ter seu desenho de controle, só assim a
manutenção poderá ser executada com perfeição e sem que o projetista do painel
leve broncas é claro. Boas instalações.

Como montar um quadro de comando elétrico de forma segura?

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

19 de junho de 2020 / Comentar

Um quadro de comando elétrico ou painel de comando é usado para controlar um


sistema elétrico de máquinas e aparelhos. Ele é usado em diversos setores da
indústria, para vários processos, por isso, existe uma infinidade de combinações e
cada projeto é único.

Para saber como montar um quadro de comando elétrico, primeiro, é necessário


estudar o processo e a máquina que será comandada pelo painel.

Porém, existem alguns componentes e formas de montar importantes de se conhecer.


O profissional que está construindo um quadro de comando elétrico precisa sempre
estar atento à sequência e organização dos componentes. Algumas dicas são
essenciais para que você monte um quadro de comando elétrico de forma segura.

Maneiras de montar o quadro de comando

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

Existem algumas formas principais de configuração de partida de um quadro de


comando elétrico.

As chaves estrela triângulo permitem a partida do motor em duas velocidades pré-


definidas, uma mais lenta que automaticamente passa para a segunda velocidade,
que será constante por todo funcionamento.

As chaves soft starter dão mais segurança, pois possibilitam partida e paragem
mais suaves e graduais, evitando golpes na tubulação. Além disso, por serem mais
modernas, facilitam a monitoração de falhas e a proteção dos motores.

É possível também utilizar CLPs (controlador lógico programável), itens que


funcionam como cérebro do painel e são preparados para ambientes mais severos.
Sua instalação requer mais atenção, porém possui longa vida útil. Geralmente, sua
montagem é na vertical, mas existem exceções, por isso, é sempre essencial consultar
os manuais.

Dicas sobre os componentes

O quadro interno da caixa do painel, geralmente de cor alaranjada, é a base do


painel, onde os componentes serão distribuídos. É o primeiro item de segurança,
protegendo os componentes e evitando choques elétricos. Por isso, a escolha do
quadro é tão importante, é preciso que ele seja do tamanho necessário para a
quantidade de cabos, disjuntores, inversores, canaletas, bornes de aterramentos e
periféricos.

Outro ponto de atenção para que a montagem seja feita de forma segura é a
estruturação do cabeamento. Ela deve ser feita através de caneletas bem
estruturadas e planejadas, estrategicamente colocadas de acordo com a distribuição
dos componentes, com cabos bem organizados, identificados e com cores
padronizadas. Responsáveis pela conexão segura entre cabos e outros componentes
elétricos, os terminais forquilhas ou pinos são mais utilizados. Com canaletas bem
planejadas, é mais simples visualizar a relação entre cabos e componentes e mais
seguro na hora de limpezas e manutenções.

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

Os trilhos DIN são trilhos de metais usados para a montagem de diversos


componentes, como disjuntores, fusíveis, relé e contatores. Juntamente com as
caneletas eles vão desenhar a estrutura onde os itens serão colocados e os caminhos
dos cabos.

É interessante montar seu quadro na base com os componentes que irá usar,
antes de fixá-los, evitando assim erros de medidas.

Na placa de fechamento do seu painel, devem ser identificados com sinaleiras, placas
ou etiquetas todos os botões, chaves e lâmpadas para o operador. Outra maneira de
aumentar ainda mais a segurança para o operador e todos os envolvidos é criar um
diagrama e fixar na tampa no lado interno, assim sempre que for necessário alguma
manutenção no quadro, os comandos serão facilmente identificados, evitando
acidentes e erros.

Esperamos que essas dicas tenham deixado mais claro como montar seu quadro de
comando com segurança.

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

6- MANUTENÇÃO EM PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

POR QUE FAZER A MANUTENÇÃO EM PAINÉIS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

A Órbita Eletricidade faz o serviço de manutenção em painéis elétricos industriais para


recuperar componentes danificados no painel elétrico e analisar o circuito elétrico que
está vinculado ao painel.
O trabalho de manutenção em painéis elétricos industriais também é recomendado
para empresas que precisam redimensionar o painel elétrico para máquinas ou
otimizar o uso do painel para outros equipamentos.
A manutenção em painéis elétricos industriais é feita de acordo com as normas
técnicas NBR 5410 e NBR 5459.
No trabalho de manutenção em painéis elétricos industriais feito pela Órbita
Eletricidade, a equipe de atendimento faz a medição das grandezas elétricas e da
carga de energia do circuito, verifica se há disjuntores sobressalentes para garantir
segurança e promove a identificação do circuito para normatização do mesmo.
Em alguns casos, a manutenção em painéis elétricos industriais precisa de reajuste e
inspeção das conexões, checagem da temperatura e regulagem das chaves para
evitar curto-circuito.

A IMPORTÂNCIA DE SOLICITAR A MANUTENÇÃO EM PAINÉIS ELÉTRICOS


INDUSTRIAIS

A manutenção em painéis elétricos industriais é essencial para garantir a segurança


e o funcionamento dos painéis. As cargas elétricas são dotadas de movimento e
energia. A própria passagem da energia elétrica pelos componentes já é suficiente
para gerar desgaste de material.
Mesmo assim, a manutenção em painéis elétricos industriais é recomendada para ser
feita de forma preventiva por causa de cargas elétricas mais volumosas, que em
contato com os componentes dos painéis geram movimentação de parafusos e outras
peças, resultado do choque de forças do sistema.
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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

Estes componentes desajustados são reorganizados no trabalho de manutenção em


painéis elétricos industriais, pois um quadro de energia desregulado aumenta de
forma considerável o gasto de energia elétrica em uma empresa. Caso haja algum
componente queimado, ele também deve ser trocado, para que não haja
descompensação no equilíbrio do painel.

A Órbita Eletricidade faz manutenção preventiva e corretiva. A manutenção preventiva


tende a ser mais barata, pois evita grandes estragos no painel e faz a troca de
componentes de forma paulatina.

A manutenção corretiva pode ter custo elevado, pois o painel pode apresentar várias
deficiências, componentes estragados e outras inconsistências.

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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

REFERÊNCIAS

https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_de_indu%C3%A7%C3%A3o>acesso em
17/08/2020

https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/3167-mec067>acesso
em 17/08/2020

https://wagner-
nascimento.webnode.com.br/comandos%20eletricos%20de%20seguran%C3%A7a/
>acesso em 17/08/2020

https://www.eletrotecnicamoderna.com/single-post/2016/08/15/Comandos-
el%C3%A9tricos-e-os-dispositivos-de-prote%C3%A7%C3%A3o-t%C3%A9rmica-
para-motores>acesso em 17/08/2020

https://blogdaliga.com.br/para-voce-eletricista-como-frenar-um-motor-
eletrico/>acesso em 17/08/2020

https://ensinandoeletrica.blogspot.com/2011/04/simbologia-eletrica-
comandos.html>acesso em 17/08/2020

https://www.sabereletrica.com.br/como-montar-um-painel-eletrico/>acesso em
17/08/2020

https://www.decorlux.com.br/quadro-de-comando-eletrico/>acesso em 17/08/2020

https://www.orbitaeletricidade.com.br/manutencao-paineis-eletricos-
industriais>acesso em 17/08/2020

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