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ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
SUMÁRIO
1- MOTORES DE INDUÇÃO 3
4- SIMBOLOGIA 31
REFERÊNCIAS
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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
1- MOTORES DE INDUÇÃO
Constituição
Tipos
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COMANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
Construção
Princípio de funcionamento
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Como o valor das tensões induzidas no rotor no caso de rotor bobinado dependem da
relação de espiras entre o rotor e o estator, o estator pode ser considerado como o
primário de um transformador e o rotor como seu secundário.
Este tipo de motor quando acionado por uma turbina e operando com uma rotação
acima da síncrona pode gerar potência ativa e entregá-la ao sistema onde está
conectado, passando então a funcionar como gerador.
Velocidade de sincronismo
Onde:
P = número de pólos.
Escorregamento
Onde:
Vr é a velocidade do rotor.
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Os motores de indução, entretanto, não usam escovas e por esse motivo podem
consistir numa solução bastante interessante para alguns projetos. É claro que eles,
como qualquer outro tipo de motor têm suas vantagens e desvantagens que ficarão
claras no decorrer deste artigo.
Como Funciona
A não presença de escovas comutadoras e apenas uma bobina fixa torna bastante
simples entender o princípio de funcionamento do motor de indução.
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Temos então um eletro-imã em forma de "U" formado por diversas placas de ferro
doce, como as usadas nos transformadores comuns. A finalidade de se usar um
núcleo laminado é evitar as correntes de turbilhão induzidas num condutor sólido que
causariam seu aquecimento excessivo, conforme mostra a figura 2.
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Entre os pólos do imã, denominado estator, é colocado um rotor cilíndrico que também
é feito de chapas e tem a finalidade de fechar o percurso das linhas do campo
magnético criado pelo eletro-imã em forma de "U".
A eficiência deste tipo de motor depende da fenda ou espaço que existe entre o eletro-
imã e o rotor. Tanto menor o espaço entre os dois, menor será a corrente necessária
para a magnetização do conjunto.
Observamos nesta construção que em pontos opostos das peças que denominamos
estator que formam o eletro-imã duas fendas nas quais são colocados dois anéis de
cobre, conforme mostra a figura 3.
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A finalidade destes anéis é formar uma espira de "curto-circuito" e sua ação no sistema
é justamente a de retardar a formação do campo magnético em relação ao restante
do eletro-imã.
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Isso significa que o campo entre as peças polares dá 60 voltas por segundo, já que
nossa rede de energia é de 60 Hz, ou 3 600 voltas por minuto, que será traduzida em
3 600 rpm para o motor (rotações por minuto).
Para que o rotor possa responder à esse campo rotativo ele precisa ter uma
construção especial que é mostrada na figura 5.
Esse rotor possui sulcos ou canaletas no sentido axial nos quais são embutidos fios
de cobre todos tendo suas extremidades interligadas de modo a formar espiras em
curto.
Ao cortar os condutores, o campo magnético rotativo induz uma corrente. Como esses
condutores estão em curto, a corrente induzida é muito alta criando um campo
magnético no próprio rotor. Esse campo interage com o campo da peça polar ou
estator, aparecendo uma força de atração tal que um tende a seguir o outro. Como os
condutores estão fixos, o rotor vai girar no mesmo sentido do campo magnético criado
pelo estator.
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O princípio de funcionamento desse motor é o mesmo, mas o campo vai dar uma volta
completa a cada dois ciclos da corrente alternada. Assim, a velocidade teórica máxima
desse tipo de motor é 1800 rpm.
Podemos também encontrar tipos com maior número de pólos que terão uma
velocidade que será dada por:
rpm = 3600/n
Observe também que, na rede de 50 Hz, esses motores giram mais devagar.
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Tipos
Tipo A
Tem um torque normal na partida (150 a 170% da potência nominal) e uma corrente
de partida relativamente alta. Pode manusear cargas mais pesadas. Na indústria são
usados em máquinas injetores.
Tipo B
É o tipo mais comum. Seu torque de partida é semelhante ao do tipo A, mas tem uma
corrente inicial menor. A eficiência e o fator de carga são relativamente altos.
Aplicações típicas incluem sistemas de ventilação, ferramentas, bombas, etc.
Tipo C
Tipo D
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Projeto
* Túnel de vento
* Acionamento de um anemômetro
* Acionamento de um catavento
Conclusão
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Trata-se de uma boa (e barata) opção para se obter movimento sem ruídos (o motor
de indução não tem escovas), velocidade com pequena variação (dependendo da
carga) e boa eficiência.
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RELÉS DE SEGURANÇA
São unidades eletromecânicas ou eletrônicas com supervisão, com dois canais, de
acionamento positivo em seus contatos ou circuitos, abertos em série, cumprindo,
assim, a exigência de redundância. Com a conexão dos dispositivos externos e a
inclusão de seus contatos em pontos corretos do circuito elétrico de automação da
máquina, obtêm-se um equipamento seguro quanto à sua parada.
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Relés de segurança.
Sondas térmicas
Protegem os motores contra elevações da temperatura acima das especificadas.
geralmente há necessidade de aplicar este tipo de proteção em motores a prova de
explosão,motores que são manobrados com muita frequência,motores que são
usados com partidas lentas e em áreas quentes.
termostato:
Seu funcionamento baseia-se na deformação de duas lâminas com propriedades
térmicas diferentes,quando ocorre uma elevação da temperatura e chega aos valores
definidos como não ideal, acontece abertura de contatos (NF) desligando os
contatores do comando do motor,o religamento do motor só será possível após a
normalização da temperatura.
os termopares são inseridos nas bobinas dos motores entre as espiras, no lado
oposto do ventilador.
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Termistores PTC.
São dispositivos feitos de material semi condutor que para um determinado valor de
temperatura sofre uma varição no valor da resistência.
Para utilizar os PTC´s é necessário a utilização de relé externo,este recebe um sinal
da sonda em função da variação da resistência a cada mudança brusca de
temperatura o relé atua desligando a bobina do contator,logo a religação do motor só
é possível após a normalização da temperatura.
Normalmente utiliza um PTC por fase ligado em série.
Veja no vídeo abaixo o funcionamento:
Termo resistência PT 100.
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São elementos que variam sua resistência elétrica em função da temperatura de forma
linear, porém com uma particularidade,sua resistência é 100 ohm. a 0°C.
Os materiais mais utilizados para construção destes componentes é a platina e o
níquel que possuem uma resistência de 100 ohm a 0°C e o cobre que tem uma
resistência de 10 ohm a 0°C.
A vantagem destes elementos é a possibilidade de fazer o acompanhamento continuo
do processo de aquecimento de um motor a partir de IHM ou display de um controlador
utilizado em conjunto com o relé.
Relés de sobrecarga
O relés de sobrecarga são dispositivos de proteção para motores elétricos, que tem
seu princípio de funcionamento a partir da detecção de temperatura gerada pela
corrente elétrica.
Um par de laminas bimetálicas é preparado para quando sofrer a influencia
da temperatura se deformar linearmente com a corrente,esta deformação gera uma
deflexão desarmando e abrindo um contato elétrico que é responsável para
interromper a alimentação do contator de força desligando o motor.
A faixa de ajuste do relé escolhido deve ser coerente com I nominal e Fse o Ip/In.
1.Botão de rearme
2.contatos auxiliares
3.botão de teste
4. lamina bimetálica auxiliar.
5.cursor de arraste
6.lâmina bimetálica principal.
7.ajuste de corrente
Literatura Weg.
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Para identificação dos bornes de força é utilizado uma identificação alfa numéricos:
terminais de entrada (1L1,3L2,5L3) terminais de saída (2T1,4T2,6T3) os bornes de
comando (contato auxiliar) segue o padrão de identificação recomendado para
dispositivos de proteção térmica,consiste basicamente em dois contatos um
contato NF (95/96) e um contato NA (97/98).
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Esses sistemas de freio geralmente são fornecidos junto com o motor, passando o
motor a ser conhecido como motofreio. São utilizados em equipamentos que exigem
parada rápida com segurança intrínseca, como elevadores e talhas. A principal
característica física desse tipo de motor é o alongamento da parte traseira para a
instalação do sistema de freio.
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Esse tipo de freio funciona da seguinte maneira: acoplado ao eixo traseiro tem-se uma
bobina em forma de disco que, quando energizada, atrai outro disco de metal que
possui em um dos lados uma lona de freio colada/prensada. Um sistema de molas
empurra o disco com lona, de forma que ele engata no eixo preparado do motor e sua
lona produz força de atrito suficientemente forte para travar o motor quando está
desligado.
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Quando a parada do motor não necessita de uma ação constante sobre o rotor, pode-
se utilizar a frenagem por contracorrente. Nesse tipo de frenagem aplicamos uma
reversão momentânea ao moto, fazendo com que ele tenha tendência á reversão,
mas antes que esta ocorra, a chave responsável pela reversão é desligada.
Frenagem Dinâmica/Eletromagnética
Como exemplo, vamos supor que um motor trifásico de 1KW (1000 watts), quatro
polos, 220V/380, 3,4A/1,95A, em funcionamento normal e em condições nominais,
fechado em triângulo e ligado a uma rede de 220V, apresenta uma corrente nominal
equivalente a 3,4A. Ao aplicarmos uma tensão contínua de frenagem de 20V (10% da
queda da tensão de trabalho), no modo representado no desenho abaixo, a corrente
medida foi de 3,8A.
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Alimentar o motor com tensão contínua de frenagem em apenas dois terminais é uma
outra possibilidade. Neste caso, como aumentamos a resistência, temos uma corrente
menor. Em testes efetuados para o mesmo motor, a corrente para 20Vcc foi reduzida
em 0,5A, comparando com a figura acima.
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➤ Note que os enrolamentos (1,4) e (2,5) estão em série e dividem a tensão aplicada
sobre eles. O grupo (3,6) recebe toda a tensão. Esta possibilidade se apresentou com
menor poder de frenagem.
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Montar um painel elétrico não é uma tarefa difícil, nem de longe seria impossível, mas
é uma tarefa que exige atenção do eletricista nos mínimos detalhes. Isso ocorre pois
um painel de comando elétrico irá realizar operações automáticas ou manuais de
forma continua e por isso deve-se prestar atenção não somente na funcionalidade do
que foi programado, mas também no design e segurança.
Dessa forma você vai conhecer alguns detalhes que fazem toda diferença na hora de
montar seu painel elétrico de comando e se dar muito bem nas instalações que o fizer.
Aqui veremos dicas sobre padrões, melhores práticas e claro alguns conselhos que
podem ou não ser adotados por cada um de vocês eletricistas do Saber Elétrica.
Contatores;
Relés;
Bornes;
Sinaleiros;
Chave comutadora;
Alarme;
Soft Starter;
etc
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Existe ainda para essa situação a opção do uso de CLP, essa aplicação de
componente num painel de comando requer bastante atenção, pois por mais que um
CLP possa funcionar em condições severas ele deve ter um mínimo de atenção nas
condições de instalação, como por exemplo a instalação na posição vertical para a
maioria dos CLP’s, alguns permitem outras posições para isso consulte o manual do
fabricante.
Outro ponto sobre CLP é a questão da sua fixação, essa deve-se ser executada com
parafusos ou em calha DIN de perfil simétrico, para as calhas existe a necessidade
de batentes que executam o travamento do aparelho no painel.
Distribuição e design num painel de comando elétrico
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Ponto que deve ser levado em consideração é o design do quadro que vai ao painel
elétrico, seja esse painel de comando, proteção ou potência.
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volta dos componentes para que o cabeamento exposto seja somente os que forem
fazer conexão com cada componente do painel.
Lembre-se de instalar as canaletas pensando em limpezas e manutenções futuras,
elas devem facilitar e não atrapalhar.
Terminais e ilhós, esses devem ser rigorosamente escolhidos de acordo com cada
bitola de cabo e tipo de conexão, além disso, ter um climpador em condições de uso
fará toda diferença na hora de executar a fixação dos conectores aos condutores.
Lembre-se que você deve climpar o cabo e não esmaga-lo, somente assim terá um
painel eficiente e seguro.
Por fim, lembre-se todo painel deve ter seu desenho de controle, só assim a
manutenção poderá ser executada com perfeição e sem que o projetista do painel
leve broncas é claro. Boas instalações.
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As chaves soft starter dão mais segurança, pois possibilitam partida e paragem
mais suaves e graduais, evitando golpes na tubulação. Além disso, por serem mais
modernas, facilitam a monitoração de falhas e a proteção dos motores.
Outro ponto de atenção para que a montagem seja feita de forma segura é a
estruturação do cabeamento. Ela deve ser feita através de caneletas bem
estruturadas e planejadas, estrategicamente colocadas de acordo com a distribuição
dos componentes, com cabos bem organizados, identificados e com cores
padronizadas. Responsáveis pela conexão segura entre cabos e outros componentes
elétricos, os terminais forquilhas ou pinos são mais utilizados. Com canaletas bem
planejadas, é mais simples visualizar a relação entre cabos e componentes e mais
seguro na hora de limpezas e manutenções.
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É interessante montar seu quadro na base com os componentes que irá usar,
antes de fixá-los, evitando assim erros de medidas.
Na placa de fechamento do seu painel, devem ser identificados com sinaleiras, placas
ou etiquetas todos os botões, chaves e lâmpadas para o operador. Outra maneira de
aumentar ainda mais a segurança para o operador e todos os envolvidos é criar um
diagrama e fixar na tampa no lado interno, assim sempre que for necessário alguma
manutenção no quadro, os comandos serão facilmente identificados, evitando
acidentes e erros.
Esperamos que essas dicas tenham deixado mais claro como montar seu quadro de
comando com segurança.
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A manutenção corretiva pode ter custo elevado, pois o painel pode apresentar várias
deficiências, componentes estragados e outras inconsistências.
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REFERÊNCIAS
https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_de_indu%C3%A7%C3%A3o>acesso em
17/08/2020
https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/3167-mec067>acesso
em 17/08/2020
https://wagner-
nascimento.webnode.com.br/comandos%20eletricos%20de%20seguran%C3%A7a/
>acesso em 17/08/2020
https://www.eletrotecnicamoderna.com/single-post/2016/08/15/Comandos-
el%C3%A9tricos-e-os-dispositivos-de-prote%C3%A7%C3%A3o-t%C3%A9rmica-
para-motores>acesso em 17/08/2020
https://blogdaliga.com.br/para-voce-eletricista-como-frenar-um-motor-
eletrico/>acesso em 17/08/2020
https://ensinandoeletrica.blogspot.com/2011/04/simbologia-eletrica-
comandos.html>acesso em 17/08/2020
https://www.sabereletrica.com.br/como-montar-um-painel-eletrico/>acesso em
17/08/2020
https://www.decorlux.com.br/quadro-de-comando-eletrico/>acesso em 17/08/2020
https://www.orbitaeletricidade.com.br/manutencao-paineis-eletricos-
industriais>acesso em 17/08/2020
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