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Elétricos
Aula 3 – Dispositivos de proteção
em circuitos de BT1
Disciplina: Tecnologia Aplicada aos Materiais Elétricos
Curso: Engenharia Elétrica – 4º Período
Prof. Eduardo Gonzaga da Silveira
Email: eduardo@cefetmg.br
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Introdução – Dispositivos de proteção
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Uma sobrecarga, em termos gerais, pode ser considerada como uma corrente
elétrica acima da corrente nominal projetada para um determinado circuito. A
sobrecarga acontece quando a corrente elétrica supera a capacidade de condução
dos fios e cabos, reduzindo a vida útil desses componentes.
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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Fusível
Relé Térmico
Disjuntor
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Dispositivos de Proteção
• Os dispositivos de proteção tem como finalidade a
proteção de equipamentos, circuitos eletroeletrônicos ,
máquinas e instalações elétricas, contra alterações da
tensão de alimentação e intensidade da corrente elétrica.
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Fusíveis
• Fusível é um dispositivo de proteção contra
sobrecorrente que consiste em um elemento
fusível (elo) ou lâmina de liga metálica de baixo
ponto de fusão que se funde, por efeito Joule,
quando a intensidade de corrente elétrica
superar o valor que poderia danificar o
isolamento dos condutores ou danos em outros
elementos do circuito, devido a uma sobrecarga
ou um curto-circuito.
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Fusíveis
• Existem fusíveis de ação rápida ou normal, ultrarrápida e retardada.
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Fusíveis
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Fusíveis
• De acordo com a aplicação, a norma IEC
60269-2-1 (NBR 11841) utiliza duas letras para
a especificação dos fusíveis.
• A primeira letra indica em que tipo de
sobrecorrente o fusível irá atuar, e a segunda,
que tipo de equipamento o fusível é indicado
para proteger.
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Categoria de utilização de fusíveis
• Primeira letra
– a Fusível limitador de corrente, atuando somente na presença de curto-
circuito
– g Fusível limitador de corrente, atuando somente na presença tanto de
curto-circuito quanto sobrecarga
• Segunda letra
– G Proteção de linha, uso geral
– M Proteção de motores
– L Proteção de linha
– Tr Proteção de transformadores
– R Proteção de semicondutores, ultrarrápidos
– S Proteção de semicondutores e linha (combinado)
• Por exemplo:
– “aM” – Fusível para proteção de motores (atuação para curto-circuito)
– “gL/gG” – Fusível para proteção de cabos e uso geral (atuação para sobrecarga
e curto-circuito)
– “aR” – Fusível para proteção de semicondutores (atuação para curto-circuito)
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Tipo de Fusíveis
• Existem diversos tipos de dispositivos fusíveis no mercado;
podem-se destacar três tipos bastante usuais nas
instalações: fusíveis cilíndricos, D e NH.
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Fusíveis cilíndricos
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Fusível D
O parafuso de ajuste,
instalado entre a base e o
fusível, impede a
substituição do fusível por
outro de valor superior de
corrente.
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Fusível D - Partes
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Fusíveis D
• Os fusíveis tipo D possuem
categoria de utilização gL/gG, e
são encontrados em três
tamanhos (DI, DII e DIII).
Atendem as correntes
nominais de 2 a 100 A. A
Tabela apresenta os valores
das correntes nominais dos
fusíveis de tamanho DII e DIII,
que normalmente possuem as
seguintes capacidades de
interrupção:
– até 20 A: 100 kA
– de 25 a 63 A: 50 kA/70 kA
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Fusível tipo NH
• Os fusíveis NH são aplicados na proteção
de sobrecorrentes de curto-circuito em
instalações elétricas industriais.
• Possuem categoria de utilização gL/gG, e
são apresentados em seis tamanhos
diferentes.
• Atendem correntes nominais de 6 a 1250
A. São fusíveis limitadores de corrente e
possuem elevada capacidade de
interrupção: 120 kA em até 690 VCA.
• Eletricamente difere-se do tipo D devido
à alta capacidade de ruptura e maiores
correntes nominais; Apresenta elevada capacidade de
Interrupção
Ex. 120 kA em até 690 VCA
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Fusível tipo NH - Partes
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Fusível tipo NH
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Tempo x corrente nos fusíveis
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Dimensionamento do Fusível
• No dimensionamento de fusíveis, recomenda-se que sejam observados,
no mínimo, os seguintes pontos:
• 1º Critério de escolha do Fusível
– Devem suportar o pico de corrente (Ip) dos motores durante o tempo de
partida (TP) sem se fundir. Com o valor de Ip e TP determina-se pelas curvas
características dos fusíveis fornecidas pelos fabricantes o valor necessário do
fusível, 1o critério.
• 2º Critério de escolha do Fusível
– devem ser especificados com uma corrente superior a 20% acima do valor
nominal da corrente (In) do circuito que irá proteger. Este procedimento
preserva o fusível do envelhecimento prematuro, mantendo a vida útil do
fusível.
• 3º Critério de escolha do Fusível
– devem proteger também os dispositivos de acionamento (contatores e relés
térmicos) evitando assim a queima destes. Para isso verifica-se o valor máximo
do fusível admissível na tabela dos contatores e relés.
• IFmax é lido nas tabelas fornecidas pelos fabricantes
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Exemplo - Dimensionamento
Existem fusíveis – Retardados, rápidos e ultra-rápidos
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Fusíveis limitadores de corrente
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Fusíveis limitadores de corrente
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Fusíveis limitadores de corrente
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Dispositivos Fusíveis
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Fusíveis
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Especificação do Dispositivo Fusível
Valem as mesmas condições dadas no dimensionamento do disjuntor. Diferença é
que o I2 corresponde nesse caso à corrente de convencional de fusão do dispositivo
fusível
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Disjuntores de Baixa Tensão
Um disjuntor é um dispositivo de manobra (mecânico) e de proteção, capaz de
estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito,
assim como estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper correntes
em condições anormais especificadas do circuito, tais como as de curto-circuito.
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Disjuntores de Baixa Tensão
Minidisjuntores
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Disjuntores de Baixa Tensão
Os que são tradicionalmente utilizados são os disjuntores termomagnéticos:
A dilatação desigual das lâminas (bimetal), por efeito do aquecimento, provocado por
uma corrente de sobrecarga moderada de longa duração, faz interromper a passagem
da corrente no circuito, porque a dilatação desigual das lâminas determina que as
mesmas se curvem e desliguem o dispositivo.
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Disjuntor
• Para cada tipo de carga foi estipulado uma curva de ruptura para o
disjuntor e essas curvas foram separadas em categorias.
• A curva de ruptura do disjuntor é o tempo em que o disjuntor
suporta uma corrente acima da corrente nominal por determinado
tempo.
– Quando se tem uma equipamento muito delicado necessita-se que a
interrupção do circuito quando a corrente passe o limite de
funcionamento seja muito rápida, para que o equipamento não seja
danificado;
– na partida de um motor, para que este saia do estado de inércia e
chegue a sua velocidade máxima uma grande corrente é necessária no
instante da partida, ás vezes muitas vezes maior do que a corrente
para que este mesmo motor esteja em velocidade plena, nestes casos
o disjunto tem que suportar a corrente alta durante um período de
tempo maior.
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Tipos de Disjuntores
• Existem os disjuntores Unipolares, bipolares e tripolares que tem 1, 2 ou 3 polos,
respectivamente.
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Fonte: Guia EM da NBR 5410
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Disjuntores
• https://www.youtube.com/watch?v=T3NoJ_x
8oiA
• https://www.youtube.com/watch?v=vgdpB0C
Fzo4
• https://www.youtube.com/watch?v=tuXUC7lK
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Referências bibliográficas
1. Apostila “Dispositivos e Matérias Elétricos”. Flávio Macedo Cunha,
Publicação CEFET MG
2. MAMEDE, J. Fo. Manual de Equipamentos Elétricos. RJ: LTC, 2005.
3. MAMEDE, J. Fo. Instalações Elétricas Industriais
4. CREDER, H. Instalações Elétricas. Livros Técnicos e Científicos. Ed. S.A.,
515pp.
5. https://www.youtube.com/watch?v=OVlkccY7ZZE
6. https://www.youtube.com/watch?v=9DgAoEGOQYc
7. https://www.youtube.com/watch?v=le7zVaXy0zU
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