SESI SENAI – BETIM

TECNICO MECATRÔNICA

DAVI AUGUSTO RODRIGUES MACHADO

ERIK SIDNEY DA SILVA OLIVEIRA
GABRIEL MORAIS KISMAN SILVA
JEFERSON FERNANDES DE MENEZES
VINICIUS DOS SANTOS PEREIRA

BANCADA DE TESTE PARA MOTORES INDUSTRIAIS

BETIM
2021
 DAVI AUGUSTO RODIGUES MACHADO
ERIK SIDNEY DA SILVA OLIVEIRA
GABRIEL MORAIS KISMAN SILVA
JEFERSON FERNANDES DE MENEZES
VINICIUS DOS SANTOS PEREIRA

BANCADA DE TESTE PARA MOTORES INDUSTRIAIS

Relatório Técnico apresentando trabalho da

unidade curricular Eletrônica Aplicada a Sistemas
Automatizados no curso de técnico em
mecatrônica do SESI SENAI – Betim.

Orientador: Paulo Aparecido Amaral Junior

BETIM
2021
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RESUMO

Após a chegada dos motores indutores na indústria houve uma revolução na

forma em que é realizada o trabalho nestes locais. Os motores indutores
possibilitaram a evolução do maquinário industrial, estes motores estão presentes em
diversos equipamentos, desde uma simples esteira transportadora de um
supermercado até em máquinas de grande porte encontradas em indústrias
mineradoras, automobilísticas, alimentícias e diversas outras. Assim como todo
maquinário, os motores indutores também precisam de manutenção, tanto preventiva
como corretiva, neste relatório você encontrará o projeto de uma bancada de testes
que irá acelerar e facilitar este processo de manutenção. Os principais pontos são a
apresentação e forma de uso dos instrumentos usados na manutenção desses
motores, como o voltímetro, o amperímetro e o megômetro, encontrará também o
esquema eletrônico que será usado para realizar a instalação desses instrumentos na
bancada e um modelo 3D de como está bancada ficará após ser fabricada.

Palavras-chave: motores indutores, indústrias, instrumentos, bancada de teste,

manutenção preventiva, manutenção corretiva.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Componentes do motor de indução ............................................................. 9
Figura 2: Fechamento triangular ............................................................................... 10
Figura 3: Fechamento estrela.................................................................................... 10
Figura 4: Voltímetro digital......................................................................................... 11
Figura 5: Posicionamento do voltímetro no circuito ................................................... 13
Figura 6: Estrutura de um galvanômetro ................................................................... 14
Figura 7:Amperímetro conectado ao circuito ............................................................. 14
Figura 8: Megômetro ................................................................................................. 17
Figura 9: Ligação do disjuntor. .................................................................................. 19
Figura 10:Disjuntor motor. ......................................................................................... 20
Figura 11: Circuito bancada de teste ......................................................................... 22
Figura 12: Alimentação das bobinas ......................................................................... 22
Figura 13: Protótipo bancada de teste. ..................................................................... 26
Figura 14: Visão frontal do protótipo. ........................................................................ 27
Figura 15:Visão superior da bancada. ....................................................................... 27
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Voltímetro digital. ....................................................................................... 12
Tabela 2: Voltímetro analógico. ................................................................................. 12
Tabela 3: Alicate amperímetro. ................................................................................. 15
Tabela 4: Amperímetro analógico. ............................................................................ 16
Tabela 5: Especificações voltímetro e amperímetro. ................................................. 23
Tabela 6:Especificações disjuntor MPW80 ............................................................... 24
Tabela 7: Especificações barra Borne ....................................................................... 24
Tabela 8: Especificações megômetro ....................................................................... 25
Tabela 9: Preço total dos instrumentos. .................................................................... 28
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SUMARÍO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7
1.1 Motivação ......................................................................................................... 7
1.2 Objetivo Geral................................................................................................... 7
2. METODOLOGIA ..................................................................................................... 8
3. MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO ....................................................................... 9
3.1 Fechamento Triângulo ..................................................................................... 9
3.2 Fechamento Estrela ....................................................................................... 10
4. VOLTÍMETRO ....................................................................................................... 11
4.1 Voltímetro na Indústria .................................................................................. 12
5. AMPERÍMETRO ................................................................................................... 14
5.1 Tipos de amperímetro .................................................................................... 15
5.1.1 Amperímetro PMMC ................................................................................. 16
5.1.2 Moving Amil Coil (MI) .............................................................................. 16
5.1.3 Eletro-dinamômetro Amperímetro.......................................................... 16
5.1.4 Retificador Amperímetro ......................................................................... 16
6. MEGÔMETRO ...................................................................................................... 17
6.1. Como usar o megômetro – Passo a passo ................................................. 17
7. DISJUNTOR.......................................................................................................... 19
7.1 Disjuntor para motores .................................................................................. 19
8. DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 21
8.1 Circuito eletrônico ......................................................................................... 21
8.2 Materiais ......................................................................................................... 23
8.3 Design ............................................................................................................. 25
9. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 28
9.1 Projetos futuros ............................................................................................. 28
10. REFERÊNCIAS ................................................................................................... 29
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1. INTRODUÇÃO

No momento atual em que vivemos, estamos repletos de tecnologias ao nosso

redor, ao qual muito dos aparelhos, os motores elétricos são os responsáveis pela
criação desses equipamentos eletrônicos existentes no dia a dia das pessoas e
principalmente no setor industrial, encontramos esse poderoso componente em todo
tipo de maquinários como: prensas, bombas, compressores, esteiras, entre outros.

Este relatório busca a construção de uma bancada de testes para motores

industriais que irá conter ferramentas e instrumentos de medida para manutenção
desses motores, e o aprendizado didático do desenvolvimento de sistemas eletrônicos
e o funcionamento do instrumento de medidas.

1.1 Motivação
Os motores de indução possuem grande importância na indústria, estes
equipamentos por possuírem esta grande importância, necessitam de uma
manutenção frequente, preventiva e programada, para a verificação das bobinas e de
seus componentes, para manter este equipamento no melhor estado possível. E a
ideia da bancada e exatamente para fazer o teste destes motores de forma apropriada.

1.2 Objetivo Geral

Desenvolver uma bancada de teste para motores de indução, buscando agilizar

o processo de manutenção. Além de desenvolver habilidade didática na construção
esquemática de um circuito e o funcionamento dos instrumentos de medida.

1.2.1 Objetivos Específicos

 Explicar o funcionamento básico de um motor de indução, triangular.
 Explicar sobre o uso do voltímetro e sua aplicação.
 Descrever o uso do amperímetro e sua aplicação.
 Citar tipos de voltímetros e amperímetros comercializados no mercado.
 Falar sobre o uso de um megômetro com relação ao uso em motores e sua
aplicação.
 Explicar sobre o uso de um disjuntor e especificar o mais apropriado para a
proteção em circuitos com motores.
 Apresentar esquemático básico do circuito para a bancada de teste.
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2. METODOLOGIA

Para o desenvolvimento deste trabalho, o primeiro passo foi realizar uma

pesquisa sobre a funcionalidade de uma bancada de teste e sua aplicação para
melhor entendimento para realização do projeto.
Após o estudo sobre a bancada de teste, foi definido em grupo e com ajuda do
orientador da unidade curricular a abordagem didática da bancada. Posteriormente foi
definido os instrumentos que seriam usados para a construção e o esboço da
bancada.
A partir do esboço foi realizado a estrutura esquemática no software “Proteus”
utilizando do conhecimento do grupo e com ajuda do orientador. Com pesquisas na
internet usando como palavra-chave: Diagrama elétrico, instrumentos de medida e
sistema trifásico.
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3. MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

Um motor de indução é composto basicamente de duas partes: Estator e Rotor.
O espaço entre o estator e o rotor é denominado entreferro. O estator constitui a parte
estática e o rotor a parte móvel.

Figura 1: Componentes do motor de indução

A aplicação de tensão alternada nos enrolamentos do estator irá produzir um

campo magnético variante no tempo que devido à distribuição uniforme do
enrolamento do estator irá gerar um campo magnético resultante girante na
velocidade proporcional à frequência da rede trifásica. O fluxo magnético girante no
estator atravessará o entreferro e por ser variante no tempo induzirá tensão alternada
no enrolamento trifásico do rotor. Como os enrolamentos do rotor estão curtos
circuitados essa tensão induzida fará com que circule uma corrente pelo enrolamento
do rotor o que por consequência irá produzir um fluxo magnético no rotor que tentará
se alinhar com o campo magnético girante do estator.

3.1 Fechamento Triângulo

Na maioria dos casos os motores possuem 6 pontas de cabos em sua caixa de
ligação. O fechamento em triângulo proporciona o fechamento na menor tensão
suportada, por exemplo: um motor que suporte 380V e 220V o fechamento em
triângulo será para a tensão de 220V.
A figura 2 mostra o diagrama de um fechamento triângulo de um motor de 6
pontas.
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Figura 2: Fechamento triangular

3.2 Fechamento Estrela

Como a maioria dos motores apresentam 6 pontas e para podermos ligá-lo ao

maior nível de tensão disponível devemos fecha-lo em estrela. Para o
desenvolvimento deste fechamento basta a realização de um curto nos terminais 4,5
e 6 e realizar a alimentação nos demais, como mostra a figura 3.

Figura 3: Fechamento estrela

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4. VOLTÍMETRO

Um voltímetro, também conhecido como medidor de tensão, é um instrumento

eletrônico usado para medir a diferença de potencial, ou tensão, entre dois pontos em
um circuito elétrico ou eletrônico em volts, representado pela letra V. Este instrumento
pode exibir leituras em forma analógica (um ponteiro através de uma escala em fração
da tensão do circuito) ou digital (mostra a tensão diretamente como números).
Alguns voltímetros destinam-se ao uso em circuitos de corrente contínua;
outras são projetadas para circuitos de corrente alternada. Voltímetros especializados
podem medir a tensão de radiofrequência.
Um voltímetro analógico básico consiste de um galvanômetro sensível (medidor
de corrente) em série com uma alta resistência. A resistência interna de um voltímetro
deve ser alta. Caso contrário, ele atrairá uma corrente significativa e, portanto,
perturbará a operação do circuito sob teste. A sensibilidade do galvanômetro e o valor
da resistência em série determinam a faixa de tensões que o medidor pode exibir.
Um voltímetro digital mostra a voltagem diretamente como números. Alguns
desses medidores podem determinar valores de tensão para vários valores
significativos. Os voltímetros laboratoriais práticos têm intervalos máximos de 1000 a
3000 volts (V). A maioria dos voltímetros fabricados comercialmente tem várias
escalas, aumentando em potências de 10; por exemplo, 0-1 V, 0-10 V, 0-100 V e 0-
1000 V.

Figura 4: Voltímetro digital

No mercado existem voltímetros digitais e analógicos, abaixo uma tabela com os

dois tipos de voltímetros no mercado.
Voltímetro digital Nano Plus
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Material Policarbonato Transparente

Medição de Baixa Tensão 8 a 26V

Precisão 99%

Tabela 1: Voltímetro digital.

Voltímetro analógico

Material Plástico

Medição de Tensão 0 a 500V

Temperatura de Operação 10 a 40 ºC

Margem de erro 2,5%

Tabela 2: Voltímetro analógico.

4.1 Voltímetro na Indústria

Muitos voltímetros digitais novos integram saídas para o monitoramento,

controle, transmissão e impressão de dados. Sistemas avançados envolvendo esses
voltímetros modernos estão frequentemente ligados a computadores, possibilitando a
automação, a otimização dos processos e a prevenção de avarias e falhas críticas,
aumentando a segurança e a eficácia dos sistemas e de equipamentos industriais.
Muitas máquinas e equipamentos médicos, como um aparelho de Raio-X, utilizam um
modelo de voltímetro digital para verificar se a tensão do equipamento está no nível
apropriado. Atualmente, empresas como a “Instrutherm”, fabricante de instrumentos
de medição, produzem voltímetros, conversores, multímetros e outros dispositivos
importantes para as indústrias e laboratórios.
O voltímetro é utilizado para medir a diferença de potencial de um elemento do
circuito, para o uso correto do instrumento, cada terminal do aparelho deve ser
conectado em paralelo com esse mesmo elemento, por exemplo, em uma tomada é
conectado cada polo do aparelho a uma entrada da tomada.
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Figura 5: Posicionamento do voltímetro no circuito

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5. AMPERÍMETRO

O amperímetro é um dispositivo de medida usado para determinar a intensidade

da corrente elétrica que percorre por circuitos e fios condutores, cuja unidade de
medida e o ampere. Os amperímetros podem ser digitais ou analógicos, no entanto,
em seu interior, todos os amperímetros são muito parecidos, pois são construídos a
partir de um dispositivo ainda mais fundamental o galvanômetro.
A figura 6 mostra a estrutura interna de um instrumento amperímetro, a partir de
um galvanômetro.

Figura 6: Estrutura de um galvanômetro

O amperímetro ideal tem resistência interna nula. Porem tratando-se de um

amperímetro real, o dispositivo possui uma pequena resistência interna, oscilando sua
medição de acordo com o valor da resistência.
Para a medição correta para com o dispositivo amperímetro, é necessário
conecta-lo em serie ao circuito, certificando que sua resistência seja muito menor que
a resistência do circuito, para que as medidas realizadas não sejam alteradas pela
presença do dispositivo. Se conectado em paralelo, ocorrerá um curto circuito,
danificando o instrumento.
A figura ilustra a ligação de um amperímetro conectado em serie ao circuito e o
símbolo que representa o amperímetro, podendo ser um círculo simples que pode, ou
não, vir acompanhado de uma seta e a letra A em seu centro.

Figura 7:Amperímetro conectado ao circuito

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O amperímetro pode ser usado em vários campos diferentes. Este dispositivo

possui a importante função de medir a corrente elétrica que irá, ou que passou, por
um componente, garantindo o equilíbrio e a segurança do sistema.

5.1 Tipos de amperímetro

No mercado existem dois tipos de amperímetro, os digitais e os analógicos.

Também muito conhecido, temos o alicate amperímetro, onde sua aplicação e para a
medição sem a necessidade de interromper o circuito. Segue abaixo uma tabela com
alguns amperímetros no mercado e suas especificações.

Alicate Amperímetro Digital Fluke

Tensão Máxima CA/CC 600V

Corrente Máxima CA 400A

Resistência Máxima 4000Ω

Alimentação 1.5V

Tabela 3: Alicate Amperímetro.

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Amperímetro Analógico Renz FM-96

Sistema Ferro Móvel

Corrente Máxima CA 30A

Tensão de Prova 2 kV

Consumo Aproximado 1,0 a 2,5 VA

Tabela 4: Amperímetro Analógico.

5.1.1 Amperímetro PMMC

No instrumento PMMC, o condutor é colocado entre o polo do ímã permanente.
Quando a corrente flui através da bobina, ela começa a se desviar. A deflexão da
bobina depende da magnitude da corrente que flui através dela. O amperímetro
PMMC usado apenas para a medição da corrente contínua.

5.1.2 Moving Amil Coil (MI)

O amperímetro MI mede a corrente alternada e contínua. Neste tipo de
amperímetro, a bobina move-se livremente entre os polos de um imã permanente.
Quando a corrente passa pela bobina, ela começa a se desviar em um certo ângulo.
A deflexão da bobina é proporcional à corrente passa pela bobina.

5.1.3 Eletro-dinamômetro Amperímetro

É usado para a medição de CA e CC. A precisão do instrumento é alta em
comparação com o instrumento PMMC e MI. A calibração do instrumento é a mesma
tanto para CA quanto para CC, ou seja, se a CC calibra o instrumento sem
recalibração, ele é usado para medição CA.

5.1.4 Retificador Amperímetro

É usado para medir a corrente alternada. Os instrumentos usando o instrumento
de retificação que converte a direção da corrente e a passa para o instrumento PMMC.
Esse tipo de instrumento é usado para medir a corrente no circuito de comunicação.
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6. MEGÔMETRO

O megômetro é um instrumento de medição do fluxo de corrente elétrica. De

forma simples, ele basicamente gera e aplica uma tensão (que varia entre 500 e
15000V) em um equipamento para realizar a leitura precisa da corrente elétrica capaz
de passar por ele. O instrumento é bastante usado nos testes de isolação, que servem
para identificar a integridade dos enrolamentos ou cabos em motores de
transformadores e de mecanismos de distribuição e instalações elétricas. O aparelho
é capaz de indicar possíveis pontos de fuga de corrente elétrica.
Um exemplo: se um motor elétrico de qualquer instalação esteja
parado/desligado durante um período prolongado, 2 dias por exemplo, onde o mesmo
esteja sujeito às intempéries do tempo, faz-se o teste para verificar o nível de umidade
no interior do motor, entre enrolamento e carcaça, ou seja, o nível de isolação interna
do motor. Com esta leitura o profissional pode avaliar se o motor pode ser
ativado/ligado.

Figura 8: Megômetro

6.1. Como usar o megômetro – Passo a passo

1). Desconecte a alimentação elétrica dos fios ou circuitos, para não existir assim
qualquer tensão. Esta é uma etapa muito importante para a sua segurança e qualidade
do aparelho. O mesmo serve para os motores, que também devem ter todos os fios
de alimentação desligados.
2). Conecte um dos bornes do megômetro ao quadro elétrico ou ao fio terra do sistema
elétrico. Caso pretenda fazer o teste de resistência em motores, este cabo será ligado
à estrutura de metal do motor.
3). Ligue o outro borne do megômetro à extremidade sem revestimento do fio de cobre
ou a um dos terminais do motor. Veja também que a outra extremidade do fio a ser
testado deverá estar ao ar livre ou coberto com fita isoladora.
4). Ligue o megômetro. O teste deve levar de 2 a 5 segundos, para que dentro dos
fios se gere a alta tensão.
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5). Faça a análise da resistência de isolamento. Se o valor da leitura da resistência for

inferior a 1,5 megaohms, pode indicar a existência de algum problema nos fios ou no
motor. E se for uma leitura maior que 999 megaohms, a resistência de isolamento está
perfeita.
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7. DISJUNTOR

O disjuntor é um dispositivo de proteção termomagnético usado em quadros de

distribuição elétrica.
Este dispositivo serve para monitorar e controlar a corrente elétrica,
interrompendo sua circulação em caso de picos que ultrapassem o considerado
adequado. Quando ocorre um pico de energia, o disjuntor desarmara, desligando toda
energia elétrica no circuito que está ligado a ele, evitando acidentes como destruição
de aparelhos eletrônicos e até incêndios.
A figura abaixo demonstra um diagrama da ligação de um disjuntor em um
circuito.

Figura 9: Ligação do disjuntor.

7.1 Disjuntor para motores

O disjuntor-motor MPW, é um dispositivo que combina proteção e controle para
motores elétricos, o grande diferencial desse disjuntos é conseguir reunir funções de
fusível, relê térmico e contador em um único dispositivo é proporciona proteção contra
curto-circuito, sobre correntes e falta de fase com uma atuação extremamente rápida,
na casa dos milissegundos.
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Figura 10:Disjuntor motor.

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8. DESENVOLVIMENTO

Esse modulo fala sobre a construção do projeto, mostrando as especificações

dos motores a serem testados, os componentes e instrumentos a serem usados na
bancada e a criação de um design para a bancada de teste.

8.1 Circuito eletrônico

Após a definição do funcionamento dos instrumentos, a próxima etapa foi

atentar-se as especificações dos motores que seriam testados para compor um
melhor conjunto dos equipamentos para construção segura e eficaz da bancada.

De acordo com o problema proposto, as especificações dos motores são:

 Trifásicos
 Possuem tensões de até 220V e corrente de até 50A
 Motor em triangulo, ou delta, de 6 vias.

Com essas informações foi desenvolvido um circuito esquemático no software

Proteus de maneira que possa ser realizado a medição das 3 tensões no sistema
trifásico e as 3 correntes que estarão conectadas as bobinas do motor, ligadas a um
disjuntor motor que irá proteger o motor de uma sobrecarga e curto circuito.
A figura seguinte demostra o circuito da bancada com os instrumentos de
medida, sendo eles os voltímetros ligados na horizontal e os amperímetros na vertical.
O disjuntor está representado pelas chaves SW, devido a falta do componente no
software.
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Figura 11: Circuito bancada de teste

Para o teste correto do motor, está presente na mesa um conector em barra com
6 conectores enumerados, já pensando que o operador possui o conhecimento das
respectivas conexões e tal qual são suas bobinas, para a conexão das respectivas
vias do motor, que energizara as bobinas, funcionando o motor para teste. Na figura
abaixo está o esquema de ligação das bobinas do motor a rede de alimentação.

Figura 12: Alimentação das bobinas

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8.2 Materiais

Posteriormente, foi feita uma pesquisa na internet em busca dos instrumentos e

componentes, presentes no mercado, necessários para a construção da bancada que
estão listados abaixo os instrumentos escolhidos com suas principais especificações.
A pesquisa, prioriza a simplificação da bancada, foram escolhidos instrumentos
digitais, que irão evitar o erro de paralaxe e que possuam juntos amperímetro e
voltímetro, o que consequentemente, reduzira o custo da bancada.

Voltímetro e Amperímetro AD22 –

22VAM

Tensão (Alimentação / Medição) 60 ~ 500 VCA

Corrente 0 ~ 100 A
Material Plástico Auto Extinguível VO
Grau de Proteção IP65
Tabela 5: Especificações voltímetro e amperímetro.

Para a escolha do disjuntor, foi feita uma pesquisa, de mercado, em busca do

melhor dispositivo que irá proteger a bancada de sobrecarga e curto-circuito. De
acordo com essas especificações, e a dos motores que irão ser testados, foi
encontrado o melhor disjuntor MPW, da marca WEG, que irá atender a demanda da
bancada.
A seguir as especificações do disjuntor escolhido para a bancada, Disjuntor
Motor WEG 40 a 50A Tripolar MPW80.

Modelo MPW80
Corrente nominal máxima 𝑰𝒎𝒂𝒙 80A
Nº de polos 3
Disparo magnético instantâneo 13 x 𝐼𝑚𝑎𝑥
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Potência total dissipada por disjuntor

Máximas corrente nominais 𝑰𝒏 ≤40A 12W
≤50A 13W

Tabela 6:Especificações Disjuntor MPW80

Para a conexão das bobinas, a partir das pesquisas, foi encontrada uma barra
borne, que suportara as correntes dos motores testados, que apresentara ótima
condução e isolação.

Modelo Conector de barra 12 Bornes Sindal

512
Bitola Até 16mm²
Tensão 600V
Corrente 60A
Bornes 12

Tabela 7: Especificações barra Borne

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O megômetro será o único instrumento de medição portátil que teremos, no

projeto. Na pesquisa feita, foi encontrado diversos modelos, dentre os quais, foi
escolhido para estar presente na bancada e o modelo Megômetro digital Minipa MI-
2552.
Modelo Megômetro digital Minipa MI-2552
Faixas de Medida MΩ 5,5M/55M/100M/1000M/5,5GΩ
Tensão de Teste DC 100/250/500/1000V
Voltímetro AC 30~750V
Precisão Básica 3%
Categoria de Segurança CAT III 600V

Tabela 8: Especificações Megômetro

8.3 Design
Para o projeto da bancada, foi desenvolvido um design básico, através do
programa de modelagem Tinkercad, propondo um protótipo, que seja simples sua
operação e que seja seguro.
A figura abaixo mostra o protótipo em vista ortogonal. Nesta imagem estão
presentes componentes representativos, com cores fantasia.
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Figura 13: Protótipo bancada de teste.

A figura seguinte está mostrando uma visão frontal da bancada. Nesta figura
pode ser observado os seguintes instrumentos e componentes:
 O disjuntor motor, representado pela cor azul, que foi posicionado a direita e
de fácil acesso.
 Os displays dos instrumentos de medida que irão medir a tensão e corrente
elétrica do motor, estão representados pela cor laranja, posicionados de forma
que evite erros grosseiros de leitura.
 O conector em barra, está localizado atrás do motor, podendo ser observado
mais claramente na figura 15. Este componente fara a ligação das vias do motor
ao sistema.
 O motor, posicionado a esquerda, com sua caixa de ligação em direção a
bancada visando a segurança do operador, caso o motor apresente algum erro
inesperado.
 O megômetro, representado por um multímetro, localizado a direita, será um
instrumento portátil independente da bancada.
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Figura 14: Visão frontal do protótipo.

Figura 15:Visão superior da bancada.

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9. CONCLUSÃO

Este relatório apresentou o funcionamento básico dos motores indutores e o

desenvolvimento de uma bancada de testes dos mesmos. Aqui você também viu os
principais instrumentos e componentes utilizados para a realização dos testes e como
utilizá-los de forma correta.
Os instrumentos e componentes usados para a construção eletrônica da
bancada foram descritos na tabela abaixo e seus valores, ficando de livre escolha, os
materiais, para a construção do corpo físico da bancada.
O valor final dos instrumentos da bancada pode ser visto na tabela abaixo, se
adequando ao propósito de ter baixo custo e ser funcional.

Instrumentos e componentes Unidade Valor

Voltímetro e Amperímetro AD22 –
3 R$225,90
22VAM

Disjunto MPW80 1 R$772,08

Barra Borne 12 Sindal 512 1 R$64,87

Megômetro Minipa-MI-2552 1 R$653,09

Total: - R$1.715,94
Tabela 9: Preço total dos instrumentos.

9.1 Projetos futuros

Este trabalho foi focado no uso e aprendizagem didática dos instrumentos de
medição e dos componentes que foram apresentados no trabalho. Para trabalhos
futuros poderá ser abordado o estudado da implementação de:

 Freios de Foucault: será criado uma bancada para ensaio dos motores, onde
este freio estra presente para o teste de transmissão de torque do motor.
 Sensores: a implementação de sensores digitais que irão fazer as medições
de temperatura do motor.
 A implementação de um circuito para partida delta/estrela com o intuito de
diminuir a corrente elétrica no instante da partida.
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10. REFERÊNCIAS

HELERBROCK, Rafael. Amperímetro. Mundo Educação, c2021. Disponível

em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/amperimetro.htm>.

MOTOR de indução. Wikipédia, c2020. Disponível em:

<https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_de_indu%C3%A7%C3%A3o>.

CRAVO, Edilson. Como funciona um motor de indução e quais as suas

aplicações. Kalatec Automação, c2021. Disponível em:
<https://blog.kalatec.com.br/motor-de-inducao/>.

BANCADA para testes elétricos. Sonic System, [s.d.]. Disponível em:

<https://www.sonicsystem.com.br/bancada-testes-eletricos>.

AMPERIMETRO. Portal São Francisco, c2021. Disponível em:

<https://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/amperimetro>.

AMPRENDA a usar um amperímetro para diversas finalidades. OverBr,

c2021. Disponível em: <https://overbr.com.br/dicas/aprenda-a-usar-um-
amperimetro-para-diversas-finalidades>.

COMO funciona um voltímetro digital. Manutenção e Suprimentos, 2018.

Disponível em: <https://www.manutencaoesuprimentos.com.br/como-
funciona-um-voltimetro-digital/#gsc.tab=0>.

VOLTIMETRO. Portal São Francisco, c2021. Disponível em:

<https://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/voltimetro>.

VOLTÍMETRO. Wikipédia, c2020. Disponível em:

<https://pt.wikipedia.org/wiki/Voltímetro>.

MEGOMETRO para que serve. Instrusul, [s.d.]. Disponível em:

<http://blog.instrusul.com.br/para-que-serve-o-megometro/>.

MEGOMETRO como usar. Portal Eletricista, [s.d.]. Disponível em:

<https://www.portaleletricista.com.br/megometro/amp/>.

MEGÔMETRO. Wikipédia, c2020. Disponível em:

<https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Meg%C3%B4metro>.

MOTOR de indução. Wikipédia, c2020. Disponível em: <

https://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_de_indu%C3%A7%C3%A3o >.

ENTENDA o que é e para que serve um disjuntor. Blog Tecnogera, 2014.

Disponível em: <https://www.tecnogera.com.br/blog/entenda-o-que-e-e-para-
que-serve-um-disjuntor>.
 30

DISJUNTOR motor. Athos Electronics, c2021. Disponível em:

<https://athoselectronics.com/disjuntor-motor/>.