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TRANSPORTE

NAS PLANTAS

https://www.khanacademy.org/science/in-in-class-10-
biology/in-in-life-processes/in-in-transportation-in-
plants/v/intro-to-vascular-tissues-xylem-phloem-life-
processes-biology-khan-academy
Um pouco de evolução
• As algas, de acordo com o critério de Whittaker modificado,
pertencem ao reino Protista.
• Não possuem diferenciação celular.

• As plantas podem ou não apresentar sistemas de transporte.


• Por exemplo, os musgos possuem estruturas simples, não diferenciadas em
raiz, caule e folhas – não possuem vasos condutores para o transporte de
substâncias- plantas avasculares.

• As plantas vasculares, por exemplo os fetos, possuem raiz, caule e folhas e


o transporte de substâncias é feito em vasos condutores especializados.
Recordando
Plantas vasculares com flor – Angiospérmicas
Monocotiledóneas Dicotiledóneas
Como se distribuem os vasos condutores
Estrutura dos órgãos das plantas vasculares
Raiz e Caule Folha

Caule

Raiz
Tecidos condutores
– Xilema (lenho) e
Floema (líber)
Xilema – transporte de água e
sais minerais – seiva xilémica

• Células mortas.
• Parede celular apresenta espessamentos de lenhina –
substância impermeável.
• Apresentam perfurações laterais que permitem a
comunicação entre as células.
• Circulação de água num só sentido – da raiz para as
folhas.
• Elementos de vaso – células sobrepostas que
perderam as paredes transversais, formando tubos
ocos (podem atingir vários metros).
• Traqueídeos – células longas e afiladas; as paredes
transversais apresentam perfurações, que permitem
a passagem da água.
Floema – transporte de
substâncias orgânicas –sacarose
e aminoácidos seiva floémica

• Células vivas.
• Circulação nos dois sentidos – descendente e
ascendente – das folhas para todas as partes
da planta.
• Células de companhia
• Elementos dos tubos crivosos
O potencial
hídrico
• O potencial hídrico é o potencial químico
(energia livre) da água.
• Por convenção o potencial hídrico da água
pura (a uma atmosfera) é zero.
• A presença de solutos torna o potencial
hídrico negativo.
• É o potencial hídrico que determina os
movimentos da água, que se desloca
sempre de zonas com potenciais hídricos
mais altos para zonas com potenciais
hídricos mais baixos.
Absorção de água
pela raiz
Existência de um gradiente de potencial
hídrico entre o solo e a raiz.
• Habitualmente – concentração de solutos
na solução do solo (baixa pressão osmótica)
– elevado potencial de água no exterior da
raiz
• No interior do xilema – potencial de água é
geralmente mais baixo.
• Os iões entra na raiz, essencialmente, por
transporte ativo.
• A água entra por osmose.
Translocação no xilema
Hipótese da Pressão
Radicular
• Acumulação de iões na raiz, por transporte
ativo.
• Entrada de água por osmose.
• Aumento do volume de agua na raiz, faz
aumentar a pressão no xilema, o que
impulsiona a seiva no sentido ascendente.
• Nem todas as plantas apresentam pressão
radicular (pinheiros e árvores muito altas).
• A maioria das plantas não apresenta gutação
nem exsudação.
Translocação no xilema
Hipótese da Tensão-Coesão-Adesão
• Na atmosfera, normalmente o potencial hídrico é
inferior ao da folha – saída de água através dos
estomas – transpiração.

• Cria-se uma tensão ao nível do mesófilo da folha.


• A água desloca-se do xilema para o mesófilo.

• A coluna de água no interior do xilema, desloca-se da


raiz para as folhas.
Translocação no xilema
Hipótese da Tensão-Coesão-Adesão

• Coesão – moléculas de água


estabelecem pontes de hidrogénio
entre si.
• Adesão entre as moléculas de água e
as paredes dos vasos de xilema.
• O potencial hídrico da raiz é,
normalmente, superior ao que se
verifica nas folhas.
• A água ascende no xilema.
Translocação
no xilema
Hipótese da
Tensão-
Coesão-
Adesão
Translocação no xilema
Hipótese da Tensão-Coesão-Adesão - Estomas

• Células guarda (estomáticas).

• Ostíolo (orifício).
• Parede celular diferentemente
espessada – maior
espessamento parede adjacente
ao ostíolo.
Floema
• Elementos dos tubos
crivosos
o placa crivosa
• Células de companhia
Translocação no floema
Hipótese do fluxo de massa (Munch)

• Retirou-se um anel da periferia do


tronco da planta, que incluía o floema.
• Verificou-se um aumento de volume,
uma dilatação da parte do tronco
acima do corte e um emurchecimento
da parte abaixo do corte.
• A seiva floémica – solução de açúcares
acumulou-se na parte acima do corte.
• A parte abaixo do corte deixou de
receber alimento.
Translocação no floema
Hipótese do fluxo de massa

• Os afídios são insetos que se


alimentam diretamente da seiva
floémica.
• Possuem um estilete na armadura
bucal que penetra até ao floema.
• A pressão a que o floema é
transportado é tal que a seiva
atravessa o tubo digestivo do inseto e
sai pelo anûs.
Translocação no floema
Hipótese do fluxo de massa

• Os compostos orgânicos sintetizados


na fotossíntese são transportados nos
tubos crivosos
• As plantas não transportam glucose,
porque esta é diretamente utilizada.
• A glucose é convertida em sacarose.
• A sacarose é transportada ao longo da
planta
• Com aumento de pressão de
água …
• Com gasto de ATP
Translocação no floema
Hipótese do fluxo de massa

• Durante a época do crescimento, as folhas das plantas


produzem glucose.
• A glucose é utilizada para produzir ATP para as
atividades metabólicas.
• O excesso de glucose é convertido em sacarose e
posteriormente acumulada nas raízes (“sink”- local de
armazenamento) das plantas (sob a forma de amido).
• No final da época de crescimento, os tubérculos
tornam-se a fonte de glucose, uma vez que as folhas
cessam a produção desse açúcar.
• Durante a época em que não há crescimento, a planta
converte os glúcidos armazenados em glucose, para
levar a cabo as suas atividades metabólicas – o local de
armazenamento passa a ser a fonte de glucose.
Translocação no floema
Hipótese do fluxo de massa
• A pressão hidrostática é a pressão de um líquido.
• O termo potencial hídrico é usado para
descrever a tendência das moléculas de água se
deslocarem dentro e entre as células.
• O movimento da água ocorre de uma região para
outra como resultado de uma diferença de
potencial hídrico.
• A água move-se por osmose de uma área de
maior potencial hídrico para uma área de menor
potencial hídrico.
• No diagrama a água desloca-se do xilema para o
floema, devido à diferença de gradiente.
• A alteração da pressão da água no floema ajuda
a empurrar a sacarose para os locais de
armazenamento na planta.
Translocação no floema
Hipótese do fluxo de massa

• A glucose produzida pelas folhas é convertida em


sacarose.
• As células de companhia transportam ativamente
a sacarose para os elementos dos tubos crivosos.
• Aumenta a pressão osmótica nos tubos crivosos.
• A água desloca-se do xilema, por osmose, para o
floema.
• A pressão exercida cria um fluxo de massa
(matéria orgânica).
• A sacarose é transportada ativamente do floema
para os locais de armazenamento.
• A água desloca-se do floema de volta para o
xilema.

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