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Balanço hídrico

Balanço hídrico

Balanço entre a absorção, transporte e


perda de água
Água como fator chave limitando
a produção agrícola
Água como fator chave limitando
a produção em ecossistemas
Eficiência no uso da água
Importância para plantas é maior
do que para animais
• A atmosfera terreste apresenta “problemas” às
plantas
– A atmosfera é a fonte de CO2
• Requerida para a fotossíntese
– A atmosfera é relativamente seca
• Desidratação das plantas

• Plantas desenvolveram maneiras de controlar a


perda de água através das folhas e repor a água
perdida para a atmosfera
• Envolve:
– Um gradiente de concentração de vapor de água
(folhas)
– Gradiente de pressão entre xilema e solo
• A principal força motora para
o fluxo de água a partir do
solo passando pela planta até
a atmosfera inclui:

• Diferenças em:
– [vapor H2O ]
– Pressão hidrostática
– Potencial hídrico
Potencial hídrico na célula

w s p g

w s m
Valores crítico de w para fechamento dos estômatos

Espécie w (-MPa)
Populus sp. -1,7 a -1,8
Quercus sp. -3,0 a -3,3
Eucalyptus sp. -1,0 a -2,8
Tomate e feijão -0,7 a -0,9
Soja -1,0 a -1,2
Uva -1,2 a -1,6
Algodão -1,2 a -1,6
Acacia sp. -5,0
Absorção de água pelas raízes

Água presa à superfície de partículas do


solo.

Como o solo vai secando, a água se move


primeiramente a partir do centro dos
maiores espaços entre as partículas.

Em seguida, move-se para espaços


menores entre as partículas do solo.

Os pêlos radiculares fazem contato com as


partículas do solo - ampliar a área de
superfície para absorção de água pela
planta.
Absorção de água pelas raízes
Movimento de água no solo: fluxo em massa

• Fluxo em massa?
– Movimento de grupos de moléculas “em massa”,
normalmente em resposta a gradiente de pressão .
• Depende do diâmetro do tubo pelo qual a água
passa.
– Dobra raio – fluxo aumenta 16 vezes!!!!!!!!!
• Principal método para o movimento de água no
Xilema, paredes celulares e solo.
• Independente do gradiente de concentração de
solutos
Movimento de água no solo: fluxo em massa
Movimento de água no solo: fluxo em massa
• Difusão de vapor d’água responsável por algum
movimento de água.
• Com o movimento de água dentro das raízes – menos
água nas proximidades das raízes

– Resulta em um gradiente de pressão nas proximidades do solo.


– Leva a uma redução no p nas proximidades das raízes e
incrementos p no solo.

• Água presentes nos espaços do solo é interconectada,


permitindo o movimento da superfície radicular através
do fluxo em massa
Movimento de água no solo: fluxo em massa
• Fluxo de água depende on:
– Gradiente de pressão
– Condutividade hidráulica do solo (CHS)
• Medida da facilidade com que a água se move no solo

• CHS varia com o conteúdo de água e o tipo de solo


– Solos arenosos têm alta CHS
• maiores espaços entre as partículas
– Solos argilos têm baixa CHS
• pequenos espaços entre as partículas
Absorção de água pelas raízes

• Ponto de murcha permanente


– Potencial hidrico ( w) é tão pequeno que as plantas
não conseguem mais recuperar a turgescência

• Variável com a espécie


Absorção de água pelas raízes
• Os pêlos radiculares ampliar a
área de superfície para
maximizar a absorção de água
pela planta
Absorção de água pelas raízes
• A partir da epiderme, fluxo de
água pode seguir:
• 1: Rota apoplástica:
• Movimento exclusivamento
pelas paredes celulares sem
atravessar membranas

O apoplasto é um sistema contínuo


de paredes celulares e espacos
intercelulares no tecido vegetal
Absorção de água pelas raízes
• A partir da epiderme, fluxo de
água pode seguir:
• 2: Rota transmembrana:
• Entrada de água em um lado da
célula, saída em outro lado e
assim sucessivamente
Absorção de água pelas raízes
• A partir da epiderme, fluxo de
água pode seguir:
• 2: Rota simplástica:
• Movimento de água de uma
célula a outra via plasmodesmos

O simplasto é um rede de citoplasmas


celulares interconectados por
plasmodesmos
Absorção de água pelas raízes
• A partir da endoderme, fluxo de
água é paralisado pelas estrias
de Caspary:
• Camada radial nas paredes celulares
contendo SUBERINA, uma espécie
de cera resistente à passagem de água
• As estrias de Caspary quebram
a continuidade do apoplasto e
“forçam tanto água como
solutos a cruzar a endoderme
através da membrana
plasmática
• Todo movimento de água pela
endoderme ocorre via simplasto
Absorção de água pelas raízes
Relação entre infiltração e lixiviação em função
da precipitação

↑ precipitação ↑ perdas
Absorção de água em função do solo
Absorção de água em função do solo
Absorção de água em função do solo
Profundidade do sistema radicular em diferentes
tipos de vegetação
Regulação do transporte de água é variável
entre os diferente grupos de plantas
Regulação do transporte de água é variável
entre os diferente grupos de plantas

Lianas (florestas tropicais): H20 se move da raiz à folha < 1 h

Sequoia gigantea (conifera): 2-3 meses


Relação entre transpiração e potencial hidrico
Relação entre transpiração e potencial hidrico

↓ Condutividade ↓ taxas transpiratórias ↑ w


Relação entre transpiração e potencial hidrico

Risco de cavitação é maior quando ocorre limitação


hídrica
Mudanças fisiológicas devido ao estresse hidrico
Sinais celulares
Poucos organismos são capazes de
tolerar dessecação extrema
Embriões de camarão
“Artemia” podem
sobreviver à dessecação
extrema. Têm sido
vendidos como animais
de estimação que
"ganham vida" quando
colocadas em água.

Estudando como Artemia


sobrevive à dessecação está
nos ajudando a aprender a
desenvolver células humanas e
vegetais tolerantes à
dessecação .
Algumas plantas podem tolerar a
dessecação extrema
Watered control
Algumas plantas, como as
chamadas "plantas
ressurreição" podem
permanecer vivas, mesmo
quando 90% do seu teor de
água é perdido.
Water withheld 5 days
Rewatered Estudos de plantas
Rewatered
tolerantes a dessecação
contribui para nossa
compreensão das respostas
dessecação celular
Selaginella tamariscina
Craterostigma
plantagineum Liu, M.-S., Chien, C.-T., and Lin, T.-P. (2008). Constitutive Components and Induced Gene Expression are Involved in the Desiccation Tolerance of
Selaginella tamariscina. Plant and Cell Physiology 49: 653-663, by permission of the Japanese Society of Plant Physiologists; Bohnert, H.J. (2000).
What makes desiccation tolerable? Genome Biology, published by BioMed Central.
BALANÇO HÍDRICO EM COMUNIDADES

Pr = DW + EV + PE
Pr = Precipitação média total
DW = Conteúdo total de água da comunidade
EV = Perda por evapotranspiração
PE = escoamento e infiltração no solo

Prn = Pr – LI

Prn = Precipitação líquida


LI = Perda por interceptação

Pr - LI = W + EV + PE
Água transpirada por plantas e comunidades

Eucalipto (3 anos) 19-37 litros.árvore-1.dia-1


Eucalipto adulto 0,07- 7,2 g.g-1.min-1
Silviculturas tropicais 2000-3000 mm.ano-1
Florestas tropicais úmidas 1500-2000 mm.ano-1
Plantação gramíneas 400-500 mm.ano-1
Campos e pastagens 300-400 mm.ano-1
Estrato superior floresta 400-1000 kg H2O.d-1
úmida
Coníferas 30 kg H2O.d-1
Biosíntese de
osmólitos:
Prolina, polióis,
RNA: aminas quaternárias,
açúcares, íons,
Controle Balanço metabólico:
poliaminas
transcricional, Razão ATP/ADP, reducao
estabilidade de nos fotossistemas,
mRNA, estrutura de transportes entre organelas
cromatina

Proteínas:
Absorção iônica:
Ubiquitinas,
proteases, Déficit ATPases, canais de
potássio, cálcio e
chaperonas, proteínas
LEA e modificações hídrico transportadores
coes protéicas

Modificações a
nível de
Rotas de membrana:
sinalização: Partição iônica: ácido graxo, adesão
hormônios, armazenamento, de parede celular
expressão gênica excreção, transporte,
compartimentalização

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