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ELÉTRICOS INDUSTRAIS
CONANDOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS
SUMÁRIO
1- FUSÍVEIS 3
2- BOTÕES DE COMANDO 8
3- CHAVE AUXILIAR 15
4- CONTATORES 19
5- RELÉ DE PROTEÇÃO 27
6- DISJUNTOR INDUSTRIAL 33
7- SELETIVIDADE 36
8- RELÉS DE TEMPO 40
REFERÊNCIAS
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1- FUSÍVEIS
História
Um fusível foi patenteado por Thomas Edison em 1890 como parte de seu sistema de
distribuição elétrica.
Tipos de Fusíveis
Fusíveis Ultra-Rápidos (classe aR) são uma excelente proteção contra curtos-
circuitos, porém Não são adequados contra sobrecargas.
A IEC utiliza a montagem com 2 letras, sendo que a primeira letra, denomina a "Faixa
de Interrupção" , ou seja, que tipo de sobrecorrente o fusível irá atuar, que são elas:
"gL/gG"- Fusível para proteção de cabos e uso geral (Atuação para sobrecarga e
curto)
(Este podendo ser chamado de "Ultra-Rápido", por não criar conflito com outras
curvas)
Termo-fusível
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que estes termo-fusíveis, estão colocados junto à carcaça para vigiar a sua
temperatura.
Fusível mecânico
Este deve ser o menos conhecido dentre os eletrotécnicos, visto que se trata de um
dispositivo mecânico. Permite separar sistemas mecânicos, quando entram em
bloqueio (devido a um esforço anormal). Para não transmitir o problema à fonte
energética, o fusivel mecânico quebra-se, usando as propriedades previsiveis do
cisalhamento dos materiais.
Chave fusível
Fusíveis industriais
Fusíveis industriais
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Fusíveis industriais
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Fusíveis industriais
Somente um grupo completo, sério e comprometido com o cliente, como o Grupo ATS
Elétrica, é confiável para vender e prestar serviços na área de Fusíveis industriais. O
Grupo ATS Elétrica é o mais completo em Fusíveis industriais e possui: fusível classe
J, fusível DZ/ TNDZ/ Neozed, fusível EJ, Fusível faca e cartucho, fusível F 101 T4,
fusível HH, fusível HRC, fusível K5 E RK5, Fusível Sitor, fusível TP, fusível NH padrão
e especial, projeto de fusíveis Sob encomenda, entre outros modelos de Fusíveis
industriais e base para Fusíveis industriais de diversos tipos.
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2- BOTÕES DE COMANDO
Existe uma simbologia variada para os botões, dependendo dos fabricantes. Essa
variedade porém, se resume em pequenos detalhes que não prejudicam sua
interpretação.
Usaremos aqui a simbologia adotada pela ABNT. Também ficarão esclarecidos outros
detalhes que poderão ser encontrados nos projetos de máquinas, equipamentos e
catálogos de fabricantes de botões de comando elétrico.
Veja, abaixo, o símbolo básico para a representação dos elementos que compõem os
botões de comando elétrico. Os botões de comando elétrico são especificados pela
letra b minúscula e um índice numeral que especifica o número de botões
existentes nos circuitos de comando elétrico.
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Esse tipo de botão é conhecido como botão conjugado onde ao pressionar o mesmo
poderá realizar duas ações diferentes.
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Há esquemas com identificação dos bornes com os números 1-2, 11-12 ou 21-22,
sempre com o final 1,2 para os contatos NF e, 3-4, 13-14 ou 23-24 para os contatos
NA sempre o final será 3,4.
Ex.1 – O diagrama de comando nos mostra que, para colocar a chave disjuntora em
condições de manobra, o operador aciona o botão b 1 alimentando a bobina de
mínima tensão; para ligar o
motor da máquina, ele deverá atuar no acionamento da chave disjuntora.
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Para desligar o motor sem usar a chave disjuntora, basta retornar o botão b 1 para a
posição de repouso.
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Ex.2 – O diagrama de comando nos mostra que, para efetuar a ligação do motor da
máquina, o operador liga o botão b 1 , alimentando a bobina de mínima tensão e
aciona o manípulo da chave disjuntora. Para desligar o motor, sem usar a chave
disjuntora, basta retornar o botão b 1 à posição
de repouso.
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O diagrama de comando também nos mostra que existe uma lâmpada sinalizadora,
ligada entre
as duas fases do comando elétrico e outra sinalizadora, que liga ao fecharmos o
contato auxiliar (NA) da chave disjuntora. Dessa forma, temos um circuito de comando
sinalizado.
Veja agora um esquema montado para acionar um pequeno motor elétrico trifásico,
conhecida como chave Magnética Partida Direta, onde nesse diagrama se utiliza os
botão NA e NF para seu acionamento e desacionamento.
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3- CHAVE AUXILIAR
Normalmente utilizamos essa chave quando precisamos ligar e desligar uma máquina
ou motor trifásico com potência inferior a 7,5CV. Para motores trifásicos com potência
acima desses valores, devemos utilizar Chaves de Partida Indireta, como a Chave
Estrela-Triângulo ou a Chave Compensadora.
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Funcionamento do Circuito:
No circuito principal, as fases L1, L2 e L3, passam pelos fusíveis F1, F2 e F3 e são
interligadas nos bornes 1,3 e 5 dos contatos principais do contator k1. Esses contatos
são normalmente abertos – NA.
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A fase L3 chega até o fusível F22, passa pelo contato fechado do relé térmico RT,
pelo botão S0 e chega até o botão S1 e ao contato auxiliar NA de K1.
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Caso o operador queira desligar o circuito, basta pressionar o botão S0. Assim o
circuito será interrompido, o contator será desenergizado, movimentando os contatos
para a posição inicial normalmente aberto – NA e o motor será desligado.
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4- CONTATORES
Como funcionam
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(pt) (pt-BR)
Contactor ou contator é um dispositivo eletromecânico que permite, a partir
de um circuito de comando, efetuar o controle de cargas num circuito de potência.
Essas cargas podem ser de qualquer tipo, de tensão diferente do circuito de comando,
e até conter múltiplas fases.
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Partes de um contator
O contator é composto por três partes principais. Os contatos que são responsáveis
por conduzir a corrente elétrica e podem ser contatos de potência (ou força) e/ou
contatos auxiliares. O circuito magnético e/ou campo girante (ou bobina) que
proporciona a força para operar os contatos. Envólucro (ou caixa) onde são
acomodados os contatos e o circuito magnético e também tem a função de proteção
contra o ambiente e pode em alguns produtos abrigar uma câmara de extinção de arco
elétrico.
Alguns contatores são construídos com bobinas de sopro magnético para extinguir
o arco elétrico. Este tipo de construção é especialmente útil em aplicações de corrente
contínua onde a extinção do arco elétrico é mais difícil já que a corrente não passa
pelo zero (como ocorre em circuitos de corrente alternada).
Comando à distância
Elevado número de manobras
Grande vida útil mecânica
Pequeno espaço para montagem
Garantia de contato imediato
Tensão de operação de 85 a 110% da tensão nominal prevista para contator
Maior número de contatos
Tipos de contatores
Mini Contator
Pequenos contatores utilizados para comutar cargas mais baixas, porém seu tamanho
não é tão vantajoso e sua manutenção mais trabalhosa, de modo que é recomendado
o uso de um relé para as cargas até 10 amperes.
Categoria AC-1
Categoria AC-2
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Categoria AC-3
Aplica-se aos motores de gaiola, cujo desligamento é feito com o motor em regime.
A categoria AC-3 pode ser usada para avanço pequeno (contatos intermitentes) ou
inversão de sentido por períodos de tempo limitados como ajuste de máquina; durante
tais períodos de tempo limitados, convém que o número de tais operações não
excedam cinco por minuto ou mais que dez em um período de 10 min. (Veja categoria
AC-4)
A interrupção é fácil.
Categoria AC-4
O contator fecha com um pico de corrente que pode atingir 5 a 7 vezes a corrente
nominal do motor. Ao abrir, ele interrompe esta mesma corrente sob uma tensão tanto
maior quanto menor for a velocidade do motor. Esta tensão pode ser igual à tensão
da rede.
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Categoria AC-5a
Categoria AC-5b
Categoria AC-6a
Comando de transformadores
Categoria AC-6b
Categoria AC-7a
Categoria AC-7b
Categoria AC-8a
Categoria AC-8b
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Categoria DC-1
Categoria DC-3
Categoria DC-5
O contator fecha com um pico de corrente que pode atingir 2,5 vezes a corrente
nominal do motor. Ao abrir, ele interrompe esta mesma corrente sob uma tensão
tanto maior quanto menor for a velocidade do motor. Esta tensão pode ser igual à
da rede.
A interrupção é severa.
Categoria DC-6
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5- RELÉ DE PROTEÇÃO
[1][2][3]
Um relé (do francês relais), ou, menos frequentemente, relê (por influência
do inglês relay, embora esta forma ainda não esteja dicionarizada) é
um interruptor eletromecânico, projetado por Michael Faraday na década de 1830,
com inúmeras aplicações possíveis em comutação de contatos elétricos, servindo
para ligar ou desligar dispositivos.
É normal o relé estar ligado a dois circuitos elétricos para efetuar a comutação. No
caso do relé eletromecânico, a comutação é realizada alimentando-se a bobina do
mesmo. Quando uma corrente originada no primeiro circuito passa pela bobina, um
campo eletromagnético é gerado, acionando o relé e possibilitando o funcionamento
do segundo circuito. Sendo assim, uma das aplicações do relé é usar baixas tensões
e correntes para o comando no primeiro circuito, protegendo o operador das possíveis
altas tensões e correntes que irão circular no segundo circuito (contatos).
Introdução
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Relé industrial miniatura - terminal tipo Faston - foto cedida pela Comat Releco do
Brasil
História do relé
Joseph Henry
A história do relé começou com os estudos de Joseph Henry cientista norte americano
em 1830, enquanto construía eletroímãs, descobriu o
fenômeno eletromagnético chamado indução electromagnética ou auto-indutância e
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Em 1832, Henry tornou-se professor de Física no College of New Jersey, mais tarde
conhecido como Universidade de Princeton. Foi Professor na Academia de Albany
(EUA) e o primeiro diretor do Instituto Smithsoniano, de 1846 até à sua morte, 32 anos
depois. À frente deste Instituto, desempenhou importantíssimo papel no
desenvolvimento da ciência norte-americana.
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Nota: Atualmente existem diversas empresas que utilizam relés desenvolvidos para
aplicação em PCI's (eletrônica convencional) em ambientes industriais, adaptando
esta aplicação através de bases/soquetes. Porém é importante notar que quando
aplicado em um ambiente industrial, onde se exige uma fácil reposição e manutenção,
estes tipos de terminais facilmente danificam-se e podem causar problemas de mau
contato e diversos outros tipos de falhas nas reposições futuras. Para aplicações
industriais, seja qual for a sua natureza, é indicada a aplicação de relés com terminais
tipo Faston em conjunto com suas bases por serem projetados para resistir a este tipo
de operação e ambiente.
Princípio de funcionamento
Processo de Produção
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A maioria dos relés são fabricados para funcionar rapidamente. Em uma aplicação de
baixa tensão, isto ocorre para reduzir o ruído. Em uma aplicação de alta tensão ou
corrente elevada, isto ocorre para reduzir a formação de arco. Se a bobina é
energizada em tensão DC (corrente contínua), um diodo é frequentemente instalado
na bobina, para dissipar a energia do campo magnético em colapso na desativação,
o que de outra forma poderia gerar um pico de tensão perigosa para os componentes
do circuito. Alguns relés automotivos já incluem o diodo dentro da caixa de relé.
Alternativamente, uma rede de proteção de contato, consistituída por um capacitor e
resistor em série, pode absorver também este pico se a bobina for projetada para ser
energizada em AC (corrente alternada).
Relés automotivos
São muitos os modelos existentes no mercado hoje, eles são especiais porque seu
desenho e tecnologia são específicos para carros de passeio, carga e embarcações.
Normalmente são relés de corrente alta, nas tensões de 12V e 24V DC, alguns com
proteções em suas bobinas utilizando diodos e resistores. São muitos os modelos com
fixações laterais ou de topo, são relés para controlo de faróis, limpadores de para-
brisas, lanternas, moto-ventiladores, iluminação, alarmes, motor de partida e outros.
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6- DISJUNTOR INDUSTRIAL
Na verdade, não existe uma resposta definitiva e única para determinar qual o
disjuntor elétrico ideal para comprar. É preciso sempre analisar a utilização, o local da
instalação, a bitola dos fios do circuito, entre outros fatores.
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7- SELETIVIDADE
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mundo”. Por isso, vamos falar aqui sobre os principais pontos que tornarão o seu
painel elétrico um ambiente muito mais organizado.
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Curto-circuito;
Estabilidade eletromecânica;
Transitórios eletromagnéticos;
Qualidade de energia;
Proteção e selefivifade;
Linhas de transmissão;
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8- RELÉS DE TEMPO
O relé temporizador industrial pode atuar de forma individual ou acoplado a outro tipo
de relé, de forma auxilia com sistema de programação no frontal.
Através de ciclos lógicos de tempo, o relé temporizador industrial, oferece não apenas
a manipulação de tempo, como também segurança a aparelhos que necessitam de
monitoramento elétrico.
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REFERÊNCIAS
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fus%C3%ADvel>acesso em 17/08/2020
http://www.atseletrica.com.br/fusiveis-industriais.php>acesso em 17/08/2020
https://blogdaliga.com.br/botoes-de-comando-eletrico/>acesso em 17/08/2020
https://academiadoeletricista.wordpress.com/2016/01/27/chave-de-partida-
direta/>acesso em 7/08/2020
https://www.bluelux.com.br/contatores-o-que-sao-e-para-que-servem/>acesso em
17/08/2020
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contator>acesso em 17/08/2020
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rel%C3%A9>acesso em 17/08/2020
http://blogdecorwatts.com/disjuntores/disjuntores-industriais/>acesso em 17/08/2020
http://blog.murrelektronik.com.br/seletividade-eletrica-painel-organizado/>acesso em
17/08/2020
https://www.coisarada.net/assets/uploads/ee4bf-
circuitos_eletricos_industriais.pdf>acesso em 17/08/2020
https://www.alphasistemaseletricos.com.br/estudo-seletividade-eletrica>acesso em
17/08/2020
https://www.clipautomacao.com.br/rele-temporizador-industrial>acesso em
17/08/2020
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