FISIOLOGIA de plantas forrageiras____

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1- Revisão FOTOSSÍNTESE

Processo de fotorredução que converte a

energia radiante em energia química mediante um
fotossistema localizado no cloroplasto.

Energia química é utilizada para reduzir o CO2 a

fim de formar carboidratos.

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 C3 C4

bainha Kranz

mesofilo

Braquiarias
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Cevadilha
Anatomia de folhas de plantas C3 e C4 (Kranz).
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 C3 x C4

-mesofilo arranjado em -mesofilo sem lacunas e paliçadas e

paliçadas e lacunas com cloroplastos com grana
-células da bainha não têm -células da bainha com cloroplastos sem
cloroplastos grana mas com amido
- sacarose é sintetizada na bainha,
próximo ao floema

C4: concentram CO2 nos sítios de produção de carboidratos=

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nas células da bainha vascular !!!
6
7
Plantas C3
Mesofilo

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 C3
Menor resistência
estomática

C4
Maior resistência
estômatos estomática

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 C4
Maior resistência estomática
ao fluxo atm-planta para CO2
e vapor de água

Elevada afinidade da PEP-carboxilase pelo CO2, as células têm a

capacidade de fixar o CO2 com alta eficiência e, ao mesmo tempo, com
pequena perda de água via transpiração.
As plantas C4 apresentam maiores eficiências na utilização da água por
unidade de carbono fixado e por isto mesmo são muito bem adaptadas aos
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climas mais quentes.
Plantas C3
Aveia, azevém, cevadilha, leguminosas

- menor proporção de tecidos vasculares;

- maior proporção de mesofilo (mais fácil a degradação);
- mesofilo= paredes delgadas, rapidamente degradado no
rúmen = liberação de proteínas = mal aproveitadas;
- mais de 50% da proteína solúvel nas folhas são Rubisco.
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Plantas C4
Gramíneas tropicais (milho, milheto, sorgo, capim elefante) e
subtropicais (Paspalum)

- Elevada eficiência da PEP(grande afinidade pelo CO2) = menos qtd. de

enzima no mesofilo = menor qtd. de proteína;
- Rubisco está localizada na bainha do feixe (menos degradável) = proteína
escapa do rúmen e é aproveitada no intestino:
(maior eficiência = compensação);
- Maior quantidade de tecidos vasculares; 12
Plantas C4 = vantagens

1- São capazes de utilizar o CO2 atmosférico em concentrações muito mais

baixas do que as plantas C3 = ponto de compensação baixo.

2- Apresentam elevada resistência estomática ao fluxo atmosfera-planta para o

CO2 e o vapor de água.

3- Elevada afinidade da PEP-carboxilase pelo CO2;..

4- As células têm a capacidade de fixar o CO2 com alta eficiência e, ao mesmo

tempo, com pequena perda de água via transpiração.

5- Apresentam maiores eficiências na utilização da água por unidade de

carbono fixado e por isto mesmo são muito bem adaptadas aos climas mais
quentes.

Adaptação climática = maior tolerância ao calor, eficiência no uso da água e

do nitrogênio.
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SINOPSE

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Ciclo Células do mesofilo Células da bainha
 

CO2 fixado pela Rubisco Não tem cloroplasto

C3
Ocorre fotorrespiração

Açúcares formados no Açúcares passam pela bainha

citoplasma para ir ao floema

Alto conteúdo protéico Baixo conteúdo protéico

 

CO2 captado pela PEP- Uma molécula de CO2 é liberada

C4
carboxilase pelo ácido de 4 C e fixada pela
Rubisco
Forma ácido 4C que é
transportado para fora das
células

Sem fotorrespiração Sem fotorrespiração

Conteúdo médio de proteína Conteúdo médio de proteína

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 Resistência intracelular e estomatal ao aumento
 
Ciclo da radiação

C3 Maior
Ponto de compensação = 50 ppm de C02
C4 Menor
 
Ponto de compensação = 5 ppm CO2
Ciclo Eficiência fotossintética
  

C3 2-3% da radiação

20-30 mg CO2.dm-2.h-1
C4 5-6% da radiação
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70 mg CO2.dm .h
-2 -1
  Adaptação climática

C4 > tolerância ao calor e situação de déficit hídrico;

PEP-carboxilase tem pouca atividade a temperaturas inferiores
a 10ºC;
> eficiência no uso do N e da água;
Raízes mais profundas;
Amido (reserva em cloroplastos e amiloplastos): enzimas mais
adaptadas a temperaturas mais elevadas;
Temperatura ótima = 30 a 45ºC

C3 < tolerância ao calor e situação de déficit hídrico

< eficiência no uso do N e da água
Raízes menos profundas
Frutosana (reserva em vacúolos): enzimas mais adaptadas a
menores temperaturas;
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Temperaturas ótimas = 20 a 30ºC
   Anatomia e qualidade
 

C3 Menos tecido vascular

Mais degradáveis
Mais mesofilo (paredes menos espessas)
50% da proteína é Rubisco
Proteína degradada no rúmen (menos eficiente)

C4 Mais tecido vascular

Menos degradáveis
Células da bainha são degradas na parte inferior do
estômago (mais eficiente= compensação)
 
Necessitam menos enzima no mesofilo (<proteína)

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 45% é PAR

Dentro da camada vegetal

- Reduz proporcionalmente a luz direta

- Aumenta a luz difusa
- Reduz a luz azul e vermelha próxima
- Aumenta a luz vermelho-distante

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 Eficiência da conversão de energia radiante

1. Nível de folha
Inverno x verão
Limitações térmicas e hídricas Folha:
- absorve 80%
- reflete 10%
- transmite 10%

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 Eficiência da conversão de energia radiante

folhas periféricas: maior atividade

fotossintética, pois recebem mais
radiação direta.

folhas internas: r e c e b e m m a i s
2. Nível de dossel radiação difusa (t e m m ai o r
comprimento de ondas curtas, onde há
Competição maior atividade fotossintética).

Energia radiante é refletida ou transmitida ao

longo do dossel = maior eficiência na conversão

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 VARIÁVEIS
VARIÁVEIS AMBIENTAIS
AMBIENTAIS
Temperatura,
Temperatura, água,
água, nitrogênio,
nitrogênio, etc...
etc...

Velocidade
Velocidade de
de Velocidade
Velocidade de
de Duração
Duração Caract.
alongamento
alongamento surgimento
surgimento de
de vida
vida
das
das folhas
folhas das
das folhas
folhas das folhas Morfogênicas
das folhas

Densidade
Densidade
Comprimento
Comprimento de Número
Número dede Caract.
de hastes
hastes folhas
final
final da
da folha
folha folhas vivas
vivas
por haste Estruturais
por haste
Qualidade IAF
IAF
da luz
Manejo
Manejo
Diagrama esquemático das relações entre as principais
características morfogênicas das forrageiras e característi-
cas estruturais da pastagem (Lemaire, 1997). 22
 CONSIDERAÇÕES
 Ação do meio sobre o crescimento e   
     desenvolvimento das plantas.
 Quanto da biomassa produzida é 
     consumida.
 Eficiência de transformação em produto 
     animal.
 Efeito do pastejo sobre as plantas (folhas, 
     raízes e mecanismos de persistência). 
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 Espécies C3 x C4
Algumas diferenças entre plantas C3 e C4.
Característica Plantas C3 Plantas C4
1º produto Ác. 3-fosfoglicérico Ác. Oxaloacético
3 Carbonos 4 Carbonos
Pto. Comp. CO2 Alto Baixo
Tº ótima 20-25ºC 30-35ºC
Anatomia Ausente Presente
Kranz
Efeito do O2 Inibe a fotossíntese Sem efeito
Uso de H2O Baixa eficiência Alta eficiência
Intensidade Satura em 1/3 da Não atinge
luminosa Luz solar máx. saturação

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 C3 C4

Menores rendimentos de MS Maiores

Menor eficiência fotossintética Maior
Menor adaptação solos pobres Maior
Melhor valor nutritivo Pior
Menor eficiência na utilização de Maior
água
Maior transpiração Menor

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