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Armazenamento de Energia

Prof. Alexandro Vladno da Rocha


Conteúdo

´ Armazenamento de Energia
´ Métodos de Armazenamento
´ Armazenamento de energia mecânica
´ Armazenamento eletroquímico
´ Armazenamento químico
´ Como analisar o armazenamento de energia
Armazenamento de Energia

´ As tecnologias de armazenamento de energia absorvem energia,


conservam-na por um período e a devolvem para suas fontes ou para usos
finais.

´ A intermitência e as variações características de diversas fontes de energia


renováveis dificultam mais a compatibilização desses tipos de energia com
as demandas dos sistemas de distribuição do que as fontes tradicionais.

´ Os sistemas de armazenamento conferem maior confiabilidade ao fluxo de


energia.

´ Podem fazer o papel de reguladores de fluxo momentâneo ou funcionar em


ciclos independentes de carga e descarga em diferentes períodos.
Armazenamento de Energia
´ Podemos armazenar energia na forma em que se encontra ou transformá-la
em outra forma de energia adequada ao meio de armazenamento. Ao
recuperá-la, podemos transformá-la novamente de volta ao original ou em
outra mais conveniente à aplicação final.

´ O número de diferentes rotas primárias de energia, de modos de


armazenamento e de solicitações de usos finais, bem como a combinação
desses parâmetros eleva o número de rotas possíveis para cada cenário.

´ O principal mote de desenvolvimento tecnológico visa à redução de perdas


nos processos de transformação de energia.

´ A forma como a energia é armazenada está mais diretamente ligada à


fonte de energia.
Métodos de Armazenamento
´ Armazenamento de energia mecânica: são métodos de estocagem de
energia cinética e potencial.
´ Usinas hidrelétricas;
´ Rodas de inércia;
´ Gases comprimidos;
´ Blocos de concreto.
´ Armazenamento eletroquímico: são os métodos que convertem entre
energia química em eletricidade,
´ Baterias primárias e secundárias;
´ Células combustíveis.
´ Armazenamentos diretos de energia elétrica: são métodos para manter a
energia em um campo elétrico.
´ Capacitores;
´ Supercapacitores (capacitores de dupla camada);
´ Bobinas supercondutoras (SMES – Superconducting magnetic energy storage)
Métodos de Armazenamento

´ Armazenamento de energia térmica: são os métodos de acumulação


de calor em um meio.
´ Aquecimento ambiental;
´ Usinas termelétricas.
´ Armazenamento químicos de energia: são métodos para manter a
energia em um elemento ou composto químico para posterior uso
desse potencial na recuperação da energia originalmente
empregada.
´ Estoques de hidrogênio para uso em células combustíveis;
´ Outros compostos químicos e rotas de reações químicas ainda em
desenvolvimento.
Armazenamento de Energia Mecânica

´ Engloba todos os tipos de armazenamento nos quais a energia é


convertida e/ou armazenada como energia cinética ou potencial. As
formas mais comuns são gravitacional e potencial elétrica.
´ Na maioria dos casos são utilizados em conjunto com sistemas de
produção de energia elétrica, e seu funcionamento é condicionado
à demanda de energia elétrica.
´ Armazenamento por bombeamento hidráulico
´ Consiste em acumular energia elétrica na forma de energia potencial
gravitacional.
´ As bombas elevam a altura manométrica da água, criando um
reservatório que pode ser utilizado posteriormente.
Armazenamento de Energia Mecânica
´ Armazenamento por bombeamento hidráulico
´ Usina hidrelétrica reversível (UHR)
´ Dois reservatórios em alturas diferentes que permitem a geração ou
armazenamento de energia elétrica.
´ O armazenamento de energia é feito pelo trabalho das bombas
elevando a altura manométrica da água.
´ A geração de energia elétrica é feita quando a água escoa por
gravidade e ativa as turbinas conectadas aos geradores elétricos.
Armazenamento de Energia Mecânica
´ Armazenamento por bombeamento hidráulico
´ Usina hidrelétrica reversível (UHR)
´ Em geral é preferível trabalhar com um reservatório superior pequeno e uma
grande altura manométrica, pois tem menor custo e impacto ambiental quanto
ao reservatório e, menor custo com tubulações e menor tamanho da bomba
devido a menor vazão para uma mesma potência.
´ Quanto ao bombeamento elas podem ser Off-Stream que realizam o
bombeamento fora do curso de água ou pump-back fazem a inversão do
curso de água.

´ Restrições
´ Independentemente do tipo, as UHR
convencionais sofrem algumas restrições
de uso: a necessidade de instalação de
dois reservatórios com uma diferença de
altura manométrica adequada e o fato
de que a grande maioria das bombas
reversíveis não são capazes de trabalhar
com carga variada.
Usina elevatória de Pedreira
Armazenamento de Energia Mecânica
´ Armazenamento por bombeamento hidráulico
´ UHR com uso de água do mar
´ Aproveita-se de desníveis geológicos presentes em costas marítimas para criar
o reservatório superior e utiliza o próprio mar como reservatório inferior.

´ UHR de velocidade variável


´ Utilizam bombas reversíveis com velocidade de operação variável, o que é
uma vantagem em relação às UHR convencionais, pois permite que elas
consigam acompanhar a curva do sistema elétrico, o que torna a operação
da usina mais rápida e flexível.

´ UHR com reservatório aquífero


´ Um reservatório aquífero é utilizado como reservatório inferior, de modo que o
armazenamento de energia é feito pelo bombeamento de água do aquífero
até a superfície, e a geração é feita mediante a liberação de água da
superfície de volta para o aquífero.
Armazenamento de Energia Mecânica
´ Armazenamento por bombeamento hidráulico
´ UHR com reservatório subterrâneo
´ São similares à UHR com reservatório aquífero, porém contornam as questões
legais e ambientais ao não utilizar uma estrutura previamente existente na
natureza e, sim, construir um reservatório subterrâneo com a finalidade de
operar na usina.
Armazenamento de Energia Mecânica

´ Armazenamento por bombeamento hidráulico


´ UHR com pistão hidráulico subterrâneo
´ Todo o maquinário se encontra na superfície e executa o bombeamento para
erguer o cilindro dentro do poço subterrâneo, acumulando energia. Para a
geração de energia o sistema de válvulas permite a movimentação por
gravidade do pistão em sentido inverso.

´ Essa alternativa opera


completamente em circuito
fechado e a grande
vantagem é não haver
necessidade de um grande
reservatório na superfície.
Armazenamento Eletroquímico

´ As baterias estão presentes há mais de dois séculos, inicialmente na forma de


pilhas eletroquímicas. Desde então, foram testadas várias reações entre
diversos materiais na busca por eficiência e por características desejáveis e
aplicações específicas.

´ Baterias Primárias: a reação não é reversível, não podendo, desta forma,


serem carregadas.

´ Baterias Secundárias: permitem a recarga externa, pois a reação é reversível.

´ Baterias de Fluxo Redox: estão em desenvolvimento contínuo e têm sido


apontadas como promissoras em diversas aplicações.
Armazenamento Eletroquímico

´ Baterias Secundárias
´ Bateria chumbo-ácida (Pba)
´ Hoje presente em quase todos os automóveis, é o tipo mais antigo de bateria
secundária. O cátodo é composto de óxido de chumbo (PbO2), o ânodo de
chumbo (Pb) imersos em um eletrólito líquido de ácido sulfúrico (H2SO4).
´ Vantagem: tecnologia cuja maturidade considera-se como completamente
desenvolvida.
´ Desvantagens: baixa densidade de energia e perda de capacidade quando
descarregadas profundamente ou com alta potência. Além do problema do
descarte do chumbo.
´ A preocupação ambiental com o chumbo parece ter sido resolvida com uma
maior conscientização e programas de reciclagem.
Armazenamento Eletroquímico

´ Baterias Secundárias
´ Bateria de Níquel-Cádmio (NiCd)
´ Inventada em 1899, a bateria de NiCd é um tipo de bateria recarregável a ser
desenvolvida comercialmente..
´ Vantagens: densidade de energia e potência, tolerância a baixas temperaturas
de vida útil foram aprimoradas em relação às de chumbo ácido.
´ Desvantagens: apresentam um efeito memória característico que restringe
recargas parciais e o cádmio tem alto índice de toxidade.
´ Baterias de Níquel-Hidreto Metálico (NiMH)
´ Desenvolvidas nos anos noventa, logo se difundiram como substitutas das de
cádmio, motivada pelas pressões regulatórias ambientais que baniram o uso de
cádmio em veículos elétricos e hídricos em vários países.
Armazenamento Eletroquímico

´ Baterias Secundárias
´ Baterias de íons de lítio (Li-íon)
´ Chegaram ao mercado uma década mais tarde, e rapidamente tomaram o
posto da tecnologia níquel-hidreto para aplicações portáteis e moveis.
´ Vantagens: além de representarem um avanço em densidade energética,
também apresentam maior tensão por célula, 2,7 volts, possibilitando diversos
projetos eletrônicos com apenas uma célula.
´ Desvantagens os óxidos metálicos, como o que se apresenta no cátodo da
bateria, são instáveis a altas temperaturas, podendo chegar a uma situação de
realimentação de calor, com aumento de temperatura a ponto de disparar e
atingir combustão. Por esse motivo não são utilizadas em automóveis.
´ Os módulos multicelulares contam com sistema de monitoramento de
temperatura e sobrecarga, sendo geralmente acondicionados em invólucros
antichama.
Armazenamento Eletroquímico

´ Baterias Secundárias
´ Baterias de metal-ar (M-Air)
´ Compreende algumas tecnologias em desenvolvimento e outras em estágio mais
maduro.
´ A célula é composta de um ânodo de metal puro e o cátodo exposto ao
oxigênio do ar para que ocorra a reação eletroquímica.
´ A célula lítio-ar é a que apresenta a maior densidade energética, 11,14kWh/kg,
comparável a combustíveis líquidos como gasolina, cujo valor é de 12kWh/kg.
Entretanto, esta promissora variante ainda está em desenvolvimento.
´ Já a variante baseada em zinco-ar está disponível comercialmente e tem
potencial teórico de densidade de 1,35 kWh/kg.
´ Podem ser encontrados também módulos pequenos, como baterias primárias
para aparelhos de surdez e eletrônicos com densidade de 0,47kWh.
Armazenamento Eletroquímico

´ Baterias Secundárias
´ Baterias de sódio-enxofre (NaS)
´ Utiliza sais fundidos como ânodo e cátodo e é uma bateria de alta temperatura,
pois opera na faixa de 300 a 350oC.
´ O cátodo é composto de enxofre fundido e ânodo de sódio fundido, que estão
separados pelo eletrólito sólido de beta-alumina.

´ A necessidade de manter essa temperatura é


considerada a maior dificuldade imposta por
essa tecnologia. Indica-se sua aplicação para
grandes empreendimentos de regulação da
rede elétrica.
´ As vantagens são a maior capacidade de
armazenamento do que as outras baterias,
possibilidade de descargas profundas, alta
eficiência energética, elevada densidade de
energia e longa vida útil.
Armazenamento Eletroquímico
´ Baterias Secundárias
´ Baterias de fluxo redução-oxidação (redox)
´ Foram concebidas no século XIX e logo abandonadas, despertando interesse na
década de 1970.
´ A energia é armazenada em uma ou mais espécies eletroquímicas dissolvidas em
um fluído eletrolítico. O fluído que permeia o polo positivo é chamado de anólito,
e o que permeia o polo negativo, católito.
´ Anólito e católito ficam em tanques separados
e são bombeados para uma célula
eletroquímica que faz a conversão da energia
elétrica em química (carga) ou química em
elétrica (descarga).
´ A célula eletroquímica é composta dos
eletrodos porosos dos terminais da bateria, e
de uma membrana permeável a prótons que
separa os eletrodos.
´ A potência de carga/descarga é determinada
pelo dimensionamento da célula
eletroquímica, ao passo que a capacidade de
armazenamento é determinada pelos
reservatórios de fluido eletrolítico.
Armazenamento Eletroquímico
´ Baterias Secundárias
´ Baterias de fluxo redução-oxidação (redox)
´ Possuem um forte apelo para as aplicações em veículos já que, além da
possibilidade de recarga pelos terminais, há a opção de se trocar o fluido sem
energia por outro carregado.
´ O fluido sem carga seria recarregado pelo posto de reabastecimento conforme
a disponibilidade de energia local e em horário mais propício. Essa operação
seria similar ao reabastecimento de um veículo com combustível líquido.
´ Existem veículos em pré-produção com essas características, porém ainda não
existe rede de postos para a opção de reabastecimento pela troca do fluido.
Armazenamento Químico
´ Armazenamento de Hidrogênio
´ O uso de energia em reações químicas que geram elementos ou compostos
químicos estocáveis, e o posterior uso desses produtos na geração de outras
formas de energia é classificado como armazenamento químico ou
termoquímico de energia.
´ A produção de Hidrogênio pode-se dar pela forma convencional, como a
eletrólise, e não convencional por meio dos ciclos metalúrgicos termoquímicos,
com o uso da energia solar concentrada, ou mesmo com o emprego de
energia nuclear.
´ O gás hidrogênio pode ser usado de imediato ou ser estocado para uso
posterior.

´ O uso do elemento ou composto químico equivale a parte de descarga do


sistema de armazenamento. Nesse, os gases seriam utilizados em algum uso final
ou intermediário de geração de energia elétrica ou térmica.

´ O gás hidrogênio é um excelente portador de energia, apresentando a maior


densidade de energia por unidade de volume.
Armazenamento Químico
´ Armazenamento de Hidrogênio
´ A liquefação do gás hidrogênio só ocorre em temperaturas criogênicas
extremamente baixas, inferiores a – 240oC (temperatura crítica).

´ Como o hidrogênio na temperatura ambiente estará sempre na fase


gasosa, exigirá sempre elevadas pressões de armazenamento.

´ As alternativas seriam a utilização de hidretos, compostos, mais estáveis,


que liberam o hidrogênio lentamente, ou a utilização desse hidrogênio em
uma reação de Sabatier, na qual o dióxido de carbono (CO2) reage com o
hidrogênio e resulta em metano (CH4) e água.

´ Atualmente, a indústria prefere a reforma do gás natural para a produção


de grandes volumes, ao passo que a eletrólise é empregada quando se
necessita de alta pureza para processos específicos.

´ As avaliações de viabilidade dependem do custo da energia elétrica local,


sendo as energias renováveis uma alternativa diferencial.
Armazenamento Químico
´ Armazenamento de Hidrogênio
Análise do Armazenamento de Energia
´ Capacidade de Armazenamento
´ Quantidade máxima de energia que pode estar contida em um sistema em
determinado instante. Usualmente, é expressa em Watts-hora (Wh).
´ Em geral sofre uma degradação com o tempo com os ciclos de
carga/descarga ou ainda devido a condições de operação (temperatura,
profundidade de descarga, etc). Essa informação é expressa em percentual da
capacidade original por unidade de tempo ou ciclos.

´ Potência de Carga e Descarga


´ Taxa máxima com que a energia pode entrar ou sair do sistema,
respectivamente, incluindo-se as taxas de transformação de forma de energia,
se houver. É expressa em Watts (W).
´ Em geral, os sistemas são classificados pela potência de descarga, para
compatibilização com as características da carga a que estarão ligados.
´ A maior parte dos sistemas apresenta potência de descarga maior que de
carga.
Análise do Armazenamento de Energia
´ Tempo de (re)carga e de descarga
´ Tempo decorrido para que toda a capacidade de armazenamento seja
carregada ou descarregada na taxa de potência de carga ou descarga,
respectivamente.

´ O tempo de descarga é mais frequentemente comparado por demonstrar


a autonomia de um sistema, ou seja, em situação de ilhamento.

´ Taxa de autodescarga
´ Representa as perdas de energia armazenada. Dependendo da tecnologia
empregada, perdas podem ocorrer por correntes elétricas de fuga, trocas
de calor, reações químicas, atritos, vazamentos, etc.
´ São expressas em Watt-hora (Wh) por unidade de tempo, que é mais útil
para comparações de tecnologias (por exemplo, baterias de chumbo-
ácido ~ 0,1 – 0,3%/dia, volantes de inércia ~ 20 – 100%/dia.
Análise do Armazenamento de Energia
´ Tempo de resposta
´ Exprime o tempo de reação da saída do sistema a partir de uma condição
estacionária, sem carga nem descarga, até o fornecimento da potência
nominal de operação.

´ Taxa de resposta (ramp rate)


´ Taxa máxima com a qual o sistema por variar as potências de carga ou
descarga durante a operação. Um sistema que suporte amplas variações de
carga, por exemplo, é indicado para fontes solares ou eólicas. Parâmetro
expresso em Watts por segundo (W/s).

´ Energia específica ou densidade de energia


´ Relação entre a capacidade de armazenamento e o volume ocupado ou o
peso do sistema. Tem importância em projetos com restrições de peso (por
exemplo, no topo de edifícios) ou volume (por exemplo, em veículos). É expressa
como energia armazenada por unidade de massa (Wh/kg) ou por unidade de
volume (Wh/m3)
Análise do Armazenamento de Energia
´ Potência específica ou densidade de potência
´ Relação entre a potência de descarga com o volume ocupado ou o peso
do sistema. É expressa como potência de descarga por unidade de massa
(W/kg) ou por unidade de volume (W/m3).

´ Densidade de área (footprint)


´ Exprime a área ocupada pelo sistema de armazenamento em relação à
capacidade de armazenamento. É expressa em unidade de área por
energia armazenada (m2/Wh). Item importante em áreas muito urbanizadas
ou valorizadas.

´ Eficiência energética
´ Relação entre a energia empregada na carga e a energia fornecida em
descarga nominal pelo sistema para cada ciclo. É adimensional e
normalmente expressa em porcentagem (%).
Análise do Armazenamento de Energia
´ Vida útil ou durabilidade
´ Exprime o número de ciclos que o sistema pode realizar em condições nominais. Um
ciclo corresponde a uma carga e uma descarga.

´ Há variações no modo como essa informação é fornecida, dependendo da


tecnologia, podendo ser em números de ciclos, em tempos de operação, ou ainda
em energia fornecida cumulativamente em descarga.

´ Profundidade de descarga

´ Em algumas tecnologias, a retirada de toda a


energia disponível é prejudicial ao sistema,
impactando negativamente a sua durabilidade,
caso clássico das baterias de chumbo-ácido.
Nesses casos, o projetista determina vida útil
nominal, em geral fornecendo outras curvas de
compromisso entre descargas mais ou menos
profundas e a respectiva vida útil cogitada para
o conjunto em cada situação.
Análise do Armazenamento de Energia
´ Nível de maturidade da tecnologia
´ Para saber o nível de maturidade das tecnologias, foi estabelecida a escala
Technology Readiness Level (TRL), uma escola crescente de 10 estágios, desde as
bases científicas (princípios) até o estágio em que a tecnologia se torna um produto
disponível comercialmente.

´ Entretanto, é mais comum o emprego de uma escala simplificada de apenas 3


grandes níveis quando se pretende comparar tecnologias de armazenamento: o
primeiro, até o estágio de conceito; o segundo, até o projeto piloto (escala 1:1); o
terceiro, de comercialização.

´ Existe também a escala Manufacturing Readiness Level (MRL), que pretende


determinar a inserção das tecnologias no mercado (viabilidade de produção
industrial) possibilitando a investidores identificar os riscos envolvidos.

´ Flexibilidade de Implantação
´ Avalia a existência de restrições geográficas (relevo ou subsolo carcaterísticos
necessários) e técnicas (essencialmente questões de conexão à rede elétrica), e de
que forma essas restrições afetam a implementação da tecnologia.
Análise do Armazenamento de Energia
´ Impactos ambientais

´ Sumarizam-se os impactos ambientais durante a instalação, operação e eventual


desinstalação e descarte, incluindo-se as possibilidades de reciclagem de partes e
produtos em todas essas fases.
Bibliografia

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