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Proteção de Instalações

Elétricas
Prescrições Fundamentais da
NBR 5410 à respeito da Segurança
• A NBR 5410/2008, nos itens
– 3.2 – Proteção contra choques elétricos;
– 5.2 – Proteção contra efeitos térmicos;
– 5.3 – Proteção contra sobrecorrentes;
– 5.4 – Proteção contra sobretensões e perturbações
eletromagnéticas

Esses itens estabelecem as prescrições fundamentais


destinadas a garantir a segurança de pessoas e animais
domésticos e bens contra os perigos e danos que possam
resultar da utilização das instalações elétricas em condições
previstas.
Definições
• Correntes Nominal
– A corrente nominal In de um dispositivo de
manobra ou de proteção é o valor eficaz da
corrente de regime contínuo que o dispositivo é
capaz de conduzir indefinidamente, sem que a
elevação de temperatura de suas diferentes partes
exceda os valores especificados em norma.
Definições
• Sobrecorrentes:
– São correntes elétricas cujos valores excedem o
valor da corrente nominal. As sobrecorrentes
podem ser originadas por:
• Solicitação do circuito acima das características do
projeto (sobrecargas)
• Falta elétrica (curto-circuito)
Definições
• Correntes de Sobrecarga
– As sobrecargas caracterizam-se por provocar no
circuito correntes superiores à corrente nominal,
oriundas de solicitações dos equipamentos acima
de suas capacidades nominais.
• Este é o caso de motores elétricos que acionam cargas
(permanentes ou transitórias) acima da sua potência
nominal.
• E circuitos elétricos que atendam a cargas de potência
nominal acima dos valores previstos no projeto.
Definições
• Correntes de Sobrecarga
– As sobrecargas produzem a elevação da corrente do
circuito a valores, em geral, de algum percentual
acima do valor nominal até o máximo de dez vezes a
corrente nominal dele, e trazem efeitos térmicos
prejudiciais ao sistema.

– A sobrecarga, mesmo sendo uma solicitação acima do


normal, é em geral, moderada e limitada em sua
duração por dispositivos que atuam segundo uma
curva tempo x corrente com características inversa.
Definições
• Correntes de Curto-circuito
– Os curtos-circuitos são provenientes de defeitos graves
(falha de isolação para o terra, para o neutro, ou entre
fases distintas) e produzem correntes elevadíssimas,
normalmente superiores a 1000%, podendo chegar a
10000% do valor da corrente nominal do circuito.
– A ocorrência de curto-circuito provoca, por consequência,
elevadas solicitações térmicas e mecânicas aos condutores
e demais dispositivos que estão conectados ao circuito.
– As correntes de curto-circuito devem ser supervisionadas
por dispositivos que atuem quase que instantaneamente,
isto é, curvas tempo x corrente extremamente inversas.
Definições
• Dispositivos de Proteção contra
Sobrecorrentes
– São equipamentos elétricos capazes de
estabelecer, conduzir e interromper correntes em
condições normais de operação de um circuito,
– bem como estabelecer, conduzir e interromper
automaticamente correntes em condições
anormais,
– de forma a, dentro de condições especificadas,
limitar a ocorrência desta grandeza em módulo e
tempo de duração.
Definições
• Dispositivos de Proteção contra
Sobrecorrentes
– Os dispositivos de proteção contra sobrecorrentes
são capazes de proteger os circuitos contra
correntes de curto-circuito e/ou correntes de
sobrecarga.
– Como exemplos desses dispositivos podemos
citar:
Fusível
Disjuntor

Relé térmico
Características dos Dispositivos de
Proteção
• Classificação quanto ao tipo de Proteção
– Proteção contra curto-circuito (fusíveis,
disjuntores magnéticos)
– Proteção contra sobrecargas (relé térmicos ou
bimetálicos)
– Proteção contra curto-circuito e sobre cargas
(disjuntores termomagnéticos)
Características dos Dispositivos de
Proteção
• Classificação quanto ao tipo de Proteção
– Proteção das pessoas contra choque e contra
riscos de incêndios (disjuntores diferenciais,
residuais, que normalmente são fornecidos com o
módulo termomagnético acoplado)
– Proteção contra sobretensões (para-raios Franklin,
para-raios de distribuição tipo válvulas, relés de
sobretensão e etc.
Características dos Dispositivos de
Proteção
• Classificação quanto ao Número de Polos
– Monopolares
– Bipolares
– Tripolares
Principais Dispositivos de Proteção
contra Sobrecorrentes
A. Disjuntores
– DTM – Disjuntores termomagnéticos
• São dispositivos que garantem, simultaneamente, a
manobra e a proteção contra correntes de
sobrecarga e correntes de curto-curcuito
– Permitem a manobra dos circuitos
– Promovem a proteção elétrica do circuito
– Promovem o seccionamento do circuito
– Protegem a fiação através do dispositivos térmico
– Protegem a fiação (condutores) contra curto-circuito
através do dispositivo.
Principais Dispositivos de Proteção
contra Sobrecorrentes
A. Disjuntores
– DTM – Disjuntores termomagnéticos
• Os dispositivos mais comuns de baixa tensão operam
com dispositivos térmico e magnético:
Principais Dispositivos de Proteção
contra Sobrecorrentes
A. Disjuntores
– Disjuntores de baixa tensão (tensão nominal até
1000 volts)
• Disjuntores abertos;
• Disjuntores em caixa moldada.
– Os Disjuntores termomagnéticos em caixa
moldada são os dispositivos de proteção que
têm maior utilização em instalações prediais de
baixa tensão.
Principais Dispositivos de Proteção
contra Sobrecorrentes
A. Disjuntores
– De construção compacta, são montados em uma
caixa de material isolante (poliéster, por
exemplo) que serve ao mesmo tempo para
suportar e abrigar suas partes componentes.
– Possuem acionamento manual e são equipados
com disparadores que atuam em caso de curto-
circuito (bobina eletromagnética) e
– Disparadores térmicos que atuam em caso de
sobrecarga (lâmina bimetálica)
Principais Dispositivos de Proteção
contra Sobrecorrentes
A. Disjuntores
– Os de construção mais elaborada possuem
ajuste para atuação dos disparadores
eletromagnéticos e térmicos, podendo, em
alguns casos, possuir também disparadores de
subtensão (bobina de mínima).
– Os disjuntores termomagnéticos em caixa
moldada, monopolares, bipolares ou tripolares,
são usados para proteção e manobra de circuitos
terminais ou de distribuição, montados em
quadro de distribuição padronizados.
1. Manopla - utilizada para fazer o
fechamento ou a abertura manual do
disjuntor. Também indica o estado do
disjuntor (Ligado/Desligado ou
desarmado).
2. Mecanismo atuador - Junta ou separa
o sistema da rede elétrica.
3. Contatos - Permitem que a corrente
flua quando o disjuntor está ligado e
seja interrompida quando desligado.
4. Terminais
5. Trip bimetálico
6. Parafuso calibrador - permite que o
fabricante ajuste precisamente a
corrente de trip do dispositivo após
montagem.
7. Solenóide ou Bobina
8. Câmara de Extinção de arco.
• A NBR 5410 exige desde 1997: a utilização de proteção
diferencial residual (disjuntor ou interruptor, IDR) de alta
sensibilidade em circuitos terminais que sirvam a:
– Tomadas de corrente em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias,
áreas de serviço, garagens e, no geral, a todo local interno
molhado em uso normal ou sujeito a lavagens
– Tomadas de corrente em áreas externas
– Tomadas de corrente que, embora instaladas em áreas internas,
possam alimentar equipamentos de uso em áreas externas
– Pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro

• Nota: os circuitos não relacionados nas recomendações e


exigências acima poderão ser protegidos apenas por
disjuntores termomagnéticos (DTM)
Principais Dispositivos de Proteção
contra Sobrecorrentes
A. Disjuntores
– Para a correta especificação de um disjuntor
termomagnético, o projetista deve especificar as
seguintes características nominais dele:
• Número de polos;
• Tensão nominal (V);
• Frequência (Hz);
• Capacidade de ruptura (kA);
• Corrente nominal (A);
Principais Dispositivos de Proteção
contra Sobrecorrentes
Capacidade de interrupção de um dispositivo de proteção
– Capacidade de ruptura, capacidade de interrupção ou
corrente de ruptura de um dispositivo de proteção é o
valor de corrente de interrupção presumida que o
dispositivo é capaz de interromper, sob uma tensão dada
em condições estabelecida em norma.
– Na prática, significa o maior valor da corrente de curto-
circuito que o dispositivo é capaz de interromper, sem
soldar os contatos ou explodir.
– O valor da capacidade de interrupção, em kA, é um dado
de placa dos dispositivos de proteção, garantindo pelo
seu fabricante, conforme ensaios normatizados.
Principais Dispositivos de Proteção
contra Sobrecorrentes
B. Fusíveis
– Fusíveis de baixa tensão:
• Rolha;
• Cartucho;
• Diazed;
• NH;
Principais Dispositivos de Proteção
contra Sobrecorrentes
B. Fusíveis
– Os fusíveis são elementos de proteção que, pela
fusão de uma parte dimensionada para tal,
seccionam o circuito no qual se acham inseridos,
interrompendo a circulação de corrente, quando ela
excede um valor estabelecido durante um intervalo
de tempo determinado (necessário para provocar a
elevação de temperatura no elemento fusível até a
sua fusão).
– Constituem o tipo de dispositivo de uso mais
tradicional na proteção de circuitos e sistemas
elétricos.
Principais Dispositivos de Proteção
contra Sobrecorrentes
B. Fusíveis
– Os fusíveis geralmente constituem uma
excelente proteção contra curtos-circuitos
devido a sua alta capacidade de interrupção e a
sua capacidade limitadora (interrompem as
correntes de curto-circuito antes que elas
atinjam seu valor de crista).
– Sua utilização, porém, não é recomendável para
proteção contra sobrecargas leves e moderadas,
pois possuem característica de atuação tempo x
corrente não ajustável.
Principais Dispositivos de Proteção
contra Sobrecorrentes
C. Relé térmico
– O relé térmico é um dispositivo que protege um
equipamento (ou circuito) contra danos térmicos
de origem elétrica, pela medição da corrente
que percorre o equipamento protegido, atuando
por meio de uma curva característica tempo x
corrente inversa, que simula o comportamento
térmico do circuito (NBR 5465).
Principais Dispositivos de Proteção
contra Sobrecorrentes
C. Relé térmico
– Os relés são utilizado principalmente em
circuitos de motores, constituindo a proteção
contra sobrecargas. Os relés bimetálicos de
sobrecarga são acoplados aos contatores
magnéticos, que constituem o dispositivo de
comando do circuito
Considerações sobre a utilização dos
Fusíveis e Disjuntores
Fusíveis
– São de operação simples e segura;
– São geralmente, de baixo custo;
– Não permitem efetuar manobras, sendo
normalmente usados com chaves;
– São unipolares e, consequentemente, podem
causar danos a motores, caso o circuito não
disponha de proteção contra falta de fase;
Considerações sobre a utilização dos
Fusíveis e Disjuntores
Fusíveis
– Não permitem ajuste, o que somente pode ser
conseguido com a mudança do tamanho
(corrente nominal) ou do tipo do fusível;
– Não permitem rearme do circuito após a sua
atuação, devendo ser substituídos;
– Constituem, essencialmente, uma proteção
contra correntes de curto-circuito;
– Não são recomendados para a proteção contra
sobrecorrentes leves e moderadas.
Considerações sobre a utilização dos
Fusíveis e Disjuntores
Disjuntores
– Atuam pela ação de disparadores ou,
principalmente no caso dos de média e alta
tensão, por relés separados da estrutura
principal do disjuntor;
– Apresentam os tipos de monopolares e
multipolares, e no caso dos últimos, possibilitam
uma proteção adequada, evitando a operação
monofásica de motores trifásicos, tal como a que
pode ocorrer com a queima de um único fusível.
Considerações sobre a utilização dos
Fusíveis e Disjuntores
Disjuntores
– Permitem melhor margem de escolha e melhor
coordenação seletiva com outros dispositivos,
pois em muitos tipos permitem o ajuste dos
disparadores;
– Podem ser religados após a sua atuação, sem
necessidade de substituição;
– Podem ser utilizados como dispositivos de
seccionamento e, em alguns casos, como
dispositivos de manobra.
Considerações sobre a utilização dos
Fusíveis e Disjuntores
Disjuntores
– Embora não sejam tão rápidos quanto os fusíveis
(principalmente os limitadores) para correntes
de curto-circuito, são para sobrecorrentes leves
e moderadas;
– São principalmente os de corrente nominal mais
elevadas, mais caros que o conjunto fusível,
contator, relé, botões de comando.
DIMENSIONAMENTO DOS
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Proteção contra as Sobrecargas
• Para que a proteção contra sobrecargas fique
assegurada, as características de atuação do dispositivo
destinado a provê-la devem ser tais que:

• Onde:
– IP = Corrente de projeto do circuito (a norma trata como IB);
– IZ = Capacidade de condução de corrente dos condutores nas
condições previstas para sua instalação ( tabelas 36 a 39 da NBR
5410/2008);
– IN = Corrente nominal do dispositivo de proteção
– I2 = Corrente que assegura efetivamente a atuação do dispositivo de
proteção; na prática, a corrente I2 é considerada igual à corrente
convencional de atuação para disjuntores, ou a corrente convencional
de fusão, para fusíveis.
Proteção contra as Sobrecargas
• A Figura a seguir resume estas condições:
Proteção contra as Sobrecargas
• As correntes características do conjunto “condutores-
dispositivos”de proteção devem atender às seguintes
condições:
– 1. A corrente nominal do dispositivo de proteção, IN, não
deve ser inferior à corrente de projeto do circuito, IB, assim
evita-se a atuação do dispositivo quando o circuito
funciona normalmente:
Proteção contra as Sobrecargas
• As correntes características do conjunto “condutores-
dispositivos”de proteção devem atender às seguintes
condições:
– 2. A corrente nominal do dispositivo de proteção, IN, não
deve ser superior à capacidade de condução de corrente, IZ,
dos condutores, assim o disjuntor deve ficar
“sobrecarregado” quando ocorrer uma sobrecarga o circuito
Proteção contra as Sobrecargas
• As correntes características do conjunto “condutores-
dispositivos”de proteção devem atender às seguintes
condições:
– A corrente de projeto do circuito, IB, não deve ser superior à
capacidade de condução de corrente dos condutores, IZ
Proteção contra as Sobrecargas
• As correntes características do conjunto “condutores-
dispositivos”de proteção devem atender às seguintes
condições:
– Quando o circuito é sobrecarregado de 45%, isto é, quando a
corrente é igual a 1,45 vezes a capacidade de condução de
corrente IZ, o dispositivo de proteção deve atuar em uma
hora (ou em duas horas, para os dispositivos maiores)
Proteção contra as Sobrecargas
• As correntes características do conjunto “condutores-
dispositivos”de proteção devem atender às seguintes
condições:
– Essa condição é imposta pela norma para garantir a atuação
do dispositivo e evitar o aquecimento prejudicial dos
condutores
– Observa-se que para sobrecorrentes inferiores à indicada, o
disjuntor também deve atuar, porém num tempo mais longo
(fora das características de atuação)
Proteção contra os Curtos-circuitos
• As correntes de curto-circuito presumidas
devem ser determinadas em todos os pontos
da instalação julgados necessários
• Essa determinação pode ser efetuada por
cálculo ou por medição
• Em geral, nos sistemas trifásicos, a corrente de
curto-circuito presumida (Ik) é a que
corresponde a um curto-circuito trifásico
Proteção contra os Curtos-circuitos
• Recomendações:
– a) O dispositivo de proteção deve ter capacidade de
ruptura compatível com a corrente de curto-circuito
presumida no ponto de sua instalação:

Onde:
– IR = corrente de ruptura do dispositivo de proteção;
– ICS = corrente de curto-circuito presumida no ponto
da instalação do dispositivo;
Proteção contra os Curtos-circuitos
• Recomendações:
– b) O dispositivo de proteção deve ser rápido o
suficiente para que os condutores do circuito não
ultrapassem a temperatura limite:

Onde:
– Tdd = Tempo de disparo do dispositivo de proteção
para o valor de ICS;
– t = tempo limite de atuação do dispositivo de
proteção, em segundos;
Proteção contra os Curtos-circuitos
• Recomendações:
– Para curto-circuitos simétricos, ou assimétricos
com duração inferior a 5 segundos, o tempo limite
de atuação do dispositivo de proteção pode ser
calculado pela expressão:

Onde:
– K = constante relacionada ao material do condutor e da
isolação do condutor
– S = seção do condutor, em mm²;
Proteção contra os Curtos-circuitos
• Valores da constante K relacionada ao
material do condutor e da isolação:
Exemplos de Dimensionamento
de Condutores Elétricos e Disjuntor
• Exemplo 1: Dimensionar os condutores e o
disjuntor para proteção de um chuveiro, tendo
como dados:

• P=5400 W,
• V=220 V,
• 2 condutores carregados (Material cobre)
• Isolação do condutor - PVC,
• eletroduto de PVC embutido em alvenaria;
• temperatura ambiente: 30°C;
• comprimento do QD até o ponto: 15 m
Exemplos de Dimensionamento
de Condutores Elétricos e Disjuntor
• Solução:
– Corrente de projeto

– Dimensionamento do condutor pelo critério de


Capacidade de condução de corrente
Logo os condutores fase, fase e proteção terão
seção nominal igual a 4 mm², pelo critério de
Capacidade de Condução de Corrente.
Exemplos de Dimensionamento
de Condutores Elétricos e Disjuntor
• Solução:
– Dimensionamento do condutor pelo critério de
Capacidade de condução de corrente
• Material do eletroduto: PVC
• Tipo do circuito: monofásico (fase-fase)
• Fator de potência, FP = 1. Considera-se conforme a
Tabela 10.22 – circuito monofásico, FP = 0,95 -coluna 5)
• Comprimento do trecho: 15 m
Exemplos de Dimensionamento
de Condutores Elétricos e Disjuntor
• Solução:
– Dimensionamento do condutor pelo critério de
Capacidade de condução de corrente
• Queda de tensão unitária:

• Escolha do condutor: consultando a tabela 10.22,


coluna 5, obtém-se o valor 16,9 V/AxKm (valor
imediatamente inferior ao calculado)
Logo os condutores fase, fase e proteção terão
seção nominal igual a 2,5 mm², pelo critério da
Queda de tensão.
Exemplos de Dimensionamento
de Condutores Elétricos e Disjuntor
• Solução:
– Escolha do Disjuntor
• Para realizar a escolha do disjuntor deve-se
levar em consideração dois fatores:
– a) se o quadro de distribuição (QD) é ventilado e a
corrente que circula pelos disjuntores não interfere
na temperatura interna do quadro
– b) se o quadro de distribuição é totalmente vedado
e a circulação de corrente interfere na temperatura
interna do quadro e dos disjuntores
Exemplos de Dimensionamento
de Condutores Elétricos e Disjuntor
• Solução:
– Escolha do Disjuntor
• Disjuntor para quadro de distribuição ventilado,
obter:
– IP – corrente de projeto
– IC – Tabela 36 - Coluna 6
– FCA - Tabela 42 – 1 circuito em eletroduto embutido em
alvenaria
– FCT - Tabela 40 – temperatura ambiente 30oC do condutor
Exemplos de Dimensionamento
de Condutores Elétricos e Disjuntor
• Solução:
– Escolha do Disjuntor
• Disjuntor para quadro de distribuição ventilado,
obter:
– Iz – capacidade de condução de corrente dos condutores:
Exemplos de Dimensionamento
de Condutores Elétricos
• Solução:
– Determinação da seção do condutor
• Pelo critério da capacidade de corrente os condutores fase,
fase e proteção deveriam ter seção nominal igual a 4 mm².
• Pelo critério limite de queda de tensão os condutores fase,
fase e proteção deveriam ter seção nominal igual a 2,5 mm².

Logo os condutores fase, fase e proteção terão


seção nominal igual a 4 mm² (maior seção
nominal entre os dois critérios)
Exemplos de Dimensionamento
de Condutores Elétricos e Disjuntor
– Disjuntor para quadro de distribuição ventilado,
obter:
• In –capacidade do disjuntor (corrente nominal)
Exemplos de Dimensionamento
de Condutores Elétricos e Disjuntor
• Solução:
– Escolha do Disjuntor
• Disjuntor para quadro de distribuição sem
ventilação, obter:
– IP – Para o cálculo considerar a temperatura ambiente de 30oC
mais 10oC referentes à temperatura interna do quadro: 40oC
– FCT – Tabela 40 – 40oC – temperatura do disjuntor: 0,87
– In – Tabela 12.3 – valor imediatamente superior ao calculado:
25 A
– Correção da corrente do disjuntor (temperatura):
Exemplos de Dimensionamento
de Condutores Elétricos e Disjuntor
– Disjuntor para quadro de distribuição sem
ventilação, obter:
• In –capacidade do disjuntor (corrente nominal)

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