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PROF: JAIRO HENRIQUE

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS


Disjuntor Termomagnético
São dispositivos de manobra e proteção, com capacidade de interrupção
do circuito elétrico sob condições anormais provenientes de uma
sobrecarga e uma sobre corrente de curto-circuito.

Monopolar Bipolar Tripolar


Disjuntor Termomagnético
Disjuntor Termomagnético

Funções básicas de um Disjuntor

Proteger os condutores contra os efeitos das sobrecargas e curtos-circuitos


Permitir o fluxo normal da corrente sem interrupções, abrir e fechar um circuito à
intensidade de corrente nominal, garantir a segurança da instalação e dos
utilizadores.
Disjuntor Termomagnético
Características Elétricas:

Tensão Nominal (Vn): A tensão em que o equipamento foi projetado para trabalhar.

Corrente Nominal (In): A corrente em que o equipamento foi projetado para trabalhar.

Curvas de Disparo do Disjuntor (B, C ou D): As curvas de disparo determinam a capacidade de


proteção de um disjuntor.

Corrente máxima de Curto Circuito (Icn): Significa basicamente a capacidade máxima de


interrupção de uma corrente de curto-circuito suportada pelo disjuntor após uma determinada
sequencia de testes, sendo que apos este teste não é garantido que o mesmo será capaz de conduzir
sua corrente nominal ou operar normalmente.
Curvas de Disparo do Disjuntor
Curva B:
Disparo: 3 a 5 vezes a corrente nominal (In);
Aplicação: Proteção de Geradores, pessoas e cabos de grande comprimento sem pico de
corrente, cargas resistivas.

Curva C:
Disparo: 5 a 10 vezes a corrente nominal (In);
Aplicação: Proteção de circuitos de iluminação, Tomadas de Corrente e aplicações gerais.

Curva D:
Disparo: 10 a 14 vezes a corrente nominal (In);
Aplicação: Proteção de Circuitos com elevadas correntes de partida, transformadores e motores
elétricos, guilhotinas, compressores.
Quadro de
Distribuição
Disjuntor Termomagnético
conforme a NBR 5410

De acordo com o item 9.5.3.1 da NBR 5410/2004, "todo ponto de


utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou virtualmente
dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10 A deve
constituir um circuito independente".
Exemplo – Classificação do
Disjuntor
Tipo do disjuntor: Disjuntor Monopolar

Nome do fabricante: ELITEK

Curva do disjuntor: Curva C

Corrente nominal: 10 A

Tensão nominal: 230 V

Frequência de operação: 50 / 60 Hz

Corrente máxima de Curto Circuito: 4000 A


Exemplo – Classificação do
Disjuntor
Tipo do disjuntor: Disjuntor Tripolar

Nome do fabricante: LUKMA

Curva do disjuntor: Curva C

Corrente nominal: 50 A

Tensão nominal: 400 V

Frequência de operação: 50 / 60 Hz

Corrente máxima de Curto Circuito: 3000 A


Dispositivos de Proteção -
Fusíveis

Fusível: Fusível é um dispositivo de proteção contra sobrecorrente em circuitos. Consiste de um


filamento ou lâmina de um metal ou liga metálica de baixo ponto de fusão que se intercala em um
ponto de uma instalação elétrica, para que se funda, por efeito joule, quando a intensidade de corrente
elétrica que o percorre superar um determinado valor, devido a um curto-circuito ou sobrecarga, o que
poderia danificar a integridade dos condutores, com o risco de incêndio ou destruição de outros
elementos do circuito.

Fusível para circuitos


Fusível para
eletrônicos
acionamentos elétricos
Fusível x Disjuntor

Fusível VS Disjuntor:

• O fusível é mais barato, o disjuntor é mais caro;


• Em caso de curto circuito na instalação, o fusível tem um tempo de atuação menor do que o
disjuntor;
• Em caso de curto circuito na instalação, o fusível abrirá e não poderá mais ser utilizado. No caso do
disjuntor, seria necessário apenas rearmá-lo.
• O fusível tem uma resistência mecânica menor do que o disjuntor, devido ao seu material
construtivo.
Dispositivo Residual (DR)
DR: É Um diferencial residual ou interruptor diferencial residual (IDR), é um dispositivo de proteção
utilizado em instalações eléctricas, permitindo desligar um circuito sempre que seja detectada
uma corrente de fuga superior ao valor nominal.

Os dispositivos de atuação a corrente diferencial residual, simplificadamente dispositivo DR, destina-


se à proteção de pessoas e animais domésticos contra os perigos da corrente elétrica, bem como a
proteção patrimonial na prevenção de incêndios de origem elétrica.

DR Monopolar DDR Tripolar


Dispositivo Residual (DR)
Exemplo de Aplicação do DR

Aplicação Residencial:
Dispositivos DR de alta sensibilidade
( I∆n < 30 mA )
OBS!!!

A corrente do DR deve ser maior ou igual a Corrente do


Disjuntor Geral do Circuito!!

Muito cuidado ao escolher o tipo de aterramento para instalação


do DR. Nunca utilizar o modelo TN-C.
DPS – Dispositivo de Proteção
contra Surtos

Dispositivos de proteção contra surtos (DPS) são equipamentos


desenvolvidos com o objetivo de detectar sobretensões transitórias na
rede elétrica e desviar as correntes de surto. Estes distúrbios, são mais
comuns do que muitos imaginam, ocorrendo diariamente em ambientes
residenciais, comerciais e industriais. Mas, como eles são gerados? E mais,
que tipo de danos os surtos elétricos podem causar? Qual é a melhor
proteção para os nossos equipamentos?
DPS – Dispositivo de Proteção
contra Surtos

O que é um Surto Elétrico?

Surto elétrico é uma onda transitória


de tensão, corrente ou potência que
tem como característica uma elevada
taxa de variação por um período
curtíssimo de tempo. Ele se propaga
ao longo de sistemas elétricos e pode
causar sérios danos aos equipamentos
eletroeletrônicos.
DPS – Dispositivo de Proteção
contra Surtos

De onde vem o surto elétrico?

• Descargas Atmosféricas;
• Manobras de Rede;
• Liga/Desliga de Máquinas.
DPS – Dispositivo de Proteção
contra Surtos

Como o DPS protege os equipamentos?

Os Dispositivos de Proteção contra Surtos são


equipamentos desenvolvidos para detectar a
presença de sobretensões transitórias na rede e
drená-las para o sistema de aterramento antes que
atinjam os equipamentos eletroeletrônicos.
DPS – Dispositivo de Proteção
contra Surtos

Existem 3 classes de DPS:

Classe I – Dispositivos com capacidade de corrente suficiente para drenar correntes parciais de um raio.
É a proteção primária, utilizada em ambientes expostos a descargas atmosféricas diretas, como áreas
urbanas periféricas ou áreas rurais. Instalados nos quadros primários (QGBT) de distribuição.

Classe II – Dispositivos com capacidade para drenar correntes induzidas que penetram nas edificações,
ou seja, os efeitos indiretos de uma descarga atmosférica. Utilizados em áreas urbanas e instalados nos
quadros secundários de distribuição.

Classe III – Dispositivos destinados à proteção fina de equipamentos, instalados próximos aos
equipamentos. São utilizados para proteção de equipamentos ligados à rede elétrica, à linha de dados e
linhas telefônicas.
Esquema de Ligação –
Disjuntor + DR + DPS
Manutenção e Troca de
Condutores e Componentes

QM - Quadro
de Medição

Antes Depois
Manutenção e Troca de
Condutores e Componentes

QD – Quadro
de Distribuição

Antes
Manutenção e Troca de
Condutores e Componentes

QD – Quadro
de Distribuição

Depois
Manutenção e Troca de
Condutores e Componentes

QM - Quadro
de Medição

Antes
Manutenção e Troca de
Condutores e Componentes

QM - Quadro
de Medição

Depois
Manutenção e Troca de
Condutores e Componentes

QD – Quadro
de Distribuição

Antes
Manutenção e Troca de
Condutores e Componentes

QD – Quadro
de Distribuição

Depois
Exercícios!!

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